In this book, Julie K. Ward examines the concept of theoria within both philosophical and what she terms ‘traditional’ frameworks. Her primary objective is to enhance the ongoing philosophical discussion surrounding Plato and Aristotle’s accounts of theoria by situating them within the context of the earlier practice of traditional theoria. By understanding the cultural ground from which these philosophical accounts spring, Ward rightly asserts that her work enables a deeper and more sustained critical analysis of both philosophers’ (...) theories than what is found in current scholarship. (shrink)

This collection brings together fourteen contributions by authors from around the globe. Each of the contributions engages with questions about how local and global bioethical issues are made to be comparable, in the hope of redressing basic needs and demands for justice. These works demonstrate the significant conceptual contributions that can be made through feminists' attention to debates in a range of interrelated fields, especially as they formulate appropriate responses to developments in medical technology, global economics, population shifts, and poverty.

Typhoon Yagi has, to a large extent, shown the greatly detrimental effect of the climate crisis currently facing the Earth. The death toll in Vietnam only has surpassed most people’s imagination, let alone the devastating impacts caused by the dangerous storm on many provinces under its trajectory. I came to know the book by Professor Vuong Quan Hoang and Dr. Nguyen Minh Hoang in mid-July 2024. However, only when seeing the grave consequences of Typhoon Yagi, could I gradually understand the (...) interconnectedness of phenomena, concepts, and key messages delivered in the title. There are awakening facts and arguments, which await simple-minded readers to explore when witnessing the harsh realities (most of which are likely part of the predicted consequences, no matter how hard to believe). I do not have enough words to recommend the book. But I do believe that it can restore our environmental conscience and make everybody think, perhaps deeply. (shrink)

The importance of the plankton is well recognized as these have vital part in food chain and play a key role in cycling of organic matter in the aquatic ecosystem. The inadequate knowledge of plankton and their dynamics is a major drawback for the better understanding of the life process of fresh water bodies. In the present investigation, total 23 species of phytoplankton and 22 species of zooplankton were also recorded. Bimodal pattern of seasonal variation of plankton was observed with (...) a primary peak in the month of July and secondary peak in January. The physico-chemical and biological conditions were found suitable for fish culture and agriculture. (shrink)

This article aims to provide a new ontological argument for the existence of God. A specific ‘modal’ version of the ontological argument—termed the Modal Realist Ontological Argument—is formulated within the modal realist metaphysical framework of David K. Lewis, Kris McDaniel and Philip Bricker. Formulating this argument within this specific framework will enable the plausibility of its central premise (i.e., the ‘Possibility Premise’) to be established, and allow one to affirm the soundness of the argument—whilst warding off two oft-raised objections against (...) this type of natural theological argument. (shrink)

A commentary on “Models of Consent to Return of Incidental Findings in Genomic Research,” by Paul S. Appelbaum, Erik Parens, Cameron R. Waldman, Robert Klitzman, Abby Fyer, Josue Martinez, W. Nicholson Price II, and Wendy K. Chung, in the July‐August 2014 issue.

HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA: O DESENVOLVIMENTO DA SOCIOLOGIA I -/- A SOCIOLOGIA NOS ESTADOS UNIDOS -/- -/- HISTORY OF SOCIOLOGY: THE DEVELOPMENT OF SOCIOLOGY I -/- SOCIOLOGY IN UNITED STATES -/- -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva – IFPE-BJ, CAP-UFPE e UFRPE. E-mails: [email protected] e [email protected] WhatsApp: (82)9.8143-8399. -/- -/- PREMISSA -/- A Sociologia nos Estados Unidos desenvolveu-se no contexto de dois grandes eventos que marcaram profundamente a história do país. -/- O primeiro foi a Guerra de Secessão (também conhecida como (...) Guerra Civil Americana), que ocorreu entre 1861 e 1865 e gerou ressentimentos e atritos entre a população do sul e a do norte dos Estados Unidos. -/- Em contrapartida, houve a urbanização das terras do oeste e das áreas centrais do país, o que contribuiu para o crescimento da economia e a expansão industrial. No norte, graças ao esforço de guerra, houve um grande crescimento, principalmente na metalurgia, no transporte ferroviário, na indústria de armamentos e na indústria naval. O comércio também se expandiu de maneira exponencial em todo o território estadunidense. -/- O padrão de cultura dos Estados Unidos passou a ser o ideal nortista de “trabalho duro, educação e liberdade econômica a todos”. Houve ainda um grande desenvolvimento de escolas e instituições de ensino superior. -/- O segundo grande evento que marcou a história estadunidense foi a chegada em massa de estrangeiros. Entre 1860 e 1900, os Estados Unidos passaram de país agrícola, com população em torno de 4 milhões, para país industrial, com uma das maiores economias do mundo e com 75 milhões de habitantes. -/- O incremento populacional e a industrialização redundaram em um processo de urbanização sem precedentes que continuou até a década de 1930. Para se ter uma ideia, em 1860 viviam em Chicago 102 260 pessoas; em 1900, a população da cidade passou a 1 698 575 e, em 1930, a 3 375 329. Em virtude desses fatores, consolidaram-se nos Estados Unidos uma burguesia industrial, comercial e financeira significativa, uma classe trabalhadora majoritariamente formada por imigrantes e uma classe média em ascensão. -/- As principais cidades passaram a ser um espaço de conflito e alvo de preocupações. Temas como imigração, aculturação, conflitos étnicos, comportamentos desviantes e políticas públicas foram importantes na Sociologia desenvolvida inicialmente no país. -/- Entre os principais fundadores da Sociologia nos Estados Unidos estão William Graham Sumner (1840 -1910), Lester Frank Ward (1841-1913), Albion Woodbury Small (1854-1926), Franklin Henry Giddings (1855-1931), Thorstein Bunde Veblen (1857-1929), William Isaac Thomas (1863-1947), Robert Ezra Park (1864-1944), Charles Horton Cooley (1864-1929) e George Herbert Mead (1863-1931). -/- A herança cultural desses fundadores é muito diversa: foram influenciados principalmente pela tradição religiosa protestante disseminada em quase todo o território, pelo liberalismo econômico clássico conservador, do tipo laissez-faire, pelo evolucionismo do inglês Charles Darwin (1809-1882) e pelo darwinismo social de Herbert Spencer (1820-1903). Acrescente-se a esse cadinho de concepções de mundo e ciência o pragmatismo do filósofo e psicólogo William James (1842-1910) e do filósofo Charles Pierce (1839-1914). -/- Essa herança permite compreender as duas grandes características da Sociologia nos Estados Unidos: -/- • multiplicidade de temas, problemas e propostas e diversidade teórica e metodológica; -/- • desenvolvimento desse campo do conhecimento em universidades, nas quais as atividades eram financiadas pelo Estado e pelo setor privado (Fundação Rockefeller, comitês e associações normalmente religiosas). -/- Por causa dessa segunda característica, optei por analisar o desenvolvimento da Sociologia nos Estados Unidos em três importantes universidades estadunidenses: a de Chicago, Harvard e Columbia. -/- 1. A Universidade de Chicago -/- A Universidade de Chicago foi fundada em 1890 pelo magnata do petróleo John D. Rockefeller e recebeu os primeiros alunos em 1892. Nela foi criado o primeiro departamento de Sociologia dos Estados Unidos, sob a direção de Albion Woodbury Small. -/- No início de seus trabalhos sociológicos, a Universidade de Chicago deu primazia à pesquisa empírica, procurando conhecer, por meio da observação direta, a dinâmica das relações sociais. Desenvolveu uma forte tendência pragmática e microssociológica, que viria a ser conhecida como a Escola de Chicago. A maior preocupação dos integrantes dessa Escola foi com os problemas das grandes cidades dos Estados Unidos, como a marginalidade social, o alcoolismo, as drogas, a segregação racial e a delinquência, estabelecendo uma relação entre a pesquisa sociológica e a intervenção dos organismos públicos na sociedade. -/- Os sociólogos de Chicago também se dedicaram ao que chamaram de ecologia humana, em oposição à ecologia animal e vegetal. -/- Em 1895, Albion Woodbury Small fundou o American Journal of Sociology e, em 1907, participou ativamente da fundação da Sociedade Americana de Sociologia. Ele publicou, com Georges Vincent, em 1894, talvez o primeiro manual de Sociologia para estudantes, intitulado Introdução ao estudo da sociedade. Tendo estudado na Alemanha, Small foi o principal divulgador do pensamento de Georg Simmel nos Estados Unidos. -/- Entre os integrantes da Escola de Chicago mais conhecidos no Brasil, podemos citar William I. Thomas (1863-1947) e Florian Znaniecki (1882-1958), cuja principal obra foi O camponês polonês na Europa e na América, editada em 1918. -/- Destacam-se ainda Robert E. Park (1864-1944) e Ernest W. Burgess (1886-1966), que escreveram, entre outras obras, Introdução à ciência da Sociologia, em 1921. -/- Os dois, com Roderick Mackenzie, escreveram o clássico A cidade, em 1925. Outro membro de destaque foi Louis Wirth (1897-1952), autor de O gueto, escrito em 1928, e de um artigo que se tornou famoso, “Urbanismo como modo de vida”, publicado em 1938, no American Journal of Sociology. -/- A Escola de Chicago congregou, ainda, sociólogos e antropólogos com ligação com a Psicologia Social, que desenvolveram uma abordagem sociológica das relações sociais conhecida como interacionismo simbólico. A principal figura dessa vertente foi George Herbert Mead (1863-1932), que trabalhou em diversas áreas, sobretudo como psicólogo social e como professor de várias gerações de antropólogos e sociólogos. Seus escritos foram sistematizados por seus alunos e publicados com o nome Mind, self and society (A mente, o eu e a sociedade), em 1934. -/- Além da tradição intelectual dos Estados Unidos, os integrantes da Escola de Chicago receberam a influência de Jean-Gabriel de Tarde, Émile Durkheim e Georg Simmel. Seus continuadores foram Herbert Blumer (1900-1987) e Everett C. Hughes (1897-1983). -/- 1.1 Erving Goffman (1922-1982) -/- O representante da Sociologia desenvolvida na Universidade de Chicago mais influente no Brasil é Erving Goffman, que nasceu em Manville, Alberta, no Canadá, em 1922, e faleceu nos Estados Unidos em 1982. Obteve o grau de bacharel pela Universidade de Toronto, em 1945, e concluiu mestrado (1949) e doutorado (1953) na Universidade de Chicago, onde estudou Sociologia e Antropologia Social. Em 1958, tornou-se professor da Universidade da Califórnia e, em 1968, ingressou na Universidade da Pensilvânia, onde foi professor de Antropologia e Sociologia. -/- Entre 1981 e 1982, Goffman foi presidente da Sociedade Americana de Sociologia e realizou pesquisas na linha da Sociologia interpretativa e cultural, iniciada por Max Weber, desenvolvendo a ideia de que o mundo é um teatro e cada um, individualmente ou em grupo, interpreta papéis de acordo com as circunstâncias em que se encontra. Essas circunstâncias são marcadas por rituais e posições distintivas em relação a outros indivíduos ou grupos. Para ele, é possível distinguir indivíduos, grupos e classes com base, por exemplo, em aspectos como as formas de vestir ou de se apresentar publicamente. -/- O sociólogo considera a interação social como um processo fundamental de identificação e de diferenciação dos indivíduos e grupos, analisando-a no cotidiano, especialmente em lugares públicos. Goffman estudou com especial atenção o que chamou de “instituições totais”, lugares onde o indivíduo é isolado da sociedade, como prisões e manicômios. -/- De acordo com o sociólogo brasileiro Édison Gastaldo: -/- O trabalho de Goffman trouxe à luz aspectos da vida cotidiana que não se julgavam “sociologicamente relevantes”. Seus insights sobre as interações ordinárias, sobre o deslocamento dos pedestres, sobre a ocupação social dos espaços públicos, sobre a atuação dos vigaristas, mendigos, loucos, espiões, jogadores e de todos aqueles que passam cotidianamente debaixo de nossos narizes sem que prestemos atenção modificaram o pensar sociológico no mundo. Sua descrição etnográfica de um hospital para doentes mentais colaborou decisivamente para deflagrar a luta antimanicomial no mundo inteiro. Vinte e dois anos depois de sua morte, os temas e os conceitos desenvolvidos por Goffman ainda estão em pleno uso e vitalidade (GASTALDO, 2004, p. 9/10). -/- Suas três obras mais conhecidas são: A representação do eu na vida cotidiana (1959), Manicômios, prisões e conventos (1961) e Estigma: notas sobre a manipulação da identidade (1963). -/- 2. A Universidade Harvard -/- A história de Harvard começa em 1636, quando foi fundada, na cidade de Cambridge, no estado de Massachusetts, uma instituição de ensino denominada New College. Em 1639, essa instituição recebeu o nome de Harvard College, em homenagem a John Harvard, seu principal mecenas. -/- A Sociologia desenvolvida na Universidade Harvard é marcada por uma preocupação teórica e tem dois sociólogos como expoentes: Pitirim Alexandrovich Sorokin (1889-1968) e Talcott Edgar Frederick Parsons (1902-1979). Este último influenciou muito o desenvolvimento da Sociologia no mundo e no Brasil. -/- 2.1 Talcott Parsons (1902-1979) -/- Talcott Parsons nasceu no Colorado, nos Estados Unidos. Em 1924, graduou-se em Biologia e Filosofia na Faculdade Amherst. Em 1925, pós-graduou-se em Ciências Sociais na Escola de Economia de Londres, na Inglaterra, e, em seguida, doutorou-se na Universidade de Heidelberg, na Alemanha. -/- Nos Estados Unidos, lecionou Economia e Sociologia na Universidade Harvard durante 45 anos (1927-1973). Em 1944, tornou-se presidente do Departamento de Sociologia, transformando-o, dois anos depois, no Departamento de Relações Sociais, a fim de unir a Sociologia a outras ciências sociais. -/- Assim como Sorokin, Parsons voltou-se para a Sociologia europeia, tendo por base as ideias de Max Weber, Vilfredo Pareto (1848-1923) e Émile Durkheim, além das do economista inglês Alfred Marshall (1842-1924). Fundamentado nesses autores, desenvolveu uma grande obra teórica, que dominaria a Sociologia estadunidense desde então. -/- Parsons é o sociólogo estadunidense mais conhecido no mundo. Em geral, seus críticos entenderam-no como um pensador conservador, preocupado basicamente com o bom ordenamento da sociedade. Seu interesse era determinar a função que os indivíduos desempenhavam na estrutura social. Entendia o indivíduo como expressão dessa estrutura, a qual devia ser mantida e preservada. Caso isso não ocorresse, deviam entrar em ação os mecanismos de controle social (moral, ética, sistema jurídico e penal etc.), como instrumentos preventivos ou corretivos. -/- Seu trabalho exerceu influência em diversos países e ambientes acadêmicos (particularmente nas décadas de 1950 a 1970), até mesmo na então União Soviética, onde, em 1964, ministrou aulas sobre a Sociologia estadunidense a convite da Academia de Ciências da União Soviética (URSS). -/- Suas principais obras foram: A estrutura da ação social (1937), O sistema social (1951), Economia e sociedade (1956, com N. Smelser), Estrutura e processo nas sociedades modernas (1960), Sociedades: perspectivas evolucionárias e comparativas (1966), Teoria sociológica e sociedade moderna (1968), Política e estrutura social (1969), Sistemas sociais e a evolução da teoria da ação (1977) e Teoria da ação e a condição humana (1978). -/- 3. A Universidade Columbia -/- A King’s College foi fundada em 1754, em Nova York, nos Estados Unidos. Quando as colônias inglesas se declararam independentes da Grã-Bretanha, a instituição passou a se chamar Universidade Columbia. A partir da última década do século XIX, essa universidade se destacaria por uma importante produção no campo da Sociologia, tendo como pioneiro Franklin Giddings (1855-1931), fundador da cadeira de Sociologia. Fortemente marcado pelo evolucionismo e pelo pragmatismo, foi um dos primeiros a usar métodos quantitativos e experi-mentais no estudo dos fenômenos sociais. -/- Dois sociólogos de Columbia merecem destaque, por serem muito conhecidos no Brasil: Robert K. Merton e Charles Wright Mills. -/- 3.1 Robert King Merton (1910-2003) -/- Merton nasceu na Filadélfia e faleceu em Nova York. Graduou-se em Sociologia na Universidade Temple e pós-graduou-se na Universidade Harvard, onde trabalhou com Pitirim Sorokin e Talcott Parsons até a defesa de seu doutorado, em 1936. -/- Em 1941 Merton transferiu-se para a Universidade Columbia, onde permaneceu durante 38 anos, até aposentar-se. Nessa universidade procurou integrar teoria à prática sociológica. Estudou o comportamento desviante e os processos de adaptação social, tendo por base pesquisas qualitativas e quantitativas do exercício profissional em ambiente de solidariedade e de conflito. Com Paul Lazarsfeld (1901-1976), desenvolveu o Departamento de Pesquisa Social Aplicada. -/- O nome de Merton está vinculado à proposta de criação de teorias de alcance médio, segundo a qual os sociólogos seriam mais úteis à sociedade se deixassem de lado as grandes teorias (criticando Parsons) e criassem outras de médio alcance. Essas teorias estariam situadas entre as hipóteses de trabalho rotineiras na pesquisa e as amplas especulações. Mediariam, dessa forma, as abstrações, generalizações e fundamentos empíricos da pesquisa. -/- Merton tinha uma visão humanista da função social da ciência, demonstrando influência clara de Max Weber. Concebia a ciência como um conjunto de conhecimentos compartilhados por todos os membros da sociedade, que deveriam julgar a credibilidade das postulações científicas de acordo com suas expectativas e valores morais. Mas as decisões acerca do fazer científico não caberiam à sociedade, e sim ao próprio cientista, sempre adequando seus valores aos da sociedade. -/- 3.2 Charles Wright Mills (1916-1962) -/- Charles Wright Mills (1916-1962) nasceu em Waco, no Texas, Estados Unidos. Mestre em Artes, Filosofia e Sociologia pela Universidade do Texas, concluiu, em 1942, seu doutorado em Sociologia e Antropologia pela Universidade de Wisconsin. Foi professor de Sociologia nas universidades de Maryland e Columbia, onde passou a lecionar em 1947 e permaneceu até a morte, em 1962. -/- Charles Mills representa uma tendência quase marginal na Sociologia dos Estados Unidos, por apresentar uma visão crítica e militante da sociedade estadunidense e da própria Sociologia. -/- Influenciado por Karl Marx e Max Weber, Mills procurou conciliar o conceito de classe social com o de status, visando esclarecer processos e mecanismos dos conflitos e das mudanças sociais. Por meio de pesquisas, tentou elucidar a complexidade de estruturas de poder, particularmente das elites (em lugar de classes dominantes), e de seu papel na mudança social, fugindo da ideia de revolução como única via para a transformação social. -/- Charles Wright Mills é conhecido principalmente por seu livro A imaginação sociológica, publicado originalmente nos Estados Unidos em 1959. Nele, o autor propõe que os sociólogos, ao exercer a profissão, não deixem a imaginação e a criatividade de lado em favor de uma pretensa objetividade e neutralidade do trabalho científico. Para Mills, os grandes intelectuais da história nunca abriram mão da reflexão e da criatividade e mantiveram uma postura crítica diante da realidade. -/- Atribuindo aos sociólogos a responsabilidade de agentes ativos na sociedade, cabendo-lhes tomar parte nos debates públicos de sua época, Mills defendia a ideia de que a Sociologia deveria ser compreensível para o grande público. Para ele, a ciência social era inseparável da vida pessoal do cientista: a intuição, a imaginação e o comprometimento com o tempo em que se vivia eram fundamentais para compreender cientificamente a sociedade. Suas obras foram publicadas em vários idiomas. Além da citada anteriormente, as mais importantes são: A nova classe média (1951), A elite do poder (1956), Sobre o artesanato intelectual (1959) e Os marxistas (1962). -/- Mills escreveu também artigos em revistas e dois livros que tiveram grande exposição na mídia dos Estados Unidos, por seu caráter polêmico: As causas da Terceira Guerra Mundial (1958), no qual discute a corrida nuclear, e A Revolução em Cuba (1960), em que analisa a fase inicial da Revolução Cubana. -/- Outros sociólogos que defendem uma postura crítica na Sociologia estadunidense, continuadores ou não de Charles Wright Mills, são Irving Louis Horowitz (1929-2012), Martin Nicolaus (1928-) e Alvin Gouldner (1920-1980). -/- REFERENCIAL TEÓRICO -/- BOTTOMORE, T.; et al. Dicionário do pensamento social do século XX. Trad. Eduardo Francisco Alves. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1996. -/- COULON, A. A Escola de Chicago. Trad. Tomás R. Bueno. 1ª ed. Campinas: Papirus, 1995. -/- CUIN, C. H.; GRESLE, F. História da Sociologia. Trad. Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Ensaio, 1994. -/- DOMINGUES, J. M. A sociologia de Talcott Parsons. 1ª ed. São Paulo: Annablume, 2008. -/- GASTALDO, É. (org.); et al. Erving Goffman, desbravador do cotidiano. 1ª ed. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2004. -/- NOVA, S. V. Introdução à Sociologia. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2004. -/- SILVA, A. et al. Sociologia em movimento. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2016. -/- VALLADARES, L. do P. A Escola de Chicago: impacto de uma tradição no Brasil e na França. 1ª ed. Belo Horizonte: UFMG, 2005. -/- VÁRIOS, autores. O livro da sociologia. As grandes ideias de todos os tempos. Trad. Rafael Longo. 1ª ed. São Paulo: Globo, 2015. -/- SBS - Sociedade Brasileira de Sociologia PUCRS - PPG em Ciências Sociais Avenida Ipiranga, 6681 - Partenon CEP: 90619-900 - Porto Alegre, RS [email protected] Emanuel Isaque Cordeiro da Silva ©2019 -/- Estimule a criatividade. Respeite os direitos autorais. (shrink)

In Brazil, the social demand for veterinary expertise is growing. However, there is still a shortage of professionals trained in this area to apply specific knowledge to each case. Studies and research into forensic veterinary medicine are necessary for veterinary experts to assist in investigations and legal proceedings. Veterinary medicine has subjects on its curriculum that cover the knowledge needed to apply in the fields of animal health, public health and the environment. The interaction between human and veterinary medicine, as (...) well as other areas of health, is of great importance in the prevention and control of various diseases, both in animals and humans. Some cases of infectious bovine abortion have a major impact not only on cattle farming and animal health, but also on public and environmental health. The concept of "One Health" integrates human medicine and health professionals. In this context, knowledge of infectious abortive diseases that affect animal, human and environmental health is fundamental. Cattle are affected by specific infectious abortive diseases, caused by pathogens with different forms of presentation and transmission mechanisms. These include brucellosis, leptospirosis and listeriosis, which are potentially zoonotic diseases. Controlling these diseases can contribute to effective public health actions and reduce global health risks. In order to establish the diagnosis of these diseases, it is essential to properly collect specimens from live or dead animals under biosafety and biosecurity conditions, following the chain of custody for each case. These procedures allow for greater success in diagnosing the suspected agent and facilitate the investigation of other causes. Animal health standards for the prophylaxis and control of these diseases are established by specific legislation, including those of the Ministry of Agriculture, Livestock and Supply (MALS). This literature review was based on current knowledge on the Pubmed platform, Google Scholar, articles and textbooks. The aim of this article is to identify, understand and discuss the main infectious abortive diseases of cattle in the legal and forensic context, which have an impact on cattle farming, animal health, food safety, public and environmental health. -/- Referências bibliográficas Abdullah, N. M., Mohammad, W. M. Z. W., Shafei, M. N., Sukeri, S., Idris, Z., Arifin, W. N., Nozmi, N., Saudi, S. N. S., Samsudin, S., & Zainudin, A.-W. (2019). Leptospirosis and its prevention: knowledge, attitude and practice of urban community in Selangor, Malaysia. BMC Public Health, 19(1), 1–8. Agrimani, D. S. R., Rui, B. R., Cruz, I. V, Romano, R. M., & Lopes, H. C. (2011). 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Both courts of law and political theorists have grappled with the problem of giving the concept of ‘need’ a place in our reasoning about the rights and wrongs of property regimes. But in the U.K., legal changes in the last fifteen years have eroded the legal possibilities for striking some compromise between the claims of the needy and the rights of property owners. Against this backdrop this article compares three theoretical accounts of how the fact of human need should impact (...) upon our thinking about property rights: the rights-based arguments of Jeremy Waldron, the radical democratic theory of Lawrence Hamilton and the anarchist commentary of Colin Ward. While ‘theories’ of need have paid much attention to the nature of need ‘itself’, the article argues that this comparison reveals another issue that is just as important: where and how should claims of need be registered in legal and political processes? (shrink)

In a letter to William Molyneux John Locke states that in reviewing his chapter 'Of Power' for the second edition of An Essay Concerning Human Understanding he noticed that he had made one mistake which, now corrected, has put him "into a new view of things" which will clarify his account of human freedom. Locke says the mistake was putting “things for actions” on p.123 of the first edition, a page on which the word 'things' does not appear (The Correspondence (...) of John Locke. E.S. de Beer, ed. (Oxford: Clarendon, 1976), Vol.4, no.1643, 15 July, 1693.) It is the aim of this paper to (1) elucidate where the correction occurs, (2) give an analysis of why the correction is needed, and (3) give an explanation of why Locke believed replacing 'things' with 'actions' was an important change. (shrink)

In this paper, a metaphysics is proposed that includes everything that can be represented by a well-founded multiset. It is shown that this metaphysics, apart from being self-explanatory, is also benevolent. Paradoxically, it turns out that the probability that we were born in another life than our own is zero. More insights are gained by inducing properties from a metaphysics that is not self-explanatory. In particular, digital metaphysics is analyzed, which claims that only computable things exist. First of all, it (...) is shown that digital metaphysics contradicts itself by leading to the conclusion that the shortest computer program that computes the world is infinitely long. This means that the Church-Turing conjecture must be false. Secondly, the applicability of Occam’s razor is explained by evolution: in an evolving physics it can appear at each moment as if the world is caused by only finitely many things. Thirdly and most importantly, this metaphysics is benevolent in the sense that it organizes itself to fulfill the deepest wishes of its observers. Fourthly, universal computers with an infinite memory capacity cannot be built in the world. And finally, all the properties of the world, both good and bad, can be explained by evolutionary conservation. (shrink)

Discussions of sexual ethics often focus on the wrong of treating another as a mere object instead of as a person worthy of respect. On this view, the task of sexual ethics becomes putting the other’s subjectivity above their status as erotic object so as to avoid the harms of objectification. Ward and Anderson argue that such a view disregards the crucial, moral role that erotic objecthood plays in sexual encounters. Important moral features of intimacy are disclosed through the (...) experience of being an erotic object for another, as well as in perceiving another as an erotic object. Drawing on phenomenology, especially the insights of Simone de Beauvoir, Ward and Anderson argue that erotic encounters are shaped by the human condition of ambiguity, where being an object for others is intertwined with bodily agency. Because sexual agency is complex in this way, theories of sexual ethics and responsibility must widen their focus beyond transparent communication and authoritative expressions of will. (shrink)

This introduction to a special issue of Topoi introduces and summarises the relationship between three main varieties of 'enactivist' theorising about the mind: 'autopoietic', 'sensorimotor', and 'radical' enactivism. It includes a brief discussion of the philosophical and cognitive scientific precursors to enactivist theories, and the relationship of enactivism to other trends in embodied cognitive science and philosophy of mind.

In most discussions of moral responsibility, an agent’s moral responsibility for harming or failing to aid is equated with the agent’s being blameworthy for having done wrong. In this paper, I will argue that one can be morally responsible for one’s action even if the action was not wrong, not blameworthy, and not the result of blameworthy deliberation or bad motivation. This makes a difference to how we should relate to each other and ourselves in the aftermath. Some people have (...) blown off their responsibility when they shouldn't have, and others have held themselves responsible – or second and third parties have held them responsible – as if they were wrongdoers and blameworthy when neither is the case. (shrink)

Despite the growing attention to oppression and resistance in social and political philosophy as well as ethics, philosophers continue to struggle to describe and appropriately attribute agency under non-ideal circumstances of oppression and structural injustice. This chapter identifies some features of new accounts of non-ideal agency and then examines a particular problem for such theories, what Serene Khader has called the agency dilemma. Under the agency dilemma, attempts to articulate the agency of subjects living under oppression must on the one (...) hand avoid overemphasizing constraints on agency, and thereby producing paternalistic theories that “deny agency” for oppressed subjects, and on the other hand avoid failing to fully appreciate the effects of oppression on agency, thereby missing crucial features of how oppression unjustly shapes a person’s lived possibilities. This chapter traces this dilemma to a preoccupation with ascribing agency, which produces problematic descriptive and political effects for theorizing agency under oppression: what the author calls an asymmetry problem and a disenfranchisement problem. Finally, the chapter proposes that the agency dilemma might be ameliorated if theorists scrutinize more closely how moral, epistemic, and political agency interact and overlap in life under oppression. (shrink)

Some interesting exceptions notwithstanding, the traditional logic of economic efficiency has long favored hierarchical forms of organization and disfavored democracy in business. What does the balance of arguments look like, however, when values besides efficient revenue production are brought into the picture? The question is not hypothetical: In recent years, an ever increasing number of corporations have developed and adopted socially responsible behaviors, thereby hybridizing aspects of corporate businesses and social organizations. We argue that the joint pursuit of financial and (...) social objectives warrants significant rethinking of organizational democracy’s merits compared both to hierarchy and to non-democratic alternatives to hierarchy. In making this argument, we draw on an extensive literature review to document the relative lack of substantive discussion of organizational democracy since 1960. And we draw lessons from political theory, suggesting that the success of political democracy in integrating diverse values offers some grounds for asserting parallel virtues in the business case. (shrink)

Audre Lorde’s account of the erotic is one of her most widely celebrated contributions to political theory and feminist activism, but her explanation of the term in her brief essay “Uses of the Erotic” is famously oblique and ambiguous. This article develops a detailed, textually grounded interpretation of Lorde’s erotic, based on an analysis of how Lorde’s essay brings together commitments expressed across her work. I describe four integral elements of Lorde’s erotic: feeling, knowledge, power, and concerted action. The erotic (...) is a way of feeling in the work a person does, which makes possible new knowledge about the self and the social environment— particularly to counteract epistemic oppression imposed by an unjust society. The erotic is a source of power by providing vision and energy for actions integrating a person’s multiple commitments and political interests. It facilitates concerted action and coalition by enhancing a person’s appreciation of their interests and values, while fostering embodied, personal connections that build trust on the basis of shared vulnerability. Thus, the erotic helps build coalitions where genuine differences of perspective and experience can be examined, in resistance against an oppressive society’s epistemic distortions. (shrink)

This essay explores a theory of panoramas put forward by the experimental postwar German novelist and translator Arno Schmidt. Schmidt claims that panoramas were so pervasive in the visual culture of the nineteenth century that they unconsciously influenced writers of the period, so that when they wanted to describe vast landscapes they unthinkingly framed their descriptions by drawing on experience with specific panoramas. He primarily expounds the theory in his longest work of fiction, Zettel’s Traum (1970), translated as Bottom’s Dream (...) (2016), where he supports it with evidence from Edgar Allan Poe and Jules Verne. He also promoted the theory in later interviews, and regarded it not just as part of his fiction but as a significant discovery in its own right. This essay extracts Schmidt’s theory from its fictional context and illustrates how he thought it could be used hermeneutically to uncover submerged panoramas in the works of nineteenth century authors. We conclude by locating the theory as part of the contemporary reception history of panoramas. (shrink)

Non-epistemic values pervade climate modelling, as is now well documented and widely discussed in the philosophy of climate science. Recently, Parker and Winsberg have drawn attention to what can be termed “epistemic inequality”: this is the risk that climate models might more accurately represent the future climates of the geographical regions prioritised by the values of the modellers. In this paper, we promote value management as a way of overcoming epistemic inequality. We argue that value management can be seriously considered (...) as soon as the value-free ideal and inductive risk arguments commonly used to frame the discussions of value influence in climate science are replaced by alternative social accounts of objectivity. We consider objectivity in Longino's sense as well as strong objectivity in Harding's sense to be relevant options here, because they offer concrete proposals that can guide scientific practice in evaluating and designing so-called multi-model ensembles and, in fine, improve their capacity to quantify and express uncertainty in climate projections. (shrink)

My aim in this paper is to determine how Locke understands suspension and the role it plays in his view of human liberty. To this end I, 1) discuss the deficiencies of the first edition version of ‘Of Power’ and why Locke needed to include the ability to suspend in the second edition, then 2) analyze Locke’s definitions of the power to suspend with a focus on his use of the terms ‘source’, ‘hinge’, and ‘inlet’ to describe the power. I (...) determine from these descriptions that the ability to suspend is a passive power and is a necessary condition for the rational deliberation that Locke takes to be necessary for acting as a free agent. In 3) I connect Locke’s view of the power to suspend to his discussion in the sections that precede ‘Of Power.’ I argue that the kind of judgment that Locke endorses in his discussion of the Molyneux problem is also at work in acts of suspension. In 4) I apply my interpretation to Locke’s description of the connection between the power to suspend and liberty. In 5) I conclude with a discussion of a passage from the fifth edition of the Essay. Locke adds this passage to address worries raised by Limborch over the course of their correspondence. According to Chappell, it lends evidence to the view that Locke takes suspensions to be caused by undetermined volitions. (shrink)

A long-form review essay on Alexis Pauline Gumbs's Survival Is a Promise: The Eternal Life of Audre Lorde (2024) and the task of reading Audre Lorde as a philosopher.

Today, a major challenge for climate science is to overcome what is called the “usability gap” between the projections derived from climate models and the needs of the end-users. Regional Climate Models (RCMs) are expected to provide usable information concerning a variety of impacts and for a wide range of end-users. It is often assumed that the development of more accurate, more complex RCMs with higher spatial resolution should bring process understanding and better local projections, thus overcoming the usability gap. (...) In this paper, I rather assume that the credibility of climate information should be pursued together with two other criteria of usability, which are salience and legitimacy. Based on the Swiss climate change scenarios, I study the attempts at meeting the needs of end-users and outline the trade-off modellers and users have to face with respect to the cascade of uncertainty. A conclusion of this paper is that the trade-off between salience and credibility sets the conditions under which RCMs can be deemed adequate for the purposes of addressing the needs of end-users and gearing the communication of the projections toward direct use and action. (shrink)

Throughout her work, Audre Lorde maintains that her self-preservation in the face of oppression depends on acting from the recognition and valorization of her feelings as a deep source of knowledge. This claim, taken as a portrayal of agency, poses challenges to standard positions in ethics, epistemology, and moral psychology. This article examines the oppositional agency articulated by Lorde’s thought, locating feeling, poetry, and the power she calls “the erotic” within her avowed project of self-preservation. It then explores the implications (...) of taking seriously Lorde’s account, particularly for theorists examining ethics and epistemology under nonideal social conditions. For situations of sexual intimacy, for example, Lorde’s account unsettles prevailing assumptions about the role of consent in responsibility between sexual partners. I argue that obligations to solicit consent and respect refusal are not sufficient to acknowledge the value of agency in intimate encounters when agency is oppositional in the way Lorde describes. (shrink)

In Ethics 4, Spinoza argues that “A free man thinks of nothing less than of death, and his wisdom is a meditation on life, not on death” (E4p67). Spinoza’s argument for this claim depends on his view of imagination, reason, and scientia intuitiva and on his notion of conatus. I explicate Spinoza’s view of life in terms of power (potentia) and show that Spinozan death amounts to reconfiguration rather than absolute annihilation. I then show that E4p67 reflects Spinoza’s well-known account (...) of the three kinds of knowing. Thinking of death is quintessentially imaginative and passive. The free person of E4p67 is in contrast a rational person. To reason, and as becomes especially clear E5, to experience scientia intuitiva, moreover is to think of things “without any relation to time, but [rather] sub specie aeternatitis”(E2p44c2) and to experience activity To the extent, then, that we are rational, free, and active, death is a non-issue. Indeed, to the extent that we are able to meditate on life sub specie aeternitatis, we actually experience joy, love (E5p20s, p32c), eternity (Sp23s), and “the greatest satisfaction of the Mind” (E5p27). (shrink)

We present a specific elaboration and partial defense of the claims that cognition is enactive, embodied, embedded, affective and (potentially) extended. According to the view we will defend, the enactivist claim that perception and cognition essentially depend upon the cognizer’s interactions with their environment is fundamental. If a particular instance of this kind of dependence obtains, we will argue, then it follows that cognition is essentially embodied and embedded, that the underpinnings of cognition are inextricable from those of affect, that (...) the phenomenon of cognition itself is essentially bound up with affect, and that the possibility of cognitive extension depends upon the instantiation of a specific mode of skillful interrelation between cognizer and environment. Thus, if cognition is enactive then it is also embodied, embedded, affective and potentially extended. (shrink)

Most psychological research aims to uncover generalizations about the mind that hold across subjects. Philosophical discussions of scientific explanation have focused on such generalizations, but in doing so, have often overlooked an important phenomenon: variation. Variation is ubiquitous in psychology and many other domains, and an important target of explanation in its own right. Here I characterize explananda that concern individual differences and formulate an account of what it takes to explain them. I argue that the notion of actual difference (...) making, the only causal concept in the literature that explicitly addresses variation, cannot be used to ground such an account. Instead, I propose a view on which explaining individual differences involves identifying causes that could be intervened on to reduce the variability in the population. This account provides criteria of success for explaining variation and deepens our understanding of causal explanation. (shrink)

The idea that the brain is a representational organ has roots in the nineteenth century, when neurologists began drawing conclusions about what the brain represents from clinical and experimental studies. One of the earliest controversies surrounding representation in the brain was the “muscles versus movements” debate, which concerned whether the motor cortex represents complex movements or rather fractional components of movement. Prominent thinkers weighed in on each side: neurologists John Hughlings Jackson and F.M.R. Walshe in favor of complex movements, neurophysiologist (...) Charles Sherrington and neurosurgeon Wilder Penfield in favor of movement components. This essay examines these and other brain scientists’ evolving notions of representation during the first eighty years of the muscles versus movements debate (c. 1873–1954). Although participants agreed about many of the superficial features of representation, their inferences reveal deep-seated disagreements about its inferential role. Divergent epistemological commitments stoked conflicting conceptions of what representational attributions imply and what evidence supports them. (shrink)

Davidson has been instrumental in dampening the prospect of reductively explaining the mind. The core of his arguments turn upon his insistence that contentful mental states, the bread and butter of folk psychology, have a “normative element.” In spite of its pivotal role, as well as its intrinsic interest, the concept is very poorly developed and understood. This paper attempts to discern four different strands of the normativity of intentionality and to spark a long overdue systematic examination of a fascinating (...) and significant thesis. (shrink)

Since the mid-1990s, there has been a rise in the number of deaths of undocumented Mexican migrants crossing the U.S./Mexican border. Who is responsible for these deaths? This article examines the culpability of (1) migrants, (2) humanitarian volunteers, (3) the Mexican government, (4) the U.S. government, and (5) U.S. businesses. A significant portion of the blame is assigned to U.S. free trade policies and U.S. businesses employing undocumented immigrants.

This is an overview of Davidson's theory of anomalous monism. Objections and replies are also detailed.

How should we understand the relationship between conscious perception and action? Does an appeal to action have any place in an account of colour experience? This essay aims to shed light on the first question by giving a positive response to the second. I consider two types of enactive approach to perceptual consciousness, and two types of account of colour perception. Each approach to colour perception faces serious objections. However, the two views can be combined in a way that resists (...) the criticisms to each. Furthermore, the hybrid view we arrive at lets us see which enactive account of perceptual consciousness we should prefer in the case of colour. (shrink)

Assessments of an action done intentionally, as we might expect, influence judgments of moral responsibility. What we don't expect is the converse--judgments of moral responsibility influencing assessments of whether an action was done intentionally. Yet this is precisely how people decide, according to Knobe (2003, 2004) and Mendlow (2004) and Nadelhoffer (2004a). I evaluate whether the studies actually support this biasing effect. I argue that the studies are at best inconclusive and that even if they demonstrated that people fall under (...) the biasing effect, such tendencies ought to have no bearing upon philosophical analyses of the concept of intentional action. (shrink)

One of the driving questions in philosophy of mind is whether a person can be understood in purely physical terms. In this presentation, I wish to continue the project initiated by Donald Davidson, whose subtle position on this question has left many more perplexed than enlightened. The main reason for this perplexity is Davidson’s rather obscure pronouncements about the normativity of intentionality and its role in supporting psychophysical anomalism – the claim that there are no laws bridging our intentional states (...) with states of our brain. Insofar as Davidson’s thesis is an ontological one – about the existence of laws or otherwise modally significant connections between the mental and the physical – I think his critics are correct: Davidson has not provided us with a successful argument for psychophysical anomalism. There is, however, a different argument, also based upon considerations about the normativity of intentionality that lead to an equally important conclusion. The conclusion is not ontological but rather epistemic: if thoughts do indeed display normativity, it is hard to understand how they would arise out of mere mechanical occurrences in the brain. To borrow a well-worn phrase, there is an “explanatory gap” between the mental and the physical. Originally coined to capture the epistemic darkness we confront in our attempt to understand phenomenal experiences in purely physical terms, the idea has yet to be explored in the area of contentful mental states or intentionality in general. My argument shall be this: considerations about the normativity of intentionality demonstrate that there is an explanatory gap between the intentional and the physical. In fact, if there were laws of the kind Davidson denies, then the world be more mysterious than if no such laws existed. The presence of an explanatory gap explains why this is so. (shrink)

Scientific hedges are communicative devices used to qualify and weaken scientific claims. Gregor Betz has argued—unconvincingly, we think—that hedging can rescue the value-free ideal for science. Nevertheless, Betz is onto something when he suggests there are political principles that recommend scientists hedge public-facing claims. In this article, we recast this suggestion using the notion of public justification. We formulate and reject a Rawlsian argument that locates the justification for hedging in its ability to forge consensus. On our alternative proposal, hedging (...) is often justified because it renders scientific claims as publicly accessible reasons. (shrink)

Clinical psychology is characterized by persistent disagreement about fundamental aspects of the discipline ranging from what mental disorders are to what constitutes effective treatment. Attempts to address the problem of epistemic disagreement have been frequently based on establishing the correct answer by fiat without identifying and addressing the sources of the disagreement. We argue that this strategy has not worked very well and the result is frequently ongoing and intractable disagreement, with each side in an argument convinced they are correct. (...) In this paper, we outline an epistemic disagreement procedural model intended to assist researchers and clinicians in the field of clinical psychology to identify, explore, and develop inquiry strategies that capitalize on situations where competing knowledge claims are made. The result is a flexible conceptual framework committed to a defensible epistemic pluralism, fallibilism, and contextualism, across the various research tasks constituting the field of clinical psychology. (shrink)

Some theories of goodness are descriptively rich: they have much to say about what makes things good. Neo-Aristotelian accounts, for instance, detail the various features that make a human being, a dog, a bee good relative to facts about those forms of life. Famously, such theories of relative goodness tend to be comparatively poor: they have little or nothing to say about what makes one kind of being better than another kind. Other theories of goodness—those that take there to be (...) absolute goodness—are comparatively rich: they offer grounds for judging some types of things better than others because they have more absolute goodness. Moorean accounts, for example, can tell us that humans and human experiences are superior to bees and blades of grass. But such theories tend to be descriptively poor: they struggle to tell us in virtue of what this is so. In this essay we motivate and flesh out a view that splits the difference between accounts of goodness as relative and accounts of goodness as absolute. Such a view holds promise only if the mechanics of this kind of metaphysics of goodness can be worked out. Here we present a view on which the paradigm for absolute goodness is God and the paradigm for each kind of relative goodness is a divine idea. (shrink)

In this paper, we locate a general rhetorical strategy employed in theoretical discourse wherein philosophers argue from the mere existence of internalized oppression to some kind of epistemic, moral, political, or cognitive deficiency of oppressed people. We argue that this strategy has harmful consequences for oppressed people, breaking down our analysis in terms of individual and structural harms within both epistemic and moral domains. These harms include attempting to undermine the self-trust of oppressed people, reinforcing unjust epistemic power hierarchies, undermining (...) the moral agency of oppressed people, and obscuring real issues of oppression. In light of these many harms, we conclude that there are pro tanto reasons not to employ this strategy, and instead offer a series of suggestions for those considering adopting such a rhetorical move. (shrink)

Upshot: In our target article we claimed that, at least since Weber and Varela, enactivism has incorporated a theoretical commitment to one important aspect of Jonas’s philosophical biology, namely its anthropomorphism, which is at odds with the methodological commitments of modern science. In this general reply we want to clarify what we mean by anthropomorphism, and explain why we think it is incompatible with science. We do this by spelling out what we call the “Jonasian inference,” i.e., the idea that (...) we are entitled, based on our first-person experience of teleology, to take the appearance of teleology in other living beings at face value. (shrink)

We argue that a modified version of Mill’s method of agreement can strongly confirm causal generalizations. This mode of causal inference implicates the explanatory virtues of mechanism, analogy, consilience, and simplicity, and we identify it as a species of Inference to the Best Explanation (IBE). Since rational causal inference provides normative guidance, IBE is not a heuristic for Bayesian rationality. We give it an objective Bayesian formalization, one that has no need of principles of indifference and yields responses to the (...) Voltaire objection, van Fraassen’s Bad Lot objection, and John Norton’s recent objection to IBE. (shrink)

Our in-the-moment experience of the world can feel vivid and rich, even when we cannot describe our experience due to limitations of attention, memory or other cognitive processes. But the nature of visual awareness is quite sparse, as suggested by the phenomena of failures of awareness, such as change blindness and inattentional blindness. I will argue that once failures of memory or failures of comparison are ruled out as explanations for these phenomena, they present strong evidence against rich awareness. To (...) accommodate and explain these massive failures of awareness, any theory of phenomenal consciousness must downgrade phenomenology to a degree where it is functionless or, ironically, does not reflect what we experience. (shrink)

Why do public philosophy in prisons? When we think about the value and aims of public philosophy there is a well-entrenched tendency to think in transactional terms. The academy has something of value that it aims to pass on or transmit to its clients. Usually, this transaction takes place within the confines of the university, in the form of transmission of valuable skills or knowledge passed from faculty to students. Public philosophy, construed within this transactional mindset, then consists in passing (...) on something valuable from inside the academy to the outside. In this paper, we reflect on our experiences of taking philosophy into prisons and argue that making the case for public philosophy in general, and philosophy in prisons in particular in these transactional terms risks obscuring what we take to be a distinctive and valuable outcome of public philosophy. Importantly, it risks obscuring what those who participate in a particular kind of public philosophy – including the professional philosophers – experience as valuable about the activity: its transformational potential. (shrink)

Perhaps the most striking phenomenon of visual awareness is inattentional blindness (IB), in which a surprisingly salient event right in front of you may go completely unseen when unattended. Does IB reflect a failure of perception, or only of subsequent memory? Previous work has been unable to answer this question, due to a seemingly intractable dilemma: ruling out memory requires immediate perceptual reports, but soliciting such reports fuels an expectation that eliminates IB. Here we introduce a way of evoking repeated (...) IB in the same subjects and the same session: we show that observers fail to report seeing salient events’ not only when they have no expectation, but also when they have the wrong expectations about the events nature. This occurs when observers must immediately report seeing anything unexpected, even mid-event. Repeated IB thus demonstrates that IB is aptly named: it reflects a genuine deficit in moment-by-moment conscious perception, rather than a form of inattentional amnesia. (shrink)

When it comes to the notion of creativity, both R. Dawkins and D. Dennett argue that creativity is a matter of random mutation, in the same way that genes randomly mutate. Neither Dennett nor Dawkins see anything else in the mimetic theory of creativity than a process of Darwinian evolution. However, this complete reliance upon the extension of evolution for understanding creativity needs to be supplemented by combining it with other ideas such as those of "schema theory," because creativity always (...) occurs within a structured context and is not simply a matter of random mutation of ideas. Schema theory comes largely from the works of E.H Gombrich, who argued that "schemas" play a crucial role in how it is that we are able to be creative. He defines schemas as structure and traditions in society that help to convey the meaning of our creative efforts. Just as semantics needs syntax within language in order to formulate and convey meaning, so by analogy memes need schemas for the creation and expression of new ideas. Rather than being the antithesis of creativity, existing forms of expression and traditions are important for the creation of new ideas. This needs to be factored into any theory of creativity in order to account for the effect of the social context on creative endeavours in addition to a Darwinian account of memes. The unconscious processes at work within the brain that are involved in the generation of ideas and other creative products can be understood using the notion of a "generator", as originally conceived by D. Dennett. This notion goes beyond mere concrete Skinnerian behavioural trial and error. Within this generator, there appear to be at work processes such as those of bisociation and association, as discussed by A. Koestler, as well as processes such as the role of language, memory, generate-and-test and intentionality that must be acknowledged in addition to the syntactic operations of schemas and the replicating contents of memes. The operation of all of these ingredients within the generator, when understood together, can be seen as responsible for our ability to be creative. (shrink)

How should accounts that stress the embodied, embedded and engaged character of human minds accommodate the role of rationality in human subjectivity? Drawing on Matthew Boyle’s contrast between ‘additive’ and ‘transformative’ conceptions of rationality, I argue that contemporary work on embodied cognition tends towards a problematic ‘additivism’ about the relationship between mature human capacities to think and act for reasons, and sensorimotor capacities to skillfully engage with salient features of the environment. Additivists view rational capacities to reason and reflect as (...) a distinct ‘layer’ or ‘storey’ of human cognition, with a normative structure that differs from that of the sensorimotor coping skills which support it. I argue that emphasizing the embodied and engaged character of human minds is better combined with a ‘transformative’ conception of rationality – one which holds that acquiring abilities to give and ask for reasons transforms the normative structure of our unreflective embodied dealings with the environment. And I argue that a transformative embodied cognitive science of human rationality is not only possible, but underway. Integrating existing work on embodied cognition with work on the cultural and developmental contexts that shape human minds suggests how human immersion in culture transforms the structure of sensorimotor engagements by bringing about the communicability and negotiability of the meanings to which those engagements attune us. (shrink)

For most people using an advertising slogan as the title for a philosophical paper is going to seem, at best, provocative, and at worst, simply cynical. However, this kind of cynical provocation is precisely what I want to address. That is, Marks and Spencer's tagline 'exclusively for everyone' is an affront to rational thought, but this is also the motive for its effectiveness. Rather than simply stating what's on offer, it plays to our dreams; rather than simply offering to match (...) our expectations, it promises to exceed them. (shrink)