The Early Han enjoyed some prosperity while it struggled with centralization and political control of the kingdom. The Later Han was plagued by the court intrigue, corrupt eunuchs, and massive flooding of the Yellow River that eventually culminated in popular uprisings that led to the demise of the dynasty. The period that followed was a renewed warring states period that likewise stimulated a rebirth of philosophical and religious debate, growth, and innovations. Alan K. L. Chan and Yuet-Keung Lo's Philosophy and (...) Religion in Early Medieval China is a welcome addition to the growing body of literature on medieval China. It is a companion volume to their coauthored work, Interpretation and Literature in Early .. (shrink)

Second Scholasticism greatly developed the medieval theory of continuous quantity as the Aristotelian notion for thematizing spatial extension, paving the way for the idea of space as extension in early modern natural philosophy. The article analyzes the section related to the category of continuous quantity in the Coimbra commentary on the Dialectics (1606), showing that it is indebted to the novel theory of Francisco Suárez on quantity as bestowing extension to a body in a particular sense, something which had (...) been overlooked by previous research. The scholarly debate on quantity was brought to China, and here the Chinese translation is examined of the section on quantity in the fourth volume of the Mingli Tan, published in China in 1636-­1639. (shrink)

Concepts of “self” and “right” in three civilizations: primarily Confucian and ancient Greek, with references to Aristotle’s medieval Christian commentators; Uses the classical Greek and Chinese traditions’ common incompatibility with modern liberal notion of “right” to explore the commonalities between them, and on that basis endeavors to connect the East to the West with a “right” that could better harmonize the self with society, right with duty, and negative with positive freedom.

Numerous agricultural wastes are impractically discarded every day, and one of these is rice bran. This study investigated the production of a biodegradable straw made of cassava starch and powdered rice bran. It aimed to determine the effectiveness of the different treatments of Cassava Starch-Rice Bran in terms of water resistance, tensile strength, and biodegradability. An experimental design was used in conducting the study. There were three treatments made in making CSRB straws: the first, with more rice bran; the second, (...) with the same cassava starch and rice bran ratio; and the third, with more cassava starch. These treatments produced three replicates each. The straws were placed in a dehydrating machine for 24 hours at a temperature of 60° Celsius. The straws were then coated with beeswax after being removed from their respective molders. The CSRB straws were found to be water resistant due to the beeswax coating applied, although it had a weak tensile strength even with the presence of beeswax. The rate of biodegradability of the CSRB straw was fast due to it being made up of organic materials. The results revealed that straws made from Cassava Starch and Powdered Rice Bran are effective in terms of water resistance and biodegradability. (shrink)

From ancient conceptions of becoming a philosopher to modern discussions of psychedelic drugs, the concept of transformation plays a fascinating part in the history of philosophy. However, until now there has been no sustained exploration of the full extent of its role. Transformation and the History of Philosophy is an outstanding survey of the history, nature, and development of the idea of transformation, from the ancient period to the twentieth century. Comprising twenty-two specially commissioned chapters by an international team of (...) contributors, the volume is divided into four clear parts: -/- - Philosophy as Transformative: Ancient China, Greece, India, and Rome - Transformation Between the Human and the Divine: Medieval and Early Modern Philosophy - Transformation After the Copernican Revolution: Post-Kantian Philosophy - Treatises, Pregnancies, Psychedelics, and Epiphanies: Twentieth-Century Philosophy. -/- Each of these sections begins with an introduction by the editors. Transformation and the History of Philosophy is essential reading for students and researchers in the history of western and non-western philosophy, ethics, metaphysics, and aesthetics. It will also be extremely useful for those in related disciplines such as religion, sociology, and the history of ideas. (shrink)

This paper clarifies the significance of philosophy for traditional societies and modern societies and their evolution. In this paper ethics is the mainstream philosophy which studies and analyses the values of both the traditional societies and modern ones. This paper is only the ethical study of the traditional values and modern values. There are three ways to philosophize societies as traditional and modern: Ethical perspective, economical and theological, but this paper deals only with the ethical approach. Philosophers from ancient to (...) modern era played an important part in the transformation of traditional into modern. Morality and religion changed the mind of the nations towards development and ethical progress. In this article ancient philosophy, medieval philosophy, modern philosophy and others religious philosophies of India, china, and Muslim philosophies exercised key attempts to study traditional societies and modern societies. This paper highlights the factors that are responsible for the vices in traditional societies and also the elements that are productive for the promotion of modern societies. (shrink)

SOCIOLOGIA: TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS E POLÍTICAS -/- SOCIOLOGY: SOCIAL AND POLITICAL TRANSFORMATIONS -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva – IFPE-BJ, CAP-UFPE e UFRPE - [email protected] e [email protected] e WhatsApp:(82)98143-8399 -/- -/- 1. PREMISSA -/- Muitas foram as transformações sociais e políticas vividas em nossa sociedade. Algumas foram violentas e transformaram radicalmente as sociedades. Outras levaram à independência do jugo colonial ou neocolonial. Há também aquelas que brotaram de acordos entre classes dominantes ou que se constituíram movimentos liderados pela burguesia ascendente. -/- (...) Merecem destaque aquelas que eclodiram no século XX, consideradas populares por terem registrado significativa participação do povo nos países onde ocorreram. -/- 2. TRANSFORMAÇÕES LENTAS E GRADUAIS -/- As transformações em algumas sociedades foram lentas e graduais, permeadas por acordos, conciliações, reformas. Em alguns momentos houve até atos violentos, coordenados por quem estava no poder e sempre em acordo com as novas classes dominantes e os grupos mais poderosos dos momentos históricos precedentes. -/- São exemplos desse tipo de mudança social o que aconteceu na Inglaterra, no Japão e na Alemanha. -/- A Revolução Inglesa foi um movimento em que uma parcela dos senhores de terras e comerciantes se insurgiu contra o poder absoluto do rei e de seus associados (principalmente a nobreza e o clero, que nada produziam). Iniciada em 1642, tinha como objetivo limitar e condicionar esse poder a determinadas funções, impedindo o controle do comércio e da indústria e a criação de impostos pelo rei sem autorização do Parlamento. Após prolongado conflito civil, as forças políticas que lutavam contra o absolutismo derrubaram a monarquia, em 1649, e proclamaram a república. Esse movimento tornou possível a eliminação dos últimos laços que prendiam os ingleses a uma sociedade feudal. -/- A monarquia foi restaurada em 1660, mas o rei e os nobres perderam os poderes anteriores. O Parlamento havia adquirido força política e dividia o poder com a monarquia. Era o grande passo para que o mercantilismo se expandisse e, como consequência, o processo de industrialização se desenvolvesse a partir do século seguinte. O fundamental nesse processo foi a implantação de uma série de direitos que hoje são considerados universais. Mas foi um movimento em um único país e alterou substancialmente a situação apenas em uma sociedade. Só posteriormente teve repercussão maior. -/- A Inglaterra pode ser considerada o paradigma das transformações lentas e graduais mesmo tendo passado por algumas revoltas e irrupções políticas, uma vez que conseguiu manter a monarquia e também um sistema político e jurídico estável por muito tempo. -/- Pode-se dizer que a Revolução Inglesa é resultado de um acordo entre as várias classes dominantes existentes. Constituiu-se, assim, uma integração cultural em torno da ideia de nacionalidade. -/- Na Alemanha e no Japão também aconteceram mudanças políticas decorrentes de um pacto social entre as classes dominantes: os grandes proprietários de terras e a burguesia industrial e comercial emergente. Mesmo com as características próprias de cada país, o que houve foram alterações políticas e econômicas necessárias para o desenvolvimento de sociedades industriais modernas. Apesar de mudanças significativas nos processos e nas relações de produção, houve poucas alterações na estrutura do Estado e os detentores do poder político continuaram os mesmos. Assim, os proprietários da terra não perderam sua fonte de poder e continuaram conduzindo de forma compartilhada com a nova burguesia os destinos do Estado nacional. -/- No Japão, o período entre o início do século XVII até a segunda metade do século XIX (1600-1868) foi marcado por um governo autoritário assentado sobre a grande propriedade rural feudal. Esse período ficou conhecido como Era Xogunato Tokugawa, família que tinha apoio dos famosos guerreiros samurais. A chamada Revolução ou Restauração Meiji refere-se ao período de renovações políticas, religiosas e sociais profundas que ocorreram no Japão entre 1868 e 1900. É também chamado de “Renovação”, já que transformou o Império japonês num estado-nação moderno, o que levou o país a entrar na corrida imperialista do século XIX, principalmente na Ásia, tendo como fundamento o domínio econômico e o expansionismo militar. Essa reforma propriamente dita, apesar de ter assistido a revoltas e batalhas, não resultou na abolição das relações de produção no campo nem na derrubada da monarquia absoluta. Nesse contexto é que os antigos samurais e a pequena nobreza, composta de classes instruídas e já comandantes da burocracia estatal e de parte do exército, passam a ser uma força significativa no Estado japonês. Pode-se dizer, portanto, que houve uma “revolução conservadora” ou apenas uma conciliação de interesses e objetivos que visava manter os mesmos grupos e classes no comando das ações do Estado. Somente depois do fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) é que se iniciou no Japão a reforma agrária, o que alterou profundamente a estrutura de propriedade da terra. -/- Na Alemanha, as mudanças passaram pelo processo de unificação de muitas unidades políticas, territoriais e culturais. A Alemanha de hoje é fruto de vários movimentos militares, políticos e culturais. Entre 1860 e 1871, foram incorporados novos territórios, demonstrando a força dos exércitos da Prússia – antigo Estado que fazia parte da então Alemanha pré-unificação –, concomitante à ideia de um inimigo externo e comum a todos que desejavam a unificação. Como consequência dessas necessidades, perpetrou-se guerra contra a Dinamarca, depois contra a Áustria e, finalmente, contra a França, em 1870, o que concorreu para o aumento do território. -/- Com a vitória na Guerra Franco-Prussiana, em 1870, a Prússia conseguiu unificar a Alemanha. O rei Guilherme I foi coroado kaiser (imperador) da Alemanha e considerado o líder máximo do país. Mas, mesmo quando o Império alemão se constituiu como tal, ainda existiam 22 estruturas políticas e territoriais diferenciadas, como principados, ducados, grão -ducados, grandes reinos (como os da Baviera e da Prússia) e até cidades livres (como Bremen e Hamburgo). -/- Apenas depois de 1870 foram possíveis a unificação nacional e a transformação da Alemanha em um país industrializado e desenvolvido, uma vez que, além das questões militares, houve outras ações urgentes para que a união se efetivasse. Otto von Bismarck – chefe de governo que estava à frente do processo de unificação alemã e uma das figuras mais proeminentes da política europeia do século XIX – desenvolveu um intenso projeto educacional que incluía um programa curricular unificado, no qual a língua alemã era obrigatória. Além disso, passaram a ser produzidas histórias da nação germânica atreladas a uma formação religiosa protestante única, cujo objetivo era unir a língua, a história e a religião e identificá-las com o povo alemão, rejeitando a diversidade e postulando a falsa ideia de uma unidade alemã indissolúvel e harmônica. -/- Assim, o pacto político orquestrado no interior dos Estados nacionais alemão e japonês aprofundou os laços políticos entre os grandes proprietários de terras e a burguesia, excluindo os operários e os camponeses do direito pleno à democracia e à cidadania, bem como ao acesso à terra. A burguesia não tinha poder para fazer a transformação, e os grandes proprietários não tinham como manter as coisas como estavam. Esse processo de modernização conservadora conduziu esses países à formação de uma sociedade industrial modernizada, mas cuja estrutura política se manteve conservadora. -/- 3. REVOLUÇÕES E MOVIMENTOS ANTICOLONIAIS -/- O rompimento com os laços coloniais também configura um conjunto de movimentos em prol de mudanças sociais. Mais do que isso: como resultado de profundas conscientizações políticas por parte de populações historicamente exploradas e segregadas, esses movimentos anticoloniais estabelecem de modo bastante peculiar um novo patamar para o conceito de revolução. -/- 3.1 Revoluções no continente americano pela independência -/- A Revolução Americana, ocorrida em 1776, caracterizou-se como uma luta contra o colonialismo inglês. O movimento teve grande repercussão, principalmente nos países da América Latina, pois provocou o rompimento dos laços coloniais. Teve influência significativa também por pregar a liberdade individual como um dos pilares da sociedade que se formara na América do Norte. -/- O Boston Tea Party foi um protesto de colonos ingleses considerado fundamental para a deflagração da Revolução Americana, o movimento de independência dos Estados Unidos. -/- Na América do Sul, Simón Bolívar foi sumamente decisivo para a conquista da independência da Venezuela, proclamada em 1811, mas só consumada com a tomada de Caracas e outras regiões de importância estratégica que permaneciam até 1821 sob domínio da coroa espanhola. -/- A maioria dos países da América Latina e do Caribe, seguindo o exemplo do que havia acontecido nos Estados Unidos e sob influência da Revolução Francesa, iniciou as lutas pela independência no início do século XIX, cujos desdobramentos se estenderam até 1820, aproximadamente. Foram necessárias muitas batalhas para que a Espanha aceitasse os termos de independência desses países. Após a emancipação, os países se organizaram politicamente na forma de repúblicas, abolindo a escravidão e o trabalho servil. -/- O Brasil, antiga colônia portuguesa, foi o único país que manteve a monarquia e a escravidão. Com o fim dos laços coloniais, os países que obtiveram a liberdade política assumiram uma nova forma de dependência econômica, agora em relação à Inglaterra, posto que o interesse do capitalismo britânico era conseguir manter o fornecimento de matérias-primas e ampliar o consumo de seus produtos manufaturados em território latino-americano. -/- 3.2 Independência das colônias no século XX -/- A segunda fase do processo de descolonização desenvolveu-se no contexto do neocolonialismo, após a Segunda Guerra Mundial e até a última parte do século XX. Os palcos principais foram a África e a Ásia. -/- O continente africano, no final do século XIX, tinha sido loteado pelos países europeus (com exceção de Portugal, que possuía colônias desde o século XVI), que buscavam matérias-primas para o desenvolvimento de suas indústrias e ampliação do mercado consumidor para os seus produtos manufaturados. Assim, a maior parte das estruturas políticas tribais foi sendo gradativamente destruída, bem como as formas de vida e de produção existentes. -/- Após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, muitos povos africanos se organizaram e passaram a lutar por sua independência, criando, assim, uma série de novos países. -/- A independência, no entanto, não significou autonomia, uma vez que os novos países surgidos após a descolonização enfrentaram problemas para promover o desenvolvimento econômico e social. As heranças deixadas pelos colonizadores, representadas tanto por uma economia sempre dependente do exterior, exportadora de matéria-prima e importadora de gêneros de primeira necessidade quanto pelo baixo nível educacional e técnico da população, impediram os projetos de desenvolvimento e provocaram a continuidade da dependência através do endividamento, mantendo esses países subordinados aos interesses das antigas metrópoles. -/- Na Ásia, alguns países obtiveram sua independência mediante lutas ou acordos com as potências colonizadoras. Aqueles que foram invadidos durante a Segunda Guerra Mundial pelo Japão aproveitaram, depois da derrota nipônica em 1945, para iniciar ou retomar os vários movimentos pela independência. Do mesmo modo, o Vietnã, o Laos e o Camboja se tornaram independentes da França, e a Indonésia, da Holanda. Em alguns casos, houve acordo, como a Malásia e Cingapura, que conseguiram a independência da Inglaterra nos anos de 1957 e 1965, respectivamente. -/- O caso da Índia – emblemático – reúne movimentos por independência e acordos com o país colonizador. A presença dos ingleses na Índia data do século XVII e foi se ampliando com o tempo. A dominação foi facilitada pela inexistência de um governo centralizado e também pela diversidade religiosa e de castas, o que não contribuía para uma visão de unidade nacional. -/- Em 1920, logo após o término da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), surgiram movimentos pela independência, os quais, ao final da Segunda Guerra, quando o declínio do poder econômico e militar da Inglaterra ficou evidente, foram muito bem -sucedidos em suas lutas. Assim, a dominação na Índia não pôde ser mantida e em 1947 os ingleses reconheceram a independência indiana, que, em função das rivalidades religiosas, deu origem à União Indiana, com maioria hinduísta, e à Liga Muçulmana, com maioria islâmica, que veio a constituir o Paquistão (Ocidental e Oriental). O Ceilão, de maioria budista, tornava-se também independente, passando a ilha a se denominar Sri-Lanka. Posteriormente, o Paquistão Oriental se tornou o atual Bangladesh. -/- 4. REVOLUÇÕES RADICAIS E POPULARES -/- Muitas foram as revoluções radicais e populares. Aqui será abordada apenas a Revolução Francesa. -/- 4.1 Revolução Francesa -/- A Revolução Francesa eclodiu em 1789 como um movimento contrário ao poder monárquico e aos resquícios do feudalismo na França. Foi exemplo para a luta em várias nações do mundo ocidental contra os regimes absolutistas e pela eliminação da monarquia, uma vez que essas formas e sistemas de governo significavam opressão à maioria da população. -/- Além disso, com a revolução foi alterada profundamente a estrutura da propriedade rural, eliminando entraves para o desenvolvimento de uma nova sociedade. Entretanto, o fato mais importante foi que os revolucionários lutaram em nome das pessoas (apesar de não incluir as mulheres), e não só dos franceses, o que transformou o movimento em paradigma das revoluções posteriores. -/- 5. REVOLUÇÕES POLÍTICAS NO SÉCULO XX -/- No século XX ocorreram várias experiências revolucionárias. Entretanto, foram poucas as que envolveram os mais explorados e, portanto, a maioria da sociedade. Duas delas serão aqui tratadas. -/- 5.1 Revolução Mexicana -/- A Revolução Mexicana começou em 1910 e foi uma resposta dos explorados no campo e nas cidades a uma situação insustentável de desigualdade e de exploração. Havia no México uma grande desigualdade social: 1% da população possuía 97% das terras, o que gerava uma situação de exploração e miséria muito grande. -/- Três grandes grupos, representando classes sociais diferentes, participaram do movimento: o dos camponeses, que eram a maioria (seus líderes mais conhecidos foram Pancho Villa no norte e Emiliano Zapata no sul); o dos trabalhadores urbanos organizados em torno da Casa del Obrero Mundial (COM), de orientação inicialmente anarquista; e o da burguesia urbana e rural, liderada por Francisco Madero. Os camponeses exigiam o fim da concentração e a redistribuição das terras. A burguesia dissidente exigia que fossem definidas regras claras sobre as eleições para que se implantasse uma democracia de tipo liberal. Os trabalhadores urbanos, por sua vez, que não tinham nenhum direito nem liberdade de expressão e reunião, exigiam direitos garantidos pela Constituição. -/- O movimento estendeu-se até 1917, quando foi promulgada uma nova Constituição para o México. Várias reivindicações dos camponeses foram atendidas, mas todas sob o controle do Estado. Grandes propriedades, principalmente as da Igreja, foram expropriadas e repartidas. Possibilitou-se a manutenção das terras comunais na forma de cooperativas, mas a reforma agrária (divisão dos latifúndios) propriamente dita não foi realizada e a restituição das terras usurpadas não se efetivou. Assim, os camponeses pouco tiveram a comemorar. -/- Aos trabalhadores urbanos garantiu-se uma série de novos direitos, como jornada máxima de oito horas e a regulamentação do trabalho das mulheres e de menores, do trabalho noturno, do repouso semanal, das férias e das horas extras. Além disso, foram regulamentados a liberdade de organização sindical e o direito à greve, entre outros direitos. -/- A burguesia industrial, os banqueiros, os grandes comerciantes e proprietários de terras, em nome da “revolução mexicana”, constituíram o Partido Revolucionário Institucional (PRI), que se manteve no poder de 1929 até 2000. -/- 5.2 Revolução Russa -/- Enquanto os mexicanos conquistavam sua Constituição, na Rússia a sociedade fervilhava. A maior parte dos russos, tanto no campo como na cidade, vivia em condições precárias e, desde 1905, lutava pela construção de uma nova ordem social. -/- A Revolução Russa de 1917 começou com a derrubada do czar, em fevereiro, e culminou com a tomada do poder pelos bolcheviques, liderados por Vladimir Ilitch Ulianov, o Lênin, e por Leon Trotsky, em outubro. O movimento teve como base os trabalhadores urbanos e os soldados. -/- Os revolucionários organizavam-se em conselhos populares que expressavam a proposta de uma sociedade que se orientasse pela vontade da maioria. Esses conselhos populares eram chamados de sovietes e constituíram o fato mais inovador da revolução. -/- Após a tomada do poder, com a constituição de uma nova estrutura estatal, os sovietes perderam pouco a pouco sua força. O termo, no entanto, ficou gravado no nome da unidade política e nacional formada em consequência da revolução: República Soviética. -/- A situação na Rússia, que era terrível por causa da Primeira Guerra Mundial, tornou-se ainda pior no período de afirmação da revolução. Mesmo assim, a propriedade privada foi extinta e procurou-se alterar a estrutura estatal e de serviços, como a educação, a saúde, o transporte ferroviário e o sistema bancário. A grande dificuldade foi mudar a estrutura da propriedade rural, que ainda era medieval, e a condição dos camponeses, precária em todos os sentidos. Assim, foi necessário primeiro privatizar a terra para depois torná-la coletiva. Isso foi possível com a concentração do poder pelo Partido Comunista e pelo Estado. -/- Em 1922 foi criada a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), formada por 12 repúblicas, todas sob o comando político e militar da República Soviética Russa. Depois da Segunda Guerra Mundial, mais três repúblicas foram incorporadas à URSS. -/- Em 1924, com a morte de Lênin, Josef Stálin assumiu o comando da URSS e aprofundou a concentração do poder no Partido Comunista e no Estado, eliminando a oposição. A partir de então, uma revolução que nascera com o propósito de transformar o sistema anterior e garantir a liberdade para todos gerou uma sociedade que teve parte dos problemas econômicos resolvidos, mas à custa da submissão a um Estado autoritário que oprimiu a maioria da população. -/- A União Soviética desmoronou na década de 1980, tendo seu fim assinalado pela queda do Muro de Berlim, em 1989. Deixou oficialmente de existir em dezembro de 1991. -/- Além da experiência russa, outras revoluções populares de orientação socialista ocorreram no século XX. Podemos citar alguns exemplos: na China, em 1949, a revolução liderada por Mao Tsé-Tung; em Cuba, em 1959, o movimento revolucionário encabeçado por Fidel Castro e Che Guevara; no Vietnã, de 1945 a 1954, o movimento liderado por Ho Chi Minh. -/- 5.3 Um breve balanço -/- Como se pode perceber, uma coisa é o início de uma revolução, com seus propósitos transformadores; outra é a situação pós-revolucionária ou a institucionalização da revolução, em que o momento inicial de tomada do poder e alteração das estruturas políticas, econômicas e sociais precisa ser deixado para trás. É necessário, então, criar novas instituições ou reformular as antigas para que a revolução possa se desenvolver. -/- Com o passar dos anos, a liderança muda, e as situações interna e externa se modificam; aparecem interesses novos e são necessárias novas ações, que podem gerar maior emancipação ou não. -/- Algumas revoluções, como a do México, são populares, mas depois do momento inicial as demandas da maioria do povo são deixadas de lado e, em nome delas, há uma reorganização das classes dominantes para continuar no poder. -/- Os exemplos analisados aqui são de sociedades que alteraram sua estrutura e seu modo de vida, mas avançaram pouco no processo de liberdade e emancipação. Pode-se afirmar, então, que não são parâmetros para futuras mudanças, embora devam ser vistos como repletos de lições da história, da vida e dos rumos sempre otimistas e de esperança num mundo melhor. -/- 6. E O QUE VEM PELA FRENTE? -/- A transformação radical de uma sociedade – revolução – está sempre ligada à superação de um sistema por outro, havendo um movimento popular ou uma classe social oprimida organizada para ir à frente e derrubar o antigo regime. -/- Na sociedade capitalista, segundo Marx, a classe social oprimida é o proletariado. Depois das muitas revoluções que ocorreram no mundo, há a possibilidade de a classe proletária, ou trabalhadora, organizar-se para derrubar o sistema capitalista? Há condições objetivas (crise do sistema, organização, poder, armas) e subjetivas (consciência social, aliança entre os diversos segmentos dos explorados) para que isso ocorra? Não se pode negar a existência de algumas dessas condições, principalmente nos países periféricos do sistema capitalista, mas, com as sociedades submetidas a forte esquema de massificação, torna-se cada dia mais difícil acontecer um movimento revolucionário nos moldes da Revolução Russa. -/- Hoje, em todos os meios de comunicação, ouvimos declarações de que estamos vivendo em uma “nova” sociedade, em uma “era pós-moderna”, em uma “sociedade pós-burguesa”, em uma “sociedade pós-industrial” etc. Com isso, afirma-se que está se estruturando uma nova organização social, completamente diferente da anterior. -/- Ora, na sociedade atual estão sendo levadas ao limite as potencialidades da modernidade estabelecida pela Revolução Industrial dos séculos XVIII e XIX, sem mudanças nas estruturas de poder e na economia; mas há indícios de que uma transformação esteja ocorrendo. Em que direção? As respostas a essa questão são divergentes. -/- É possível perceber que a ideia de uma revolução violenta, com a tomada do poder do Estado para desenvolver uma nova sociedade, está cada dia mais distante da realidade. Parece remota, também, a ideia de uma mudança significativa mediante ações lentas e graduais por parte das instituições políticas, pois estas estão muito amarradas às estruturas de poder existentes. Diante de uma possibilidade de mudança, a força da reação normalmente é muito grande e pode aniquilar qualquer tentativa de resistência. Além disso, devido à crise na democracia representativa, as pessoas já não acreditam que seus representantes possam tomar medidas que alterem profundamente a sociedade. -/- Então não há alternativa? Parece difícil, porque a capacidade de cooptação por parte dos poderes vigentes é muito grande. Mas a consciência da desigualdade e do sofrimento que isso acarreta não é apagada ou silenciada e se expressa em manifestações populares e revoltas pontuais em várias partes do mundo. -/- 6.1 Mobilizações e mudanças no século XXI -/- Para pensar um pouco mais sobre as possibilidades de mudança social, é urgente atentar para o que está acontecendo no mundo. Se é verdade que a simples ideia de mudanças lentas e constantes, em termos políticos, não avança para uma grande transformação da vida em sociedade, é também verdadeiro que os sintomas da inquietude que se alastram pelo mundo contemporâneo permitem observar a gestação de novas realidades no curso do processo histórico. -/- O filósofo italiano Antônio Negri (1933-) e o filósofo estadunidense Michael Hardt (1960-) destacaram ao menos três características que podem multiplicar os sintomas da inquietude social: -/- • o nascimento de um grupo composto de novos e jovens sujeitos políticos, conectados com o mundo e inconformados com os limites e a mediocridade de sua vida cotidiana nas periferias das metrópoles, que já não aceitam a condição de subordinação e, para abandoná-la, estão dispostos a sacudir o status quo; -/- • o cultivo de um projeto emancipador por esses jovens sujeitos políticos: eles querem organizar a produção e a distribuição de riquezas horizontalmente e em rede – sem os limites das hierarquias e da mercantilização atuais; -/- • a prática de uma nova democracia, ainda em construção, numa época em que a representação tradicional está se tornando cada vez mais obsoleta e desprestigiada. -/- Exemplos de inquietude social foram as Jornadas de Junho de 2013, quando as ruas do Brasil foram tomadas por insubmissas e plurais personagens. O mesmo aconteceu durante a ocupação, pelos estudantes, das escolas públicas paulistas, em 2015 e 2016, contrários às políticas do governo estadual. -/- Conforme o sociólogo espanhol Manuel Castells (1942-), em termos tecnológicos, econômicos e culturais já há um longo caminho percorrido e muitas transformações efetivadas. De acordo com ele, o período atual é um tempo de eclosão de uma nova era em termos políticos e institucionais. -/- É crucial que se estabeleça um alerta para as possíveis reações contrárias às mudanças sociais e políticas, posto que as forças conservadoras são robustas e poderosas e não desejam mudanças que possam ameaçar seus privilégios. É do confronto entre as correntes progressistas e conservadoras, no entanto, que poderá emergir uma nova era que seja constituída de saltos qualitativos na vida coletiva ou, então, que faça prevalecer o ritmo obscuro e perigoso do retrocesso histórico, rumo a um tempo que não garanta a existência de direitos, em que gritos não são ouvidos e em que as utopias não se alimentam. -/- REFERENCIAL TEÓRICO -/- ALMOND, M.; BATISTA, G. O livro de ouro das revoluções. 2ª ed. Nova Iorque: Harper Collins, 2018. -/- ARRUDA, J. J. de A. A Revolução Inglesa. Vol. 82. 1ª ed. São Paulo: brasiliense, 1984. Col. Tudo é História. -/- COTRIM, G. História global. Vol. Único. 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016. -/- FUKASAWA, M.; ISI, M.; IRIMAJIRI, Y. Cultura japonesa 7: a era Meiji. Vol. 7. 1ª ed. São Paulo: Nikkey Shimbun, 2018. -/- SILVA, A. et al. Sociologia em movimento. Vol. Único. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2016. -/- VÁRIOS AUTORES. O livro da Sociologia. Trad. Rafael Longo. 1ª ed. São Paulo: Globo, 2015. -/- -/- Todos os direitos reservados para Emanuel Isaque Cordeiro da Silva © 2019 -/- Estimule a criatividade, respeite o direito autoral. -/- EICdaS, Belo Jardim, Pernambuco, 2019. (shrink)

This paper clarifies the significance of philosophy for traditional societies and modern societies and their evolution. In this paper ethics is the mainstream philosophy which studies and analyses the values of both the traditional societies and modern ones. This paper is only the ethical study of the traditional values and modern values. There are three ways to philosophize societies as traditional and modern: Ethical perspective, economical and theological, but this paper deals only with the ethical approach. Philosophers from ancient to (...) modern era played an important part in the transformation of traditional into modern. Morality and religion changed the mind of the nations towards development and ethical progress. In this article ancient philosophy, medieval philosophy, modern philosophy and others religious philosophies of India, china, and Muslim philosophies exercised key attempts to study traditional societies and modern societies. This paper highlights the factors that are responsible for the vices in traditional societies and also the elements that are productive for the promotion of modern societies. (shrink)

The current article presents a short review of the first 4 volumes of the book series Ancient Worlds in Comparison as edited by Giulia Massaro (August, 2020). An attempt through multiple researchers is being made to identify the common intersection of various philosophical schools in different periods of time, from Ancient Greece, China, India to Roman Empire until the Medieval Period in Europe. The research is becoming multidimensional, recognizing the ambiguous concept of the philosophical evolution of human mind (...) within different social, cultural, and geographical contexts. (shrink)

Belt and Road Initiative (BRI) is a global infrastructure development project that ambitiously aims to connect Asia with European and African continents through land and sea corridors. China adopted this gigantic game-changing master plan in 2013 and spurred much speculation among scholars and policymakers worldwide. This article investigates the development of the project through the lens of global political geography and economy. From an international relations perspective, the authors consult relevant pieces of literature and focus on the international issues (...) and events concerning the development of the project using concepts of ideas, interests, and institutions within the scope of geopolitics and political economy. The analysis is performed by reviewing critical events and arguments related to the ideas, interests and institutions evolving around the implementation of BRI. Drawing from the analysis, the authors argue that the rise of China as a dominant global superpower largely depends on the success of the BRI, and this initiative will continue to generate politics among the international actors, multinational entities, and institutions. Despite widespread speculations, the project poses a substantive threat to the USA's global dominance and is likely to create more global development cooperation under Chinese leadership and vision. (shrink)

An existential interpretation of student angst in Chinese universities raises issues of autonomy and freedom. The governance arrangements in China create a conflict for Chinese students who in their coursework are urged to become critical-minded and open-minded. In this essay, Kant’s moral theory provides access to this phenomenon. His theory of duty–rationality–autonomy–freedom relates the liberty of thought to principled action. Kantian ideals still influence western business and university practice and they become relevant in China as that country modernises. (...) The abilities of graduates which officials say the country needs—insightfulness, creativity, innovation, progressiveness and commitment—are only achievable by professionals who are independent minded, rational and who commit to act on their own conclusions. Such people are Kant’s autonomous persons. Chinese students increasingly confront a conflicted educational environment. Universities require students to think, analyse and argue. An outcome of this deliberation is freedom, as construed by Kant as an ‘inner’construct. When students are unable to exercise Kantian freedom in matters which concern them they experience the angst of freedom. Students may carry a burden derived from bridles on information and authoritarian restrictions on dialogue. (shrink)

This study examines the origins and main aspects of the Chinese concept of ecological civilization. Originally a philosophical concept, it was later developed into a political and constitutional principle and became the basis of several public policies of the Chinese government. The author also draws attention to several contradictions and weaknesses in the concept, which has been seen as a Chinese version of sustainable development and ultimately as a Chinese concept of global civilization.

Pakistan and China are friends from very long time. They have trading relations through the Ancient Silk Road. Now both the countries want to increase the volume of their trade. China decided to make large investment in Pakistan under its One Belt One Road vision through CPEC project. The CPEC is a combination of infrastructure development, power generation and research and development project. China and Pakistan are equally going to benefit from the project thus they both are (...) interested in doing the project in time and hence are putting their all efforts to complete the project. Some of the countries are working to stop the project by strong opposition but China and Pakistan are standing erect to complete the project. The study addresses the historical relations between Pakistan and China moreover pointed out the benefits that Pakistan and China are expecting from the project. The study also discusses the external and internal challenges to Pakistan that are creating hindrance in the completion of CPEC. (shrink)

Given a 21st century context of sophisticated market economies and other Western influences such as Christianity, what similarities and differences are there between characteristic indigenous values of sub-Saharan Africa and China, and how do they continue to influence everyday life in these societies? Establishing that central to both non-Western, indigenous value systems are ideals of harmonious relationships, I compare and contrast traditional African and Chinese conceptions of harmony and analyze a number of respects in which an appeal to this (...) value affects contemporary political, economic and social interaction. (shrink)

With regard to the new directions in the Humanities, here I am going to consider and examine the approach of al-Farabi as a medieval thinker in introducing a new outlook to “language” in difference with the other views. Thereby, I will explore his challenges in the frame of “philosophical humanism” as a term given by Arkoun (1970) and Kraemer (1984) to the humanism of the Islamic philosophers and their circles, mainly in the tenth and eleventh centuries. Al-Farabi’s conception of (...) philosophical humanism, in which philosophy is thick and religion is thin, makes its agony with the other versions of humanism and also orthodox Islam. It means that his introduction of a humanistic understanding of language should be placed in such a multi-level contested environment. According to al-Farabi, language as a universal category has relation with reason that logic should function as its proper instrument. As a result, there is no specific privileged predetermined language, but the position of any language is shaped by its relation with human reason and formal logic that is something human-made. And such a conception means language in human terms. Key Terms: Al-Farabi; Language; Philosophical Humanism; Arabic: Greek . (shrink)

The encounter of the medieval Muslims with Greek philosophy undeniably shaped the course of their philosophical and theological thought. This encounter led to the complex and contentious issue of ‘philosophy versus theology’. Medieval Muslim thinkers needed to develop a response to the issue of philosophy versus theology. The present article will first highlight the response of the Islamic theologians to their encounter with Greek philosophy in the form of three major trends in medieval Islamic theology: (1) strong (...) opposition to the application of reason and rationalist approach to Islamic doctrines, and strict adherence to the actual text of the Qur’an and the Hadith, (2) the adoption of Greek philosophy, and the application of reason and rationalist approach to explain and defend Islamic religion and (3) acknowledging the significance of reason in exploring the matters related to the natural world but, at the same time, stressing the subordination of reason to revelation. This article will discuss Atharism, Muʿtazilism and Ashʿarism as the representatives of the first, second and third trends, respectively. The response of the medieval Islamic theologians to the issue of philosophy versus theology serves as a context in which medieval Muslim philosophers carried out their philosophy–theology debate. The article will proceed to show that some medieval Muslim philosophers, such as Abu Bakr Al-Razi, subordinated religion or revelation to philosophy or reason. Other medieval Muslim philosophers, such as Al-Ghazali, subordinated philosophy to theology. The third group of medieval Islamic philosophers represented by Alfarabi argued for the reconciliation and harmonious co-existence of philosophy and religion. Contribution: This article highlights the response of medieval Islamic theologians and philosophers to the issue of philosophy versus theology that was caused by their encounter with Greek philosophy. (shrink)

My aim in this paper is to advance our understanding of medieval approaches to consciousness by focusing on a particular but, as it seems to me, representative medieval debate. The debate in question is between William Ockham and Walter Chatton over the existence of what these two thinkers refer to as “reflexive intellective intuitive cognition”. Although framed in the technical terminology of late-medieval cognitive psychology, the basic question at issue between them is this: Does the mind (or (...) “intellect”) cognize its own states via higher-order (or “reflexive”) representational states? Their debate is representative both because it highlights the central dialectical issues and alternatives at play in medieval discussions of consciousness generally and because it showcases the two main types of approach to consciousness one finds in the later medieval period, namely, those that explain consciousness in terms of intentionality (typically, higher-order intentionality), and those that understand consciousness as a non-intentional, sui-generis mode of awareness. (shrink)

In this Ph.D. dissertation, completed at the Sorbonne, it is shown that the whole of medieval philosophy was not reduced to a realist stance: in the 13th-14th centuries, an idealist stance emerged and was developed into a full-fledged epistemological idealism, personified in the philosophers Eckhart von Hochheim and Dietrich von Freiberg. This dissertation deviates from most works in the history of philosophy by proposing to see this as a taxonomy.

In 1989, Cambridge University Press announced the publication of a new, three-volume book series: The Cambridge Translations of Medieval Philosophical Texts. The first volume – edited by Norman Kretzmann and Eleonore Stump, and dedicated to logic and the philosophy of language – contained 15 medieval texts, of which 15 were composed by Christian authors. The second volume in the series, this time focusing on ethics and political philosophy, appeared in 2000. Seventeen of the 17 texts included in this (...) collection – edited by Arthur S McGrade, John Kilcullen and Matthew Kempshall – were authored by Christian writers. Late-medieval Jewish or Islamic texts on ethics or politics? Not in our school. (shrink)

Este ensayo examina un experimento mental clásico de John Searle en filosofía de la mente, cuyo argumento ha sido descalificado por Dennett y Hofstadter como una bomba de intuiciones no confiable. Lo que se defiende aquí es que este experimento mental tiene un sesgo cartesiano, pero ello no obsta a que no sea confiable. En efecto, la característica principal de la Pieza China es depender de un agente cognitivo consciente que realiza el experimento, y en particular, de quien no (...) se puede prescindir para saber si ocurre o no entendimiento lingüístico luego del procesamiento de símbolos. En efecto, el punto de vista de la 1ª persona de quien lleva a cabo el experimento es, al igual que en otras instancias, lo que permite el testeo de una hipótesis sobre la naturaleza de lo mental. (shrink)

During the 13th century, several logicians in the Latin medieval tradition showed a special interest in the nature of impossibility, and in the different kinds or ‘degrees’ of impossibility that could be distinguished. This discussion resulted in an analysis of the modal concept with a fineness of grain unprecedented in earlier modal accounts. Of the several divisions of the term ‘impossible’ that were offered, one became particularly relevant in connection with the debate on ars obligatoria and positio impossibilis: the (...) distinction between ‘intelligible’ and ‘unintelligible’ impossibilities. In this article, I consider some 13th-century tracts on obligations that provide an account of the relation between impossibility and intelligibility and discuss the inferential principles that are permissible when we reason from an impossible – but intelligible – premise. I also explore the way in which the 13th-century reflection on this topic survives, in a revised form, in some early 14th-century accounts of positio, namely, those of William of Ockham, Roger Swineshead and Thomas Bradwardine. (shrink)

In this chapter, we examine a few potential problems when inquiring into the ethics of medieval Christian and Islamic mystical traditions: First, there are terminological and methodological worries about defining mysticism and doing comparative philosophy in general. Second, assuming that the Divine represents the highest Good in such traditions, and given the apophaticism on the part of many mystics in both religions, there is a question of whether or not such traditions can provide a coherent theory of value. Finally, (...) the antinomian tendencies and emphasis on passivity of some mystics might lead one to wonder whether their prescriptive exhortations can constitute a coherent theory of right action. We tackle each of these concerns in turn and discuss how they might be addressed, in an attempt to show how medieval mysticism, as a fundamentally practical enterprise, deserves more attention from practical and moral philosophy than it has thus far received. (shrink)

van Els, Paul. "Leibniz: China's vriend in Europa" (Leibniz: China's Friend in Europe) Review of Leibniz: Over de Natuurlijke Theologie van de Chinezen, by Karel van der Leeuw. China Nu 31, no. 2 (2006): 46–47.

Aquinas, Ockham, and Burdan all claim that a person can be numerically identical over time, despite changes in size, shape, and color. How can we reconcile this with the Indiscernibility of Identicals, the principle that numerical identity implies indiscernibility across time? Almost all contemporary metaphysicians regard the Indiscernibility of Identicals as axiomatic. But I will argue that Aquinas, Ockham, and Burdan would reject it, perhaps in favor of a principle restricted to indiscernibility at a time.

Early Chinese thought enjoys a wide appeal, in the scholarly world as much as elsewhere, as people are keen on learning about the ideas of Confucius, Mencius, and other thinkers whose views have shaped traditional Chinese culture. In the study of early Chinese thought, emphasis has long been on what thinkers said, not on how they proffered their views. Even studies that do consider the how, tend to focus on logic and argumentation, rather than rhetoric. Fortunately, in the past few (...) decades growing attention has been paid to Chinese rhetoric which has led to an impressive number of publications. This work briefly outlines rhetoric in the West and in China. (shrink)

Las normas nacionales y el campo de batalla tecnológico, industrial, económico e incluso militar de las aplicaciones de la inteligencia artificial se enfrentarán significativamente entre las potencias mundiales a medida que avance la carrera por la supremacía geopolítica estratégica. China y Estados Unidos están considerados como las dos naciones punteras en I+D (investigación y desarrollo). Estados Unidos alberga algunas de las principales empresas e instituciones de IA, y cuenta con un sólido historial de innovación y espíritu emprendedor en el (...) sector tecnológico. China, por su parte, ha avanzado considerablemente en I+D gracias a la financiación pública, a un gran número de jóvenes investigadores y al espíritu de competencia del Partido Comunista Chino. Rusia, por su parte, con un liderazgo pragmático y demencial, avanza en IA a paso firme y sin mayores reservas. Cada uno de los tres países ha publicado su normativa ética para la IA y, como objetivo de este capítulo, se presenta un análisis ponderado de cada uno. (shrink)

Die Disziplin, die als „Juristische Methodenlehre“ bezeichnet wird, ist gegenwärtig chinesischen Juristen nicht fremd, sie stammt aber ursprünglich aus dem deutschen Sprachraum. In der Literatur finden sich auch verwandte Ausdrücke wie „Juristische Methodologie“, „Juristische Methodik“ bzw.„Methodenlehre der Rechtswissenschaft“. Seit Anfang des 21. Jahrhunderts wurde ihre Rezeption in China durch zwei Übersetzungen gekennzeichnet, nämlich die „rechtswissenschaftliche Methodenlehre“ (faxue fangfalun) und die „rechtliche Methodenlehre“ (falü fangfalun). Neben der herkömmlichen Methodenlehre entwickelte sich auch eine jüngere Theorie der juristischen Argumentation, die die weltweite (...) Aufmerksamkeit sogar außerhalb Deutschlands auf sich lenken konnte und deren Bestand in China einen ganz selbständigen Abschnitt verdient. Als Hintergrund dafür soll von vornherein ein Blick auf die Entwicklungen der chinesischen Rechtstheorie und Rechtsphilosophie nach 1978 und demzufolge auf die Entstehung der Methodenfrage in der chinesischen Rechtswissenschaft geworfen werden. (shrink)

Deely's chief orientation, in his Medieval Philosophy field days, was to frame the field's thematic concern in light of the gestation of semiotic awareness. He argued that semiotic awareness was expressed fully for the first time in history by Poinsot, although he said that the process of gestation only resulted in a community-binding Way after the arrival of the Semiotics of Peirce. Between Poinsot and Peirce, a period of darkness preceded a full dawn. In this paper, we provide an (...) introductory picture of Deely's understanding of Medieval Philosophy and strive to convey a preview of the angle adopted by the semiotician. (shrink)

Usually thoughts are not in isolation but in varing degrees have interrelations with each other. With regard to this historical fact as a classist want to explore the reception of a few medieval Arabic texts and writers of Socrates available teachings about politics.

The netherworld marriage or the wedding for dead persons is a folk religious ritual in ancientChina. It is based on ancient Chinese folk belief of afterlife in the netherworld. Through a textual research and investigation based on relevant historical records and other ancient documents, as well as some archeological discoveries, this paper tries to give a brief account of the origin and development of netherworld marriage and its cultural and ideological background in ancient China. It finds that netherworld marriage (...) might originate from human sacrifice in early ancient times, and its name varies in different periods. It has gone through its prevailing in the Tang Dynasty, declining in the Song and Yuan Dynasties, and reviving again in the Ming and Qing Dynasties. During the long history, this custom was generally criticized and condemned by orthodoxy Confucian intellectuals, yet it was practiced and sometimes even prevailed among both noble class and common people, due to its deep root in the folk belief. The paper also intends to clarify some misconceptions and misunderstandings concerning the study of this unique cultural phenomenon. (shrink)

At the centre of Powers' (2019) China and England is an extraordinary forgotten episode in the history of political ideas. There was a time when English radicals critiqued the corruption and injustice of the English political system by contrasting it with the superior example of China. There was a time when they advocated adopting a Chinese conceptual framework for thinking about politics. So dominant and prevalent was the English radicals' use of this framework, that their opponents took to (...) dismissing their points as 'the argument from the Chinese'. In my review of Powers' book, I welcome the profound reconfiguration of our political understandings that knowledge of this historical episode brings. However, I question Powers' framing presumption that the generic problems of any complex society lead to convergence on a single master political value of 'social justice'. Surely there are deep and enduring differences amongst thinkers of political value, even within a single society, let alone across different societies. Taking this point seriously would challenge the simple linear directionality of Powers' story of moral and political progress. (shrink)

Mongolian is one of the languages, which Turkish has been in intensive mutual contact throughout the historical course. The interactive relation between Turkish and Mongolian has continued todate despite it has occasionally decreased and increased due to the migrations and cultural changes experienced by the speakers of these languages. Some areas in present-day People’s Republic of China are regions, where this interaction still remains intact. Turkish and Mongolian have lost ground or even are facing extinction in some of these (...) regions, which historically had been the living space of Turkish and Mongolian-speaking populations. However, Mongolian is still represented with at least ten varieties within the borders of People’s Republic of China. Some of these varieties are at the edge of extinction whereas others like Southern Mongol are enduring the pressure of the Chinese language as well as posing a threat to other Mongolian varieties together with Chinese and Tibetan. The Chinese language endangers the existence of Mongolian varieties like all other minority languages as a result of being the official language of the People’s Republic of China and the language of the vast majority. On the other hand Tibetan pressurizes Mongolian varieties mainly with religious reasons besides demographic ones. In spite of the pressure felt from Chinese, Tibetan and Southern Mongol, some minor Mongolian varieties are pressurizing some Turkic and Tungusic varieties. (shrink)

The 13th-15th centuries were witness to lively and broad-ranging debates about the nature of persons. In this paper, I look at how the uses of ‘person’ in logical/grammatical, legal/political, and theological contexts overlap in the works of 13th-15th century contemplatives in the Latin West, such as Hadewijch, Meister Eckhart, and Catherine of Siena. After explicating the key concepts of individuality, dignity, and rationality, I show how these ideas combine with the contemplative use of first- and second-person perspectives, personification, and introspection (...) to yield a concept of 'person' that both prefigures Locke's classic 17th century definition and deeply influences the development of personalism. (shrink)

At the very least, even though Chinese schools do not look very different from those in the West, China offers an opportunity for Philosophy for Children to question its basis, its methodology, its aims. It seems to be expressing a different cultural voice, and to be disposed to the kind of dialogue we are more used to claiming than practicing. Both Kunming and Shanghai provide, in their own ways, formidable contexts: the deep, strong and disciplined educators of Railway Station (...) School of Kunming and the scholarly, sophisticated and committed members of the Shanghai institute for Research in the Human Sciences seem determined to take Philosophy for Children, not just beyond their own limits as Chinese, but beyond the limits Philosophy for Children has already established for itself in the West. Philosophy for Children in China, then, looks like a wonderful opportunity to think ourselves--what we are as educators engaged in the practice of philosophy--again. An invitation to think ourselves again. Is this not what dialogue and philosophy are about? It’s up to us to accept the invitation. (shrink)

Medieval authors generally agreed that we have the freedom to choose among alternative possibilities. But most medieval authors also thought that there are situations in which one cannot do otherwise, not even will otherwise. They also thought when willing necessarily, the will remains free. The questions, then, are what grounds the necessity or contingency of the will’s acts, and – since freedom is not defined by the ability to choose – what belongs to the essential character of freedom, (...) the ratio libertatis. This article studies medieval theories of freedom without choice from William of Auxerre to William of Ockham and their background in Augustine, Anselm of Canterbury, and Bernard of Clairvaux. (shrink)

This work shows differences in public participation in China and Western countries, conceptually and empirically. To do so, the different philosophical and public administration traditions are outlined. Main contributions are tables and dashboards to allow general comparisons and to differentiate contexts in both political settings, besides being useful for other settings. The tables included are: 1) Main features of context in China, 2) Deliberative democracy, 3) Main features of context in the west, 4) The Gil Dashboard helping to (...) outline the endogenous foundations for change both in China and the West. -/- democracy, rule of law, public participation, China, western countries . (shrink)

Since the first discussion of Brentano’s relation to (and account of) medieval philosophy by Spiegelberg in 1936, a fair amount of studies have been dedicated to the topic. And if those studies focused on some systematic issue at all, the beloved topic of intentionality clearly occupied a hegemonic position in the scholarly landscape . The following pages consider the question from the point of view of ontology, and in a twofold perspective: What did Brentano know about medieval ontology (...) and what kind of access did he have to that material (section 1)? What kind of use did Brentano make of medieval material in his own philosophy, and with what kind of results (section 2)? (shrink)

This article investigates the specific cultural and collaborative nature of China’s public spaces and how they are formed through performative appropriations. Collective cultural practices as political participation were encouraged during the Mao era when cultural activities played a key role in workers’ education and participation. Since the opening-up period, performance in public space has become widespread in China and creates alternative community spaces that constitute alternatives to capitalist spaces of consumption. Using Habermas’s theory of communicative action, we argue (...) that cultural practices performed in public space create a proletariat public sphere that plays a wider role in governance and China’s democratization. Further, the article examines performative practices in public space. It traces the popular activity of public square dancing through history and counters this research with a parallel study of a much younger skateboarding practice. The two practices are very differently rooted. Yet both practices appear to move through cycles of disruption and appropriation, followed by an affirmation of governmental rule. The studies reveal that western ideas of citizenship and individual leisure are less applicable. Public spaces are largely managed through collaborative practices, whereas contemporary scholarship reaffirms Fei Xiaotong’s description of Chinese society as individuals positioned within a complex network of concentric circles. (shrink)

The role of China in the world economy is constantly growing. In particular we observe that it plays more and more important role in the support of theworld economic growth (as well as high prices of certain very important commodities). In the meantime the perspectives of the Chinese economy (as well as possible fates of the Chinese society) remain unclear, whereas respective forecasts look rather contradictory. That is why the search for new aspects and modes of analysis of possible (...) development of China turns out to be rather important for the forecasting of global futures. This article employs a combination of scientific methods that imply (a) the analysis at the level of Chinese economic model; (b) the analysis at regional level (at this level the Chinese economic model is compared with the regional East Asian model); (c) the analysis at the global level that relies on the modified world-system approach that allows to answer the question whether China will replace the USA as the global leader. It is important that the analysis is conducted simultaneously in economic, social, demographic, and political dimensions. As regards the analysis of specific features of the Chinese model as an especial type of the East Asian model (that is based on the export orientation, capital & technology importation, as well as cheap labor force), we note as organic features of the Chinese model the totalitarian power of the Communist Party and the immenseness of resources. As regards special features of the Chinese model, we note (in addition to “cheap ecology” and cheap labor force) and emphasize that China has a multilevel (in a way unique) system of growth driving forces, where, as opposed to developed states, the dominant role belongs not to native private capital, but to state corporations, local authorities and foreign business. This explains the peculiarities of the Chinese investment (or rather overinvestment), which determines high growth rate up to a very significant degree. A unique feature of the Chinese model is the competition of provinces and territories for investments and high growth indicators. As regards perspectives of the global hegemony of China, we intend to demonstrate that, on the one hand, economic and political positions of China will strengthen in the forthcoming decades, but, on the other hand, China, assuming all possible future success, will be unable to take the USA position in the World System. We believe that in a direct connection with the development of globalization processes the hegemony cycle pattern is likely to come to its end, which will lead to the World System reconfiguration and the emergence of its new structure that will allow the World System to continue its further development without a hegemon. Finally, the article describes some possible scenarios of the development of China. We demonstrate that China could hardly avoid serious difficulties and critical situations (including those connected with demographic problems); however, there could be different scenarios of how China will deal with the forthcoming crisis. We also come to the conclusion that it would be better for China to achieve a slowdown to moderate growth rates (that would allow China to go through the forthcoming complex transition period with less losses) than to try to return at any cost to explosive growth rates attested in the 2000s. (shrink)

A set point in the historical time line stands as the medieval period. The medieval period in history was the era in European history – from around the 5th to the 15th century, coming after the fall of the Western Roman Empire, and preceding the start of the early modern era. This historical time period has been long since been the victim of film directors and romantic novelists, which has lead to the common, but false, idea of the (...) medieval period consisting of knights and damsels in distress, wizards and dragons, and castles and battles. Although mainly wrong in most parts and being highly historically inaccurate – some aspects of the dramatic works do play true to the original time period. Certainly within British/English history we have a huge heritage in the medieval world and so it is quite easy to look for how aspects of this period develop through time but still retain relevance for people today. (shrink)

Although most Asian states are signatories to UNCLOS, which offers options for dispute resolution by either voluntary or compulsory processes, in reality fewer than a dozen Asian states have taken advantage of such an approach. The decision to adopt third-party mechanisms comes under great scrutiny and deliberation, not least because of the entailing legal procedures and the politically sensitive nature of disputes. Vietnam claims the second-largest maritime area in the South China Sea dispute after China. A comparison of (...) two recent cases—the arbitration between the Philippines and China and the conciliation between Timor-Leste and Australia—highlights the importance of selecting between binding and nonbinding decisions and framing a complaint. In particular, any legal action under UNCLOS should specify China’s claims and actions in areas that encroach on Vietnam’s claimed exclusive economic zone (EEZ) and violate international law. (shrink)

The results revealed that students who remained in China experienced challenges which included anxiety, closure of campuses, lockdown, their parents’ concern regarding health issues, and not being able to meet with friends. On the other hand, students who had left China during the pandemic were confined to their home countries. This group of students experienced more severe problems than the students who remained in China. Since the transition to home countries was “unplanned,” they were not ready to (...) readjust to their native culture and were vulnerable to severe reverse culture shock. Upon returning to their home countries, international students faced a number of challenges, including readjustment to their home countries and changes in their lives in host and home countries. In addition, they lost social and academic resources, such as the disruption of study environment, losing important group memberships, financial constraints, visa expiry, graduation delay, and academic suspension. (shrink)

Tscha Hung was a member of the Vienna Circle who achieved high international academic recognition. He dedicated his entire life to spreading the philosophy of the Circle to China and developed deep insights in his criticisms to that philosophy. Hung was a witness to the encounter of Western and Chinese philosophy in the twentieth century. His debate with Fung You-lan on metaphysics reflects different understandings of the nature of philosophy and metaphysics as well as different perspectives. Hung defended the (...) position of metaphysics in Chinese philosophy in his own way and engaged in a contemporary reconstruction of Chinese philosophy. (shrink)

The American philosopher John Dewey is probably best known for his contributions to educational philosophy, though his writings on logic, metaphysics, epistemology and value theory are for the most part equally impressive. Before and after his death in 1952, he was lauded as “America’s philosopher” and a “public intellectual for the twentieth century.” During the early 1920s, to call Dewey an internationalist would be to state the obvious. He had travelled to Japan, Russia, Mexico, Turkey and China. Of all (...) these places, he stayed in China the longest—two years and two months (May 1919 to July 1921)—and wrote the most about his experiences there. Unfortunately, too much of the extent literature speaks to how Dewey influenced China. In this brief paper the author focuses on the question of how China changed Dewey. Before attempting this project it helps to explicate how Dewey conceived experience—to paint a picture of his so-called “metaphysics of experience”—in order to then appreciate how he conceived his own China experience. (shrink)

This paper surveys medieval Christian philosophy.