Ordinary discourse is filled with discussions about ‘sexual orientation’. This discourse might suggest a common understanding of what sexual orientation is. But even a cursory search turns up vastly differing, conflicting, and sometimes ethically troubling characterizations of sexual orientation. The conceptual jumble surrounding sexual orientation suggests that the topic is overripe for philosophical exploration. This paper lays the groundwork for such an exploration. In it, I offer an account of sexual orientation – called ‘Bidimensional Dispositionalism’ – according to which sexual (...) orientation concerns what sex[es] and gender[s] of persons one is disposed to sexually engage, and makes no reference to one’s own sex and gender. (shrink)

Representations are not only used in our folk-psychological explanations of behaviour, but are also fruitfully postulated, for example, in cognitive science. The mainstream view in cognitive science maintains that our mind is a representational system. This popular view requires an understanding of the nature of the entities they are postulating. Teleosemantic theories face this challenge, unpacking the normativity in the relation of representation by appealing to the teleological function of the representing state. It has been argued that, if intentionality is (...) to be explained in teleological terms, then the function of a state cannot depend on its phylogenetical history, given the metaphysical possibility of a duplicate of an intentional being that lacks an evolutionary history. In this paper, I present a method to produce, according to our current knowledge in genetic engineering, human-like individuals who are not the product of natural selection in the required sense. This variation will be used to shed light on the main replies that have been offered in the literature to the Swampman thought experiment. I argue that these replies are not satisfactory: representations should better not depend on natural selection. I conclude that a non-etiological notion of function is to be preferred for characterizing the relation of representation. (shrink)

En el presente ensayo abordaremos el conflicto que se plantea entre las políticas de la redistribución y las del reconocimiento en el marco de la justicia de género. Para ello, analizaremos la propuesta bidimensional de la filósofa estadounidense Nancy Fraser. En efecto, plantearemos la necesidad de reflexionar sobre las implicancias de este planteo en el plano de las injusticias de género. De esta manera, el análisis estará centrado en la relación que se produce entre las injusticias ligadas a cuestiones de (...) reconocimiento y las injusticias vinculadas a la redistribución económica. (shrink)

O presente trabalho constrói uma ponte teórica entre Hegel e Marcuse, com intento de demonstrar a possibilidade de transformações históricas concretas, oferecida pela experiência estética. Tendo como paradigma a sociedade administrada, procurou-se estabelecer, a partir de Marcuse e Hegel, um caminho que demonstra como o indivíduo plasma a razão na história, o que pressupõe uma ação libertadora consciente. Todavia, em uma sociedade unidimensional, não há abertura para outras dimensões e, portanto, a razão unidimensional se torna totalitária, paralisando a história. Nesse (...) sentido, buscou-se demonstrar a saída para a dimensão estética, que propicia uma negação da unidimensionalidade da razão moderna. O indivíduo bidimensional, ie, que está aberto para a realidade e para a dimensão estética, pode plasmar a razão na história e, portanto, transformar o mundo. (shrink)

Esta nota mostra como reduzir o quadrado bidimensional de oposições ao segmento de oposições (uma dimensão) e ao ponto de oposições (objeto sem dimensão).

Recentes estudos em história da ciência têm apresentado indícios de que é impossível estabelecer uma clara distinção entre estudos de óptica e de perspectiva linear quando nos referimos aos séculos XVI e XVII. Embora a perspectiva linear lidasse com a representação geométrica do espaço numa superfície bidimensional, estava, entretanto, estreitamente ligada a questões relativas à natureza da visão humana. Devemos considerar que, naquela época, o termo perspectiva era a tradução latina da palavra grega optikè, denotando a visão direta e distinta (...) que, para os gregos, revelava as coisas. Seu significado coexistiu com outros que designavam a técnica pictórica e, para distingui-los, era comum opor a perspectiva "comum” ou “natural” à perspectiva artificialis dos pintores. Essas diferentes expressões de perspetiva relacionaram-se de diferentes maneiras, cobrindo um largo espectro de possibilidades. Contudo, à medida em que se encerrou o século XVI, essas duas expressões de conhecimento passaram, gradativamente, a se referir a diferentes disciplinas. Parte desse processo esteve ligado às novas práticas matemáticas em que a óptica, a geometria e as artes buscaram redefinir seus campos de investigação, considerando questões de ordem teórica ligadas à visualização e à representação do espaço. Neste artigo, apresentamos alguns aspectos da estreita conexão entre perspectiva naturalis e artificialis, tendo por base um conjunto de documentos relativos à óptica e à perspectiva linear publicado nos séculos XVI e XVII. (shrink)