It is often argued that the indispensability of continuum models comes from their empirical adequacy despite their decoupling from the microscopic details of the modelled physical system. There is thus a commonly held misconception that temperature varying across a region of space or time can always be accurately represented as a continuous function. We discuss three inter-related cases of temperature modelling — in phase transitions, thermal boundary resistance and slip flows — and show that the continuum view is fallacious on (...) the ground that the microscopic details of a physical system are not necessarily decoupled from continuum models. We show how temperature discontinuities are present in both data (experiments and simulations) and phenomena (theory and models) and how discontinuum models of temperature variation may have greater empirical adequacy and explanatory power. The conclusions of our paper are: a) continuum idealisations are not indispensable to modelling physical phenomena and both continuous and discontinuous representations of phenomena work depending on the context; b) temperature is not necessarily a continuously defined function in our best scientific representations of the world; and c) that its continuity, where applicable, is a contingent matter. We also raise a question as to whether discontinuous representations should be considered truly de-idealised descriptions of physical phenomena. (shrink)

There is a major debate as to whether there are non-causal mathematical explanations of physical facts that show how the facts under question arise from a degree of mathematical necessity considered stronger than that of contingent causal laws. We focus on Marc Lange’s account of distinctively mathematical explanations to argue that purported mathematical explanations are essentially causal explanations in disguise and are no different from ordinary applications of mathematics. This is because these explanations work not by appealing to what the (...) world must be like as a matter of mathematical necessity but by appealing to various contingent causal facts. (shrink)

So-called ‘distinctively mathematical explanations’ (DMEs) are said to explain physical phenomena, not in terms of contingent causal laws, but rather in terms of mathematical necessities that constrain the physical system in question. Lange argues that the existence of four or more equilibrium positions of any double pendulum has a DME. Here we refute both Lange’s claim itself and a strengthened and extended version of the claim that would pertain to any n-tuple pendulum system on the ground that such explanations are (...) actually causal explanations in disguise and their associated modal conditionals are not general enough to explain the said features of such dynamical systems. We argue and show that if circumscribing the antecedent for a necessarily true conditional in such explanations involves making a causal analysis of the problem, then the resulting explanation is not distinctively mathematical or non-causal. Our argument generalises to other dynamical systems that may have purported DMEs analogous to the one proposed by Lange, and even to some other counterfactual accounts of non-causal explanation given by Reutlinger and Rice. (shrink)

In a recent issue of Philosophy East and West Douglas Berger defends a new reading of Mūlamadhyamakakārikā XXIV : 18, arguing that most contemporary translators mistranslate the important term prajñaptir upādāya, misreading it as a compound indicating "dependent designation" or something of the sort, instead of taking it simply to mean "this notion, once acquired." He attributes this alleged error, pervasive in modern scholarship, to Candrakīrti, who, Berger correctly notes, argues for the interpretation he rejects.Berger's analysis, and the reading (...) of the text he suggests is grounded on that analysis, is insightful and fascinating, and certainly generates an understanding of Nāgārjuna's enterprise that is welcome .. (shrink)

Ultimo sermone della Chiesa del Naturalismo fondamentalista del pastore Hofstadter. Come il suo lavoro molto più famoso (o infame per i suoi instancabili errori filosofici) Godel, Escher, Bach, ha una plausibilità superficiale, ma se si capisce che questo è scientismo dilagante che mescola problemi scientifici reali con quelli filosofici (cioè, gli unici problemi reali sono quali giochi di linguaggio dovremmo giocare) allora quasi tutti i suoi interessi scompaiono. Fornisco un quadro per l'analisi basata sulla psicologia evolutiva e il lavoro di (...) Wittgenstein (da allora aggiornato nei miei scritti più recenti). Coloro che desiderano un quadro aggiornato completo per il comportamento umano dalla moderna vista a due systems possono consultare il mio libro 'La struttura logica dellafilosofia, psicologia, Mind e il linguaggio in Ludwig Wittgenstein e John Searle' 2nd ed (2019). Coloro che sono interessati a più dei miei scritti possono vedere 'TalkingMonkeys--Filosofia, Psicologia, Scienza, Religione e Politica su un Pianeta Condannato--Articoli e Recensioni 2006-2019 3rd ed (2019) e Suicidal Utopian Delusions nel 21st Century 4th ed (2019) . (shrink)

Dernier Sermon de l’Église du naturalisme fondamentaliste par le pasteur Hofstadter. Comme son travail beaucoup plus célèbre (ou infâme pour ses erreurs philosophiques implacables) Godel, Escher, Bach, il a une plausibilité superficielle, mais si l’on comprend que c’est le scientisme rampant qui mélange les vrais problèmes scientifiques avec les questions philosophiques (c’est-à-dire, les seules vraies questions sont ce que les jeux linguistiques que nous devrions jouer), alors presque tout son intérêt disparaît. Je fournis un cadre d’analyse basé sur la psychologie (...) évolutive et le travail de Wittgenstein (depuis mis à jour dans mes écrits plus récents). Ceux qui souhaitent un cadre complet à jour pour le comportement humain de la vue moderne de deux systemes peuvent consulter mon livre 'The Logical Structure of Philosophy, Psychology, Mind and Language in Ludwig Wittgenstein and John Searle' 2nd ed (2019). Ceux qui s’intéressent à plus de mes écrits peuvent voir «Talking Monkeys --Philosophie, Psychologie, Science, Religion et Politique sur une planète condamnée --Articles et revues 2006-2019 3e ed (2019) et Suicidal Utopian Delusions in the 21st Century 4th ed (2019) et autres. (shrink)

OBJETIVO -/- O estudante de Zootecnia e de Veterinária, quando se depara com a produção animal, um dos pilares importantes é a reprodução, uma vez que é a perpetuação da espécie, seja para gerar filhas de uma vaca campeã em produção leiteira e de um touro com rusticidade e com aptidão produtiva de corte, ou mesmo para reposição de um plantel, o mesmo deve estar consciente de que esse ramo é de extrema responsabilidade, já que estará intimamente lidando com a (...) vida e com um investimento que pode gerar lucros em demasia para a propriedade ou, se mal feito o manejo da reprodução, trazer sérios transtornos para a mesma. -/- Nesse trabalho, o estudante revisará os sucessos da puberdade e estacionalidade reprodutiva relacionando-os com os processos endócrinos e os fatores que afetam sua manifestação como os nutricionais, para compreender a maneira ao qual podem ser manipuladas. -/- -/- • _____INTRODUÇÃO -/- A puberdade marca o início da vida reprodutiva do animal, permitindo integrar o indivíduo ao seu ciclo produtivo. A estacionalidade é uma característica de adaptação que algumas espécies desenvolveram para fazer garantir a eficiência da reprodução e a sobrevivência dos filhotes. -/- -/- • _____PUBERDADE -/- A puberdade é atingida quando o animal é capaz de produzir e liberar gametas viáveis e funcionais (férteis). Na fêmea esse fato ocorre na primeira ovulação, que geralmente coincide com a manifestação do comportamento do cio; e nos machos durante a primeira ejaculação com espermatozoides viáveis. -/- Do ponto de vista da produção animal, puberdade prematura ou precoce, é importante para poder permitir a incorporação dos animais ao ciclo produtivo o mais rapidamente possível. No caso de touros holandeses, por exemplo, é desejável que produzam sêmen precocemente para incorporá-los a prova de progênie; nas fêmeas, entretanto, deve-se considerar que nem sempre é conveniente usar o primeiro ciclo ou cio para reprodução. É o caso das marrãs (porcas primíparas), onde é benéfico esperar até o segundo ou terceiro estro para aumentar o tamanho da ninhada. Também pode ser vantajoso esperar que o indivíduo alcance sua maturidade sexual, que ocorre quando a fêmea consegue se reproduzir sem sofrer efeitos adversos. A ovelha nascida na primavera, por exemplo, pode engravidar no outono seguinte e dar à luz no primeiro ano de vida, mas seu crescimento pode ser afetado; o mesmo ocorre com a novilha, em que o acasalamento precoce pode promover distorcia por falta de desenvolvimento pélvico. -/- A puberdade é um processo gradual e está intimamente relacionada à taxa de crescimento e ao metabolismo energético. O recém-nascido usa energia para funções vitais, principalmente termorregulação; esse feito se deve ao fato de os jovens possuírem uma superfície corporal muito elevada em relação ao seu volume. Durante o desenvolvi-mento subsequente dos tecidos também há prioridade no uso de nutrientes, que inicialmente favorecem o desenvolvimento do tecido ósseo e muscular, e uma vez que estes atingem determinado tamanho de acordo com as condições genéticas do indivíduo, inicia-se o desenvolvimento do tecido adiposo, que é indicativa de um reservatório de energia. É importante ressaltar que existe uma interação entre a genética e o meio ambiente, de forma que o potencial genético só será expresso se o meio ambiente for favorável. -/- Para que a ovulação ocorra, é necessário considerar o funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-gonodal. O aumento da frequência pulsátil do GnRH hipotalâmico e em consequência do LH hipofisário provoca a maturação do folículo em nível gonodal, o que aumenta a produção de estrógenos. O aumento dos estrogênios causa, por feedback positivo no hipotálamo, a liberação do pico pré-ovulatório de LH e, consequentemente, a ovulação. Na fase pré-púbere, a frequência dos pulsos de GnRH e LH é muito baixa e insuficiente para provocar a maturação folicular, pois o hipotálamo é inibido e, portanto, não ocorre ovulação. -/- A geração pulsátil de GnRH no momento reprodutivo adequado para desencadear o início da puberdade depende de uma rede neural complexa que, além dos neurônios GnRH, inclui outros neurônios e células da glia; ele também integra vários sinais internos e externos para o corpo. A morfologia dos neurônios GnRH também é única, uma vez que seus dendritos também podem funcionar como axônios, dando-lhes uma função distinta. A geração de pulsos também indica a necessidade de sincronização entre subpopulações de neurônios GnRH, que, acima de tudo, parece ser extrínseca a esses neurônios e envolve múltiplos hormônios e neurotransmissores -/- Se dois níveis de conexões aferentes são considerados, estima-se que cada neurônio de GnRH pode ser conectado a cerca de cinco milhões de outros neurônios; milhares de genes, então, podem estar envolvidos no processo da puberdade. A importância funcional e hierárquica de cada um desses genes no controle dos neurônios GnRH, juntamente com outros fatores neuronais e gliais, pode diferir entre as espécies. Existem, no entanto, componentes fundamentais que parecem ser comuns a todos os mamíferos e que se situam nos níveis hierárquicos mais elevados, ajudando a compreender a progressão do processo puberal. Assim, todas as espécies de mamíferos estudadas, por exemplo, têm aglomerados de neurônios kisspeptinérgicos (que secretam kisspeptina), envolvidos na regulação da secreção tônica e secreção cíclica de GnRH, que também se classifica como o elemento mais alto na hierarquia desse complexo neuronal após considerar os neurônios GnRH. -/- Sabe-se que o eixo hipotálamo-hipofisário-gonodal está ativo desde as primeiras fases da vida do indivíduo, mesmo antes do nascimento em certas espécies. A secreção de GnRH, no entanto, é suprimida mais tarde no desenvolvimento e permanece dessa forma até o período pré-púbere, quando será reativada gradualmente. -/- Por várias décadas, a supressão e reinicialização dos pulsos de GnRH foi atribuída a uma hipótese conhecida como teoria gonadostat que afirma que o centro tônico do hipotálamo é inibido devido à sua sensibilidade ao mecanismo de feedback negativo dos esteroides gonodais, é aumentado; portanto, o GnRH e a consequente secreção de gonadotrofinas (FSH e LH) são insuficientes para a ocorrência da maturação folicular e espermatogênese. Essa sensibilidade diminui progressivamente à medida que a puberdade se aproxima. -/- Sabe-se agora que existem fatores não gonodais que agem em paralelo com os esteroides para mediar mudanças no feedback negativo que também são específicos da espécie. -/- Na fêmea, o centro gerador de pulso cíclico também deve ser considerado, o qual é responsável por iniciar a primeira ovulação. O centro cíclico é composto por uma segunda subpopulação de neurônios GnRH que é reativada por meio de uma complexa interação entre vários sistemas neuronais inibitórios (que devem reduzir progressiva-mente sua influência) e outros sistemas excitatórios, que, por sua vez, operam por meio de diferentes neurotransmissores, como o ácido γ-amino-butírico (GABA) e seus receptores, glutamato, óxido nítrico e neuropeptídio Y (NPY). Esses fatores, juntamente com as alterações morfológicas observadas nos neurônios do GnRH à medida que a puberdade se aproxima, e com as interações e sinais aferentes das células gliais, levam a um padrão de progressão linear que culminará na reativação do centro cíclico. Esse processo era conhecido anteriormente como teoria da maturação central e faz parte das mudanças que configuram o processo para chegar à puberdade. A elevação nas concen-trações de estradiol subsequente à reativação gradual do centro gerador de pulso tônico GnRH provavelmente permitirá a maturação final do centro cíclico. -/- A forma como cada organismo estabelece o momento certo para iniciar as mudanças que levam à puberdade é conhecido; a existência de algum mecanismo neurobiológico que constitui um relógio interno pode ser considerada. No entanto, esse mecanismo afetaria principalmente o desenvolvimento neuronal no nível central; também seria difícil compará-lo com a maneira pela qual fatores externos ao indivíduo afetam o início da puberdade. Nessa perspectiva, um sistema que permita receber informações completas sobre o crescimento e desenvolvimento do indivíduo poderia ser mais prático. Os mediadores desse sistema incluem o hormônio do crescimento, IGF-I, leptina e outros substratos metabólicos. A leptina em particular, que sinaliza as reservas de tecido adiposo, é um dos elementos mais importantes e, embora não determine quando começa a puberdade, se atua como fator permissivo para que o processo progrida, uma vez que excede um nível limite. A consideração do estágio de desenvolvimento do animal para o início da puberdade era anteriormente conhecida como o peso corporal crítico ou teoria do lipostato. É importante considerar que as três teorias mencionadas não são exclusivas. -/- O mecanismo da puberdade nos machos é semelhante ao já descrito; entretanto, deve-se lembrar que no macho o centro cíclico não está ativo. À medida que a puberdade se aproxima, o crescimento testicular é desencadeado e, em ruminantes e suínos, o pênis que estava preso à mucosa prepucial é gradualmente liberado. -/- -/- • _____FATORES QUE INFLUENCIAM A PUBERDADE -/- Os animais podem manifestar a puberdade de três formas diferentes. Pode ser tardia e o animal demorar para estar apto a reprodução; precoce e o animal entrar na vida reprodutiva antes do esperado ou pode ser normal e o animal estar com boa conformação e idade. Para tanto, alguns fatores podem interferir à manifestação da puberdade pelos animais como a genética, idade e peso, nutrição, fotoperíodo e o próprio manejo adotado. -/- -/- Genética -/- O genótipo afeta a idade da puberdade, pois algumas raças são anteriores a outras. Nos bovinos, as raças europeias atingem a puberdade antes dos zebuínos, isto é, uma novilha ou novilho da raça holandesa atinge a puberdade primeiro que os animais da mesma idade e do mesmo peso da raça nelore, por exemplo. -/- Da mesma forma, as porcas da raça chinesa Meishan atingem a puberdade por volta dos 115 dias de idade, metade da idade das raças brancas. As ovelhas de raças de corte, da mesma forma, são mais precoces que os produtores de lã. As raças pequenas, da mesma forma, são geralmente mais precoces, pelo menos em bovinos (jersey x guzerá) e em caninos. Os híbridos, por outro lado, apresentam puberdade mais precoce que os puros, devido ao efeito da heterose. Por este motivo, em certas espécies são utilizadas linhas híbridas. -/- -/- Idade e peso -/- A tabela 1 mostra a idade média de início da puberdade em espécies domésticas. O peso vivo (PV) adulto é mais relevante para a idade na puberdade nos ruminantes, enquanto em suínos é menos decisivo. A tabela também apresenta a porcentagem de peso corporal necessária para a puberdade ocorrer de forma natural. -/- -/- Tabela 1: Idade e peso a puberdade das espécies domésticas -/- Espécie -/- Fêmea (meses) -/- Macho (meses) -/- PV adulto (%) -/- Gado holandês -/- 11 (8-15) -/- 11 (7-18) -/- 30-40 -/- Gado brahman -/- 19 -/- 17 -/- 45-60 -/- Caprinos e ovinos -/- 7 (4-14) -/- 7 (6-9) -/- 40-60 -/- Suínos -/- 6 (5-7) -/- 7 (5-8) -/- 75 -/- Equinos -/- 18 (12-19) -/- 14 (10-24) -/- - -/- Caninos -/- 12 (6-24) -/- 9 (5-12) -/- - -/- Felinos -/- 8 (4-12) -/- 9 (8-10) -/- - -/- Fonte: VALENCIA, 2018. -/- Nutrição -/- Como a puberdade está relacionada à taxa de crescimento, os animais que recebem uma nutrição adequada e balanceada apresentarão puberdade em uma idade mais jovem, ou seja, mais precocemente; ao contrário, a puberdade será tardia nos animais que sofreram restrição alimentar, que estão desnutridos ou que tiveram seu crescimento afetado por doenças infecciosas ou parasitárias. A superalimentação também não é recomendada, pois pode alterar tanto os sinais que são recebidos pelo hipotálamo quanto sua resposta a eles. -/- Logo, o manejo alimentar adotado deve estar de acordo com as normas estabeleci-das pelos especialistas na área, principalmente no tocante as exigências nutricionais que devem servir de regra na propriedade. Sendo assim, os animais entrarão em puberdade com as taxas de alta qualidade o que afetará positivamente na prole futura e dará retorno lucrativo ao proprietário. -/- -/- Época do ano (Fotoperíodo) -/- Em fêmeas de espécies sazonais, como ovelhas e cabras, existem certos requisitos de fotoperíodo que devem ser atendidos para que a puberdade ocorra. Nessas espécies, um período de exposição a dias longos é necessário, seguido por outro de exposição a dias curtos. Na verdade, os cordeiros e cabritos nascidos fora da estação, mesmo que tenham atingido o peso necessário, terão que esperar até o outono seguinte (a estação reprodutiva) para atingir a puberdade. Os machos, por outro lado, não estão sujeitos a essas limitações nos requisitos fotoperiódicos para apresentar a puberdade. -/- Em novilhas nascidas no outono, por outro lado, a puberdade ocorre antes de um ano de idade, no verão seguinte ou no início do outono, mais cedo do que nas nascidas na primavera, devido à exposição a longos dias durante os primeiros seis meses do ano após seu nascimento aceleram seu crescimento. Em gatos, o aumento do fotoperíodo também acelera o início da puberdade. -/- Em ovelhas e novilhas, a primeira ovulação que ocorre ao entrar na puberdade é silenciosa; ou seja, não é acompanhada de sinais comportamentais de cio como a micção frequente, inchamento da vulva, uma montando a outra e deixando-se montar etc., pois para que esse comportamento se manifeste, o sistema nervoso necessita de uma pré-sensibilização com progesterona que não estará presente até o próximo ciclo, após o desenvolvimento do corpo lúteo vindo desta primeira ovulação. -/- -/- Sociossexual -/- A interação de indivíduos da mesma espécie ou a presença ou ausência de sinais de bioestimulação, como feromônios, pode afetar o período de puberdade. A puberdade, por exemplo, é atrasada em porcas criadas individualmente em comparação com porcas criadas em grupo. Além disso, na porca, ovelha e cabra, a exposição ao macho estimula as fêmeas e a puberdade aparece mais precocemente. -/- -/- Manejo -/- Certas práticas de manejo podem acelerar a puberdade, especialmente no período pré-púbere. Em porcas próximas à puberdade, por exemplo, o estresse causado por procedimentos, como o transporte de um local para outro ou a exposição ao macho, faz com que apareça o estro em torno de sete dias após a realização do manejo mencionado. -/- -/- • _____ESTACIONALIDADE REPRODUTIVA -/- A estacionalidade ou sazonalidade reprodutiva é uma estratégia evolutiva que se desenvolveu em algumas espécies; tende a tornar a reprodução mais eficiente. Nos países de latitudes distantes do equador, o objetivo é que as crias nasçam na primavera, época do ano mais favorável, graças à abundância de alimentos e às amenas condições climáticas. No caso da ovelha, cuja gestação dura cinco meses, para que os partos ocorram na primavera, ela deve engravidar no outono (figura 1), quando os dias são curtos; enquanto a égua, tendo uma gestação de aproximadamente 11 meses, deve conceber na primavera, quando os dias são longos; assim, o parto ocorrerá na primavera do ano seguinte (figura 2). -/- -/- Figura 1: Esquema ilustrativo da estacionalidade reprodutiva na espécie ovina. Fonte: PIRES et al., 2011. -/- -/- Esta característica evolutiva desenvolvida pela seleção natural na maioria das espécies silvestres e ainda é conservado por algumas espécies domésticas, como ovelhas, cabras, cavalos e gatos. Em bovinos e suínos, ao contrário, a domesticação levou à perda quase total da estacionalidade reprodutiva. -/- A estacionalidade reprodutiva é codificada nos genes; significa então que a seleção natural favoreceu a propagação de genes que permitiam acoplar a hora do nascimento com a melhor época do ano, por isso passou a ser considerada um método anticoncepcional natural. -/- -/- Figura 2: ciclo reprodutivo anual em espécies estacionais; onde são apresentados os períodos de gestação e a forma como se agrupam os nascimentos, independentemente da época reprodutiva da espécie, em vermelho as fêmeas estão apresentando estro ou cio. Fonte: VALENCIA, 2018. -/- -/- Fotoperíodo -/- Para sincronizar o período fértil com a época mais favorável do ano, a maioria das espécies sazonais usa o fotoperíodo (quantidade de luz diária ao longo do ano). -/- Este sinal ambiental é seguro, confiável e se repete a cada ano. Ovinos e caprinos se reproduzem na época do ano em que os dias são curtos e os equinos quando são longos. O grau de sazonalidade depende da origem da raça. As raças nativas de países localizados em latitudes elevadas (> 50°,ovelhas: soay, blackface, suffolk; cabras: saanen, alpino francês, toggenburg; equinos: puro-sangue, hanoveriano) terão uma estacionalidade mais acentuada do que as latitudes menores ou mediterrâneas (ovelhas: merino; cabras: murciana granadina; equinos: quarto de milha). Também existem raças de latitudes próximas ao Equador cuja estacionalidade é baixa ou nula (ovelhas: raças de pelo, crioulas; cabras: raças africanas e asiáticas) (tabela 2). -/- Para a maioria das raças de ovinos e caprinos, a estação reprodutiva começa no final do verão e início do outono; caracteriza-se pela apresentação de ciclos estrais sucessivos, e termina no final do inverno, quando se inicia o anestro, que se caracteriza pela ausência de ovulação. Nos equinos, ocorre o contrário, uma vez que a estação reprodutiva ocorre na primavera e no verão. -/- -/- Tabela 2: Relação entre a origem da raça e o grau de estacionalidade ou sazonalidade -/- Espécie -/- Alta -/- Média -/- Baixa -/- Ovinos -/- Suffolk, raças britânicas de lã e corte -/- Merino -/- Pelibuey, crioulas -/- Caprinos -/- Saanen, alpino, toggenburg -/- Murciana granadina -/- Crioula -/- Equinos -/- Puro-sangue, hanoveriano, quarto de milha -/- - -/- Crioula, burros -/- Fonte: VALENCIA, 2018. -/- -/- Mecanismo neuroendócrino da estacionalidade -/- Durante o período de anestro, o fotoperíodo exerce efeito inibitório sobre o centro tônico do GnRH no hipotálamo, diminuindo a frequência de pulso. Consequentemente, a pulsatilidade do LH também diminui, que agora é incapaz de induzir a maturação folicular, o aumento dos estrogênios, o pico pré-ovulatório de LH e, portanto, a ovulação. -/- Isso ocorre porque durante o anestro a sensibilidade do hipotálamo ao mecanismo de feedback negativo dos estrogênios e de outros fatores de origem não gonodal é aumentada. Ao aproximar-se da estação reprodutiva, a sensibilidade hipotalâmica diminui e o aumento da pulsatilidade do GnRH causa as mudanças que culminam na ovulação. Portanto, o mecanismo endócrino do anestro estacional é semelhante ao do anestro pré-púbere e de alguns outros tipos de anestro. -/- A estacionalidade é um bom exemplo da interação entre o meio ambiente e o sistema neuroendócrino, pois o organismo é capaz de traduzir um sinal externo ambiental, como o fotoperíodo, em um sinal hormonal interno, que neste caso é a melatonina. -/- A glândula pineal secreta melatonina durante as horas de escuridão. Os animais sazonais apresentam um ritmo reprodutivo endógeno, que é regulado por janelas de fotossensibilidade, determinadas por mudanças na duração do dia. O sinal luminoso é captado pela retina e conduzido, via nervo, pelo trato retino-hipotalâmico até o núcleo supraquiasmático, que funciona como o relógio biológico do corpo. Daí o sinal viaja para o núcleo para-ventricular, depois para o gânglio cervical e, finalmente, para a glândula pineal, que responde secretando melatonina (figura 3). -/- Nas ovelhas, a estação reprodutiva começa quando a duração do dia diminui e, naturalmente, a noite aumenta; na égua, ocorre quando os dias se alongam. -/- A primavera não é necessariamente a melhor época do ano em todas as regiões do globo. Nas latitudes tropicais, a primavera coincide com a seca e não com a abundância de forragem, aspecto a ser levado em consideração ao programar a reprodução. -/- Outro ponto importante a considerar é que as raças europeias sazonais mantêm sua estacionalidade no Brasil. -/- -/- Figura 3: Mecanismo do fotoperíodo em ovinos e a melatonina. Fonte: HAFEZ, 2004. -/- -/- Estacionalidade no macho -/- O macho é menos afetado que a fêmea pelas mudanças típicas de cada época do ano, já que sua função reprodutiva não é necessariamente interrompida durante o anestro ou repouso sexual, embora a produção de hormônios reprodutivos, tamanho e tônus testicular, a libido, as características qualitativas e quantitativas do ejaculado e a fertilidade do esperma podem ser diminuídas. O nível de afetação depende do grau de sazonalidade da raça e da latitude. Por fim, os efeitos do fotoperíodo devem ser separados dos nutricionais, que também variam com a época do ano. -/- -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- -/- BEARDEN, Henry Joe et al. Reproducción animal aplicada. México: Manual Moderno, 1982. -/- BROOKS, P. H.; COLE, D. J. A. The effect of the presence of a boar on the attainment of puberty in gilts. Reproduction, v. 23, n. 3, p. 435-440, 1970. -/- CARDOSO, Daniel; DE PAULA NOGUEIRA, Guilherme. Mecanismos neuroendócrinos envolvidos na puberdade de novilhas. Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da Unipar, v. 10, n. 1, 2007. -/- CHEMINEAU, P. et al. Induction and persistence of pituitary and ovarian activity in the out-of-season lactating dairy goat after a treatment combining a skeleton photoperiod, melatonin and the male effect. Reproduction, v. 78, n. 2, p. 497-504, 1986. -/- CLARKE, Iain J. et al. Kisspeptin and seasonality in sheep. Peptides, v. 30, n. 1, p. 154-163, 2009. -/- CORTEEL, J. M. 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Reproduction in Domestic Animals, v. 45, n. 6, p. e495-e502, 2010. -/- MONTEIRO, Claudia Dias; BICUDO, Sony Dimas; TOMA, Hugo Shisei. Puberdade em fêmeas ovinas. Pubvet, v. 4, p. Art. 850-857, 2010. -/- OLIVEIRA, Daniel de Jesus Cardoso de. Mecanismos neuroendócrinos envolvidos na puberdade de novilhas da raça Nelore. 2006. Tese de Doutorado em Medicina Veterinária. Universidade de São Paulo. -/- OLSTER, DEBORAH H.; FOSTER, DOUGLAS L. Control of gonadotropin secretion in the male during puberty: a decrease in response to steroid inhibitory feedback in the absence of an increase in steroid-independent drive in the sheep. Endocrinology, v. 118, n. 6, p. 2225-2234, 1986. -/- PIRES, Bruno Carlos et al. Métodos para elevar o ritmo reprodutivo dos ovinos. PUBVET, Londrina, V. 5, N. 11, Ed. 158, Art. 1071, 2011. -/- PLANT, Tony M.; ZELEZNIK, Anthony J. (Ed.). Knobil and Neill's physiology of reproduction. New York: Academic Press, 2014. -/- RAMIREZ, Domingo V.; MCCANN, S. M. 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Blackwell Science Ltd, 1998. -/- -/- -/- FIXAÇÃO DO ASSUNTO -/- -/- 1. Defina o que é puberdade e como ela manifesta-se no corpo. -/- -/- -/- 2. Diferencie puberdade de maturidade sexual. -/- -/- -/- 3. Quais são os fenômenos que devem ser observados em fêmeas que estão entrando na puberdade? -/- -/- -/- 4. Qual o papel do GnRH e do IGF-I sobre a puberdade? -/- 5. Um produtor possui duas ovelhas e um carneiro reprodutor, as ovelhas possuem idade e peso, mas não manifestaram seu primeiro cio, quais elementos que você recomenda ao produtor para induzir a ciclicidade dessas fêmeas? -/- -/- -/- 6. De forma geral, quais os fatores que podem afetar a entrada na puberdade dos animais? -/- -/- -/- 7. Defina estacionalidade reprodutiva. -/- -/- -/- 8. O que é fotoperíodo e qual sua importância para a reprodução dos animais domésticos? -/- -/- -/- 9. Defina as relações existentes entre a origem da raça e o grau de estacionalidade e como tais teorias se aplicam ao rebanho brasileiro. -/- -/- -/- 10. Qual o papel da glândula pineal para a estacionalidade reprodutiva? -/- -/- -/- 11. Por que os machos são menos afetados pela sazonalidade reprodutiva do que as fêmeas? -/- -/- -/- 12. Sabendo-se sobre os termos de puberdade e estacionalidade e as características de ambos nas espécies domésticas, pede-se: um criador deseja obter 5 novas crias ovinas e 5 caprinas em seu plantel até o final do ano, para tanto ele ainda possui um ano e está na estação do verão, sabendo-se sobre a estacionalidade dessas espécies elabore um projeto reprodutivo de modo que essas 10 fêmeas possam gerar uma cria cada até a primavera. -/- -/- Dados: 10 fêmeas gerando 10 crias. 1 macho ovino e 1 caprino. Fêmeas com 1 ano de idade (2º cio) e peso corporal = 55% do peso adulto. Verão de 2020 para parir na primavera de 2020. (shrink)

Emphasizing the human body in all of its forms, Beauty Unlimited expands the boundaries of what is meant by beauty both geographically and aesthetically. Peg Zeglin Brand and an international group of contributors interrogate the body and the meaning of physical beauty in this multidisciplinary volume. This striking and provocative book explores the history of bodily beautification; the physicality of socially or culturally determined choices of beautification; the interplay of gender, race, class, age, sexuality, and ethnicity within and on the (...) body; and the aesthetic meaning of the concept of beauty in an increasingly globalized world. Foreward by Carolyn Korsmeyer. Authors include Noel Carroll, Gregory Velazco Y Trianosky, Monique Roelofs, Whitney Davis, Eleanor Heartney, Diana Tietjens Meyers, Phoebe M. Farris, Mary Devereaux, Jo Ellen Jacobs, Karina L. Cespedes-Cortes and Paul C. Taylor, Fedwa Malti-Douglas, Stephen Davies, Jane Duran, Valerie Sullivan Fuchs, Keith Lehrer, Allen Douglas, Cynthia Freeland, Eva Kit Wah Man, Mary Bittner Wiseman, and Peg Brand's essay, "ORLAN Revisited: Disembodied Virtual Hybrid Beauty.". (shrink)

Tato recenzní studie sleduje analogii, na níž založil svoji metodu bádání i psaní Douglas R. Hofstadter v knize Gödel, Escher, Bach. Proti Hofstadterovu pojetí analogie, kromě jiného ilustrované zavádějícími příklady skladeb J. S. Bacha, je analogie v této studii precizována. Zároveň jsou ve studii napraveny nedostatky hudebních příkladů, jež by patrně neodhalili čtenáři bez přímé vazby na hudební teorii. Tyto aspekty sleduje tato studie až k závěru, že recenzovaná vlivná kniha, neprávem aspirující na metodologii veškerenstva, patří mezi poulárně naučnou (...) literaturu. (shrink)

Our purpose in this article is to identify and suggest resolution for two core problematics of grounded theory. First, while grounded theory provides transparency to one part of the conceptualization process, where codes emerge directly from the data, it provides no such systematic or transparent way for gaining insight into the conceptual relationships between discovered codes. Producing a grounded theory depends not only on the definition of conceptual pieces, but the delineation of a relationship between at least two of those (...) pieces. Second, the conceptualization process of grounded theory is done in hierarchical fashion, where individual codes emerge from the data but then are used to generate insight into more general concepts and thematic statements. But various works on grounded theory have failed to provide any systematic way of using data specific levels of scale (the codes) to gain insight into more macro levels of scale (concepts and themes). We offer fractal concept analysis as a means of resolving both of these issues. By using a logic structure generator, fractal concept analysis delineates self-similar conceptual frameworks at various levels of abstraction, yielding a method for linking concepts together within and between levels of scale encountered in the grounded theory coding and categorization process. We conclude that this fractal analytic technique can bolster the aims of grounded theory as a formalized and systematic process for generating theory from empirical data. (shrink)

Blame is multifarious. It can be passionate or dispassionate. It can be expressed or kept private. We blame both the living and the dead. And we blame ourselves as well as others. What’s more, we blame ourselves, not only for our moral failings, but also for our non-moral failings: for our aesthetic bad taste, gustatory self-indulgence, or poor athletic performance. And we blame ourselves both for things over which we exerted agential control (e.g., our voluntary acts) and for things over (...) which we lacked such control (e.g., our desires, beliefs, and intentions). I argue that, despite this manifest diversity in our blaming practices, it’s possible to provide comprehensive account of blame. Indeed, I propose a set of necessary and sufficient conditions that aims to specify blame’s extension in terms of its constitution as opposed to its function. And I argue that this proposal has a number of advantages beyond accounting for blame in all its disparate forms. For one, it can account for the fact that one’s having had control over whether one was to φ is a necessary condition for one’s being fittingly blamed for having φ-ed. For another, it can account for why, unlike fitting shame, fitting blame is always deserved, which in turn explains why there is something morally problematic about ridding oneself of one’s fitting self-blame (e.g., one’s fitting guilt). (shrink)

There is, on a given moral view, an agent-centered restriction against performing acts of a certain type if that view prohibits agents from performing an instance of that act-type even to prevent two or more others from each performing a morally comparable instance of that act-type. The fact that commonsense morality includes many such agent-centered restrictions has been seen by several philosophers as a decisive objection against consequentialism. Despite this, I argue that agent-centered restrictions are more plausibly accommodated within a (...) consequentialist framework than within the more standard side-constraint framework. For I argue that when we combine agent-relative consequentialism with a Kantian theory of value, we arrive at a version of consequentialism, which I call 'Kantsequentialism', that has several advantages over the standard side-constraint approach to accommodating constraints. What’s more, I argue that Kantsequentialism doesn’t have any of the disadvantages that critics of consequentializing have presumed that such a theory must have. (shrink)

This is an encyclopedia entry on consequentializing. It explains what consequentializing is, what makes it possible, why someone might be motivated to consequentialize, and how to consequentialize a non-consequentialist theory.

On what I take to be the standard account of supererogation, an act is supererogatory if and only if it is morally optional and there is more moral reason to perform it than to perform some permissible alternative. And, on this account, an agent has more moral reason to perform one act than to perform another if and only if she morally ought to prefer how things would be if she were to perform the one to how things would be (...) if she were to perform the other. I argue that this account has two serious problems. The first, which I call the latitude problem, is that it has counterintuitive implications in cases where the duty to be exceeded is one that allows for significant latitude in how to comply with it. The second, which I call the transitivity problem, is that it runs afoul of the plausible idea that the one-reason-morally-justifies-acting-against-another relation is transitive. What’s more, I argue that both problems can be overcome by an alternative account, which I call the maximalist account. (shrink)

In this paper, I take it for granted both that there are two types of blameworthiness—accountability blameworthiness and attributability blameworthiness—and that avoidability is necessary only for the former. My task, then, is to explain why avoidability is necessary for accountability blameworthiness but not for attributability blameworthiness. I argue that what explains this is both the fact that these two types of blameworthiness make different sorts of reactive attitudes fitting and that only one of these two types of attitudes requires having (...) been able to refrain from φ-ing in order for them to be fitting. (shrink)

Maximalism is the view that an agent is permitted to perform a certain type of action if and only if she is permitted to perform some instance of this type, where φ-ing is an instance of ψ-ing if and only if φ-ing entails ψ-ing but not vice versa. Now, the aim of this paper is not to defend maximalism, but to defend a certain account of our options that when combined with maximalism results in a theory that accommodates the idea (...) that a moral theory ought to be morally harmonious—that is, ought to be such that the agents who satisfy the theory, whoever and however numerous they may be, are guaranteed to produce the morally best world that they have the option of producing. I argue that, for something to count as an option for an agent, it must, in the relevant sense, be under her control. And I argue that the relevant sort of control is the sort that we exercise over our reasons-responsive attitudes by being both receptive and reactive to reasons. I call this sort of control rational control, and I call the view that φ-ing is an option for a subject if and only if she has rational control over whether she φs rationalism. When we combine this view with maximalism, we get rationalist maximalism, which I argue is a promising moral theory. (shrink)

In most academic and non-academic circles throughout history, the world and its operation have been viewed in terms of cause and effect. The principles of causation have been applied, fruitfully, across the sciences, law, medicine, and in everyday life, despite the lack of any agreed-upon framework for understanding what causation ultimately amounts to. In this engaging and accessible introduction to the topic, Douglas Kutach explains and analyses the most prominent theories and examples in the philosophy of causation. The book (...) is organized so as to respect the various cross-cutting and interdisciplinary concerns about causation, such as the reducibility of causation, its application to scientific modeling, its connection to influence and laws of nature, and its role in causal explanation. Kutach begins by presenting the four recurring distinctions in the literature on causation, proceeding through an exploration of various accounts of causation including determination, difference making and probability-raising. He concludes by carefully considering their application to the mind-body problem. _Causation_ provides a straightforward and compact survey of contemporary approaches to causation and serves as a friendly and clear guide for anyone interested in exploring the complex jungle of ideas that surround this fundamental philosophical topic. (shrink)

It seems that we can be directly accountable for our reasons-responsive attitudes—e.g., our beliefs, desires, and intentions. Yet, we rarely, if ever, have volitional control over such attitudes, volitional control being the sort of control that we exert over our intentional actions. This presents a trilemma: (Horn 1) deny that we can be directly accountable for our reasons-responsive attitudes, (Horn 2) deny that φ’s being under our control is necessary for our being directly accountable for φ-ing, or (Horn 3) deny (...) that the relevant sort of control is volitional control. This paper argues that we should take Horn 3. (shrink)

"The enterprise initiative is probably the most significant political and cultural influence to have affected Western and Eastern Europe in the last decade. In this book, academics from a range of disciplines debate Mary Douglas's distinctive Grid Group cultural theory and examine how it allows us to analyse the complex relation between the culture of enterprise and its institutions. Mary Douglas, Britain's leading cultural anthropologist, contributes several chapters."--BOOK JACKET.Title Summary field provided by Blackwell North America, Inc. All Rights (...) Reserved. (shrink)

In this article, I argue that online echo chambers are in some cases and in some respects good. I do not attempt to refute arguments that they are harmful, but I argue that they are sometimes beneficial. In the first section, I argue that it is sometimes good to be insulated from views with which one disagrees. In the second section, I argue that the software-design principles that give rise to online echo chambers have a lot to recommend them. Further, (...) the opposing principle, serendipity, could give rise to serious harm, in light of the conclusion of the first section that sometimes we are better off being insulated from some content online. In the third section, I argue that polarization can be a useful tool for inculcating the appropriate attitudes in a person. (shrink)

As Socrates famously noted, there is no more important question than how we ought to live. The answer to this question depends on how the reasons that we have for living in various different ways combine and compete. To illustrate, suppose that I've just received a substantial raise. What should I do with the extra money? I have most moral reason to donate it to effective charities but most self-interested reason to spend it on luxuries for myself. So, whether I (...) should live my life as I have most moral reason to live it or as I have most self-interested reason to live it depends on how these and other sorts of reasons combine and compete to determine what I have most reason to do, all things considered. This Element seeks to figure out how different sorts of reasons combine and compete to determine how we ought to live. (shrink)

I argue that, according to Plato, the body is the sole cause of psychic disorders. This view is expressed at Timaeus 86b in an ambiguous sentence that has been widely misunderstood by translators and commentators. The goal of this article is to offer a new understanding of Plato’s text and view. In the first section, I argue that although the body is the result of the gods’ best efforts, their sub-optimal materials meant that the soul is constantly vulnerable to the (...) body’s influences. In the second section, I argue that every psychic disorder is a disruption of the motions of the inner psychic circles by the body; moreover, I defend my translation of 86b. In the final section, I argue that the goal of education is to restore the circles to their original orbits, and I disarm a possible objection that bad education is also a cause of psychic disorder. (shrink)

Some right acts have what philosophers call moral worth. A right act has moral worth if and only if its agent deserves credit for having acted rightly in this instance. And I argue that an agent deserves credit for having acted rightly if and only if her act issues from an appropriate set of concerns, where the appropriateness of these concerns is a function what her ultimate moral concerns should be. Two important upshots of the resulting account of moral worth (...) are that (1) an act can have moral worth even if it doesn’t manifest a concern for doing what’s right and that (2) an act can lack moral worth even if it is performed for the right reasons. (shrink)

This article concerns the place of Plato’s eschatology in his philosophy. I argue that the theory of reincarnation appeals to Plato due to its power to explain how non-human animals came to be. Further, the outlines of this theory are entailed by other commitments, such as that embodiment disrupts psychic functioning, that virtue is always rewarded and vice punished, and that the soul is immortal. I conclude by arguing that Plato develops a view of reincarnation as the chief tool that (...) the gods have to ensure that virtue is victorious over vice throughout the whole cosmos. (shrink)

I argue that Plato believes that the soul must be both the principle of motion and the subject of cognition because it moves things specifically by means of its thoughts. I begin by arguing that the soul moves things by means of such acts as examination and deliberation, and that this view is developed in response to Anaxagoras. I then argue that every kind of soul enjoys a kind of cognition, with even plant souls having a form of Aristotelian discrimination (...) (krisis), and that there is therefore no completely unintelligent, evil soul in the cosmos that can explain disorderly motions; as a result, the soul is not the principle of all motion but only motion in the cosmos after it has been ordered by the Demiurge. (shrink)

In recent years, the scientific study of meditation and psychedelic drugs has seen remarkable developments. The increased focus on meditation in cognitive neuroscience has led to a cross-cultural classification of standard meditation styles validated by functional and structural neuroanatomical data. Meanwhile, the renaissance of psychedelic research has shed light on the neurophysiology of altered states of consciousness induced by classical psychedelics, such as psilocybin and LSD, whose effects are mainly mediated by agonism of serotonin receptors. Few attempts have been made (...) at bridging these two domains of inquiry, despite intriguing evidence of overlap between the phenomenology and neurophysiology of meditation practice and psychedelic states. In particular, many contemplative traditions explicitly aim at dissolving the sense of self by eliciting altered states of consciousness through meditation, while classical psychedelics are known to produce significant disruptions of self-consciousness, a phenomenon known as drug-induced ego dissolution. In this article, we discuss available evidence regarding convergences and differences between phenomenological and neurophysiological data on meditation practice and psychedelic drug-induced states, with a particular emphasis on alterations of self-experience. While both meditation and psychedelics may disrupt self-consciousness and underlying neural processes, we emphasize that neither meditation nor psychedelic states can be conceived as simple, uniform categories. Moreover, we suggest that there are important phenomenological differences even between conscious states described as experiences of self-loss. As a result, we propose that self-consciousness may be best construed as a multidimensional construct, and that “self-loss,” far from being an unequivocal phenomenon, can take several forms. Indeed, various aspects of self-consciousness, including narrative aspects linked to autobiographical memory, self-related thoughts and mental time travel, and embodied aspects rooted in multisensory processes, may be differently affected by psychedelics and meditation practices. Finally, we consider long-term outcomes of experiences of self-loss induced by meditation and psychedelics on individual traits and prosocial behavior. We call for caution regarding the problematic conflation of temporary states of self-loss with “selflessness” as a behavioral or social trait, although there is preliminary evidence that correlations between short-term experiences of self-loss and long-term trait alterations may exist. (shrink)

This article is featured in a special issue dedicated to theme, "the human being in the digital era: awareness, critical thinking and political space in the age of the internet and artificial intelligence." In this article, I consider the way that social-media companies nudge us to spend more time on their platforms, and I argue that, in principle, these nudges are morally permissible: they are not manipulative and do not violate any obvious moral rules. The moral problem, I argue, is (...) not with nudging in principle but is instead with the fact that users are being nudged towards something bad for them. In practice, this often involves being nudged to spend an unhealthy amount of time using a social-media app or being nudged towards content that is bad for us, such as by promoting eating-disorder content to young girls. Since nudging is morally permissible, it is open to these companies to use the same technologies to nudge us towards the good. (shrink)

In this paper I argue that composer John Cage’s so-called ‘silent piece’, 4’33”, is music. I first defend it against the charge that it does not involve the organization of sound, which has been taken to be a necessary feature of music. I then argue that 4’33” satisfies the only other condition that must be met for it to be music: it bears the right socio-historical connections to its predecessors within its tradition (Western art music). I argue further that one (...) cannot understand the organized sound condition and the socio-historical condition separately and that understanding their interaction has theoretical benefits—not least of which is providing a groundwork for a more culturally inclusive philosophy of music. Finally, I consider a number of outstanding questions concerning the content of the organized sound condition for Western art music in the wake of 4’33”. (shrink)

In this research clipping, we present aspects of the audio-visual research Aquilomba Filomove carried out as collaborative action research by the Research Group Filomove: Philosophy, Arts and Latin América Aesthetics in 2018, together with Maria de Tie and the Comunidade Quilombola de Souza, in Chapada of Araripe, Municipality of Porteiras in the south of Ceará, Brazil. The coconut as an intertwined dance, tambourine touch and singing show the body techniques, rhythmic cells and compositional strategies that were part of the reconstruction (...) process of Afro-descendant manifestations, producing spaces of identification for the group. We guide action research towards the critical-reflective rescue of Latin American African American material and immaterial cultural heritage. -/- Neste recorte de pesquisa, apresentamos aspectos da pesquisa audiovisual Aquilomba FiloMove: O processo de re(criar) a tradição na trajetória da Mestra Maria de Tie e a Comunidade Quilombola de Souza realizada como pesquisa ação colaborativa pelo Grupo de Pesquisa FiloMove: Filosofias, Artes e Estéticas da América Latina em 2018, em conjunto com Maria de Tie e a Comunidade Quilombola de Souza, na Chapada de Araripe, Município de Porteiras, no sul do Ceará. O coco, dança entrelaçada, toque do pandeiro e canto, mostra técnicas corporais, células rítmicas e estratégias composicionais que fizeram parte do processo de reconstrução das manifestações afrodescendentes, produzindo espaços de identificação e reconhecimento para o grupo. Orientamos a pesquisa-ação para o resgate crítico-reflexivo do patrimônio cultural material e imaterial afro latino americano. (shrink)

This paper concerns Plato’s characterization of the body as the soul’s tool. I take perception as an example of the body’s usefulness. I explore the Timaeus’ view that perception provides us with models of orderliness. Then, I argue that perception of confusing sensible objects is necessary for our cognitive development too. Lastly, I consider the instrumentality relationship more generally and its place in Plato’s teleological worldview.

This paper uses argument diagrams, argumentation schemes, and some tools from formal argumentation systems developed in artificial intelligence to build a graph-theoretic model of relevance shown to be applicable as a practical method for helping a third party judge issues of relevance or irrelevance of an argument in real examples. Examples used to illustrate how the method works are drawn from disputes about relevance in natural language discourse, including a criminal trial and a parliamentary debate.

Statutory interpretation involves the reconstruction of the meaning of a legal statement when it cannot be considered as accepted or granted. This phenomenon needs to be considered not only from the legal and linguistic perspective, but also from the argumentative one - which focuses on the strategies for defending a controversial or doubtful viewpoint. This book draws upon linguistics, legal theory, computing, and dialectics to present an argumentation-based approach to statutory interpretation. By translating and summarizing the existing legal interpretative canons (...) into eleven patterns of natural arguments - called argumentation schemes - the authors offer a system of argumentation strategies for developing, defending, assessing, and attacking an interpretation. Illustrated through major cases from both common and civil law, this methodology is summarized in diagrams and maps for application to computer sciences. These visuals help make the structures, strategies, and vulnerabilities of legal reasoning accessible to both legal professionals and laypeople. (shrink)

In order to improve our understanding of the components that reflect functionally important processes during reward anticipation and consumption, we used principle components analyses (PCA) to separate and quantify averaged ERP data obtained from each stage of a modified monetary incentive delay (MID) task. Although a small number of recent ERP studies have reported that reward and loss cues potentiate ERPs during anticipation, action preparation, and consummatory stages of reward processing, these findings are inconsistent due to temporal and spatial overlap (...) between the relevant electrophysiological components. Our results show three components following cue presentation are sensitive to incentive cues (N1, P3a, P3b). In contrast to previous research, reward‐related enhancement occurred only in the P3b, with earlier components more sensitive to break‐even and loss cues. During feedback anticipation, we observed a lateralized centroparietal negativity that was sensitive to response hand but not cue type. We also show that use of PCA on ERPs reflecting reward consumption successfully separates the reward positivity from the independently modulated feedback‐P3. Last, we observe for the first time a new reward consumption component: a late negativity distributed over the left frontal pole. This component appears to be sensitive to response hand, especially in the context of monetary gain. These results illustrate that the time course and sensitivities of electrophysiological activity that follows incentive cues do not follow a simple heuristic in which reward incentive cues produce enhanced activity at all stages and substages. (shrink)

Some philosophers have argued that we do not hear sounds as located in the environment. Others have objected that this straightforwardly contradicts the phenomenology of auditory experience. And from this they draw metaphysical conclusions about the nature of sounds—that they are events or properties of vibrating surfaces rather than waves or sensations. I argue that there is a minimal, but recognizable, notion of audition to which this phenomenal objection does not apply. While this notion doesn’t correspond to our ordinary notion (...) of auditory experience, it does—in conjunction with our lack of an uncontroversial individuation of the senses and recent interest in distinctively multisensory features of perceptual experiences—raise the possibility of more expansive notions of audition, including some that do plausibly count as corresponding to our everyday notion of audition, that lack the spatial phenomenology cited in the objection. Until this possibility is ruled out, the phenomenal objection and metaphysical conclusions drawn from it remain inconclusive. (shrink)

I argue that Plato thinks that the soul has location, surface, depth, and extension, and that the Timaeus’ composition of the soul out of eight circles is intended literally. A novel contribution is the development of an account of corporeality that denies the entailment that the soul is corporeal. I conclude by examining Aristotle’s objection to the Timaeus’ psychology and then the intellectual history of this reading of Plato.

With an eye on the future of global ethics, I argue that social-media technologies are not morally neutral tools but are, for all intents and purposes, a kind of agent. They nudge us to do things that are bad for us. Moreover, I argue that we have a duty to quit using social-media platforms, not just on account of possible duties to preserve our own well-being but because users are akin to test subjects on whom developers are testing new nudges, (...) and we ought to deprive them of their test subjects. (shrink)

Katz denies that organisms created in a lab as part of a de-extinction attempt will be authentic members of the extinct species, on the basis that they will lack the original species’ defining biological and evolutionary history. Against Katz, I note that an evolutionary lineage is conferred on an organism through its inheriting genes from forebears already possessed of such a lineage, and that de-extinction amounts to a delayed, human-assisted reproductive process, in which genes are inherited from forebears long dead. (...) My conclusion is that de-extinct organisms can perfectly well have an ancient evolutionary history, contrary to what Katz claims. (shrink)

In this article, I approach some phenomena seen predominantly on social-media sites that are grouped together as cancel culture with guidance from two major themes in Plato’s thought. In the first section, I argue that shame can play a constructive and valuable role in a person’s improvement, just as we see Socrates throughout Plato’s dialogues use shame to help his interlocutors improve. This insight can help us understand the value of shaming people online for, among other things, their morally reprehensible (...) views. In the second section, I argue that it is required for the proper functioning of democratic institutions that some views be excluded from the public sphere, which follows some Platonic ideas from the Laws. In neither case do I argue that this approach is good in an unqualified sense or even ultima facie good. However, I maintain that these important insights from Plato’s dialogues illuminate crucial aspects of how we should think about cancel culture. (shrink)

In this article, I make the case for the continued relevance of Plato’s Timaeus. I begin by sketching Allan Bloom’s picture of the natural sciences today in The Closing of the American Mind, according to which the natural sciences are, objectionably, increasingly specialized and have ejected humans qua humans from their purview. I argue that Plato’s Timaeus, despite the falsity of virtually all of its scientific claims, provides a model for how we can pursue scientific questions in a comprehensive way (...) that stresses their connections to other disciplines, including the humanities, and that puts humanity qua humanity back in the picture. I then argue that being led by Plato’s philosophy to return humanity conceptually to the natural world can improve our thinking regarding climate change and other important environmental crises. (shrink)

This paper proposes an argumentation-based procedure for legal interpretation, by reinterpreting the traditional canons of textual interpretation in terms of argumentation schemes, which are then classified, formalized, and represented through argument visualization and evaluation tools. The problem of statutory interpretation is framed as one of weighing contested interpretations as pro and con arguments. The paper builds an interpretation procedure by formulating a set of argumentation schemes that can be used to comparatively evaluate the types of arguments used in cases of (...) contested statutory interpretation in law. A simplified version of the Carneades Argumentation System is applied in a case analysis showing how the procedure works. A logical model for statutory interpretation is finally presented, covering pro-tanto and all-things-considered interpretive conclusions. (shrink)

This paper explains the importance of classifying argumentation schemes, and outlines how schemes are being used in current research in artificial intelligence and computational linguistics on argument mining. It provides a survey of the literature on scheme classification. What are so far generally taken to represent a set of the most widely useful defeasible argumentation schemes are surveyed and explained systematically, including some that are difficult to classify. A new classification system covering these centrally important schemes is built.

Esta pesquisa analisa alguns tópicos sobre a metodologia de acordo com a filosofia da ciência de Larry Laudan, além de examinar, na área da educação, esta proposta de interpretação filosófica. Trouxemos como elementos algumas considerações e definições sobre a metodologia em Laudan, isto é, da metodologia como um instrumento para a realização da axiologia (que são as metas e os valores cognitivos), porém, apresentando também interessantes relações para com as teorias específicas, como o de justificar as teorias específicas e de (...) ser restringida por elas. A metodologia é também, dentro do modelo reticulado de Laudan, justificada pela axiologia. Para além desta análise, há também uma defesa da metodologia enquanto o estudo dela própria, o que permite encontrarmos conexões interessantes em teorias da educação, como no caso da investigação-ação, onde vemos que estamos diante de uma tradição de pesquisa nos moldes defendidos pela filosofia da ciência de Laudan, por reconhecermos que temos um modelo reticular composto por teorias específicas, metodologias e axiologia também na área da educação. Veremos também que a metodologia em Laudan possui um caráter dinâmico, tensionando e sendo tensionada pelos componentes da tradição de pesquisa, caracterizando o modelo reticulado de racionalidade proposto pelo filósofo. Este debate em Laudan, juntamente com a tradição de pesquisa da investigação-ação da área da educação serão investigados neste artigo. Como base para a construção deste texto, utilizamos as seguintes obras de Laudan: The Progress and its problems: towards a theory of scientific growth (1977), Science and Values (1984a), Explaining the success of science: beyond epistemic realism and relativism (1984b), Methodology’s prospects (1986), Progress or Rationality? The Prospects for Normative Naturalism (1987a), Aim-less Epistemology? (1990a) e Normative Naturalism (1990b). (shrink)

Is the flavor of mint reducible to the minty smell, the taste, and the menthol-like coolness on the roof of one’s mouth, or does it include something over and above these—something not properly associated with any one of the contributing senses? More generally, are there features of perceptual experiences—so-called novel features—that are not associated with any of our senses taken singly? This question has received a lot of attention of late. Yet surprisingly little attention has been paid to the question (...) of what it means to say that a feature is associated with a sensory modality in the first place. Indeed, there is only one fully developed proposal in the literature, due to Casey O’Callaghan. I argue that this proposal is too permissive to inform the debate over novel features. I go on to argue that all attempts to formulate a better proposal along these lines fail. The corollary of my arguments is that the question of the existence of novel features is poorly formed. Furthermore, the problem generalizes, with the result that we should not rely on our pre-theoretical notions of the senses as the basis of theorizing about the features of perceptual experiences. (shrink)

This paper explains the importance of classifying argumentation schemes, and outlines how schemes are being used in current research in artificial intelligence and computational linguistics on argument mining. It provides a survey of the literature on scheme classification. What are so far generally taken to represent a set of the most widely useful defeasible argumentation schemes are surveyed and explained systematically, including some that are difficult to classify. A new classification system covering these centrally important schemes is built.

Maximalism is the view that if an agent is permitted to perform a certain type of action (say, baking), this is in virtue of the fact that she is permitted to perform some instance of this type (say, baking a pie), where φ-ing is an instance of ψ-ing if and only if φ-ing entails ψ-ing but not vice versa. Now, the point of this paper is not to defend maximalism, but to defend a certain account of our options that when (...) combined with maximalism results in a theory that both avoids the sorts of objections that have typically been levelled against maximalism and accommodates the plausible idea that a moral theory must be collectively successful in the sense that everyone’s satisfying the theory guarantees that our theory-given aims will be best achieved. I argue that, for something to count as an option for an agent, it must, in the relevant sense, be under her control. And I argue that the relevant sort of control is the sort that we exercise over our reasons-responsive attitudes (e.g., our beliefs, desires, and intentions) by being both receptive and reactive to reasons. I call this sort of control rational control, and I call the view that φ-ing is an option for an agent if and only if she has rational control over whether she φs rationalism. When we combine this view with maximalism, we get rationalist maximalism, which I argue is a promising moral theory. (shrink)

Andreas Schmidt and Neil Levy have recently defended nudging against the objection that nudges fail to treat nudgees as rational agents. Schmidt rejects two theses that have been taken to support the objection: that nudges harness irrational processes in the nudgee, and that they subvert the nudgee’s rationality. Levy rejects a third thesis that may support the objection: that nudges fail to give reasons. I argue that these defences can be extrapolated from nudges to some nonconsensual neurointerventions; if Schmidt’s and (...) Levy’s defences succeed, then some nonconsensual neurointerventions neither harness irrationality, nor subvert rationality, nor fail to give reasons. This, I claim, poses a challenge both to opponents of nonconsensual neurointerventions, and to defenders of nudging. (shrink)

Australia, Canada, and New Zealand currently apply health requirements to prospective immigrants, denying residency to those with health conditions that are likely to impose an “excessive demand” on their publicly funded health and social service programs. In this paper, I investigate the charge that such policies are wrongfully discriminatory against persons with disabilities. I first provide a freedom-based account of the wrongness of discrimination according to which discrimination is wrong when and because it involves disadvantaging people in the exercise of (...) their freedom on the basis of morally arbitrary features of their identity. Discrimination is permissible, I suggest, when it is necessary to advance a valuable exercise of the discriminating agent’s freedom. I then apply this account to the case of social cost health requirements. Against critics of these requirements, I argue that it is sometimes permissible for states to discriminate against prospective immigrants with disabilities. States may do so, I suggest, when such discriminatory treatment is necessary to prevent an increase in rates of mortality and/or morbidity amongst citizens. Alongside critics of social cost health requirements however, I argue that existing policies are likely a form of wrongful discrimination insofar as they are too broad to satisfy this standard. (shrink)