Este artículo resume el “Relevamiento y análisis sobre la aplicación del Código de Faltas en la Ciudad de Córdoba”59; investigación exploratoria realizada en la ciudad de Córdoba, entre cuyos principales objetivos se formuló el analizar cómo se aplican las figuras de Merodeo (Art. 98), Negativa u omisión de identificarse (Art. 79) y Posesión injustificada de llaves alteradas o ganzúas (Art. 97), del Código de Faltas de la Provincia de Córdoba, desde la perspectiva de jóvenes varones de entre 18 y 25 (...) años, residentes en barrios de diferentes niveles de ingresos. (shrink)

La prevención de riesgos laborales y la responsabilidad social empresarial son disciplinas que están directamente relacionadas, ya que dentro de sus objetivos se encuentra garantizar el bienestar, la seguridad y salud de los trabajadores en calidad de grupo de interés prioritario. En este sentido, el propósito del presente texto yace en demostrar el papel que tiene la gestión de los riesgos asociados al trabajo en la implementación de estrategias de responsabilidad social en las organizaciones, analizando las iniciativas (...) más reconocidas que existen al respecto, de tal modo que sirva de base para las empresas que están en el camino hacia una gestión integral y socialmente responsable. (shrink)

Este documento analiza la dinámica de la economía informal en América Latina por efecto de la pandemia Covid-19, con enfoque en el sentido proyectivo de la vida. El impacto sin precedentes sobre las plazas de trabajo y las estimaciones indican que, en 2022, este flagelo disminuirá, no obstante, la economía informal representa más del 50% de los empleos de la región. La narrativa sobre el hábito económico, social, cultural y la afirmación en la conciencia de la vida como entropía (...) negativa, puede ser el nuevo axioma existencial que procure la recuperación paulatina del sentido. ¿Se podrán mantener condiciones de informalidad laboral y de precarización, aun cuando estos se han hecho más informales y precarios? A modo de respuesta, Viktor Frankl dijo una vez “Si tenemos un “por qué”, siempre encontraremos un “cómo”. Si nos sentimos libres y motivados, siempre podremos generar todos los cambios necesarios para crear una realidad mucho más noble”. (shrink)

Há uma vinculação direta entre democracia, cidadania e direitos humanos. Uma sociedade será mais democrática à medida que os direitos de cidadania se ampliarem para uma quantidade maior de seus membros. Nesse sentido, qual é o critério utilizado para definir o grau de expansão da cidadania em uma sociedade? • Cidadania Com base na trajetória histórica inglesa, o sociólogo T. H. Marshall2 estabeleceu uma divisão dos direitos de cidadania em três estágios. O primeiro ocorre com a conquista dos direitos civis (...) (garantia das liberdades individuais, como a possibilidade de pensar e de se expressar de maneira autônoma), da garantia de ir e vir e do acesso à propriedade privada. A conquista desses direitos foi influenciada pelas ideias iluministas e resultou da luta contra o absolutismo monárquico do Antigo Regime. Esse processo teve como resultado maior o advento da isonomia, ou seja, da igualdade jurídica. O direito de ser tratado com equidade é um exemplo de direito civil. Na imagem, passeata de famílias do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) que vivem na ocupação Zumbi dos Palmares, em São Gonçalo (RJ, 2014), em comemoração ao dia da consciência Negra. O segundo estágio refere-se aos direitos políticos, entendidos como a possibilidade de participação da sociedade civil nas diversas relações de poder presentes em uma sociedade, em especial a possibilidade de escolher representantes ou de se candidatar a qualquer tipo de cargo, assim como de se manifestar em relação a possíveis transformações a serem realizadas. Os direitos políticos têm relação direta com a organização política dos trabalhadores no final do século XIX. Ao buscar melhores condições de trabalho, eles se utilizaram de mecanismos da democracia – por exemplo, a organização de partidos e sindicatos – como modo de fazer valer seus direitos. Por fim, o terceiro estágio corresponde aos direitos sociais vistos como essenciais para a construção de uma vida digna, tendo por base padrões de bem- estar socialmente estabelecidos, como educação, saúde, lazer e moradia. Esses direitos surgem em decorrência das reivindicações de diversos grupos pela melhora da qualidade de vida. É o momento em que cidadãos lutam por melhorias no sistema educacional e de saúde pública, pela criação de áreas de lazer, pela seguridade social etc. O direito de organização política é um exemplo de direito político. Na imagem, manifestação de estudantes em frente ao Palácio de La Moneda, sede do governo chileno, contra as mudanças no sistema educacional do país. Santiago (Chile, 2014). Por ter sido construída tendo como referência o modelo inglês, a tipologia cronológica de Marshall recebeu críticas ao ser aplicada como modelo universal. Ao longo desse percurso, muitas constituições, como a estadunidense (1787) e a francesa (1791), preconizaram o respeito aos direitos individuais e coletivos, o que hoje é incorporado pelas instituições de diversos países. Podemos destacar outras iniciativas que tinham o mesmo objetivo, como a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789) e a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948). O direito à moradia é um exemplo de direito social no Brasil. No entanto, ele não é garantido para a maioria da população. Na imagem, protesto de integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), contra a reintegração de posse, em São Paulo (SP, 2014). E o que define hoje um cidadão? De acordo com Marshall, cidadão é aquele que exerce seus direitos civis, políticos e sociais de maneira efetiva. Percebe-se que o conceito de cidadania está em permanente construção, pois a humanidade se encontra sempre em luta por mais direitos, maior liberdade e melhores garantias individuais e coletivas. Ser cidadão, portanto, significa ter consciência de ser sujeito de direitos – direito à vida, ao voto, à saúde, enfim, direitos civis, políticos e sociais. A ideia de direitos humanos têm como contrapartida a de deveres, uma vez que os direitos de um indivíduo são condicionados ao cumprimento de seus deveres. O Estado, por sua vez, tem o dever de garantir os direitos humanos, protegendo-os contra violações (embora, em muitos casos, ele próprio as cometa, desrespeitando a Constituição). No Brasil, a extensão dos direitos de cidadania é bastante restrita. Apenas uma parcela da população tem acesso aos direitos básicos. Diversos grupos têm seus direitos violados constantemente. Exemplos disso são os casos de violência contra a mulher, que muitas vezes são ignorados ou minimizados pela sociedade e pelo Estado. A violência contra a mulher é um exemplo de violação dos direitos e da negação de cidadania. Na imagem, cartaz de campanha, veiculada em 2014, que mostra que muitas mulheres sofrem com essa violência ao redor do mundo. • Direitos Humanos A ideia de direitos humanos como algo extensivo a todos os indivíduos surgiu após a Segunda Guerra Mundial, diante das barbaridades e efeitos destrutivos produzidos pelo conflito. A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada em 10 de dezembro de 1948 pela ONU, criada em 1945 com o objetivo de proporcionar o diálogo e impedir conflitos entre os países por questões políticas, econômicas ou culturais. A Declaração teve por base os direitos essenciais à vida e à liberdade e o reconhecimento da pluralidade como meio de combater ações disdiscriminatória. Uma série de tratados internacionais de direitos humanos e outros instrumentos adotados desde 1945 expandiram o corpo do direito internacional sobre os direitos humanos. Eles incluem a Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio (1948), a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial (1965), a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (1979), a Convenção sobre os Direitos da Criança (1989), a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006), entre outras. Os direitos humanos são valores que visam ao respeito mútuo em detrimento dos privilégios restritos a determinados grupos, por isso não devem ser pensados como benefícios particulares ou privilégios de grupos elitizados. Como sabemos, a simples declaração de um direito não faz necessariamente que ele seja implementado na prática, mas abre espaço para sua reivindicação. Uma das características básicas dos direitos humanos é o fato de estabelecerem que a injustiça e a desigualdade são intoleráveis. É preciso perceber que os indivíduos não são apenas beneficiários no processo histórico de afirmação dos direitos humanos, mas também autores responsáveis pela construção e pela reivindicação da expansão e da garantia desses direitos. Todas as conquistas relacionadas aos direitos humanos são resultado de processos históricos, das mobilizações e de demandas da população. A prática de esportes e o lazer são direitos essenciais para a formação adequada da juventude. Entretanto, falhas na atuação do Estado nem sempre permitem que os jovens tenham acesso a esses direitos. Na imagem, crianças jogam futebol à beira- mar na Praia Redonda em Icapuí (CE, 2014). Assim, as lutas por igualdade e liberdade ampliaram os direitos políticos e abriram espaços de reivindicação para a criação dos direitos sociais, dos direitos das chamadas “minorias” – mulheres, idosos, negros, homossexuais, jovens, crianças, indígenas – e do direito à segurança planetária, simbolizado pelas lutas ecológicas e contra as armas nucleares. Já as lutas populares por participação política ampliaram os direitos civis: direito de opor-se à tirania, à censura, à tortura; direito de fiscalizar o Estado por meio de associações, sindicatos ou partidos políticos; direito à informação sobre as decisões governamentais. A divisão entre direitos civis, políticos e sociais não deve nos levar a perder de vista uma característica intrínseca aos direitos humanos: sua indivisibilidade. Isso equivale a dizer que os direitos não podem ser exercidos de maneira parcial. Todas as pessoas devem gozar do conjunto total de direitos e de cada um na sua totalidade. De acordo com a Declaração e Programa de Viena, de 1993, todos os direitos humanos são universais, indivisíveis, interdependentes e inter-relacionados. Portanto, devem ser tratados de modo global, justo e equitativo. Embora as características específicas de local, contexto e cultura precisem ser levadas em consideração, é dever do Estado promover e proteger todos os direitos humanos de maneira integral, independentemente de qual seja seu sistema político, econômico e cultural. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MARSHALL, T. H. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1967. SILVA, A. et al. Sociologia em movimento. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2016. -/- . (shrink)

El artículo propone entender la precariedad en un análisis que sobrepase las condiciones laborales, y que observe la formación de un ciclo vital atravesado por sistemas generales de administración de los medios de subsistencia. Estos sistemas en el contexto neoliberal se han transformado profundamente a través del crédito y la capitalización individual. De modo que el conjunto vital de la población queda precarizado. Se trata entonces del análisis no de trabajos precarios, sino de formas de vida precarizadas. -/- The article (...) proposes that it is necessary to situate the precariousness in an analysis that exceed the working conditions, and to observe the formation of a Lifecycle that is criss-crossed by General Administration of livelihood systems. These systems in the neo-liberal context have been deeply transformed through credit and individual capitalization. So that the life of the population is precarious. It is then not precarious jobs, but life precarized producers forms analysis. (shrink)

Todos los días se prueban nuevos psicofármacos, tratamientos para el VIH/SIDA o el cáncer, entre otras enfermedades. Algunos de esos tratamientos son lo suficientemente exitosos como para cronificar enfermedades antes consideradas mortales, como los antirretrovirales para el VIH/SIDA o el imatinib para la leucemia mieloide a principios del 2000. No obstante, antes de que puedan ser comercializados o estar disponibles en los sistemas de salud pública, deben pasar por una serie de rigurosas pruebas de calidad, seguridad y eficacia. Estas (...) pruebas implican el testeo de las drogas en animales y su estudio en seres humanos, sanos o enfermos. Estrictas normas de buenas prácticas científicas y éticas regulan todo el proceso de las investigaciones biomédicas. El problema de mi tesis se centra en el momento de la finalización de los estudios en seres humanos. Alguien podría preguntarse qué pasa con las personas si se benefician clínicamente del tratamiento experimental durante el estudio cuando este finaliza. La interrupción abrupta de un tratamiento beneficioso podría poner en peligro la salud de los sujetos. Y en el caso de sujetos de investigación afectados por enfermedades crónicas, es probable que deban continuar con el tratamiento beneficioso u otra atención adecuada por el resto de sus vidas. Un sujeto de investigación estadounidense sin seguro de salud que participó en un estudio de largo plazo de diabetes resume estas preocupaciones: "de repente cortan la cuerda, y uno está solo por su cuenta ... O conseguís trescientos o cuatrocientos dólares por mes para seguir con esto o simplemente seguís adelante y morís". Este tipo de casos me llevaron a preguntar si existe alguna obligación moral de proveer el tratamiento beneficioso a un sujeto de investigación que no puede pagárselo. Muchas personas podrían pensar que interrumpir el tratamiento beneficioso al sujeto de investigación que padece de diabetes y no tiene seguro para cubrir un tratamiento es incorrecto, porque nadie debería morir de una enfermedad o dedicar todos los recursos disponibles para sobrevivir, especialmente cuando se contribuyó a encontrar una cura o a obtener la evidencia científica necesaria para desarrollar un mejor tratamiento que el existente. Otras personas podrían pensar que lo correcto es ofrecer el tratamiento a un "precio justo", y si la persona no puede pagar por la continuidad de tratamiento es su responsabilidad. Mi intuición es que una sociedad democrática justa tiene una obligación moral de establecer un sistema de continuidad de tratamiento beneficioso para los sujetos de investigación. En esta tesis intento justificar filosóficamente esta última intuición básica utilizando el marco teórico de la teoría de la justicia de Rawls. Elijo utilizar la teoría rawlsiana, porque esta teoría me permite ubicar los problemas morales con respecto a la continuidad de tratamiento beneficioso en su contexto social adecuado y en el contexto de la búsqueda general de una sociedad más justa. En particular, la encuentro especialmente adecuada para explicar fenómenos complejos de responsabilidad social como los que creo que subyacen en el problema de la obligación de continuidad de tratamiento beneficioso hacia los sujetos de investigación. Como mostraré más adelante, es imposible tener en cuenta los aspectos morales de la continuidad de tratamiento beneficioso aislada de la sociedad en la que se realizan los estudios con seres humanos. En el capítulo 1 presento una introducción general al tema de la ética de la investigación y al problema de la continuidad de tratamiento beneficioso. En el capítulo 2 intento determinar el campo de estudio de la obligación de continuidad de tratamiento beneficioso hacia los sujetos de investigación. Para eso, mi estrategia es la siguiente. Primero, busco identificar los casos de estudios clínicos donde se daría la obligación de continuidad beneficiosa hacia los sujetos de investigación. Segundo, presento el problema de la justificación moral de la obligación de continuidad y la necesidad de discutir las justificaciones basadas en la idea de justicia como reciprocidad. Para esto, en la sección 2, identifico la obligación de continuidad de tratamiento a través de una selección de sus casos paradigmáticos en la literatura. Comienzo con el caso de los estudios clínicos con antirretrovirales llevados a cabo en Sudáfrica en personas con VIH/SIDA. Luego, introduzco el concepto teórico de sistema de continuidad de tratamiento beneficioso. Este concepto me permite evaluar y comparar teóricamente cómo diferentes sociedades hacen frente al problema de proveer la continuidad de tratamiento beneficioso a los sujetos de investigación. Por último, rastreo los casos ejemplares de obligación de continuidad de tratamiento beneficioso hacia los sujetos en países desarrollados, con énfasis especial en los Estados Unidos. En la sección 3, analizo algunos problemas de confusión o ambigüedad más importantes en torno a la obligación. Primero, analizo el nombre de la obligación. Luego, trato de distinguir la obligación de continuidad de tratamiento hacia los sujetos de investigación de la obligación de disponibilidad razonable, una confusión muy común en la literatura de la ética de la investigación. Finalmente, me detengo a analizar una posible ambigüedad en el concepto de "tratamiento beneficioso" y utilizo algunos de los casos paradigmáticos identificados para argumentar a favor de mi interpretación. Atacado el primer problema, en la sección 4 y 5 me vuelco a relevar el problema de la justificación moral de la obligación de continuidad. En la sección 4, reconstruyo lo que llamo la "versión simple" del concepto de obligación a partir de la discusión sobre las fuentes de la obligación de continuidad de tratamiento beneficioso. Luego, planteo la necesidad de investigar las justificaciones basadas en la idea de justicia como reciprocidad debido a las ambigüedades y la falta de un marco teórico claro dentro del campo de la ética de la investigación en seres humanos. Finalmente, en la sección 5, introduzco algunas distinciones clásicas con el fin de complejizar el marco teórico de las obligaciones, el cual será utilizado en la discusión de los próximos dos capítulos. En el capítulo 3 discuto la justificación de la obligación de continuidad de tratamiento que da el modelo económico de Alan Wertheimer. En la sección 1 del capítulo, debido a lo específico del tema y lo poco conocido del autor, introduzco a la persona y el contexto institucional de su obra. En la sección 2 del capítulo, distingo tres interpretaciones del concepto de justicia como reciprocidad e intento mostrar que Wertheimer utiliza una interpretación caracterizada por el uso mutuo y el intercambio de beneficios, a la cual llamo "reciprocidad de mercado". En la sección 3, presento el marco teórico del modelo económico. La pregunta fundamental de Wertheimer es la siguiente: ¿tienen los investigadores o patrocinadores una obligación supercontractual de proporcionar la continuidad de tratamiento u otros beneficios a los sujetos de investigación? Según el autor, el consenso en ética de la investigación responde de manera afirmativa a esta pregunta y como fundamento de esta obligación se encontraría lo que Wertheimer llama "el principio de interacción". Analizo este principio y presento las críticas que hace Wertheimer al mismo. En la sección 4, presento la respuesta a la pregunta fundamental que da Wertheimer mediante su "argumento estratégico". En la sección 5 analizo la solución dada por Wertheimer e intento explicar algunos de los supuestos principales del modelo, a saber, (i) la lógica del argumento estratégico, (ii) la fuerza moral de los conceptos de Pareto y (iii) el compromiso del modelo económico con la restricción de la información. Por último, en la sección 6 presento mis críticas al modelo económico. En el capítulo 4 presento el modelo de reciprocidad democrática, inspirado en la teoría de la justicia de Rawls. Este modelo se presenta como un marco teórico y una interpretación de la justicia como reciprocidad alternativos al modelo económico presentado en el capítulo anterior. En la sección 2 del presente capítulo, explicito los problemas del marco teórico relacionados con el concepto de justicia como reciprocidad que subyacen a la discusión sobre la obligación de continuidad de tratamiento beneficioso hacia los sujetos de investigación. Para esto, me centro en tres puntos: (i) la relación del principio de justicia como reciprocidad y el concepto de obligación; (ii) el problema del alcance del principio de reciprocidad, y (iii) la relación entre el principio de reciprocidad y el concepto de equidad, o lo que llamo "el problema de la medida de la reciprocidad". En la sección 3, defino con mayor claridad el enfoque rawlsiano de la justicia distributiva y expongo una crítica a los argumentos antirrawlsianos esgrimidos por los defensores del modelo económico que afirman que los principios de justicia política de Rawls no se aplican a los individuos. Si mi respuesta a los defensores del modelo económico es correcta, los principios de justicia política se aplican a los individuos de manera indirecta, mediante la asignación de obligaciones posicionales por parte de la estructura básica de instituciones de una sociedad democrática, y permiten garantizar igual justicia a todos los miembros de la sociedad. En la sección 4, presento mi propuesta original de cómo entender la obligación de continuidad de tratamiento beneficioso hacia los sujetos de investigación. Esta sería una obligación posicional perfecta correlativa con el derecho a la salud en sociedades democráticas justas o moderadamente injustas. En la sección 5, muestro de manera detallada el mecanismo apropiado para extender los principios de justicia política al caso de la obligación de continuidad de tratamiento beneficioso hacia los sujetos de investigación. Con este objetivo, introduzco la idea de secuencia en cuatro etapas, que permite evaluar y diseñar nuevos esquemas institucionales para dar contenido a la obligación de continuidad de tratamiento. Y presento los principios de obligaciones y deberes individuales, que cierran el sistema rawlsiano brindando razones morales a los individuos para extender los esquemas institucionales justos a nuevas situaciones, reformar los existentes y cumplir con las obligaciones posicionales asignadas por estos nuevos esquemas. Por último, en la sección 6, discuto las objeciones más importantes al modelo de justificación de reciprocidad democrática. Por último, en la conclusión general, hago un intento de aplicación del marco teórico del modelo de reciprocidad democrática al análisis de los sistemas de continuidad de tratamiento para países como Argentina o Brasil y presento las líneas más importantes para la investigación futura. (shrink)

La “Recomendación del Consejo de la OCDE sobre inteligencia artificial” es un conjunto de directrices y principios para el desarrollo y despliegue de sistemas de IA alineados con los valores y derechos humanos, la transparencia y la rendición de cuentas. Fue adoptada por el Consejo de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE) en mayo de 2019 e incluye cinco principios clave para la gobernanza de la IA. Ésta debe beneficiar a las personas y al planeta impul- (...) sando el crecimiento inclusivo, el desarrollo sostenible y el bienestar; los sistemas de IA deben respetar el estado de derecho, los derechos humanos, los valores democráticos y la diversidad; también deben ser transparentes para garantizar que las personas comprendan los resultados y puedan cuestionarlos; los sistemas deben ser sólidos, seguros y protegidos durante todo su ciclo de vida; y las partes interesadas deben colaborar para maximizar los beneficios de la IA y minimizar sus riesgos. Se concluye aquí que los Principios de IA de la OCDE han sido criticados por no ser vinculantes y carecer de un mecanismo formal de aplicación. Tampoco abordan preocupaciones sociales amplias, como el desplazamiento de puestos de trabajo y la concentración de poder en unas pocas empresas. Además, es posible que los principios no tengan en cuenta los retos a los que se enfrentan los países en desarrollo y estén demasiado centrados en los intereses de las economías avanzadas. Sin embargo, la Recomendación de la OCDE establece una serie de principios ampliamente aceptados y respaldados tanto por los miembros, como por los que no lo son. Entre los valores figuran la transparencia, la solidez, la seguridad, la responsabilidad, la justicia, la equidad y la determinación humana. Este conjunto compartido de principios proporciona una base sólida para el desarrollo responsable de la IA, más allá de las fronteras de los “países ricos”. (shrink)

Nuestro recorrido será el siguiente. En el capítulo primero examinamos la noción de unión del cuerpo y el alma que Descartes formula desde el inicio de Las pasiones del alma (§2), noción anticipada por otros textos (Principia II §2) pero muy original, y que recusa todo dualismo, en tanto concibe una unión no substancial, en la que el alma está unida, de modo más o menos estrecho, a todos los cuerpos que la afectan, como "corps de dehors", de manera tal (...) que todos los sentimientos, internos o externos, en tanto referidos al cuerpo, pueden ser ubicados en una misma exterioridad respecto al alma (sección §1). Esta noción de unión: a) coincide plenamente con la experiencia del poder o capacidad del alma para actuar sobre el cuerpo, o recibir la acción del cuerpo, de manera tal de excluir definitivamente toda referencia a la substancia espiritual, corporal o compuesta; b) establece una diferencia meramente cuantitativa entre mi cuerpo y los cuerpos del mundo, porque la unión al cuerpo es más o menos estrecha, según sea más o menos inmediata la acción del cuerpo sobre el alma. La primera consecuencia de lo anterior es la siguiente: Las pasiones del alma no establece distinción alguna entre sentimientos interiores y exteriores, porque el lugar del agente (las partes de nuestro cuerpo, los cuerpos del mundo) no sirven ya más como criterio para la distinción entre los modos de la sensibilidad (sección §2). Es precisamente en este punto fundamental que la investigación cartesiana sobre las pasiones se distingue definitivamente del análisis de la sensibilidad realizado en la cuarta parte de Los Principios de la Filosofía, en donde la pasión era considerada como un sentimiento interior, junto con los apetitos naturales (IV §190), por oposición a los cinco sentidos exteriores (IV §§ 191-195). Luego del examen de la definición de pasión, en el próximo capítulo, podremos preguntar: dadas, por un lado, la interioridad de la pasión al alma, y por otro, el emplazamiento de todos los cuerpos en el mismo afuera, «dehors», respecto del alma, ¿cabe buscar, en la pasión, el sentimiento de un corps de dedans? Anticipemos que la reforma conceptual de la unión del cuerpo y el alma exige y a la vez resulta de una reforma lexical especialmente interesante porque, al excluir toda referencia a las substancias o a la substancialidad de la unión, a) identifica esta última con la capacidad o potencia del alma de afectar o ser afectada por el cuerpo (sección §3); b) debe describir la unión como un «estar (del alma) junto (al cuerpo), ( être jointe)», que califica la estrechez de la unión por la inmediatez de la acción (sección §4). Finalmente, esta conjunción del alma y del cuerpo anticipa de manera coherente la doctrina cartesiana del amor, el cual se define por la capacidad del alma de unirse (« se joindre ») a los objetos que la afectan en la apariencia de bondad. El capítulo segundo se dedicará a la definición de pasión (Pasiones §§21-28), el único sentimiento interior al alma misma porque el único que es tal como aparece, en una evidencia que no puede ser entendida mas que en relación, todavía indeterminada, con la evidencia primera ego sum, ego existo, en la Meditación Segunda, y especialmente con su última formulación, en la certeza del « creo ver » («videre videor»). El carácter inaugural de esta definición reside en los puntos siguientes: a) la relación con el alma convierte a la pasión en el único sentimiento que es tal como se siente, pero al mismo tiempo, b) inaugura una nueva forma de error posible, todavía indeterminado, pero de otro orden que aquél al que nos somete la naturaleza extrínseca del resto de las percepciones (sección §1). Ahora bien, la pasión es tal como se siente porque no es un « ver », videre, y por lo tanto no le corresponde revelar el ego sum (« ego sum qui sentio » VII, 29, 11), a través de un « creo ver », videre videor (sección §3). Quisimos probar que esto es perfectamente coherente con la doble enumeración de los modos del pensamiento, en la Segunda y Tercera Meditación, (VII, 28 y 35, respectivamente) y con la clasificación de los pensamientos (ideas, juicios, voluntades, afecciones), establecida en la Meditación Tercera (VII, 38) (sección §2). Pero la pasión, a la vez que inaugura una interioridad, se recibe en el alma, como algo que no proviene de ella (Pasiones §17). Es aquí, donde se da a conocer el carácter inaugural y a la vez paradójico de la pasión: en ella, la interioridad del alma a sí se conoce, por primera vez, en una modalidad particular de la recepción sensible. Examinamos esa doble condición, interioridad y recepción, en la sección §7, la última de este segundo capítulo. Dos consecuencias. La primera: a partir de la definición de pasión, la investigación sobre la cualidad sensible se independiza del examen de la realidad objetiva (sección §4). La pasión puede por lo tanto inaugurar una verdad y un modo de error que se separa definitivamente del objeto representado como cosa o privación de cosa. No seremos los primeros en decir que la pasión, el saber afectivo en general, sólo puede dirigirse a un no-objeto (F. Alquié). Pero hay que agregar que la definición de pasión, al recuperar su evidencia primera, abre a la meditación el campo de una realidad inobjetivable, o, mejor, de una modalidad de la objetividad definitivamente irreal, que ya ha sido descubierta por J-L. Marion, por lo menos para el caso particular de la admiración, y que sólo podrá ser de ser descripta en el momento de definir las pasiones particulares. La segunda consecuencia reside en la relegación definitiva de toda explicación de la pasión por la causa eficiente (sección §6). En efecto, Descartes deja de lado las funciones del cuerpo como criterio de clasificación de los modos de la sensibilidad, y la relega a la segunda parte de la segunda parte de su definición, de manera tal que la causa de la pasión no explica nada y por el contrario, es ella la que debe ser explicada. Si se admite una doble constitución de la metafísica cartesiana, nuestro esfuerzo conduce a mostrar que la noción de pasión, y la investigación que ella abre, pertenece a una metafísica presidida por su primera figura, cogitatio, antes que por la segunda, causa. La investigación sobre los efectos de la pasión, que comprende los artículos §§40 a 48 de Las pasiones del alma, y a la que dedicamos nuestro capítulo III, debe ser leída en continuidad al texto de la Meditación Sexta, en tanto viene a responder a la pregunta siguiente: ¿cuál es el modo de la pasividad que caracteriza a la pasión y la distingue de otros modos del sentimiento como de otros modos de constricción a la voluntad? Si la pasión, se recibe en el alma, ¿cómo se siente esa proveniencia, si por definición queda excluida toda relación al cuerpo como causa o como objeto? En primer lugar, aquello que caracteriza a la pasión es que ella tiene como efecto una disposición a querer. Pero, dado que la voluntad es esencialmente libre, la disposición a querer en el alma tiene a su vez un efecto igualmente necesario, este es, una respuesta del alma a la disposición a querer que es en ella, respuesta que Descartes llama (no) consentimiento a los efectos de la pasión (§46; §80). A partir del artículo §40, la investigación sobre las pasiones se introduce resueltamente en el ámbito de una moral, como una ciencia de los efectos (sección §1). En segundo lugar, y por lo anterior, la pasión, puede ser, en su interioridad y proximidad al alma, directamente contraria a la voluntad (365, 12-13), justamente, porque ella es el único sentimiento que tiene como efecto necesario en el alma una disposición a querer (§40). Lejos de presentar un mero obstáculo a una determinación del alma, la pasión se recibe como una invitación, a la cual el alma debe imperativamente responder. El punto a destacar (sección §2) es el siguiente: Descartes describe aquí una verdadera autoafección indirecta, por la cual el alma puede excitar en sí una pasión voluntaria (362, 28 ; 363, 2; 486, 6-9), autoafección de la cual es absolutamente incapaz en el caso del resto de los sentimientos, tal como quedaba establecido desde la Meditación Sexta. Así, el cuerpo que actúa inmediatamente sobre el alma, al cual ella está más estrechamente unida, abandona su condición de mero intermediario entre los cuerpos y el alma y pasa a ser, en una autoafección voluntaria, el intermediario entre una acción del alma y una pasión en el alma. En la sección §3 se agrega esto: la pasión, a diferencia de todos los sentimientos, no se siente en el instante. Por el contrario, en ella, el sentir se despliega en el tiempo y se hace por lo tanto independiente de la acción de los cuerpos sobre los sentidos internos o externos. Esto se debe a lo siguiente: primero, en la pasión, el cuerpo actúa como una totalidad indivisible. Segundo: el cuerpo actúa sobre sí. En la pasión, tercero, el cuerpo actúa de manera tal que su acción se presenta siempre como una exigencia al ejercicio efectivo de la libertad. Finalmente, en la pasión, la totalidad de las funciones del cuerpo se someten definitivamente a la voluntad, de manera que el alma puede afectarse a sí en una pasión voluntaria. Quisiéramos proponer (sección §3) que la experiencia del cuerpo en la pasión merece ser nombrada como la experiencia de un cuerpo de dedans, que se presenta en la repugnancia o el consentimiento y cuya acción no se siente en un lugar (en una internidad que no establece ninguna distinción con la exterioridad de los cuerpos del mundo), sino en el alma misma, en una interioridad que hace imposible la reducción del cuerpo sentido a la categoría común de objeto o causa. Ahora bien, la investigación sobre la pasión puede introducirse en el ámbito de la moral con una condición: que la pasión permita el acceso del ego a un alter ego, o según la fórmula tradicional utilizada por Descartes, a un «otro sí mismo», alter ipse. Es el problema que abordamos en el capítulo IV. Queda claro que las Meditaciones Metafísicas impiden, o mejor, ocluyen de modo parentemente definitivo, ese acceso. Pero, en Las pasiones del alma, Descartes, introduce un género muy particular de objeto , «otros objetos, que consideramos causas libres, capaces de hacer el bien y el mal » (§55, 374, 5-7). Más aún, la libertad del agente se erige en criterio de clasificación de segundo orden para todas las pasiones simples, con excepción del deseo. El punto a notar aquí (sección §1) es el siguiente: el ego no se ve afectado por la causa libre porque infiera que ella, a diferencia de otras, actúa moralmente sobre él, con independencia de toda determinación mecánica. Es al revés: el ego siente la acción de una causa libre porque se ve afectado por la libertad del agente; es esa afección la que otorga a los actos del otro el carácter moral de buenos o malos. Esto se prueba en el respeto o la veneración (§162): aquello que nos afecta no es la supuesta bondad o la maldad de los actos, sino inmediatamente aquello que los hace tales, esto es, la « capacidad » de hacer el bien o el mal. De aquí que el hijo, cuyos actos evidentemente no son morales, pueda nombrarse, entre los objetos de amor, como un « otro(s) sí mismo» (§82, 389, 15). A fin de precisar el sentido y los alcances de esta alteridad, debemos detenernos en la definición cartesiana del amor (secciones §§2-3). Esa definición debe, en primer lugar, distinguirse claramente de aquella que Descartes había ensayado dos años antes, en la carta a Chanut del 1 de febrero de 1647. El problema que preocupa a Descartes no es ya más la definición de un amor intelectual, sino la de un amor puro, que Descartes distingue precisamente de las pasiones que « participan del amor » (§82, título), mezcla de deseo y « otras pasiones particulares » (§82 389, 9-10). El amor puro es una pasión que no tiene relación alguna al cuerpo, porque se siente sin placer y es la primera de las pasiones « que pertenecen al alma », según la distinción establecida en los títulos de §137 y §139. Esta distinción se establece estrictamente dentro del ámbito del amor pasión porque no considera en ningún momento el alma en tanto separada del cuerpo, condición del amor intelectual (IV, 602, 4-8), sino como « nuestra mejor parte » (§139, 432, 5). El único que merece sin reparos el título de « amor puro » es el amor paterno, el único en el que se cumple la tríada, pureza, posesión perfecta, alteridad. En la sección §4 nos detenemos en los modos del engaño propio de las pasiones, en general, y del amor en particular, para entender el último rasgo que Descartes le otorga al amor puro, este es, el de ser un amor verdadero, que elude todas las formas de engaño a las que las pasiones pueden someternos, y puede por lo tanto ocupar el lugar del verdadero conocimiento. La teoría cartesiana del amor permite así dos conclusiones. Primera: la alteridad sirve para distinguir definitivamente el amor del deseo, el amor puro de las pasiones que participan de él, los grados de perfección del amor, amor paterno, amistad honesta, y, finalmente, la formas del amor, afección, amistad y devoción. Segundo, antes de toda reflexión sobre el deseo, es decir, antes de considerar la perfectibilidad del ego por la posesión de bienes que dependan exclusivamente de nuestra voluntad, Descartes escribe que el alma se perfecciona en el amor, por la unión al bien verdadero, mientras que se envilece y rebaja en su unión con un bien excesivamente estimado (§139, 432, 12-20 ; §142, 435, 18 –22). En la sección §5 examinamos el efecto del amor, la benevolencia, que Descartes, haciendo caso omiso de la tradición, define como una verdadera beneficencia, como un acto de donación, que no necesita de ningún deseo para hacerse efectivo. El punto a destacar aquí es que Descartes considera que el otro al que el alma se une es la « mejor parte » del todo que resulta de la unión (§82, 389, 16-17). Por este exceso, el generoso, sobre la estrechez de la unión al cuerpo, decide por la estrechez de la unión a otra alma, y privilegia el objeto de amor sobre el amor a la vida. Brevemente: la amistad cartesiana tiende a la devoción y rompe con toda noción de amistad fundada en la igualdad. Esto nos permite, en la sección §6 hacer notar cómo la teoría del amor resignifica un léxico que Descartes recibe de Aristóteles y Santo Tomás. La comparación, al menos inicial, con esos autores está dirigida a incluir a Descartes en una historia del amor. El quinto capítulo traza el largo itinerario de la noción de virtud, a través de la Correspondencia, y se detiene especialmente en las cartas mencionadas más arriba, ( a Elisabeth, 15 septiembre 1645; a Chanut, 1 febrero 1648) en las que Descartes ensaya y abandona una primera forma de moral definitiva, especialmente problemática, en tanto aspira, por primera vez, a deducir el amor a Dios de la idea de Dios, y se dirige a pensar al ego como parte de totalidades (familia, vecindad, Estado) que han sido, ellas también, creadas por Dios. Esta reflexión sobre el amor a Dios es todavía independiente de la reflexión sobre las pasiones, que recién comienza. Intentamos aquí despejar la intención cartesiana que puede resumirse así: de la misma manera que Dios, creador de toda verdad, es fundamento de toda ciencia y toda verdad se halla ya contenida en Su idea, es Dios, creador de totalidades físicas, sociales o políticas, el fundamento de todo amor, aunque no se lo conozca, o sólo confusamente, como tal; de modo que en todo acto de renuncia por la totalidad, amamos a Dios, en un amor sensible, aunque nada en Él sea imaginable. Sin embargo, una vez adquirida, en Las pasiones del alma, la definición de pasión e incluida la noción de consentimiento en la definición definitiva del amor, aquella vía de análisis, que parte de un ego ya incluido en las totalidades de las que forma parte como persona, agota definitivamente sus posibilidades y debe ser abandonada. Debemos preguntar, entonces: qué queda de esta ardua reflexión sobre el amor a Dios en Las pasiones del alma? Principalmente, Descartes recupera de aquellas cartas la reflexión sobre la Providencia divina, en los artículos §§146-147. Pero entre las cartas de 1645-1647 y el texto de Las pasiones del alma, hay una diferencia capital. La reflexión sobre la Providencia divina, en 1649, no hace mención alguna al amor, parece abandonar toda aspiración a fundar, en el amor a Dios, el amor a otros hombres y se dirige exclusivamente a establecer la regla del deseo, intermediario privilegiado entre pasión y acción (§143, 435, 26-29). Ahora bien, una moral que no tuviera otra regla que la del deseo presentaría dos características distintivas. Primero, la indagación sobre el bien verdadero se agota en la determinación del bien verdaderamente posible; son pues igualmente buenos todos los bienes igualmente estimables e igualmente posibles. De aquí, en segundo lugar, que la noción de virtud no pueda otorgar a la voluntad otro bien que su mero ejercicio, vacío de todo contenido. Ha sido pues posible interpretar que, la moral cartesiana, en el momento de alcanzar su fundamento, se independiza de ella, como otra potencia igualmente arbitraria, que no puede someterse a otro fin que el de imitar a Dios por la inmutabilidad de la decisión. En el capítulo sexto, dedicado a la definición de generosidad, nosotros propondremos, al contrario, que el texto de Las pasiones del alma, cuya teoría del amor aquella interpretación debe desconocer, permite otra lectura de la moral cartesiana. Sucede que Descartes cambia radicalmente el punto de partida de su reflexión : en las cartas de 1645-1647, la omnipotencia divina exigía considerar el ego como parte de distintas totalidades, a las que se haya ligado de hecho. En 1649, la unión no describe una situación existencial, impuesta por nacimiento, vecindad o juramento, porque no accede a una situación de hecho más que por el consentimiento libre y lúcido del ego a la unión efectiva con el bien amado. De aquí, proponemos, se siguen dos consecuencias. La primera (sección §2): una reformulación del problema del amor a Dios. La omnipotencia divina no se conoce como aquí como Providencia, es decir, en el decreto universal que determina la fatalidad de todas las cosas, sino en el acto singular de una donación personal y desmedida, la libre disposición de nuestras voluntades, por la cual la criatura se reconoce semejante a su Creador (§152). El generoso reconoce que el libre albedrío, el único bien por el cual puede estimarse a sí mismo, es, tal como quedaba establecido desde la Meditación Cuarta, un don divino y el reconocimiento por un don recibido es una pasión, la gratitud, la cual, a diferencia de la admiración, la esperanza o la seguridad, es una especie del amor, siempre virtuosa (§§193-194). En efecto, la reflexión sobre la Providencia, es apenas uno de los modos de reglar el deseo, el segundo, porque el primero es, justamente, la generosidad, que se define con total prescindencia del conocimiento de la fatalidad de todas las cosas (§145, 437, 27-438, 3). Investigamos aquí los tres rasgos del don divino: infinitud formal, pertenencia verdadera, distribución perfecta. La segunda consecuencia, que confirma la primera (secciones §§3-4), es la reformulación del amor a otros hombres. En efecto, no arriesgaremos demasiado al proponer que la definición de generosidad, lejos de agotarse en los artículos §§152-153, comprende los artículos §154 y §155 y culmina, finalmente, en el §156. Así entendida, la generosidad es una autoafección que, como tal, determina, prioritaria y precisamente, el modo en que el generoso es afectado por los otros hombres, en tanto causas libres, semejantes al ego, y por lo tanto semejantes a Dios. La generosidad se define pues en el horizonte de la alteridad porque el generoso no sería tal si no estimara a todos y cada uno de los hombres como generosos posibles (§154) y si no redescubriera su capacidad de hacer el mal por comparación al mal efectivamente realizado por ellos (§155). De aquí, finalmente, la regla definitiva de la moral cartesiana (§156), regla que, al definir la mejor acción posible, otorga un contenido definitivo a la firme resolución de hacer el bien, esta es: imitar la donación original, haciendo el bien a todos los hombres. Luego, la ausencia de una reflexión sobre el amor a Dios, en Las pasiones del alma, no es, todavía, una desaparición, ya que el acto de donación divina condiciona definitivamente la regla moral como una imitación, que se concibe como una repetición, igualmente gratuita, de aquella donación original. La relación entre ambos puntos se prueba en lo siguiente: Descartes afirma que el efecto necesario de la benevolencia generosa, la gratitud es uno de las principales vínculos de la sociedad entre los hombres (§194, 474, 13-15), la cual se funda pues en el mismo vínculo que une al hombre generoso con Dios: gratitud por la gratuidad de la donación (sección §6). La afirmación cartesiana es de un laconismo insalvable, pero recupera un texto hasta aquí descuidado, la Carta a Voetius de 1643, la primera reflexión cartesiana sobre el amor y la única dedicada a examinar las leyes que de él se deducen, como una jus caritatis (sección §7). Examinamos en la seccción §8 la problemática relación, o ausencia de relación, entre esas leyes de amistad y la ley civil, jus civile, basada en la autoridad del Príncipe. Finalmente, en la Conclusión, podemos detenernos en un problema ya dos veces pospuesto, este es, el que resulta de la equivalencia que Descartes establece entre amistad honesta y caridad cristiana. (IV, 309, 2-4; IV , 612, 14), equivalencia que la noción de generosidad está lejos de contradecir y que recupera la «gran afinidad» (VIII-2, 112, 24-25) entre las leyes de la amistad y las leyes de caridad, que Descartes había desarrollado en aquel capítulo séptimo de la Carta a Voetius. El carácter problemático de esta equivalencia es evidente: si el amor natural, por exceso, aspira a la caridad, es a riesgo que la caridad, por defecto, deje de ser cristiana. Esa afinidad no ha merecido mayor atención por parte de la metafísica y de sus historiadores. Pero, ha merecido la mayor atención por parte de la destitución de la metafísica que lleva a cabo Blaise Pascal quien descubre y acusa, en esa afinidad, el último esfuerzo de la filosofía cartesiana, dirigida a otorgarle al ego su última y más controversial primacía, la del acceso a Dios por el amor. -/- . (shrink)

Comentaba en el Prólogo a la 1ª edición que nos cuesta distinguir las técnicas de los métodos y aceptar que la buena investigación clínica es la que se realiza con método riguroso. Este método reposa en cuatro pilares: que la pregunta o cuestión formulada sea relevante, que esté enunciada de manera precisa y operativa, que sea abordada o respondida con el mejor medio disponible en cada circunstancia, y que evite redundancias o repeticiones de cuestiones que ya han sido examinadas por (...) otros investigadores. Añadía que es imprescindible una dosis de curiosidad y de entusiasmo por lo que se examina. Como se ha dicho con frecuencia, el ensayo clínico es, entre los métodos de investigación clínica, el "patrón oro", el que, gracias a su característica inherente (la distribución aleatoria), está sujeto a menores posibilidades de sesgos. Esta consideración no ha cambiado. Sin embargo, mayor validez interna del método no implica mayor relevancia de los resultados obtenidos. Actualmente es común examinar protocolos de ensayos clínicos bien diseñados, cuyo "único" problema es que pretenden evaluar aspectos de escaso interés farmacológico, terapéutico, epidemiológico o sanitario. ¿Qué interés tiene la evaluación del quinto fármaco de una serie en una indicación para la que ya hay cuatro análogos que le han precedido en su desarrollo? ¿Qué interés tiene la evaluación de un nuevo hipocolesterolemiante o de un nuevo fármaco para la osteoporosis si no se conocen, respectivamente, el impacto de la hipercolesterolemia como factor de riesgo de cardiopatía isquémica o la epidemiología de las fracturas en mujeres postmenopáusicas en nuestro medio? En relación con estos ejemplos, tendría mucho más interés conocer los determinantes epidemiológicos y la historia natural de la cardiopatía isquémica en nuestro medio y conocer la epidemiología de las fracturas "espontáneas" y su impacto sobre la demanda asistencial; para ello serían de mucha utilidad métodos de investigación cuya validez intrínseca podría ser considerada "subóptima" en comparación con el ensayo clínico. En los últimos años ha irrumpido con fuerza en numerosísimas publicaciones el concepto de la "medicina basada en pruebas". Esta moda refleja en parte la importancia que de manera creciente reguladores e industria farmacéutica han concedido a los ensayos clínicos: se ha alcanzado un consenso global sobre la necesidad de demostrar la "eficacia" de los nuevos medicamentos por medio de ensayos clínicos controlados. De este modo, los organismos reguladores y autoridades sanitarias exigen ensayos clínicos como uno de los elementos necesarios para obtener el registro de un nuevo medicamento. Como consecuencia, se realizan y publican muchos más ensayos clínicos que antaño, y actualmente se pueden encontrar ensayos que sustentan la eficacia de la mayoría de los medicamentos disponibles en indicaciones específicas. Si hace unos años bastaba con examinar si había ensayos clínicos que demostraran la eficacia de un determinado medicamento antes de adoptarlo como uno de los de uso común (o de incluirlo en el formulario de un hospital), en la actualidad estas decisiones son más complejas, y se basan sobre todo en una consideración atenta de los objetivos, los métodos y los resultados de cada ensayo o de otros estudios destinados a evaluar eficacia, seguridad, conveniencia o comodidad y coste. Un buen clínico debe saber a la vez leer críticamente las publicaciones científicas y producir información relevante. Leer críticamente significa evaluar la pertinencia de los problemas investigados, los métodos aplicados y la interpretación de los resultados obtenidos. Producir información relevante implica saber identificar los problemas que deben y pueden ser objeto de investigación, formularlos, y ser protagonista (generalmente como parte de un equipo) de la elaboración del plan de investigación. En los últimos años se han publicado varios textos similares al que tiene en sus manos, todos ellos de gran calidad. El presente no pretende ser el más exhaustivo, sino sobre todo interesar a los profesionales sanitarios en el apasionante campo de la investigación clínica, en su sentido más amplio, estimulando la autonomía del lector para investigar un problema o una situación, y para aprender a leer las publicaciones científicas clínicas. Su lectura debe contribuir a que términos como "doble ciego", "p<0,05", "casos y controles", etc. dejen de ser fetiches-misterios, para convertirse en herramientas conceptualmente sencillas, útiles para la evaluación de la actividad asistencial. Esta nueva edición está muy ampliada respecto a la anterior. Se han reorganizado las generalidades sobre los objetivos y métodos de la investigación clínica, se han ampliado algunos aspectos del ensayo clínico, como el análisis de subgrupos, los aspectos estadísticos y éticos y las publicaciones sobre ensayos clínicos, se han añadido cuatro nuevos capítulos, sobre efectividad y eficacia, metaanálisis, ensayos en un solo paciente y farmacoeconomía, y el Glosario ha sido revisado y ampliado (sobre todo con términos de farmacocinética, desarrollo preclínico de fármacos, estadística y biotecnología genética), e incluye casi 750 términos. Para su elaboración me he basado en numerosos textos y diccionarios,a aunque he reformulado la mayoría de las definiciones y he optado por añadir en ocasiones algún comentario personal a muchas de ellas. Carles Vallvé ha escrito el capítulo sobre Normas de Buena Práctica Clínica. Agradezco asimismo las precisones y comentarios de Eulalia Dalmau, Javier Jiménez, Josep Maria Castel y Xavier Vidal, así como los comentarios a versiones anteriores de Fernando Antezana y Jorleny Rojas. Eduard Diogène me sugirió la idea de la portada, El sueño de la razón produce monstruos, que Goya comentaba así: " La fantasía abandonada de la razón produce monstruos imposibles: unida con ella es madre de las artes y origen de sus marabillas" La 1ª edición de este libro, que fue promovida por Zeneca, tuvo una amplia difusión, en España y en América Latina. AstraZeneca me propuso preparar esta 2ª edición del mismo modo abierto que en ocasión de la primera; su actual Director Médico Ramón Estiarte me ha ayudado en la selección de términos para el Glosario. A él y al anterior Director Médico de Zeneca, Manuel Martín, agradezco su idea inicial, su estímulo y ayuda, y las facilidades que han dado para la difusión de este libro. Joan-Ramon Laporte. (shrink)

En su libro Precariedad, estética y política, Vilar se pregunta por un problema que no es nuevo para el pensamiento crítico del siglo XX: la precariedad. Y llama la atención sobre la importancia de este concepto en el presente en que vivimos, como si fuera un fantasma que sobrevuela el mundo y la historia. Parece ser que la precariedad se presenta con el perfil de lo actual, como si fuera el rostro de las condiciones contemporáneas de existencia. De ahí que (...) esta sociedad que han llamado del riesgo, de la seguridad, o de control, introduzca esta categoría a partir de la sospecha de la libertad en la vida privada y pública. De ese modo, partimos de la afirmación de que nos encontramos en un contexto asociado tanto a la precariedad como a la contingencia, es decir, espacios de constante escepticismo e incertidumbre, en donde las experiencias y manifestaciones sensibles emergen como posibilidades y espacios de reflexión crítica. (shrink)

This paper presents the theory of epistemic safety in relation to three problems: similarity, closure, and generality. Within the neo-Moorean framework of skepticism, the epistemic safety theory complements contextualist theories, where a difference is established between sceptical-thought and everyday contexts. In this way, it is claimed that conviction–i.e., when the bases upon which a belief is constructed remain unquestioned–is an intellectual virtue that makes trustworthy processes in near worlds possible. Finally, the aim of the paper is to highlight the modal (...) difference between beliefs that presuppose near worlds as their core and those that take nearby words as their core. (shrink)

Traditional medical practices and relationships are changing given the widespread adoption of AI-driven technologies across the various domains of health and healthcare. In many cases, these new technologies are not specific to the field of healthcare. Still, they are existent, ubiquitous, and commercially available systems upskilled to integrate these novel care practices. Given the widespread adoption, coupled with the dramatic changes in practices, new ethical and social issues emerge due to how these systems nudge users into making decisions and (...) changing behaviours. This article discusses how these AI-driven systems pose particular ethical challenges with regards to nudging. To confront these issues, the value sensitive design approach is adopted as a principled methodology that designers can adopt to design these systems to avoid harming and contribute to the social good. The AI for Social Good factors are adopted as the norms constraining maleficence. In contrast, higher-order values specific to AI, such as those from the EU High-Level Expert Group on AI and the United Nations Sustainable Development Goals, are adopted as the values to be promoted as much as possible in design. The use case of Amazon Alexa's Healthcare Skills is used to illustrate this design approach. It provides an exemplar of how designers and engineers can begin to orientate their design programs of these technologies towards the social good. (shrink)

Social media has transformed how individuals handle their illnesses. While many patients increasingly use these online platforms to understand embodied information surrounding their conditions, healthcare professionals often frame these practices as negative and do not consider the expertise that patients generate through social media. Through a combination of insights from social epistemology and ignorance studies, this paper problematizes the distinctive understandings of social media between patients and healthcare professionals from a different perspective. A total of four (...) ideas are introduced: (1) healthcare professionals see embodied knowledge that arises from patients’ social media practices as uncomfortable knowledge; (2) healthcare professionals engage in several behaviours to preserve their authority and power in front of embodied knowledge created through these online platforms; (3) failing to consider embodied knowledge can have consequences not only in terms of trust between patients and healthcare professionals but also in connection with epistemological populism and the transition towards patient-centred care; and (4) media and digital health literacy could help healthcare professionals enhance the uses of social media in healthcare. Adopting this framework allows not only to offer valuable insights into how healthcare professionals manage patients’ social media practices, but also opens new avenues to improve healthcare digitisation. (shrink)

This paper draws some bold conclusions from modest premises. My topic is an old one, the Neohumean view of practical rationality. First, I show that this view consists of two independent claims, instrumentalism and subjectivism. Most critics run these together. Instrumentalism is entailed by many theories beyond Neohumeanism, viz. by any theory that says rational actions maximize something. Second, I give a new argument against instrumentalism, using simple counterexamples. This argument systematically undermines consequentialism and rational choice theory, I show, using (...) detailed examples of their many social science applications. There is no obvious fix. (shrink)

Este estudio se ocupa del control social del cuerpo y de la reconfiguración de la memoria popular en películas de horror a través de la perspectiva genealógica de Foucault, presentada en su libro Vigilar y Castigar, publicado hace 40 años. Por lo tanto, tomaremos, À l’interieur e Frontière (s), dos producciones de horror cinematográfico hechas por directores franceses, ambos publicados en 2007. La hipótesis principal es que las películas de terror se muestran como una nueva forma de vigilancia y (...) control social del cuerpo. Por otro lado, también puede recodificar la memoria popular apropiándose de acontecimientos polítcos y/o revolucionarios como en las películas comentadas por Foucault en la revista Cahiers de Cinéma en 1974 políticas, aunque no sean las películas de terror. (shrink)

I argue that Social Trinitarians can and should conceive of God as a group person. They can by drawing on recent theories of group agency realism that show how groups can be not just agents but persons distinct from their members – albeit, I argue, persons of a different kind. They should because the resultant novel view of the Trinity – that God is three ‘intrinsicist’ persons in one ‘functional’ person – is theologically sound, effectively counters the most trenchant (...) criticisms of Social Trinitarianism, and enjoys independent theological support from the biblical notion of ‘corporate personality’. (shrink)

The psychological contract refers to the implicit and subjective beliefs regarding a reciprocal exchange agreement, predominantly examined between employees and employers. While contemporary contract research is investigating a wider range of exchanges employees may hold, such as with team members and clients, it remains silent on a rapidly emerging form of workplace relationship: employees’ increasing engagement with technically, socially, and emotionally sophisticated forms of artificially intelligent (AI) technologies. In this paper we examine social robots (also termed humanoid robots) as (...) likely future psychological contract partners for human employees, given these entities transform notions of workplace technology from being a tool to being an active partner. We first overview the increasing role of robots in the workplace, particularly through the advent of sociable AI, and synthesize the literature on human–robot interaction. We then develop an account of a human-social robot psychological contract and zoom in on the implications of this exchange for the enactment of reciprocity. Given the future focused nature of our work we utilize a thought experiment, a commonly used form of conceptual and mental model reasoning, to expand on our theorizing. We then outline potential implications of human-social robot psychological contracts and offer a range of pathways for future research. (shrink)

In recent years, a number of philosophers and cognitive scientists have advocated for an ‘interactive turn’ in the methodology of social-cognition research: to become more ecologically valid, we must design experiments that are interactive, rather than merely observational. While the practical aim of improving ecological validity in the study of social cognition is laudable, we think that the notion of ‘interaction’ is not suitable for this task: as it is currently deployed in the social cognition literature, this (...) notion leads to serious conceptual and methodological confusion. In this paper, we tackle this confusion on three fronts: 1) we revise the ‘interactionist’ definition of interaction; 2) we demonstrate a number of potential methodological confounds that arise in interactive experimental designs; and 3) we show that ersatz interactivity works just as well as the real thing. We conclude that the notion of ‘interaction’, as it is currently being deployed in this literature, obscures an accurate understanding of human social cognition. (shrink)

In recent work, Bengson, Cuneo, and Shafer‐Landau (2020) develop a new social version of moral intuitionism that promises to explain why our moral intuitions are trustworthy. In this paper, we raise several worries for their account and present some general challenges for the broader class of views we call Social Moral Intuitionism. We close by reflecting on Bengson, Cuneo, and Shafer‐Landau's comparison between what they call the “perceptual practice” and the “moral intuition practice”, which we take to raise (...) some difficult normative and meta‐normative questions for theorists of all stripes. (shrink)

The epistemic theory of causality views causality as a tool that helps us to predict, explain and control our world, rather than as a relation that exists independently of our epistemic practices. In this chapter, we first provide an introduction to the epistemic theory of causality. We then outline four considerations that motivate the epistemic theory: the failure of standard theories of causality; parsimony; the epistemology of causality; and neutrality. We illustrate these four considerations in the contexts of the (...) class='Hi'>social sciences and the cognitive sciences. We argue that the epistemic theory provides a very natural account of causality across these contexts. (shrink)

This paper explores the implications of Zeynep Tufekci’s capacities approach to social movements, which explains the strength of social movements in terms of their capacities. Tufekci emphasises that the capacities of contemporary social movements largely depend upon their uses of new digital technologies, and of social media in particular. We show that Tufekci’s approach has important implications for the structure of social movements, whether and what obligations they can have, and for how these obligations distribute (...) to their members. In exploring these implications, we develop a tripartite taxonomy of social movements. Each type of social movement in the taxonomy corresponds to a different type of group: social campaigns, social struggles, and social agitations. We show that all three types of social movement can bear obligations in virtue of their capacities. Finally, we argue that a surprising upshot of the obligations of social movements is that members of oppressed groups can have obligations to resist their own oppression in virtue of being members of social movements. (shrink)

With robots being introduced into caregiving, particularly for older persons, various ethical concerns are raised. Among them is the fear of replacing human caregiving. While ethical concepts like well-being, autonomy, and capabilities are often used to discuss these concerns, this paper brings forth the concept of social dignity to further develop guidelines concerning the use of robots in caregiving. By social dignity, we mean that a person’s perceived dignity changes in response to certain interactions and experiences with other (...) persons. In this paper, we will first present the concept of social dignity, and then identify a niche where robots can be used in caregiving in an ethical manner. Specifically, we will argue that, because some activities of daily living are performed in solitude to maintain dignity, a care recipient will usually prefer robotic assistance instead of human assistance for these activities. Secondly, we will describe how other philosophical concepts, which have been commonly used to judge robotic assistance in caregiving for the elderly so far, such as well-being, autonomy, and capabilities, are less useful in determining whether robotic assistance in caregiving is ethically problematic or not. To conclude, we will argue that social dignity offers an advantage to the other concepts, as it allows to ask the most pressing questions in caregiving. (shrink)

In this article I describe and defend an account of social freedom grounded in intersubjective recognition. I term this the ‘normative authorisation’ account. It holds that a person enjoys social freedom if she is recognised as a discursive equal able to engage in justificatory dialogue with other social agents about the appropriateness of her reasons for action. I contrast this with Axel Honneth’s theory of social freedom, which I term the ‘self-realisation’ account. According to this view, (...) the affirmative recognition of others is necessary for obtaining a positive relation-to-self and hence freedom. I identify several problems with this account, which challenge the connection Honneth draws between social recognition and freedom. I show how the normative authorisation account avoids these problems and captures some basic features of our everyday, normative interactions. Finally, I suggest that the account fits well with recent work on epistemic injustice. Specifically, it shows that securing the social conditions of freedom requires ensuring epistemically-just social relations. Thus, the normative authorisation account is an explanatorily powerful, inclusive theory of social freedom that fits well with wider accounts of justice and freedom. Thus, it represents the most promising way of understanding social freedom in terms of interpersonal recognition. (shrink)

This article proposes an alternative approach to social epistemology – a comprehensive approach. It argues that the dominant approaches to social epistemology, which it identifies as communitarian and veritistic, are inadequate. It observes that the nature of the emphasis that the communitarian approach places on the epistemic community foster mindless tolerance in epistemology, which makes the pursuit of the cognitive goal of truth difficult to attain. It also observes that the veritistic approach that seeks to refocus social (...) epistemology on the pursuit of the cognitive goal of obtaining truth does this at the expense of the affective goals of social epistemology. To overcome the inadequacies of the communitarian and the veritistic approaches and to ensure that social epistemology effectively pursues its cognitive and affective goals, this article offers the comprehensive approach. This approach absorbs the virtues of the communitarian and the veritistic approaches while avoiding their errors. Hence, it thrives on a view of truth that posits an objective and a subjective dimension of truth. The objective dimension ensures that the community only fosters and never impedes social epistemological projects such that social epistemology continues to pursue the cognitive goal of truth. The subjective dimension guarantees that the concern for truth does not lead to the neglect or abandonment of the pursuit of the affective goals of social epistemology. The rationale behind this approach is that for social epistemological projects and practices to remain truly epistemological and social, they must always take into consideration the cognitive and affective features of knowledge and knowers. (shrink)

In this article I examine language used to define, express, and exploit “National Socialism”. These different uses vary in time and purpose, and need to be understood in context. The Nazis did not create much of the language most closely associated with National Socialism, but their use of certain language, symbols, and images has been so firmly established that we immediately recognize them even when partially spoken or indirectly referenced. This easy recognition, combined with the emotional charge of anger and (...) horror, lends itself to commercial and political exploitation. I discuss this with examples from scholarly publishing and current events, and also discuss possibilities for crowd manipulation made possible by political use of interactive social networks. (shrink)

In the author’s view the humanity has its place in the ethics of social consequences : its implementation leads directly to positive social consequences, i.e. the main evaluation criteria in this conception. However, in applying the principle of humanity one has to see humanity as the protection of sustainable life according to the degree, to which an individual human life meets at least minimal qualitative standards of human life. The resulting idea is that a person living only on (...) the biological level should be let die. This is not an expression of non-humanity, as it is not in case of helping a dying person with fatal diagnosis in his ever increasing suffering. As the problem of war is concerned, according to the author no war is human, as it always brings about dying of innocent people. (shrink)

Most of human-robot interaction (HRI) research relies on an implicit assumption that seems to drive experimental work in interaction studies: the more anthropomorphism we can reach in robots, the more effective the robot will be in 'being social.' The notion of 'sociomorphing' was developed in order to challenge the assumption of ubiquitous anthropomorphizing. This paper aims to explore the notion of sociomorphing by analysing the possibilities offered by actor-network theory (ANT). We claim that ANT is a valid framework to (...) re-think the conceptual couple anthropomorphizing / sociomorphing and answer the following question: What kind of negotiation process and social practices can be developed in HRI, given the notion of sociomorph interactional networks? (shrink)

We give a brief overview of several recent strands of speech-act theory, and then survey some issues in social and political philosophy can be profitably understood in speech-act-theoretic terms. Our topics include the social contract, the law, the creation and reinforcement of social norms and practices, silencing, and freedom of speech.

One important thesis Ásta defends in Categories We Live By is that social properties and categories are somehow dependent on our thoughts, attitudes, or practices—that they are inventions of the mind, projected onto the world. Another important aspect of her view is that the social properties are related to certain base properties; an individual is placed in a category when the relevant base properties are thought to hold of them. I see the relationship between the social and (...) the base as connected to the problem of explaining how the social properties are sufficiently stable so as to be taken seriously, both in theoretical endeavors as well as in practical matters of how we relate to each other. In this light, I identify stability constraints for an adequate account of social categories. I argue that certain distinctive aspects of Ásta's conferralist view of social categories, such as the radical contextualism in her account of gender, undermine the stability of categories and are at odds with taking social categories seriously. I end with the suggestion that a distinctive “sheltered” form of normativity might help us do justice to Ásta's insights while avoiding some of the destabilizing elements of conferralism. (shrink)

This research explores the incorporation of narrative perspectives in economics as a social science and its implications for rethinking epistemology. By examining the role of narratives in economic analysis, the study highlights the advantages of narratives in providing contextualized accounts of human experiences, connecting economic concepts to real-world phenomena, and exploring diverse perspectives. It emphasizes the importance of interdisciplinary collaboration between philosophers, economists, and social scientists to gain a comprehensive understanding of narratives' influence on economic decision-making, market dynamics, (...) and consumer behaviour. The research suggests that narratives offer a means to challenge the notion of a single, objective truth and contribute to a more inclusive and robust framework for analyzing economic phenomena. The implications extend beyond economics, urging a broader perspective on epistemology by embracing narrative perspectives and engaging in interdisciplinary collaboration across disciplines. Overall, this research calls for a rethinking of epistemology, recognising the significance of narratives and their role in knowledge production. (shrink)

Extensive measurement is the standard measurement-theoretic approach for constructing a ratio scale. It involves the comparison of objects that can be concatenated in an additively representable way. This paper studies the implications of extensively measurable welfare for social choice theory. We do this in two frameworks: an Arrovian framework with a fixed population and no interpersonal comparisons, and a generalized framework with variable populations and full interpersonal comparability. In each framework we use extensive measurement to introduce novel domain restrictions, (...) independence conditions, and constraints on social evaluation. We prove a welfarism theorem for these domains and characterize the social welfare functions that satisfy the axioms of extensive measurement at both the individual and social levels. The main results are simple axiomatizations of strong dictatorship in the Arrovian framework and classical utilitarianism in the generalized framework. (shrink)

Francis Ysidro Edgeworth’s unduly neglected monograph New and Old Methods of Ethics (1877) advances a highly sophisticated and mathematized account of social well-being in the utilitarian tradition of his 19th-century contemporaries. This article illustrates how his usage of the ‘calculus of variations’ was combined with findings from empirical psychology and economic theory to construct a consequentialist axiological framework. A conclusion is drawn that Edgeworth is a methodological predecessor to several important methods, ideas, and issues that continue to be discussed (...) in contemporary social well-being studies. (shrink)

Nel 1956, in piena guerra fredda, una conferenza di scienziati al Dartmouth College negli Stati Uniti annunciò il lancio di un audace progetto scientifico, l’Intelligenza Artificiale (I.A.). Dopo l’iniziale fallimento degli sforzi della “Hard AI” di produrre un’intelligenza simile a quella umana, alla fine del XX secolo è emerso il movimento della “Soft AI”. Invece di essere orientato a imitare il comportamento umano in relazione a compiti specifici, ha preferito cercare modi alternativi di eseguire i compiti basati sulle particolari funzioni (...) e strutture della macchina. Il fattore decisivo è stata la combinazione della tecnologia di apprendimento automatico con le comunicazioni digitali online, l’incontro tra l’IA e Internet. Le applicazioni dell’IA “soft” sono quelle che vediamo nel mondo dei dispositivi automatici “intelligenti” che informano la nostra vita sociale digitale. Nel seguente articolo mi concentrerò su una particolare applicazione dell’IA per le discussioni online con utenti umani, ChatGPT, per mostrare le implicazioni della tecnologia digitale online nelle modalità storico-sociali dell’esistenza umana. ChatGPT è un’applicazione che combina l’IA con Internet, le possibilità della corrispondenza tra macchine e le potenzialità della tele-comunicazione umana. Il mio approccio si concentra sulle implicazioni fenomenologiche e storico-sociali della proliferazione della tecnologia AI per quanto riguarda la coscienza e la socialità umana. -/- Abstract (english) -/- In 1956, amidst the Cold War, a conference of scientists at Dartmouth College in the United States announced the launch of a bold, scientific project, Artificial Intelligence (A.I.). After the initial failure of “Hard AI” efforts to produce a human-like intelligence, the “Soft AI” movement emerged in the late 20th century. Instead of being oriented towards imitating human behaviour concerning specific tasks, it preferred to seek alternative ways of performing tasks based on the particular functions and structures of the machine. The decisive factor was the combination of Machine Learning technology with Digital Online Communications, the meeting between AI and the Internet. The applications of “Soft” AI are those we see in the world of “smart”, “intelligent” automatic devices that inform our digital social life. In the following article, I will focus on a particular application of AI for online discussions with human users, ChatGPT, in order to show the implications of online digital technology in the social-historical modalities of human existence. ChatGPT is an application that combines AI with the Internet, the possibilities of Machine correspondence with the potentialities of human telecommunications. My approach focuses on the phenomenological and social-historical implications of the proliferation of AI technology as regards human consciousness and sociality. (shrink)

Constructive empiricism implies that if van Fraassen does not believe that scientific theories and his positive philosophical theories, including his contextual theory of explanation, are empirically adequate, he cannot accept them, and hence he cannot use them for scientific and philosophical purposes. Moreover, his epistemic colleagues, who embrace epistemic reciprocalism, would not believe that his positive philosophical theories are empirically adequate. This epistemic disadvantage comes with practical disadvantages in a social world.

CRUICKSHANK J. Nursing Inquiry 2012; 19: 71–82 Positioning positivism, critical realism and social constructionism in the health sciences: a philosophical orientationThis article starts by considering the differences within the positivist tradition and then it moves on to compare two of the most prominent schools of postpositivism, namely critical realism and social constructionism. Critical realists hold, with positivism, that knowledge should be positively applied, but reject the positivist method for doing this, arguing that causal explanations have to be based (...) not on empirical regularities but on references to unobservable structures. Social constructionists take a different approach to postpositivism and endorse a relativist rejection of truth and hold that the task of research is to foster a scepticism that undermines any positive truth claim made. It is argued that social constructionism is a contradictory position. (shrink)

This paper argues that the plethora of experiments with decentralized social technologies (DSTs)—clusters of which are sometimes called “the Web 3.0 ecosystem” or “the Fediverse”—have brought us to a constitutional moment. These technologies enable radical innovations in social, economic, and political institutions and practices, with the potential to support transformative approaches to political economy. They demand governance innovation. The paper develops a framework of prudent vigilance for making ethical choices in this space that help to both grasp positive (...) opportunities for transformation and avoid the potentially problematic consequences. Most of our specific examples and concerns come from the blockchain/Web3 universe, as this has received the greatest investment, attention, and adoption to date. However, we aim to offer a framework for governance decision-making in conditions of uncertainty that applies more broadly to other DSTs. Specifically, under the framework of prudent vigilance, we propose a pragmatic, democratic, and pluralist approach to navigating bold experimentation with social practices and political economy enabled by these technologies. Our overarching goal is to provide a framework open to transformative improvement and constrained by guardrails and guiding values supportive of democracy, freedom, and pluralism. We take a relatively strong position, rather than simply laying out ethical issues and potential approaches. We seek to be provocative in order to spur further work and hope this paper will serve as a first bridge between academic philosophy and the DST community, which have hardly interacted to date. (shrink)

Although high-performance human resource practices do not directly affect corporate social performance strengths, they do positively affect CSP strengths in companies that are highly innovative or have high levels of slack. High-performance human resource management practices also directly and negatively affect CSP concerns. Drawing on the resource-based view and using secondary data from an objective, third-party database, the authors develop and test hypotheses about how high-performance HRM affects a company’s CSP strengths and concerns. Findings suggest that HRM and innovation (...) are important capabilities because they create and enhance other capabilities. (shrink)

In recent years we may observe increasing interest in the development of social innovation both regarding theory as well as the practice of responding to social problems and challenges. One of the crucial challenges at the beginning of the 21st century is population ageing. Various new and innovative initiatives, programs, schemes, and projects to respond to negative consequences of this demographic process are emerging around the world. However, social theories related to ageing are still insufficiently combined with (...) these new practices, social movements, organisational models, and institutions. Many scholars are still using notions and tools from classical theories of social gerontology or the sociology of ageing such as disengagement theory, activity theory, and successful and productive ageing. Such theories do not sufficiently explain ageing in the context of, for example, a broad use of the information and communications technologies including robotics and automation, new healthcare and long-term care models, advancements in the development and governance of age-friendly environments, and public engagement of older adults into co-production of services delivered by public, private, non-governmental as well as non-formal entities. (shrink)

Individuals with ‘severe’ cognitive disabilities are primarily discussed in philosophy and bioethics to determine their moral status. In this paper it is argued that theories of moral status have limited relevance to the unjust ways in which people with cognitive disabilities are routinely treated in the actual world, which largely concerns their relegation to an inferior social status. I discuss three possible relationships between moral and social status, demonstrating that determinate answers about the moral status of individuals with (...) ‘severe’ cognitive disabilities are neither necessary nor sufficient for defending the imperative that they be treated as our social equals. (shrink)

El propósito central del presente artículo, es formular un enfoque sistémico-jurídico para el análisis de los sistemas sociales. Para esto, se proponen tres tipologías de consensos denominados límites del sistema social: consenso normal, consenso normativo y consenso legítimo. La función de estas tipologías es, primero elaborar una explicación sobre la constitucionalización y democratización del poder político, con base en la regla de reconocimiento y la norma fundamental de un Estado; segundo postular dos metodologías normativas, un registro positivo y una (...) demarcación positiva, que desplieguen, tanto sobre las conductas sociales como sobre la estructura del sistema social, un proceso de legalidad emergente, cuya función sea, tercero regular, realimentar y optimizar el funcionamiento de la constitución política. Finalmente, se analizan los conceptos de completitud y de legitimidad del sistema normativo, con el fin de definir el alcance institucional que debe poseer un sistema jurídico sobre los subsistemas culturales del sistema social. (shrink)

El artículo intenta recuperar la figura de Dora Benjamin como referente de la crítica social, reconstruyendo las huellas de aquello que el silencio de su imagen posibilita interpretar.

When are inequalities in political power undemocratic, and why? While some writers condemn any inequalities in political power as a deviation from the ideal of democracy, this view is vulnerable to the simple objection that representative democracies concentrate political power in the hands of elected officials rather than distributing it equally among citizens, but they are no less democratic for it. Building on recent literature that interprets democracy as part of a broader vision of social equality, I argue that (...) concentrations of political power are incompatible with democracy, and with a commitment to social equality more generally, when they consist in some having greater arbitrary power to influence decisions according to their idiosyncratic preferences. A novel account of the relationship between power and social status clarifies the role of social equality in the justification of democracy, including a representative democracy in which public officials have more political power than ordinary citizens. (shrink)

This is a long critical discussion of Frank Wilderson's Afropessimism, focusing primarily on Wilderson's claim that Blackness is equivalent to Slaveness. The article draws out some strengths of the book, but argues that the book's central arguments often rest on shaky methodological, metaphysical, epistemic, and political grounds. Along the way, we consider some complications endemic to the project of evaluating a text so clearly geared towards Black audiences from the perspective of a non-Black reader.

The broad range of emotional factors that affect learning on the sudden change of the learning modality in Mathematics led to this study. This study aimed to compare the level of support factors that greatly affect the students’ learning in mathematics in a blended learning approach. Sex, age, and relationship status were considered grouping variables on the individual, motivational, and social support factors towards learning mathematics in the blended learning mode of thirty education students at the tertiary level. This (...) study used a quantitative approach, particularly descriptive-comparative design. It utilized descriptive statistics such as means, standard deviations, and frequency and percent to describe the level of support factors. T-test for independent samples/ Mann Whitney U test was used to compare the level of support factors when grouped by the profile variables. Repeated Measures Analysis of Variance was used to compare the three support factors. The results revealed that the students’ level of support factors is high. Moreover, the level of support factors towards learning the subject in the blended learning mode of delivery of the students is the same regardless of their sex, age, and relationship status except in individual factors. Older students are influenced by their self-esteem or study habits more than younger students in learning mathematics in a blended approach. The students are eager to learn Mathematics in a blended learning approach because they are more motivated or are supported by their peers or their self-esteem. (shrink)

I argue that John Hick’s soul-making theodicy is committed to opposing social progress. By focusing on justifying the current amount and distribution of suffering and evil, Hick’s theodicy ends up having to condemn even positive change as undesirable. First, I give a brief outline of Hick’s theodicy, with a particular emphasis on the role of earned virtue in justifying the existence of evil. Then I consider two understandings of social progress: progress as the elimination of suffering and evil; (...) and progress as the promotion of earned virtue. I further distinguish the earned virtue understanding of social progress into two kinds, in which the relationship between social structures and moral growth either: allows members of a more advanced society to start closer to perfection; or allows members of a more advanced society to progress more quickly. I argue that no matter which approach we take, Hick’s theodicy struggles with the idea of social progress. Hick is either straightforwardly committed to opposing social progress, or he can support it only at the expense of being unable to justify status quo of suffering and evil. (shrink)

Forty four years after the publication of Harvey Cox‟s The Secular City that celebrated “the progressive secularization of the world as the logical outcome of Biblical religion” (Newsweek)1, we almost feel the bones of religious fundamentalism cracking under the pressure of secularization. At the same time, however, the Hegelian dialectic holds ground as both refuse to be crushed by either; and any compromising stance only begets another rival; to the effect, that it can be said that fundamentalism is never a (...) phenomenon that may be extinguished. (shrink)

Background: Facial attractiveness influences our perceptions of others, with beautiful faces reaping societal rewards and anomalous faces encountering penalties. The purpose of this study was to determine associations of visual attention with bias and social dispositions toward people with facial anomalies. -/- Methods: Sixty subjects completed tests evaluating implicit bias, explicit bias, and social dispositions before viewing publicly available images of preoperative and postoperative patients with hemifacial microsomia. Eye-tracking was used to register visual fixations. -/- Results: Participants with (...) higher implicit bias scores fixated significantly less on the cheek and ear region preoperatively (P = 0.004). Participants with higher scores in empathic concern and perspective taking fixated more on the forehead and orbit preoperatively (P = 0.045) and nose and lips (P = 0.027) preoperativel. -/- Conclusions: Participants with higher levels of implicit bias spent less visual attention on anomalous facial anatomy, whereas participants with higher levels of empathic concern and perspective taking spent more visual attention on normal facial anatomy. Levels of bias and social dispositions such as empathy may predict layperson gaze patterns toward those with facial anomalies and provide insights to neural mechanisms underlying the "anomalous is bad" paradigm. (shrink)

Recent epidemiological research on the social determinants of health has been used to attack an important framework, associated with Norman Daniels, that depicts healthcare as special. My aim is to rescue the idea that healthcare has special importance in society, although specialness will turn out to be mainly limited to clinical care. I build upon the link between Daniels's theory and the work of John Rawls to develop a conception of public justification liberalism that is suitable to the field (...) of justice and health. I argue that, from the perspective of public justification liberalism, (clinical) healthcare deserves special status. (shrink)