Abstract
These days philosophy teaching in universities follows two main views: the continental philosophy and the analytic philosophy. Each one of those traditions has very different philosophical and pedagogical practices. My objectives in this article are: 1. to show the distinctions between the practices that continental and analytical philosophies cultivated at the universities; 2. to indicate that there is a confusion at the characterization of what is analytic philosophy, and that the critics driven to it are in fact driven to logical positivism; 3. to show that the analytic practices are the ones we consider as genuinely philosophical. / Atualmente o ensino de Filosofia nas universidades tem seguido duas visões principais: a filosofia continental e a filosofia analítica. Cada uma dessas duas tradições diferem bastante em suas práticas filosófica e pedagógica. Meus objetivos neste artigo são: 1. mostrar as distinções entre as práticas cultivadas dentro das universidades pela filosofia continental e pela filosofia analítica; 2. indicar que há uma confusão na caracterização do que é filosofia analítica e que as críticas a ela dirigidas na verdade apontam para o positivismo lógico; 3. mostrar que as práticas analíticas são aquelas que consideramos como genuinamente filosóficas.