Abstract
Este artigo reconstrói os argumentos de Donald Davidson (1970) em favor de
sua teoria do monismo anômalo e revisa as principais críticas que recebeu. Essa teoria é
amplamente rejeitada atualmente e, dadas as inúmeras críticas recebidas, é razoável concluir
que qualquer tentativa de reabilitação tem um longo caminho pela frente. A diversidade
dessas críticas sugere que não há consenso sobre por que exatamente o monismo anômalo
fracassa, embora as dificuldades pareçam convergir sobre a justificação e possibilidade da
tese monista, e não sobre a anomalia do mental.