Histórias das ciências e os “fundamentos históricos” da Psicologia

Temporalidades 10 (1):129-158 (2018)
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Abstract

RESUMO: O presente texto põe algumas questões referentes à “história” dos fundamentos da Psicologia entre os séculos XIX e XX, mostrando como ocorrem ainda, em História da Psicologia, certos fatores controversos, muitos deles tributários de postulados filosóficos do século XIX, especialmente em torno do positivismo. O artigo concentra-se em mostrar, preliminarmente, de que forma a ruptura da Filosofia Natural e a ascensão da figura do “cientista” no século XIX ensejaram novos motivos de análise, dentre eles certo cientificismo que se impôs inclusive como chave de interpretação histórica. Após uma exposição inicial do problema – chamando a atenção também às consequências institucionais, da formação à profissão –, o artigo faz três breves estudos de caso – em torno de Fechner, Helmholtz e Wundt – e termina por defender perspectivas que abram a História da Psicologia a histórias mais alargadas, tais como a História da Filosofia e as Histórias das Ciências._ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ABSTRACT: The present work poses several questions concerning the history of Psychological’s foundations between 19th and 20th centuries, showing how there are still today certain controversial factors derived from 19th century philosophical postulates acting on the ways of describing psychology’s history, notably around positivism. The article concentrates in showing, in a preliminary way, how the rupture of Natural Philosophy of 18th century and the rise of the figure of the scientist in the 19th century gave rise to new analytical patterns, as well as a certain Scientism that tried to impose itself as the keystone to historical interpretation. The work begins with an initial exposition of the problem – calling into attention the institutional consequences as well, from the psychological common sense to professional issues -, and then analyzes three case studies - Gustav Fechner, Hermann von Helmholtz and Wilhelm Wundt – ending with the defense of perspectives that open the History of Psychology into another historical procedures, such as History of Philosophy and History of Sciences.

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Marcio Miotto
Universidade Federal Fluminense

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2018-05-29

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