Este artigo é dedicado aos usos que Foucault propõe da obra de Sade (desde História da Loucura até A vontade de Saber), ou seja, de que forma estes usos são suscetíveis de despertar um esclarecimento indireto sobre o status equivocado que recebem as Luzes no pensamento foucaultiano. Aqui, encontram-se explicitamente opostas à figura literária de um Sade transgressivo que se associa à escrita e ao pensamento do “exterior”, e aquela de um Sade “sargento do sexo”, provedor de um erotismo (...) disciplinar que acompanha o desdobramento de uma racionalidade instrumental. (shrink)

This study takes up the discussion held by Philippe Sabot in Foucault, Sade and the Enlightenment when it came the Marquis de Sade's work uses in studies conducted by Michel Foucault from Madness and Civilization to The Will to Knowledge. What interests us know of this relationship? This is the main question that guided our study.

Nesta edição especial, O Corpo é discurso apresenta os resultados do Curso A construção do sujeito em Kant - As luzes de Foucault, organizado pelo professor Nílton Milanez e por Jamille Silva Santos, integrante do Labedisco e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Linguística, pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

O objetivo desta pesquisa consiste em investigar como a mulher é retratada e compreendida pelos filósofos das luzes da Grã-Bretanha nas três seguintes etapas: em primeiro lugar, através do papel que serviam para a justificação dos gentlemen a respeito da superioridade do estágio civilizatório polido que acreditavam se encontrar; em segundo lugar, por meio dos elementos que faziam com que os autores considerassem as mulheres como iguais (ou mesmo superiores em determinados domínios) aos homens; e, em terceiro e último (...) lugar, através do tipo de emancipação que elas possivelmente encontraram em função dos escritos iluminados e das iniciativas práticas que algumas delas participaram. Para essa investigação, emprego os seguintes conceitos/ideias: degradação de Axel Honneth, incoerência de Mary Wollstonecraft, hipocrisia de Jenny Davidson e a ironia. Esses conceitos/ideias servirão como chaves interpretativas que serão capazes de avaliar os pontos de vista iluminados dos intelectuais letrados das luzes britânicas sobre as mulheres. (shrink)

INTRODUÇÃO O ovo da galinha consiste em uma célula reprodutiva bastante comparável às encontrada nos mamíferos. Todavia, no caso da galinha, essa célula reprodutiva localiza- se na superfície da gema, sendo preenchida por albumens, membranas de casca, casca e cutícula. O ovário é responsável pela formação da gema; as porções restantes do ovo originam-se no canal do oviduto. • OVÁRIO No momento do desenvolvimento precoce do embrião, existem dois ovários e dois ovidutos, entretanto o conjunto ovário-oviduto direito atrofia-se, deixando apenas (...) o ovário e o oviduto esquerdo funcional para a realização dos processos embrionários e de formação do ovo (feto). Antes da produção de óvulos, o ovário consiste em uma massa inerte de pequenos folículos que contém os óvulos. Alguns óvulos possuem estatura suficiente para serem vistos visualmente; outros requerem ampliação para serem detectados. A galinha possui inúmeros folículos presentes no ovário, que são capazes de suprir toda a produção de gemas da vida da ave. FORMAÇÃO DA GEMA A gema (figura 1) não é a verdadeira célula reprodutiva, mas como uma fonte de material alimentar a partir do qual a célula blastoderma e seu embrião resultante irão se sustentar durante o desenvolvimento. Quando uma franga atinge a maturidade sexual, o ovário e o oviduto sofrem algumas alterações. Cerca de 11 dias antes da fêmea colocar seu primeiro ovo, uma sequência de alterações hormonais ocorrem em seu organismo. O hormônio FSH (folículo estimulante) produzido pela glândula pituitária (hipófise) anterior faz com que os folículos ovarianos aumentem de tamanho, mas para que isso aconteça a fêmea deve ser exposta à luz, já que é o segundo fator relevante depois da nutrição adequada para a formação do ovo, uma vez que através do olho os estímulos da luz que entram no olho atingem as células nervosas até a hipófise que libera o FSH. Em suma, o ovário ativado começa a gerar hormônios como o estrogênio, progesterona e testosterona (esteroides sexuais). Os níveis plasmáticos mais elevados de estrogênio iniciam o desenvolvimento do osso medular, bem como estimula a produção de proteína albumina e a formação de lipídios (gordura) pelo fígado, além de aumentar o tamanho do oviduto, o que permite a produção de proteínas de albumina, membranas da casca, carbonato de cálcio para a formação da casca, e cutícula. A primeira gema (óvulo) que começa a amadurecer capta as grandes quantidades do material produzido pelo fígado e transportado pelo sistema circulatório diretamente para o ovário em desenvolvimento. Um ou dois dias depois da primeira, a segunda gema começa a se desenvolver, e assim por diante, até que no momento em que é posto o primeiro ovo, cerca de cinco a dez gemas já estão no processo de crescimento. É necessário em torno de 10 dias para que uma gema cresça e siga o caminho para se transformar num ovo posto. Depósitos de material de gema são lentos no início e possuem coloração clara. Eventualmente, o óvulo atinge um diâmetro de 6 mm, valor que cresce a uma taxa muito expressiva diária de até 4 mm. Um número maior de gemas encontram- se em desenvolvimento ao mesmo tempo em matrizes (galinhas reprodutoras) do que em poedeiras, no entanto a matriz não possui a capacidade de produzir uma taxa grande de ovos completos. A coloração presente na gema é xantofila, um pigmento carotenoides derivado da dieta do animal. O pigmento é transferido primeiro para a corrente sanguínea em função do processo de digestão e absorção, em seguida, rapidamente para a gema, bem como para outras partes do corpo como as penas. Consequentemente, em função da dieta, um teor mais elevado de xantofilas é depositado na gema durante as horas em que a galinha está comendo. Isso dá origem a depósitos de camadas escuras e claras no material da gema, dependendo do pigmento dietético disponível. Cerca de 7 a 11 anéis concêntricos são encontrados em cada gema. A formação de gemas é uniforme e a espessura total de depósitos de coloração clara e escura durante 24 horas é de cerca de 1,5 a 2,0 mm. A gema de ovo é composta basicamente de gorduras (lipídios) e proteínas, que combinam-se para a formação das lipoproteínas, das quais 60% do peso da gema é de lipoproteínas de baixa densidade (LDL), e são conhecidas por serem sintetizado pelo fígado através da ação do estrogênio. Na galinha poedeira, o LDL é removido do plasma sanguíneo como partículas intactas para a deposição do mesmo diretamente nos óvulos em desenvolvimento. Fatores que influenciam o crescimento da gema As gemas variam de tamanho entre as aves individuais de um aviário da mesma idade e são, geralmente, associados com as diferenças no peso corporal. O tamanho da gema não está associado a taxa de postura da ave, mas provavelmente com o tempo necessário para que os óvulos atinjam a maturidade e se desprendam. As gemas de uma galinha aumentam de tamanho ao longo do ciclo de produção. Além disso, o primeiro ovo posto em uma ninhada geralmente conterá uma gema maior do que os restantes. Os ovos colocados durante o final do dia são cerca de 0,5 gramas mais leves para cada hora adicional do dia; isso também está associado com gemas menores. A inclusão de gordura e proteína na dieta também demonstram um aumento significativo no tamanho da gema em desenvolvimento. Localização do disco germinativo O material da gema é colocado adjacente ao disco germinal (figura 1) que permanece na superfície da massa da gema globular. Uma vez que o ovo é posto, a gema gira para que o disco germinal permaneça na extremidade do ovo. OVULAÇÃO Quando a franga entra na maturidade, os óvulos são liberados do ovário para que possam entrar no canal do oviduto por um processo conhecido como ovulação. Cada óvulo encontra-se pendurado no ovário por uma haste estreita que contém as artérias que fornecem o sangue para a gema em desenvolvimento. As artérias sofrem diversas ramificações nas membranas superficiais da gema e o folículo têm um aspecto altamente vascular (figura 2), exceto pelo estigma, uma faixa estreita no entorno da gema que é quase desprovido de vasos sanguíneos. Figura 2: ovário com os folículos pequenos e prontos para se desprenderem. Fonte: IPA. Quando um óvulo está maduro, o hormônio progesterona, produzido pelo ovário, estimula o hipotálamo para causar a liberação do hormônio luteinizante (LH) da hipófise anterior que, por sua vez, faz com que o folículo maduro se rompa no local do estigma liberando o óvulo do ovário. A gema é então cercada apenas pela membrana vitelina (membrana da gema). Atraso da primeira ovulação A maturidade sexual, visualizada através da primeira ovulação da ave, pode ser acelerada ou retardada. Restringir a alimentação ou diminuir a duração do dia durante o período de crescimento da franga são os dois procedimentos principais para a agilizar o processo na galinha. O que inicia a ovulação? Não se sabe ao certo os parâmetros que definem a hora da primeira ovulação da ave, porém tanto o sistema nervoso quanto as secreções hormonais são de essencial importância na manifestação da mesma. A segunda ovulação é regulada mediante a oviposição (postura) do primeiro ovo cerca de 15 a 40 minutos após o primeiro ovo passar pelo canal da cloaca. As ovulações posteriores ocorrem com a mesma frequência em função dos ovos subsequentes serem postos. Ovos postos em ninhadas As galinhas põem ovos em dias sucessivos conhecidos como ninhadas, do qual nenhum é posto por um ou mais dias. O corrimento do ciclo da ninhada pode várias de 2 dias a mais de 200 antes de um dia é perdido, mas a maioria das poedeiras comerciais pode produzir mais de 50 ovos sucessivos, sem uma pausa durante as fases iniciais de produção no primeiro ciclo da ninhada. O comprimento da ninhada é bastante consistente nos indivíduos; as poedeiras com taxas de produção menores possuem um ciclo mais curto, enquanto que as grandes produtoras possuem ciclos mais longos. Uma vez que o comprimir do ciclo ninhada é estabelecido, a galinha não irá ovular por um ou mais dias e, em seguida, irá produzir outra ninhada. As poedeiras menos produtivas possuem um período de descanso mais longo entre as ninhadas do que as boas produtoras. Tempo necessário para produzir um ovo O tempo necessário para que um ovo atravesse o oviduto varia de acordo com os indivíduos. A maioria das galinhas põe ovos sucessivos com intervalos de tempo entre 23 a 26 horas. Se o tempo for maior que 24 horas, cada ovo será posto no final do dia. Os ovos postos à tarde passaram mais horas no oviduto do que os postos pela manhã. Eventualmente, os ovos são colocados tão tarde que o ritmo é quebrado e uma ovulação é pulada. Teoricamente, alguns autores dizem que o tempo ideal para uma boa formação de um ovo é de 25 horas. O óvulo se desprende do ovário entrando no canal do oviduto, permanece por 15 minutos no infundíbulo que é a primeira região do oviduto, em seguida o óvulo vai para o magno a segunda região do oviduto e permanece nessa região entre 2 a 3 horas. Em seguida, vai para o istmo, ficando nessa região entre 1 a 1,5 horas. Por último, vai para o útero permanecendo nessa região entre 18 a 20 horas. Por fim, vai para a vagina onde recebe um óleo, indo para a cloaca onde é posto. Tempo de ovulação As galinhas que produzem ninhadas mais longas colocam seu primeiro ovo no início do dia, uma ou duas horas após o nascer do Sol ou as luzes artificiais são ligadas. A ovulação da próxima gema acontece rapidamente após o primeiro ovo ser posto, com apenas um pequeno intervalo de tempo. As poedeiras com comprimentos mais curtos da ninhada colocam seu primeiro ovo mais tarde do dia, a ovulação da gema seguinte é mais lenta, e a defasagem de tempo para a postura é maior. A maioria das ovulações ocorre durante as primeiras horas da manhã, já que não é natural que a ovulação ocorra em meados do final da tarde. Produção de ovos no início da postura Durante a primeira semana de postura, a ovulação é bastante irregular, uma vez que o mecanismo hormonal da galinha não está em equilíbrio. Na maioria das vezes, apenas dois a quatro ovos são produzidos na primeira ninhada. Entretanto, na segunda ou terceira semana, a ovulação irá progredindo gradativamente em sua taxa de pico até cair lentamente a cada semana durante o restante do ciclo de postura. Luz e ovulação A luz, seja natural ou artificial, possui um efeito direto sobre a glândula pituitária, estimulando-a a segregar uma quantidade maior do hormônio FSH que, por sua vez, ativa a região ovariana. A duração e a intensidade da luz são fatores importantes no processo de planejamento de uma granja, bem como durante a fase de postura. O procedimento para iluminar corretamente um galpão de galinhas poedeiras não é uma tarefa fácil e será discutido trabalhos posteriores. Nidificação como indicação de ovulação Na maioria das vezes, a galinha procura um ninho cerca de 24 horas após a ovulação, levando aos pesquisadores a teorizar que a nidificação pode ser usada como um fator de indicação da ovulação. Evidentemente, a presença de um ovo totalmente formado na cloaca não tem nada a ver com o desejo da galinha de procurar um ninho. Por exemplo, algumas galinhas irão ovular, todavia por causa de um imprevisto, o óvulo não chega ao oviduto, essas mesmas galinhas ainda irão procurar um ninho no dia seguinte. Ovulação dupla Normalmente, apenas uma gema é ovulada por dia, entretanto, ocasionalmente duas gemas podem ser liberadas e, em raras ocasiões até três gemas podem ser liberadas. Se duas gemas serão ovuladas ao mesmo tempo, normalmente apenas uma entra no canal do oviduto, mas se ambas são apanhadas simultaneamente pelo oviduto, resultará em um ovo de gema dupla (figura 3). Cerca de dois terços dos ovos de gema dupla são resultantes de ovulações dentro de 3 horas de um para o outro. Se houver uma grande diferença de tempo de ovulação, dois ovos poderão ser produzidos no mesmo dia, porém na maioria das vezes o segundo ovo possui casca mole ou apenas é revestido por uma membrana (figura 4). Geralmente, os ovos de gema dupla são mais comuns durante a primeira parte do período de produção do ovo causados por um ovário hiperativo e, frequentemente, são associados com frangos de corte do que com galinhas poedeiras. A incidência é um traço herdado, uma vez que algumas aves mais velhas produzem um percentual maior de ovos com gema dupla do que outras, sendo assim, a característica pode ser hereditária. As aves criadas na estação da Primavera e no Verão também produzem um número maior de ovos de gema dupla do que as galinhas criadas no Outono e no Inverno. Figura 3: ovo de gema dupla. Fonte: IPA. Figura 4: ovo com casca mole. Fonte: IFPE. CASCA DE OVOS DEFEITUOSAS Quando o intervalo normal de 23 a 26 horas entre as ovulações é quebrado, mais ovos são produzidos com casca defeituosas (figuras 4 e 5), incluindo aqueles com textura de lixa, bandas brancas, salpicos de cálcio e depósitos de calcário. A ocorrência é maior em ovos de matrizes do que em poedeiras. Cerca de 5 a 7% dos ovos produzidos por uma matriz poderá apresentar alguma forma de deformações na casca. Esses defeitos estão associados principalmente com a idade do lote e com as raças mais propensas ao problema do que outras. Figura 5: deformações na casca do ovo. Fonte: internet. TAMANHO DA GEMA AFETA O TAMANHO DO OVO O tamanho do ovo normal está associado mais com o tamanho da gema do que com qualquer outros fator relevante, embora as variações nas secreções de albumina no oviduto possam ter alguma influência. A relação gema-albumina muda ao longo do ciclo de postura. Os ovos que são produzidos no início do período de postura possuem gemas que representam em torno de 25% do peso total do ovo, enquanto que as gemas compõem cerca de 30% do peso do ovo quando as galinhas estão perto do final do período de postura. Em outras palavras, à medida em que o tamanho do ovo aumenta, o peso da gema aumenta mais rapidamente do que o peso do albúmen. Em lotes de frangas, quando o tamanho do ovo é pequeno, o aumento de proteína na dieta pode aumentar o peso total até 3,5 g/cada. MANCHAS DE SANGUE E DE CARNE Muitas vezes, quando o saco vitelino se rompe ao longo do estigma, pequenos vasos sanguíneos perto da área da ruptura são quebrados, formando um coágulo de sangue ligado à gema. A frequência de hemorragias pode estar relacionada com uma série de fatores, como a genética, alimentação, idade da galinha etc. As manchas de sangue são de duas a três vezes mais comuns em galinhas que produzem ovos de casca marrom do que em galinhas poedeiras de casca branca. Qualquer tecido deslocado do saco folicular ou do oviduto poderá ser incluído ao ovo em desenvolvimento à medida que passa pelo oviduto. Esses pedaços de tecido escurecem com a idade e são conhecidos como manchas de carne. Muitas manchas de sangue escurecem também, e muitas vezes são classificadas de forma incorreta como manchas de carne. Este problema é especialmente prevalente em ovos de casca marrom, onde 15% ou mais dos ovos podem ser afetados, em comparação com menos de 1% em ovos de casca branca. Figura 6: ovo com mancha de carne e com mancha de sangue. Fonte: internet. • PARTES DO OVIDUTO O oviduto é um tubo lindo através do qual a gema passa e onde os componentes restantes do ovo como a clara e a casca são incorporados. Normalmente, o oviduto é relativamente pequeno em diâmetro, mas com a aproximação da primeira ovulação seutamanho e espessura se expandem de forma significativa para que possa favorecer a passagem e o desenvolvimento do ovo. Os segmentos do oviduto e sua finalidade serão resumidos no texto abaixo e ilustrados na figura 7 e 8. INFUNDÍBULO A porção superior do oviduto que possui uma formato de funil é denominada infundíbulo. Quando encontra-se funcional, seu comprimento é de aproximadamente 9 cm. Normalmente é inerte, exceto quando ocorre a ovulação, seu objetivo é captar a gema ou óvulo que se desprende do ovário para que a mesma entre no oviduto, por isso a forma de funil. Após a ovulação, a gema entra na bolsa ovariana ou na cavidade do corpo, a partir da qual é capturada pelo infundíbulo. A gema permanece nessa secção por apenas um curto período de cerca de 15 minutos, depois é forçada ao longo do oviduto através das várias contrações ou movimentos peristálticos. Mau funcionamento do infundíbulo Para que o infundíbulo seja completamente funcional, ele deve capturar todas as gemas que se desprendem do ovário e caiu na cavidade do corpo. No entanto, verificou- se que uma média de 4% das gemas não são atraídas para o segmento, porém permanecem na cavidade do corpo onde são reabsorvidas dentro de um dia. A porcentagem de gemas retidas varia entre as várias linhagens de galinhas, algumas podem reter até 10% de suas gemas na cavidade corporal. As matrizes são as mais afetadas do que as poedeiras. Camadas internas Às vezes, o infundíbulo perde a sua capacidade de captação de uma alta proporção de gemas, e acabam acumulando-se na cavidade do corpo mais rápido do que possam ser reabsorvidas. Tal problema é definido por “camadas internas”, embora o termo não defina de forma clara a condição. O abdômen em tais camadas torna-se distendido, e a galinha fica em uma posição ereta. MAGNO O magno é a porção secretória de albúmen do oviduto, possui cerca de 33 cm de comprimento nas poedeiras em média. Demora aproximadamente cerca de 2 a 3 horas para passagem do ovo em desenvolvimento passar pelo magno. Albúmen O albúmen em um ovo é composto por quatro camadas, sendo elas: Chalaza ou calaza 2,7% Líquido branco exterior 16,8% Densidade branca 57,3% Branco fino exterior 23,2% Fonte: BELL. Enquanto todos os quatro são produzidos no magno, o branco fino exterior não é concluído até que a água seja adicionada no útero. Chalaza ou calaza Ao quebrar um ovo, percebe-se duas partes torcidas conhecidas como calaza, estendendo-se de polos opostos da gema através do albúmen. L albúmen calcífero é produzido quando a gema entra pela primeira vez no magno, mas a torção para formação dos dois calazas acontece mais tardiamente, como o ovo gira na extremidade inferior do oviduto. Torcidas em direções opostas, a calaza tende a manter a gema no centro do ovo depois que ele é posto. Líquido interior branco À medida que o ovo em desenvolvimento passa pelo magno, apenas um tipo de albúmen é produzido, porém a adição de água juntamente com a rotação do ovo dão origem a várias outras camadas, uma delas e a expressiva é o líquido interno de coloração branca. Densidade branca O branco denso constitui a maior parte do ovo. Contém muco que tente a mantê- lo juntos. A quantidade de branco espesso gerada no magno é grande, mas a degradação da mucina e a adição de água, já que o ovo move-se através do oviduto, tendem a reduzir a quantidade desse líquido denso e grosso, aumentando a quantidade do branco fino. No momento em que o ovo é posto, ele possui cerca de um terço do seu conteúdo original de clara, porém o restante ainda compreende mais da metade do albúmen no ovo. Deterioração da qualidade dos ovos Após a postura dos ovos, há uma mudança constante no conteúdo interno do ovo. A clara é a primeira que começa a perder gradualmente a sua composição viscosa e o seu volume diminui, enquanto que o branco fino fica mais aguado e sua quantidade aumenta. Essas condições são afetadas pela temperatura de retenção, umidade relativa, tempo e certas doenças. A quantidade crescente de branco fino é um dos melhores indicadores das condições de idade (frescura) dos ovos. ISTMO Depois da passagem pelo magno, o ovo em desenvolvimento é forçado para o istmo, uma secção relativamente curta de aproximadamente 10 cm de comprimento, onde permanece entre 1 a 1,5 horas (média geral de 75 minutos). Aqui, as membranas da casca interna e externa são formadas de modo a representar a dona final do ovo. O conteúdo presente nesse momento não é suficiente para preencher completamente as membranas da casca, e o ovo assemelha-se a um saco parcialmente preenchido. As membranas da casca são um material parecido com um papel composto de fibras proteicas. A membrana interna estabelece-se primeiro, seguida pela membrana externa, que é três vezes mais grossa que a membrana interna. As duas membranas são mantidas juntas até que o ovo seja posto; em seguida, na extremidade do ovo, as duas membranas se separam para formar a célula de ar, essencial para a respiração do feto no caso de ovos de matrizes. Em uma pequena porcentagem dos ovos, a célula de ar se formará na extremidade pequena ou nas laterais. Importância da célula ou câmara de ar Quando o ovo é posto pela primeira vez não há célula de ar. Ela é estabelecida através da redução de temperatura e aumenta de diâmetro para cerca de 1,8 cm conforme a perda de água do ovo por evaporação. À medida em que o ovo envelhece, a umidade ou presença d água dentro do mesmo evapora através dos poros presentes na casca e a câmara de ar aumenta em diâmetro e profundidade. O tamanho da célula de ar pode ser afetado por várias condições de armazenamento. A alta temperatura circundante e/ou a baixa umidade aumentam o tamanho da câmara de ar. O tamanho da célula, conforme determinado pela ovoscopia, é usado em programas de classificação de julgamento da idade do ovo. As células de ar maiores são prerrogativas de pior qualidade interior. Membranas da casca atuam como barreiras As membranas da casca atuam como uma barreira à penetração de organismos microscópios tais como as bactérias que podem afetar diretamente a qualidade do mesmo para consumo ou o embrião em desenvolvimento. Os ovos postos por frangas possuem membranas de casca mais espessas do que os ovos postos por galinhas mais velhas, o que se determina que conforme a idade da ave, as membranas protetoras vão ficando mais finas o que pode levar a penetração de microrganismos que afetam a qualidade do ovo. ÚTERO (GLÂNDULA DA CASCA) O útero é o penúltimo caminho do ovo em desenvolvimento, possui cerca de 10 a 12 cm de comprimento nas galinhas poedeiras. O ovo em desenvolvimento normalmente permanece no útero de 18 a 20 horas, muito mais do que em qualquer outra seção do oviduto. Exterior fino branco depositado após as membranas da casca Quando o ovo entra pela primeira vez no útero, a água e os sais minerais são depositados através das membranas da casca pelo processo de osmose de dentro para fora das membranas da casca de forma gradativa e aderindo para liquefazer alguns dos albumens finos que formam a quarta camada, o branco fino exterior. A casca A calcificação da casca do ovo começa antes do mesmo entrar no útero. Pequenas quantidades de Ca aparecem na membrana externa da casca pouco antes do ovo deixar o istmo. Esses são os locais de iniciação para a deposição de cálcio no útero. A quantidade de Ca provavelmente herdada desempenha um papel primordial na deposição de Ca mais tarde no ovo. Eles desaparecem pouco tempo depois que o ovo entra na glândula da casca ou útero. A primeira camada da casca é depositada sobre os locais de iniciação (istmo) que forma a casca interna, uma camada composta de cristais de calcita que é um material com característica esponjosa. Essa camada é seguida pela adição da camada externa, que é composta por uma camada de cristais de calcita que são os calcários, camada que possui cerca de duas vezes mais espessura que a superfície interna da casca. Quanto mais longas forem as colunas de calcita, mais forte será a casca. A casca do ovo quando completa, é composta quase inteiramente de carbonato de cálcio (CaCO3), com pequenas quantidades de sódio, potássio e magnésio. Figura 9: carbonato e fórmula do cálcio presente no útero e istmo. Fonte: internet. Fontes de cálcio para a casca de ovo Existem apenas duas fontes de cálcio para a produção da casca, a alimentação e os ossos que atuam como locais de armazenamento de cálcio no corpo. Normalmente, a maioria do Ca para a formação dos ovos vem diretamente da ração que a ave come, com alguns derivados do osso medular que serve como reservatório de Ca. O reservatório é particularmente importante à noite, quando a ave não está comendo e a casca do ovo está em processo de desenvolvimento. Formação do carbonato de cálcio O carbonato de cálcio (figura 9) é formado quando os íons de Ca presentes no sangue e os íons carbonatos do sangue e da glândula da casca ou útero se combinam no útero. Qualquer fator que reduza o fornecimento de qualquer um desses íons interfere com a formação de CaCO3 e o desenvolvimento da casca do ovo, muitas vezes resultando em baixa qualidade da casca, que será discutida em outros trabalhos. Acredita-se que as altas temperaturas ambientais também podem contribuir para este problema, uma vez que as cascas de ovos são mais finas durante o tempo quente. Qualidade da casca Muitos fatores podem causar uma deterioração na qualidade da casca do ovo, e a influência desse má qualidade pode não ser em função do fornecimento inadequado de íons de cálcio ou carbonato. A qualidade da casca é, geralmente, definida como a capacidade da casca de suportar o choque, sua aparência geral e suavidade. A resistência da casca pode ser medida mediante várias técnicas, incluindo a resistência à quebra, gravidade específica, deformações e espessura da mesma. Vários fatores podem reduzir a qualidade da casca, por exemplo: 1. A qualidade é reduzida à medida que a ave envelhece e continua a postura, uma vez que a galinha não pode produzir de forma eficiente a quantidade adequada de carbonato de cálcio para cobrir os ovos maiores produzidos durante a última parte do ciclo de postura, mesmo com o Ca presente na ração de consumo. 2. Aumento das temperaturas ambientais. 3. Ovos postos de manhã possuem uma qualidade da casca inferior à dos ovos postos pela tarde. 4. Estresse experimentado pelas aves que receberam chuva ou que foram, de alguma forma, submetidas à água. 5. Praticamente todos os ovos deformados e os ovos submetidos a controles corporais são postos entre às 6 e 8 horas da manhã, complemento do item 3. 6. Certas doenças como a bronquite infecciosa e a doença de Newcastle. 7. Determinados antibióticos ou outros fármacos. Necessidades de cálcio durante a produção A demanda da poedeira por Cá é extremamente alta. As aves poedeiras requerem mais Ca para a produção de ovos para consumo do que as matrizes reprodutoras que produzem pintainhos. Uma galinha de 2 kg produzindo 250 ovos de 56,7 gramas em média por ano requer cerca de 560 gramas de Ca. Uma vez que essa quantidade é 25 vezes maior que a quantidade de Ca presente no esqueleto da ave, é evidente que a necessidade alimentar de Ca seja grande. A maioria das rações de postura contém de 3 a 4% de Ca para atender as necessidades e permitir as ineficiências de absorção do Ca para o corpo e sim para o ovo. Figura 10: estrutura do ovo e da casca. Fonte: Adaptação da internet. Poros da casca do ovo As duas camadas da casca do ovo interna e externa possuem pequenas aberturas chamadas poros. Em um ovo pode haver até 8000 poros. Através dessas pequenas aberturas, o ar consegue passar para o ovo e fornece oxigênio para o embrião em desenvolvimento. Além disso, o dióxido de carbono e a umidade são removidos do ovo passando por esses mesmos poros. No ovo recém-posto, os poros presentes são quase completamente fechados, porém à medida que o ovo envelhece ou é lavado, o número de poros abertos aumenta. Cor da casca A casca do ovo é predominantemente branca ou marrons. No entanto, uma raça sul-americana, a Araucana, produz ovos de casca verde ou azul. Os pigmentos produzidos no útero no momento em que a casca é produzida são os responsáveis pela coloração. O tom de coloração é bastante consistente de acordo com cada ave, com a intensidade da cor sendo uma derivação da composição genética do indivíduo. Algumas linhagens de aves põem ovos com cascas castanhas mais escuras, enquanto que outras podem variar até ao branco. O pigmento marrom nas cascas de ovos é a porfirina, uniformemente distribuída por toda a casca. A cutícula A cutícula é colocada na parte externa da casca no útero e representa a última das camadas de formação dos ovos. É composta principalmente de material orgânico. Contém uma alta porcentagem de água e atua como lubrificante natural durante o processo de postura. Todavia, uma vez que o ovo é posto, o material da cutícula seca rapidamente, selando os poros da casca o que ajuda a evitar uma troca rápida de ar e umidade entre o interior do ovo e o ambiente externo, além de vedar a passagem de bactérias e outros microrganismos que podem afetar a qualidade ou o embrião. Vários processos de limpeza da casca (lavagem e desinfecção) reduzem a eficácia da cutícula. Para evitar esse problema, os processadores de ovos comumente aplicam um revestimento de óleo mineral na superfície da casca durante o processamento. Tal óleo ajuda a diminuir a perda de umidade e mantém a qualidade interna do ovo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBINO, L. F. T. et al. Galinhas poedeiras: Criação e alimentação. Viçosa: Aprenda Fácil, 2014. Anotações de aulas. Disciplina: Avicultura. Prof. Me. Cléber Rondinelli Gomes de Freitas. IFPE Campus Belo Jardim, 2017. BELL, Donald D. Formation of the egg. In: Commercial chicken meat and egg production. Springer, Boston, MA, 2002. p. 59-69. COTTA, Tadeu. Galinha: produção de ovos. Viçosa: Aprenda Fácil Editora, 2002. COTTA, T. Reprodução da galinha e produção de ovos. Lavras: UFLA-Faepe, p. 81- 92, 1997. DE MORAES, Ismar Araujo. Fisiologia da reprodução das aves domésticas. Fisiovet, 2006. FLORIANO, Luciane Sperandio. Anatomia e fisiologia das aves domésticas. Ururaí: rede E-tec, 2018. GRAU, C. R. Egg formation. In: Seabird energetics. Springer, Boston, MA, 1984. p. 33- 57. LANA, Geraldo Roberto Quintão. Avicultura. Recife: Livraria e Editora Rural Ltda, 2000 PERRINS, C. M. Eggs, egg formation and the timing of breeding. Ibis, v. 138, n. 1, p. 2- 15, 1996. STURKIE, Paul D. Fisiología aviar. Zaragoza: Acribia, 1967. (shrink)

Büyük varlık zinciri felsefe tarihinde özellikle ontolojik bir tasvir olarak karşımıza çıkmaktadır. Bu kavram her ne kadar düşünce tarihinde bir “mefhum” olarak yer alsa da 1936’da Arthur Lovejoy tarafından kökenlerine inilmek suretiyle sistematize edilmiş ve düşünce tarihindeki izi Lovejoy’un çalışmasından itibaren daha detaylı olarak sürülebilmiştir. Her düşünürde farklı nüanslarla ele alındığını müşahede ettiğimiz büyük varlık zinciri ana hatlarıyla; cansızlıktan bitkilere oradan sırasıyla hayvanlar ve insanlar alemine daha sonra ise melekler, gayr-ı maddi varlıklar alemi ve nihayetinde ana gaye olan Tanrı’ya değin (...) varlıkları en düşük mertebeden en yüksek mertebeye değin hiyerarşik bir düzene tabi tutan ontolojik bir sistem olarak tanımlanabilir. Çokluk, mertebeleşme ve devamlılık ilkelerinden müteşekkil hiyerarşik bir şema olarak karşımıza çıkan büyük varlık zinciri felsefi, teolojik ve hatta edebi bağlamlarda pek çok filozof ve düşünür tarafından epistemik düzeyde çeşitli problemlere cevap üretebilmek adına etkili bir şekilde kullanılmıştır. Bu bağlamda hakkında Türkçe literatürde çok fazla çalışma olmadığını müşahede ettiğimiz büyük varlık zincirinin, Lovejoy’un ortaya koyduğu prensiplerden hareketle ilk olarak kökenlerini tespit edecek akabinde ise ilgili hiyerarşinin; Antik Dönem, Orta Çağ, Rönesans Dönemi, Aydınlanma Dönemi ve modern zamanda Batı düşüncesindeki etkilerinin izini sürmeye çalışacağız. Bu açıdan bahsi geçen dönemlerde ilgili hiyerarşinin tüm etkilerini ele almak bir makalenin sınırlarını aşacağı için her. (shrink)

Traditionally, analytic philosophy has been affiliated with a formalist conception of inference which understands reasoning as a process that exploits syntactic properties of natural language according to a set of formal rules that are insensitive to conceptual content. This chapter discusses an alternative approach that takes semantic properties as the underlying forces driving rational inference. Building on Wilfird Sellars’ notion of material inference and analytic tools from cognitive linguistics, I will show how parts of the inferential structure of natural language (...) can be explained in terms of semantic relations between extra-logical concepts. In the end, I will outline a strategy for explicating some of these inference-types using Peter Gärdenfors’ theory of conceptual spaces. (shrink)

How much should your confidence in your beliefs be shaken when you learn that others – perhaps 'epistemic peers' who seem as well-qualified as you are – hold beliefs contrary to yours? This article describes motivations that push different philosophers towards opposite answers to this question. It identifies a key theoretical principle that divides current writers on the epistemology of disagreement. It then examines arguments bearing on that principle, and on the wider issue. It ends by describing some outstanding questions (...) that thinking about this issue raises. (shrink)

Region R Question: How many objects — entities, things — are contained in R? Ignore the empty space. Our question might better be put, 'How many material objects does R contain?' Let's stipulate that A, B and C are metaphysical atoms: absolutely simple entities with no parts whatsoever besides themselves. So you don't have to worry about counting a particle's top half and bottom half as different objects. Perhaps they are 'point-particles', with no length, width or breadth. Perhaps they are (...) extended in space without possessing spatial parts (if that is possible). Never mind. We stipulate that A, B and C are perfectly simple. We also stipulate that they are connected as follows. A and B are stuck together in such a way that when a force is applied to one of them, they move together 'as a unit'. Moreover, the two of them together exhibit behavior that neither would exhibit on its own — Perhaps they emit a certain sound, or glow in the dark — whereas C is.. (shrink)

This book is both an introduction to and a research work on Meinongianism. “Meinongianism” is taken here, in accordance with the common philosophical jargon, as a general label for a set of theories of existence – probably the most basic notion of ontology. As an introduction, the book provides the first comprehensive survey and guide to Meinongianism and non-standard theories of existence in all their main forms. As a research work, the book exposes and develops the most up-to-date Meinongian theory (...) (called modal Meinongianism), applies it to specific fields, and discusses its open problems. Part I of the book provides a historical introduction to, and critical discussion of, the dominant philosophical view of existence: the “Kantian-Fregean-Quinean” perspective. Part II is the full-fledged introduction to the Meinongian theories of existence as a real property of individuals: after starting with the so-called naïve Meinongian conception and its problems, it provides a self-contained presentation of the main neo-Meinongian proposals, and a detailed discussion of their strengths and weaknesses. Part III develops a specific neo-Meinongian theory of existence employing a model-theoretic semantic framework. It discusses its application to the ontology and semantics of fictional objects, and its open problems. The methodology of the book follows the most recent trends in analytic ontology. In particular, the meta-ontological point of view is largely privileged. (shrink)

Although Strawson’s main aim in “On Referring” was to argue that definite descriptions can be used referentially – that is, “to mention or refer to some individual person or single object . . . , in the course of doing what we should normally describe as making a statement about that person [or] object” (1950, p. 320) – he denied that definite descriptions are always used referentially. The description in ‘Napoleon was the greatest French soldier’ is not used referentially, says (...) Strawson, since it is used not to mention an individual, but only “to say something about an individual already mentioned” (p. 320). This is an example of what we may call a predicative use of a definite description, though such uses might be better illustrated by considering the false sentence.. (shrink)

We propose that all actual causes are simultaneous with their direct effects, as illustrated by both everyday examples and the laws of physics. We contrast this view with the sequential conception of causation, according to which causes must occur prior to their effects. The key difference between the two views of causation lies in differing assumptions about the mathematical structure of time.

Despite contemporary moral philosophers' renewed attention to the moral significance of emotions, the attitudinal repertoire with which they equip the mature moral agent remains stunted. One attitude moral philosophers neglect (if not disown) is contempt. While acknowledging the nastiness of contempt, I here correct the neglect by providing an account of the moral psychology of contempt. In the process, I defend the moral propriety of certain tokens of properly person-focused contempt against some prominent objections -- among them, objections stemming from (...) Kantian worries that contempt is incompatible with the respect we owe to persons as such. (shrink)

Gossip is often serious business, not idle chitchat. Gossip allows those oppressed to privately name their oppressors as a warning to others. Of course, gossip can be in error. The speaker may be lying or merely have lacked sufficient evidence. Bias can also make those who hear the gossip more or less likely to believe the gossip. By examining the social functions of gossip and considering the differences in power dynamics in which gossip can occur, we contend that gossip may (...) be not only permissible but virtuous, both as the only reasonable recourse available and as a means of resistance against oppression. (shrink)

In this paper I propose an account of representation for scientific models based on Kendall Walton’s ‘make-believe’ theory of representation in art. I first set out the problem of scientific representation and respond to a recent argument due to Craig Callender and Jonathan Cohen, which aims to show that the problem may be easily dismissed. I then introduce my account of models as props in games of make-believe and show how it offers a solution to the problem. Finally, I demonstrate (...) an important advantage my account has over other theories of scientific representation. All existing theories analyse scientific representation in terms of relations, such as similarity or denotation. By contrast, my account does not take representation in modelling to be essentially relational. For this reason, it can accommodate a group of models often ignored in discussions of scientific representation, namely models which are representational but which represent no actual object. (shrink)

MacDonald argues that a suite of genetic and cultural adaptations among Jews constitutes a “group evolutionary strategy.” Their supposed genetic adaptations include, most notably, high intelligence, conscientiousness, and ethnocentrism. According to this thesis, several major intellectual and political movements, such as Boasian anthropology, Freudian psychoanalysis, and multiculturalism, were consciously or unconsciously designed by Jews to promote collectivism and group continuity among themselves in Israel and the diaspora and undermine the cohesion of gentile populations, thus increasing the competitive advantage of Jews (...) and weakening organized gentile resistance. By developing and promoting these movements, Jews supposedly played a necessary role in the ascendancy of liberalism and multiculturalism in the West. While not achieving widespread acceptance among evolutionary scientists, this theory has been enormously influential in the burgeoning political movement known as the “alt-right.” Examination of MacDonald’s argument suggests that he relies on systematically misrepresented sources and cherry-picked facts. It is argued here that the evidence favors what is termed the “default hypothesis”: Because of their above-average intelligence and concentration in influential urban areas, Jews in recent history have been overrepresented in all major intellectual and political movements, including conservative movements, that were not overtly anti-Semitic. (shrink)

Many have deemed ineluctable the tension between Husserl’s transcendental eidetics and his Crisis method of historical reflection. In this paper, I argue that this tension is an apparent one. I contend that dissolving this tension and showing not only the possibility, but also the necessity of the successful collaboration between these two apparently irreconcilable methods guarantees the very freedom of inquiry Husserl so emphatically stressed. To make this case, I draw from Husserl’s synthetic analyses of type and concept constitution as (...) well as his later work on sedimentation and streaming-in and develop a richer modal taxonomy than the one Husserl proposed. I employ this taxonomy in an examination of the structures and conditions for the possibility of transcendental eidetic variation in order to show this method’s reliance on historically sedimented epistemic and normative resources. This reliance brings to light the necessity for a methodological critique, which is precisely what I take to be the work of teleological–historical reflection as Husserl comes to conceive it in the Crisis. (shrink)

In recent years the idea that perceptual content is tensed in the sense that we can perceive objects as present or as past has come under attack. In this paper the notion of tensed content is to the contrary defended. The paper argues that assuming that something like an intentionalistic theory of perception is correct, it is very reasonable to suppose that perceptual content is tensed, and that a denial of this notion requires a denial of some intuitively very plausible (...) principles. The paper discusses some common objections against the notion of tensed content and concludes that none of them succeeds in showing that perceptual content cannot be tensed. (shrink)

In 1965, Konrad Lorenz grounded the innate–acquired distinction in what he believed were the only two possible sources of information that can underlie adaptedness: phylogenetic and individual experience. Phylogenetic experience accumulates in the genome by the process of natural selection. Individual experience is acquired ontogenetically through interacting with the environment during the organism’s lifetime. According to Lorenz, the adaptive information underlying innate traits is stored in the genome. Lorenz erred in arguing that genetic adaptation is the only means of accumulating (...) information in phylogenetic experience. Cultural adaptation also occurs over a phylogenetic time scale, and cultural tradition is a third source from which adaptive information can be extracted. This paper argues that genetic adaptation can be distinguished from individual and cultural adaptation in a species like Homo sapiens, in which even adaptations with a genetic component require cultural inputs and scaffolding to develop and be expressed. Examination of the way in which innateness is used in science suggests that scientists use the term, as Lorenz suggested, to designate genetic adaptations. The search for innate traits plays an essential role in generating hypotheses in ethology and psychology. In addition, designating a trait as innate establishes important facts that apply at the information-processing level of description. (shrink)

I argue, first, that testimony is likely a natural kind (where natural kinds are accurately described by the homoeostatic property cluster theory) and that if it is indeed a natural kind, it is likely necessarily reliable. I argue, second, that the view of testimony as a natural kind and as necessarily reliable grounds a novel, naturalist global reductionism about testimonial justification and that this new reductionism is immune to a powerful objection to orthodox Humean global reductionism, the objection from the (...) too-narrow induction base. (shrink)

According to deontological approaches to justification, we can analyze justification in deontic terms. In this paper, I try to advance the discussion of deontological approaches by applying recent insights in the semantics of deontic modals. Specifically, I use the distinction between weak necessity modals and strong necessity modals to make progress on a question that has received surprisingly little discussion in the literature, namely: ‘What’s the best version of a deontological approach?’ The two most obvious hypotheses are the Permissive View, (...) according to which justified expresses permission, and the Obligatory View, according to which justified expresses some species of obligation. I raise difficulties for both of these hypotheses. In light of these difficulties, I propose a new position, according to which justified expresses a property I call faultlessness, defined as the dual of weak necessity modals. According to this view, an agent is justified in phi-ing iff it’s not the case that she should [/ought] not phi. I argue that this ‘Faultlessness View’ gives us precisely what’s needed to avoid the problems facing the Permissive and Obligatory Views. (shrink)

This paper uses readings of two classic autobiographies, Edmund Gosse's Father & Son and John Stuart Mill's Autobiography, to develop a distinctive answer to an old and central question in value theory: What role is played by pleasure in the most successful human life? A first section defends my method. The main body of the paper then defines and rejects voluntarist, stoic, and developmental hedonist lessons to be taken from central crises in my two subjects' autobiographies, and argues for a (...) fourth, diagnostic lesson: Gosse and Mill perceive their individual good through the medium of pleasure. Finally, I offer some speculative moral psychology of human development, as involving the waking, perception, management, and flowering of generic and individual capacities, which I suggest underlies Gosse and Mill's experiences. The acceptance of one's own unchosen nature, discovered by self-perceptive pleasure in the operation of one's nascent capacities, is the beginning of a flourishing adulthood in which that nature is fully developed and expressed. (shrink)

At the phenomenal level, consciousness can be described as a singular, unified field of recursive self-awareness, consistently coherent in a particualr way; that of a subject located both spatially and temporally in an egocentrically-extended domain, such that conscious self-awareness is explicitly characterized by I-ness, now-ness and here-ness. The psychological mechanism underwriting this spatiotemporal self-locatedness and its recursive processing style involves an evolutionary elaboration of the basic orientative reference frame which consistently structures ongoing spatiotemporal self-location computations as i-here-now. Cognition computes action-output (...) in the midst of ongoing movement, and consequently requires a constant self-locating spatiotemporal reference frame as basis for these computations. Over time, constant evolutionary pressures for energy efficiency have encouraged both the proliferation of anticipative feedforward processing mechansims, and the elaboration, at the apex of the sensorimotor processing hierarchy, of self-activating, highly attenuated recursively-feedforward circuitry processing the basic orientational schema independent of external action output. As the primary reference frame of active waking cognition, this recursive i-here-now processing generates a zone of subjective self-awareness in terms of which it feels like something to be oneself here and now. This is consciousness. (shrink)

The Fundamental Sequence of Reality: Awareness as the First Cause Abstract The nature of reality has long been debated in philosophy, physics, and cosmology. The dominant paradigm suggests that physical reality emerged through energy interactions following the Big Bang. However, this paper proposes a fundamental shift in perspective: that awareness is the first cause of existence, preceding time, action, energy, and matter. This model aligns with modern quantum mechanics, neuroscience, and ancient metaphysical thought, providing a framework that unifies scientific and (...) philosophical inquiries. This paper explores how awareness initiates creation, the role of time as a coordination system rather than a force, the activation of energy as a response to directed motion, and the emergence of physical reality as the final effect. 1. Introduction The current scientific model postulates that the universe began with a singularity—an infinitely dense state that expanded to form all matter and energy. However, this theory does not explain what existed before the singularity or what caused it to activate. Additionally, the problem of consciousness remains unresolved in science, with competing theories about whether it is emergent or fundamental. This paper presents a new model where awareness exists as the first cause, setting the foundation for all subsequent phenomena. 2. Awareness as the First Cause 2.1 Defining Awareness as a Pre-Physical Reality Awareness, in this model, is not an emergent property of matter but an intrinsic state of existence. This idea is supported by: Orchestrated Objective Reduction (Orch-OR) Theory (Penrose & Hameroff, 2014): It suggests that consciousness exists in a quantum superposition before neural activity occurs, meaning it is fundamental rather than a byproduct of brain processes. The Observer Effect in Quantum Mechanics: The Double-Slit Experiment demonstrates that particles behave as waves until observed, implying that awareness plays a role in the formation of reality (Wheeler, 1983). Philosophical Idealism: Thinkers like Kant, Berkeley, and Chalmers have suggested that perception structures reality rather than reality existing independently. 2.2 Awareness Preceding Physical Existence Since awareness exists independently of time and space, it does not require a cause. The fundamental realization of awareness results in self-questioning, which initiates the unfolding of structured existence. 3. Time as a Coordination System, Not a Primary Force 3.1 Julian Barbour’s “End of Time” Hypothesis Barbour (1999) argues that time is not fundamental but is an emergent property of change. This aligns with: Einstein’s relativity, which shows that time is relative and can be influenced by motion and gravity. Quantum mechanics, which demonstrates that quantum events do not require a linear passage of time. 3.2 Time as a Measurement, Not a Cause This model suggests that time exists to coordinate the unfolding of awareness into structured phenomena, not as a force that causes motion. 4. Energy Release as a Reaction, Not a Primary Cause 4.1 Feynman’s Quantum Electrodynamics (QED) Feynman (1985) demonstrated that energy exists in a probability state until an interaction forces it into action. This means: Energy is not a first principle; it is activated through directed action. The vacuum state of the universe holds dormant energy that is only triggered when conditions allow it. 4.2 The Activation of Energy Energy is released only when awareness initiates action. Without awareness directing the process, energy remains in an unmanifested state. 5. Physical Reality as the Last Step 5.1 The Holographic Principle Physicists such as Gerard ‘t Hooft and Leonard Susskind propose that the universe is a projection of lower-dimensional information. This means: Matter is not fundamental; it emerges as a consequence of deeper, pre-physical structures. Awareness shapes reality at a fundamental level before material existence. 5.2 Consciousness & Quantum Gravity Penrose suggests that wave function collapse is influenced by gravitational effects, implying a connection between consciousness and spacetime itself. 6. Addressing Contradictory Theories 6.1 The Standard Big Bang Model The Big Bang assumes energy was the first principle, but it does not explain why energy became active. This model fixes that issue by proposing that awareness initiates energy release. 6.2 The Copenhagen Interpretation of Quantum Mechanics The Copenhagen Interpretation states that wave function collapse occurs when observed but does not define the observer. This model proposes that awareness is the ultimate observer, explaining why quantum states collapse into defined reality. 7. Implications for Science & Human Understanding This model unifies: Quantum Mechanics & Consciousness: Awareness as a fundamental principle aligns with quantum observation. Physics & Philosophy: Idealism meets empirical research in a coherent framework. Cosmology & Metaphysics: The origin of the universe is explained beyond materialist assumptions. 8. Conclusion By placing awareness as the first cause, we create a framework that bridges science, philosophy, and quantum mechanics. This model explains the missing elements in modern physics and provides a foundation for future exploration. 9. References Barbour, J. (1999). The End of Time: The Next Revolution in Physics. Bohr, N. (1928). "The Quantum Postulate and the Recent Development of Atomic Theory." Nature. Chalmers, D. J. (1995). "Facing up to the problem of consciousness." Journal of Consciousness Studies. Einstein, A. (1915). "General Theory of Relativity." Feynman, R. P. (1985). QED: The Strange Theory of Light and Matter. Guth, A. H. (1981). "Inflationary universe: A possible solution to the horizon and flatness problems." Physical Review D. Penrose, R. & Hameroff, S. (2014). "Consciousness in the universe: A review of the ‘Orch OR’ theory." Physics of Life Reviews. Susskind, L. (1995). "The World as a Hologram." Journal of Mathematical Physics. Wheeler, J. A. (1983). "Law without law." Quantum Theory and Measurement. (shrink)

With millions of animals brought into existence and raised for food every year, their negative impact upon the environment and the staggering growth in the number of chronic diseases caused by meat and dairy diets make a global move toward ethical veganism imperative. Typi-cally, utilitarians and deontologists have led this discussion. The purpose of this paper is to pro-pose a virtuous approach to ethical veganism. Virtue ethics can be used to construct a defense of ethical veganism by relying on the (...) virtues of compassion and fairness. Exercising these values in our relations with animals involves acknowledging their moral value, thus seeing that they are not our property or our food. It is important to emphasize that this argument applies only to well-developed societies that need not rely upon animals as sources of food, clothing, and various by-products. (shrink)

El siguiente artı́culo intenta defender la tesis de que la distinción aristotélica entre enérgeia y kı́nesis debe ser comprendida de modo intensional (en contraposición a una lectura extensional), tomando como punto de partida su célebre aparición en Met IX 6. Sobre la base de la identificación del problema acerca del cual trata dicho pasaje, se toma en consideración otras apariciones de la distinción en Met IX 8, en la EE, en la EN y en otros textos, en orden a documentar, (...) en primer lugar, la vinculación de la distinción con la noción de érgon y, en segundo lugar, de qué modo dicha vinculación permite una lectura intensional de la distinción. Por último, se ofrece un argumento adicional para dicha lectura considerando la estructura teleológica de la acciones presentada por Aristóteles en EN I 1. (shrink)

It is natural to say that when we acquire a new concept or concepts, or grasp a new theory, or master a new practice, we come to see things in a new way: we perceive phenomena that we were not previously aware of; we come to see patterns or connections that we did not previously see. That natural idea has been applied in many areas, including the philosophy of science, the philosophy of religion, and the philosophy of language. And, in (...) reflecting on the character of philosophy itself, Wittgenstein himself associates the introduction of a new concept in philosophy with the discovery of a new way of looking at things (PI §401), and says that the point of presenting us with an imagined example may be to change our way of looking at things (PI §144). The paper considers four interrelated questions about this association between seeing-as and change, novelty, or innovation. 1. Is there an important difference between the case where the change in someone’s way of seeing things involves the invention or discovery of a completely new concept, a completely new theory etc., and the case where it involves the person’s coming to understand an existing concept or theory? 2. Is there a special connection between seeing-as and conceptual or theoretical change or creativity: a connection that does not obtain between seeing-as and using or applying a familiar theory or system of concepts? 3. In cases where seeing-as is associated with novelty or creativity, is there any sense in which the fact that someone sees things in a new way can help to explain their conceptual or theoretical creativity? 4. To the extent that there is some association between seeing-as and novelty or creativity, why if at all does it matter that one experiences things in a certain way? Would someone who was aspect-blind be any worse off with respect to creativity or innovation than the rest of us? And if so, why? (shrink)

It is well-known that in the fifth of his Cartesian Meditations, Husserl puts forth a theory of intersubjectivity. Most commentators of Husserl have read his Cartesian Meditations as presenting a theory of intersubjectivity whose basis is empathy, in the form of a process of constituting the sense of “other” in one’s own experience, as the primary origin of the intersubjective layer of experience. In this paper, I claim that the structure of intersubjectivity as Husserl presents it in the Cartesian Meditations (...) is articulated as being governed by a logic of parts and wholes rather than that of a phenomenology of empathy, and that the articulation of this logic demonstrates that the transcendental ego is intrinsically intersubjective. My main philosophical claim in this regard is that the way Husserl’s account of transcendental empathy unfolds in the Cartesian Meditations implies a prior fundamental mereological structure of which the individual transcendental ego is only a part. That is, the transcendental ego has an eidetic a-priori intersubjective structure, in the sense of being a moment of an intersubjectively structured transcendental whole. In this sense, rather than being a singulare tantum, it is more fitting to say that transcendental subjectivity is actually a plurale tantum. (shrink)

Michel Houellebecq’s Anéantir has received mixed reviews. Houellebecq’s focus on loving intimacy and care for the elderly within the nuclear family allegedly showcases his transformation from an embittered critic of the capitalist status quo to an apolitical novelist interested in the private sphere. I argue that this criticism overlooks Houellebecq’s concerns about old age and love in his earlier novels and how they relate to his social critique. Particularly Houellebecq’s Possibilité d’une île presents a critique of lonely precarity as the (...) dominant mode of being-in-the-world today. Though critics of post-Fordism have already described post-Fordist forms of life as opportunistic, fearful, and cynical, Houellebecq adds that this uncertain marketized lifestyle also leads to bitterness that increases with old age. By confronting Houellebecq’s phenomenology of contemporary life to Heidegger’s analysis of Dasein, I argue that, whereas Heidegger highlights the role of anxiety and death in fostering a sense of meaning to human existence, Houellebecq rather argues that such an authentic confrontation with death has become impossible in contemporary culture and that love is instead the emotional tonality most responsive to the cultivation of a meaningful good life. (shrink)

Attention to the conversational role of alethic terms seems to dominate, and even sometimes exhaust, many contemporary analyses of the nature of truth. Yet, because truth plays a role in judgment and assertion regardless of whether alethic terms are expressly used, such analyses cannot be comprehensive or fully adequate. A more general analysis of the nature of truth is therefore required – one which continues to explain the significance of truth independently of the role alethic terms play in discourse. We (...) undertake such an analysis in this paper; in particular, we start with certain elements from Kant and Frege, and develop a construct of truth as a normative modality of cognitive acts (e.g., thought, judgment, assertion). Using the various biconditional T-schemas to sanction the general passage from assertions to (equivalent) assertions of truth, we then suggest that an illocutionary analysis of truth can contribute to its locutionary analysis as well, including the analysis of diverse constructions involving alethic terms that have been largely overlooked in the philosophical literature. Finally, we briefly indicate the importance of distinguishing between alethic and epistemic modalities. (shrink)

You can survive after death in various kinds of artifacts. You can survive in diaries, photographs, sound recordings, and movies. But these artifacts record only superficial features of yourself. We are already close to the construction of programs that partially and approximately replicate entire human lives (by storing their memories and duplicating their personalities). A digital ghost is an artificially intelligent program that knows all about your life. It is an animated auto-biography. It replicates your patterns of belief and desire. (...) You can survive after death in a digital ghost. We discuss a series of digital ghosts over the next 50 years. As time goes by and technology advances, they are progressively more perfect replicas of the lives of their original authors. (shrink)

Human mind and human body have been separated from each other as belonging to familiar different categories. But what if we are supposed to admit a category of bodily posture? This is a paper to advance a thesis that mental content in bodily posture is a basis to integrate mind and body. First, what is the basis to claim that there is such a thing as a bodily posture? We humans all communicate each other not only through an ordinary language (...) but also through human postures. Often human postures are much more efficient ways of expressing of ourselves and of understanding each other. Affirmation of this is more natural than its denial. -/- Second, human postures have a mental content. Nodding expresses an agreement to what is suggested where turning indicates disapproval or ignorance. Nodding and turning are physical acts. And so far as they are acts they carry mental contents. But it is important that we do correctly understand the mental contents in such acts. Often mental acts have been taken to be subjective or solipsistic. But contemporary discussions on mental content indicate that mental content carries a wide context rather than a narrow one. If so, this would help us to see how body and mind integrate themselves in the human conception of ourselves. (shrink)

The ‘seeds’ Thoughts proposed by YU Youngmo and HAM Sukhun may each be summed up by propositions expressed in “People are a May-fly seed” and “Seeds embody the eternal sense”. They used “seed” to refer to humans or people on the one hand and placed the notion of seed in the holistic context of the Eastern Asian tradition on the other. Then, I seek to connect the anthropological notion and the holistic notion via cheng(誠) or integration. Zhungyong-The Doctrine of the (...) Mean, one of 4 Confucian texts, says that the ultimate integration(至誠) is to reflect the total nature of objects involved (盡性) so that it will show that self realization and all other realizations are one and not two(成己成物) and it will ultimately reach the stage of holiness(聖). Important elements of cheng intentionality can be read out of the two thinker’s various conceptual aspects. YU’s interpretation of history to be internalistic, his view of Hangul(Korean written language) as a revelational medium, his hermeneutics of Christian God as the emptiness cannot be understood on the dichotomous model of human-nature. HAM’s seed holism, his beliefs that humans’s minds are the heavenly mind and that all things under the heaven should come to be unified are best to be understood on the model of cheng intentionality of integration. (shrink)

Abstract: Brentano’s conception of scientific philosophy had a strong influence on his students and on the intellectual atmosphere of Vienna in the late nineteenth century. The aim of this article is to expose Brentano’s conception and to contrast his views with that of two traditions he is said to have considerably influenced: phenomenology and analytic philosophy. I will shed light on the question of how and to what extent Brentano’s conception of philosophy as a rigorous science has had an impact (...) on these two traditions. The discussion will show that both took their liberties in the interpretation of the thesis, a move that allowed them to liberate themselves from Brentano’s inheritance and to fully develop their own philosophical positions. (shrink)

This text is the result of academic research aimed at achieve the goal of finding viable ways to reduce social inequalities in the Brazilian context through the education. Our main focus was the pursuit of reducing violence through education and the ways in which education can promote development and security human in general. In order to achieve this goal with clarity and consistency, I address theoretical and practical issues. The part theory clarifies the essential concepts and establishes the background for (...) the rest of the work. The practical part is a application of these concepts in the Brazilian educational scenario / Este texto é o resultado de uma pesquisa acadêmica que visa atingir o objetivo de encontrar formas viáveis para reduzir as desigualdades sociais no contexto brasileiro por meio da educação. Nosso foco principal foi a busca da redução da violência por intermédio da educação e as maneiras pelas quais a educação pode promover o desenvolvimento e a segurança humana no geral. Para alcançar essa meta com clareza e consistência, abordo questões de cunho teórico e prático. A parte teórica esclarece os conceitos essenciais e estabelece o pano de fundo para o restante do trabalho. A parte prática é uma aplicação desses conceitos no cenário educacional brasileiro. (shrink)

Explicit atheism is a philosophical position according to which belief in God is irrational, and thus it should be rejected. In this paper, I revisit, extend, and defend against the most telling counter arguments the Kalām Cosmological Argument in order to show that explicit atheism must be deemed as a positively irrational position.

This article discusses how Nicholas of Cusa’s speculative philosophy harbors an ecumenical spirit that is deeply entwined and in tension with his commitment to incarnational mystical theology. On the basis of my discussion of this tension, I intend to show that Nicholas understands “faith” as a poietic activity whose legitimacy is rooted less in the independent veracity of the beliefs in question than in the potential of particular religious conventions to aid intellectual processes of self-interpretation. In undertaking this analysis, the (...) paper will use Nicholas of Cusa’s De pace fidei—whose overt intention is to show that all forms of religious practice presuppose the same universal faith—as an interpretive lens to explore implications of the philosophical anthropology that Nicholas offers in treatises such as De ludo globi and De venatione sapientiae. Thus, I will argue that Nicholas’ appreciation of the inevitability of religious diversity in the temporal world funds the consistently favored view in his speculative works that “faith” is a virtue only insofar as its adherent genuinely remains in search of understanding and that, consequently, religious beliefs should function as nothing more than tools for creative activity, interpretation, and inquiry. (shrink)

In this paper, I examine the relationship between social cognition and religious cognition. Many cognitive theories of religion claim that these two forms are somehow related, but the details are usually left unexplored and insights from theories of social cognition are not taken on board. I discuss the three main (groups of) theories of social cognition, namely the theory-theory, the simulation theory and enactivist theories. Secondly, I explore how these theories can help to enrich a number of cognitive theories of (...) religion. The theories I discuss are Stewart Guthrie’s anthropomorphism, Justin Barrett’s hyperactive agency detection device, Jesse Bering’s existential theory of mind, Pascal Boyer’s minds with full strategic access and Tanya Luhrmann’s porous theory of mind. Finally, I look at how enrichment with insights from social cognition can help to combine different existing theories of religious cognition into a unified framework. (shrink)

When many people think of bioethics, they think of gripping issues in clinical medicine such as end-of-life decision-making, controversies in biomedical research such as that over work with stem cells, or issues in allocating scarce health-care resources such as organs or money. The term “bioethics” may evoke images of moral controversies being discussed on news programs and talk shows. But this “controversy of the day” focus often treats ethical issues in medicine superficially, for it addresses them as if they could (...) be examined and discussed in isolation from the context in which they are situated. Such a focus on the latest controversies fails to take into account that medicine is a social institution and that the controversies in bioethics often reflect deeper social and moral issues that transcend the boundaries of medicine and ethics. If one moves beyond the issue-of-the-day approach to bioethics, one can see that the field must address these deeper issues. (shrink)

Eighteenth-century art historian Johann Joachim Winckelmann (1717-1768) shared with Hegel a profound admiration for the art and culture of ancient Greece. Both viewed ancient Greece as, in some sense, an ideal to which the modern world might aspire—a pinnacle of spiritual perfection and originality that contemporary civilization might, through an understanding of ancient Greek culture, one day equal or surpass. This rather competitive form of nostalgia suggests a paradoxical demand to produce an original and higher state of culture through the (...) imitation of another. In Hegel’s writings, this paradox goes beyond the relation of the modern world to the ancient world—he exposes the same paradox in ancient Greece’s relation to its own predecessors. The solution to the latter paradox—the possibility of the realization of ancient Greece as an original and self-contained civilization despite its cultural debts—would also, then, be the key to repeating the success of the ancient world in the modern, the overcoming of modern Europe’s cultural debt to the ancient world. The present essay examines how this paradox is revealed and resolved in the writings of Winckelmann and Hegel, and shows how this strategy of culture production—as imputed to the ancient world and aspired to in the modern—simultaneously attempts to justify and conceal a self-deceptive practice of cultural and political conquest. My focus will be on the two writers’ interpretations of ancient Greek art since, as I will suggest, their solution to the paradox of culture production turns out to be modeled upon the role of ancient Greek art in the invention and actualization of a cultural ideal of beauty, unity, and self-containment. (shrink)

Self-conflict is a feature of most women’s lives, particularly as we struggle to balance the demands of work and family. Theories of autonomy that rest on a notion of a coherent self treat self-conflict as incompatible with autonomy; therefore, women who suffer self-conflict fail to act autonomously. Though autonomy and self-conflict can be accommodated by conceiving of autonomy as a matter of degree relative to a context of choice, this result sanctions a political system that forces the prioritization of one (...) context over another. Yet choices in one context often compromise choices in another context, creating a situation where acting autonomously simultaneously diminishes autonomy. Given that autonomous choice justifies political liberalism, it is unjust that choices are set against one another in this way. Consequently, the burden on liberal governments to address the structural sources of self-conflict is far greater than is often supposed. (shrink)

This paper focuses on the role played by doubt in shaping faith as a mental state in humans. In contemporary discussions on faith, doubt refutes a theory or supports another. However, the crucial question remains: is doubt an essential element inherent in faith? This paper argues that doubt is a fundamental and necessary component of faith, especially when considering faith as a virtue. The first part of this paper sets the framework for this study by addressing some crucial relevant questions, (...) such as what the necessary aspects of faith are. Is faith a virtue? The second part argues that, given the account of faith developed in the first part of the study, doubt is a necessary element and component of faith for it to be considered a virtue. This study’s methodology is founded on critically examining primary and secondary sources relevant to faith as a virtue and engaging in conceptual and argumentative analyses. (shrink)

As so often in philosophy, the title not only lays down the battle line but exposes the author’s biases and mistakes, since whether or not we can make sense of the language game ‘Seeing things as they are’ and whether it’s possible to have a ‘philosophical’ ‘theory of perception’ (which can only be about how the language of perception works), as opposed to a scientific one, which is a theory about how the brain works, are exactly the issues. This is (...) classic Searle—superb and probably at least as good as anyone else can produce, but lacking a full understanding of the fundamental insights of the later Wittgenstein and with no grasp of the two systems of thought framework, which could have made it brilliant. As in his previous work, Searle largely avoids scientism but there are frequent lapses and he does not grasp that the issues are always about language games, a failing he shares with nearly everyone. After providing a framework consisting of a Table of Intentionality based on the two systems of thought and thinking and decision research, I give a detailed analysis of the book. -/- Those wishing a comprehensive up to date framework for human behavior from the modern two systems view may consult my book ‘The Logical Structure of Philosophy, Psychology, Mind and Language in Ludwig Wittgenstein and John Searle’ 2nd ed (2019). Those interested in more of my writings may see ‘Talking Monkeys--Philosophy, Psychology, Science, Religion and Politics on a Doomed Planet--Articles and Reviews 2006-2019 3rd ed (2019), The Logical Structure of Human Behavior (2019), and Suicidal Utopian Delusions in the 21st Century 4th ed (2019). (shrink)

The First Last Man is the third installment of Hunt’s trilogy on Shelley’s thought. It deftly weaves together different interpretive and political theory methods. Her careful archival work in particular stands out. She uses Shelley’s journals as an entry into the author’s psyche and motivations for writing The Last Man. While walking the reader through the journals, Hunt convincingly shows the cathartic role that writing The Last Man had for the young Shelley after her husband drowned and her first three (...) children all died. Just as Lionel Verney, the protagonist of The Last Man, chooses to push forward and find meaning in the world even as it falls apart around him, so too does Shelley. (shrink)

The standard position in psychiatry maintains that delusions are beliefs. However, the features of delusions often diverge from those typically associated with belief. This discrepancy has given rise to what I refer to as the doxastic status debate, which concerns whether delusions are best characterized as “beliefs.” Despite efforts, there has been little progress in settling this debate. I argue that the debate has been stymied because it’s largely a verbal dispute (Chalmers, 2011). I then attempt to advance the debate (...) into substantive territory by putting forward the hetero-dynamic property cluster (HDPC) model. According to the HDPC model, delusions are mental states characterized by an odd and unstable cluster of features, which, when manifested, gives delusions the appearance of straddling the line between two distinct types of attitudes. (shrink)

In his classic Film as Art, Rudolf Arnheim sets out to refute the claim that “Film cannot be art, for it does nothing but reproduce reality mechanically”.1 The usual argument in favor of that claim, he explains, contrasts film with realist painting, and goes something like this: There’s no doubt that what appears on the canvas depends on the way the painter sees the world, on her particular technique, on the colors she’s using, and so on. It is elements like (...) these that justify aesthetic appreciation. What appears on celluloid, on the other hand, is the result of a purely mechanical process of light rays collecting and transforming into an image. In other words, a camera is merely a mechanical recording device, and for this very reason film cannot be art. (shrink)

In 2016 Beziau, introduce a more restricted concept of paraconsistency, namely the genuine paraconsistency. He calls genuine paraconsistent logic those logic rejecting φ, ¬φ |- ψ and |- ¬(φ ∧ ¬φ). In that paper the author analyzes, among the three-valued logics, which of these logics satisfy this property. If we consider multiple-conclusion consequence relations, the dual properties of those above mentioned are: |- φ, ¬φ, and ¬(ψ ∨ ¬ψ) |- . We call genuine paracomplete logics those rejecting the mentioned properties. (...) We present here an analysis of the three-valued genuine paracomplete logics. (shrink)

First-person and third-person perspectives are different items of human consciousness. Feeling the taste of a fruit or being consciously part of a group eating fruits call for different perspectives of consciousness. The latter is about objective reality (third-person data). The former is about subjective experience (first-person data) and cannot be described entirely by objective reality. We propose to look at how these two perspectives could be rooted in an evolutionary origin of human consciousness, and somehow be connected. Our starting point (...) is a scenario describing how evolution could have transformed a non self-conscious auto-representation into a conscious self-representation (Menant 2006). The scenario is based on the performance of inter-subjectivity existing among non human primates (Gardenfors 2006). A key item of the scenario is the identification of the auto-representation of a subject with the representations that the subject has of her conspecifics, the latter feeding the former with the meaning: “existing in the environment”. So during evolution, pre-human primates were brought to perceive their auto-representation as existing in the environment. Such process could have generated the initial elements of a conscious self-representation. We take this scenario as providing a possible rooting of human consciousness in evolution. We develop here a part of this scenario by expliciting the inward and outward components of the non self-conscious auto-representation. Inward components are about proprioception and interoception (thirst, pain, …). Outward components cover the sensory information relative to the perception of the body (seen feet, … ) and of its effects on the environment. We consider that the initial elements of a conscious self-representation have been applied to both inward and outward components of the auto-representation. We propose that the application to inward components made possible some first-person information, and that the application to outward components brought up third-person information. Relations between the two perspectives are highlighted. Such approach can root first-person and third-person perspectives in the same slot of human evolution. We conclude by a summary of the above and introduce a possible application of this approach to the concepts of bodily self and of pre-reflexive self-consciousness (Legrand, 2006). (shrink)

In this essay, I argue the manifestations of social harmony in Confucian societies can be studied quantitatively using the "cultural additivity" framework and phenomenologically using the "mindsponge" model.