While several tests and strategies are recommended for colorectal cancer (CRC) screening, studies suggest that primary care providers often recommend colonoscopy without providing information about its risks or alternatives. These observations raise concerns about the quality of informed consent for screening colonoscopy.

This paper examines Susan Wolf's account of "the Reason View" of moral responsibility as articulated and defended in 'Freedom Within Reason' (OUP 1990). The discussion turns on two questions about the Reason View: -/- (1) Does the Reason View aim to satisfy what Bernard Williams describes as “morality” and its (“peculiar”) conception of responsibility and blame? -/- (2) If it does, how successful is the Reason View judged in these terms? -/- It is argued that if the Reason View (...) aims to satisfy “morality” in respect of its understanding of deserved blame -- as it seems to -- then it fails for reasons similar to those that apply to R. J. Wallace’s 'rational self-control' model. On the other hand, if Wolf’s Reason View does not aim to satisfy “morality” in this respect then it might well rest satisfied with the more limited conditions of Wallace’s Reflective Self-Control model, which in contrast with the Reason View, does not appeal to the (problematic) apparatus of asymmetry and PAP. The paper concludes by drawing a contrast between the Reason View and a more "realistic" conception of responsibility, as suggested by the critique of “the morality system” and the more radical "recasting" of our ethical concepts that it proposes. -/- . (shrink)

Are science and religion compatible when it comes to understanding cosmology (the origin of the universe), biology (the origin of life and of the human species), ethics, and the human mind (minds, brains, souls, and free will)? Do science and religion occupy non-overlapping magisteria? Is Intelligent Design a scientific theory? How do the various faith traditions view the relationship between science and religion? What, if any, are the limits of scientific explanation? What are the most important open questions, problems, or (...) challenges confronting the relationship between science and religion, and what are the prospects for progress? These and other questions are explored in Science and Religion: 5 Questions--a collection of thirty-three interviews based on 5 questions presented to some of the world's most influential and prominent philosophers, scientists, theologians, apologists, and atheists. Contributions by Simon Blackburn, Susan Blackmore, Sean Carroll, William Lane Craig, William Dembski, Daniel C. Dennett, George F.R. Ellis, Owen Flanagan, Owen Gingerich, Rebecca Newberger Goldstein, John F. Haught, Muzaffar Iqbal, Lawrence Krauss, Colin McGinn, Alister McGrath, Mary Midgley, Seyyed Hossein Nasr, Timothy O'Connor, Massimo Pigliucci, John Polkinghorne, James Randi, Alex Rosenberg, Michael Ruse, Robert John Russell, John Searle, Michael Shermer, Victor J. Stenger, Robert Thurman, Michael Tooley, Charles Townes, Peter van Inwagen, Keith Ward, Rabbi David Wolpe. (shrink)

Syntax has to do with rules that constrain how words can combine to make acceptable sentences. Semantics (Frege and Russell) concerns the meaning of words and sentences, and pragmatics (Austin and Grice) has to do with the context bound use of meaning. We can hence distinguish between three competing principles of translation: S—translation preserves the syntax of an original text (ST) in the translation (TT); M—translation preserves the meaning of an ST in a TT; and P—translation preserves the pragmatics of (...) an ST in a TT. A prominent form of P is functionalism defended by linguists and translation theorists (J.R. Firth, Eugene Nida, Susan Bassnett and many others) and historically was defended by philosophers (Russell, Ogden and Richard) but abandoned by philosophers and criticized by Wittgenstein. If we adopt M, then a TT will always say exactly what the ST says, and hence all subsequent TTs, even alternative ones produced via M, will be consistent with each other. But if we adopt P, in contrast, we have no reason to believe that the TTs will say what the ST does, and moreover they can contradict each other. If such contradictory translations are produced on the basis of the totality of empirical evidence, it results in what Quine called the indeterminacy of translation. Yet, P is not easy to reject. In many cases, translation in accordance with M where the meaning to be preserved is linguistic results in TTs that are failures. In contrast to a language focused approach to semantics, I close by following a lead in the translation theory literature of identifying text-types (genres) as a tool for identifying translatable content in an ST. To individuate text-types I identify them with disciplines, as elucidated by the 2nd century Patañjali’s Yoga Sūtra. This allows for the definition of textual meaning as the discipline relative pragmatics of an ST and further for translation to proceed by way of M, while taking the intuitions that motivate P seriously. Translations that preserve textual meaning will not only have the same meaning as each other but will be pragmatically felicitous. (shrink)

TRANSPORTE DE GAMETAS, FERTILIZAÇÃO E SEGMENTAÇÃO -/- • _____OBJETIVO -/- O entendimento do desenvolvimento embrionário nos estágios iniciais, desde a deposição dos espermatozoides na fêmea, passando pela fertilização deste no ovócito e na formação do zigoto, é de suma importância para diferenciar especialistas em reprodução e manejo reprodutivo no mercado de trabalho e, também, durante a vida acadêmica. Compreender os processos que levam à formação do zigoto na fêmea é essencial para avaliar a capacidade reprodutiva dos animais e, mediante técnicas, (...) avaliar o trato reprodutivo da fêmea e o desenvolvimento do embrião até a formação do feto e, por fim, em um novo animal sadio na propriedade. Com esse trabalho, o estudante de veterinária ou zootecnia, que deseja se aprofundar na fisiologia da reprodução animal, identificará os mecanismos que são envolvidos no transporte dos gametas, bem como os processos que estes últimos devem completar para alcançar a fertilização e para desencadear as divisões iniciais do embrião. -/- • _____INTRODUÇÃO -/- A fertilização ou fecundação é o processo pelo qual os gametas masculino (espermatozoide) e feminino (ovócito) se fundem para gerar um novo indivíduo. Seu êxito depende da culminação adequada dos diferentes processos que devem sofrer os gametas durante sua maduração e percurso; do transporte oportuno destes no trato reprodutivo da fêmea, assim como de uma série de adaptações dos órgãos genitais internos da mãe. A segmentação refere-se às primeiras divisões celulares do embrião. -/- • _____TRANSPORTE DO OVÓCITO -/- O ovócito que é liberado na ovulação, e que se encontra coberto pelas células do cumulus (figura 1), é capturado pela fímbria do infundíbulo ao aderir aos cílios. Esse processo é altamente eficaz, inclusive em espécies onde os ovários possuem várias formações globosas, por exemplo nas porcas, onde os ovidutos capturam entre 95 e 100% dos ovócitos que são ovulados. As contrações das camadas musculares do oviduto e o movimento intenso dos cílios da mucosa faz com que as secreções fluam em direção ao útero, transportando assim o complexo cumulus-ovócito. Esse transporte é relativamente rápido até alcançar a junção da ampola com o istmo (que é considerado o local de fertilização do espermatozoide e ovócito) a partir do qual se torna lento. Devido a fêmea estar em estro, o processo está sob controle endócrino, isto é, controle hormonal através do estradiol. Nas fêmeas domésticas, ao contrário das mulheres, o transporte ao longo do oviduto é extremamente eficiente, pois os embriões passam para o útero sem dificuldade, de modo que gestações ectópicas (tubárias ou em cavidade) são quase inexistentes. A égua, frequentemente, retém por muito tempo os ovócitos não fertilizados no oviduto, provavelmente devido a não secreção de substâncias (como a prostaglandina E) que poderiam favorecer sua passagem, como se propõe que aconteça com os embriões. A figura 2 apresenta um ovócito com suas respectivas estruturas. Figura 1: ovócitos de uma vaca madurados in vitro. Nota-se as células do cumulus que os recobre. -/- Figura 2: estruturas do ovócito de uma ovelha que se encontra na etapa de ovócito secundário, depois da ovulação. Elaborado pelo autor. • _____TRANSPORTE ESPERMÁTICO -/- Para que os espermatozoides sejam capazes de fertilizar o ovócito, deverão sofrer uma série de mudanças bioquímicas e morfológicas ao longo de sua passagem pelo aparelho reprodutor tanto masculino como feminino. Uma vez produzidos na parede do túbulo seminífero, os espermatozoides são liberados em direção ao lúmen tubular e transportados passivamente para uma estrutura ramificada conhecida como rede testicular (rete testis). Dessa rede são conduzidos em direção ao epidídimo passando através de 10 a 20 ductos eferentes localizados no polo superior do testículo. O epidídimo é dividido em três seções denominadas cabeça, corpo e cauda; é constituído por um só ducto longo e tortuoso que continua com o canal deferente. Ao final desemboca nas ampolas seminais, no ducto ejaculatório e na uretra. As funções do epidídimo são as de maduração, transporte e armazenamento dos espermatozoides. O transporte através do epidídimo é lento, aproximadamente de 10 dias em touros, e segue sendo passivo. Os espermatozoides tomados da cabeça do epidídimo são ainda imaturos e incapazes de fertilizar, enquanto os armazenados na cauda são completamente maduros. Durante o trânsito pelo epidídimo os espermatozoides adquirem motilidade e o potencial para fertilizar, o acrossomo é remodelado e a gota citoplasmática migra para o flagelo e é liberada. Quando um macho ejacula com muita frequência, é possível observar espermatozoides com gota citoplasmática no sêmen, já que não há tempo suficiente para que completem sua maduração. Os espermatozoides são expulsados fora do organismo durante a cópula, na masturbação ou em emissões espontâneas. Na ejaculação, os espermatozoides que se encontram suspensos nos fluidos do testículo e do epidídimo, misturam-se ao chegar na uretra com as secreções das glândulas acessórias para formar o sêmen. Essas secreções denominadas plasma seminal, proporcionam substâncias para manter o metabolismo energético das células espermáticas, e integram suas membranas elementos que impedem uma capacitação prematura. Durante a cópula, o sêmen é depositado na vagina ou no útero, variando entre as espécies (tabela 1). Na monta natural, geralmente, o serviço ocorre no momento propício, já que está definido pela fase do ciclo estral em que a fêmea é receptiva ao macho. No entanto, na inseminação artificial, é o macho que deverá determinar o momento ideal, e para isso é importante considerar a vida média dos gametas, ao qual é muito curta no caso dos ovócitos (tabela 1). -/- Tabela 1: local de depósito do sêmen, volume da ejaculação e vida média dos gametas. Espécie Local de deposição Volume (ml) Velocidade de ejaculação Vida média do ovócito Vida média do espermatozoide Bovinos Intravaginal 2 1 – 3 seg 8 h 30 – 48 h Caninos Intravaginal 2 – 30 (10 média) 6 – 45 min 48 – 72 h 9 – 11 d Equinos Intrauterina 50 – 200 20 – 60 seg 6 – 8 h 72 – 120 h Humanos Intravaginal 3 - - 5 – 6 d Ovinos Intravaginal 1 1 – 2 seg 16 – 24 h 30 – 48 h Suínos Intrauterina 200 – 400 5 – 20 min 8 – 10 h 24 – 48 h Onde d = dias; h = horas. A vida fértil do ovócito é muito curta, portanto, o momento do serviço é de grande importância para obter altos índices de fertilização. -/- Independentemente do local em que os espermatozoides sejam depositados no aparelho reprodutor feminino, serão expostos às secreções genitais e sofrem uma série de mudanças em seu trajeto até o local de fertilização antes de penetrar no ovócito. Nas espécies em que o sêmen é depositado na parte cranial da vagina, uma parte do mesmo penetra através da cérvix, enquanto outra parte é eliminada do aparelho genital da fêmea, em pouco tempo, através do fluxo retrógrado. O meio vaginal não é adequado e imobiliza os espermatozoides em pouco tempo, pelo qual deverão entrar no útero onde o ambiente é mais propício. O transporte espermático na fêmea é o resultado da alta contratilidade, do movimento ciliar e o fluido do aparelho genital durante o estro, ao qual está sob controle endócrino e do sistema nervoso. Esse transporte é favorecido pelas características especiais do muco estral, cujas moléculas formam uma espécie de canais que facilitam a passagem dos espermatozoides. Pelo contrário, durante a fase lútea seu transporte é dificultado. Além do meio vaginal, a cérvix também atua como barreira natural para limitar a passagem dos espermatozoides, diminuindo assim a possibilidade de polispermia. Funciona, também, como um filtro que seleciona os espermatozoides aptos dos que não o são, uma vez que somente os primeiros possuem uma motilidade vigorosa que lhes permite passar pelo muco altamente hidratado. Na vaca a cérvix é considerada como um reservatório espermático. Quando atravessam a cérvix, os espermatozoides seguem sua deslocação tanto por movimento próprio como pelas contrações uterinas e tubárias. Nas espécies em que o local de depósito do sêmen do macho na fêmea é intrauterino, como equinos, a principal barreira que os espermatozoides enfrentam é a união ou junção útero-tubárica. A união entre o útero e o oviduto (istmo do oviduto) serve como reservatório funcional dos espermatozoides nas espécies domésticas. Poucos minutos depois da cópula, é possível encontrar alguns espermatozoides no oviduto, que é conhecido como fase de transporte rápido. No entanto, esses espermato-zoides não são os que participam do processo de fertilização e podem apresentar certas anormalidades. Existe um segundo tipo de transporte denominado fase sustentada, a qual consiste na migração prolongada dos espermatozoides em direção as partes mais craniais do aparelho genital feminino, que conduzem à colonização do reservatório funcional e na liberação gradual dos espermatozoides dos reservatórios espermáticos, incluindo este último. O reservatório do istmo fornece aos espermatozoides um ambiente propício, protegendo-os contra a fagocitose, prolongando assim a sua viabilidade. Aqui os esper-matozoides permanecem aderidos a superfície das células ciliadas do epitélio até a finalização de sua capacitação, depois da qual são liberados quando alteram seu padrão de motilidade flagelada, fenômeno conhecido como hipermotilidade, e migram em ondas em direção ao local da fertilização. Dos milhões de espermatozoides ejaculados, somente alguns milhares alcançarão o istmo do oviduto e um número sumamente pequeno será encontrado nas imediações do ovócito no momento da fertilização. -/- • _____CAPACITAÇÃO ESPERMÁTICA E REAÇÃO ACROSSÔMICA -/- A capacitação é um processo gradual e essencial para a fertilização. Os espermato-zoides devem passar por um dado tempo de “incubação” no aparelho genital da fêmea e sofrer uma série de mudanças antes de serem capazes de fecundar o ovócito. A capacita-ção dos espermatozoides começa quando eles entram em contato com as secreções do aparelho genital da fêmea e termina no istmo do oviduto. Durante esse percurso a superfície da cabeça do espermatozoide se modifica já que algumas moléculas como o colesterol são removidas da membrana plasmática, aumentando sua fluidez e alterando suas propriedades bioquímicas. Entre outras coisas, essa reorganização dos lipídios facilita a entrada de cálcio extracelular pelos canais iônicos e ocasiona a desestabilização da membrana, tornando-a mais fusogênica. Também são eliminados outros fatores (conhecidos genericamente como fatores descapacitantes) que expõem receptores membranais indispensáveis para a realização da união entre o espermatozoide e o ovócito durante a fertilização. Os espermatozoides capacitados apresentam um padrão de hipermotilidade e uma maior atividade metabólica, características que devem obter para que sejam capazes de penetrar as camadas do ovócito. A capacitação é necessária para que ocorra a reação acrossômica. A reação acrossomal ou acrossômica (RA) é um fenômeno de exocitose que é desencadeada pela ligação entre as proteínas e receptores localizados na membrana do espermatozoide e a zona pelúcida do ovócito (figura 3). Envolve a fusão da membrana plasmática do espermatozoide com a membrana externa de seu acrossomo; formando, assim, pequenas vesículas, cujo conteúdo de enzimas hidrolíticas, como a hialuronidase e a acrosina, é liberado em direção ao seu exterior, facilitando a penetração da zona pelúcida. A adesão do espermatozoide à zona pelúcida é específica da espécie e depende de glicoproteínas presentes na membrana dos ovócitos maduros; a cabeça do espermatozoide se une com essas glicoproteínas mediante receptores específicos e atravessam em direção oblíqua a zona pelúcida até chegar ao espaço perivitelino. Nos mamíferos, particularmente em roedores e nos humanos, algumas dessas glicoproteínas são conhecidas como ZP1, ZP2 e ZP3. Pensa-se que a união da membrana espermática a esta última é o que desencadeia a reação acrossomal. Posteriormente, as vilosidades do ovócito entram em contato com o espermatozoide e a membrana presente na secreção equatorial da cabeça do espermatozoide, que tem proteínas fusogênicas específicas, une-se a membrana plasmática do ovócito, fusionando-se e permitindo a entrada do núcleo espermático ao citoplasma (figura 4). A capacitação dos espermatozoides é fundamental para o êxito da fertilização, uma vez que apenas os aptos estarão perfeitos e íntegros para que a união e percepção das glicoproteínas presentes nos mesmos possam ocorrer de forma ideal para a penetração deste no ovócito, fertilizá-lo e formar um zigoto. Figura 3: estrutura do espermatozoide. Nota: a membrana é acrossomal e não acrossonal. Elaborado pelo autor. -/- Figura 4: eventos que ocorrem durante a fertilização. A – depois de passar através das células do cumulus, o espermatozoide entra em contato com a zona pelúcida, onde receptores da membrana plasmática reconhecem as proteínas da zona pelúcida; B – é desencadeada, então, a reação acrossomal; C – para que o espermatozoide penetre na zona pelúcida; D – ao atravessar a zona pelúcida e entrar no espaço perivitelino, a cabeça do espermatozoide entra em contato com a membrana vitelina; ambas membranas se fusionam graças ao reconhecimento de proteínas fusogênicas que estão no segmento equatorial. E – ocorre, então, que o núcleo do espermatozoide penetra no citoplasma do ovócito; uma das consequências da fusão da membrana com a cabeça do espermatozoide é a reação cortical, em que os grânulos corticais do ovócito liberam seu conteúdo em direção ao espaço perivitelino, o que resulta na alteração da estrutura da zona pelúcida e da membrana vitelina para bloquear a polispermia. Elaborado pelo autor. • _____CONSEQUÊNCIAS DA PENETRAÇÃO -/- Bloqueio da polispermia -/- A fusão das membranas dos gametas durante a penetração permite a entrada da fosfolipase C zeta (PLCζ) – fator solúvel que provém do espermatozoide – que desencadeia liberação e oscilações de Ca2+ no retículo endoplasmático. Isso, por sua vez, provoca a migração e fusão dos grânulos corticais, com a consequente liberação de enzimas, que mudam tanto a estrutura da zona pelúcida (por exemplo a inativação de ZP3), como a da membrana vitelina. Desse modo, impede-se que outros espermatozoides as penetrem, evitando assim a polispermia (figura 5). -/- Figura 5: os grânulos corticais que encontram-se na periferia do citoplasma, debaixo da superfície da membrana do ovócito, migram e fusionam-se sobre a mesma, liberando seu conteúdo no espaço perivitelino imediatamente depois da penetração do espermatozoide. A – como conse-quência, tanto a membrana vitelina como a zona pelúcida são modificadas, impedindo a entrada de mais espermatozoides, o que evita a polispermia. B – o ovócito retoma, então, sua segunda divisão meiótica, que ocasiona a expulsão do segundo corpúsculo polar, e na formação dos pronúcleos feminino e masculino. C – continuando, os pronúcleos migram, suas membranas se dissolvem e os cromossomos de ambos se condensam e se unem. Completa-se, assim, a singamia e forma-se, então, o zigoto. Elaborado pelo autor baseado nos livros de embriologia e fisiologia da reprodução conforme vida bibliografia. -/- Ativação do ovócito e formação de pronúcleos -/- Na maioria das fêmeas domésticas, com exceção da cadela, o ovócito encontra-se suspenso na metáfase II da segunda meiose no momento da ovulação. A entrada da PLCζ do espermatozoide no citoplasma do ovócito, e a consequente liberação de Ca2+, faz com que o ovócito se ative, terminando a segunda divisão meiótica e expulse o segundo corpo polar. Posteriormente, o material nuclear do ovócito se reorganiza para formar o pronú-cleo feminino. Entretanto, a membrana nuclear do espermatozoide se dissolve, a cromatina descondensa-se, as protaminas são substituídas por histonas, e se forma uma nova membrana nuclear, dando lugar ao pronúcleo masculino. -/- Singamia -/- Uma vez que os pronúcleos feminino e masculino são formados, migram para o centro do ovócito, aproximam-se, suas membranas se dispersam e os cromossomos paternos e maternos se associam, com o qual recupera a condição diploide e dá origem ao zigoto (figura 5). -/- • _____DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO -/- Poucas horas após a fertilização ocorre a primeira divisão do zigoto em duas, depois em 4, 8, 16 e 32 células, denominadas blastômeros. Essas divisões mitóticas são conhecidas como divisões de segmentação ou clivagem (figura 6), uma vez que são realizadas sem aumento do citoplasma, de modo que com cada divisão os blastômeros se tornam menores. A partir das 16 células o embrião se chama mórula, e é visto como uma massa celular compacta. A compactação deve-se a informação de proteínas de ligação entre os blastômeros. O embrião acumula líquido em seu interior, formando uma cavidade denominada blastocele. Esse processo é conhecido como blastulação; o embrião, assim, passa a ser chamado de blastocisto. Nessa etapa é possível diferenciar duas populações de células embrionárias: a massa celular interna, embrioblasto ou botão embrionário (que dará origem ao embrião), e a massa celular externa, células superficiais ou trofoblasto, do qual se originam a maioria das membranas fetais. Ao continuar a multiplicação das células e a acumulação de líquido, o blastocisto aumenta de tamanho, convertendo-se em blastocisto expandido. A zona pelúcida torna-se mais fina e, finalmente, o embrião eclode; isto é, o embrião é liberado da zona pelúcida. -/- • _____FERTILIZAÇÕES ATÍPICAS -/- Polispermia -/- É a penetração de dois ou mais espermatozoides no óvulo. Esta condição é letal nos mamíferos, já que o número cromossômico desse zigoto é maior que 2n, o envelheci-mento do ovócito da porca, como consequência do serviço tardio, favorece a apresentação da polispermia, por isso, é comum ver números de nascimentos de média de 10 a 12 leitões por parição nessa espécie. Nas aves, no entanto, a penetração de mais de um espermatozoide é normal, embora apenas um pronúcleo masculino se formará, fundindo-se com o feminino. -/- Figura 6: etapas do processo de segmentação/clivagem. Fonte: aula de reprodução da professora Domenica Palomaris, UFT. -/- Ginogênese -/- É o desenvolvimento de um embrião a partir de um óvulo normal fecundado por um espermatozoide, mas sem a fusão dos cromossomos masculinos com os da fêmea. A função do espermatozoide, nesse caso, é a de ativação do ovócito para que este inicie seu desenvolvimento, mas não há fusão com o núcleo do espermatozoide. Ocorre em plantas, em nematódeos e em algumas espécies de peixes, por exemplo a Poecilia formosa, espécie em que os ovócitos das fêmeas são ativados por machos de outra espécie relacio-nada. -/- Partenogênese -/- Consiste no desenvolvimento do embrião sem a participação do espermatozoide. Ocorre em alguns insetos, o zangão, por exemplo, é partenogenético. Também pode apresentar-se em perus, cujos embriões são machos e, geralmente, morrem antes da eclosão. -/- • _____GÊMEOS -/- Existem dois tipos de gêmeos: idênticos ou monozigóticos e os não idênticos ou dizigóticos. -/- Idênticos ou monozigóticos -/- Originam-se do mesmo zigoto, sendo assim, possuem o mesmo genótipo e um fenótipo similar e, portanto, são do mesmo sexo. Em laboratório é possível gerá-los ao seccionar uma mórula em duas ou mais partes, por meio de um micromanipulador. Uma vez que possuem o mesmo genótipo, os produtos resultantes são clones. -/- Não idênticos ou dizigóticos -/- Provêm da fertilização de dois óvulos distintos por espermatozoides diferentes. Possuem, portanto, genótipos e fenótipos diferentes, e podem ser de sexo diferente. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. Artmed Editora, 2010. AUSTIN, Colin Russell; SHORT, Roger Valentine. Reproduction in Mammals, Book I: Germ Cells and Fertilization. 1982. BEARDEN, Henry Joe et al. Reproducción animal aplicada. México: Manual Moderno, 1982. BOSCH, P.; WRIGHT JR, R. W. The oviductal sperm reservoir in domestic mammals. Archivos de medicina veterinaria, v. 37, n. 2, p. 95-105, 2005. CAPALLEJAS, Roberto Brito; RODRÍGUEZ, Lourdes Tagle. Fisiología de la reproducción animal: con elementos de biotecnología. Editorial Félix Varela, 2010. CROXATTO, Horacio B. Physiology of gamete and embryo transport through the fallopian tube. Reproductive biomedicine online, v. 4, n. 2, p. 160-169, 2002. CUPPS, Perry T. (Ed.). Reproduction in domestic animals. Elsevier, 1991. DIEDRICH, Smidt et al. Endocrinología y Fisiología de la Reproducción de los Animales Zootécnicos. 1972. DUKES, Henry Hugh; SWENSON, Melvin J.; REECE, William O. Dukes fisiologia dos animais domésticos. Editora Guanabara Koogan, 1996. FERREIRA, A. de M. Reprodução da fêmea bovina: fisiologia aplicada e problemas mais comuns (causas e tratamentos). Juiz de Fora: Minas Gerais–Brasil, p. 422, 2010. HAFEZ, Elsayed Saad Eldin; HAFEZ, Bahaa. Reprodução animal. São Paulo: Manole, 2004. HUNTER, Ronald Henry Fraser. The Fallopian tubes in domestic mammals: how vital is their physiological activity?. Reproduction Nutrition Development, v. 45, n. 3, p. 281-290, 2005. HUNTER, R. H. F.; RODRIGUEZ‐MARTINEZ, H. Capacitation of mammalian spermatozoa in vivo, with a specific focus on events in the Fallopian tubes. Molecular Reproduction and Development: Incorporating Gamete Research, v. 67, n. 2, p. 243-250, 2004. GALINA, Carlos; VALENCIA, Javier. Reproducción de los animales domésticos. 2006. HOPPER, Richard M. (Ed.). Bovine reproduction. John Wiley & Sons, 2014. HYTTEL, Poul; SINOWATZ, Fred; VEJLSTED, Morten. Embriologia veterinária. Elsevier Brasil, 2012. KÖLLE, Sabine; REESE, Sven; KUMMER, Wolfgang. New aspects of gamete transport, fertilization, and embryonic development in the oviduct gained by means of live cell imaging. Theriogenology, v. 73, n. 6, p. 786-795, 2010. MCKINNON, Angus O. et al. (Ed.). Equine reproduction. John Wiley & Sons, 2011. OLIVERA, Martha et al. El espermatozoide, desde la eyaculación hasta la fertilización. Revista Colombiana de Ciencias Pecuarias, v. 19, n. 4, p. 426-436, 2006. PLANT, Tony M.; ZELEZNIK, Anthony J. (Ed.). 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Fale sobre a eficiência do transporte do gameta no trato genital da fêmea e sobre a retenção de ovócitos pela égua. -/- 4. Defina as células do cumulus e explique seu papel sobre o ovócito. -/- 5. Quais as estruturas que compõem o ovócito? Qual a função de cada uma? -/- 6. Todos os ovócitos das fêmeas domésticas são iguais? Justifique. -/- 7. Disserte sobre o papel dos hormônios e das secreções sobre o transporte do ovócito no trato genital da fêmea. -/- 8. Disserte sobre o transporte do espermatozoide. Por que há transporte rápido e lento dos espermatozoides? -/- 9. Fale sobre o local de deposição do sêmen nas espécies domésticas e como esse influen-cia na eficiência da reprodução. -/- 10. Por que a vida média do espermatozoide canino é maior que as outras espécies? -/- 11. Quais as mudanças que os espermatozoides precisam sofrer para conseguir êxito na fertilização e por quê? -/- 12. Defina fase de transporte rápido, fase sustentada e hipermotilidade. Qual a importân-cia de cada um? -/- 13. Como ocorre a reação acrossômica? -/- 14. O que é polispermia e como ocorre seu bloqueio? 15. Como ocorre a ativação do ovócito e como se formam os pronúcleos? -/- 16. O que é e qual a importância da singamia? -/- 17. Disserte sobre as divisões de segmentação e qual a importância destas para o êxito da reprodução. -/- 18. Defina e diferencia mórula e blastocisto. -/- 19. Defina e diferencie ginogênese e partenogênese. -/- 20. Qual o papel endócrino e quais hormônios e enzimas atuam sobre o transporte de gametas, sobre a fertilização e sobre a segmentação? (shrink)

A partir del libro De la filantropía a las pasiones, publicado en 1994, en el presente texto se reflexiona sobre varios temas poco estudiados en la fi-losofía de Descartes: la libertad, la moral, la experiencia, la estética, etc. Primero se realiza una nota sobre el contexto de la obra de Descartes para resaltar el carácter moral de su filosofía. A continuación, se analiza el concepto de libertad en Descartes y se ponderan dos interpretaciones de este, a saber: la de Leiser (...) Madanes y la de Laura Benítez. Se brindan razones para sostener que la libertad esclarecida tiene más valor, para Descartes, que la libertad de indiferencia. Finalmente, se problematiza el contenido del Compendium musicae a partir del vínculo entre el cono-cimiento del mundo externo y la libertad en Descartes. (shrink)

En este texto abordo la concepción de la filosofía de Laura Benítez y su propuesta de vías reflexivas. A partir de lo anterior, ofrezco una reflexión metodológica sobre la historia de la filosofía como filosofía.

I’m to push back on Hill’s (2022) criticism in four ways. First: we need some context for the debate that occurred in the pages of the Social Epistemology Review and Reply Collective that so concerns Hill. Second: getting precise with our terminology (and not working with stereotypes) is the only theoretically fruitful way to approach the problem of conspiracy theories. Third: I address Hill’s claim there is no evidence George W. Bush or Tony Blair accused their critics, during the build-up (...) the invasion of Iraq in 2003ACE, as being “conspiracy theorists.” Fourth (and finally): I will gently suggest that Hill has succumbed to a stereotypical view of work in Philosophy on conspiracy theories. (shrink)

En este texto se ofrece una interpretación de la crítica de la Modernidad de Bolívar Echeverría a partir de la noción de subsunción de la imaginación a la razón, y de un reflexión sobre la locura. Para dar significado a la noción mencionada se ofrece un breve estudio del uso del concepto de imaginación en Descartes y Kant. Para ofrecer la reflexión sobre la locura se recurre a las ideas de Foucault, Derrida y Echeverría sobre el asunto. Finalmente, se presenta (...) a la imaginación no subsumida a la razón y a la locura como elementos de crítica y resistencia a la modernidad capitalista, en el marco del planteamiento de Echeverría. (shrink)

This paper attempts to explain the conceptual connections between happiness and well-being. It first distinguishes episodic happiness from happiness in the personal attribute sense. It then evaluates two recent proposals about the connection between happiness and well-being: (1) the idea that episodic happiness and well-being both have the same fundamental determinants, so that a person is well-off to a particular degree in virtue of the fact that they are happy to that degree, and (2) the idea that happiness in the (...) personal attribute sense can serve as a ‘‘proxy’’ for well-being, i.e., that a person’s degree of deep or robust happiness approximates their degree of well-being. It is argued that happiness in both these senses is conceptually, metaphysically, and empirically distinct from well- being. A new analysis of welfare, well-being as agential flourishing, can explain welfare’s real connection to happiness in both the episodic and personal attribute senses. It predicts that such happiness is only directly beneficial when it is valued, when it is a form of valuing, or when it underwrites (i.e., serves as the causal basis for) the disposition to realize one’s values. It is therefore a necessary—but not sufficient—condition for especially high levels of well-being. This analysis of welfare integrates many insights from the eudaimonic tradition of welfare and happiness research in psychology, and also addresses common criticisms of these eudaimonic models. (shrink)

Does the visual system adapt to number? For more than fifteen years, most have assumed that the answer is an unambiguous “yes”. Against this prevailing orthodoxy, we recently took a critical look at the phenomenon, questioning its existence on both empirical and theoretical grounds, and providing an alternative explanation for extant results (the old news hypothesis). We subsequently received two critical responses. Burr, Anobile, and Arrighi rejected our critiques wholesale, arguing that the evidence for number adaptation remains overwhelming. Durgin questioned (...) our old news hypothesis — preferring instead a theory about density adaptation he has championed for decades — but also highlighted several ways in which our arguments do pose serious challenges for proponents of number adaptation. Here, we reply to both. We first clarify our position regarding number adaptation. Then, we respond to our critics’ concerns, highlighting seven reasons why we remain skeptical about number adaptation. We conclude with some thoughts about where the debate may head from here. (shrink)

The values-based approach to welfare holds that it is good for one to realize goals, activities, and relationships with which one strongly (and stably) identifies. This approach preserves the subjectivity of welfare while affirming that a life well lived must be active, engaged, and subjectively meaningful. As opposed to more objective theories, it is unified, naturalistic, and ontologically parsimonious. However, it faces objections concerning the possibility of self-sacrifice, disinterested and paradoxical values, and values that are out of sync with physical (...) and emotional needs. This paper revises the values-based approach, emphasizing the important—but limited—role consciously held values play in human agency. The additional components of human agency in turn explain why it is important for one’s values to cohere with one’s fixed drives, hard-wired emotional responses, and nonvolitionally guided cognitive pro- cesses. This affords promising responses to the objections above. (shrink)

With an eye on the future of global ethics, I argue that social-media technologies are not morally neutral tools but are, for all intents and purposes, a kind of agent. They nudge us to do things that are bad for us. Moreover, I argue that we have a duty to quit using social-media platforms, not just on account of possible duties to preserve our own well-being but because users are akin to test subjects on whom developers are testing new nudges, (...) and we ought to deprive them of their test subjects. (shrink)

Onychectomy involves the surgical amputation of a cat's claws. Tendonectomy entails surgically cutting tendons to prevent the extension and full use of a cat's claws. Both surgeries practically declaw cats and are not only painful but also associated with high complication rates. While feline declawing surgeries have been banned in various places around the world, they are still elective in many countries and U.S. states. This article provides an ethical analysis of declawing cats. It discusses the harms posed by feline (...) declawing surgeries, like pain and complications, which are not offset by any benefits to cats. Drawing on Martha Nussbaum's capabilities approach, it also offers an additional and broader ethical argument against declawing, namely that removing cats' claws is unjust because it thwarts important capabilities for feline flourishing (e.g., play, bodily integrity, control over one's environment). It concludes that declawing cats for non-medical purposes is unethical and must be opposed. (shrink)

Unfortunately, many people today see the regulation of lies, disinformation, hate speech, and fake news as an infringement of free speech, at least when such speech is ‘political,’ despite the damage that such speech can do. But this very protective attitude toward speech rests on a mistaken understanding of the role of free speech in a liberal society. The right to free speech is based on the liberal value of freedom, and as such can be no broader than freedom itself. (...) And freedom has always been subject to reasonable limits in a liberal society. Indeed, while the principles of toleration and neutrality are often cited as supporting a broad interpretation of the right to free speech, they also tell us that certain limits apply to that right. We need not tolerate speech that encourages intolerance, and while government should be neutral between reasonable conceptions of the good, it need not be neutral between reasonable and unreasonable conceptions. These ideas form the framework of liberal society, and as I shall show, also provide a guide for understanding what kind of speech is protected in a liberal society and what it is not. (shrink)

This article considers two important traditions concerning the chemical elements. The first is the meaning of the term “element” including the distinctions between element as basic substance, as simple substance and as combined simple substance. In addition to briefly tracing the historical development of these distinctions, I make comments on the recent attempts to clarify the fundamental notion of element as basic substance for which I believe the term “element” is best reserved. This discussion has focused on the writings of (...) Fritz Paneth which are here analyzed from a new perspective. The other tradition concerns the reduction of chemistry to quantum mechanics and an understanding of chemical elements through their microscopic components such as protons, neutrons and electrons. I claim that the use of electronic configurations has still not yet settled the question of the placement of several elements and discuss an alternative criterion based on maximizing triads of elements. I also point out another possible limitation to the reductive approach, namely the failure, up to now, to obtain a derivation of the Madelung rule. Mention is made of some recent similarity studies which could be used to clarify the nature of ‘elements’. Although it has been suggested that the notion of element as basic substance should be considered in terms of fundamental particles like protons and electrons, I resist this move and conclude that the quantum mechanical tradition has not had much impact on the question of what is an element which remains an essentially philosophical issue. (shrink)

All disciplines must define their basic units and core processes. In evolutionary biology, the core process is natural selection and the basic unit of selection and adaptation is the individual. To operationalize the theory of natural selection we must count individuals, as they are the bearers of fitness. While canonical individuals have often been taken to be multicellular organisms, the hierarchy of life shows that new kinds of individuals have evolved. A variety of criteria have been used to define biological (...) individuality. Some criteria rely on the presence/absence of a particular property while others advocate an approach that reflects the process of natural selection. The plethora of approaches to classifying individuality has resulted in confusion regarding how to study individuality in a given taxon. (shrink)

For Albert Camus, plague was both a fact of life and a powerful metaphor for the human condition. Camus engaged most explicitly and extensively with the subject of plague in his 1947 novel, The Plague (La peste), which chronicles an outbreak of what is presumably cholera in the French-Algerian city of Oran. I often thought of this novel—and what it might teach us—during the recent COVID-19 pandemic. In this article, I discuss seven important insights from The Plague about epidemics, public (...) health and morality. (shrink)

Commentary in reply to an article by Jeff McMahan and Julian Savulescu.

In this paper I will expose the contents of the Compendium musicae in the light of the Cartesian philosophy. Firstly, I try to comprehend the text as a theory of music based on the nature of sound. To that end, it is important to show the features of the Cartesian philosophy that are already present in the text, such as deductibility, mathematization and mechanism. Secondly, I also try to show the presence of a philosophical problem widely discussed in other parts (...) of Descartes´s work, namely, that of dualism and communicability of substances. In this regard I want to point out that the relation between thought and extension appears in the Compendium as the confession of a supposition. In order to comprehend the sense of this confession I offer an analysis of this text in the light of Descartes’s work. Finally, I propose an alternative interpretation of Cartesian dualism and of the role of musical theory in Cartesian philosophy. (shrink)

Some theorists believe that there is a plurality of values, and that in many circumstances these values are incommensurable, or at least incomparable. Others believe that all values are reducible to a single super-value, or that even if there is a plurality of irreducible values these values are commensurable. But I will argue that both sides have got it wrong. Values are neither commensurable nor incommensurable, at least not in the way most people think. We are free to believe in (...) incommensurability or not, depending on what particular conception of morality we want to embrace. Incommensurability is accordingly not a theory about value. It is a presupposition that provides a necessary background condition for a certain kind of value to exist. It is therefore not the kind of view that can be morally true or false. As a presupposition, it can only be accepted or rejected on grounds that do not presuppose that morality already exists. Incommensurability is, like the rejection of hard determinism, one of the presuppositions on which morality as we know it happens to be based. (shrink)

The philosopher of chemistry Andrea Woody has recently published a wide-ranging article concerning the turn to practice in the philosophy of science. Her primary example consists of the use of different forms of representations by Lothar Meyer and Mendeleev when they presented their views on chemical periodicity. Woody believes that this distinction can cast light on various issues including why Mendeleev was able to make predictions while Meyer was not. Secondly, she claims that it can clarify the much-debated question concerning (...) the relative values of prediction and accommodation of data in the way that the periodic system was accepted. Thirdly, Woody believes that such differences in the representation of periodicity can be used to argue for the explanatory nature of the periodic table in contrast with the more traditional view that the periodic table is not explanatory. (shrink)

While the volume of material inspired by Rawls’s reinvigoration of the discipline back in 1971 has still not begun to subside, its significance has been in serious decline for quite some time. New and important work is appearing less and less frequently, while the scope of the work that is appearing is getting smaller and more internal and its practical applications more difficult to discern. The discipline has reached a point of intellectual stagnation, even as real-world events suggest that the (...) need for what political philosophy can provide could not be more critical. What follows then is a set of statements about how I believe that we, as political philosophers, should approach what we do. It contains my view as to what political philosophy should be about, how political philosophy should be done, and how courses in political philosophy should be taught, interlaced with commentary on the current state of the profession. (shrink)

Dedication: I would like to dedicate this essay to Mort Morehouse, whose intelligence, warmth, and good humour sustains NAACI to this day. I would like, too, to dedicate this essay to Nadia Kennedy who, in her paper “Respecting the Complexity of CI,” suggests that respect for the rich non-reductive emergent memories and understandings that evolve out of participating in the sort of complex communicative interactions that we experienced at the 2012 NAACI conference requires “a turning around and looking back so (...) that we might understand it better.” Thus, though “we cannot grasp the essence of the system in some determinate way, since each description provides a limited view, and portrays some aspect of the system from a specific position inside or outside it, and at a specific point in time,” nonetheless respect requires that we try “to take different ‘snapshots’ of such systems and attempt to make sense of them.” It is as a result of this urging that the following snapshot was attempted. My thanks to Nadia for being such an inspiration, and to all the participants for making this conference such a memorable occasion. (shrink)

This correlational study investigated the relationship between preservice teachers’ math self-concept, self-efficacy, and attitude with their math achievement. Participants were chosen using stratified random sampling from BEEd and BSEd mathematics majors (n = 117). From the findings, preservice teachers had moderate to high math self-concept, self-efficacy, and attitude. These variables were statistically correlated with each other and with math achievement. The inclusion of training programs for developing the preservice teachers’ math self-concept, self-efficacy, and attitude, as well as designing curricula that (...) engage and encourage them to do mathematics and problem-solving, must be considered among teacher education institutions. (shrink)

Why be moral? Why, in the language of Adam Smith, act on what you think is praiseworthy even when it does not get you praise from other people? Because, answers Smith, you love praiseworthiness. But what is this love of praiseworthiness, and where does it come from? In this article, 1) I argue that we start to love praiseworthiness when we redirect our love of praise away from other people toward the ‘impartial spectator’-aspect of ourselves, and 2) show how this (...) fits with evidence that the rudimentary moral compass which guides us early in childhood needs correction through socialisation to develop into a mature moral conscience. (shrink)

Critiques John Martin Fischer's bootstrapping model of divine foreknowledge. Invited contribution to a special journal issue on John Martin Fischer's _Our Fate: Essays on God and Free Will_ (Oxford, 2016).

This paper considers the relevance of the Duhem-Quine thesis in economics. In the introductory discussion which follows, the meaning of the thesis and a brief history of its development are detailed. The purpose of the paper is to discuss the effects of the thesis in four specific and diverse theories in economics, and to illustrate the dependence of testing the theories on a set of auxiliary hypotheses. A general taxonomy of auxiliary hypotheses is provided to demonstrate the confounding of auxiliary (...) hypotheses with the testing of economic theory. (shrink)

In this chapter, I argue that one can articulate a historically attuned and analytically rich model for understanding jazz in its various inflections. That is, on the one hand, such a model permits us to affirm jazz as a historically conditioned, dynamic hybridity. On the other hand, to acknowledge jazz’s open and multiple character in no way negates our ability to identify discernible features of various styles and aesthetic traditions. Additionally, my model affirms the sociopolitical, legal (Jim Crow and copyright (...) laws), and economic structures that shaped jazz. Consequently, my articulation of bebop as an inflection of Afromodernism highlights the sociopolitical, and highly racialized context in which this music was created. Without a recognition of the sociopolitical import of bebop, one’s understanding of the music is impoverished, as one fails to grasp the strategic uses to which the music and discourses about the music were put. (shrink)

Conspiracies are, by definition, a group activity; to conspire requires two or more people working together towards some end, typically in secret. Conspirators have intentions; this is borne out by the fact they want some end and are willing to engage in action to achieve. Of course, what these intentions are can be hard to fathom: historians have written a lot about the intentions of the assassins of Julius Caesar, for example; did they want to restore the Republic; was Marcus (...) Brutus lusting after power; was it an attempt to curb the ambitions of the plebeian class, who saw in Caesar someone not unlike themselves? If intentions can be hard to infer, who is a knowing conspirator and who is a dupe is almost as tricky to parse. Not all purported members of a conspiracy are conspirators, even if they aid and abet the conspiracy. Take, for example, the notorious lax engineer who the conspirators know will sign off on substandard building compliance measures, making it all the easier for them to plant their controlled demolitions. On some account of causal or even moral responsibility the lax engineer would then be responsible for the subsequent event, the one the conspirators desired. Yet it also seems clear that even if she is responsible in some sense for the culminating event of the conspiracy, it is clear that they did not conspire. Or, at least, we would like to think so, although should the authorities find out about the lax engineer’s involvement, they may well be considered part of the conspiracy, especially if the conspirators do their best to hide their own involvement or identities. (shrink)

Argues that divine timelessness is at best irrelevant and at worst counterproductive for addressing the problem of foreknowledge and future contingents.

A reply to Patrick Stokes' 'Reluctance and Suspicion'—itself a reply to an early piece by myself replying to Stokes—in which I clarify what it is I intend when talking about how we should investigate conspiracy theories.

This is the text of Dr. Sterrett's replies to an interviewer's questions for simplycharly.com, a website with interviews by academics on various authors, philosophers, and scientists.

We describe and try to motivate our project to build systems using both a knowledge based and a neural network approach. These two approaches are used at different stages in the solution of a problem, instead of using knowledge bases exclusively on some problems, and neural nets exclusively on others. The knowledge base (KB) is defined first in a declarative, symbolic language that is easy to use. It is then compiled into an efficient neural network (NN) representation, run, and the (...) results from run time and (eventually) from learning are decompiled to a symbolic description of the knowledge contained in the network. After inspecting this recovered knowledge, a designer would be able to modify the KB and go through the whole cycle of compiling, running, and decompiling again. The central question with which this project is concerned is, therefore, How do we go from a KB to an NN, and back again? We are investigating this question by building tools consisting of a repertoire of language/translation/network types, and trying them on problems in a variety of domains. (shrink)

Este artículo ofrece una perspectiva general de los sermones navideños de Agustín. Navidad es para él más importante de lo que podrían sugerir sus palabras a Jenaro (cf. ep. 55,2). De hecho, los paralelos entre sus predicaciones navideñas y pascuales son llamativos en este aspecto. En los sermones de Navidad, la catequesis se basa en el credo niceno o en el constantinopolitano, más bien que en los credos bautismales de Cuaresma y Pascua. Juantas, las fiestas de Navidad y Pascua celebran (...) tanto teológica como litúrgicamente el único misterio de la salvación. (shrink)

Significant associations have been found between specific human leukocyte antigen (HLA) alleles and organ transplant rejection, autoimmune disease development, and the response to infection. Traditional searches for disease associations have conventionally measured risk associated with the presence of individual HLA alleles. However, given the high level of HLA polymorphism, the pattern of amino acid variability, and the fact that most of the HLA variation occurs at functionally important sites, it may be that a combination of variable amino acid sites shared (...) by several alleles (shared epitopes) are better descriptors of the actual causative genetic variants. Here we describe a novel approach to genetic association analysis in which genes/proteins are broken down into smaller sequence features and then variant types defined for each feature, allowing for independent analysis of disease association with each sequence feature variant type. We have used this approach to analyze a cohort of systemic sclerosis patients and show that a sequence feature composed of specific amino acid residues in peptide binding pockets 4 and 7 of HLA-DRB1 explains much of the molecular determinant of risk for systemic sclerosis. (shrink)

This article deploys Whitehead's systematic metaphysics as the basis for a philosophical hermeneutics. Whiteheadian hermeneutics are then compare and contrasted with Schleiermacher's own hermeneutics.

The juxtaposition of models of God and Christian faith may seem repugnant to many, as models are tentative and faith aims at an abiding certainty. In fact, for many Christians, using models of God in worship amounts to idolatry. By examining Biblical and extra-Biblical views of idolatry, I argue that models are not idols. To the contrary, the practice of God-modeling inoculates Christians against one of the most seductive idols of our age: the love of certainty. Furthermore, by examining meditations (...) upon certainty in Melville’s Moby Dick and the early discourses of the Buddha, I suggest that overweening conviction is a vice that hinders rather than guarantees Christian discipleship, and that Christian faith is better defined as any or all of the following: relative confidence in propositions, faithful relationship, and a virtue of disciplined credulity. (shrink)

A critique is given of the attempt by Hettema and Kuipers to formalize the periodic table. In particular I dispute their notions of identifying a naïve periodic table with tables having a constant periodicity of eight elements and their views on the different conceptions of the atom by chemists and physicists. The views of Hettema and Kuipers on the reduction of the periodic system to atomic physics are also considered critically.

The article is devoted to the problems of introducing the SMART-education technology in the training and development of personnel of hotel complexes and business activities in the field of hotel business. The methodological and organizational bases for the application of SMART-education in staff training were identified; the leading qualitative features and development trends of this type of entrepreneurial educational activity were outlined. The principles of SMART-education of staff in the field of hotel business and its applied features in the service (...) sector were developed. A model of SMART- education of hotel complex staff was developed based on solving case problems and practical mastering of professional content. (shrink)

Adam Smith argued that the ideal moral judge is both well-informed and impartial. As non-ideal moral agents, we tend only to be truly well-informed about those with whom we frequently interact. These are also those with whom we tend to have the closest affective bonds. Hence, those who are well-informed, like our friends, tend to make for partial judges, while those who are impartial, like strangers, tend to make for ill-informed ones. Combining these two traits in one person seems far (...) from straightforward. Still, if becoming well-informed is, as Smith also claims, a matter of imaginative perspective-taking with the “person principally concerned”, it might be possible to become well-informed without the emotional entanglement that comes from any actual proximity to those we judge. Against this intuition, I use Construal Level Theory to show that the tension between being well-informed and impartial is likely to persist even if we take any actual proximity out of the equation. I end by discussing some implications of this, and suggest that we should consider revising the ideal to accommodate them. (shrink)

A lo largo de este libro se ofrece una interpretación novedosa y sugerente del pensamiento de David Hume y del Quijote, leído y citado por aquél, siendo una obra muy influyente en la Inglaterra de su tiempo. El autor pretende mostrar que la influencia del Quijote en el pensamiento de Hume es posible, probable y plausible, para lo cual ofrece diversos argumentos. Desarrolla su interpretación mostrando que un fragmento extraído del Quijote es indispensable para la postulación del criterio del gusto (...) en la teoría estética de Hume. Asimismo, muestra cómo a partir de los elementos de la Ciencia de la naturaleza humana y en especial del concepto de imaginación es posible realizar una interpretación coherente del Quijote, en donde se sugiere que la relación entre Cervantes y Hume va más allá del ámbito de la estética. (shrink)

The humanities and the social sciences have been hostile to future visions in the postwar period. The most famous victim of their hostility was the enterprise of classical philosophy of history, condemned to illegitimacy precisely because of its fundamental engagement with the future. Contrary to this attitude, in this essay I argue that there is no history (neither in the sense of the course of human affairs nor in the sense of historical writing) without having a future vision in the (...) first place. History, its very possibility, begins in the future, in the postulation of a future where further change can take place. Our notions of history, change, and the future are interdependent, they come as one package, meaning that the abandonment of one entails the abandonment of the other two. As to the current situation, although lately it became a commonplace to diagnose our age as presentist, Western societies are deeply engaged in a vision of the future revolving around artificial intelligence and the prospect of technological singularity. This technological vision is best characterized as the prospect of unprecedented change, substantially differing from Enlightenment and nineteenth-century developmental visions of future. If our notions of history, change, and the future are necessarily interdependent, and if we have a characteristically new future vision, it follows that our historical sensibility is already transformed and is accommodated to the prospect of unprecedented change. The ultimate aim of this essay is to outline this transformed historical sensibility of our technological age. (shrink)