O objetivo deste estudo é propor um modelo explicativo ao problema da beleza desenvolvido no diálogo Hípias Maior de Platão. É um lugar-comum entre os estudiosos defender o senso aporético do diálogo, ressaltando como todas as hipóteses formuladas são descartadas pelos interlocutores, tese que é geralmente endossada pela afirmação final de que as coisas belas são difíceis (304e8). No entanto, no epicentro deste emaranhado de hipóteses, algumas conclusões importantes surgem e serão, conforme se espera demonstrar, fortemente incorporadas em outros lugares (...) daquilo que chamamos de corpus platônico. Assim, a partir desta condição fragmentária, inerente ao próprio texto, e através dela mesma, a presente dissertação visa propor um senso de unidade ao diálogo. Para cumprir tal intento, defende-se que a estrutura do diálogo repousa em três características centrais, sendo estas responsáveis por qualificar o belo em si, são elas: a ordem (kalós é identificado com o kósmos, a ordem, à medida em que estabelece um principio estético de organização, garantindo a ordem harmônica dos seres); a admiração (isto é, o objeto perseguido tem uma validade permanente e universal de estima e, neste sentido, aparece conectado àquilo que é genuinamente bom (agathós), embora a ele não se limite); e, por fim, o comum (kalós é identificado com o koinós, o comum, pois é apresentado como aquilo que é compartilhado pelas coisas belas). A partir destas atribuições, espera-se alcançar uma designação apropriada do belo, de modo a conferir uma certa dignidade e prestígio a um diálogo pouco abordado nos estudos platônicos. (shrink)

O presente artigo tem como objetivo principal esclarecer a concepção da tradição megárica acerca do conceito de capacidade (δύναμις), tal como apresentada no livro Theta da Metafísica de Aristóteles. A análise se faz necessária devido à falta de atenção aristotélica na formulação da tese adversária dos megáricos, pois em nenhum momento Aristóteles parece nos oferecer argumentos plausíveis que justifiquem de maneira adequada a tese de seus oponentes. Partindo desta dificuldade de reconstrução do argumento megárico e visando lhe oferecer uma maior (...) dignidade, o estudo irá, em primeiro lugar, destrinchar possíveis argumentos que sustentem a tese no contexto da referida obra. Em seguida, irá provar que, mesmo a tese megárica não sendo tão facilmente refutável como uma primeira leitura poderia sugerir, há em sua estrutura problemas graves, que se evidenciam diante da concepção aristotélica da capacidade. (shrink)

É relativamente recente a perspectiva revisionista dos intentos filosóficos de Platão. Apesar disso, a ideia de um filósofo preocupado apenas em construir um edifício sistemático e hermético tem se mostrado cada vez menos sustentável, principalmente quando se observam as diversas fontes que apontam para interesses que não se restringem à filosofia, bem como para o desenvolvimento dos aspectos dramáticos presentes no corpus platônico como um todo. A ideia de que a literatura tem uma influência na obra platônica parece clara e (...) um consenso entre os estudiosos, visto as inúmeras referências que Platão faz, por exemplo, à poesia épica nas figuras de Homero e Hesíodo. Mas pouco parece ter sido dito a respeito do inverso: da influência que Platão poderia ter exercido na literatura posterior. Visando lidar com esse obscurecimento, o presente estudo tem como intento primordial identificar e analisar a possível existência de elementos platônicos em dois romances do período imperial grego, a saber, em Quéreas e Calírroe de Cáriton de Afrodísias e em Dáfnis e Cloé de Longo. Em seguida, intenta demonstrar de que modo Platão, ao exercer uma clara influência na literatura posterior, deixou atrás de si não somente o já reconhecido legado filosófico, mas contribuiu substancialmente para o desenvolvimento da atividade literária, efetuando uma síntese complexa entre filosofia e literatura, ao mesmo tempo em que nos leva a questionar a suposta rigidez inflexível que as distinguem. (shrink)

O objetivo deste artigo é defender uma leitura “inclusiva” da Scala Amoris (210a-212b) presente no Banquete de Platão, na qual o amante, em sua ascensão, incorpora um número cada vez maior de objetos belos em sua esfera de preocupação erótica. Neste sentido, posiciono-me de forma contrária à leitura “exclusiva”, na qual tal ascensão implicaria o abandono do que fora anteriormente desejado.

Este estudo tem por objetivo principal abordar a segunda definição de belo (καλός) oferecida pelo sofista Hípias de Élis no diálogo Hípias Maior de Platão. Após o fracasso da primeira tentativa, de que o belo seria uma bela donzela (Hp. mai. 287e), Sócrates introduz um novo elemento à investigação: a ideia de que é preciso descobrir a forma (εἶδος) que, quando acrescentada (προσγένηται), fará com que um ser surja (φαίνεται) belo (Hp. mai. 289d). Diante dessa nova compreensão, Hípias desenvolve a (...) tese de que o belo é na verdade o ouro (χρυσός), pois o ouro, ao ser acrescido a um objeto, é capaz de torná-lo belo e valioso. A fim de melhor esclarecer essa hipótese, o presente estudo divide-se em um comentário de duas partes: uma primeira, em que se aborda a tese áurica do sofista, suas peculiaridades, motivações e dificuldades preliminares e uma segunda, em que se discute a refutação da tese de Hípias e o problema do conveniente (πρέπων), levantado por Sócrates, tendo como exemplo a escultura de Fídias. -/- Palavras-chave: Platão; beleza; ouro; Hípias de Élis; eidos. (shrink)

Aspásia de Mileto (470?-400?) é uma figura cuja história nos é nebulosa e ao mesmo tempo muito clara. Nebulosa pois, como sugere Marta Andrade (2022, p. 24), trata-se de uma existência, como muitas outras, cuja memória a posteridade raramente se ocupou ou simplesmente esqueceu. Mas também clara pois Aspásia possui uma persona constituída no que chamamos de "tradição". A amante de Péricles. A professora de Sócrates. A esposa de Lísicles. Sua figura é frequentemente resgatada à sombra das figuras masculinas com (...) as quais se envolveu. Em grande medida porque as fontes que a resgatam trazem seu nome à margem, mas também em parte devido a uma postura metodológica que, por vezes, ignora nomes de mulheres. Neste artigo, viso recorrer às fontes para trazer à tona o protagonismo de Aspásia no que tange à educação e seu pioneirismo no pensamento retórico. Na primeira seção, desenvolverei uma breve biografia de Aspásia, sua possível influência política e suas habilidades pedagógicas. Na segunda seção, tratarei especialmente de suas contribuições para a retórica, abordando o discurso atribuído a si no Menêxeno de Platão e a Oração Fúnebre atribuída a Péricles por Tucídides. Por fim, na conclusão, diante das teses desenvolvidas, chegaremos a uma imagem mais digna de Aspásia, vislumbrando o retrato de uma mulher que dirige um elogio à coragem e cuja opinião incide diretamente em seu corpo social e político. Desse modo, compreenderemos melhor seus avanços nos âmbitos pedagógicos e retóricos, tidos como cruciais para o desenvolvimento dos cidadãos gregos. (shrink)

O presente estudo tem por objetivo discutir a recepção do platonismo na produção lírica de Raul de Leoni (1895-1926). Atualmente, o nome de Leoni é majoritariamente ausente da matriz curricular do ensino de poesia brasileira; sua figura foi praticamente esquecida nos círculos acadêmicos. Não obstante essa lacuna, seu único livro publicado, intitulado Luz mediterrânea (1922), gozou de grande reconhecimento e prestígio entre poetas e críticos do período, dentre eles Alceu Amoroso Lima, Ribeiro Couto e Múcio Leão. A fim de melhor (...) explorar sua obra, o artigo se divide em dois momentos: na primeira seção, aborda-se o lugar da poesia de Leoni e suas peculiaridades; enquanto, na segunda seção, analisam-se os elementos clássicos constituintes de sua produção, demonstrando de que modo o poeta faz uso habilidoso de concepções geralmente atribuídas a Platão. Palavras-chave: Raul de Leoni, Poesia brasileira, Estudos Clássicos, Platonismo no Brasil. (shrink)

Recent years have seen a heightened focus on the study of minimal forms of awareness during sleep to advance the study of consciousness and understand what makes a state conscious. This focus draws on an increased interest in anecdotical descriptions made by classic Indian philosophical traditions about unusual forms of awareness during sleep. For instance, in the so-called state of witnessing-sleep or luminosity sleep, one is said to reach a state that goes beyond ordinary dreaming and abide in a state (...) of just awareness, a state in which one is not aware of anything else other than one’s own awareness. Moreover, for these traditions, this state is taken to be the essence or background of consciousness. Reports on such a state opens the door to exciting new lines of research in the study of consciousness, such as inquiry into the so-called “objectless” awareness during sleep—states of awareness that lack an ordinary object of awareness. In this two-staged research project, we attempted to find the phenomenological blueprints of such forms of awareness during sleep in 18 participants by conducting phenomenological interviews, informed by a novel tool in qualitative research, the micro-phenomenological interview (MPI) method. Following a phenomenological analysis, we isolated a similar phase across 12 reported experiences labelled as ‘nothingness phase’ since it described what participants took to be an experience of ‘nothingness’. his common phase was characterised by minimal sense of self—a bodiless self, yet experienced as being ‘somewhere’—, the presence of non-modal sensations, relatively pleasant emotions, an absence of visual experience, wide and unfocused attention, and an awareness of the state as it unfolded. (shrink)

In his Lectures on Fine Art (1835), Hegel emphasizes the grotesque character of Indian art. Grotesqueness results, in his view, from a contradiction between meaning and shape due to the incongruous combination of spiritual and material elements. Since Hegel's history of art is teeming with examples of inadequacy between meaning and shape, this paper aims to distinguish the grotesque from other types of artistic dissonance and to problematize Hegel's ascriptions of grotesqueness to ancient Indian art. In the first part of (...) the paper, I characterize the grotesque by the unnatural distortion of natural shapes with the purpose of achieving a direct sensuous manifestation of an indeterminate and impersonal divinity, Brahman. Such an attempt is, in Hegel's view, self-contradictory and self-defeating, leading to an exaggeration of the conflict between nature and spirit instead of the intended reconciliation between the two parts. In the second part of the paper, I compare Hegel's account of Indian art to the ‘monstrous myths’ of early modern Europe. Unlike his predecessors, Hegel legitimizes the grotesque representations of Hindu gods as endowed with profound meaning and the result of a universal human need, yet he describes them as ultimately irrational and repulsive based on a prejudiced view of the Indian people(s). In this sense, Hegel's assessment of Indian art functions as a reflection of modern European culture, its fascination and horror in the face of what Enlightenment could not entirely purge, rather than as a truthful and objective account of Indian art and culture. By questioning Hegel's characterization of Hindu iconography and mythology, this paper contributes to underexplored areas of Hegelian aesthetics, namely Hegel's account of symbolic art, especially Indian art, as well as his views on negative aesthetic experiences and values. (shrink)

The intuitive distinction between natural and unnatural properties (e.g., green vs. grue) informs our theorizing not only in fundamental physics, but also in non-fundamental domains. This paper develops a reductive account of this broad notion of naturalness that covers non-fundamental properties: for a property to be natural, I propose, is for it to figure in a law of nature. After motivating the account, I defend it from a potential circularity charge. I argue that a suitably broad notion of lawhood can (...) be defined independently of naturalness, if we help ourselves to the notion of a fundamental physical property. I end by showing how the notions of naturalness and lawhood that my account delivers help illuminate a number of other important philosophical notions, like causation, reference/meaning, and rational induction. (shrink)

This paper explores various notions of aesthetic affordance recently developed through embodied, situated and enactive approaches to aesthetic experience by Maria Brincker and Shaun Gallagher, and the similarities and differences between them and the idea of affective affordance put forward by Joel Krueger and Giovanna Colombetti. This discussion is a way to try to offer some answers to the question of what aesthetic affordances particularly afford compared to affective affordances. I will focus on the affordances that we perceive during various (...) aesthetic experiences in which we find ourselves more moved by the object, event or person(s) causing the experience than we had anticipated. I will argue that these experiences emerge as opportunities to carry out an active exploration of aspects of the narrative self that we feel is related to features of the experience; and that one particular brain network likely to be involved in these experiences – i.e. the default network – might help us to understand how these experiences meaningfully change our relationship with ourselves and with the social context of which we are a part. (shrink)

This essay proposes a reductive account of robust macro-regularities. On the view proposed, regularities can earn their elite scientific status by featuring in good summaries of restricted regions in the space of physical possibilities: our “modal neighborhoods.” I argue that this view vindicates “nomic foundationalism”, while doing justice to the practice of invoking physically contingent generalizations in higher-level explanations. Moreover, the view suggests an explanation for the particular significance of robust macro-regularities: we rely on summaries of our modal neighborhoods when (...) reasoning hypothetically about “agentially accessible” possibilities. (shrink)

A constitutive theory of representation must address two challenges. The content determination challenge requires specifying why a particular state has a given content. The job description challenge requires spelling out the explanatory role that representational notions play in that theory. Recently, Nicholas Shea has advanced *varitel semantics* as a hybrid approach to representation to answer those challenges, supplementing teleosemantics with non-historical features –namely, exploitable relations and robustness. In this paper, I critically assess the hybrid theory’s answers to both challenges, arguing (...) that their hybrid nature undermines their merits. In each case, I will show that it is hard to establish how the alleged complementariness of the hybrid account components works. I will conclude that internal problems beset Shea’s theory of representation. (shrink)

El hematoma subdural agudo es la acumulación de sangre en el espacio subdural debido a una ruptura de los vasos sanguíneos, es el resultado principal de un traumatismo craneoencefálico y se considera el más letal ya que daña las células cerebrales provocando su muerte, por lo que un mejor abordaje en el cuidado enfermero de estos pacientes representa una mejora en su salud y se optimizan los recursos disponibles A partir de esta definición, la investigación tiene como objetivo la implementación (...) un método para evaluar el cuidado enfermero en el manejo del Hematoma Subdural. Las acciones del personal de enfermería destinadas al paciente con hematoma subdural son ampliamente efectivas ya que permiten un abordaje holístico centrado en satisfacer las necesidades del paciente, especialmente en el aspecto neurológico, mismas que están enfocadas en monitorear el estado de conciencia, proporcionar comodidad y confort físico durante su permanencia hospitalaria, mantener permeabilidad de la vía aérea, entre otras. (shrink)

Este estudo visa demonstrar de que modo os romancistas antigos, especialmente Cáriton de Afrodísias (séc. I d.C.?) e Longo de Lesbos (séc. II d.C.?), conferem a eros características semelhantes àquelas que lhe são atribuídas por Platão em seus diálogos Banquete e Fedro. Especialmente, defende-se que os métodos e questionamentos desenvolvidos pelos romancistas são semelhantes aos de Platão: "Quem é Eros? Quais são seus efeitos? Ou, ainda, o que ele nos traz?". Em última instância, a pesquisa se coloca como uma reflexão (...) sobre os influxos da filosofia na literatura, questionando a suposta diferenciação rígida que as separa no mundo clássico. Palavras-chave: Platonismo; Romance antigo; Eros. (shrink)

Originally formulated as a theory of perception, ecological psychology has shown in recent decades an increasing interest in language. However, a comprehensive approach to language by ecological psychology has not yet been developed, as there is neither a naturalist philosophy of language nor one that takes ecological psychology as its scientific background. Our goal here is to argue that a subject naturalist and non-factualist framework can open the possibility of an expressivist analysis of perceptual judgments that is compatible with the (...) ecological understanding of perception, showing that such utterances do not work as descriptions of facts or states-of-affairs, but rather say something about the practical requirements necessary to display a perceptual vocabulary. We will also argue that this approach allows an understanding of perceptual content as clusters of socially-mediated affordances. If our proposal is sound, it would constitute a first and fruitful approximation toward establishing a naturalist link between embodied cognitive science and philosophy of language. (shrink)

Mediante una investigación teórica y de trabajo de campo en relación a la adaptación de la titulación de arquitectura al EEES y con el objetivo de hacer efectivo un despliegue gradual del desarrollo de las competencias del submódulo de dibujo, se exponen los resultados de la coordinación entre asignaturas y una selección crítica y comparativa de actividades de aprendizaje. Se indaga además en la dispar distribución de las materias de dibujo de la adaptación al plan de bolonia, concluyendo con una (...) propuesta de despliegue independiente y mejorada del submódulo desvinculado de las materias que no le son afines. (shrink)

En este texto nos proponemos abordar la última clase del semanario de Deleuze sobre el poder en Foucault a partir de dos momentos. El primero tiene que ver con el concepto de imagen y la interpretación sobre el cine que ya venía siendo una constante —aunque marginalmente— en estas clases de Deleuze. Seguidamente, el segundo momento tiene que ver con la relación entre poder y resistencia que arroja como resultado una interpretación del pensamiento de Foucault por parte de Deleuze como (...) una obra viva y en constante construcción. Así, cumpliremos con la exigencia de una lectura que invita a pensar en los conceptos como herramientas de análisis integradas al desarrollo de situaciones donde el poder se presenta como noción central. (shrink)

El presente texto intenta establecer algunas bases de la filosofía social de Søren Kierkegaard. Para ello, toma el concepto de lo demoníaco, que se desarrolla en Sobre el concepto de ironía y El concepto de la angustia. En ellas, Kierkegaard señala las determinaciones de este concepto y lo enmarca dentro de las posibilidades de la subjetividad en su relación con los otros y consigo misma. En la primera, la figura de Sócrates da cuenta de lo demoníaco en el sentido del (...) surgimiento y repliegue de la subjetividad que no participa de los asuntos públicos de la polis griega. En la segunda, Kierkegaard trata la situación demoníaca como un estado psicológico donde la conciencia da cuenta de su relación forzada con el bien y de su mantenimiento en la posición del mal, que lleva al individuo a un estado de endemoniamiento caracterizado por su incomunicación, vacuidad y aburrimiento. Este diagnóstico establece, pues, que los demonios kierkegaardianos son tanto la imposibilidad de la configuración social de los individuos, como su posibilidad a través de la formación de una fuerte subjetividad. (shrink)

Many pragmatist and non-representational approaches to cognition, such as the enactivist, have focused on the relations between actions, affectivity, and habits from an intersubjective perspective. For those adopting such approaches, all these aspects are inextricably connected; however, many questions remain open regarding the dynamics by which they unfold and shape each other over time. This paper addresses a specific topic that has not received much attention: the impact on future behavior of not fulfilling possibilities for social interaction even though their (...) fulfillment is desirable within a given context. Inspired by Gibson’s theory of affordances and Dewey’s account of habits, these situations will be characterized as events where an agent does not act upon an inviting affordance for social interaction due to a conflict which he or she experiences between given concerns, needs, and social norms. This conflict leads to a sense of unfulfillment that may eventually bring about a crisis and revision of habits. Through specific examples, this work presents the potential impact of the connection between affordances, habits, and affectivity on everyday situations. It therefore represents an exploration of the common ground between pragmatism and enactivism and an attempt to contribute to a process-based approach to social interaction. (shrink)

El trabajo explora críticamente la idea de una justificación débil o pen última de la moral enmarcándola en el conjunto de la filosofía de Tugendhat, reordenan do sus escritos éticos y discriminando los diversos aspectos que incluye dicha idea. Entre ellos, revisa el concepto formal de moral, ligado a los sentimientos, antes de centrarse en el punto crucial: la fundamentación de la ética moderna. Aquí se distingue, por un lado, la justificación comparativa de un contractualismo igualitario frente a otras alternativas (...) teóricas y, por otro, los motivos que pueden llevar a un individuo autónomo a entenderse en términos morales. (shrink)

In the Critique of the Power of Judgement, Kant claims that ‘the English taste in gardens or the baroque taste in furniture pushes the freedom of the imagination almost to the point of the grotesque’ (KU 5:242). This paper attempts to reconstruct Kant’s views on the grotesque as a theoretical foundation for the modern conception of the grotesque as a negative aesthetic category. The first section of the paper considers and ultimately rejects the interpretation of the grotesque as a difficult (...) kind of beauty. The second section contrasts the experience of the grotesque with similar experiences of sublimity and dreams. The third section examines the discord between faculties underlying the experience of the grotesque, defining the grotesque as a subclass of ugliness and addressing potential objections to its inclusion in Kant’s aesthetics. The fourth and final section briefly discusses the specificity of the grotesque as a subclass of ugliness. (shrink)

Esta reflexión plantea el problema que se da al querer dar cuenta del individuo, como existencia, de manera sistemática en el terreno de las tendencias lógicas de la ética. Sören Kierkegaard, será la guía para plantear que tal pretensión es dañina y se presenta como la imposibilidad para la afirmación de la subjetividad como vitalidad abierta siempre a las posibilidades que ofrece la condición humana. Para el desarrollo de este planteamiento trataremos de confrontar algunos planteamientos de Kierkegaard -sobre todo el (...) de la irreductibilidad de la existencia a sistema- con la eticidad hegeliana en particular, para mostrar cómo se revienta el postulado de un sistema de la existencia. Este reventarse se debe entender no como destrucción de lo dado sino como enfrentamiento de ello y conducción hasta sus últimas consecuencias donde se hace manifiesta la imposibilidad de encerrar la existencia en la estrecha posición de la ética como ciencia normativa, es decir como imperativo de comportamiento y direccionamiento moral de la subjetividad por los carriles del pensamiento que absorbe al ser y que postula a la razón como la directriz de todo proyecto vital. (shrink)

El presente texto pretende analizar el concepto de 'destino' atribuido a Heráclito por ciertos autores de la antigüedad a la luz de los fragmentos del corpus heraclíteo y la doxografía disponibles. Se pretende mostrar la pertinencia de leer a los filósofos presocráticos, como Heráclito de Éfeso, en un contexto enriquecido por fragmentos y material textual de otras clases (doxografía, reminiscencias y paráfrasis) a fin de ofrecer una explicación para la atribución del término ειμαρμεν-eta o su correspondiente en latín 'fatum', al (...) filósofo Efesio. (shrink)

Aunque no es posible ofrecer aquí un análisis detallado de las diferentes cues tionesimplicadas en la teoría de las representaciones en la Modernidad, sí pode mos atender auno de sus aspectos más relevantes, presente en la exposición de Leibniz, Wolff,Baumgarten y Kant, a saber: el reconocimiento progresivo y la vin dicación de unconocimiento específicamente sensible como un tipo específico de conocimiento en lafilosofía escolar alemana del siglo XVIII. A pesar de que Leibniz atribuye al conocimiento claro y confuso el grado (...) más bajo en su esquema de los niveles del conocimiento, tambiénes cierto que su exposición apunta ya a la irre ductibilidad de este ámbito en unconocimiento finito como el humano. Por lo demás, lo confuso aquí adquiere sentido en elsistema del saber en la medida en que Leibniz considera que todos los conocimientos obre cuestiones de hecho, si bien falibles, se encuentran en conexión con la verdad en lamedida en que parti cipan de la misma, al expresar el fundamento último de lo real y sersusceptibles de perfectibilidad en el seno de una subjetividad dinámica que comienza aser entendida como unidad vital. En Wolff y Baumgarten se profundiza en la vía que esabierta ya por Leibniz: la exposición de los niveles de conocimiento en el marco de unaimbricación de la lógica de la representación con una psicología vitalista, en la que sereconocerá la experiencia del sentimiento como expresión subjetiva de la perfectibilidaddel conocimiento humano. Aunque la filosofía de Kant supondrá una ruptura con laexposición escolar de esta teoría de los niveles de conocimiento o los tipos derepresentación, lo cierto es que el nacimiento de su teoría de la sensi bilidad tiene lugar enel marco histórico de esta concepción tradicional. (shrink)

The field of Latin American philosophy has established itself as a relevant subfield of philosophical inquiry. However, there might be good reasons to consider that our focus on the subfield could have distracted us from considering another subfield that, although it might share some geographical proximity, does not share the same historical basic elements. In this paper, I argue for a possible and meaningful conceptual difference between Latin American Philosophy and Indigenous philosophy produced in Latin America. First, I raise what (...) I call Mariátegui’s Solidarity Challenge to show that there might be some neglectful treatment of the philosophical views of different Indigenous groups. I then depart from Mariátegui and engage in a critical exercise to show that even he would be guilty of failing in his own solidarity demands. I follow that by drawing out some implications of the argument. I first sketch how this differentiation would play out against the political project of “Mestizaje,” a project that seems to inform some of the Latin American philosophical tradition. I then speculate about the kinds of duties that the field of Latin American philosophy might have towards the field of Indigenous Philosophy produced in Latin America. (shrink)

The most recent work by Jürgen Habermas tries to revalue religion in today's society. For this he tries to find genealogical connections between secular content and the worldviews that emerged in the Axial Age, including Jewish monotheism. In this article we try to propose that a genealogical approach to monotheism from the perspective of those involved would have to start from the context of undetected origin that constitutes the ethical universalism of Judaism: the Noahide code. To do this, we analyze (...) narrative and conceptual elements of axial and non-axial cultures and show their parallels with the seven laws of the children of Noah as the moral core of humanity. (shrink)

The present paper tries to answer the question _Is religious education compatible with the purposes of liberal education?_ This work argues that it is possible, and desirable, that democratic states built on liberal ideals include religious education in all schools since increasing the number of options among which the future citizen may choose the conception of the good with which he or she wishes to live is a condition for autonomy as one of its educational purposes. However, the proposal is (...) not based on religious confessional education, which by itself does not satisfy the liberal educational goals, but is redefined from the common noahide principles compatible both religious confessions and non-religious views of morality and citizenship. (shrink)

“Conciencia”, la sección inicial de la Fenomenología de Hegel, se ocupa de la comprensión del mundo físico que nos rodea. La sección siguiente, “Autoconciencia”, comienza a considerar nuestra comprensión de nosotros mismos y de los otros. Este orden de discusión no es ni arbitrario ni meramente conveniente. Por el contrario, una de las principales lecciones que hemos de aprender hacia el final del desarrollo de la “conciencia” es que nuestra mejor concepción del mundo que es el objeto de nuestras actividades (...) cognitivas es inteligible solo como una parte de un relato que además considera la naturaleza del sujeto que se dedica a tales actividades. La razón para esta transición expositiva es un aspecto importante en el idealismo de Hegel. En este capítulo ofrezco una reconstrucción racional de un argumento que veo como el soporte de esta transición y del tipo de idealismo que esta implica. (shrink)

Este texto se propone indagar la formulación de la dimensión estética en Marcuse. Para ello se abordará algunas consideraciones del autor sobre el arte y las posibilidades revolucionarias que éste comporta. Para Marcuse, el arte puede llegar a ser un elemento subversivo que configuraría una sensibilidad diferente a la que produce una sociedad regida por un principio de realidad que estanca la realización del placer en función de una vida agobiada y malograda entre los hombres. Las posibilidades de una nueva (...) configuración de las relaciones sociales, que estén de acuerdo con la pacificación de la existencia y el libre desarrollo de las capacidades humanas, tienen su condición de posibilidad en la forma estética que muestra, y hasta ahora inmediatamente esconde, el horizonte de un principio de realidad que establezca las bases sobre las cuales la vida humana sería digna de ser vivida. (shrink)

Sociedad industrial avanzada es un concepto que utiliza Herbert Marcuse para referirse a las sociedades capitalistas de posguerra del siglo XX, más exactamente sociedades bajo el modelo norteamericano. Estas sociedades se erigen desde una base de producción capitalista que más allá de estar específicamente al servicio del interés particular de una clase –algo que no se puede negar– también logra satisfacer la inmediatez de gran parte de los miembros que la conforman. Así, cualquier persona que viva bajo el régimen de (...) producción capitalista puede tener acceso a los productos que hagan de su vida una vida más llevadera. Que la vida se haga más cómoda en condiciones capitalistas es algo que salta a la vista, pues el desarrollo de la técnica genera en ella múltiples avances que hoy hacen que plantearse la eliminación global de todo agobio material, por ejemplo, sea una posibilidad real y concreta. (shrink)

Se trata de la Presentación al libro Coordenadas Epistemológicas para una estética en construcción, obra publicada por la Colección La Fuente y coeditada entre el Cuerpo Académico de Estética y Arte de la BUAP y el Instituto de Filosofía de Cuba. En la presentación se describen los contenidos básicos de las tres partes que componen el libro: Parte I. Una estética en construcción; Parte II: El arte en el discurso de la estética; Parte III: Espectacularidad y seducción. Miradas estéticas a (...) la socialidad contemporánea. También se hace referencia al papel jugado por la Dra. Alicia Pino en la concepción, contenido y estructura de este libro, a cuya memoria se dedica. (shrink)

Abstract: In the past fifteen years Tugendhat has tentatively proposed to recover the role of anthropology as the core philosophical discipline or first philosophy. This peculiar return to the German thinking of the ‘20s is, on the one hand, a projection of the author’s whole intellectual evolution. On the other hand, it allows us to focus on classic epistemological problems of philosophical anthropology such as its object and contents, its method, and its place among other philosophical studies. The present paper (...) criticizes Tugendhat’s position, yet considers this sort of return to Kant as valuable, a return that sees anthropology as the core and ultimate self-reflective telos of philosophy. -/- Key Words: Ends of reason. Human vulnerability. Kant. Metaphilosophy. Self-reflection. (shrink)

The objective of this article is to compare and contrast the influential notion of natural and property rights created by John Locke in his "Second Treatise on Government" (1689) to the posterior notion of abstract right expressed by Georg Wilhelm Friedrich Hegel in his "Elements of the Philosophy of Right". Said analysis is particularly pertinent given the complexity of Hegel’s political philosophy, and, perhaps more importantly, seeing as Hegel’s abstract right was (allegedly and in part) intended to point out the (...) shortcomings of Locke’s theory of natural and property rights, in order to further the human understanding of the world. More specifically, this article will examine the two rights theories in terms of their respective amounts of emphasis on individualism, or lack thereof. It will reveal three areas in which Lockean rights are more geared towards the primacy of the individual than Hegelian rights: (1) in their respective understandings of what it means to be a person, (2) in their conduciveness to individual wellbeing through the obligations each theory entails, and (3) in the extent of the rights themselves in relation to the state. (shrink)

Open peer commentary on the article “Constructivist Model Building: Empirical Examples From Mathematics Education” by Catherine Ulrich, Erik S. Tillema, Amy J. Hackenberg & Anderson Norton. Upshot: I argue that radical constructivism poses a series of deep methodological constraints on educational research. We focus on the work of Ulrich et al. to illustrate the practical implications of these constraints.

In this article I briefly explain what souls are. Which are in everything that exists; They are possessed by people, animals, plants, non-living matter and any type of energetic existence. But only those that have evolved into living matter can be living souls; Furthermore, these must belong to an order such as the living evolutionary order. At the same time that everything evolves, the souls of everything also evolve, because everything is mathematically hierarchical through the evolutions of all the souls. (...) The cosmos is a saturation of dynamically synchronized evolutionary souls. Souls are the smallest possible immaterial existences that exist, which have the ability to memorize an infinite amount of information, since information does not take up space. The more information the souls have memorized, the greater the chances they have of evolving further. (shrink)

This article reconsiders the relationship between interpretivism about belief and normative standards. Interpretivists have traditionally taken beliefs to be fixed in relation to norms of interpretation. However, recent work by philosophers and psychologists reveals that human belief attribution practices are governed by a rich diversity of normative standards. Interpretivists thus face a dilemma: either give up on the idea that belief is constitutively normative or countenance a context-sensitive disjunction of norms that constitute belief. Either way, interpretivists should embrace the intersubjective (...) indeterminacy of belief. (shrink)

Nuevos descubrimientos sobre el tiempo que pueden cambiar las ideas que se tienen sobre el universo. El tiempo es el transcurrir dinámico de algo, siempre que ese transcurrir dinámico esté sincronizado. Ya que cómo va a envejecer algo sin una transformación sincronizada. En el universo todo transcurre como tiempo porque todo está inducido a transformarse dinámicamente de una manera sincronizada por el movimiento sincronizado inducido por la expansión universal. Está incompleto el famoso razonamiento de Einstein sobre los gemelos y el (...) viaje espacial, ya que no solamente envejecerá menos el gemelo que viaje en la nave espacial a gran velocidad, sino que aún envejecerá mucho menos cuanto mayor peso y tamaño tenga la nave espacial. Como el tiempo es el transcurrir dinámico sincronizado inducido por la expansión universal a todo lo que existe, si a esta inducción se le ponen impedimentos como es viajar a grandes velocidades o viajar con grandes pesos y tamaños, estos impedimentos reducirán esa inducción sincronizada expansiva inducida por la expansión universal, produciendo menos transformaciones dinámicas o envejecimientos en el gemelo, en la propia nave espacial y en todo lo que se encuentre en ella. (shrink)

Desde la certidumbre del sentido necesariamente inacabado, nómada y abierto de sus propuestas, el presente volumen de la Colección La Fuente da cuentas del esfuerzo de un grupo de investigadores del Instituto de Filosofía de La Habana (IF) y de la Universidad Autónoma de Puebla (BUAP) por esbozar, más que respuestas, aquellas interrogantes sociales, culturales y artísticas que, desde constelaciones cambiantes de conceptos y reflexiones estéticas, puedan ser emplazadas en sus respectivas realidades. El presente libro es el tercero de la (...) serie Redes, dedicada a plasmar los principales resultados del trabajo de colaboración del Cuerpo Académico de Estética y Arte de la BUAP con otros grupos de investigación. La coordinación de esta entrega contó con la sapiencia y laboriosidad académica de la doctora Alicia Pino Rodríguez (1954-2017), investigadora del IF, integrante del Consejo de la Colección, coordinadora de su segundo volumen y parte esencial de este, dedicado a su memoria. (shrink)

Catharine Trotter Cockburn’s metaphysics dissolves the necessary relationship between immateriality, immortality and thought. While in her youth this leads her to admit the possibility of thinking matter, in her mature work, it allows her to conceive space as non-thinking immaterial substance that links non-thinking material substance and thinking immaterial substance. To ground this conception of space, she draws on the thesis of the great chain of being. However, the possibility of thinking matter is not consistent with the hierarchy of beings, (...) because within this frame matter occupies the lowest place. My aim is to evaluate whether there is any alternative within Trotter's philosophy to solve this contradiction. -/- La metafísica de Catharine Trotter Cockburn disuelve la relación necesaria entre inmaterialidad, inmortalidad y pensamiento. Mientras que en su juventud esto la lleva a admitir la posibilidad de la materia pensante, en su madurez le permite concebir al espacio como sustancia inmaterial no pensante que oficia como eslabón entre la sustancia material no pensante y la sustancia inmaterial pensante. Para ello, apela también a la tesis de la gran cadena del ser. Sin embargo, la posibilidad de la materia pensante no es consistente con la tesis de la jerarquía de seres, porque en ella la materia ocupa el lugar más bajo. Me propongo estudiar si existe alguna alternativa dentro de la filosofía de Trotter que permita resolver esta contradicción. (shrink)

One challenge faced by aesthetics is the development of an account able to trace out the continuities and discontinuities between general experience and aesthetic experiences. Regarding this issue, in this paper, I present an enactive model of some raw cognitive dynamics that might drive the progressive emergence of aesthetic experiences from the stream of general experience. The framework is based on specific aspects of John Dewey’s pragmatist philosophy and embodied aesthetic theories, while also taking into account research in ecological psychology, (...) cognitive sciences, and dynamic systems theory. The model focuses on dynamically relevant nodes at the pre-reflective and the reflective side of experience that would work as nested rhythmic constraints at different cognitive timescales with the potential to shunt experiences toward the aesthetic in everyday situations. My proposal constitutes a way to explore aesthetic experiences from an enactive perspective that regards them as transformative events in which cognitive processes entrain and are entrained by changes taking place in the environment, the brain, and the body. (shrink)

De acuerdo con una caracterización filosófica estándar, el comportamiento humano se hace inteligible a partir de estados mentales, atendiendo especialmente a dos relaciones explicativas: la racionalidad y la causalidad. En el presente artículo evaluaremos cuán adecuada es dicha caracterización respecto a las explicaciones que se dan en las psicoterapias contextuales. Nuestro análisis establece varias respuestas por la negativa. Por un lado, el objetivo de estas terapias no es la comprensión ni la evaluación normativa, por lo que la racionalidad no juega (...) allí un rol explicativo. A su vez, el rol de la causalidad es secundario en la evaluación diagnóstica, dado que en esa etapa del proceso terapéutico es la función de los comportamientos la que busca elucidarse. Finalmente, sostenemos que la intervención terapéutica de estas psicoterapias se centra en explicaciones causales, aunque no desde el modelo de sentido común que la caracterización filosófica supone. Sugerimos, por la positiva, que las explicaciones del comportamiento en psicoterapias contextuales son híbridas: al evaluar apelan a explicaciones funcionales y al intervenir a explicaciones causales. (shrink)

La modernidad se caracteriza por una epistemología que ha conducido a la separación de los saberes. Como consecuencia, tanto la teología protestante como la católica han sufrido la falta de una perspectiva unitaria en su razonar sobre Dios. La cultura postmoderna, aceptando la fragmentariedad, presenta una nueva sensibilidad epistemológica que abre posibilidades prometedoras para el redescubrimiento de la trascendencia. Entre ellas, la dialogicidad intrínseca de la Creación apunta a la vía de la belleza como camino privilegiado que la teología ha (...) de explorar en un sentido descendente y, especialmente, ascendente. (shrink)

Philosophers of mind (from eliminative materialists to psychofunctionalists to interpretivists) generally assume that a normative ideal delimits which mental phenomena exist (though they disagree about how to characterize the ideal in question). This assumption is dubious. A comprehensive ontology of mind includes some mental phenomena that are neither (a) explanatorily fecund posits in any branch of cognitive science that aims to unveil the mechanistic structure of cognitive systems nor (b) ideal (nor even progressively closer to ideal) posits in any given (...) folk psychological practice. Indeed, one major function of scientific psychology has been (and will be) to introduce just such (normatively suboptimal but real) mental phenomena into folk psychological taxonomies. The development and public dissemination of IQ research over the course of the 20th century is a case in point. (shrink)

Aunque no puede hablarse en sentido estricto de una teoría moral del existencialismo a la manera de los grandes sistemas y modelos éticos de occidente, sí existen muchos argumentos que respaldan una versión en la cual es discutida la moral tradicional en contraposición a la posibilidad de una moral de la situación apoyada por las tesis más importantes de los existencialistas. Simone de Beauvoir ha elaborado un conjunto de textos donde esta posibilidad es expuesta.

En este texto se trata la relación entre el principio de subjetividad y el principio de soberanía que emerge de la obra Filosofía del derecho de G. W. F. Hegel. Esta correspondencia se establece dentro del marco de la Eticidad [Die Sittlichkeit], que se expone en la tercera parte de la Filosofía del Derecho. Para el autor mencionado, la libertad del individuo, como rasgo característico del Estado moderno, supone una dialéctica entre derechos y deberes que es la base fundamental en (...) la que se presenta la relación entre subjetividad y soberanía. De esta manera, a partir del cumplimiento de los deberes y la exigencia de derechos, los individuos de la sociedad moderna alcanzan su libertad sin dejar de lado la de los demás, entendiendo que el deber es derecho y el derecho es deber. (shrink)