Abstract
A carne bovina é uma das proteínas mais consumidas no mundo, favorecendo o comércio exterior. O Brasil é um dos grandes exportadores desse produto, o que leva à importância de buscar meios para se obter maior eficiência reprodutiva e produtiva. Dentre esses métodos, o uso de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) vem aumentando e com isso vem a busca por estratégias para alcançar melhores taxas de prenhez. Uma estratégia é avaliar a nutrição do animal em conjunto com a condição corporal. Assim a proposta desse trabalho é verificar a influência do Escore de Condição Corporal (ECC) na taxa de prenhez em vacas Nelore submetidas à IATF. O estudo foi realizado em propriedade particular no município de Cacoal, Rondônia, com 150 vacas da raça Nelore, multíparas, com idade média de 5 anos, submetidas ao manejo de pastejo semi-intensivo. Foram separados dois grupos sendo, grupo A: 75 vacas com escore ≥ 3,0 e grupo B: 75 matrizes com escore ≤2,5. Ambos passaram pelo mesmo protocolo farmacológico, dividido em três etapas (D0, D8 e D10). A inseminação artificial foi realizada no D10 e após 30 dias as vacas dos dois grupos passaram pelo diagnóstico de gestação, por ultrassonografia. Os resultados demonstraram que a taxa de prenhez do grupo A (68%) foi maior que a do grupo B (40%), sendo relevante a preocupação com o ECC de vacas Nelore em protocolos de IATF.