RELAÇÃO E EFEITOS BIOQUÍMICO-NUTRICIONAIS SOBRE AS ALTERAÇÕES DO CORPO LÚTEO EM VACAS -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva Departamento de Agropecuária – IFPE Campus Belo Jardim [email protected] ou [email protected] WhatsApp: (82)98143-8399 -/- •__7. ALTERAÇÕES DO CORPO LÚTEO -/- A estrutura funcional desenvolve-se a partir da cavidade folicular após a ovulação. O corpo lúteo é constituído pelas células da teca interna (pequenas e ativas na primeira fase do seu desenvolvimento) e células da granulosa (grandes e ativas na segunda metade do seu (...) desenvolvimento). As principais características de cada tipo de célula podem resumir-se da seguinte forma: As células pequenas são mais sensíveis à ação da LH porque possui uma quantidade maior de receptores biologicamente ativos para esta hormona e a resposta é mediada pelo sistema AMPc-adelinato ciclase. As grandes células lúteas têm menos receptores para a LH (a maior quantidade são para a PGF2α e a PGE2), e são as responsáveis pela produção da oxitocina luteal (BAH, et al. 2006; CAMPO, 2003). Contrariamente às pequenas células lúteas, a produção de progesterona (P4) é parcialmente controlada pelo sistema Ca+2 - Fosfatil inositol-quinase C (CAMPO, 2003). A regulação da função do corpo lúteo é um mecanismo complexo. Nela intervêm fatores tróficos e líticos que estão presentes em forma simultânea durante todo o ciclo estral, e portanto a estimulação ou inibição da síntese e secreção de P4 depende do balanço entre estes fatores. (CAMPO, 2003). Dentro dos fatores tróficos, os nutrientes desempenham um papel relevante sobre a luteólise e as funções luteotrópicas, entre estas pode-se citar a ação das seguintes: -/- 7.1 Vitaminas Deficiência em betacarotenos. Vitamina A é um termo genérico que designa qualquer composto com atividade de retinol, o trans-retinol, é o composto base, sua forma aldeído e ácido são chamados de retinol e ácido retinóico, respectivamente. Por outro lado, a forma ativa da Vitamina A participa no mecanismo da visão, como 11-cis-retinal. Adicionalmente, o betacaroteno, considerado uma provitamina A é a única forma em que esta encontra nas plantas. Em sentido nutricional, a família da Vitamina A compreende todos os compostos que possuem atividade de retinol, incluindo cerca de cinquenta carotenoides que possuem atividade de provitamina A, aceitando-se que o mais ativo é o trans-betacaroteno (TORRES, et al. 2002). As vitaminas que são necessárias para o crescimento e a produção, também são essenciais para a reprodução. As recomendações atuais de vitamina A são de 75.000 UI/dia durante a lactação e 80.000 UI/dia (nota: 1 mg de Vitamina A = 400 UI) durante o período seco nas vacas leiteiras. A suplementação com vitamina A tem pouco risco de toxicidade, enquanto a sua deficiência pode retardar o aparecimento do primeiro cio/estro, induzir cios/estros silenciosos, aumentar o número de quistos ováricos, reduzir os índices de concepção, causar abortos, mortes embrionárias e ocasionar o nascimento de bezerros debilitados e fracos, uma vez que não irão nascer com os índices e requerimentos ideais de nutrientes passados da mãe para o feto pela placenta, e que, já que a mãe possui deficiência nutricional, o colostro não terá o efeito completo para passar a imunidade essencial ao neonato. Embora os mecanismos de ação não sejam claros, foram notificadas maiores secreções de esteroides ováricos quando as concentrações de β-carotenos no fluido folicular foram elevadas; logo, foram observadas maiores concentrações elevadas de β- estradiol e vitamina A nos folículos que terminaram em ovulação do que naqueles que terminaram em atresia. Para evitar as perdas reprodutivas por deficiência de vitamina A, pode-se optar pela administração oral ou injetável desta ao animal, mediante dois métodos: o primeiro consiste em adicionar 1 a 2,5 kg de premix vitamínico em 1 tonelada de grãos o que supre de 4 a 6.000 UI o que é desejável; o segundo é a administração via injetável em quantidades vide bula do fármaco. 7.2 Minerais O excesso de fósforo é absorvido principalmente no intestino delgado dos mamíferos através de um mecanismo de transporte ativo dependente do sódio, que é estimulado pela pró-hormona 1,25- hidroxivitamina D3. Os ruminantes são capazes de absorver o fósforo dietético em proporção direta às quantidades presentes na ração. Estima-se que aproximadamente 1% do corpo animal é composto de fósforo, do qual 85% está presente nos dentes e no tecido ósseo. Os tecidos moles são capazes de conter entre 0,15-0,20% de fósforo sob a forma de fosfoproteínas, nucleoproteínas, fosfolipídios, fosfato creatinina, adenosintrifosfato, glicose-6-fosfato, etc. Ao nível do plasma sanguíneo, o fósforo apresenta valores de 12,09 mg/dl. Os valores plasmáticos de fósforo são regulados principalmente pelo rim, sendo observado um aumento na excreção urinária do elemento inorgânico quando este excede a capacidade de transporte (REBOLLAR & MATEOS, 1999). O fósforo faz parte dos fosfolipídios, que são importantes no transporte de lipídios e seu metabolismo, como componente das membranas celulares. O fosfato faz parte do RNA e do DNA, componentes celulares vitais, e são essenciais para a síntese proteica. O fosfato faz parte de sistemas enzimáticos como a cocarboxilase e NAD, portanto está envolvido em todos os processos de síntese e regulação energética, dado que o corpo lúteo requer altas quantidades de energia para a síntese celular e hormonal, um excesso de fósforo pode bloquear a capacidade renal da sua regulação gerando um desequilíbrio catiônico que descompensa a relação Na:K, já que deverão ser excretados íons fosfato para regular o equilíbrio ácido-básico, desta forma, os processos celulares em tecidos de alta sensibilidade como o ovário serão afetados em sua função. A situação para prevenção de problemas relacionados ao fósforo (P) já foi tratada em assuntos anteriores, porém, sempre vale frisar para o leitor fiel que me lê que as exigências de P presentes na matéria seca (MS) variam entre 0,17 e 0,59% de P por kg/MS para bovinos de corte e em 0,32 a 0,44% por kg/MS para o gado leiteiro. Dessa forma, dados obtidos por pesquisas, ditam que para a mantença de uma vaca ou quaisquer outra categoria bovina o ideal é o consumo de 1.43 g/100 kg de peso vivo (PV), garantindo assim a prevenção de possíveis afecções reprodutivas como as alterações do corpo lúteo. Gramíneas, forragens, leguminosas e os concentrados fornecem muito bem os requerimentos de fósforo para os animais, todavia deve-se estar atento as relações e dependências do P com outros elementos como o Ca e a relação Na:K (10-15:1 idealmente). 7.3 Compostos estrogênicos Os fitoestrogênios afetam repetidamente a estabilidade do corpo lúteo. Os compostos estrogênicos encontrados principalmente em leguminosas pertencem principalmente a três grupos: isoflavanos, isoflavonas, presentes no gênero Trifolium e praticamente restritos às leguminosas, e cumestanos, que foram estudados na alfafa (Medicago sativa) e na Melilotus alba. Todas as isoflavonas sofrem algum grau de transformação no rúmen, sendo o Isoflavonoide formononetina, na realidade um pró-estrógeno, o único que se ativa no ecossistema ruminal ao ser convertido em equol, enquanto que as demais são degradadas a produtos inativos (RAMOS, et al. 1998). Por fim, a alta concentração no sangue do equol retarda a retroalimentação sobre a hipófise mediante a qual se reduzem os níveis de FSH para dar lugar à onda ovulatória de LH, se esta não ocorrer, o corpo lúteo obviamente não se formará. O conhecimento acerca dos estrogênios na alimentação animal é defasado nos livros sobre o tema, no entanto, o criador pode ficar tranquilo no que tange o tema na prática da sua fazenda e dos seus animais, uma vez que tal elemento é muito bem fornecido naturalmente por meio dos alimentos volumosos presentes no seu pasto. -/- Apoio -/- Realização -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAH, Mamadou M. et al. 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In Brazil, the social demand for veterinary expertise is growing. However, there is still a shortage of professionals trained in this area to apply specific knowledge to each case. Studies and research into forensic veterinary medicine are necessary for veterinary experts to assist in investigations and legal proceedings. Veterinary medicine has subjects on its curriculum that cover the knowledge needed to apply in the fields of animal health, public health and the environment. The interaction between human and veterinary medicine, as (...) well as other areas of health, is of great importance in the prevention and control of various diseases, both in animals and humans. Some cases of infectious bovine abortion have a major impact not only on cattle farming and animal health, but also on public and environmental health. The concept of "One Health" integrates human medicine and health professionals. In this context, knowledge of infectious abortive diseases that affect animal, human and environmental health is fundamental. Cattle are affected by specific infectious abortive diseases, caused by pathogens with different forms of presentation and transmission mechanisms. These include brucellosis, leptospirosis and listeriosis, which are potentially zoonotic diseases. Controlling these diseases can contribute to effective public health actions and reduce global health risks. In order to establish the diagnosis of these diseases, it is essential to properly collect specimens from live or dead animals under biosafety and biosecurity conditions, following the chain of custody for each case. These procedures allow for greater success in diagnosing the suspected agent and facilitate the investigation of other causes. Animal health standards for the prophylaxis and control of these diseases are established by specific legislation, including those of the Ministry of Agriculture, Livestock and Supply (MALS). This literature review was based on current knowledge on the Pubmed platform, Google Scholar, articles and textbooks. The aim of this article is to identify, understand and discuss the main infectious abortive diseases of cattle in the legal and forensic context, which have an impact on cattle farming, animal health, food safety, public and environmental health. -/- Referências bibliográficas Abdullah, N. M., Mohammad, W. M. Z. W., Shafei, M. N., Sukeri, S., Idris, Z., Arifin, W. N., Nozmi, N., Saudi, S. N. S., Samsudin, S., & Zainudin, A.-W. (2019). Leptospirosis and its prevention: knowledge, attitude and practice of urban community in Selangor, Malaysia. BMC Public Health, 19(1), 1–8. Agrimani, D. S. R., Rui, B. R., Cruz, I. V, Romano, R. M., & Lopes, H. C. (2011). 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In this paper, I defend a non-mechanistic interpretation of Kant's philosophy of nature. My interpretation contradicts the robust tradition of reading Kant as a mechanist about nature – or as someone who endorses the view that we can know the internally purposive causality characteristic of organisms has no place in nature. By attending closely to Kant's remarks about the possibility of internal purposiveness in nature and to key premises from Kant's arguments in the Antinomy of Teleological Judgment, we shall see (...) that it is not only plausible, but preferable, to believe that internally purposive things (i.e., organisms) exist in nature. Making room for such a belief leaves Kant with a philosophy of nature that simultaneously aligns with and surpasses the philosophies of nature offered up by his Early Modern predecessors. (shrink)

We lay out the fatalist’s argument, making sure to clarify which dialectical moves are available to the libertarian. We then offer a more robust presentation of Ockhamism, responding to obvious objections and teasing out the implications of the view. At this point, we discuss presentism and eternalism in more detail. We then present our argument for the claim that the libertarian cannot take Ockham’s way out of the fatalism argument unless she rejects presentism. Finally, we consider and dispense with objections (...) to our argument. In the end, it ought to be clear that the libertarian must make a choice between Ockham’s way out and presentism. (shrink)

El Realismo Especulativo, Nuevo Realismo o Realismo Postcontinental es una corriente ecléctica que viene a superar las aporías e insuficiencias de la filosofía continental desde una perspectiva a la que se le podrían achacar los mismos problemas que la perspectiva idealista y constructivista de los filósofos continentales. Para el desarrollo de la filosofía es importante entablar conversación los autores de este movimiento. En el presente artículo se presenta una aproximación a los aciertos e insuficiencias de las ontologías de dos autores (...) de la corriente como son Markus Gabriel y Graham Harman. Se presentan los aciertos e insuficiencias del realismo neutro de Markus Gabriel y de la Ontología Orientada a los Objetos, en este orden. En el último epígrafe, a modo de conclusiones, se señalan los puntos en común de las ontologías y se aporta la idea de acontecimiento como línea de investigación que supere las aporías que emergen de la contraposición entre el idealismo y realismo. (shrink)

It is widely held that there is a distinctive norm of assertion. A plausible idea is that there is an analogous, perhaps weaker, norm for indirect communication via implicatures. I argue against this type of proposal. My claim is that the norm of assertion is a social norm governing public updates to the conversational record. Off the record implicatures are not subject to social norms of this type. I grant that, as happens in general with intentional actions, off the record (...) communicative acts may be subject to normative assessments on different levels (for instance, regarding their moral or prudential appropriateness). However, such assessments do not generate distinctive norms that apply to all cases of implicature. (shrink)

Despite growing interest in workplace democracy, the question whether nonworker stakeholders, like suppliers and local communities, warrant inclusion in the governance of democratic companies, as workers do, has been largely neglected. We inspect this question by leaning on the boundary problem in democratic theory. We first argue that the question of who warrants inclusion in democratic workplaces is best addressed by examining why workplace democracy is warranted in the first place, and offer a twofold normative benchmark—addressing objectionable corporate power and (...) upholding efficiency—to assess the principles of democratic inclusion on offer. Against this benchmark, we next argue that the All-Affected Principle is unfit due to its over- and underinclusive extensional results, and that the All-Subjected Principle, whose variants we examine alongside their extensional results, holds more promise when coupled with independent considerations of justice or a constrained variant of the All-Affected Principle. These combinations need not entirely preclude, but speak against, nonworker stakeholder inclusion. (shrink)

In a recent publication Tom Douglas and Katrien Devolder have proposed a new account of genetic parenthood, building on the work of Heidi Mertes. Douglas and Devolder’s account aims to solve, among other things, the question of who are the genetic parents of an individual created through somatic cell nuclear transfer (i.e. cloning): (a) the nuclear DNA provider or (b) the progenitors of the nuclear DNA provider. Such a question cannot be answered by simply appealing to the folk account of (...) genetic parenthood, according to which the genetic parents of an individual are those individuals who produced the egg and sperm, respectively, which fused to create the embryo. It cannot be so as in cloning there is no fertilization as such. In this article I critically examine Douglas and Devolder’s new account of genetic parenthood and demonstrate that it is vulnerable to counterexamples that exploit the lack of a condition specifying that genetic parents should cause a child’s coming into existence. (shrink)

Recent breakthroughs in stem cell differentiation and reprogramming suggest that functional human gametes could soon be created in vitro. While the ethical debate on the uses of in vitro generated gametes (IVG) was originally constrained by the fact that they could be derived only from embryonic stem cell lines, the advent of somatic cell reprogramming, with the possibility to easily derive human induced pluripotent stem cells from any individual, affords now a major leap in the feasibility of IVG derivation and (...) in the scope of their potential applications. In this paper we develop an ethical framework, rooted in recent scientific evidence, to support a robust experimental pipeline that could enable the first-in-human use of IVG. We then apply this framework to the following objectives: (1) a clarification of the genetic parenting options afforded by IVG, along with their ethical underpinnings; (2) a defence of the use of IVG to remedy infertility, broadening their scope to same-sex couples; (3) an assessment of the most far-reaching implications of IVG for multiplex parenting. These include, first, the liberation of parenting roles from the constraints of biological generations in vivo, allowing multiple individuals to engage in genetic parenting together, thus blurring the distinction between biological and social generations. Second, we discuss the conflation of IVG with sequencing technology and its implications for the possibility that prospective parents may choose among a hitherto unprecedented number of potential children. In view of these perspectives, we argue that, contrary to the exhausted paradigm according to which society lags behind science, IVG may represent instead a salient and most visible instance where biotechnological ingenuity could be used in pursuit of social experimentation. (shrink)

In this paper I argue that some human reproductive genome editing interventions can be therapeutic in nature, and thus that it is false that all such interventions just create healthy individuals. I do this by showing that the conditions established by a therapy definition are met by certain reproductive genome editing interventions. I then defend this position against two objections: (a) reproductive genome editing interventions do not attain one of the two conditions for something to be a therapy, and (b) (...) some reproductive genome editing interventions are therapeutic but in a nonstandard way. In the Conclusion I call for a more nuanced discussion of the nature of reproductive genome editing interventions. (shrink)

In this paper, we set out to test empirically an idea that many philosophers find intuitive, namely that non-moral ignorance can exculpate. Many philosophers find it intuitive that moral agents are responsible only if they know the particular facts surrounding their action. Our results show that whether moral agents are aware of the facts surrounding their action does have an effect on people’s attributions of blame, regardless of the consequences or side effects of the agent’s actions. In general, it was (...) more likely that a situationally aware agent will be blamed for failing to perform the obligatory action than a situationally unaware agent. We also tested attributions of forgiveness in addition to attributions of blame. In general, it was less likely that a situationally aware agent will be forgiven for failing to perform the obligatory action than a situationally unaware agent. When the agent is situationally unaware, it is more likely that the agent will be forgiven than blamed. We argue that these results provide some empirical support for the hypothesis that there is something intuitive about the idea that non-moral ignorance can exculpate. (shrink)

This paper aims to contribute to the current debate about the status of the “Ought Implies Can” principle and the growing body of empirical evidence that undermines it. We report the results of an experimental study which show that people judge that agents ought to perform an action even when they also judge that those agents cannot do it and that such “ought” judgments exhibit an actor-observer effect. Because of this actor-observer effect on “ought” judgments and the Duhem-Quine thesis, talk (...) of an “empirical refutation” of OIC is empirically and methodologically unwarranted. What the empirical fact that people attribute moral obligations to unable agents shows is that OIC is not intuitive, not that OIC has been refuted. (shrink)

Seen from the point of view of evaluation conditions, a usual way to obtain a connexive logic is to take a well-known negation, for example, Boolean negation or de Morgan negation, and then assign special properties to the conditional to validate Aristotle’s and Boethius’ Theses. Nonetheless, another theoretical possibility is to have the extensional or the material conditional and then assign special properties to the negation to validate the theses. In this paper we examine that possibility, not sufficiently explored in (...) the connexive literature yet.We offer a characterization of connexive negation disentangled from the cancellation account of negation, a previous attempt to define connexivity on top of a distinctive negation. We also discuss an ancient view on connexive logics, according to which a valid implication is one where the negation of the consequent is incompatible with the antecedent, and discuss the role of our idea of connexive negation for this kind of view. (shrink)

News about the first baby born after a mitochondrial replacement technique (MRT; specifically maternal spindle transfer) broke on September 27, 2016 and, in a matter of hours, went global. Of special interest was the fact that the mitochondrial replacement procedure happened in Mexico. One of the scientists behind this world first was quoted as having said that he and his team went to Mexico to carry out the procedure because, in Mexico, there are no rules. In this paper, we explore (...) Mexico's rule of law in relation to mitochondrial replacement techniques and show that, in fact, certain instances of MRTs are prohibited at the federal level and others are prohibited at the state level. According to our interpretation of the law, the scientists behind this first successful MRT procedure broke federal regulations regarding assisted fertilization research. (shrink)

In this chapter we use methods of corpus linguistics to investigate the ways in which mathematicians describe their work as explanatory in their research papers. We analyse use of the words explain/explanation (and various related words and expressions) in a large corpus of texts containing research papers in mathematics and in physical sciences, comparing this with their use in corpora of general, day-to-day English. We find that although mathematicians do use this family of words, such use is considerably less prevalent (...) in mathematics papers than in physics papers or in general English. Furthermore, we find that the proportion with which mathematicians use expressions related to ‘explaining why’ and ‘explaining how’ is significantly different to the equivalent proportion in physics and in general English. We discuss possible accounts for these differences. (shrink)

Are norms of inquiry in tension with epistemic norms? I provide a (largely) negative answer, turning to a picture of epistemic practices as rule-governed games. The idea is that, while epistemic norms are correctness standards for the attitudes involved in epistemic games, norms of inquiry derive from the aims of those games. Attitudes that, despite being epistemically correct, are inadvisable regarding the goals of some inquiry are just like bad (but legal) moves in basketball or chess. I further consider cases (...) in which the aims of inquiry recommend breaking epistemic norms. I compare them to strategic infractions, which are common in many coherent games. Finally, I explore the connections between rules and aims in games and in inquiry. I show that in both cases respecting the rules is constitutively required for satisfying the aims of the practice. (shrink)

In this article it is defended that the notion known as “The mark of the cognitive” is better characterized as a process that performs the function of generating intelligent behavior, in a flexible and adaptive way, capable of adapting to circumstances, given it is a context sensitive process. For that, some relevant definitions of cognition are examined. In the end, it is pointed out that the definition of the mark of cognition as a context-sensitive process takes into account several factors (...) that were added as constitutive parts of cognitive phenomena over the years, especially the 4E Cognition, which cannot be satisfactorily accommodated alongside the preceding notions of cognition. Accordingly, this essay shouldn’t be mistaken merely as an exercise in intellectual history, but as a brief and accessible attempt to advance the debate. (shrink)

En este artículo argumentamos que la naturaleza pública o privada de la educación tiene una incidencia directa en las instituciones que conforman la realidad social. Para sustentar lo anterior, en primer lugar discutimos cómo, según Searle, habitamos un mundo de instituciones gobernadas por reglas y poderes deónticos, ontológicamente irreductibles. Luego, postulamos que la intencionalidad colectiva requiere de la confianza para mantenerse, y esta aumenta cuando gobiernan reglas y poderes deónticos en circunstancias normales. Finalmente, planteamos que la educación pública es una (...) institución que, a diferencia de la privada, privilegia el espacio de lo común. Sócrates es un ejemplo de esto, al proponer una filosofía que no solo busca la verdad, sino que además privilegia el reconocimiento de la ley por sobre la satisfacción inmediata de deseos e inclinaciones personales. De todo esto se explica el círculo virtuoso: la educación pública, al ser inclusiva y beneficiar a todos, potencia las instituciones sociales que tutelan ese interés y, dentro de ellas, el servicio público. (shrink)

El propósito del presente ensayo es desarrollar una lectura existencial del poema “Del país de la pena” escrita por la poeta venezolana Hanni Ossott con el fin de pensar el término “expatriación” como concepto filosófico. Luego de una introducción histórica que busca situar el poema de Ossott al filo de una tradición poética que busca recuperar la sensación de extranjeridad frente a lo propiamente nacional, éste ensayo se propone trazar los horizontes metodológicos de la interpretación del poema a través de (...) una lectura del ensayo “Paysage avec dépaysement” [Paisaje en desorientación] escrito por el filósofo francés Jean-Luc Nancy. La lectura del ensayo de Nancy posibilitará la lectura existencial del poema de Ossott con la que el presente ensayo buscará demonstrar la riqueza filosófica de este poema y la manera en que tematiza la expatriación. A modo de conclusión, se sugerirá que la expatriación puede entenderse como una condena pero no necesariamente de modo negativo sino a través de una valencia positiva que éste término puede tener para la conceptualización contemporánea sobre América Latina. -/- The purpose of this paper is to develop an existential reading of the poem “Del país de la pena” written by the Venezuelan poet Hanni Ossott with the aim of thinking the term “expatriation” as a philosophical concept. Following a historical introduction that seeks to situate Ossott’s poem within a poetic tradition that tries to recuperate the feeling of strangeness in the face of the properly national, this essay attempts to trace the interpretative and methodological horizons of the poem through a reading of the essay “Paysage avec dépaysement” [Uncanny Landscapes] written by the French philosopher Jean- Luc Nancy. The reading of Nancy’s essay will facilitate the existential reading of Ossott’s poem with which the present essay will seek to demonstrate the philosophical richness of this poem and the way in which it thematizes expatriation. By way of conclusion, it will be suggested that expatriation can be understood as a sentence, but not necessarily in a negative manner; rather, it can be thought through a positive valence that can aid in the contemporary conceptualization about Latin America. (shrink)

Some Comments on de Melo-Martin and Harris.

El Test de Turing es un método tan controvertido como desafiante en Inteligencia Artificial. Se basa en la imitación de la conducta lingüística de humanos, y tiene como objetivo recabar evidencia empírica en favor de la tesis de que las máquinas programadas podrían pensar. Alan Turing, su creador, ha sido catalogado como conductista por la mayor parte de los comentaristas. En este capítulo muestro que no lo es. Por el contrario, Turing es un funcionalista, porque todo el énfasis del juego (...) de la imitación está en el engaño de la máquina hacia los humanos. Por ello el género es importante en dicho juego, al menos en su versión preliminar. (shrink)

This study analyses behavioral psychological facilitators and barriers to using different carsharing business models. It identifies the most preferable carsharing business models for different trip purposes as well as the main motivators for using it. Users of carsharing services (N=1,121) in German cities completed a questionnaire distributed by five operators representing three different business models: freefloating (FF), round-trip station-based (RTSB), and peer-to-peer (P2P). All analyses are performed from a Bayesian perspective and further discussion of the statistical analyses is included. The (...) main results indicate that there are different preferences for carsharing business models depending on the trip purpose, with a trade-off between free-floating and round-trip station-based business models. The peer-to-peer business model stood out for short holiday trips. Age, educational level, and income affected the probability of selecting different carsharing operators. Users of FF and RTSB differ regarding driving habits and trust in the services. (shrink)

Several European countries are approving legislative reforms moving to a presumed consent system in order to increase organ donation rates. Nevertheless, irrespective of the consent system in force, family's decisional capacity probably causes a greater impact on such rates. In this contribution we have developed a systematic methodology in order to analyse and compare European organ procurement laws, and we clarify the weight given by each European law to relatives' decisional capacity over individual's preferences (expressed or not while alive) regarding (...) the destination of his or her organs after death. In this sense, the results constitute the first comprehensive and comparative legislative mapping on European transplantation laws. (shrink)

En el presente artículo se reflexiona sobre dos propuestas de Arturo Andrés Roig: la conciencia de la alteridad y el a priori antropológico para reconocer sus posibilidades de cara al progreso de la ideas y programas filosóficos. Para ello, se muestran las insuficiencias y posibilidades. Las primeras emergen al adoptar uno de los principios más importantes que sostienen el programa filosófico de la modernidad: el mantenimiento del ser humano como fundamento del mundo. Las posibilidades de sus aportes cobran fuerza a (...) la luz de las nuevas propuestas filosóficas que pretenden superar los postulados de la modernidad. (shrink)

In response to the COVID‐19 pandemic philosophers and governments have proposed scarce resource allocation guidelines. Their purpose is to advise healthcare professionals on how to ethically allocate scarce medical resources. One challenging feature of the pandemic has been the large numbers of patients needing mechanical ventilatory support. Guidelines have paradigmatically focused on the question of what doctors should do if they have fewer ventilators than patients who need respiratory support: which patient should get the ventilator? There is, however, an important (...) higher level allocation problem. Namely, how are we to ethically distribute newly obtained ventilators across hospitals: which hospital should get the ventilator(s)? In this paper, we identify a set of principles for allocating newly obtained ventilators across hospitals. We focus particularly on low and middle income countries, who frequently have limited pre‐existing intensive care capacity, and have needed to source additional ventilators. We first provide some background. Second, we argue that the main population healthcare aim during the COVID‐19 pandemic should be to save the most lives. Next, we assess a series of potential heuristics or principles that could be used to guide allocation: allocation to the most densely populated cities, random allocation, allocation based on the ratio of patients to ICU personnel, prioritisation in terms of intrahospital mortality, prioritisation of younger populations, and prioritisation in terms of population mortality. We conclude by providing a plausible ranking of the principles, while noting a number of epistemological challenges, in terms of how they best further the aim of increasing the probability of saving the most lives. (shrink)

In 2015 the United Kingdom (UK) became the first nation to legalize egg and zygotic nuclear transfer procedures using mitochondrial replacement techniques (MRTs) to prevent the maternal transmission of serious mitochondrial DNA diseases to offspring. These techniques are a form of human germline genetic modification and can happen intentionally if female embryos are selected during the MRT clinical process, either through sperm selection or preimplantation genetic diagnosis (PGD). In the same year, an MRT was performed by a United States (U.S.)-based (...) physician team. This experiment involved a cross-border effort: the MRT procedure per se was carried out in the US, and the embryo transfer in Mexico. The authors examine the ethics of MRTs from the standpoint of genetic relatedness and gender implications, in places that lack adequate laws and regulation regarding assisted reproduction. Then, we briefly examine whether MRTs can be justified as a reproductive option in the US and Mexico, after reassessing their legalization in the UK. We contend that morally inadequate and ineffective regulations regarding egg donation, PGD, and germline genetic modifications jeopardize the ethical acceptability of the implementation of MRTs, suggesting that MRTs are currently difficult to justify in the US and Mexico. In addition to relevant regulation, the initiation and appropriate use of MRTs in a country require a child-centered follow-up policy and more evidence for its safety. (shrink)

Tercera Cultura: #TheLibro es una introducción a las ciencias cognitivas -Psicología, Lingüística, Filosofía, Neurociencia, Antropología, Inteligencia Artificial- escrita en un lenguaje simple y claro, ilustrado con ejemplos de la cultura popular, dirigido a estudiantes y geeks de todas las edades.

Typically, existentialist analyses of “America” have been limited to North America (more specifically, the United States). I argue that developing an adequate framework for existentially analyzing America requires a turn to Mexican existentialism. In Emilio Uranga’s and Jorge Portilla’s writings, we discover new conceptual tools for understanding Americanness as such. These thinkers help us imagine an account of American being that does not restrict itself to the United States by using the concepts of existentialism to describe the crises their neighbors (...) to the north as well as they themselves face. American existence has been historically characterized by a convergence (oftentimes clash) of disparate races, ethnicities, languages, cultures, religions, and identities. As history unfolded, this convergence led to various existential crises across the Americas. Whereas the US American way of life is marred by a blustering, naïve, and purposeless misuse of freedom that disregards the other, the existential crisis the Mexican lives is characterized by “accidentality” and “zozobra.” Despite these important differences, all existentialists, and the Mexican existentialists of the Hyperion Group especially, remind us that there is a common way to overcome the various existential crises plaguing the Americas, and that is to exercise freedom in a purposeful, communally conscious manner. (shrink)

The idea that appearances provide justifications for beliefs—the principle of phenomenal conservatism—is self-evidently true. In the case of cognitive penetration, however, it seems that certain irrational etiologies of a belief may influence the epistemic quality of that belief. Susanna Siegel argues that these etiologies lead to ‘epistemic downgrade.’ Instead of providing us with a decisive objection, cognitive penetration calls for us to clarify our epistemic framework by understanding the formative parts of appearances. In doing so, the two different but inseparable (...) ideas of sensation and intellection provide us with a basis of our appearances. These appearances, in turn, provide us with the objective evidence needed to test our judgements. Thus, the extra-sensory concepts of intellectual identification and the appearances they help form become an epistemic groundwork. (shrink)

This article proposes a teleological ethical approach for the analysis of the conflict between the right to the city and the right to tourism. Unlike the understanding of this conflict through a deontological lens, which is based on universal and unconditioned moral duties, a teleological perspective allows us to observe much more underlying and intricate problems that can arise in any cultural and socio-historical context of each tourist city. By taking the teleological model of the philosopher Alasdair MacIntyre as a (...) starting point, the article suggests the basis of a framework for an ethical understanding of the complexity of teleological conflicts that can appear in the pursuit of situated internal goods —sought cooperatively— and external goods —sought competitively— within and between social practices related to both rights. (shrink)

[Recipient of the 2024 Inter-American Philosophy Award] Philosophers have recently debated whether the social identity category "Latinx" picks out a race (Alcoff 2006), an ethnicity (Gracia 2008), or something else altogether (Arango and Burgos 2021). Rather than defending one or several of these ways of understanding US Latinx as a political or social group, my paper focuses on the personal social identity turmoil young US Latinx people feel and explores the history of inter-American thought to seek a remedy for it. (...) Three prominent American philosophers – José Martí, Alain Locke, and Emilio Uranga – combine to teach us that, while the US Latinx strives for belonging, they find themselves in a situation of unbelonging. The tension that results from the desire to belong but the reality of unbelonging produces a deep-seated anxiety that has come to characterize the US Latinx condition. I suggest that an effective tool for coping with this anxiety, affirming our identity, and building community is the activity of doing inter-American, Latin American, and Latinx Philosophy. (shrink)

This article documents our collaborative ongoing struggle to disrupt the reproduction of the coloniality of knowledge in the teaching of Gender Studies. We document how our decolonial feminist activism is actualised in our pedagogy, which is guided by feminist interpretations of ‘wonder’ (Irigaray, 1999; Ahmed, 2004; hooks, 2010) read alongside decolonial theory, including that of Ramón Grosfoguel, Walter D. Mignolo and María Lugones. Using notions of wonder as pedagogy, we attempt to create spaces in our classrooms where critical self-reflection and (...) critical intellectual and embodied engagement can emerge. Our attempts to create these spaces include multiple aspects or threads that, when woven together, might enable other ways of knowing-being-doing that works towards disrupting feminist complicity with coloniality in the Australian context. (shrink)

[No hay resumen disponible, se incluyen los primerso párrafos del texto] Hace ya mucho tiempo algunos amigos de alrededor de treinta años comenzamos a estudiar filosofía bajo la dirección de Gregorio Klimovsky. Muy pronto uno de nosotros se destacó por su capacidad creadora y su curiosidad filosófica: era Juan Larreta. Es así que, a pesar de haber iniciado tarde su formación, descolló como filósofo de mérito tanto en la Argentina como en el exterior. Presidente de la Sociedad Argentina de Análisis (...) Filosófico (SADAF) durante dos períodos, obtuvo el Diploma al M érito en Filosofía de la Fundación Konex en el 2006 y fue nombrado miembro honorario de la Sociedad Española de Filosofía Analítica (SEFA) en 2010. Organizó seminarios y dictó conferencias en centros de estudios filosóficos y en universidades argentinas y extranjeras, en cuyas publicaciones escribió numerosos artículos de singular valía, todos ellos caracterizados por su originalidad, su irreverente desafío al sentido común y sus ingeniosos experimentos mentales (thought experiments). Esta despedida dolorosa se empeña en acercar a la memoria recuerdos queridos de circunstancias compartidas con este amigo excepcional. fue nuestro centro: en su casa organizó, durante muchos años, seminarios de filosofía, de economía y, junto con María Elisa, esas reuniones cinéfilas de divertidas, sorprendentes y variadas interpretaciones... (shrink)

Los experimentos mentales son dispositivos epistémicos de la imaginación, o de análisis de problemas filosóficos, que recorren las fronteras de aquella, desde el sillón. Dichas fronteras tocan dilemas perennes de la filosofía: cuestiones de la metafísica, como el tiempo, el espacio y la realidad, el problema de la libertad y el determinismo, la naturaleza de la mente, la identidad personal, los argumentos acerca del significado, las posibilidades, fuentes y condiciones del conocimiento, las relaciones entre discurso y lógica, la ética, cuestiones (...) de la filosofía social y política, y la estética. Muchos problemas de la filosofía han sido abordados mediante experimentos mentales, una herramienta útil de la caja de herramientas del filósofo. No todas las herramientas son populares, no obstante. Los experimentos mentales son, pese a sus defensores, falibles, incluso si son argumentos bien planteados. Justamente, este libro recopila artículos con las principales defensas y ataques a los experimentos mentales, especialmente en términos de su confiabilidad para llegar a conclusiones, o bien de su relevancia en términos de su origen: el sillón de la filosofía. Este ha sido vapuleado por los nuevos aires de la filosofía analítica, que trata al sillón como un viejo artefacto del análisis a priori. De hecho, hay posturas que critican a los experimentos mentales por constituir bombas de intuiciones no confiables. Por supuesto, no hay razón irrefutable para aceptar los experimentos mentales y las filosofías de sillón. Pero ¿hay alguna en la filosofía? El libro no pretende convencer al lector del valor de los experimentos mentales y las filosofías de sillón. Por el contrario, su objetivo es formar una imagen propia de estos dispositivos epistémicos, tanto en relación con sus virtudes y limitaciones. Si ello se logra, habrá valido el esfuerzo llevado a cabo en esta compilación de artículos, los que muestran los límites, desafíos y críticas de la experimentación mental desde el sillón. (shrink)

En este trabajo examinamos el tópico de la responsabilidad en el derecho penal internacional a la luz de la filosofía de John Searle, y del fallo dictado por la Corte Penal Internacional en el caso de Thomas Lubanga. En el primer acápite analizamos la declaración de responsabilidad penal en función de la teoría de actos de habla de Austin y de Searle, tratándola como un acto ilocucionario cuyo significado es dependiente de un marco institucional específico. Luego, en el segundo acápite, (...) mostramos de qué forma tal marco puede reconstruirse como un ejemplo paradigmático de la realidad social construida descrita por Searle, especialmente en virtud del nexo entre mente, lenguaje y sociedad. A nuestro juicio, los conceptos de intencionalidad colectiva, atribución de funciones de estatus y poderes deónticos son fundamentales para entender tal nexo. En efecto, tal como argumentamos en la tercera sección, los sistemas de poderes deónticos asociados al derecho internacional no solo explican la aparición de Tribunales penales internacionales, como la Corte Penal Internacional, sino además el carácter imprescriptible de los crímenes de lesa humanidad. Los acuerdos internacionales que promueven y protegen los derechos humanos, y que tratan la imprescriptibilidad de aquellos crímenes, son objeto de análisis en la sección final, en donde exponemos algunas reflexiones finales a partir del caso Lubanga. (shrink)

Este trabajo examina la educación pública chilena desde la perspectiva de la ontología social. En primer lugar, se exponen brevemente elementos de la teoría de la realidad social para dar sentido a la tesis que se defiende: la educación pública es institución para instituciones. En la segunda parte se muestra de qué forma la educación pública es una instancia preparatoria para navegar en la realidad social. Y lo es porque enseña a posponer deseos personales en aras del servicio, tal como (...) acontece en la Educación pública chilena: constituye la esencia de la racionalidad institucional. En la última parte del ensayo se examina una experiencia histórico-paradigmática de dicha educación, la del Instituto Nacional. La formación en dicho liceo de numerosos presidentes, ministros de Estado, además de profesionales, científicos y humanistas, confirma que la educación pública es institución para instituciones. (shrink)

In this article, I argue that, contrary to scholarly consensus, Antonio Caso draws inspiration from important principles and ideas from Kant’s philosophy in his critique of positivism. I first examine the prima facie textual reasons why someone might believe that Caso and Kant are philosophical enemies. To contradict this notion, I proceed by noting and developing three core ideas that the two share in common. First, Caso and Kant are both ardent critics of dogmatic philosophizing. Second, both Caso and Kant (...) carve out special room for intuition in their respective accounts of cognition, resisting the idea that the understanding has a more prominent role in the formation of knowledge. Third, Kant’s doctrine of aesthetic judgment paves the way for Caso’s de-intellectualized aesthetics. In the end, we see that Kant and Caso are closer to being philosophical friends than enemies. (shrink)

Higher‐order evidence can make an agent doubt the reliability of her reasoning. When this happens, it seems rational for the agent to adopt a cautious attitude towards her original conclusion, even in cases where the higher‐order evidence is misleading and the agent's original reasons were actually perfectly good. One may think that recoiling to a cautious attitude in the face of misleading self‐doubt involves a failure to properly respond to one's reasons. My aim is to show that this is not (...) so. My proposal is that (misleading) higher‐order evidence can undermine the agent's possession of her first‐order reasons, constituting what I call a dispossessing defeater. After acquiring the higher‐order evidence, the agent is no longer in a position to rely competently on the relevant first‐order considerations as reasons for her original conclusion, so that such reasons stop being available to her (even if they remain as strong as in the absence of the higher‐order evidence). In this way, an agent with misleading higher‐order evidence can adopt a cautious stance towards her original conclusion, while properly responding to the set of reasons that she possesses–a set that is reduced due to the acquisition of higher‐order dispossessing defeaters. (shrink)

En aras del universalismo y en contra del totalitarismo, la ética discursiva ha mostrado con Jürgen Habermas un déficit práctico al negar a la filosofía moral la posibilidad de reflexionar sobre las condiciones alienantes del diálogo desde un ethos concreto. Este artículo analiza el modo en que la teoría de la resonancia formulada por Hartmut Rosa permite revitalizar el debate sobre las condiciones que pueden minar las bases para el diálogo en las sociedades aceleradas sin apoyarse en el concepto de (...) ethos, sino en el de modo de relacionarse con el mundo [Modus der Weltbeziehung]. (shrink)

Human eggs for basic, fertility and stem-cell research are in short supply. Many experiments that require their use cannot be carried out at present, and, therefore, the benefits that could emerge from these are either delayed or never materialise. This state of affairs is problematic for scientists and patients worldwide, and it is a matter that needs our attention. Recent advances in chimera research have opened the possibility of creating human/non-human animal chimeras intended for human gamete production (chimeras-IHGP). In this (...) paper, I examine four arguments against the creation of such chimeras and prove that all of them are found wanting. I conclude by showing that there is a strong moral reason for scientists to pursue this research avenue. (shrink)

To explain the evolutionary emergence of uniquely human skills and motivations for cooperation, Tomasello et al. (2012, in Current Anthropology 53(6):673–92) proposed the interdependence hypothesis. The key adaptive context in this account was the obligate collaborative foraging of early human adults. Hawkes (2014, in Human Nature 25(1):28–48), following Hrdy (Mothers and Others, Harvard University Press, 2009), provided an alternative account for the emergence of uniquely human cooperative skills in which the key was early human infants’ attempts to solicit care and (...) attention from adults in a cooperative breeding context. Here we attempt to reconcile these two accounts. Our composite account accepts Hrdy’s and Hawkes’s contention that the extremely early emergence of human infants’ cooperative skills suggests an important role for cooperative breeding as adaptive context, perhaps in early Homo. But our account also insists that human cooperation goes well beyond these nascent skills to include such things as the communicative and cultural conventions, norms, and institutions created by later Homo and early modern humans to deal with adult problems of social coordination. As part of this account we hypothesize how each of the main stages of human ontogeny (infancy, childhood, adolescence) was transformed during evolution both by infants’ cooperative skills “migrating up” in age and by adults’ cooperative skills “migrating down” in age. (shrink)

The 'critical turn' in tourism studies is defined as a research perspective that explores social transfor- mation in and through tourism by facing the negative impact of strategic-instrumental rationality on this activity. This work explores the features of discourse ethics that may normatively support tourism transformation, a gap that has not been thoroughly discussed in tourism research. For this purpose, the study combines the use of critical and ethical theory with an analysis of discourse ethics in tourism literature to demonstrate (...) that the use of Habermasian discourse ethics needs to be complemented with the Apelian approach. Through these steps the work reveals the theoretical bases of discourse ethics to discuss whether understandings between stakeholders guided by strategic-instrumental rationality can be reached not only in the political sphere —Habermas—, but also in the ethical field —Apel. (shrink)

Political theorists have recently sought to replace the liberal, contractual theory of the firm with a political view that models the authority relation of employee to firm, and its appropriate regulation, on that of subject to state. This view is liable to serious difficulties, however, given existing discontinuities between corporate and civil authority as to their coerciveness, entry and exit conditions, scope, legal standing, and efficiency constraints. I here inspect these, and argue that, albeit in some cases significant, such discontinuities (...) fail to undermine the firm/state analogy, either because they are not significant enough to do so or because the particular trait on which they hinge is not decisive for how authority, in the state and in the firm, should be regulated to be legitimate. A pro tanto requirement exists, I thus argue, that corporate authority be held to regulatory norms comparable to those legitimate states abide by, including civil liberties, rule-of-law constraints, and accountability to subjects. (shrink)

Abstract Background The first live birth following the use of a new reproductive technique, maternal spindle transfer (MST), which is a mitochondrial replacement technique (MRT), was accomplished by dividing the execution of the MST procedure between two countries, the USA and Mexico. This was done in order to avoid US legal restrictions on this technique. -/- Sources of data Academic articles, news articles, documents obtained through freedom of information requests, laws, regulations and national reports. -/- Areas of agreement MRTs are (...) new reproductive techniques that present novel ethical and legal challenges, since genetic material from three people is employed to create a child. -/- Areas of controversy Could the first MST procedure that culminated in a live birth negatively impact reproductive medicine in Mexico? -/- Growing points The USA and Mexico need specific and clear legislation on MRTs, in order for such techniques not to be governed by prior existing legislation on assisted reproduction that is inadequate for dealing with the new challenges that these techniques present. -/- Areas timely for developing research There is a pressing need for work to be done on the international governance of new reproductive techniques. (shrink)

En este trabajo, se propone una clasificación epistemológica teórica para el discurso astrológico a partir de evidencia empírica a fin de abordar el problema de cómo determinar específicamente qué es lo que lo hace ilegítimo. A partir de esta clasificación, se diseñó una intervención didáctica, enmarcada en el enfoque de Enseñanza de las Ciencias Naturales en Contexto (ECNC), con el objetivo de fomentar, en estudiantes de nivel secundario, la capacidad de distinguir enunciados cognoscitivamente ilegítimos -por infalsables o por falsos- respecto (...) de aquellos que pueden constituir genuino conocimiento científico. La secuencia didáctica se implementó con un grupo de 51 estudiantes de 14 a 17 años. Se evaluó su impacto por comparación entre un pretest y un postest. Los resultados mostraron que su capacidad de discernimiento entre enunciados falsables y no falsables se incrementó apreciablemente. (shrink)

This study is intended to determine the efficacy of the teachers and students involving social, cognitive, and teaching presences to the Senior High School students of Saint Joseph College. This study utilized the descriptive survey design. Calderon (2006), defined descriptive research as a purposive process of gathering, analyzing, classifying, and tabulating data about prevailing conditions, practices, processes, trends, and cause-effect relationships and then making an adequate and accurate interpretation of such data with or without or sometimes minimal aid of statistical (...) methods. The following major findings are: the status of the implementation of the online educational community is at a well-implemented level as rated by the students and the teachers. There is no significant difference between the rating of the teachers and the students on the status of the implementation of the online educational community. It can be concluded that the implementation of the online educational community could not be indicative of the performance of the students. Since there is no significant relationship between the implementation of utilizing online education, online learning can still continue as a learning modality whether there is an ongoing pandemic or not because there might be other factors that affect the performance of the students. The mode of the teaching-learning process could not affect the performance of the students. (shrink)

The republican case for workplace democracy is presented and defended from two alternative means of ensuring freedom from arbitrary interference in the firm—namely, the right to freely exit the firm and workplace regulation. This paper shows, respectively, that costless exit is neither possible nor desirable in either perfect or imperfect labor markets, and that managerial discretion is both desirable and inevitable due to the incompleteness of employment contracts and labor legislation. The paper then shows that WD is necessary, from a (...) republican standpoint, if workers’ interests are to be adequately tracked in the exercise of managerial authority. Three important objections are finally addressed— that WD is redundant, that it is unnecessary provided that litigation and unionism can produce similar outcomes, and that it falls short of ensuring republican freedom compared to self-employment. (shrink)