Writing within and against the set critical practices of psychoanalytic-deconstructive-Foucauldian-feminist cultural theory, Elizabeth Wilson demonstrates, in this provocative and original book, the productivity and the pleasure of direct, complicitous engagement with the contemporary cognitive sciences. Wilson forges an eclectic method in reaction to the 'zealous but disavowed moralism' of those high cultural Theorists whose 'disciplining compulsion' concocts a monolithic picture of science in order to keep their 'sanitizing critical practice' untainted by its sinister reductionism. Her unsettling accounts (...) of texts by, for example, Karl Popper, Judith Butler, Derrida, Turing, Ebbinghaus and Freud will send many readers back to the sources. It is no surprise that such a broad and ambitious project leaves many threads loose, and no criticism at all that it succeeds more in hinting at the promise of a new connectionist politics than in offering up such a hybrid fully-formed. (shrink)

Wilson’s book is of great interest to readers of the biographical history of computer science and, more importantly, humanities scholars who would like to explore how emotions influence the works of early pioneers amongst AI theoreticians and engineers. However, I present three areas where the book can improve: engaging with affective computing, acculturation of emotion, and organization of biographical data.

Feminism and Tradition in Aesthetics takes a fresh look at the history of aesthetics and at current debates within the philosophy of art by exploring the ways in which gender informs notions of art and creativity, evaluation and interpretation, and concepts of aesthetic value. Multiple intellectual traditions have formed this field, and the discussions herein range from consideration of eighteenth century legacies of ideas about taste, beauty, and sublimity to debates about the relevance of postmodern analyses for feminist aesthetics. Forward (...) by Arthur C. Danto, 20 authors include Paul Mattick, Jr., Caroline Korsmeyer, Timothy Gould, Christine Battersby, Mary Devereaux, bell hooks, REnee Lorraine, Trinh T. Minh-ha, Elizabeth Ann Dobie, Adrian Piper, Anita Silvers, Susan Feagin, Mary D. Garrard, Ellen Handler Spitz, Noel Carroll, Joanne Waugh, Joseph Margolis, Rita Felski, and Hilde Hein, as well as Peg Brand's essay, "Revising the Aesthetic-Nonaesthetic Distinction: The Aesthetic Value of Activist Art.". (shrink)

This is the co-authored--with Carolyn Korsmeyer--Introduction to the first published feminist scholarship in The Journal of Aesthetics and Art Criticism (Volume 48, Number 4, Fall 1990). Contributors included Hilde Hein, Paul Mattick, Jr., Timothy Gould, Joanne B. Waugh, Joseph Margolis, Mary Devereaux, Noel Carroll, Flo Leibowitz, Anita Silvers, Elizabeth Ann Dobie, Renee Cox, and Ellen Handler Spitz. All essays were subsequently published in an expanded book version entitled, Feminism and Tradition in Aesthetics by Penn State Press (1995).

The aim of this paper is to bring recent work on metaphysical grounding to bear on the phenomenon of social construction. It is argued that grounding can be used to analyze social construction and that the grounding framework is helpful for articulating various claims and commitments of social constructionists, especially about social identities, e.g., gender and race. The paper also responds to a number of objections that have been leveled against the application of grounding to social construction from Elizabeth (...) Barnes, Mari Mikkola, and Jessica Wilson. (shrink)

Alexander R. Galloway and Jason R. LaRiviére’s article “Compression in Philosophy” seeks to pose François Laruelle’s engagement with metaphysics against Bernard Stiegler’s epistemological rendering of idealism. Identifying Laruelle as the theorist of genericity, through which mankind and the world are identified through an index of “opacity,” the authors argue that Laruelle does away with all deleterious philosophical “data.” Laruelle’s generic immanence is posed against Stiegler’s process of retention and discretization, as Galloway and LaRiviére argue that Stiegler’s philosophy seeks to reveal (...) an enchanted natural world through the development of noesis. By further developing Laruelle and Stiegler’s Marxian projects, I seek to demonstrate the relation between Stiegler's artefaction and “compression” while, simultaneously, I also seek to create further bricolage between Laruelle and Stiegler. I also further elaborate on their distinct engagement(s) with Marx, offering the mold of synthesis as an alternative to compression when considering Stiegler’s work on transindividuation. In turn, this paper seeks to survey some of the contemporary theorists drawing from Stiegler (Yuk Hui, Al-exander Wilson and Daniel Ross) and Laruelle (Anne-Françoise Schmidt, Gilles Grelet, Ray Brassier, Katerina Kolozova, John Ó Maoilearca and Jonathan Fardy) to examine political discourse regarding the posthuman and non-human, with a particular interest in Kolozova’s unified theory of standard philosophy and Capital. (shrink)

DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E DIFERENCIAÇÃO SEXUAL -/- E. I. C. da Silva Departamento de Agropecuária – IFPE Campus Belo Jardim Departamento de Zootecnia – UFRPE sede -/- 1.1 INTRODUÇÃO O sexo foi definido como a soma das diferenças morfológicas, fisiológicas e psicológicas que distinguem o macho da fêmea permitindo a reprodução sexual e assegurando a continuidade das espécies. Os processos de diferenciação sexual são realizados durante o desenvolvimento embrionário, onde ocorre a proliferação, diferenciação e maturação das células germinativas e primordiais, precursoras (...) de ovócitos e espermatozoides em fêmeas e machos, respectivamente. Assim, os embriões machos e fêmeas iniciam o seu desenvolvimento de forma semelhante, de modo que em ambos os sexos se estabelecem em estruturas idênticas a partir das quais se formarão os órgãos reprodutores correspondentes a cada sexo. O conhecimento da origem e do desenvolvimento do aparelho genital é indispensável para entender sua função e as alterações que produzem infertilidade ou esterilidade. 1.2 DETERMINAÇÃO DO SEXO CROMOSSÔMICO Nos mamíferos, o sexo cromossômico é determinado no momento da fertilização, quando um óvulo, que contém um cromossomo X, é fecundado por um espermatozoide portador de um cromossomo X ou um cromossomo Y. No primeiro caso, o complemento cromossômico seria XX, o que originaria uma fêmea (sexo homogamético), e no segundo daria como resultado um macho com a fórmula cromossômica XY (sexo heterogâmico). 1.3 A GÔNADA INDIFERENCIADA A primeira manifestação das gônadas se aprecia no embrião em forma de um par de eminências longitudinais chamadas cristas ou dobras gonodais, situadas em ambos os lados da linha média entre os mesonefros (rins em desenvolvimento) e do mesentério dorsal. Nos embriões dos mamíferos, as células germinativas primordiais (CGP) manifestam-se em estágios precoces do desenvolvimento, podendo ser detectadas pela primeira vez na metade da gastrulação. As CGP são células grandes, de citoplasma claro e núcleo grande e redondo, localizadas na parede do saco vitelino, perto do alantoide. Essas células possuem grande capacidade de proliferação e vão migrar desde o endoderma do intestino e o epitélio do saco vitelino, através do mesentério, até as cristas gonodais. Isso ocorre por volta do 26° dia da gestação no bovino. Sua migração realiza-se graças aos movimentos de translocação passiva e deslocamento ameboide ativo. Desconhece-se o mecanismo pelo qual estas células são dirigidas para as cristas gonodais, porém foram estudadas algumas moléculas que se expressam durante sua migração e que poderiam desempenhar um papel importante na diferenciação deste tipo celular. A fosfatase alcalina é uma enzima que tem sido usada como marcador de CGP para determinar a sua origem e migração. Num estudo recente, foi inserido um marcador fluorescente que se exprime unicamente nas células germinativas primordiais de embriões transgênicos, e utilizando este marcador e a fosfatase alcalina determinou-se a origem e o padrão de migração destas células. O primeiro sinal de diferenciação das células germinativas primordiais é a expressão de fosfatase alcalina, e esta apareceu pela primeira vez na parte mais posterior da linha primitiva. No sétimo dia de desenvolvimento no embrião do camundongo, o endoderma visceral (AF+) é substituído pelo endoderma definitivo (AF-) originado na parte anterior da linha primitiva. O fator de transcrição Oct-4 é expresso nas CGP de ambos os sexos, pelo que acredita-se estar envolvido na mantença a totipotêncialidade das células. O receptor tirosina quinase, cujo ligante é o fator de Steel, é outra das moléculas que expressam as CGP. Tem sido demonstrado que este receptor possui um papel muito importante na sobrevivência deste tipo celular. Existem outros fatores que promovem a sobrevivência e/ou proliferação de CGP in vitro. Em experiências realizadas com o fator de transformação beta I (TGFβ-I), observou-se que este tem um efeito negativo sobre a proliferação das CGP. Outra atividade que tem sido postulada a este fator é o de um agente quimioatraente que possivelmente possa direcionar a migração destas células para a gônada. a) Um formado pelas células germinativas primordiais (precursoras dos gametas masculinos ou femininos), rodeadas de células somáticas das quais posteriormente se derivarão as células de Sertoli no macho e as células da granulosa na fêmea. b) O tecido que formará o estroma da gônada: tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e as células intersticiais com atividade esteroidogênica (células de Leydig no testículo e a teca interna do ovário). As células somáticas do primórdio gonodal originam-se do mesoderma. Inicialmente são de três tipos: mesenquimáticas, mesoteliais e endoteliais. As células mesenquimáticas e mesoteliais iniciam grande atividade proliferativa ao chegar as CGP. Observa-se então uma condensação de células de origem mesotelial e mesenquimatoso que forma um agregado compacto denominado "blastema gonodal". A partir deste primórdio embrionário, diferenciam-se dois tecidos gonodais: os cordões sexuais e o estroma. Os cordões sexuais são arranjos epiteliais que se encontram delimitados por uma folha basal, e dentro deles encontramos as CGP. Por sua vez, no estroma encontram-se células do tipo mesenquimático e vasos sanguíneos. Neste momento, as gônadas são indiferenciadas e bipotencialmente sexuais, sendo impossível diferenciar, morfologicamente, uma gônada masculina de uma feminina, mas no caso dos machos genéticos já existe uma diferenciação da gônada a nível molecular. Nesta fase já se encontram presentes as estruturas das quais se desenvolvem os dutos mesonéfricos ou de Wolff precursores do aparelho genital masculino e os dutos paramesonéfricos ou de Müller que darão origem ao aparelho reprodutor feminino. Há uma série de fatores envolvidos no desenvolvimento precoce da gônada, entre os quais o fator esteroidogênico I (SFI: Steroidogenic fator l), que é um membro da subfamília de receptores nucleares, receptores órfãos. Este fator de transcrição tem um local de ligação ao DNA composto por dois dedos-de-Zinc. O SFI foi identificado como um ativador de genes envolvidos na biossíntese de esteroides em diferentes células. O SFI está presente durante o desenvolvimento embrionário em regiões associadas com funções endócrinas como gônadas, adrenais, pituitárias e hipotálamos. Os animais homozigotos para o gene SFI defeituoso, necessitam de gônadas e adrenais e têm a função gonadotrófica alterada. Os ratos sem SFI carecem de gonadotrofos e têm um desenvolvimento anormal do núcleo ventro-medial do hipotálamo; em particular as gônadas deixam de se desenvolver entre os dias 11 a 15 e degeneram-se por apoptose. No entanto, a crista genital forma-se e é colonizada pelas células germinativas, o que indica que estas continuam a receber o sinal adequado para a sua migração. Portanto, o SFI não está envolvido no desenvolvimento precoce da gônada e do sistema urogenital, mas parece estar envolvido na manutenção do crescimento das células somáticas presentes na gônada indiferenciada. O gene associado ao tumor de Wilms (WTI: Wilm's tumor Associated) está envolvido no desenvolvimento da gônada e do rim. Durante o desenvolvimento embrionário, WTI se expressa em todo o mesoderma intermediário e posteriormente na gônada indiferenciada, bem como no rim em formação. WTI regula o sinal indutivo do mesênquima para o epitélio celômico dos mesonefros. Se este for o caso, então WTI é responsável pelo crescimento da crista genital ao dirigir a entrada do epitélio celômico. Dado que estas células darão origem às células de Sertoli, a carência de WTI pode causar o desenvolvimento de embriões XY como fêmeas simplesmente porque não se formam as células de Sertoli. Em geral, todos os genes importantes na diferenciação do mesoderma intermediário e do sistema urogenital intervêm no desenvolvimento da gônada precoce. 1.4 DIFERENCIAÇÃO GONODAL O desenvolvimento das gônadas e ductos genitais descritos até o momento, é o mesmo para ambos os sexos. Igualmente, os genes descritos, que estão envolvidos no desenvolvimento das gônadas, ductos genitais e migração das células germinativas, afetam igualmente os embriões com genótipo XX ou XY. A gônada primitiva consiste anatomicamente de uma medula (interna) e uma crosta (externa), e de acordo com o local onde ocorre a colonização das células germinativas, diferenciara em testículo ou um ovário, respectivamente. Nos mamíferos, a primeira manifestação estrutural de diferenciação sexual é detectada na gônada dos machos, onde as células germinativas estão localizadas na medula. A diferenciação do testículo inicia-se quando os cordões sexuais se separam do epitélio celômico como consequência dos arranjos produzidos por uma invasão do mesênquima e vasos sanguíneos que provoca a compactação dos cordões, agora denominados cordões testiculares. As células que rodeiam os cordões se achatam e formam as células mioides, que são responsáveis pela formação das membranas basais. As células do epitélio interno, ou seja, as células de Sertoli, têm duas funções principais: o suporte das CGP e a síntese da hormona antimulleriana, responsável pela regressão dos ductos de Müller e secretada durante o período de diferenciação sexual. As células do estroma que rodeiam os cordões testiculares diferenciam-se para formar vários tipos de células: células mioides, fibroblastos, endotélio e células de Leydig, que são as mais importantes pela sua atividade endócrina. Posteriormente, os cordões testiculares dão origem aos túbulos seminíferos, que contêm o epitélio que produzirá os espermatozoides ao chegar à puberdade. Na fêmea, durante os estágios iniciais de diferenciação gonodal, não se observam mudanças em relação à gônada indiferenciada, só pode-se observar um certo crescimento devido à proliferação de células somáticas e germinativas. As células germinativas iniciam um período de proliferação, que termina com o início da meiose. Iniciada a meiose, dá-se o processo de foliculogênese; neste momento os cordões epiteliais se fragmentam, de tal maneira que cada ovócito fica rodeado de células epiteliais cobertas por uma folha basal fina (figura 1). Para que a gônada primitiva se desenvolva em testículo é indispensável a presença do cromossoma Y, independentemente do número de cromossomas X que contenha o genoma de um indivíduo. O gene determinante do testículo encontra-se localizado no cromossoma Y, denominado sry em ratos e SRY em humanos. O gene sry se expressa durante o desenvolvimento embrionário na crista genital de embriões de camundongos. A expressão é detectável no dia 10,5, pouco depois do aparecimento das cristas genitais, atinge o seu máximo durante o dia 11,5 e mantém-se até pouco depois de ocorrerem os primeiros sinais morfológicos de diferenciação testicular no dia 12,5. Este padrão de expressão é compatível com a teoria de que sry atua induzindo a ativação dos genes (figura 2) que conduzem ao desenvolvimento testicular, sem que exista a necessidade da expressão contínua de sry para manter a diferenciação do testículo após o dia 12,5. Como mencionado anteriormente, a gônada primitiva é composta por vários tipos de células. No entanto, as células germinativas primordiais não são o local de expressão do sry, já que os embriões que necessitam de células germinativas mantêm a expressão de sry e desenvolvem o sexo gonodal normalmente. As células somáticas na gônada em desenvolvimento incluem também as células de suporte. Sabe-se que é nestas células que o sry é expresso para que se diferenciem em células de Sertoli, e a expressão transitória de sry indica que deve ativar a outros genes para a manutenção das células de Sertoli. Uma vez diferenciadas as células de Sertoli, elas se encarregarão da diferenciação do resto das células na gônada. -/- Figura 1: Representação da diferenciação dos órgãos genitais internos. Adaptado de BRONSON, 1989. Figura 2: Cascada de genes envolvidos na diferenciação sexual, adaptado de KOOPMAN, 1999. O fator sry é necessário para a diferenciação do testículo. Embora não se conheçam os genes que provavelmente regulam esse gene, estudos realizados em camundongos demonstram que este gene parece coordenar-se com certos genes autossômicos. Entre estes genes autossômicos, o sox9, que é produzido pelas células de Sertoli uma vez que são estimuladas por sry, de modo que sox9 é um dos genes relacionados estruturalmente com sry. O Sox9 funciona como um fator de transcrição, mas não se sabe se a proteína tem qualquer outra função estrutural; este gene exprime-se abundantemente nos condrócitos e está relacionado com defeitos do aparelho ósseo chamados displasia campomélica. Curiosamente, os pacientes XY com esta condição sofrem frequentemente de reversão do sexo. O Sox9 é um dos poucos genes, além do SRY, do qual as mutações demonstraram interferir com a determinação sexual masculina. No entanto, apenas 75% dos pacientes com anomalias esqueléticas de tipo displasia campomélica têm reversão sexual e não foram encontrados casos de reversão sexual devido a um defeito de Sox9 que não seja acompanhado de defeitos esqueléticos. Isso indica que o Sox9 é apenas um membro da rede de genes que são ativados para determinar a diferenciação sexual, enquanto a rota que rege a condrogênese é mais sensível a perturbações deste. O momento em que se detecta a expressão do gene Sox9 (11dpc em ratos) coincide com a máxima expressão de sry, o que poderia indicar a possibilidade de que sry regule positivamente a Sox9. De fato, na região do promotor de Sox9 há um local de união ao que potencialmente se pode unir o sry. A expressão de Sox9 durante a diferenciação sexual sugere um papel abaixo de sry na diferenciação das células de Sertoli. O cromossoma X também é importante na diferenciação gonodal. O gene DAX-I foi isolado do lócus DSS (Dosage sensitive sex reversal) do cromossoma X. DAX-I é parte da cascata de determinação sexual, mas não é necessário para a formação do testículo. DAX-I é um membro dos receptores nucleares conhecidos como receptores órfãos. Este gene demonstrou ser um poderoso repressor da transcrição de SFI e de vários genes. Os padrões de expressão de DAX-I são complementares daqueles de SFI, ambos expressos nas cristas genitais. Em resumo, dada a evidência exposta, desenvolveu-se a hipótese de que DAX-I é um antagonista de sry; esse antagonismo é dependente dos níveis relativos de DAX-I e sry e de um limiar que varia de espécie para espécie. A DAX-I foi classificada como o gene antitestículo. Na fêmea (cariótipo XX) é importante que ocorra a inativação de um dos cromossomas sexuais X para que se mantenha o equilíbrio genético ao igualar o conteúdo de DNA dos cromossomas. Esse cromossoma inativado constitui o chamado corpúsculo de Barr. No entanto, para que a meiose se realize, é necessário dos dois cromossomas X ativos nos ovócitos para assegurar a diferenciação ovárica e a fertilidade. 1.5 DIFERENCIAÇÃO DOS DUCTOS SEXUAIS O embrião possui, além das gônadas indiferenciadas, dois sistemas de ductos: os de potencialidade masculina denominam-se ductos de Wolff ou mesonéfricos, e os de potencialidade feminina se chamam ductos de Müller ou paramesonéfricos (figura 1). Se a diferenciação gonodal levou à formação de um testículo, a partir do ducto mesonéfrico ou de Wolff se desenvolverão os ductos eferentes, o epidídimo, os ductos deferentes e as vesículas seminais. As hormonas importantes no desenvolvimento do aparelho genital masculino são a testosterona, produzida pelas células de Leydig, e sua forma 5α reduzida, a 5α di-hidrotestosterona. Acredita-se que a testosterona é responsável pela virilização dos ductos de Wolff, e a di-hidrotestosterona dos órgãos genitais externos. No macho, os canais de Müller atrofiam-se devido à ação de uma hormona fetal de origem testicular denominada hormona inibidora das estruturas de Müller (HIM) ou hormona antimulleriana. Este processo começa assim que os cordões espermáticos se formam e se diferenciam as células de Sertoli. A existência de HIM foi proposta baseada em estudos realizados em bezerras freemartin, devido à existência de uma hormona responsável pela atresia dos ductos de Müller que na fêmea dá origem ao útero e aos ovidutos. Essa hormona provoca a involução do aparelho genital do bovino nas gestações gemelares nas quais os produtos de diferente sexo têm comunicação sanguínea por ter ocorrido a anastomose dos vasos de ambas as placentas (figura 3). A HIM é uma glicoproteína pertencente à subfamília de TGFβ, é expressa pelas células que darão origem às células de Sertoli e é um dos primeiros marcadores de diferenciação nestas células. A HIM é secretada na vida adulta pelas células de Sertoli no testículo e por células da granulosa no ovário. No rato a HIM é expressa-se no 12° dia em um teste padrão que segue muito de perto o aumento na expressão de sry. No macho, esta secreção de HIM continua durante a vida fetal e adulta, contudo os níveis de HIM declinam na puberdade devido a um aumento na secreção de testosterona. Vários fatores intervêm na regulação do gene de HIM, incluindo os acima descritos SFI e Sox9. O gene HIM contém segmentos de DNA que são conservados em várias espécies de vertebrados. Existe um nexo de ligação para SFI, que ativa a transcrição de HIM. A mutação no local de ligação de SFI resulta em reversão do sexo em indivíduos XY incluindo genitais femininos normais, presença de um útero formado enfatizando a importância de SFI na determinação sexual e na expressão de HIM. Embora SFI seja um bom candidato como regulador de HIM, é expresso em outras células, como as de Leydig e adrenais, que não expressam HIM. Em contrapartida, Sox9 é expresso unicamente nas células de Sertoli que são as produtoras de HIM. O gene HIM também tem um nexo de ligação para Sox9. Além disso, Sox9 pode atuar sinergicamente com SFI para promover a secreção de HIM. Ao contrário destes dois fatores de transcrição, DAX-I antagoniza a ação de Sox9 e provavelmente SFI sobre o promotor de HIM. Assim, para que as células de Sertoli secretem HIM, a transcrição de DAX-I deve diminuir. Figura 3: Representação da diferenciação dos órgãos genitais externos. Adaptado de BRONSON, 1989. Os ductos de Wolff tornam-se o sistema de ejaculação do macho. A porção mais próxima dos testículos dá origem ao epidídimo, a parte central ao ducto deferente e a porção mais distal às vesículas seminais. A próstata e a parte membranosa da uretra do macho desenvolvem-se a partir da porção pélvica do seio urogenital. A virilização e diferenciação dos ductos de Wolff dependem da produção de testosterona pelo testículo. Quanto aos órgãos genitais externos do macho, o tubérculo genital é ampliado e as dobras uretrais se fundem para formar a uretra peniana. A fusão das dobras uretrais aproxima os tubérculos genitais para formar o escroto (figura 4). Figura 4: Diferenciação do aparelho genital da fêmea e do macho. Adaptado de KOOPMAN, 1989. A diferenciação dos órgãos genitais da fêmea ocorre de forma passiva, já que a ausência de testículos e por isso da hormona inibidora dos ductos de Müller (HIM), assim como dos andrógenos virilizantes, favorece o desenvolvimento dos ductos de Müller, enquanto os de Wolff sofrem atrofia. A porção cefálica dos ductos de Müller dá origem aos ovidutos, que na sua terminação caudal se fundem com o útero. O contato dos ductos de Müller com o seio urogenital induz uma intensa proliferação celular que resulta na formação da área uterovaginal localizado entre o seio urogenital e os ductos de Müller. As células do prato uterovaginal proliferam e aumentam a distância entre as duas estruturas criando o espaço que formará a vagina quando o prato é canalizado e forma um lúmen. Em contraste com o que ocorre no macho, na fêmea a maior parte do seio urogenital se mantém exposta na superfície da abertura onde desembocam a vagina e a uretra. O tubérculo urogenital da fêmea tem um crescimento limitado e forma o clitóris. A sequência de passos da diferenciação sexual do aparelho genital é resumida na tabela 1. Tabela 1: Destino em desenvolvimento dos rudimentos sexuais dos fetos macho e fêmea dos mamíferos -/- Rudimento sexual Macho Fêmea Gônada Testículo Ovário Ductos de Müller (Paramesonéfricos) Vestígios Útero, parte da vagina, ovidutos Ductos de Wolff (Mesonéfricos) Ductos eferentes deferentes, epidídimo, vesículas seminais Vestígios Seio urogenital Uretra, próstata, glândulas bulbouretrais Parte da vagina, uretra, vestíbulo, glândulas vestibulares Tubérculo genital Pênis Clitóris Pregas vestibulares Escroto Lábios vulvares Fonte: HAFEZ, 2004. 1.6 DIFERENCIAÇÃO SEXUAL DO HIPOTÁLAMO Os processos de diferenciação sexual não se limitam apenas às células somáticas do organismo do feto, mas incluem também os centros nervosos superiores do cérebro. Assim, da mesma maneira que a gônada e os ductos sexuais se desenvolvem para o tipo feminino ou masculino, propôs-se que o cérebro pode ser "masculinizado" ou permanecer "Feminizado". A diferenciação do hipotálamo vai depender do ambiente esteroidal do neonato e ocorre na fase perinatal. Estes eventos serão de grande transcendência na vida reprodutiva do indivíduo. Tanto a fêmea como o macho nascem com a capacidade de secreção de gonadotropinas de acordo com um padrão cíclico; contudo, no macho, a exposição do hipotálamo à ação dos andrógenos testiculares durante os primeiros dias da vida extrauterina provoca a masculinização, com o qual o hipotálamo do macho é programado para que a secreção de gonadotropinas se realize a um ritmo relativamente constante por parte da hipófise (secreção tônica). Na fêmea, tanto a secreção tônica como a cíclica se conservam. No entanto, observou-se que a injeção de testosterona ou o transplante de testículo na rata fêmea durante os primeiros dias de vida, suprime a sua futura atividade estral (secreção cíclica). Por outro lado, se os ovários forem transplantados para o rato macho normal castrado na idade adulta, o animal não desenvolve qualquer atividade cíclica, mas se os machos transplantados forem castrados ao nascer, o ovário é capaz de efetuar mudanças cíclicas e ovulações. Isto foi demonstrado em roedores, mas não em animais domésticos ou na espécie humana. Portanto, o padrão de secreção de gonadotropinas, seja cíclico ou tônico, não depende da hipófise, mas do hipotálamo e sua correta diferenciação. 1.7 CONCLUSÕES A maioria dos conhecimentos no campo da biologia do desenvolvimento e, muito especificamente, dos processos de diferenciação sexual têm sido originados de estudos relacionados com desordens congênitas, que na sua maioria devem-se a defeitos de genes específicos. A análise detalhada destas desordens permitiu entender alguns mecanismos endócrinos, moleculares e genéticos envolvidos na diferenciação sexual. A identificação do gene sry como determinante do testículo foi uma contribuição crucial e abriu as portas à compreensão dos mecanismos moleculares e celulares relacionados com o desenvolvimento do testículo. Se este gene não estiver presente, é criado um programa genético alternativo para levar a cabo a diferenciação gonodal para o ovário. Finalmente, devemos ter presente que é necessária uma correlação entre mudanças morfológicas e expressão de genes durante o desenvolvimento para entender os mecanismos relacionados com a diferenciação. -/- Apoio -/- Realização -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDERSON, Robert et al. The onset of germ cell migration in the mouse embryo. Mechanisms of development, v. 91, n. 1-2, p. 61-68, 2000. AUSTIN, Colin Russell; SHORT, R. V. Reproduction in Mammals: Volume 1, Germ Cells and Fertilization. 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This paper is a critique of some ideas about narrow content owing to Horgan and Tienson and Brian Loar.

Individualists claim that wide explanations in psychology are problematic. I argue that wide psychological explanations sometimes have greater explanatory power than individualistic explanations. The aspects of explanatory power I focus on are causal depth and theoretical appropriateness. Reflection on the depth and appropriateness of other wide explanations of behavior, such as evolutionary explanations, clarifies why wide psychological explanations sometimes have more causal depth and theoretical appropriateness than narrow psychological explanations. I also argue for the rejection of eliminative materialism.

This paper examines a recent, influential argument for individualism in psychology defended by Jerry Fodor and others, what I call the argument from causal powers. I argue that this argument equivocates on the crucial notion of "causal powers", and that this equivocation constitutes a deep problem for arguments of this type. Relational and individualistic taxonomies are incompatible, and it does not seem in general to be possible to factor the former into the latter. The distinction between powers and properties plays (...) a central role in my argument. (shrink)

In chapter 7 of The Varieties of Reference, Gareth Evans claimed to have an argument that would present "an antidote" to the Cartesian conception of the self as a purely mental entity. On the basis of considerations drawn from philosophy of language and thought, Evans claimed to be able to show that bodily awareness is a form of self-awareness. The apparent basis for this claim is the datum that sometimes judgements about one’s position based on body sense are immune to (...) errors of misidentification relative to the first-person pronoun 'I'. However, Evans’s argument suffers from a crucial ambiguity. 'I' sometimes refers to the subject's mind, sometimes to the person, and sometimes to the subject's body. Once disambiguated, it turns out that Evans’s argument either begs the question against the Cartesian or fails to be plausible at all. Nonetheless, the argument is important for drawing our attention to the idea that bodily modes of awareness should be taken seriously as possible forms of self-awareness. (shrink)

Where does the mind begin and end? Most philosophers and cognitive scientists take the view that the mind is bounded by the skull or skin of the individual. Robert Wilson, in this provocative and challenging 2004 book, provides the foundations for the view that the mind extends beyond the boundary of the individual. The approach adopted offers a unique blend of traditional philosophical analysis, cognitive science, and the history of psychology and the human sciences. The companion volume, Genes and (...) the Agents of Life, explores the theme in the biological sciences. Written with verve and clarity, this ambitious book will appeal to a broad swathe of professionals and students in philosophy, psychology, cognitive science, and the history of the behavioural and human sciences. You can download the table of contents here. (shrink)

The social, behavioral, and a good chunk of the biological sciences concern the nature of individual agency, where our paradigm for an individual is a human being. Theories of economic behavior, of mental function and dysfunction, and of ontogenetic development, for example, are theories of how such individuals act, and of what internal and external factors are determinative of that action. Such theories construe individuals in distinctive ways.

Argues against several influential a priori arguments for individualism in the philosophy of mind that were influential in the 1980s.

Epistemic permissivism is the thesis that the evidence can rationally permit more than one attitude toward a proposition. Pascal’s wager is the idea that one ought to believe in God for practical reasons, because of what one can gain if theism is true and what one has to lose if theism is false. In this paper, I argue that if epistemic permissivism is true, then the defender of Pascal’s wager has powerful responses to two prominent objections. First, I argue that (...) if permissivism is true, then permissivism is true about theistic belief. Second, I show how epistemic permissivism about theistic belief dispels two objections to Pascal’s wager: the objection that wagering is impossible, and the objection that wagering is epistemically impermissible. (shrink)

Who is recognised as a philosopher and what counts as philosophy influence both the content of a philosophical education and academic philosophy’s continuing demographic skew. The “philosophical who” and the “philosophical what” themselves are a partial function of matters that have been passed over in collective silence, even if that now feels to some like a silence belonging to the distant past. This paper discusses some philosophical silences regarding race, gender, and disability in the context of reflection on philosophical education (...) and on philosophical practice in the public sphere. It focuses on Charles Mills’ writings on race, Susan Babbitt’s on race and gender, and on more collaboratively-generated work on eugenics and disability. (shrink)

I explore how rational belief and rational credence relate to evidence. I begin by looking at three cases where rational belief and credence seem to respond differently to evidence: cases of naked statistical evidence, lotteries, and hedged assertions. I consider an explanation for these cases, namely, that one ought not form beliefs on the basis of statistical evidence alone, and raise worries for this view. Then, I suggest another view that explains how belief and credence relate to evidence. My view (...) focuses on the possibilities that the evidence makes salient. I argue that this makes better sense of the difference between rational credence and rational belief than other accounts. (shrink)

In this paper, I argue that the relationship between belief and credence is a central question in epistemology. This is because the belief-credence relationship has significant implications for a number of current epistemological issues. I focus on five controversies: permissivism, disagreement, pragmatic encroachment, doxastic voluntarism, and the relationship between doxastic attitudes and prudential rationality. I argue that each debate is constrained in particular ways, depending on whether the relevant attitude is belief or credence. This means that epistemologists should pay attention (...) to whether they are framing questions in terms of belief or in terms of credence and the success or failure of a reductionist project in the belief-credence realm has significant implications for epistemology generally. (shrink)

When are we obligated to believe someone? To what extent are people authorities about their own experiences? What kind of harm might we enact when we doubt? Questions like these lie at the heart of many debates in social and feminist epistemology, and they’re the driving issue behind a key conceptual framework in these debates—gaslighting. But while the concept of gaslighting has provided fruitful insight, it's also proven somewhat difficult to adjudicate, and seems prone to over-application. In what follows, I (...) argue that Katherine Hawley's theory of trust can provide a useful alternative lens for looking at contested testimony. To do this, I focus on a particularly complex—but increasingly popular—application of gaslighting: the physician/patient relationship, and the idea of ‘medical gaslighting’. I argue that, even though patients can experience harm when they are disbelieved, there are nevertheless good reasons for physicians not to trust patients about at least some of their own narratives. (shrink)

This paper points to some problems for the position that D.M. Walsh calls "alternative individualism," and argues that in defending this view Walsh has omitted an important part of what separates individualists and externalists in psychology. Walsh's example of Hox gene complexes is discussed in detail to show why some sort of externalism about scientific taxonomy more generally is a more plausible view than any extant version of individualism.

Contemporary literature criticises a necessary link between empathy and actions that demonstrate genuine moral worth. If there is such a necessary link, many argue, it must come in the developmental stages of our moral capacities, rather than being found in the mental states that make up our motivating reasons. This paper goes against that trend, arguing that critics have not considered how wide-ranging the mental states are that make up a person’s reasons. In particular, it argues that empathy can play (...) a role in moral motivation when it is to some extent unconscious or it occurs far prior to the moral action itself. (shrink)

This open-access editorial discusses confronting silences in different disciplinary contexts, such as science and technology studies, cultural anthropology, and philosophy. It has a focus on race and concludes with thoughts about Indigenous expertise, the Australian referendum on the Indigenous Voice, to parliament, and racism.

Belief-credence dualism is the view that we have both beliefs and credences and neither attitude is reducible to the other. Pragmatic encroachment is the view that practical stakes can affect the epistemic rationality of states like knowledge or justified belief. In this paper, I argue that dualism offers a unique explanation of pragmatic encroachment cases. First, I explain pragmatic encroachment and what motivates it. Then, I explain dualism and outline a particular argument for dualism. Finally, I show how dualism can (...) explain the intuitions that underlie pragmatic encroachment. My basic proposal is that in high-stakes cases, it is not that one cannot rationally believe that p; instead, one ought not to rely on one's belief that p. One should rather rely on one's credence in p. I conclude that we need not commit ourselves to pragmatic encroachment in order to explain the intuitiveness of the cases that motivate it. (shrink)

This paper offers an overview of "the species problem", arguing for a view of species as homeostatic property cluster kinds, positioning the resulting form of realism about species as an alternative to the claim that species are individuals and pluralistic views of species. It draws on taxonomic practice in the neurosciences, especially of neural crest cells and retinal ganglion cells, to motivate both the rejection of the species-as-individuals thesis and species pluralism.

Philosophical theories of gender are typically understood as theories of what it is to be a woman, a man, a nonbinary person, and so on. In this paper, I argue that this is a mistake. There’s good reason to suppose that our best philosophical theory of gender might not directly match up to or give the extensions of ordinary gender categories like ‘woman’.

Sometimes epistemologists theorize about belief, a tripartite attitude on which one can believe, withhold belief, or disbelieve a proposition. In other cases, epistemologists theorize about credence, a fine-grained attitude that represents one’s subjective probability or confidence level toward a proposition. How do these two attitudes relate to each other? This article explores the relationship between belief and credence in two categories: descriptive and normative. It then explains the broader significance of the belief-credence connection and concludes with general lessons from the (...) debate thus far. (shrink)

This is an introductory article on sociobiology, particularly its relationship to eugenics. Sociobiology developed in the 1960s as a field within evolutionary biology to explain human social traits and behaviours. Although sociobiology has few direct connections to eugenics, it shares eugenics’ optimistic enthusiasm for extending biological science into the human domain, often with reckless sensationalism. Sociobiology's critics have argued that sociobiology also propagates a kind of genetic determinism and represents the zealous misapplication of science beyond its proper reach that characterized (...) the eugenics movement. More recently, evolutionary psychology represents a sophistication of sociobiology that attends to the mind as the "missing link" between evolution and behaviour (Cosmides and Tooby 1992, Pinker 1997). (shrink)

A question of recent interest in epistemology and philosophy of mind is how belief and credence relate to each other. A number of philosophers argue for a belief-first view of the relationship between belief and credence. On the belief-first view, what it is to have a credence just is to have a particular kind of belief, that is, a belief whose content involves probabilities or epistemic modals. Here, I argue against the belief-first view: specifically, I argue that it cannot account (...) for agents who have credences in propositions they barely comprehend. I conclude that, however credences differ from beliefs, they do not differ in virtue of adding additional content to the believed proposition. (shrink)

Genes and the Agents of Life undertakes to rethink the place of the individual in the biological sciences, drawing parallels with the cognitive and social sciences. Genes, organisms, and species are all agents of life but how are each of these conceptualized within genetics, developmental biology, evolutionary biology, and systematics? The 2005 book includes highly accessible discussions of genetic encoding, species and natural kinds, and pluralism above the levels of selection, drawing on work from across the biological sciences. The book (...) is a companion to the author's Boundaries of the Mind (2004), also available from Cambridge, where the focus is the cognitive sciences. The book will appeal to a broad range of professionals and students in philosophy, biology, and the history of science. You can download the table of contents and the first chapter here. (shrink)

What gender are you? And in virtue of what? These are questions of gender categorization. Such questions are increasingly at the core of many contemporary debat.

Distinctions in fundamentality between different levels of description are central to the viability of contemporary decoherence-based Everettian quantum mechanics (EQM). This approach to quantum theory characteristically combines a determinate fundamental reality (one universal wave function) with an indeterminate emergent reality (multiple decoherent worlds). In this chapter I explore how the Everettian appeal to fundamentality and emergence can be understood within existing metaphysical frameworks, identify grounding and concept fundamentality as promising theoretical tools, and use them to characterize a system of explanatory (...) levels (with associated laws of nature) for EQM. This Everettian level structure encompasses and extends the ‘classical’ levels structure. The ‘classical’ levels of physics, chemistry, biology, etc. are recovered, but they are emergent in character and potentially variable across Everett worlds. EQM invokes an additional fundamental level, not present in the classical levels picture, and a novel potential role for self-location in interlevel metaphysics. When given a modal realist interpretation, EQM also makes trouble for supervenience-based approaches to levels. (shrink)

Faith is a trusting commitment to someone or something. Faith helps us meet our goals, keeps our relationships secure, and enables us to retain our commitments over time. Faith is thus a central part of a flourishing life. -/- This article is about the philosophy of faith. There are many philosophical questions about faith, such as: What is faith? What are its main components or features? What are the different kinds of faith? What is the relationship between faith and other (...) similar states, such as belief, trust, knowledge, desire, doubt, and hope? Can faith be epistemically rational? Practically rational? Morally permissible? -/- This article addresses these questions. It is divided into three main parts. The first is about the nature of faith. This includes different kinds of faith and various features of faith. The second discusses the way that faith relates to other states. For example, what is the difference between faith and hope? Can someone have faith that something is true even if they do not believe it is true? The third discusses three ways we might evaluate faith: epistemically, practically, and morally. While faith is not always rational or permissible, this section covers when and how it can be. The idea of faith as a virtue is also discussed. (shrink)

Metaphysical orthodoxy maintains that the relation of ontological dependence is irreflexive, asymmetric, and transitive. The goal of this paper is to challenge that orthodoxy by arguing that ontological dependence should be understood as non- symmetric, rather than asymmetric. If we give up the asymmetry of dependence, interesting things follow for what we can say about metaphysical explanation— particularly for the prospects of explanatory holism.

Permissivism is the view that there are evidential situations that rationally permit more than one attitude toward a proposition. In this paper, I argue for Intrapersonal Belief Permissivism (IaBP): that there are evidential situations in which a single agent can rationally adopt more than one belief-attitude toward a proposition. I give two positive arguments for IaBP; the first involves epistemic supererogation and the second involves doubt. Then, I should how these arguments give intrapersonal permissivists a distinct response to the toggling (...) objection. I conclude that IaBP is a view that philosophers should take seriously. (shrink)

Permissivism is the thesis that, for some body of evidence and a proposition p, there is more than one rational doxastic attitude any agent with that evidence can take toward p. Proponents of uniqueness deny permissivism, maintaining that every body of evidence always determines a single rational doxastic attitude. In this paper, we explore the debate between permissivism and uniqueness about evidence, outlining some of the major arguments on each side. We then consider how permissivism can be understood as an (...) underdetermination thesis, and show how this moves the debate forward in fruitful ways: in distinguishing between different types of permissivism, in dispelling classic objections to permissivism, and in shedding light on the relationship between permissivism and evidentialism. (shrink)

This collection of original essays--by philosophers of biology, biologists, and cognitive scientists--provides a wide range of perspectives on species. Including contributions from David Hull, John Dupre, David Nanney, Kevin de Queiroz, and Kim Sterelny, amongst others, this book has become especially well-known for the three essays it contains on the homeostatic property cluster view of natural kinds, papers by Richard Boyd, Paul Griffiths, and Robert A. Wilson.

This essay reviews the recently released Handbook of Philosophy of Management, using it as a jumping off point to explore some potential confusions in contemporary philosophy of management. The handbook itself, comprising 58 articles and some 1,000 pages, is a milestone for the field. At the same time, it brings a few problems into sharp relief. I argue for more clarity about the distinction between the philosophy of management and the philosophy of management research. I make the case that logic (...) as a de facto method for conducting inquiry may or may not be useful, while logic as a de jure standard for evaluating its conclusions is indispensable. I develop the view that neither management nor management studies is properly considered a science, or even an applied science. I contend that the seminal contributions of Alasdair MacIntyre are unjustly neglected by the field. And I advance the thesis that perhaps the leading issue for the philosophy of management today is the question of the purpose of management, pointing in some suggested directions for answering the question. (shrink)

It is widely accepted that there is a visual field, but the analogous notion of an auditory field is rejected by many philosophers on the grounds that the metaphysics or phenomenology of audition lack the necessary spatial or phenomenological structure. In this paper, I argue that many of the common objections to the existence of an auditory field are misguided and that, contrary to a tradition of philosophical scepticism about the spatiality of auditory experience, it is as richly spatial as (...) visual experience—and in some ways even more so. By carefully considering the spatiality and boundedness of audition, along with how sounds or their sources are experienced as occurring within the surrounding acoustic environment, we can gain a better understanding of (i) our auditory experience of space and (ii) the conditions for the existence of spatial sensory fields in general in a way that does not privilege vision over the other senses. (shrink)

Elizabeth Schechter explores the implications of the experience of people who have had the pathway between the two hemispheres of their brain severed, and argues that there are in fact two minds, subjects of experience, and intentional agents inside each split-brain human being: right and left. But each split-brain subject is still one of us.

Much of the literature on the relationship between belief and credence has focused on the reduction question: that is, whether either belief or credence reduces to the other. This debate, while important, only scratches the surface of the belief-credence connection. Even on the anti-reductive dualist view, belief and credence could still be very tightly connected. Here, I explore questions about the belief-credence connection that go beyond reduction. This paper is dedicated to what I call the independence question: just how independent (...) are belief and credence? I look at this question from two angles: a descriptive one (as a psychological matter, how much can belief and credence come apart?) and a normative one (for a rational person, how closely connected are belief and credence?) Ultimately, I suggest that the two attitudes are more independent than one might think. (shrink)

This commentary continues an exchange on eugenics in Monash Bioethics Review between Anomaly (2018), Wilson (2019), and Veit, Anomaly, Agar, Singer, Fleischman, and Minerva (2021). The eponymous question, “Can ‘Eugenics’ be Defended?”, is multiply ambiguous and does not receive a clear answer from Veit et al.. Despite their stated desire to move beyond mere semantics to matters of substance, Veit et al. concentrate on several uses of the term “eugenics” that pull in opposite directions. I argue, first, that Veit (...) et al. (2021) makes much the same error as does Anomaly (2018) in characterizing eugenics; second, that the paper misunderstands the relationship between eugenics and enhancement; and third, that it distorts the views expressed in my “Eugenics Undefended”. (shrink)

If the world itself is metaphysically indeterminate in a specified respect, what follows? In this paper, we develop a theory of metaphysical indeterminacy answering this question.

The ontological turn (OT) is a loose cluster of theoretical approaches within cultural anthropology that advocates a synthetic, overarching way forward for ethnographically oriented cultural anthropology. We argue that in order to contribute substantively to ethnobiology the OT needs to distance itself from a long-standing tradition of thinking within ethnography that assumes some kind of fundamental divide between the natural and the social sciences. This distancing seems especially unlikely in light of the meta-anthropological nature of the OT as primarily a (...) perspective on ethnographic methodology. Instead, we advocate for naturalistic theoretical alternatives for thinking about human sociality, where philosophical innovation develops in concert with ongoing empirical work across the biological, cognitive, and social sciences. We illustrate this perspective by drawing on two naturalistic accounts likely to prove more fruitful for ethnobiological practice, namely, trans-genera models of sociality and progenerative views of kinship. (shrink)

In On the Plurality of Worlds (Lewis 1986), David Lewis imposes a condition on realist theories of modality which he calls ‘plenitude’. Lewis apparently assigns this condition considerable importance, and uses it to motivate his Humean principle of recombination, but he never says exactly what plenitude amounts to. This chapter first sets aside some obvious ways of reconstructing the plenitude criterion which do not fit with the textual evidence. An objection to modal realism due to John Divers and Joseph Melia (...) (Divers and Melia 2002) is diagnosed as equivocating between an overly-demanding plenitude constraint and a weaker constraint which fails to establish their conclusion. An alternative deflationary interpretation of the plenitude condition has it following from an application of standard theoretical virtues to a modal realist’s total theory; Lewis’ correspondence provides new evidence in support of this interpretation. The deflationary plenitude criterion also has broader application, beyond Lewisian modal realism. (shrink)

The conceptualisation of kinship and its study remain contested within anthropology. This paper draws on recent cognitive science, developmental cognitive psychology, and the philosophy of science to offer a novel argument for a view of kinship as progeneratively or reproductively constrained. I shall argue that kinship involves a form of extended cognition that incorporates progenerative facts, going on to show how the resulting articulation of kinship’s progenerative nature can be readily expressed by an influential conception of kinds, the homeostatic property (...) cluster view. Identifying the distinctive role that our extended cognitive access to progenerative facts plays in kinship delivers an integrative, progenerativist view that avoids standard performativist criticisms of progenerativism as being ethnocentric, epistemically naïve, and reductive. (shrink)

Philosophers of biology and biologists themselves for the most part assume that the concept of kin is progenerative: what makes two individuals kin is a direct or indirect function of reproduction. Derivatively, kinship might likewise be presumed to be progenerative in nature. Yet a prominent view of kinship in contemporary cultural anthropology is a kind of constructivism or performativism that rejects such progenerativist views. This paper critically examines an influential line of thinking used to critique progenerativism and support performativism that (...) cites cross-cultural diversity in what I will call kinmaking. I challenge several key assumptions made in moving from this appeal to ethnography to conclusions about kinship and progeneration, arguing that closer scrutiny of both the ethnographic record and inferences that draw on it in fact support progenerative views of both kinship and kinmaking. (shrink)

Jim Joyce argues for two amendments to probabilism. The first is the doctrine that credences are rational, or not, in virtue of their accuracy or “closeness to the truth” (1998). The second is a shift from a numerically precise model of belief to an imprecise model represented by a set of probability functions (2010). We argue that both amendments cannot be satisfied simultaneously. To do so, we employ a (slightly-generalized) impossibility theorem of Seidenfeld, Schervish, and Kadane (2012), who show that (...) there is no strictly proper scoring rule for imprecise probabilities. -/- The question then is what should give way. Joyce, who is well aware of this no-go result, thinks that a quantifiability constraint on epistemic accuracy should be relaxed to accommodate imprecision. We argue instead that another Joycean assumption — called strict immodesty— should be rejected, and we prove a representation theorem that characterizes all “mildly” immodest measures of inaccuracy. (shrink)

David Lewis is a natural target for those who believe that findings in quantum physics threaten the tenability of traditional metaphysical reductionism. Such philosophers point to allegedly holistic entities they take both to be the subjects of some claims of quantum mechanics and to be incompatible with Lewisian metaphysics. According to one popular argument, the non-separability argument from quantum entanglement, any realist interpretation of quantum theory is straightforwardly inconsistent with the reductive conviction that the complete physical state of the world (...) supervenes on the intrinsic properties of and spatio-temporal relations between its point-sized constituents. Here I defend Lewis's metaphysical doctrine, and traditional reductionism more generally, against this alleged threat from quantum holism. After presenting the non-separability argument from entanglement, I show that Bohmian mechanics, an interpretation of quantum mechanics explicitly recognized as a realist one by proponents of the non-separability argument, plausibly rejects a key premise of that argument. Another holistic worry for Humeanism persists, however, the trouble being the apparently holistic character of the Bohmian pilot wave. I present a Humean strategy for addressing the holistic threat from the pilot wave by drawing on resources from the Humean best system account of laws. (shrink)

In the latter half of the twentieth century, philosophers of science have argued (implicitly and explicitly) that epistemically rational individuals might compose epistemically irrational groups and that, conversely, epistemically rational groups might be composed of epistemically irrational individuals. We call the conjunction of these two claims the Independence Thesis, as they together imply that methodological prescriptions for scientific communities and those for individual scientists might be logically independent of one another. We develop a formal model of scientific inquiry, define four (...) criteria for individual and group epistemic rationality, and then prove that the four definitions diverge, in the sense that individuals will be judged rational when groups are not and vice versa. We conclude by explaining implications of the inconsistency thesis for (i) descriptive history and sociology of science and (ii) normative prescriptions for scientific communities. (shrink)