Abstract
O objetivo deste estudo é examinar a necessidade de subscrever um tratamento rigidamente hierárquico da relação vigente entre máximas e imperativos morais. Para tanto, pretende-se delinear (e não mais que isso) um modelo exegético do agir segundo princípios que, por um lado, não demande tal rigidez e, por outro, seja capaz de garantir o estatuto privilegiado do bem moral face ao bem natural – o que será feito mediante a exposição, na medida do possível, de seus princípios e con- sequências. A expectativa é de que isso possa, se bem sucedido, significar um pequeno passo na direção do esclarecimento do que está envolvido na prova levada a cabo por Kant na seção final da Fundamentação