Aristotle: Mathematical Science

Nos Segundos Analíticos I. 14, 79a16-21 Aristóteles afirma que as demonstrações matemáticas são expressas em silogismos de primeira figura. Apresento uma leitura da teoria da demonstração científica exposta nos Segundos Analíticos I (com maior ênfase nos capítulo 2-6) que seja consistente com o texto aristotélico e explique exemplos de demonstrações geométricas presentes no Corpus. Em termos gerais, defendo que a demonstração aristotélica é um procedimento de análise que explica um dado explanandum por meio da conversão de uma proposição previamente estabelecida. (...) Em uma estrutura silogística, a proposição previamente estabelecida é a premissa maior e o termo mediador deve ser comensurado ao explanandum. O conjunto da premissa maior e da premissa menor (o explanans) é coextensivo ao explanandum, mas há uma assimetria intensional entre o explanans e o explanandum, de modo que apenas o primeiro explique o último. Por fim, defendo que o elemento identificado no termo mediador deve ser o mais apropriado para explicar precisamente o que certo explanandum é. (shrink)

In Metaphysics M.2, 1077a9-14, Aristotle appears to argue against the existence of Platonic Forms on the basis of there being certain universal mathematical proofs which are about things that are ‘beyond’ the ordinary objects of mathematics and that cannot be identified with any of these. It is a very effective argument against Platonism, because it provides a counter-example to the core Platonic idea that there are Forms in order to serve as the object of scientific knowledge: the universal of which (...) theorems of universal mathematics are proven in Greek mathematics is neither Quantity in general nor any of the specific quantities, but Quantity-of-type-x. This universal cannot be a Platonic Form, for it is dependent on the types of quantity over which the variable ranges. Since for both Plato and Aristotle the object of scientific knowledge is that F which explains why G holds, as shown in a ‘direct’ proof about an arbitrary F (they merely disagree about the ontological status of this arbitrary F, whether a Form or a particular used in so far as it is F), Plato cannot maintain that Forms must be there as objects of scientific knowledge - unless the mathematics is changed. (shrink)

I discuss the issue whether Aristotle's philosophy of science allows the use of mathematical premises or mathematical tools in general for explanaing phenomena in the natural sciences. I thereby discuss the concept of "metabasis eis allo genos" as it appears in Posterior Analytics I.7.