A commentary on “Models of Consent to Return of Incidental Findings in Genomic Research,” by Paul S. Appelbaum, Erik Parens, Cameron R. Waldman, Robert Klitzman, Abby Fyer, Josue Martinez, W. Nicholson Price II, and Wendy K. Chung, in the July‐August 2014 issue.

Commonsense reasoning about the physical world, as exemplified by "Iron sinks in water" or "If a ball is dropped it gains speed," will be indispensable in future programs. We argue that to make such predictions (namely, envisioning), programs should use abstract entities (such as the gravitational field), principles (such as the principle of superposition), and laws (such as the conservation of energy) of physics for representation and reasoning. These arguments are in accord with a recent study in physics instruction where (...) expert problem solving is related to the construction of physical representations that contain fictitious, imagined entities such as forces and momenta (Larkin 1983). We give several examples showing the power of physical representations. (shrink)

This paper introduces constitutivism about practical reason, which is the view that we can justify certain normative claims by showing that agents become committed to these claims simply in virtue of acting. According to this view, action has a certain structural feature – a constitutive aim, principle, or standard – that both constitutes events as actions and generates a standard of assessment for action. We can use this standard of assessment to derive normative claims. In short, the authority of certain (...) normative claims arises from the bare fact that we are agents. This essay explains the constitutivst strategy, surveys the extant attempts to generate constitutivist theories, and considers the problems and prospects for the theory. (shrink)

Our computational metaphysics group describes its use of automated reasoning tools to study Leibniz’s theory of concepts. We start with a reconstruction of Leibniz’s theory within the theory of abstract objects (henceforth ‘object theory’). Leibniz’s theory of concepts, under this reconstruction, has a non-modal algebra of concepts, a concept-containment theory of truth, and a modal metaphysics of complete individual concepts. We show how the object-theoretic reconstruction of these components of Leibniz’s theory can be represented for investigation by means of automated (...) theorem provers and finite model builders. The fundamental theorem of Leibniz’s theory is derived using these tools. (shrink)

DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E DIFERENCIAÇÃO SEXUAL -/- E. I. C. da Silva Departamento de Agropecuária – IFPE Campus Belo Jardim Departamento de Zootecnia – UFRPE sede -/- 1.1 INTRODUÇÃO O sexo foi definido como a soma das diferenças morfológicas, fisiológicas e psicológicas que distinguem o macho da fêmea permitindo a reprodução sexual e assegurando a continuidade das espécies. Os processos de diferenciação sexual são realizados durante o desenvolvimento embrionário, onde ocorre a proliferação, diferenciação e maturação das células germinativas e primordiais, precursoras (...) de ovócitos e espermatozoides em fêmeas e machos, respectivamente. Assim, os embriões machos e fêmeas iniciam o seu desenvolvimento de forma semelhante, de modo que em ambos os sexos se estabelecem em estruturas idênticas a partir das quais se formarão os órgãos reprodutores correspondentes a cada sexo. O conhecimento da origem e do desenvolvimento do aparelho genital é indispensável para entender sua função e as alterações que produzem infertilidade ou esterilidade. 1.2 DETERMINAÇÃO DO SEXO CROMOSSÔMICO Nos mamíferos, o sexo cromossômico é determinado no momento da fertilização, quando um óvulo, que contém um cromossomo X, é fecundado por um espermatozoide portador de um cromossomo X ou um cromossomo Y. No primeiro caso, o complemento cromossômico seria XX, o que originaria uma fêmea (sexo homogamético), e no segundo daria como resultado um macho com a fórmula cromossômica XY (sexo heterogâmico). 1.3 A GÔNADA INDIFERENCIADA A primeira manifestação das gônadas se aprecia no embrião em forma de um par de eminências longitudinais chamadas cristas ou dobras gonodais, situadas em ambos os lados da linha média entre os mesonefros (rins em desenvolvimento) e do mesentério dorsal. Nos embriões dos mamíferos, as células germinativas primordiais (CGP) manifestam-se em estágios precoces do desenvolvimento, podendo ser detectadas pela primeira vez na metade da gastrulação. As CGP são células grandes, de citoplasma claro e núcleo grande e redondo, localizadas na parede do saco vitelino, perto do alantoide. Essas células possuem grande capacidade de proliferação e vão migrar desde o endoderma do intestino e o epitélio do saco vitelino, através do mesentério, até as cristas gonodais. Isso ocorre por volta do 26° dia da gestação no bovino. Sua migração realiza-se graças aos movimentos de translocação passiva e deslocamento ameboide ativo. Desconhece-se o mecanismo pelo qual estas células são dirigidas para as cristas gonodais, porém foram estudadas algumas moléculas que se expressam durante sua migração e que poderiam desempenhar um papel importante na diferenciação deste tipo celular. A fosfatase alcalina é uma enzima que tem sido usada como marcador de CGP para determinar a sua origem e migração. Num estudo recente, foi inserido um marcador fluorescente que se exprime unicamente nas células germinativas primordiais de embriões transgênicos, e utilizando este marcador e a fosfatase alcalina determinou-se a origem e o padrão de migração destas células. O primeiro sinal de diferenciação das células germinativas primordiais é a expressão de fosfatase alcalina, e esta apareceu pela primeira vez na parte mais posterior da linha primitiva. No sétimo dia de desenvolvimento no embrião do camundongo, o endoderma visceral (AF+) é substituído pelo endoderma definitivo (AF-) originado na parte anterior da linha primitiva. O fator de transcrição Oct-4 é expresso nas CGP de ambos os sexos, pelo que acredita-se estar envolvido na mantença a totipotêncialidade das células. O receptor tirosina quinase, cujo ligante é o fator de Steel, é outra das moléculas que expressam as CGP. Tem sido demonstrado que este receptor possui um papel muito importante na sobrevivência deste tipo celular. Existem outros fatores que promovem a sobrevivência e/ou proliferação de CGP in vitro. Em experiências realizadas com o fator de transformação beta I (TGFβ-I), observou-se que este tem um efeito negativo sobre a proliferação das CGP. Outra atividade que tem sido postulada a este fator é o de um agente quimioatraente que possivelmente possa direcionar a migração destas células para a gônada. a) Um formado pelas células germinativas primordiais (precursoras dos gametas masculinos ou femininos), rodeadas de células somáticas das quais posteriormente se derivarão as células de Sertoli no macho e as células da granulosa na fêmea. b) O tecido que formará o estroma da gônada: tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e as células intersticiais com atividade esteroidogênica (células de Leydig no testículo e a teca interna do ovário). As células somáticas do primórdio gonodal originam-se do mesoderma. Inicialmente são de três tipos: mesenquimáticas, mesoteliais e endoteliais. As células mesenquimáticas e mesoteliais iniciam grande atividade proliferativa ao chegar as CGP. Observa-se então uma condensação de células de origem mesotelial e mesenquimatoso que forma um agregado compacto denominado "blastema gonodal". A partir deste primórdio embrionário, diferenciam-se dois tecidos gonodais: os cordões sexuais e o estroma. Os cordões sexuais são arranjos epiteliais que se encontram delimitados por uma folha basal, e dentro deles encontramos as CGP. Por sua vez, no estroma encontram-se células do tipo mesenquimático e vasos sanguíneos. Neste momento, as gônadas são indiferenciadas e bipotencialmente sexuais, sendo impossível diferenciar, morfologicamente, uma gônada masculina de uma feminina, mas no caso dos machos genéticos já existe uma diferenciação da gônada a nível molecular. Nesta fase já se encontram presentes as estruturas das quais se desenvolvem os dutos mesonéfricos ou de Wolff precursores do aparelho genital masculino e os dutos paramesonéfricos ou de Müller que darão origem ao aparelho reprodutor feminino. Há uma série de fatores envolvidos no desenvolvimento precoce da gônada, entre os quais o fator esteroidogênico I (SFI: Steroidogenic fator l), que é um membro da subfamília de receptores nucleares, receptores órfãos. Este fator de transcrição tem um local de ligação ao DNA composto por dois dedos-de-Zinc. O SFI foi identificado como um ativador de genes envolvidos na biossíntese de esteroides em diferentes células. O SFI está presente durante o desenvolvimento embrionário em regiões associadas com funções endócrinas como gônadas, adrenais, pituitárias e hipotálamos. Os animais homozigotos para o gene SFI defeituoso, necessitam de gônadas e adrenais e têm a função gonadotrófica alterada. Os ratos sem SFI carecem de gonadotrofos e têm um desenvolvimento anormal do núcleo ventro-medial do hipotálamo; em particular as gônadas deixam de se desenvolver entre os dias 11 a 15 e degeneram-se por apoptose. No entanto, a crista genital forma-se e é colonizada pelas células germinativas, o que indica que estas continuam a receber o sinal adequado para a sua migração. Portanto, o SFI não está envolvido no desenvolvimento precoce da gônada e do sistema urogenital, mas parece estar envolvido na manutenção do crescimento das células somáticas presentes na gônada indiferenciada. O gene associado ao tumor de Wilms (WTI: Wilm's tumor Associated) está envolvido no desenvolvimento da gônada e do rim. Durante o desenvolvimento embrionário, WTI se expressa em todo o mesoderma intermediário e posteriormente na gônada indiferenciada, bem como no rim em formação. WTI regula o sinal indutivo do mesênquima para o epitélio celômico dos mesonefros. Se este for o caso, então WTI é responsável pelo crescimento da crista genital ao dirigir a entrada do epitélio celômico. Dado que estas células darão origem às células de Sertoli, a carência de WTI pode causar o desenvolvimento de embriões XY como fêmeas simplesmente porque não se formam as células de Sertoli. Em geral, todos os genes importantes na diferenciação do mesoderma intermediário e do sistema urogenital intervêm no desenvolvimento da gônada precoce. 1.4 DIFERENCIAÇÃO GONODAL O desenvolvimento das gônadas e ductos genitais descritos até o momento, é o mesmo para ambos os sexos. Igualmente, os genes descritos, que estão envolvidos no desenvolvimento das gônadas, ductos genitais e migração das células germinativas, afetam igualmente os embriões com genótipo XX ou XY. A gônada primitiva consiste anatomicamente de uma medula (interna) e uma crosta (externa), e de acordo com o local onde ocorre a colonização das células germinativas, diferenciara em testículo ou um ovário, respectivamente. Nos mamíferos, a primeira manifestação estrutural de diferenciação sexual é detectada na gônada dos machos, onde as células germinativas estão localizadas na medula. A diferenciação do testículo inicia-se quando os cordões sexuais se separam do epitélio celômico como consequência dos arranjos produzidos por uma invasão do mesênquima e vasos sanguíneos que provoca a compactação dos cordões, agora denominados cordões testiculares. As células que rodeiam os cordões se achatam e formam as células mioides, que são responsáveis pela formação das membranas basais. As células do epitélio interno, ou seja, as células de Sertoli, têm duas funções principais: o suporte das CGP e a síntese da hormona antimulleriana, responsável pela regressão dos ductos de Müller e secretada durante o período de diferenciação sexual. As células do estroma que rodeiam os cordões testiculares diferenciam-se para formar vários tipos de células: células mioides, fibroblastos, endotélio e células de Leydig, que são as mais importantes pela sua atividade endócrina. Posteriormente, os cordões testiculares dão origem aos túbulos seminíferos, que contêm o epitélio que produzirá os espermatozoides ao chegar à puberdade. Na fêmea, durante os estágios iniciais de diferenciação gonodal, não se observam mudanças em relação à gônada indiferenciada, só pode-se observar um certo crescimento devido à proliferação de células somáticas e germinativas. As células germinativas iniciam um período de proliferação, que termina com o início da meiose. Iniciada a meiose, dá-se o processo de foliculogênese; neste momento os cordões epiteliais se fragmentam, de tal maneira que cada ovócito fica rodeado de células epiteliais cobertas por uma folha basal fina (figura 1). Para que a gônada primitiva se desenvolva em testículo é indispensável a presença do cromossoma Y, independentemente do número de cromossomas X que contenha o genoma de um indivíduo. O gene determinante do testículo encontra-se localizado no cromossoma Y, denominado sry em ratos e SRY em humanos. O gene sry se expressa durante o desenvolvimento embrionário na crista genital de embriões de camundongos. A expressão é detectável no dia 10,5, pouco depois do aparecimento das cristas genitais, atinge o seu máximo durante o dia 11,5 e mantém-se até pouco depois de ocorrerem os primeiros sinais morfológicos de diferenciação testicular no dia 12,5. Este padrão de expressão é compatível com a teoria de que sry atua induzindo a ativação dos genes (figura 2) que conduzem ao desenvolvimento testicular, sem que exista a necessidade da expressão contínua de sry para manter a diferenciação do testículo após o dia 12,5. Como mencionado anteriormente, a gônada primitiva é composta por vários tipos de células. No entanto, as células germinativas primordiais não são o local de expressão do sry, já que os embriões que necessitam de células germinativas mantêm a expressão de sry e desenvolvem o sexo gonodal normalmente. As células somáticas na gônada em desenvolvimento incluem também as células de suporte. Sabe-se que é nestas células que o sry é expresso para que se diferenciem em células de Sertoli, e a expressão transitória de sry indica que deve ativar a outros genes para a manutenção das células de Sertoli. Uma vez diferenciadas as células de Sertoli, elas se encarregarão da diferenciação do resto das células na gônada. -/- Figura 1: Representação da diferenciação dos órgãos genitais internos. Adaptado de BRONSON, 1989. Figura 2: Cascada de genes envolvidos na diferenciação sexual, adaptado de KOOPMAN, 1999. O fator sry é necessário para a diferenciação do testículo. Embora não se conheçam os genes que provavelmente regulam esse gene, estudos realizados em camundongos demonstram que este gene parece coordenar-se com certos genes autossômicos. Entre estes genes autossômicos, o sox9, que é produzido pelas células de Sertoli uma vez que são estimuladas por sry, de modo que sox9 é um dos genes relacionados estruturalmente com sry. O Sox9 funciona como um fator de transcrição, mas não se sabe se a proteína tem qualquer outra função estrutural; este gene exprime-se abundantemente nos condrócitos e está relacionado com defeitos do aparelho ósseo chamados displasia campomélica. Curiosamente, os pacientes XY com esta condição sofrem frequentemente de reversão do sexo. O Sox9 é um dos poucos genes, além do SRY, do qual as mutações demonstraram interferir com a determinação sexual masculina. No entanto, apenas 75% dos pacientes com anomalias esqueléticas de tipo displasia campomélica têm reversão sexual e não foram encontrados casos de reversão sexual devido a um defeito de Sox9 que não seja acompanhado de defeitos esqueléticos. Isso indica que o Sox9 é apenas um membro da rede de genes que são ativados para determinar a diferenciação sexual, enquanto a rota que rege a condrogênese é mais sensível a perturbações deste. O momento em que se detecta a expressão do gene Sox9 (11dpc em ratos) coincide com a máxima expressão de sry, o que poderia indicar a possibilidade de que sry regule positivamente a Sox9. De fato, na região do promotor de Sox9 há um local de união ao que potencialmente se pode unir o sry. A expressão de Sox9 durante a diferenciação sexual sugere um papel abaixo de sry na diferenciação das células de Sertoli. O cromossoma X também é importante na diferenciação gonodal. O gene DAX-I foi isolado do lócus DSS (Dosage sensitive sex reversal) do cromossoma X. DAX-I é parte da cascata de determinação sexual, mas não é necessário para a formação do testículo. DAX-I é um membro dos receptores nucleares conhecidos como receptores órfãos. Este gene demonstrou ser um poderoso repressor da transcrição de SFI e de vários genes. Os padrões de expressão de DAX-I são complementares daqueles de SFI, ambos expressos nas cristas genitais. Em resumo, dada a evidência exposta, desenvolveu-se a hipótese de que DAX-I é um antagonista de sry; esse antagonismo é dependente dos níveis relativos de DAX-I e sry e de um limiar que varia de espécie para espécie. A DAX-I foi classificada como o gene antitestículo. Na fêmea (cariótipo XX) é importante que ocorra a inativação de um dos cromossomas sexuais X para que se mantenha o equilíbrio genético ao igualar o conteúdo de DNA dos cromossomas. Esse cromossoma inativado constitui o chamado corpúsculo de Barr. No entanto, para que a meiose se realize, é necessário dos dois cromossomas X ativos nos ovócitos para assegurar a diferenciação ovárica e a fertilidade. 1.5 DIFERENCIAÇÃO DOS DUCTOS SEXUAIS O embrião possui, além das gônadas indiferenciadas, dois sistemas de ductos: os de potencialidade masculina denominam-se ductos de Wolff ou mesonéfricos, e os de potencialidade feminina se chamam ductos de Müller ou paramesonéfricos (figura 1). Se a diferenciação gonodal levou à formação de um testículo, a partir do ducto mesonéfrico ou de Wolff se desenvolverão os ductos eferentes, o epidídimo, os ductos deferentes e as vesículas seminais. As hormonas importantes no desenvolvimento do aparelho genital masculino são a testosterona, produzida pelas células de Leydig, e sua forma 5α reduzida, a 5α di-hidrotestosterona. Acredita-se que a testosterona é responsável pela virilização dos ductos de Wolff, e a di-hidrotestosterona dos órgãos genitais externos. No macho, os canais de Müller atrofiam-se devido à ação de uma hormona fetal de origem testicular denominada hormona inibidora das estruturas de Müller (HIM) ou hormona antimulleriana. Este processo começa assim que os cordões espermáticos se formam e se diferenciam as células de Sertoli. A existência de HIM foi proposta baseada em estudos realizados em bezerras freemartin, devido à existência de uma hormona responsável pela atresia dos ductos de Müller que na fêmea dá origem ao útero e aos ovidutos. Essa hormona provoca a involução do aparelho genital do bovino nas gestações gemelares nas quais os produtos de diferente sexo têm comunicação sanguínea por ter ocorrido a anastomose dos vasos de ambas as placentas (figura 3). A HIM é uma glicoproteína pertencente à subfamília de TGFβ, é expressa pelas células que darão origem às células de Sertoli e é um dos primeiros marcadores de diferenciação nestas células. A HIM é secretada na vida adulta pelas células de Sertoli no testículo e por células da granulosa no ovário. No rato a HIM é expressa-se no 12° dia em um teste padrão que segue muito de perto o aumento na expressão de sry. No macho, esta secreção de HIM continua durante a vida fetal e adulta, contudo os níveis de HIM declinam na puberdade devido a um aumento na secreção de testosterona. Vários fatores intervêm na regulação do gene de HIM, incluindo os acima descritos SFI e Sox9. O gene HIM contém segmentos de DNA que são conservados em várias espécies de vertebrados. Existe um nexo de ligação para SFI, que ativa a transcrição de HIM. A mutação no local de ligação de SFI resulta em reversão do sexo em indivíduos XY incluindo genitais femininos normais, presença de um útero formado enfatizando a importância de SFI na determinação sexual e na expressão de HIM. Embora SFI seja um bom candidato como regulador de HIM, é expresso em outras células, como as de Leydig e adrenais, que não expressam HIM. Em contrapartida, Sox9 é expresso unicamente nas células de Sertoli que são as produtoras de HIM. O gene HIM também tem um nexo de ligação para Sox9. Além disso, Sox9 pode atuar sinergicamente com SFI para promover a secreção de HIM. Ao contrário destes dois fatores de transcrição, DAX-I antagoniza a ação de Sox9 e provavelmente SFI sobre o promotor de HIM. Assim, para que as células de Sertoli secretem HIM, a transcrição de DAX-I deve diminuir. Figura 3: Representação da diferenciação dos órgãos genitais externos. Adaptado de BRONSON, 1989. Os ductos de Wolff tornam-se o sistema de ejaculação do macho. A porção mais próxima dos testículos dá origem ao epidídimo, a parte central ao ducto deferente e a porção mais distal às vesículas seminais. A próstata e a parte membranosa da uretra do macho desenvolvem-se a partir da porção pélvica do seio urogenital. A virilização e diferenciação dos ductos de Wolff dependem da produção de testosterona pelo testículo. Quanto aos órgãos genitais externos do macho, o tubérculo genital é ampliado e as dobras uretrais se fundem para formar a uretra peniana. A fusão das dobras uretrais aproxima os tubérculos genitais para formar o escroto (figura 4). Figura 4: Diferenciação do aparelho genital da fêmea e do macho. Adaptado de KOOPMAN, 1989. A diferenciação dos órgãos genitais da fêmea ocorre de forma passiva, já que a ausência de testículos e por isso da hormona inibidora dos ductos de Müller (HIM), assim como dos andrógenos virilizantes, favorece o desenvolvimento dos ductos de Müller, enquanto os de Wolff sofrem atrofia. A porção cefálica dos ductos de Müller dá origem aos ovidutos, que na sua terminação caudal se fundem com o útero. O contato dos ductos de Müller com o seio urogenital induz uma intensa proliferação celular que resulta na formação da área uterovaginal localizado entre o seio urogenital e os ductos de Müller. As células do prato uterovaginal proliferam e aumentam a distância entre as duas estruturas criando o espaço que formará a vagina quando o prato é canalizado e forma um lúmen. Em contraste com o que ocorre no macho, na fêmea a maior parte do seio urogenital se mantém exposta na superfície da abertura onde desembocam a vagina e a uretra. O tubérculo urogenital da fêmea tem um crescimento limitado e forma o clitóris. A sequência de passos da diferenciação sexual do aparelho genital é resumida na tabela 1. Tabela 1: Destino em desenvolvimento dos rudimentos sexuais dos fetos macho e fêmea dos mamíferos -/- Rudimento sexual Macho Fêmea Gônada Testículo Ovário Ductos de Müller (Paramesonéfricos) Vestígios Útero, parte da vagina, ovidutos Ductos de Wolff (Mesonéfricos) Ductos eferentes deferentes, epidídimo, vesículas seminais Vestígios Seio urogenital Uretra, próstata, glândulas bulbouretrais Parte da vagina, uretra, vestíbulo, glândulas vestibulares Tubérculo genital Pênis Clitóris Pregas vestibulares Escroto Lábios vulvares Fonte: HAFEZ, 2004. 1.6 DIFERENCIAÇÃO SEXUAL DO HIPOTÁLAMO Os processos de diferenciação sexual não se limitam apenas às células somáticas do organismo do feto, mas incluem também os centros nervosos superiores do cérebro. Assim, da mesma maneira que a gônada e os ductos sexuais se desenvolvem para o tipo feminino ou masculino, propôs-se que o cérebro pode ser "masculinizado" ou permanecer "Feminizado". A diferenciação do hipotálamo vai depender do ambiente esteroidal do neonato e ocorre na fase perinatal. Estes eventos serão de grande transcendência na vida reprodutiva do indivíduo. Tanto a fêmea como o macho nascem com a capacidade de secreção de gonadotropinas de acordo com um padrão cíclico; contudo, no macho, a exposição do hipotálamo à ação dos andrógenos testiculares durante os primeiros dias da vida extrauterina provoca a masculinização, com o qual o hipotálamo do macho é programado para que a secreção de gonadotropinas se realize a um ritmo relativamente constante por parte da hipófise (secreção tônica). Na fêmea, tanto a secreção tônica como a cíclica se conservam. No entanto, observou-se que a injeção de testosterona ou o transplante de testículo na rata fêmea durante os primeiros dias de vida, suprime a sua futura atividade estral (secreção cíclica). Por outro lado, se os ovários forem transplantados para o rato macho normal castrado na idade adulta, o animal não desenvolve qualquer atividade cíclica, mas se os machos transplantados forem castrados ao nascer, o ovário é capaz de efetuar mudanças cíclicas e ovulações. Isto foi demonstrado em roedores, mas não em animais domésticos ou na espécie humana. Portanto, o padrão de secreção de gonadotropinas, seja cíclico ou tônico, não depende da hipófise, mas do hipotálamo e sua correta diferenciação. 1.7 CONCLUSÕES A maioria dos conhecimentos no campo da biologia do desenvolvimento e, muito especificamente, dos processos de diferenciação sexual têm sido originados de estudos relacionados com desordens congênitas, que na sua maioria devem-se a defeitos de genes específicos. A análise detalhada destas desordens permitiu entender alguns mecanismos endócrinos, moleculares e genéticos envolvidos na diferenciação sexual. A identificação do gene sry como determinante do testículo foi uma contribuição crucial e abriu as portas à compreensão dos mecanismos moleculares e celulares relacionados com o desenvolvimento do testículo. Se este gene não estiver presente, é criado um programa genético alternativo para levar a cabo a diferenciação gonodal para o ovário. Finalmente, devemos ter presente que é necessária uma correlação entre mudanças morfológicas e expressão de genes durante o desenvolvimento para entender os mecanismos relacionados com a diferenciação. -/- Apoio -/- Realização -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDERSON, Robert et al. The onset of germ cell migration in the mouse embryo. Mechanisms of development, v. 91, n. 1-2, p. 61-68, 2000. AUSTIN, Colin Russell; SHORT, R. V. Reproduction in Mammals: Volume 1, Germ Cells and Fertilization. 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This paper explicates Descartes’ theory of intuition (intuitus). Departing from certain commentators, I argue that intuition, for Descartes, is a form of clear and distinct intellectual perception. Because it is clear and distinct, it is indubitable, infallible, and provides a grade of certain knowledge he calls ‘cognitio’. I pay special attention to why he treats intuition as a form of perception, and what he means when he says it is ‘clear and distinct’. Finally, I situate his view in relation to (...) those of his Scholastic predecessors on one hand and current theories on the other. His view anticipates the contemporary ‘perceptual model of intuition’, though it is much bolder with its promise of certainty. (shrink)

What, if anything, is fanaticism? Philosophers including Locke, Hume, Shaftesbury, and Kant offered an account of fanaticism, analyzing it as (1) unwavering commitment to an ideal, together with (2) unwillingness to subject the ideal (or its premises) to rational critique and (3) the presumption of a non-rational sanction for the ideal. In the first part of the paper, I explain this account and argue that it does not succeed: among other things, it entails that a paradigmatically peaceful and tolerant individual (...) can be a fanatic. The following sections argue that the fanatic is distinguished by four features: (4) the adoption of sacred values; (5) the need to treat these values as unconditional in order to preserve a particular form of psychic unity; (6) the sense that the status of these values is threatened by lack of widespread acceptance; and (7) the identification with a group, where the group is defined by shared commitment to the sacred values. If the account succeeds, it not only reveals the nature of fanaticism, but also uncovers a distinctive form of ethical critique: we can critique a way of understanding values not on the grounds that it is false, but on the grounds that it promotes a particular form of social pathology. (shrink)

The current political climate is awash with groups that we might be tempted to label irrational, extremist, hyper-partisan; it is full of echo-chambers, radicalization, and epistemic bubbles. Philosophers have profitably analyzed some of these phenomena. In this essay, I draw attention to a crucial but neglected aspect of our time: the way in which certain groups are fanatical. I distinguish fanatical groups from other types of problematic groups, such as extremist and cultish groups. I argue that a group qualifies as (...) fanatical only if it has features that promote individual fanaticism. But how might a group promote individual fanaticism? I argue that a typical feature of fanatical groups is their tendency to encourage an emotion that philosophers sometimes call “ressentiment,” which differs from ordinary resentment. I explain what ressentiment is, how it can be fostered, and how it can lead to fanaticism. I contend that this account helps us to identify a disturbing and increasingly widespread feature of contemporary social and political groups. (shrink)

When reasoning about dependence relations, philosophers often rely on gradualist assumptions, according to which abrupt changes in a phenomenon of interest can result only from abrupt changes in the low-level phenomena on which it depends. These assumptions, while strictly correct if the dependence relation in question can be expressed by continuous dynamical equations, should be handled with care: very often the descriptively relevant property of a dynamical system connecting high- and low-level phenomena is not its instantaneous behaviour but its stable (...) fixed points (those in the vicinity of which it spends most of the time, after comparatively short transitory periods), and stable fixed points can change abruptly as a result of infinitesimal changes of the low-level phenomenon. We illustrate this potential gradualist trap by showing that Chalmers’ fading qualia argument falls into it. (shrink)

Understanding causation in social-ecological systems (SES) is indispensable for promoting sustainable outcomes. However, the study of such causal relations is challenging because they are often complex and intertwined, and their analysis involves diverse disciplines. Although there is agreement that no single research approach (RA) can comprehensively explain SES phenomena, there is a lack of ability to deal with this diversity. Underlying this diversity and the challenge of dealing with it are different causal reasonings that are rarely explicit. Awareness of hidden (...) assumptions is essential for understanding how the causal reasoning of an RA is constituted, and for promoting the integration, translation, or juxtaposition of different RAs. We identify the following elements as particularly relevant for understanding causal reasoning: methods, frameworks and theories, accounts of causation, analytical focus, and causal notions. We begin with the idea that one of these elements typically figures as an entry point to an RA. This entry point is particularly important because it generates a path dependence that orients causal reasoning. In a subsequent step, when an approach is applied, causal reasoning concretizes as a result of a particular constellation of the remaining elements. We come to these insights by studying the application of four different RAs to the same social-ecological case (the collapse of Baltic cod stocks in the 1980s). On the basis of our findings we developed a guide for the analysis of causal reasoning by raising awareness of the assumptions, key elements, and the relations between these key elements for a given RA. The guide can be used to elicit the causal reasoning of RAs, facilitate interdisciplinary collaboration, and support disclosure of ethical/political dimensions that underlie management/governance interventions that are formulated on the basis of causal findings of research studies. (shrink)

van Els, Paul. "Echo's van de Weg" (Echoes of the Dao). Dutch translation of Huainanzi chapter 12. Het Trage Vuur 40 (December 2007): 29–35.

van Els, Paul. "Tegen aanvalsoorlogen" (Against Offensive Warfare). Dutch translation of Mozi chapters 17, 18, and 19. Het Trage Vuur 40 (December 2007): 8–19.

Autonomy, traditionally conceived, is the capacity to direct one’s actions in light of self-given principles or values. Character, traditionally conceived, is the set of unchosen, relatively rigid traits and proclivities that influence, constrain, or determine one’s actions. It’s natural to think that autonomy and character will be in tension with one another. In this paper, I argue that this is a mistake: while character influences and constrains choice, this poses no problem for autonomy. However, in particular cases character can affect (...) autonomy by generating a particular kind of influence upon choice. As a first approximation, character limits autonomy when it influences the agent’s choice in a way that were she aware of it, (1) she would disavow the influence, and (2) the influence could no longer operate in the same way. Put a bit differently, I argue that character undermines autonomy when it generates reflectively unstable perceptions of warrant. (shrink)

As Bitcoin continued to make headlines in 2021, additional digital assets such as non-fungible tokens brought more users into the blockchain ecosystem. As more individuals and entities took a closer look at the use cases for blockchain technology, the term metaverse began to emerge across news outlets and social media platforms. With Mark Zuckerberg, the Chief Executive Officer of Facebook, announcing that the organization would become a metaverse company and change the organization’s name to Meta, this announcement came with some (...) criticism in that the Meta metaverse would be centralized. In this case study, the current state of nation-states was viewed through the lens of Hobbes’ The Leviathan to assess whether decentralized metaverses will transition to a Digital Leviathan using Bit. Country-a metaverse within the Polkadot blockchain ecosystem. The case study was conducted through interviews and uncovered that the quadruple bottom line implemented in conventional business could be transferrable to a digital world built on various blockchains, non-fungible tokens, and governance in a Digital Leviathan governed by the people. (shrink)

Este ensayo acomete un análisis del concepto de fantasmagoría en el marco de los materiales del proyecto inacabado del Libro de los pasajes de Walter Benjamin. Para ello, parte de la relación que en ellos se traza entre este término y el carácter fetichista que Marx atribuye a la mercancía, a fin de mostrar cómo dicho carácter, así como la noción de ideología que se segrega de él, constituyen el fundamento de la utilización por parte de Benjamin del concepto de (...) fantasmagoría. Sobre esta base, se defiende que el sentido que Benjamin confiere a esta noción implica una ampliación del concepto marxiano de ideología que obedecería a un doble objetivo: incluir bajo su alcance aspectos de la autocomprensión de la sociedad moderna no tematizados por Marx y adaptarlo a los resultados de la evolución del capitalismo. Por último, se estudia la conexión que la noción de fantasmagoría guarda con lo que Benjamin llama el «despertar» en el contexto de su reflexión sobre la tarea del historiador materialista. (shrink)

How should we make distributive decisions when there is not enough of the good to go around, or at least not enough of it right now? What does fairness require in such cases? In what follows, we distinguish between cases of scarcity and bottleneck cases, and we argue that both arguments for lotteries and arguments for queues have merit, albeit for different distributive scenarios. When dealing with scarcity not everyone can get the good. A secondary good that can be distributed (...) fairly is the chances of obtaining the good. In cases of scarcity, lotteries are the best way of allocating chances of obtaining the good fairly. When dealing with bottlenecks, the secondary good that can and ought to be distributed fairly is waiting time. Queues are best suited to distribute the good of waiting time fairly. (shrink)

A brief explanation and overview of constitutivism.

Philosophical discussions on cognition (ranging from computational and representational approaches to the 4E fra-mework), on the one hand, and those on sound and auditory per-ception, on the other, have hitherto remained apart. In this paper, the author addresses the concept of “auditory cognition”. While committing to the conceptual analysis of the latter, the author in-troduces the discussion of modality-specif ic approaches. Since the contributions made so far in the domain of the philosophy of sound and auditory perception are prone to (...) favor computational-repre-sentational approaches —e.g., the perceptual coherence model (Méndez-Martínez, 2022)—, the exploration of 4E possibilities will lay down a series of questions aimed to encourage future developers from that viewpoint. In that sense, the author explores conceptual entailments and connections between the genealogy of theories within the philosophy of sound and auditory perception, and the hypothesis of the extended cognition (EX). (shrink)

The move from open outcry to electronic trading added another responsibility to futures exchanges—that of matching orders between buyers and sellers. Matching systems can affect the level and speed of price discovery, the distribution of revenue, as well as the level of price efficiency of a given market. Whether the matching system is procedurally fair is another important consideration. I argue that while FIFO (First In First Out) is a fair procedure in principle and is perceived as the default matching (...) system, it is not a fair procedure in practice. Likewise, while pro rata is a fair procedure in principle, it is not so in practice. Nevertheless, both FIFO and pro rata are relics of an open outcry system. Instead, I propose an alternative approach to matching systems that builds on the strengths of electronic trading—the ability to randomize in real time. I introduce random selection for service (RSS) as a matching system that is procedurally fair both in principle and in practice. (shrink)

Many philosophers reject the view that well-being over a lifetime is simply an aggregation of well-being at every moment of one's life, and thus they reject theories of well-being like hedonism and concurrentist desire satisfactionism. They raise concerns that such a view misses the importance of the relationships between moments in a person's life or the role narratives play in a person's well-being. In this article, we develop an atomist meta-theory of well-being, according to which the prudential value of a (...) life depends solely on the prudential value of each moment of that life. This is a general account of momentary well-being that can capture different features of well-being that standard atomistic accounts fail to capture, thus allowing for the possibility of an atomism that is compatible with a variety of well-being theories. Contrary to many criticisms leveled against momentary well-being, this well-being atomism captures all of the important features of well-being. (shrink)

Philosophers of well-being have tended to adopt a foundationalist approach to the question of theory and measurement, according to which theories are conceptually before measures. By contrast, social scientists have tended to adopt operationalist commitments, according to which they develop and refine well-being measures independently of any philosophical foundation. Unfortunately, neither approach helps us overcome the problem of coordinating between how we characterize well-being and how we measure it. Instead, we should adopt a coherentist approach to well-being science.

van Els, Paul. "Leibniz: China's vriend in Europa" (Leibniz: China's Friend in Europe) Review of Leibniz: Over de Natuurlijke Theologie van de Chinezen, by Karel van der Leeuw. China Nu 31, no. 2 (2006): 46–47.

van Els, Paul. "Aanvaard het lot" (Accept Fate). Review of De geschriften van Liezi: de taoïstische kunst van het relativeren, by Jan De Meyer. China Nu 34, no. 1 (2009): 46–47.

Generating an account that can sidestep the disagreement among substantive theories of well-being, while at the same time still providing useful guidance for well-being public policy, would be a significant achievement. Unfortunately, the various attempts to remain agnostic regarding what constitutes well-being fail to either be an account of well-being, provide useful guidance for well-being policy, or avoid relying on a substantive well-being theory. There are no theory-free lunches in well-being policy. Instead, I propose an intermediate account, according to which (...) well-being is constituted by endorsed veridical experiences. This account refers back to theories of well-being but does so as agnostically as possible. An intermediate account of well-being is meant as a policy guiding compromise between the different theories of well-being that make claims regarding what constitutes well-being. An intermediate account does as well as can be hoped for in providing a basis for well-being policy. (shrink)

Policy-makers sometimes aim to improve well-being as a policy goal, but to do this they need some way to measure well-being. Instead of relying on potentially problematic theories of well-being to justify their choice of well-being measure, Daniel Hausman proposes that policy-makers can sometimes rely on preference-based measures as evidence for well-being. I claim that Hausman’s evidential account does not justify the use of any one measure more than it justifies the use of any other measure. This leaves us at (...) a loss as to which policy should be chosen in the non-trivial cases for which there is substantial disagreement between the different measures in their assessment of policy. (shrink)

Spoofing is the act of placing orders to buy or sell a financial contract without the intention to have those orders fulfilled in order to create the impression that there is a large demand for that contract at that price. In this article, I deny the view that spoofing in financial markets should be viewed as morally permissible analogously to the way bluffing is permissible in poker. I argue for the pro tanto moral impermissibility of spoofing and make the case (...) that spoofing is disanalogous from bluffing in at least one important regard—speculative trading serves an important economic role, whereas poker does not. (shrink)

It is an open question whether well-being ought to primarily be understood as a temporal concept or whether it only makes sense to talk about a person’s well-being over their whole lifetime. In this article, I argue that how this principled philosophical disagreement is settled does not have substantive practical implications for well-being science and well-being policy. Trying to measure lifetime well-being directly is extremely challenging as well as unhelpful for guiding well-being public policy, while temporal well-being is both an (...) adequate indirect measure of lifetime well-being, and an adequate focus for the purposes of improving well-being through public policy. Consequently, even if what we ought to care about is lifetime well-being, we should use temporal measures of well-being and focus on temporal well-being policies. (shrink)

Many believe that an upward-sloping life is better than a downward-sloping life because of its shape. This is a common way of formulating the shape of a life hypothesis. We argue that the hypothesis is mistaken. We need not assume that there is something intrinsically valuable in the shape of one’s life to justify the tendency to judge an upward-sloping life as better than a downward sloping one. Instead, we can appeal to more fundamental and less controversial claims to justify (...) such a judgment. What one might justifiably judge to be better are features of lives which are often (though not necessarily) correlated with, rather than constituted by, an upward slope. (shrink)

in recent years, policy makers have shown increasing interest in implementing policies aimed at promoting individual well-being. But how should policy makers choose their well-being policies? a seemingly reasonable first step is to settle on an agreed-upon definition of well-being. yet there currently is significant disagreement on how well-being ought to be characterized, and agreement on the correct view of well-being does not appear to be forthcoming. Nevertheless, i argue in this paper that there are several reasons to think that (...) the domain of well-being in the public policy context is narrower than that of well-being in general, which makes agreement on how to understand well-being in the public policy context more likely. (shrink)

According to what I call the ‘argument from public bads’, if a researcher deceived subjects in the past, there is a chance that subjects will discount the information that a subsequent researcher provides, thus compromising the validity of the subsequent researcher’s experiment. While this argument is taken to justify an existing informal ban on explicit deception in experimental economics, it can also apply to implicit deception, yet implicit deception is not banned and is sometimes used in experimental economics. Thus, experimental (...) economists are being inconsistent when they appeal to the argument from public bads to justify banning explicit deception but not implicit deception. (shrink)

La Educación Sensible es ayuda para que el “yo” habite en su “hogar interior” y crezca hacia su “apoteosis original” en el “nosotros”, donde se hace cocreador de belleza con libertad, sabiduría y amor. La educación sensible es pedagogía no invasiva pero radicalmente exigente para que la persona acepte desplegar su versión original y vivir con gozo en un “nosotros-maduro”. No es una pedagogía que protege a los sensibles; es una educación que atiende a todas las personas, independientemente de su (...) grado de sensibilidad: alta, media o baja (como intervalos comunes que se manejan en las ciencias de la sensibilidad). La sensibilidad personal es capaz de captar la propia originalidad y disponerse para interpretarla en los dos sentidos: comprenderla y actuarla. La sensibilidad humana necesita la educación sensible para que sea punto de partida de un desarrollo personal auténtico y pleno de la propia originalidad que es alterada y altera la de los “yoes” con quien habita la existencia formando “nosotros”, que a su vez, se impactan con interdependencia. Además de al “yo”, la educación sensible se orienta al “nosotros”, que será tanto más “sensible” en la medida que altera la intimidad de la persona con “amor-maduro” que es fuente de gozo, a pesar de los pesares. Sin educación sensible la vida daña y cuanta mayor es la sensibilidad de la persona, mayor es el daño, pero también es mayor la capacidad para detectarlo cicatrizarlo y ayudar a otros con educación sensible. Así, la educación sensible se manifiesta de tres maneras: como acción sanadora de la persona, destrucción creadora para evolucionar en el tiempo, como la crisálida se transforma en mariposa, y acción desarrollante del propio potencial con originalidad. (shrink)

Intentionalism is the view that perceptual phenomenology depends on perceptual content. The aim of this paper is to make explicit an ambiguity in usual formulations of intentionalism, and to argue in favor of one way to disambiguate it. It concerns whether perceptual phenomenology depends on the content of one and only one representation (often construed as being identical to a certain perceptual experience), or instead depends on a collection of many different representations throughout the perceptual system. We argue in favor (...) of the latter option. Intentionalism so conceived can make better sense of contemporary neuroscience of perception, and is better equipped to confront several influential objections to traditional intentionalism. (shrink)

In book II of Plato’s Republic, Socrates discusses the cities of necessity and luxury (372d-373a). Discussions of these cities have often focused on citizens desiring more than they need, which creates a demand for luxury. Yet the second part of the equation, which is not usually recognized, is that there must be sufficient supply to meet this demand. The focus of this article is on the importance of supply in the discussion of the first two cities in book II of (...) the Republic. This article argues that the way Plato models the cities makes it the case that a surplus above levels of necessity will be generated from time to time. That the unwanted surplus cannot be spontaneously disposed of entails that the first two cities are institutionally incomplete. A government is needed in order to coordinate the disposal of the surplus supply the city will produce. (shrink)

Alasdair MacIntyre argues that moral virtues are antithetical to what is required of those who trade in financial markets to succeed. MacIntyre focuses on four virtues and argues that successful traders possess none of them: (i) self-knowledge, (ii) courage, (iii) taking a long-term perspective, and (iv) tying one’s own good with some set of common goods. By contrast, I argue that (i)–(iii) are, in fact, traits of successful traders, regardless of their normative assessment. The last trait – caring about the (...) common good – is often counterproductive in most for-profit ventures, including trading, and so singling out traders is inappropriate. (shrink)

Some advances in bioethics regarding ethical considerations that arise in the context of medical research can also be relevant when thinking about the ethical considerations that arise in the context of SoTL research. In this article, I aim to bring awareness to two potential ethical challenges SoTL researchers might face when playing a dual role of teacher and researcher that are similar to the challenges physicians face in their dual role of physician and researcher. In this article, I argue that (...) two commonly discussed concerns in bioethics---the need for clinical equipoise and the possibility of a therapeutic misconception---have analogies when conducting some types of research on students. I call these counterparts educational equipoise and the educational misconception. (shrink)

In this paper we discuss James Buchanan’s contribution in the narrow domain of understanding committee voting under majority rule. We then go on to discuss Charles Plott’s seminal experimental work on the topic that sparked a wave of public choice experimental work. However, given Plott’s claims that Buchanan influenced him significantly, it is puzzling that his work with Morris Fiorina explores a question outside of those which Buchanan and Tullock found interesting. We suggest several ways to resolve this tension. Our (...) chapter concludes by discussing a lacuna in the experimental public choice literature in which Buchanan was particularly interested—logrolling, or vote trading. (shrink)

Both Franz Brentano and Edmund Husserl addressed sound while trying to explain the inner consciousness of time and gave to it the status of a supporting example. Although their inquiries were not aimed at clarifying in detail the nature of the auditory experience or sounds themselves, they made some interesting observations that can contribute to the current philosophical discussion on sounds. On the other hand, in analytic philosophy, while inquiring the nature of sounds, their location, auditory experience or the audible (...) qualities and so on, the representatives of that trend of thought have remained silent about the depiction of sound and the auditory phenomena in the phenomenological tradition. The paper’s intention is to relate both endeavours, yet the perspective carried out is that of analytic philosophy and, thus, I pay special attention to conceptual analysis as a methodological framework. In this sense, I first explain what sound ontology is in the context of analytic philosophy and the views that it encompasses— namely, the Property View (PV), the Wave View (WV) and the Event View (EV)—. Secondly, I address the problems it entails, emphasising that of sound individuation. In a third section, I propose the possibly controversial conjunction of a “Brentano-Husserl Analysis of the Consciousness of Time” (for short “Brentano-Husserl analysis”) and outline the commonalities of both authors, without ignoring its discrepancies. My main focus is Husserl’s 1905 Vorlesungen zur Phänomenologie des Inneren Zeitbewusstseins. While addressing the Brentano-Husserl analysis, I elaborate on the problem of temporal and spatial extension (Raumlichkeit and Zeitlichkeit, respectively) of both consciousness and sound. Such comparison is a key one, since after these two developments, one can notice some theoretical movements concerning the shift of attention from sounds to the unity of consciousness, and how they mirror each other. After examining the controversial claims concerning the temporal and spatial extension of both consciousness and sound, I argue in the concluding paragraphs that while considering the accounts of sound ontology, the Brentano-Husserl analysis would probably endorse a Property View and that this could have interesting consequences for the issue of Sound Individuation. (shrink)

A widespread Western conception about the sanctity of the human body and its parts prevents from any morally acceptable disposition of these objects. However, this entails nothing but a dualistic conception of the human being as a composite of detachable parts — namely, body and mind. Understood as the antechamber of legal rights, moral rights perform an important — yet frequently overlooked — justifying function that permeates the political discourse. Although the connection among moral, political and legal discourses should be (...) properly acknowledged, certain boundaries are to mediate among each scope for the sake of certainty and accuracy. Intermediate realities, as the so-called human rights, serve to connect the moral and legal domains, still they also blur the lines along which the discourse is deployed. Moral entities are essentially inalienable, to the extent that they demarcate the moral status of the subject. By contrast, legal rights are essentially negotiable and, thus, alienable. The controversial instance of bodily rights will serve to test the assertions above. (shrink)

Why do we have social norms—of fairness, cooperation, trust, property, or gender? Modern-day Humeans, as I call them, believe these norms are best accounted for in cultural evolutionary terms, as adaptive solutions to recurrent problems of social interaction. In this paper, I discuss a challenge to this “Humean Program.” Social norms involve widespread behaviors, but also distinctive psychological attitudes and dispositions. According to the challenge, Humean accounts of norms leave their psychological side unexplained. They explain, say, why we share equally, (...) but not why we disapprove of those who don’t. I defend the Humean Program against this challenge. In particular, I suggest an idea for how to extend the Program to account for the psychological side of norms. Socially adaptive behaviors aren’t just likely to emerge in a group; They are also likely to be widely taught within it. The transmission of these behaviors through instruction explains why they are associated with distinctive normative attitudes and dispositions. These attitudes play a pedagogical role in helping transmit these behaviors to children and newcomers. (shrink)

In the realm of the philosophy of sounds and auditory experience there is an ongoing discussion concerned with the nature of sounds. One of the contestant views within this ontology of sound is that of the Property View, which holds that sounds are properties of the sounding objects. A way of developing this view is through the idea of dispositionalism, namely, by sustaining the theory according to which sounds are dispositional properties (Pasnau 1999; Kulvicki 2008; Roberts 2017). That portrayal, however, (...) is not sufficient, as it has not inquired the metaphysical debates about dispositions beyond the conditional analysis. In this paper, I try to advance this view by including recent developments (for instance Bird 2007; Vetter 2015) in the field of dispositionalism and I analyse whether this new version can sort out known and new objections to Property View. (shrink)

Linguistics of Saying is to be analyzed in the speech act conceived as an act of knowing. The speaking, saying and knowing subject, based on contexts and the principles of congruency and trust in the speech of other speakers, will create meanings and interpret the sense of utterances supplying the deficiencies of language by means of the intellective operations mentally executed in the act of speech. In the intellective operations you can see three steps or processes: first the starting point, (...) intuition or aísthesis; second, the process of abstraction; and third, the inverse: the process of determination or fixing the construct created. (shrink)

Linguistics of saying studies language in its birth. Language is the mental activity executed by speaking subjects. Linguistics of saying consists in analyzing speech acts as the result of an act of knowing. Speaking subjects speak because they have something to say. Tthey say because they define themselves before the circumstance they are in. And this is possible because they are able to know. Speaking, then, is speaking, saying and knowing. In this sense there is a progressive determination. Knowing makes (...) possible saying, and saying determines speaking, or, in other words: speaking involves saying and knowing, and saying involves knowing. The problem thus is to determine the meaningful intentional purpose of the individual speaker to say something in every speech act. (shrink)

There is a dimension of rationality, known as structural rationality, according to which a paradigmatic example of what it means to be rational is not to be akratic. Although some philosophers claim that aesthetics falls within the scope of rationality, a non-akrasia constraint prohibiting certain combinations of attitudes is yet to be developed in this domain. This essay is concerned with the question of whether such a requirement is plausible and, if so, whether it is an actual requirement of aesthetic (...) rationality. Ultimately, this paper defends the view that aesthetics is no different from other domains in that it requires coherence between a subject’s mental states (in the aesthetic case, between what is judged and what is aesthetically liked). (shrink)

This paper proposes some guidelines for the undeveloped discussion of auditory epistemology. Auditory epistemology is an approach concerned with the perceptual basis for knowledge and belief, specifically around audition. The article pursues two goals. Firstly, it claims that addressing auditory perception from the viewpoint of epistemology is more fruitful than the discussion on phenomenology which has thus far dominated the debates in the literature on sound. Secondly, it elaborates a concrete proposal pertaining to the cooperation of sense-modalities. In so doing, (...) a model for “Perceptual Coherence” is suggested. The first section of the paper critically reviews the problem of perception as it is usually understood in traditional epistemology. An ensuing section outlines the model of perceptual coherence. (shrink)

In the first part of the paper, I present a framework for the description and evaluation of teleosemantic theories of intentionality, and use it to argue that several different objections to these theories (the various indeterminacy and adequacy problems) are, in a certain precise sense, manifestations of the same underlying issue. I then use the framework to show that Millikan's biosemantics, her own recent declarations to the contrary notwithtanding, presents indeterminacy. In the second part, I develop a novel teleosemantic proposal (...) which makes progress in the treatment of this family of problems. I describe a procedure to derive a (unique) homeostatic property cluster [HPC] from facts having to do with the properties that a certain indicator relied on, in the events leading to its fixation in a certain population. This HPC is the one that should figure in the content attribution to the indicator in question. (shrink)