PELAS VEREDAS DA TRADUÇÃO: ENTRE MITOS E PALAVRAS

I Congresso Nacional de Linguagens e Representações: Linguagens e Leituras 1:1-8 (2009)
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Abstract

Este ensaio visa refletir sobre as questões de tradução levantadas por Jacques Derrida (1987), questões essas que não chegam a formalizar uma teoria da tradução, mas têm elas o ato de traduzir o original como veredas a ser percorridas por um sujeito endividado, ou seja, o tradutor. No dizer de Derrida, “a tarefa do tradutor indica a lei e a missão outorgada pelo outro a que o tradutor deve responder”. Neste sentido, entendemos aqui a tradução como um ato de diálogo, de negociação, uma vez que a língua, nesta perspectiva, é aquilo que não se deixa possuir. Com isso, os problemas da tradução são - de um lado - o problema da língua, de sua natureza heterogênea, fugidia; e, do outro, do modelo tradicional de tradução que se apoia na concepção de língua como algo homogêneo em que a diversidade, o diferente são vistos como pecado, como transgressão da linguagem (adâmica).

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Alex Pereira De Araújo
Universidade Estadual Do Sudoeste Da Bahia (Alumnus)

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2024-01-29

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