In this article I examine two basic questions: first, what constitutes a gifted person, and secondly, is there justification in making special educational provision for gifted children, where special provision involves spending more on their education than on the education of ‘normal’ children? I consider a hypothetical case for allocating extra resources for the gifted, and argue that gifted children are generally denied educational justice if they fail to receive an education that adequately challenges them. I further argue that an (...) adequately challenging education is essential to human flourishing, but that most children can be adequately challenged in schools in ways that promote flourishing without doing so at the expense of other children. (shrink)

This book was written to serve two functions. First it is an exploration of what I have called Socratic pedagogy, a collaborative inquiry-based approach to teaching and learning suitable not only to formal educational settings such as the school classroom but to all educational settings. The term is intended to capture a variety of philosophical approaches to classroom practice that could broadly be described Socratic in form. The term ‘philosophy in schools’ is ambiguous and could refer to teaching university style (...) philosophy to high school students or to the teaching of philosophy and logic or critical reasoning in senior years of high school. It is also used to describe the teaching of philosophy in schools generally. In the early and middle phases of schooling the term philosophy for children is often used. But this too is ambiguous as the name was adopted from Matthew Lipman’s Philosophy for Children curriculum that he and his colleagues at the Institute for the Advancement of Philosophy for Children developed. In Britain the term ‘philosophy with children’ is sometimes employed to mark two methods of teaching that have Socratic roots but have distinct differences, namely Philosophy for Children and Socratic Dialogue developed by Leonard Nelson. The use of the term Socratic pedagogy and its companion term Socratic classroom avoids the problem of distinguishing between various approaches to philosophical inquiry in the Socratic tradition but also separates it from the ‘study of philosophy’, such as university style philosophy or other approaches which place little or no emphasis on collaborative inquiry based teaching and learning. The second function builds from the first. It is to develop an effective framework for understanding the relationship between what I call the generative, evaluative and connective aspects of communal dialogue, which I think are necessary to the Socratic notion of inquiry. In doing so it is hoped that this book offers some way to show how philosophy as inquiry can contribute to educational theory and practice, while also demonstrating how it can be an effective way to approach teaching and learning. This has meant striking a balance between speaking to philosophers and to teachers and educators together, with the view that both see the virtues of such a project. In the strictest sense this book is not philosophy of education, insofar as its chief focus is not on the analysis of concepts or formulation of definitions specific to education with the aim of formulating directives that guide educational practice. It relinquishes the role of philosopher as ‘spectator’, to one of philosopher ‘immersed in matter’ – in this case philosophical issues in education, specifically those related to philosophical inquiry, pedagogy and classroom practice. Put another way, it is a book about philosophical education. (shrink)

A filosofia com crianças, em todas as suas guisas, visa engendrar o pensamento filosófico e o raciocínio nas crianças. Muito é escrito sobre o que a participação na filosofia poderia fazer para a criança academicamente e emocionalmente. O que propomos aqui é que permitindo às crianças participar de diálogos filosóficos elas aprenderão uma abordagem que poderia dar suporte a sua participação na sociedade e que poderia envolvê-las na consideração e no arejamento de suas vistas, tomando decisões em suas interações e (...) relacionamentos com os outros. É inevitável que, vivendo com os outros, se encontrem os valores dos outros. É essencial, portanto, que as crianças aprendam como lidar com os valores dos outros mas também que elas aprendam como desenvolver os seus próprios pelo questionamento e a reflexão. Melhor que ensinar às crianças sobre os valores ou ensinar-lhes os valores que elas deveriam ter, este artigo sugere que às crianças deveriam ser proporcionadas oportunidades de explorar uma variedade de perspectivas e que elas precisam aprender a fazer isto. Além disso, no entanto, a fim de viver harmoniosamente com os outros, existem considerações sobre ética a serem encontradas. As crianças precisam aprender como lidar com política, arte, ciência, literatura e a maior variedade de problemas que a vida em sociedade inclui. De fato, as crianças precisam aprender o que é requerido para ser um cidadão. Aqui o aprendizado da criança é contextualizado no Currículo de Excelência da Escócia, no qual se espera das crianças que elas sejam capazes de “fazer escolhas e tomar decisões informadas” e de “desenvolver pontos de vista informados e éticos de problemas complexos” (Scottish Executive, 2004, p.12) como parte de sua educação para a cidadania. Se ser um cidadão envolve esses elementos, então existe um desafio para os professores no que concerne a como as crianças vão alcançar os resultados desejados. O objetivo de tal currículo é que a criança ‘aprenda para a vida’ adquirindo as competências para a vida de forma que a sociedade se beneficie. É colocado, neste artigo, que participando dos diálogos filosóficos uma pessoa é suscetível de favorecer uma apreciação dos outros e de suas perspectivas, de compreender que os valores e opiniões de alguém evoluem, que essa visão filosófica pode, de fato, funcionar para a melhora da sociedade. Contudo, o que é sugerido é que fazendo filosofia aprende-se como viver bem. (shrink)