Abstract
O presente artigo busca analisar, no aspecto da imagem fílmica, os documentários de arquivo sobre a Fórmula 1 em seus primórdios garagistas (pré-1950 ao fim da década de 1970). Para isso, serão analisados três documentários recentes sobre grandes pilotos da categoria, a saber: Jack Brabham, Graham Hill e Juan Manuel Fangio. Utilizando a teorização de Gilles Deleuze acerca da imagem-movimento e seus aspectos semióticos, o objetivo aqui é ver que a cadeia de significação provocada pela reedição de imagens de arquivo provoca a construção de um argumento que ressalta mais o lado humano dos pilotos do que os seus feitos enquanto esportistas consagrados.