Background: Critically ill patients often require complex clinical care by highly trained staff within a specialized intensive care unit (ICU) with advanced equipment. There are currently limited data on the costs of critical care in low-and middle-income countries (LMICs). This study aims to investigate the direct-medical costs of key infectious disease (tetanus, sepsis, and dengue) patients admitted to ICU in a hospital in Ho Chi Minh City (HCMC), Vietnam, and explores how the costs and cost drivers can vary between the (...) different diseases. -/- Methods: We calculated the direct medical costs for patients requiring critical care for tetanus, dengue and sepsis. Costing data (stratified into different cost categories) were extracted from the bills of patients hospitalized to the adult ICU with a dengue, sepsis and tetanus diagnosis that were enrolled in three studies conducted at the Hospital for Tropical Diseases in HCMC from January 2017 to December 2019. The costs were considered from the health sector perspective. The total sample size in this study was 342 patients. -/- Results: ICU care was associated with significant direct medical costs. For patients that did not require mechanical ventilation, the median total ICU cost per patient varied between US$64.40 and US$675 for the different diseases. The costs were higher for patients that required mechanical ventilation, with the median total ICU cost per patient for the different diseases varying between US$2,590 and US$4,250. The main cost drivers varied according to disease and associated severity. -/- Conclusion: This study demonstrates the notable cost of ICU care in Vietnam and in similar LMIC settings. Future studies are needed to further evaluate the costs and economic burden incurred by ICU patients. The data also highlight the importance of evaluating novel critical care interventions that could reduce the costs of ICU care. (shrink)

REPRODUÇÃO ANIMAL: TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES EM ANIMAIS, E A INDÚSTRIA DE EMBRIÕES NO BRASIL -/- ANIMAL BREEDING: EMBRYO TRANSFER IN ANIMALS, AND THE EMBRYO INDUSTRY IN BRAZIL Apoio: Emanuel Isaque Cordeiro da Silva Departamento de Zootecnia da UFRPE E-mail: [email protected] WhatsApp: (82)98143-8399 -/- 1. INTRODUÇÃO A técnica da inseminação artificial tornou possível aumentar o impacto na descendência de touros geneticamente superiores em termos de produção láctea das filhas. Com a transferência de embriões é possível aumentar o impacto da fêmea sobre (...) a população das filhas. A transferência de embriões data de 1890, ano em que Heape obteve o nascimento de coelhos transferindo ovócitos fecundados de uma fêmea para outra. A partir de 1930, é repetida uma série de experiências para desenvolver a técnica e aplicá-la em ovinos, caprinos (1934) e bovinos (1951) como espécies mais idôneas para a reprodução. A Inglaterra e os Estados Unidos estabeleceram as bases para o comércio de embriões durante os anos sessenta e setenta. De forma resumida, a transferência de embriões implica na estimulação da produção de ovócitos mediante a aplicação de hormônios: cerca de 6-8 dias após a cobrição dessas fêmeas ou da sua inseminação artificial, os óvulos fertilizados são extraídos dos órgãos genitais da fêmea doadora por perfusão ou lavagem com soluções biológicas controladas e testadas, originando-se uma deposição dos gametas fecundados nas fêmeas receptoras que serão encarregadas de levar adiante a gestação e o parto sem influência sobre as produções do novo indivíduo. 2. MANEJO DAS FÊMEAS DOADORAS É relativamente fácil obter um embrião, uma vez que pode origina-se a partir do cio natural das vacas cíclicas. No entanto, a fim de otimizar a técnica, o normal é «superovular» a fêmea doadora e obter um número superior de gametas fecundadas após cada lavagem ou perfusão das genitais. A maioria das fêmeas doadoras são tratadas com gonadotrofinas (PMSG) ou com hormônios estimuladores da foliculogênese (FSH). Estes hormônios invertem a atresia normal de folículos permitindo uma maturação, que em condições normais não se realizaria. O mecanismo exato do funcionamento destas hormonas não é totalmente claro. A superovulação multiplica por um fator de 10 o número de ovócitos recuperados no caso das vacas, ovelhas e cabras, mas apenas por um fator 2 ou 3 no caso das porcas. Existe um acordo geral sobre a utilização das gonadotrofinas; a PMSG deve ser aplicada durante a transição da fase luteica para a folicular, ou seja, no 16º dia do ciclo. As doses de gonadotrofinas variam entre 1500 e 3000 UI em bovinos, aumentando a resposta e a variabilidade individual com o aumento da dose. A resposta ao tratamento varia de acordo em função de diversos fatores. Neste contexto, merecem especial atenção a espécie, a raça, a época e a conformação corporal do animal, bem como o lote de fabricação da preparação hormonal (quadro 7.1). Estudos demonstram que, nos bovinos, as raças de corte respondem melhor ao tratamento do que as raças leiteiras. Tabela 1: Doses de gonadotrofinas em UI -/- Espécie Dia do ciclo Crescimento folicular_ ___ PMSG FSH Ovulação _____ PMSG FSH Bovinos 8 – 10 1500 – 3000 20 – 50 1500 – 2000 75 – 200 Caprinos 16 – 17 1000 – 1500 12 – 20 1000 – 1500 50 – 75 Ovinos 12 – 14 1000 – 2000 12 – 20 1000 – 1500 50 – 75 Suínos 15 – 17 750 – 1500 10 – 20 500 – 1000 25 – 50 Coelhos — 25 – 75 2 – 3 25 – 75 2 – 3 Fonte: HAFEZ, 2004. O FSH também é utilizado para superovulação em várias espécies. Nos ovinos, injetam-se 2 mg desta hormona 12 horas antes da retirada das esponjas, aplicando-se mais três injeções, com um intervalo de 12 horas, até 24 horas após a retirada das esponjas, o que corresponde a um total de 8 mg de FSH injetados por tratamento e animal. Às vezes, e dependendo do país, existem dificuldades para a obtenção desse hormônio em condições de pureza adequada para que o tratamento proporcione o resultado esperado. Nas vacas dadoras devem ter passado mais de 50 dias após o último parto: também ser animais cíclicos, encontrar-se num nível nutricional elevado e em aumento, sem deficiências especificas alimentares. Existe uma indicação de suplementação das fêmeas doadoras com minerais essenciais antes do tratamento. 3. OBTENÇÃO DE EMBRIÕES Uma vez as fêmeas doadoras inseminadas, entre o sexto e o oitavo dia, procede-se a coleta dos embriões. Para isso, atualmente se utilizam cateteres de obtenção transcervical (tipo Foley, Rusch. etc.) munidos de uma bola insuflável na sua extremidade que permite criar um compartimento estanque na parte distal do córneo uterino e proceder ao arrasto dos embriões ali localizados. Para obter esta «lavagem» utiliza-se uma solução aquosa tamponada: o meio mais frequentemente utilizado é o tampão fosfato salino (PBS: pH = 7; PO = 280 - 290 mOsm/kg) suplementado com antibióticos e proteínas. Depois de recuperado o meio de lavagem, os embriões devem ser isolados do volume total, avaliados segundo critérios do Manual da Sociedade Internacional de Transferência de Embriões de acordo com seu estado de desenvolvimento. Código numérico para determinar o grau de desenvolvimento embrionário: N° 1: ovócito não fertilizado ou embrião de uma célula (1 dia). N° 2: Identifica embriões com 2 a 16 células (2-4 dias). N° 3: Identifica mórulas adiantadas (5-6 dias). N° 4: Identifica mórulas compactas de 6 dias de idade. N° 5: blastocisto adiantado (7 dias). N° 6: blastocisto (7-8 dias). N° 7: blastocisto expandido (8-9 dias). N° 8: blastocisto eclodido (9 dias) a partir do nono ou décimo dia o blastocisto já está fora da zona pelúcida. Além da classificação por estado de desenvolvimento, a referida Sociedade Internacional estabeleceu uma categorização dos embriões com base na qualidade dos mesmos. Assim os denomina: 1: excelente; 2: bom; 3: regular; 4: degenerado. Segundo as investigações de diversos autores especialistas no tema não devem ser transferidos embriões que não tenham sido classificados como excelentes ou bons. A obtenção dos embriões pode ser realizada em uma clínica, em unidades móveis especializadas, ou na própria fazenda. Em todo o caso, a doadora não deve apresentar quaisquer sintomas clínicos de doença, sendo esta responsabilidade direta do veterinário. O rebanho de onde provém a doadora deve estar livre de medidas cautelares sanitárias. Os técnicos devem estar adequadamente limpos e preparados para esta atuação, em um lugar tranquilo e que permita a colocação de equipamentos e material em condições limpas e seguras. 4. TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES Recomenda-se que os embriões sejam transferidos o mais rápido possível depois da recuperação. A fêmea receptora deve apresentar um ambiente uterino o mais semelhante possível ao da fêmea doadora. Isto quer dizer que a receptora também será mantida num sistema de sincronização para que coincida o mais possível o estágio de desenvolvimento embrionário com seu correspondente estado uterino. A margem de assincronia para evitar efeitos indesejáveis é de ± 24 horas. Os métodos hormonais de sincronização são análogos aos das doadoras. As técnicas para a deposição dos embriões no seu novo habitat podem ser igualmente cirúrgicas e não cirúrgicas, mas devido aos problemas do uso de anestésicos em técnicas cirúrgicas, as transferências foram direcionadas para modelos não-cirúrgicos ou transcervicais. Este método é baseado na utilização do colo uterino de forma análoga como é realizada na inseminação artificial. Devido às relações entre o embrião e o ovário, as porcentagens de fertilidade são aumentadas ao serem depositadas no corno ipsilateral no ovário que se encontra ativo. A utilização desta técnica implica na obtenção de mais fêmeas gestantes. O uso de novilhas como fêmeas receptoras aumenta também a taxa de gestações a partir de uma maior facilidade de manejo, uniformidade na resposta hormonal e um custo mais baixo. O fator humano ou habilidade do técnico que realiza esta técnica também constitui um fator que influencia decisivamente no êxito da transferência, encontrando-se variações de 20 a 60% devidas a este fator. 5. CONTROLES SANITÁRIOS Com a utilização da inseminação artificial, verificou-se que, embora as tecnologias reprodutivas colaborativas fossem mais avançadas em termos de técnicas destinadas a aumentar a produtividade individual, da mesma forma, podem constituir um perigo de contaminação e de dispersão de doenças estrangeiras para o grupo ou rebanho para onde são transferidos os novos genes. Neste contexto, a transferência embrionária (TE) deve realizar-se tendo em conta os riscos que pode implicar uma manipulação inadequada. Uma vez mais, a Sociedade Internacional (IETS) na Reunião Regional da OIE (Oficina Internacional de Epizootias) estabeleceu as normas em 1985 para que a TE pudesse ser utilizada como meio para controle de doenças na pecuária. Para que a utilização da TE se realize sem risco para a saúde, é necessário ter em conta um certo número de regras e condições específicas que evitem os riscos de contaminação. O embrião está separado do meio externo por três barreiras de proteção: o corpo da mãe, o útero por si só e a terceira, e mais importante, pela zona pelúcida, a qual nos animais domésticos tem demonstrado ser totalmente impermeável a qualquer elemento patogênico, desde que fique intacta. Portanto, o risco de contaminação dos embriões pode vir por duas vias diferentes: a) Fatores extrínsecos - por invasão dos agentes patogênicos na cavidade uterina principalmente. Isto está relacionado com o estado sanitário médio do país, região ou rebanho de origem. b) Fatores intrínsecos - Segundo Thibier podemos considerar diferentes fontes potenciais de contaminação, que segundo o risco sanitário se classificam nas seguintes ordens: 1° Zigoto. 2° Penetração. 3° Absorção. 4° Armazenamento. 5° Exame. 6° Transferência. Os esforços para que os embriões se tornem livres de contaminação devem ser semelhantes aos que são efetuados com os animais vivos e com as doses seminais. O momento mais perigoso encontra-se entre a coleta das células fecundadas e a sua deposição, após seu exame, no trato reprodutivo da receptora. As condições em que o referido processo deve ser realizado encontram-se detalhadas no manual da Sociedade Internacional de Transferência de Embriões (IETS). 6. REGRAS DA IETS A transferência de embriões é a via mais segura para a troca de genes. No entanto, os técnicos devem esforçar-se por manter todas as regras e normas sanitárias para que a coleta e a manipulação dos embriões se realizem sob condições de absoluta garantia higiênica e sanitária. A transferência embrionária implica, pela primeira vez na história da medicina veterinária, que a vigilância sanitária não se aplica estritamente ao animal, uma vez que, na sua fase "in vitro", está inteiramente sob o controle do técnico. Por conseguinte, não haverá futuro para este tipo de biotecnologia se, paralelamente, não houver um elevado nível de garantia de que não «servirá» para não disseminar ou difundir doenças. As conclusões da Sociedade Internacional de Transferência de Embriões (IETS) na sua reunião anual de 14 de Janeiro de 1992 estabelecem, tendo em conta a revisão efetuada em 1991 pela Subdireção de Investigação e pelo Comitê de Importação e Exportação, uma classificação das doenças. Esta classificação corresponde às seguintes categorias: Categoria 1 - Doenças ou agentes de doenças para as quais foram recolhidas provas suficientes para afirmar que o risco de transmissão é negligenciável, desde que os embriões sejam corretamente manipulados entre a coleta e a transferência: a) Leucose bovina enzoótica. b) Febre aftosa (bovinos). c) Língua azul (bovinos). d) Brucelose bovina. e) Rintraqueíte infecciosa bovina. f) Doença de Aujeszky. Categoria 2 - Doenças para as quais foram recolhidas provas substanciais que indicam que o risco de transmissão é insignificante, desde que os embriões sejam corretamente manipulados entre a coleta e a transferência, mas para as quais é necessário verificar os dados existentes através de novas transferências: a) Peste suína clássica. Categoria 3 - Doenças ou agentes de doenças para as quais os resultados preliminares indicam que o risco de transmissão é insignificante, desde que os embriões sejam corretamente manipulados, entre a coleta e a transferência, mas para os quais essas verificações preliminares devem ser corroboradas por dados experimentais complementares "in vitro" e "in vivo": a) Peste bovina. b) Diarreia viral bovina. c) Língua azul (ovinos). d) Febre aftosa (suínos, ovelhas e cabras). e) Campylobacter fetus (ovinos). f) Doença vesicular do porco. g) Peste suína africana. h) Prurido lombar (ovinos). i) Haemophilus somnus. Categoria 4 - Doenças ou agentes de doenças que foram ou são objeto de trabalhos preliminares: a) Vírus Akabane (bovino). b) Estomatite vesicular (bovinos e suínos). c) Chlamydia psittaci (bovinos e suínos). d) Ureaplasma/micoplasmose (bovinos e caprinos). e) Maedi-visna (ovino). f) Adenomatosa pulmonar (ovino). g) Prurido lombar (caprinos). h) Língua azul (caprinos). i) Artrite e encefalite caprina. j) Parvovírus (suíno). k) Enterovírus (bovinos e suínos). I) Leptospirose (suíno). m) Herpesvírus 4 dos bovinos. n) Mycobacterium paratuberculose (bovinos). o) brucelose ovina. p) Doença de Border (ovinos). q) Vírus parainfluenza 3 (bovinos). r) Agente da encefalopatia espongiforme bovina. É interessante salientar que apenas seis doenças estão incluídas na categoria 1 (a mais segura). Isso não significa que as outras doenças tenham um risco maior, apenas indica que o risco de transmissão das doenças da categoria 1 é irrelevante, estatisticamente falando. É importante assinalar que as doenças mais importantes dos bovinos se situam na categoria 1. Isto significa que a incidência do embrião patogênico nos bovinos parece ser perfeitamente controlável, desde que sejam adotadas metodologias adequadas. Isto serve também como linha de defesa adicional para que o técnico centre sua atenção e cuidados entre a fase de obtenção e a de transferência. 7. SITUAÇÃO ATUAL DA TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES ANIMAIS NO BRASIL O Brasil é um dos grandes responsáveis mundiais pela implantação da tecnologia na reprodução animal, sendo assim, o país conseguiu inserir-se no mercado internacional como um dos maiores produtores de embriões in vivo e in vitro. Nas últimas duas décadas, especialmente entre os anos de 1997 e 2017 o país passou por importantes transformações nesse segmento, dentre essas transformações vale destacar a posição relativa do Brasil no contexto mundial. O Brasil passou de referência regional, nos anos 1990, para se tornar o maior produtor mundial de embriões entre os anos 2012 e 2013, sendo líder no uso e na produção de embriões in vitro. Os primeiros registros da TE produzidos in vivo no Brasil datam da década de 1980, e uma década depois o país já tornara-se referência e detinha um mercado consolidado de produção e TE na espécie bovina. Não obstante, no ano de 1997 o país ainda era referência apenas no contexto regional, detendo 68,3% dos embriões transferidos na América Latina, esse percentual corresponde a 24.085 embriões de um total de 35.254 produzidos na América Latina. Esse percentual regional representa apenas 6,6% de toda a produção mundial de embriões in vivo, que produziu, em 1997, 360.656 embriões in vivo. Nos últimos anos, o mercado de embriões, principalmente o bovino, teve retração moderada de -2,5% ao ano entre 2003 e 2018, porém essa retração contrasta com o ligeiro crescimento observado a partir dos anos 2000 conforme figura 1: Figura 1: Produção de embriões bovinos no Brasil no período 1996-2018, total e por tecnologia adotada (in vivo[IVD] ou in vitro [IVP]). Em 2018, o mercado de embriões bovinos manteve-se inalterado se compararmos com os três anos anteriores, houve reduções nós segmentos de corte, leite e no total comparado ao ano de 2017. Em 2014, a produção de embriões para melhoramento do gado leiteiro teve seu ápice, porém de lá para cá esse mercado manteve-se estagnado como demonstra a tabela 2. Tabela 2: Produção de embriões bovinos no Brasil em 2018, estratificada por segmento e por tecnologia adotada (in vivo ou in vitro). 7.1 Crise, economia e mercado de embriões A indústria de embriões reflete, em maior ou menor grau, o momento da economia brasileira. Apesar do segmento agropecuário ser um setor em constante crescimento no país, ao qual, sem dúvidas, em meio a inúmeras crises mantém-se em constante crescimento. Porém vale ressaltar que esse mercado é emergente e está refletido em paralelo com os bens produzidos pelo país, como demonstra a figura 2. Figura 2: Produção de embriões bovinos e variação no produto interno bruto (PIB) no Brasil, no período 1996-2018. Cada vez mais o setor agropecuário do Brasil investe em novas tecnologias que maximizem o mercado e que melhore a produção dos animais seja no segmento corte ou leite. Segundo a OCDE, 1997, essa indústria da produção de embriões é um conjunto de novas técnicas e processos, frutos do desenvolvimento técnico-científico, que chega ao mercado e - o mais importante - o transforma. Logo, todas essas técnicas e biotecnologias visam, além da alta produção e do lucro, o melhoramento e a suplementação alimentícia da população mundial que está em crescente avanço. A evolução da tecnologia embrionária no país, seja para o melhoramento dos equinos para os esportes como as vaquejadas, hipismo, corridas, etc., onde são investidos tempo, dedicação e dinheiro para formar um novo animal que apresente força, conformação, conversão alimentar e que custa milhões, em muitos casos, não só dos equinos, mas também dos caprinos, ovinos, suínos e até mesmo os bovinos onde o mercado da TE é mais presente e aquecida, venceu os estigmas do “modismo” e o chamado “elitismo”, porém deve enfrentar novos desafios, em especial num contexto de forte concentração do mercado de genética e de concorrência globalizada. Mesmo com todos esses avanços e retrocessos, essa relativização dos números demonstra que um percentual bastante reduzido das fêmeas bovinas que estão em idade reprodutiva é utilizado para a técnica da transferência de embriões, e que o mercado brasileiro ainda tem um grande potencial de crescimento no setor de produção in vivo e in vitro. 8. RESUMO E PRIMEIRAS CONCLUSÕES Ao longo deste trabalho pretendi realizar uma revisão sumária sobre um tema de grande importância presente, e sobretudo futura; referir-me à transferência embrionária. Atualmente, esta técnica atingiu um grau notável de penetração, a nível prático, no gado leiteiro. No entanto, num futuro mais ou menos longínquo, não temos dúvidas quanto a esta técnica, pelas vantagens indubitáveis que apresenta a nível de avanço genético, que será aplicada em outras espécies úteis ao homem. Na minha exposição, tentei dar especial ênfase a dois aspectos: as técnicas de transferência, incluindo as normas IETS e os controles sanitários a serem efetuados. Por fim, a indústria brasileira de embriões mostrou-se em retrocessos e avanços, porém o mercado ainda têm grandes desafios a serem enfrentados ao longo dos anos, mas que serão sanados mediante as técnicas desenvolvidas pelos inúmeros centros de pesquisa embrionárias e seus especialistas. -/- Realização -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva – Departamento de Zootecnia da UFRPE. Recife, 2020. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- BALL, Peter JH; PETERS, Andy R. Reproduction in cattle. Nova Jersey: John Wiley & Sons, 2008. BARUSELLI, Pietro Sampaio et al. Sêmen sexado: inseminação artificial e transferência de embriões. Revista Brasileira de Reprodução Animal, v. 31, n. 3, p. 374-381, 2007. BRACKELL, B. G.; JR SEIDEL, G. E.; SEIDEL, S. Avances en zootecnia nuevas técnicas de reproducción animal. Zaragoza: Acribia, 1988. COLE, H. H.; CUPPS, P. T. Reproduction in domestic animals. 1ª ed. Londres: Academic Press, 1977. CURTIS, John L. et al. Cattle embryo transfer procedure. 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In: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia-Artigo em anais de congresso (ALICE). Revista Brasileira de Reprodução Animal, v. 43, n. 2, p. 156-159, abr./jun. 2019., 2019. HAFEZ, E. S. E.; HAFEZ, B. Reprodução animal. São Paulo: Manole, 2004. HOPPER, Richard M. (Ed.). Bovine reproduction. Nova Jersey: John Wiley & Sons, 2014. PÉREZ PÉREZ, F.; PÉREZ GUTIÉRREZ, F. Reproducción animal, inseminación animal y transplante de embriones. Barcelona: Cientifico-medica, 1985. MANSOUR, R. T.; ABOULGHAR, M. A. Optimizing the embryo transfer technique. Human reproduction, v. 17, n. 5, p. 1149-1153, 2002. MARTINS, Carlos Frederico. O impacto da transferência de embriões e da fecundação in vitro na produção de bovinos no Brasil. Embrapa Cerrados-Artigo de divulgação na mídia (INFOTECA-E), 2010. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MCKINNON, A. O.; SQUIRES, E. L. Equine embryo transfer. Veterinary Clinics of North America: Equine Practice, v. 4, n. 2, p. 305-333, 1988. PALMA, G. A.; BREM, G. 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Well-Being in African Philosophy: Insights for a Global Ethics of Development, edited by Bolaji Bateye, Mahmoud Masaeli, Louise Müller, and Angela Roothaan, explores the notion of well-being in African and intercultural philosophy and its insights into global ethics of development. Drawing from longstanding debates on communitarianism in the context of personhood in African philosophy, as well as those in intercultural philosophy, the diverse contributors present manifold ways to philosophize about well-being from African contexts. Hailing from sub-Saharan Africa, Europe, and (...) the Middle East, they address questions of human well-being related to the major global challenges of our time, such as climate change and socio-economic, gender, and racial inequality in society, education, and organization. This collection, building on the work of African independence philosophers as well as oral traditions from a critical development studies perspective, offers fresh views on well-being, development, and morality, thus contributing to global ethics from an African vantage point. (shrink)

Paper 1 The argument is made that the names made to be used by our species as its identity fall short of being a theory. Up to the present it was assumed that the names were based on a theory. No one questioned this situation before.

Clarifies some of the biases embedded in patriarchal language discussed in the previous 9 papers.

Illusions are thought to make trouble for the intuition that perceptual experience is "open" to the world. Some have suggested, in response to the this trouble, that illusions differ from veridical experience in the degree to which their character is determined by their engagement with the world. An understanding of the psychology of perception reveals that this is not the case: veridical and falsidical perceptions engage the world in the same way and to the same extent. While some contemporary vision (...) scientists propose to draw the distinction between veridical experience and illusion in terms of the satisfaction or non-satisfaction of “hidden assumptions” deployed in the course of normal perceptual inference, I argue for a different approach. I contend that there are, in a sense, no illusions – illusions are as “open” as veridical experiences. Percepts lack the kinds of intentional content that would be needed for perceptual misrepresntation. My view gives a satisfying solution to a philosophical problem for disjunctivism about the good case/bad case distinction: with respect to illusions, every "bad case" of seeing an X can be equally well construed as a "good case" of seeing some Y (different from X). -/- . (shrink)

Philosophy has a language problem. A recent study by Schwitzgebel, Huang, Higgins and Gonzalez-Cabrera (2018) found that, in a sample of papers published in elite journals, 97% of citations were to work originally written in English. 73% of this same sample didn’t cite any paper that had been originally written in a language other than English. Finally, a staggering 96% of elite journal editorial boards are primarily affiliated with an Anglophone university. This is consistent with earlier data suggesting that journal (...) submissions from countries that are outside the Anglophone world and Europe have disturbingly low chances of being accepted. The route forward is not entirely clear. What is clear, however, is that this structural disadvantage deserves closer philosophical and empirical attention. We owe this to current and future members of our philosophical community who speak English non-natively. We also need this if we want to make sure philosophy is enriched by a diverse group of thinkers who have a grasp of different languages, and of the cultures strongly associated with them. (shrink)

Among semanticists and philosophers of language, there has been a recent outburst of interest in predicates such as delicious, called predicates of personal taste (PPTs, e.g. Lasersohn 2005). Somewhat surprisingly, the question of whether or how we can distinguish aesthetic predicates from PPTs has hardly been addressed at all in this recent work. It is precisely this question that we address. We investigate linguistic criteria that we argue can be used to delineate the class of specifically aesthetic adjectives. We show (...) that there are, in fact, good motivations for keeping PPTs and aesthetic predicates apart: the semantic structure of the former, but not the latter, entails an experiencer. There are many adjectives whose semantic structure arguably also entails an experiencer, yet which are readily used in expressing aesthetic judgments. Adjectives such as provocative or moving are a case in point, since as adjectives they arguably maintain the experiencer argument from the verb they are derived from. Nevertheless, when we describe, say, a sculpture as provocative, or a theater performance as moving, we clearly make aesthetic judgments. The difficult question, then, is to articulate the relationship between an aesthetic predicate (of which beautiful and ugly are paradigms) and other predicates that just happen to be used in making an aesthetic judgment. Tightly related to this point is the more general question of the relationship between an evaluative predicate and a predicate that occurs in an evaluative judgment. One of our aims is to make some progress in addressing these questions. (shrink)

I survey the philosophical literature on grounding explanation and its connection to metaphysical ground.

Quotes re the situation of the 10,000 embedded male-biased names in language about our species making people believe the basis of mind is male.

This paper ties some less well-known names to the bigger categories of embedded male-bias in names (see other papers) that patriarchy made in its development of language, making the masses believe in phallic-based fantasy, the male as superior and mind of the species.

Looks at the development of the sacred after the Sumerians' named the phallus Supreme Creator in 9000 B.C.E. Lists names invented creating belief in Sacred Phallus and names the part male genitals played in supporting the phallus as sacred.

Patriarchy's timeline showing how the Lords of patriarchy developed language in its own self-interest. Exposes the need patriarchy had to make and use language as a political tool to achieve its political ends, control, power and domination.

Content disjunctivism is the view that veridical experience involves contents and objects that differ from those of corresponding hallucinations. On one formulation of this view, we are aware of ordinary material things in our surroundings when we experience veridically, and we are aware of mere appearances when we hallucinate. This paper proposes a way of developing this view and offers some considerations in support. Central to the proposed regimentation will be a distinction between different notions of appearance. We distinguish between (...) the notion of something merely appearing to have a property and the notion of mere appearances, which are types of objects that we can refer to and be aware of. Mere appearances are not sense data or Meinongian non-existent objects but existing objects that do not have the properties that they appear to have. These notions of appearance will be elucidated, in particular by characterizing how they are involved in hallucination and illusion. I argue that the resulting view is supported by how our mental life seems to us when we experience our environment. (shrink)

This article focuses on the religious information inside Ghanaian and Nigerian video movies regarding Akan and Yoruba women. More specifically, it focuses on the indigenous religious, Christian, and Islamic messages inside these movies in relation to women. The article demonstrates that Akan and Yoruba filmmakers, who dominate the Ghanaian and Nigerian video movie industries, are part of networks of religious institutions, predominantly Pentecostal-Charismatic Christian and modest Islamic ones. These organizations sponsor filmmakers to spread religious messages that promote hierarchical gender relations (...) and the suppression of equal rights for women, e.g., economic independence. By providing an overview of Akan and Yoruba belief systems, in respect of indigenous, Christian, and Islamic gender-related positional concepts and ideological communication on what is appropriate behavior for women, the author will show and support the hypothesis that these movies contribute to women’s demonization and (economic) discrimination. (shrink)

ABSTRACTThis article addresses the question of whether certain experiences that originate in causes other than bereavement are properly termed ‘grief’. To do so, we focus on widespread experiences of grief that have been reported during the Covid-19 pandemic. We consider two potential objections to a more permissive use of the term: grief is, by definition, a response to a death; grief is subject to certain norms that apply only to the case of bereavement. Having shown that these objections are unconvincing, (...) we sketch a positive case for a conception of grief that is not specific to bereavement, by noting some features that grief following bereavement shares with other experiences of loss. (shrink)

In this paper, I consider the implications of grief for philosophical theorising about absence experience. I argue that whilst some absence experiences that occur in grief might be explained by extant philosophical accounts of absence experience, others need different treatment. I propose that grieving subjects' descriptions of feeling as if the world seems empty or a part of them seems missing can be understood as referring to a distinctive type of absence experience. In these profound absence experiences, I will argue, (...) the absence of a person as a condition on various possibilities is made manifest in the structure of experience over time. Thus, by paying close attention to grief, we can see that even accounts of absence experience that are presented as in competition with one another may not be so, and that to explain all kinds of absence experience we sometimes need to appeal to something overlooked in other accounts, and which is neither straightforwardly perceptual or cognitive. I also suggest that we would have good reason to take such experiences to be part of and not merely psychological effects of grief. (shrink)

The reality of spirits? A historiography of the Akan concept of 'mind' (La réalité des esprits: Vers une historiographie de la conception akan de l'esprit). In this article the following thesis is considered: the classifications used to define African Indigenous Religions are 'inventions' of Western scholars of religion who employ categories that are entirely "non-indigenous". The author investigates the presumptions of this statement and discusses the work of scholars of religion studying the Akan and in particular the Akan concept of (...) mind. In the analytic philosophical tradition the precise meaning of Akan concepts of mind such as okra and sunsum, described by various scholars of religion in different eras, are reviewed. The pre-colonial, colonial and the postcolonial era all have had specific influence on the conceptualisation of the mind. On the basis of an historiography of the Akan mind the author concludes that, contrary to the originally thesis under review, 'cultural background' and 'academic discipline' are relatively unimportant in the classification of 'indigenous religions'. The 'paradigm' prevailing within a discipline , 'personal belief' and the spatio-temporal context in which conceptualisations are created, turn out to be far more significant. (shrink)

Modern scientific cosmology pushes the boundaries of knowledge and the knowable. This is prompting questions on the nature of scientific knowledge. A central issue is what defines a 'good' model. When addressing global properties of the Universe or its initial state this becomes a particularly pressing issue. How to assess the probability of the Universe as a whole is empirically ambiguous, since we can examine only part of a single realisation of the system under investigation: at some point, data will (...) run out. We review the basics of applying Bayesian statistical explanation to the Universe as a whole. We argue that a conventional Bayesian approach to model inference generally fails in such circumstances, and cannot resolve, e.g., the so-called 'measure problem' in inflationary cosmology. Implicit and non-empirical valuations inevitably enter model assessment in these cases. This undermines the possibility to perform Bayesian model comparison. One must therefore either stay silent, or pursue a more general form of systematic and rational model assessment. We outline a generalised axiological Bayesian model inference framework, based on mathematical lattices. This extends inference based on empirical data (evidence) to additionally consider the properties of model structure (elegance) and model possibility space (beneficence). We propose this as a natural and theoretically well-motivated framework for introducing an explicit, rational approach to theoretical model prejudice and inference beyond data. (shrink)

It is a commonly held view that the existence of moral value somehow depends upon the existence of God. Some proponents of this view take the very strong position that atheism entails that there is no moral value; but most take the weaker position that atheism cannot explain what moral value is, or how it could have come into being. Call the first position Incompatibility, and the second position Inadequacy. In this paper, I will focus on the arguments for Inadequacy. (...) There are two main arguments for this position: the Argument from Arbitrariness and the Screening-Off Argument. I’ll discuss each in turn., and argue that neither is successful. To conclude, I’ll sketch what I think is a promising beginning to a naturalistic account of morality. (shrink)

What is critical thinking, especially in the context of higher education? How have research and scholarship on the matter developed over recent past decades? What is the current state of the art here? How might the potential of critical thinking be enhanced? What kinds of teaching are necessary in order to realize that potential? And just why is this topic important now? These are the key questions motivating this volume. We hesitate to use terms such as “comprehensive” or “complete” or (...) “definitive,” but we believe that, taken in the round, the chapters in this volume together offer a fair insight into the contemporary understandings of higher education worldwide. We also believe that this volume is much needed, and we shall try to justify that claim in this introduction. (shrink)

Jerry Fodor has argued that concept acquisition cannot be a psychological or “rational-causal” process, but can only be a “brute-causal” process of acquisition. This position generates the “doorknob  DOORKNOB” problem: why are concepts typically acquired on the basis of experience with items in their extensions? I argue that Fodor’s taxonomy of causal processes needs supplementation, and characterize a third type: what I call “intelligible-causal processes.” Armed with this new category I present what I regard as a better response than (...) Fodor’s to the doorknob  DOORKNOB problem. (shrink)

In this paper, I defend Moorean Dogmatism against a novel objection raised by Adam Leite. Leite locates the defectiveness of the Moorean reasoning explicitly not in the failure of the Moorean argument to transmit warrant from its premises to its conclusion but rather in the failure of an epistemic agent to satisfy certain epistemic responsibilities that arise in the course of conscious and deliberate reasoning. I will first show that there exist cases of Moorean reasoning that are not put into (...) jeopardy by the considerations that Leite presents. Second, I will argue that certain commitments of Leite’s concerning the notion of warrant are in tension with his verdict that the Moorean reasoning is defective. (shrink)

Any explanation of one fact in terms of another will appeal to some sort of connection between the two. In a causal explanation, the connection might be a causal mechanism or law. But not all explanations are causal, and neither are all explanatory connections. For example, in explaining the fact that a given barn is red in terms of the fact that it is crimson, we might appeal to a non-causal connection between things’ being crimson and their being red. Many (...) such connections, like this one, are general rather than particular. I call these general non-causal explanatory connections 'laws of metaphysics'. In this paper I argue that some of these laws are to be found in the world at its most fundamental level, forming a bridge between fundamental reality and everything else. It is only by admitting fundamental laws, I suggest, that we can do justice to the explanatory relationship between what is fundamental and what is not. And once these laws are admitted, we are able to provide a nice resolution of the puzzle of why there are any non-fundamental facts in the first place. (shrink)

In this article, we discuss the ethics of research suspensions in animal research facilities and the consequent (mis)treatment of laboratory animals during emergencies. Through a case study from Switzerland during the COVID-19 pandemic, we articulate ethical principles and moral considerations that ought to guide the treatment and care of laboratory animals within animal research facilities during emergencies. They include a principle of preparedness, the importance of recognizing animal laboratory personnel as essential workers and conducting a Harm-Benefit Analysis in the case (...) of an emergency, assigning responsibilities in a clear way, and providing psychological support in the aftermath of an emergency. More generally, we suggest that the pandemic should be taken as a learning opportunity for critically re-evaluating and improving emergency planning within animal research institutions worldwide, in view of mitigating risks to both human and animal well-being in future emergencies. (shrink)

By Martin Roderick & Jacquelyn Allen-Collinson -/- To date, no sociological studies of professional athletes have investigated the lived experiences of sportspeople in highly publicly-visible occupations that provide relatively few opportunities for back-stage relaxation from role demands. Drawing on findings from a British Academy-funded project examining high-profile sports workers, and employing Goffman’s dramaturgical insights, this article provides a novel examination of high-profile athletes who work in highly publicly visible contexts. This working context can render them ‘open’ persons in interactional situations. (...) To explore this sociologically significant occupational domain, interviews were conducted with 26 UK-based professional athletes (female and male) from seven different sports. For these athletes, dramaturgical demands were found to be relentless and unremitting, as back-stage regions proved so challenging to access. -/- . (shrink)

Over 60% of all epidemics have a zoonotic origin, that is, they result from the transmission of infectious diseases from animals to humans. The spill-over of diseases often happens because humans exploit and use animals. In this article, I outline the four most common interfaces that favour the emergence and spread of zoonotic infectious diseases: wildlife hunting, small-scale farming, industrialised farming practices and live animal markets. I analyse which practices serve human food security – and thus have a non-trivial purpose (...) – and which predominantly have an economic purpose or serve as a symbol of wealth. I conclude that many practices that increase the risk for zoonotic infectious disease outbreaks actually do not contribute to the survival and food security of humans. I make two arguments in turn. First, I argue that in cases where the consumption and use of animal products does not contribute to the food security of a population, then this population has a duty to abstain from them, since they impose a grave and avoidable risk to themselves as well as to innocent third-parties. However, some communities must sometimes rely on practices that increase the risk of emergence and transmission of zoonotic infectious diseases, because they have no healthy alternatives. That is, the food security of the local population depends on the consumption and use of risky animal products. The second argument I advance is that, in such scenarios, the international community has a duty to provide the communities concerned with alternative food options, as well as economic and educational opportunities and technologies, in order to reduce the spill-over risk of infectious diseases. Given that abstention from such practices contributes signifcantly to the public good and benefits the international community, the latter has a corresponding duty to provide local communities which abandon such practices with alternatives. (shrink)

Paper 18 Defines patriarchal radicalization, imprinted on the mind to change it from being a thinking organ to being a belief-organ. I claim that rights to correct information and factual names about the speech-making species can only be sapient rights.

Paper 3 This paper discusses how patriarchy made the name 'man' their Brand. It would guarantee their entitlement to rule and control the masses by repeating man in so many names. Partial lists are shown.

Describes my book from the first bias creating belief in male superiority, to developing language with a massive number of names embedding male bias to guarantee patriarchy's survival, creating belief supplanting knowledge. Suggests changing language with evidence-based, neutral, inclusive and specific names reducing, and perhaps, eliminating male dominance.

Paper 6 A personal voyage through the seminal tunnel of language made up of 20,000 names embedding male-bias.

During the 11,000 years patriarchy ruled it embedded male-bias in over 20,000 names thus making language suit their ideology of eternal males rule. Every male-biased name stops our species from seeing reality-as-it-is. Every bias hides a truth creating ignorance of what actually exists to be seen and known.

Every person is equipped with both the Dionysian or life force soul (in Greek Eros), and the Apollonian or death force soul (in GreekThanatos). Dionysus was a Greek fertility god from c. 580 BCE associated with wine, music, and choral dance (Csapso 2016). In Attic art, Dionysus was often depicted as a slumping god on a ship, which had a vineover laden with grapes as a mast, surrounded by a sea with a pod of dolphins; the dolphins being the rescuers (...) of sailors (life force) (Carpenter 1990). Dionysus, who was resurrected from death, repre- sented hedonism, happiness, and the good life that he celebrated with a glass of wine. His half-brother Apollo was in many respects his polar opposite. Apollo was a cerebral god associated with the sun, light, and intellectual pursuit. Dio- nysus symbolized the ability of (wo) man to submerge him- or herself in a greater whole, the ecstatic, and the chaotic emotions. Apollo, on the contrary, symbolised his or her formally rational and reasoning mind. The Dionysian and Apollonian natural forces are complementary and one needs both to be a balanced person; one needed to be capable of creating form and struc- ture as well as being passionate and vital. Brown believed that a utopian society would primarily consist of such balanced persons who are at home in both the world of rationality and logic and of symbols and emotions. (shrink)

Tento text se soustřeďuje na prozkoumání vztahu dvou knih Alfreda Northa Whiteheada, Procesu a reality a Funkce rozumu, které byly publikovány ve stejném roce, v roce 1929. Autor textu nejprve představuje Whiteheadovo pojetí spekulativní filosofie, tak jak je představeno na úvodních stránkách Procesu a reality. Poukazuje, že Whitehead pro potřeby konstrukce filosofického schématu odmítl matematickou axiomatickou metodu a metodu rigidního empirismu a představuje Whiteheadovu vlastní filosofickou metodu, metodu deskriptivní generalizace. Ta může být ve stručnosti shrnuta jako imaginativní konstrukce spekulativního schématu, (...) založená na předchozích pozorováních, která je zpětně testována dalšími pozorováními. Text poukazuje na to, že v Procesu a realitě není předvedena imaginativní konstrukce Whiteheadovy filosofie. Jedna z fází deskriptivní generalizace tedy chybí. Text tvrdí, že tuto chybějící fázi deskriptivní generalizace můžeme najít ve Funkci rozumu. (shrink)

Psychological eudaimonism is the view that we are constituted by a desire to avoid the harmful. This entails that coming to see a prospective or actual object of pursuit as harmful to us will unseat our positive evaluative belief about that object. There is more than one way that such an 'unseating' of desire may be caused on an intellectualist picture. This paper arbitrates between two readings of Socrates' 'attack on laziness' in the Meno, with the aim of constructing a (...) model of moral education based on PE's implied moral psychology. In particular, we argue against the view that when we come to see - through prudential reasoning - that our blatant evaluative beliefs and desires disserve eudaimonism, we will no longer perceive their intentional objects as choice-worthy. We suggest, instead, that it is by experiencing shame that we cease to see the intentional objects of our evaluative beliefs and desires as worthy of pursuit. This form of 'hydraulic education' bypasses reason-responsiveness altogether. As such, it only allows for practical norms to be derived from the nature of agency indirectly, namely by enabling the use of discursive practical reasoning. (shrink)

Group agents like businesses, political parties, universities, and charity organisations dominate our social and political landscapes. Their activities dictate our legal structures, the availability of education and healthcare, and our collective leap into climate crisis. Hence, it is crucial that we understand both the norms of these group agents and how these norms arise. will argue for applying the organisational account of normativity to group agents as the best means to achieve this understanding. Roughly, the organisational account says that the (...) norms of an agent are determined by that agent’s structure insofar as that structure dictates both what the agent is capable of and what is necessary for its persistence in its present environment. I argue that expanding the organisational account to group agents best positions us to understand both what a group’s norms are and how they arise. I suggest that the organisational account provides us with a powerful tool for addressing unjust collective behaviours in the social and political spheres. (shrink)

As a libertarian studying, embracing, and teaching a philosophy of individual freedom, John Hospers, like many of us, was heavily influenced by the philosophical writings of Ayn Rand. Rand’s major novels The Fountainhead and Atlas Shrugged continue to delight and empower readers through embracing the heroic creator or inventor, technological and scientific progress, and the competent individual. These are some of the archetypes of the Randian hero. At the other end of the scale were the incompetent looters and moochers who (...) could only function in her world by controlling those with ability and the savages of ancient or undeveloped cultures who could not comprehend ability, seizing the means of progress before killing the inventor, then retreating into mysticism and magic. Rand was not an archaeologist and wrote at a time before scholars of prehistory focused on the rational and productive aspects of ancient civilizations upon which enabled the present to emerge in fits and starts. These aspects include technology, record keeping, maritime trade, and pre- monetary economies. This paper will consider the emergence of globalized connectivites in the Mediterranean during the Late Bronze Age (ca. 1700-1300 BCE) which was arguably the first age of globalization in human history. It was also one of the first ages of social acceleration characterized by a confluence of increasing technological and economic interdependency, yet fragile in its susceptibility to climate change, plagues, and authoritarian city-states and small empires ruled by kings claiming divinity or divine authority. Thus, the Late Bronze Age was also an economically fragile era with a high concentration of wealth distributed among supra-regional global elite plutocrats unified more by wealth and shared symbolism than by cultural tradition or ideology. This era was susceptible to populist resistance in the form of piratical activity and banditry. This paper explores the globalist and populist aspects of the ancient Mediterranean. In doing so, I suggest that some globalized elites of the present day perpetuate another Randian archetype, the moochers and looters. In doing so, it transcends ideology to focus on how the non-productive in current society acquire vast concentrations of wealth and power. (shrink)