Despite a large and multifaceted effort to understand the vast landscape of phenotypic data, their current form inhibits productive data analysis. The lack of a community-wide, consensus-based, human- and machine-interpretable language for describing phenotypes and their genomic and environmental contexts is perhaps the most pressing scientific bottleneck to integration across many key fields in biology, including genomics, systems biology, development, medicine, evolution, ecology, and systematics. Here we survey the current phenomics landscape, including data resources and handling, and the progress that (...) has been made to accurately capture relevant data descriptions for phenotypes. We present an example of the kind of integration across domains that computable phenotypes would enable, and we call upon the broader biology community, publishers, and relevant funding agencies to support efforts to surmount today's data barriers and facilitate analytical reproducibility. (shrink)

Vaccine research, as well as the development, testing, clinical trials, and commercial uses of vaccines involve complex processes with various biological data that include gene and protein expression, analysis of molecular and cellular interactions, study of tissue and whole body responses, and extensive epidemiological modeling. Although many data resources are available to meet different aspects of vaccine needs, it remains a challenge how we are to standardize vaccine annotation, integrate data about varied vaccine types and resources, and support advanced vaccine (...) data analysis and inference. To address these problems, the community-based Vaccine Ontology (VO) has been developed through collaboration with vaccine researchers and many national and international centers and programs, including the National Center for Biomedical Ontology (NCBO), the Infectious Disease Ontology (IDO) Initiative, and the Ontology for Biomedical Investigations (OBI). VO utilizes the Basic Formal Ontology (BFO) as the top ontology and the Relation Ontology (RO) for definition of term relationships. VO is represented in the Web Ontology Language (OWL) and edited using the Protégé-OWL. Currently VO contains more than 2000 terms and relationships. VO emphasizes on classification of vaccines and vaccine components, vaccine quality and phenotypes, and host immune response to vaccines. These reflect different aspects of vaccine composition and biology and can thus be used to model individual vaccines. More than 200 licensed vaccines and many vaccine candidates in research or clinical trials have been modeled in VO. VO is being used for vaccine literature mining through collaboration with the National Center for Integrative Biomedical Informatics (NCIBI). Multiple VO applications will be presented. (shrink)

Exploratory factor analysis (EFA) of the Psychopathic Personality Inventory (PPI; S. O. Lilienfeld, 1990; S. O. Lilienfeld & B. P. Andrews, 1996) with a community sample has suggested that the PPI subscales may comprise 2 higher order factors (S. D. Benning, C. J. Patrick, B. M. Hicks, D. M. Blonigen, & R. F. Krueger, 2003). However, substantive and structural evidence raises concerns about the viability of this 2-factor model, particularly in offender populations. The authors attempted to replicate the S. D. (...) Benning et al. 2-factor solution using a large (N= 1,224) incarcerated male sample. Confirmatory factor analysis of this model resulted in poor model fit. Similarly, using the same EFA procedures as did S. D. Benning et al., the authors found little evidence for a 2-factor model. When they followed the recommendations of J.-W. van Prooijen and W. A. van der Kloot (2001) for recovering EFA solutions, model fit results provided some evidence that a 3-factor EFA solution could be recovered via confirmatory factor analysis. (shrink)

-/- FILOSOFIA: CRÍTICA À METAFÍSICA -/- PHILOSOPHY: CRITICISM TO METAPHYSICS -/- Por: Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - UFRPE Alana Thaís Mayza da Silva - CAP-UFPE RESUMO: A Metafísica (do grego: Μεταφυσική) é uma área inerente à Filosofia, dito isto, é uma esfera que compreende o mundo e os seres humanos sob uma fundamentação suprassensível da realidade, bem como goza de fundamentação ontológica e teológica para explicação dos dilemas do nosso mundo. Logo, não goza da experiência e explicação científica com (...) base na matemática, ciências, observação, análise, etc. e sim da explicação apenas teorética sem a análise empírica. Por fim, filósofos de divergentes escolas e eras da história da filosofia fundamentaram suas críticas quanto a Metafísica; e este breve trabalho tem como objetivo analisar as críticas dos filósofos e trazer uma conclusão clara e objetiva para os leitores, sejam leigos ou não. Palavras-chave: Metafísica. Crítica. Teoria. Suprassensível. Empírico. Experiência. ABSTRACT Metaphysics is an area inherent to philosophy, that is, it is a sphere that comprises the world and human beings under a supersensitive foundation of reality, as well as enjoying ontological and theological foundations for explaining the dilemmas of our world. Therefore, it does not enjoy the scientific experience and explanation based on mathematics, science, observation, analysis, etc., but only the theoretical explanation without empirical analysis. Finally, philosophers from divergent schools and eras in the history of philosophy based their criticism of Metaphysics, and this brief work aims to analyze the criticism of philosophers and bring a clear and objective conclusion to readers, whether lay or not. Keywords: Metaphysics. Criticism. Theory. Supersensitive. Empirical. Experience. INTRODUÇÃO Para uma fundamentação alicerçada na observação, análise e conclusões pragmáticas, é imprescindível aclarar o conceito de Metafísica como esfera inerente da Filosofia, bem como disciplina primordial para o currículo do Filósofo formado nas Universidades globais. Para isso, discorro acerca do conceito de Metafísica desde a alcunha aristotélica de 'Filosofia primeira', passando à análise modernista, em especial à kantiana e seu criticismo (Crítica da Metafísica é a alma desse trabalho), sob análise de autores didáticos e, por fim, sob a elucidação da esfera Metafísica mediante os dicionários de Filosofia de Japiassú e Marcondes, e de Nicola Abbagnano. No conjunto de obras aristotélicas entituladas de Metafísica, Aristóteles buscou elucidar 'o ser enquanto ser', isto é, buscar a objetividade das coisas e do mundo mediante a subjetividade e a realidade suprassensível dessas coisas. Logo, a explicação dos fenômenos que cercavam a Grécia clássica eram explicados além do alicerce das Ciências tradicionais da época (Física, Química, Biologia, etc.). Todavia, para Aristóteles, a Metafísica consiste na 'ciência primeira' no que se refere o fornecimento de um fundamento único para todas as demais ciências, ou seja, dar-lhes o objeto ao qual elas se referem e os princípios dos quais todas elas dependem. Por fim, a Metafísica implica ser uma enciclopédia das ciências um inventário completo e exaustivo de todas as ciências, em suas relações de coordenação e subordinação, nas tarefas e nos limites atribuídos a cada uma, de modo definitivo. Na modernidade, a Metafísica perde a centralidade do mundo da Filosofia, quem é o precursor de tal declínio é Immanuel Kant e seu criticismo. Tal descendência é elucidada e aclarada posteriormente no presente trabalho. A Metafísica moderna ganha uma nova interpretação, sendo alcunhada e levada por analogia à Ontologia, expressada, segundo Kant, como conceito de gnosiologia. Para Kant, Metafísica é a fonte inerente do estudo e explicação das formas alicerçadas na razão, bem como fundamento de toda realidade suprassensível que se deve basear para elucidar e aclarar o mundo moderno. Ainda segundo o filósofo, a Metafísica é a fonte de todos os princípios reais para a explicação da realidade. Sendo ela, por fim um 'sistema filosófico' alicerçado sobre uma perspectiva ontológica, teológica e/ou suprassensível da realidade. No nosso finalismo, a inerência da Metafísica à filosofia transcende a explicação de todo o universo e sua totalidade (matéria e forma como alcunha Aristóteles). Logo, na Filosofia Clássica com Platão e, especialmente em Aristóteles, o Mito passou a ser ciência e essa ciência era determinada de Metafísica. Vale salientar que a alcunha 'Metafísica' foi, primeiramente, usada por Andrônico de Rodes . Por fim, a Metafísica primordial para fundamentar as explicações necessárias para os fenômenos que se decorrera na Grécia antiga, foi perdendo centralidade ao passo da história da filosofia e, na modernidade, com Hume e Kant passa por uma grande crise, discorrida agora no trabalho. -/- DA CRÍTICA À METAFÍSICA Platão criou um sistema metafísico de explicação da realidade e do mundo que influenciou muitos pensadores e religiosos. Boa parte da história da filosofia foi composta de sistemas metafísicos. Mas, se, por um lado, o pensamento metafísico tem uma vida longa e profícua, por outro, é alvo de críticas constantes, principalmente por filósofos modernos e contemporâneos, que questionam a validade das teses metafísicas, seja porque tratam de coisas que não podem ser conhecidas, como alma, Deus e formas inteligíveis, seja porque suas conclusões são consideradas enganosas. ARISTÓTELES E A FILOSOFIA PRIMEIRA As ciências teóricas ou teoréticas são aquelas que produzem um saber universal, válido em qualquer situação, e necessário, isto é, que não pode ser de outro modo. Essas ciências estão voltadas para a contemplação da verdade. O sábio que se dedica a elas encontra um fim em si mesmo, pois o resultado de sua investigação não gera nenhum objeto exterior, como uma construção ou uma escultura, mas beneficia sua própria alma. Elas estão organizadas em Metafísica, Matemática e Física, que inclui a Psicologia ou a ciência da alma. As principais obras teoréticas escritas por Aristóteles são Física, De anima e Metafísica. Filosofia Primeira, que chegou até nós com o nome de Metafísica, também chamada muitas vezes por Aristóteles de Teologia .com a ressalva de que Teologia aqui não tem o sentido que é dado a ela contemporaneamente), é a expressão que designava a mais elevada das ciências teoréticas, diferenciando-se da chamada Filosofia Segunda, ou Física. Aristóteles abre o Livro I da Metafísica com a célebre passagem: Todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer: uma prova disso é o prazer das sensações, pois, fora até da sua utilidade, elas nos agradam por si mesmas e, mais que todas as outras, as visuais [...l. (ARISTÓTELES, 1969). A busca pelo conhecimento encontra-se na própria natureza humana, desde o nascimento, mesmo que se manifeste em seu grau mais rudimentar. Prova disso é o conhecimento por meio das sensações ou dos sentidos, entre os quais se destaca o da visão. É o chamado conhecimento por empiria ou saber empírico, que não pode ser ensinado porque é adquirido imediata e concretamente quando percebemos as coisas sensíveis. Também há um saber que vem da técnica. O técnico é aquele que tem o conhecimento dos meios para chegar a um fim. Como ensina o historiador da Filosofia, Julián Marias, apesar de o saber técnico ser superior ao saber empírico, ambos são necessários em nossa vida: 1..l Portanto, a tékhne [técnica) é superior à empeiria; mas esta também é necessária, por exemplo, para curar, porque o médico não tem de curar o homem, e sim Sócrates, e o homem apenas de modo mediato. (MARIAS, J. 2015). O conhecimento metafísico é menos necessário em nossa vida cotidiana, mas nenhum outro lhe é superior. A Metafísica é o conhecimento pelas causas e, como vimos, o conhecimento é científico quando ele nos dá os princípios e as causas das coisas. Para Aristóteles, tudo o que existe é efeito de uma causa e ela é a responsável por esse algo ser necessariamente de um jeito e não de outro. De acordo com Aristóteles, conhecer algo é conhecer pela causa. Dessa forma, a explicação de algo ou o seu conhecimento deve sempre dizer por que algo é necessariamente de determinado modo. Sem esse tipo de explicaçào, não pode haver propriamente conhecimento. Daí se constata o caráter rigoroso da explicação científica: ela não apenas sabe que "algo é isto", mas é capaz de explicar por que algo é necessariamente isto. A definição aristotélica de Metafísica Chauí indaga em seu livro Iniciação à Filosofia a questão central do que Aristóteles entende por sua alcunha ou Metafísica. Chauí explana: Embora Aristóteles admita que para cada tipo de Ser e suas essências existe uma ciência teorética própria (física, biologia, psicologia, matemática, astronomia), ele também defende a necessidade de uma ciência geral, mais ampla, mais universal, anterior a todas essas, cujo objeto não seja esse ou aquele tipo de Ser, essa ou aquela modalidade de essência, mas o Ser em geral, a essência em geral. Essa ciência, para Aristóteles, é a Filosofia Primeira ou metafísica, que investiga o que é a essência e aquilo que faz com que haja essências particulares diferenciadas, que estuda o Ser enquanto Ser. (CHAUÍ, 2010). O objeto investigado pela Metafísica também é muito diferente do objeto conhecido pelo saber empírico ou pelo saber técnico. O saber empírico nos faz conhecer as coisas particulares, como Sócrates, o Oráculo de Delfos e a caneta esferográfica; o saber técnico nos faz conhecer as diversas técnicas, como os procedimentos médicos e a engenharia de construir templos. O que o saber metafísico, então, nos permite conhecer? Segundo Aristóteles, a Metafisica estuda o ser enquanto ser. Não considera o ser de modo particular como fazem as demais ciências — por exemplo, ao investigar Sócrates, os procedimentos médicos etc. mas busca o que é universal, o que envolve tanto Sócrates quanto os procedimentos médicos, tanto o Oráculo de Delfos quanto a arte de construir templos. Segundo Aristóteles, a Metafísica trata das causas primeiras, que são as quatro seguintes: • a causa material, que é a matéria de que é feita alguma coisa. Em uma escultura, por exemplo, a causa material pode ser o bronze ou o mármore; • a causa formal, que é a forma ou a essência das coisas. No exemplo da escultura, é a forma ou a aparência que possibilita que a reconheçamos como uma escultura (e não como um poste, por exemplo); • a causa eficiente, que é o agente que produz a coisa. Uma escultura é produzida por um artista; • a causa final, que é a razão ou a finalidade das coisas, A finalidade da escultura é o prazer estético. A Metafísica também se ocupa da substância. A substância responde pelos significados do ser. Mas o que é a substância? Trata-se de uma questão complexa no pensamento aristotélico. Aristóteles recusa-se a entender a substância como sendo a forma platónica. Ela nào é o suprassensível. Seria entao a substância o sensível individual? As coisas são matéria e forma; amatéria é o substrato da coisa (por exemplo, o mármore é a matéria da estátua). Sem sua forma, ela é apenas potencialidade, mas sem a matéria qualquer realidade sensível se desvaneceria. Assim, a matéria pode ser dita substância em sentido impróprio. A forma, por seu turno, é aquilo que determina a matéria, é a sua essência; ela é substancia em sentido próprio. Mas a matéria é também matéria enformada. As coisas sensíveis são, a um só tempo, matéria e forma. E esse composto também pode ser legitimamente chamado de substância. Aristóteles apresenta três gêneros de substâncias: • as substâncias sensíveis, que nascem, morrem e, por isso, passam por todo tipo de mudança; • as substancias sensíveis e incorruptíveis, que não passam por nenhum tipo de mudança, como os planetas e as estrelas; • a substância suprassensível, que é superior às outras duas: o Primeiro Motor Imóvel, o deus aristotélico, causa de todo movimento, mas sendo ele mesmo imóvel. (Ele precisa ser imóvel porque se ele também se movesse precisaria haver uma causa para esse movimento, o que levaria a uma espécie de regressão ao infinito). Assim como o demiurgo de Platão, o deus aristotélico nao é um deus criador. Não criou o Universo nem gerou o movimento dos corpos. Ao contrário, o deus de Aristóteles exerce uma atraçáo sobre o Universo, motivando sua existência, e sobre os corpos, gerando seu movimento, ou seja, atrai tudo para si como objeto de amor. Não é, portanto, causa eficiente do mundo e do movimento do mundo, mas causa final. O deus aristotélico nao cria o mundo do nada por um ato de vontade. Ele nao é causa eficiente do mundo, como indicamos ser o artista causa eficiente de sua escultura. A METAFÍSICA CLÁSSICA OU MODERNA Grandes revoluções no pensamento do século XVII deram estopim à uma grande crise na esfera metafísica. De modo resumido a Metafísica sofreu uma grande transformação e uma nova elaboração, sem a fundamentação embasada no pensamento platônico, aristotélico ou neoplatônico. Sendo assim a nova metafísica é caracterizada por: [...] afirmação da incompatibilidade entre fé e razão, acarretando a separação de ambas, de sorte que a religião e a filosofia possam seguir caminhos próprios, mesmo que a segunda não esteja publicamente autorizada a expor ideias que contradigam as verdades ou dogmas da fé [...] [...] redefinição do conceito de Ser ou substância. Os modernos conservam a definição tradicional da substância como o Ser que existe em si e por si mesmo, que subsiste em si e por si mesmo. Porém, em lugar de considerar que a substância se define por gênero e espécie, havendo tantos tipos de substâncias quantos gêneros e espécies houver, passa-se a definir a substância levando em consideração seus predicados essenciais ou seus atributos essenciais, isto é, aquelas propriedades ou atributos sem os quais uma substância não é o que ela é. Após o supracitado, os cartesianos e Descartes dirão que há somente três substâncias essenciais, divergindo totalmente do pensamento aristotélico, as substâncias cartesianas são a Alma, a matéria dos corpos e Deus. Para empiristas, só se é possível conhecer a substância corpórea, logo não se é possível elaborar uma metafísica, e sim uma geometria ou uma física que se ocupa do estudo dessas matérias corpóreas. Baruch Spinoza (1632-1677) explanou a primordialidade de se elaborar uma definição genérica e universal, comumente aceita por toda a comunidade de filósofos de Aristóteles a modernidade. Podemos reduzir o conceito proposto da seguinte maneira: “substância é aquilo que existe em si e por si e não depende de outros para existir”.Logo, diz Espinosa, que há apenas uma substância no Universo que não depende de outra para existir, tal substância é o próprio Deus ou a natureza. Nessa revolução do pensamento filosófico, em peculiar à metafísica, houve também a redefinição do conceito de causa e causalidade. Em Aristóteles haviam quatro tipos de causas, agora, na modernidade, se propunha apenas dois tipos: a eficiente e a final. Chauí explana que a Causa eficiente é aquela na qual uma ação anterior determina como consequência necessária a produção de um efeito, e que seu alcance é universal na natureza. Causa final é aquela que determina, para os seres pensantes, a escolha da realização ou não realização de uma ação, e que só opera na ação de Deus e nas ações humanas. Houve também, nessa revolução, uma quebra do paradigma metafísico, isto é, a metafísica não se dividia mais entre a teologia, a psicologia racional e a cosmologia racional. Agora, a metafísica ganha um novo rumo, um rumo próprio de estudo embasado em suas próprias fundamentações. Logo, a metafísica se apropria de três e apenas três ideias de substância. A substância infinita, ou o próprio Deus. A substância pensante que é a consciência como faculdade de reflexão e de representação da realidade alicerçada na razão. E, por fim, a substância extensa que é a natureza embasada nos princípios e leis regidas pela matemática e a mecânica. DAVID HUME E A CRISE DA METAFÍSICA O filósofo escocês David Hume (1711-1776) nos ajuda a entender em parte o teor das críticas ao pensamento metafísico. "Se tomarmos em nossas mãos um volume qualquer, de teologia ou metafísica escolástica, por exemplo, façamos a pergunta: contém ele qualquer raciocínio abstrato referente a números e quantidades? Não. Contém qualquer raciocínio experimental referente a questões de fato e de existência? Não. Às chamas com ele, então, pois não pode conter senão sofismas e ilusão." (HUME, 2004) Hume critica a teologia e a metafísica escolástica, que foi a metafísica praticada principalmente nas escolas cristãs durante a Idade Média, porque suas concepções não tratam nem de conceitos matemáticos, que são formais e podem levar a conclusões seguras - por exemplo, "2 + 2 = 4" -, nem de afirmações sobre fatos, que podem ser verificados empiricamente, isto é, pelos órgãos dos sentidos —como "a aceleração de um corpo em queda livre é de 9,8 metros por segundo", Assim, Hume aconselha o leitor a jogar as afirmações metafísicas na fogueira, pois são consideradas ilusões, fantasias ou produto de erros de raciocínio e nada têm a acrescentar ao conhecimento humano. A partir de Hume, a metafísica, tal como existira desde os gregos, tornara-se impossível. O CRITICISMO KANTIANO E O FIM DA METAFÍSICA CLÁSSICA Entre a Dissertação de 1770 e a Crítica da razão pura, mais de dez anos se passaram. Apesar de a obra ser volumosa, a redaçào da Crítica da razão pura não chegou a cinco meses de trabalho. De início, Kant pretendia apenas revisar sua dissertação, mas o trabalho acabou por levá-lo a figurar entre os grandes nomes do pensamento filosófico, como Aristóteles e Descartes. Kant fez um diagnóstico bastante negativo da situação da Filosofia de sua época, em particular da Metafísica, que, embora fosse considerada a Filosofia Primeira, patinava em questões impossíveis de serem resolvidas. Ao mesmo tempo, buscou inserir a Filosofia no rumo seguido pelas Ciências Naturais, pela Lógica e pela Matemática, que já tinham encontrado o caminho da Ciência. Em alguns pontos, o projeto kantiano se aproximou de algumas características do projeto cartesiano. Descartes duvidou de todo o saber conhecido, pois queria encontrar um fundamento seguro que sustentasse a edificação da Filosofia e, mais particularmente, da Ciência. Diferentemente de Descartes, contudo, Kant nào duvidou de todo o conhecimento que havia aprendido. Para ele, bastava estabelecer os limites do conhecimento racional, ou seja, o que a razão podia conhecer e o que era impossível de ser conhecido. No fim do século XVIII, de acordo com a proposta de Wolff, a Metafísica era dividida em duas partes: Metafísica geral e Metafísica especial. A primeira tratava da Ontologia (ciência do ser enquanto ser, como definido por Aristóteles), e a segunda se ocupava do ser humano (Psicologia), do mundo (Cosmologia) e de Deus (Teologia racional), Os principais temas in-vestigados eram a imortalidade da alma, a liberdade a finitude ou infinitude do mundo e a existência de Deus. No entanto, de acordo com Kant, as questões metafísicas clássicas extrapolavam as capacidades de conhecimento do ser humano, pois estavam tão afastadas da experiência que a razão só podia pensá-las, sem conhecê-las realmente. As questões postas pela Metafísica clássica extrapolavam o terreno de qualquer experiência possível e, no entanto, a razão, por sua própria natureza, apresenta questões que não pode evitar, mas que também náo pode responder por não terem nenhuma pedra de toque na experiência. Disso decorre a pergunta fundamental sobre a possibilidade de haver um conhecimento metafísico. Publicada em 1781, a Crítica da razão pura foi uma tentativa de responder a essa pergunta. A obra instituiu um "tribunal da razao" para examinar a própria razão, e não para tomar partido no conflito entre racionalistas, como Descartes e Leibniz, que elaboraram sistemas metafísicos, e empiristas, como Locke e Hume, que basearam o conhecimento unicamente nos sentidos. Criticar a razão é determinar as possibilidades, os limites e o alcance do próprio conhecimento. A transformação foi tao grande para a Filosofia que essa obra nao pôde ser ignorada. A situação da Metafísica No texto a seguir, retirado do célebre prefácio à primeira edição de Crítica da razão pura, podemos ver o diagnóstico de Kant sobre a situaçao da Metafísica no período em que vivia. A razão humana, num determinado dominio dos seus conhecimentos, possui o singular destino de se ver atormentada por questões, que náo pode evitar, pois lhe são impostas pela sua natureza, mas às quais também não pode dar resposta por ultrapassarem completamente as suas possibilidades. Não é por culpa sua que cai nessa perplexidade. Parte de princípios, cujo uso é inevitável no decorrer da experiência e, ao mesmo tempo, suficientemente garantido por esta. Ajudada por estes princípios eleva-se cada vez mais alto (como de resto lho consente a natureza) para condições mais remotas. Porém, logo se apercebe de que, desta maneira, a sua tarefa há de ficar sempre inacabada, porque as questões nunca se esgotam; vê-se obrigada, por conseguinte, a refugiar-se em princípios, que ultrapassam todo o uso possível da experiência e, não obstante, estão ao abrigo de qualquer suspeita, pois o senso comum está de acordo com eles. Assim, a razão humana cai em obscuridades e contradições, que a autorizam a concluir dever ter-se apoiado em erros, ocultos algures, sem contudo os poder descobrir. Na verdade, os princípios de que se serve, uma vez que ultrapassam os limites de toda experiência, já não reconhecem nesta qualquer pedra de toque. O teatro destas disputas infindáveis chama-se Metafísica. (KANT, I. 2010). O fim da Metafísica clássica Podemos agora retomar o questionamento sobre os motivos pelos quais a física newtoniana é possível como ciência e entender também por que a metafísica racionalista tradicional não é conhecimento científico, segundo a teoria kantiana. A física trata de regras e leis dos fenômenos, das representações conformadas pela sensibilidade e pelo entendimento, ou seja, refere-se a objetos do conhecimento humano. A metafísica clássica, por sua vez, trata de coisas que não fazem parte da experiência sensível. Deus e a alma, por exemplo, não são apreendidos pela sensibilidade, não são impressões conformadas ou fenômenos e, portanto, não podem ser conhecidos pelo ser humano. Ideias ou conceitos dessa espécie podem ser pensados pela razão, mas é impossível conhecê-los, pois estão além da capacidade humana de conhecimento. Por esse motivo, a física é possível como ciência e a metafísica tradicional não. Com base nisso, Kant provocou uma revolução na teoria do conhecimento, que ele mesmo designou como "virada copernicana na filosofia", Se Copémico mudou a forma de entender o mundo ao defender a ideia de que o Sol está no centro do sistema solar, Kant mudou a forma de o ser humano compreender o mundo e a si próprio ao estabelecer a ideia de que o ser humano, e não os objetos externos, é o centro do conhecimento, O ser humano não é um agente passivo, que só recebe informações, mas atua decisivamente na constituição do conhecimento e do que se compreende como realidade. Os elementos a priori que determinam essa constituição do conhecimento são o escopo da filosofia kantiana, também conhecida como transcendental. Logo, o pensamento kantiano alterou profundamente a Metafísica. A existência de Deus ou a imortalidade da alma, por exemplo, passaram a ser questões que já não podiam ser respondidas. Se percebemos apenas as coisas que ocorrem em um tempo específico (antes, agora, depois), como seremos capazes de perceber algo que está na eternidade (Deus)? Como afirmar que a alma é imortal se não conseguimos percebê-la com os nossos sentidos? O conhecimento a partir de Kant, então, é sempre conhecimento de objetos, isto é, de conteúdos elaborados e modificados pelo sujeito que conhece. O conhecimento passou a se ocupar, assim, de fenómenos, e não mais da própria coisa, como pretendiam os metafísicos clássicos. Com a crítica kantiana, tornou-se impossível conhecer efetivamente os temas da Metafísica clássica e emitir qualquer opinião segura sobre assuntos que não podem ser assentados na experiência. Podemos pensar sobre Deus, podemos querer que nossa a seja imortal, mas jamais teremos a possibilidade de verificar esses assuntos em nossa experiência ou mesmo ter sobre eles verdadeiro conhecimento. Nada nos impede de acreditar em Deus ou na imortalidade da alma, porém não podemos exigir que a Filosofia se pronuncie a respeito desses temas. Na verdade, a crítica kantiana não diz que Deus existe nem que não existe, mas apenas que não é capaz de saben Deus, não obstante sua importância para a Filosofia do próprio Kant, é uma questão de fé. AUGUSTE COMTE E A METAFÍSICA NO SÉCULO XIX O filósofo francês Auguste Comte (1798-1857), considerado o pai do positivismo, fundamenta sua filosofia também em oposição às concepções metafísicas. Em seu entendimento, a busca por princípios gerais ou essências, entidades que estão além do que podemos observar ou perceber pelos órgãos dos sentidos, é algo infrutífero. Comte explana: "[...] não é supérfluo assinalar agora, de modo direto, a preponderância contínua da observação sobre a imaginação, como o principal caráter lógico da sã filosofia moderna, dirigindo nossas pesquisas, não para causas essenciais, mas para leis efetivas, dos diversos fenômenos naturais. Sem ser doravante imediatamente contestado, permanece este princípio fundamental muitas vezes desconhecido nos trabalhos especiais. Embora as diferentes ordens de especulações concedam, sem dúvida, à imaginação uma alta participação, isto é, constan temente empregada para criar ou aperfeiçoar os meios da vinculação entre os fatos constatados, mas o ponto de partida e a sua direçào não lhe poderiam pertencer em nenhum caso. Ainda quando procedemos verdadeiramente a priori, é claro que as considerações gerais que nos guiam foram inicialmente fundadas, quer na ciência correspondente, quer em outra, na simples observação, única fonte de sua realidade e também de sua fecundidade. Ver para prever: tal é o caráter permanente da verdadeira ciência. Tudo prever sem ter nada visto constitui somente uma absurda utopia metafísica, ainda muito seguida." (COMTE, 1978). A observação é considerada a única fonte de realidade. Abandonando a observação e apoiando-se única e exclusivamente na imaginação, como seria característico das especulaçôes metafísicas, o pensamento pode levar não para o conhecimento das coisas, mas para a fantasia. A ciência, então, deve ter como base as coisas que podem ser observadas. Todas as especulações e as teorias científicas, em última instância, devem ter como fundamento a realidade observável. LUDWIG WITTGENSTEIN E A METAFÍSICA CONTEMPORÂNEA O filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein (1889-1951) também se opõe às afirmações metafísicas por considerar que estas tratam de problemas (ou pseudoproblemas) que não podem ser formulados claramente e, portanto, não podem ser respondidos. “O método correto da filosofia seria o seguinte: só dizer o que pode ser dito, ou seja, as proposições das ciências naturais [...] e depois, quando alguém quisesse dizer algo metafísico, mostrar-lhe que nas suas proposições existem sinais aos quais não foi dada uma denotação.” (WITTGENSTEIN, 1995). Quer dizer, as sentenças ou os termos metafísicos se referem a coisas, objetos ou seres enigmáticos ou misteriosos, que não podem ser tratados com clareza, isto é, não se sabe exatamente o que são, o que impossibilitaria a formulação de problemas e soluções reais. "Deus", "alma" ou "vida após a morte", por exemplo, são termos que se referem especificamente a quê? Os "problemas" metafísicos estariam no campo do mistério e não no da investigação racional. Por isso, como afirma Wittgenstein, "acerca daquilo de que se não pode falar, tem que se ficar em silêncio". CONCLUSÃO (ÕES) Ora, a Metafísica na Grécia antiga foi imprescindível para o entendimento dos mais variados dilemas do mundo antigo, sejam perguntas simples, ou complexas. Iniciada como um sistema filosófico platônico, passando a ser filosofia primeira em Aristóteles, a metafísica incorporou elementos teológicos, psicológicos e cosmológicos durante o mundo antigo, e ainda mais durante o período medieval e a hegemônica Igreja Católica. No mundo moderno e embasado pelo “Luz da razão”, a metafísica começa a ser refutada pelos pensadores da época em questão, dentre eles o célebre cético Hume, e o emblemático Kant, além de Descartes e seus cartesianistas. Kant e seu criticismo incorporaram à Metafísica uma nova interpretação, esta que fez a mesma entrar em declínio e sair da centralidade do mundo filosófico. Kant, graças às indagações e refutações de Hume, pôde acordar do célebre “sono dogmático”. O que fez Kant se importa com a Metafísica. Kant trouxe à luz o fim da Metafísica clássica e deu legado ao início da metafísica contemporânea alcunhada de Ontologia. No decorrer da história da filosofia, a Metafísica teve intensa ascenção e vertiginosos declives, sendo seu maior declive o crítico Kant. Por fim, muitos filósofos se apropriaram de ser heterodoxos e enfrentaram de frente o mundo metafísica e a base do catolicismo sobre a realidade. Posta realidade que hoje, com o legado de Kant, da fenomenologia de Husserl, etc., originaram a nova escola filosófica chamada de Ontologia. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. 5ª. ed. Trad. Ivone Castillo Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2007. ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. 5ª. ed. São Paulo: Moderna, 2013. ARISTÓTELES. Metafísica. Trad. L. Vallandro. Porto Alegre: Globo, 1969. BELO, R. dos S. Filosofia. Vol. Único. 2ª. ed. São Paulo: FTD, 2016. (Coleção Filosofia). BENOIT, L. O. Augusto Comte: fundador da física social. 1ª. ed. São Paulo: Moderna, 2002. CHAUÍ, M. Iniciação à Filosofia. 1ª. ed. São Paulo: Ática, 2010. COMTE, A. Curso de filosofia positiva. In: FERNANDES, F.; FILHO, E. de M. Comte: sociologia. São Paulo: Ática, 1978. (Coleção Grandes Cientistas Sociais). COTRIM, G.; FERNANDES, M. Fundamentos de filosofia. 2ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. FERREIRO, H. Siete ensayos sobre la muerte de la Metafísica: Una introducción al idealismo absoluto a partir de la ontología. 1ª. ed. Porto Alegre: Editora Fi, 2016. FIGUEIREDO, V. de. (Org.); et. al. Filosofia: Temas e Percursos. Vol. Único. 2ª. ed. São Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2016. FILHO, J. S. Filosofia e filosofias: existência e sentidos. 1ª. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2016. HUME, D. Investigações sobre o entendimento humano e sobre os principios da moral. São Paulo: Unesp, 2004. ________. Tratado da natureza humana: uma tentativa de introduzir o método experimental de raciocínio nos assuntos morais. São Paulo: Unesp, 2001. JAPIASSÚ, H.; MARCONDES, D. Dicionário básico de filosofia. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. KANT, I. Crítica da razão prática. Lisboa: Edições 70, 1989. [Textos filosóficos]. ______. Crítica da razão pura. São Paulo: Abril Cultural, 1979. (Col. Os Pensadores). MARIAS, J. História da filosofia. 2ª. ed. Trad. Claudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, 2015. MELANI, R. Diálogo: primeiros estudos em filosofia. Vol. Único. 2ª. ed. São Paulo: Moderna, 2016. OTERO, J. G. Compendio de filosofía: para uso de los jóvenes estudiosos. 1ª. ed. Bogotá: Imprensa de San Bernardo, 1919. SILVA, F. L. e. Descartes, a metafísica da modernidade. 1ª. ed. São Paulo: Moderna, 2006. WITTGENSTEIN, L. Tratado lógico-filosófico. 2ª. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1995. -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva – estudante, pesquisador, professor, agropecuarista, altruísta e defensor dos direitos humanos e dos animais. -/- Alana Thaís Mayza da Silva – estudante, potterhead, pesquisadora, projetista, musicista, filantropa, defensora dos direitos humanos e dos animais, LGBT. (shrink)

Philosophers of experiment have acknowledged that experiments are often more than mere hypothesis-tests, once thought to be an experiment's exclusive calling. Drawing on examples from contemporary biology, I make an additional amendment to our understanding of experiment by examining the way that `wide' instrumentation can, for reasons of efficiency, lead scientists away from traditional hypothesis-directed methods of experimentation and towards exploratory methods.

Paul Silva has recently argued that doxastic justification does not have a basing requirement. An important part of his argument depends on the assumption that doxastic and moral permissibility have a parallel structure. I here reply to Silva's argument by challenging this assumption. I claim that moral permissibility is an agential notion, while doxastic permissibility is not. I then briefly explore the nature of these notions and briefly consider their implications for praise and blame.

To what extent do I have a sense of agency over my thoughts while I dream? The sense of agency in dreams can alter in a variety of interesting ways distinct from normal, waking experience. In fact, dreams show many similarities to the experiences of individuals with schizophrenia. In this paper I analyze these alterations with a focus on distinguishing between reduced sense of agency and other cognitive features such as metacognition, confabulation and attention. I argue that some dream reports (...) demonstrate two interesting commonalities with schizophrenia: thought insertion (TI) and auditory hallucination (AH). This line of research has the potential to further our understanding of TI and AH in schizophrenia through the analysis of similar experience in a different conscious state. Through the analysis of dream reports, I found that although TI and AH both occur in dreams, TI is very rare. This is an interesting result since TI is common in patients with schizophrenia. I propose two speculative lines of explanation for the rarity of TI in dreams: first, the cognitive differences between the symptoms of schizophrenia and dreams, and second, the problem of dream reporting conditions. Dream reporting conditions are particularly important, as without controls, reports can be vague. Analysis of dream reports reveals that it is often unclear whether 'hearing voices' indicates sound phenomenology or thought phenomenology. I propose that dream reports could be disambiguated given the right experimental conditions and I suggest how this could be achieved in future experimental research. (shrink)

My first paper on the Is/Ought issue. The young Arthur Prior endorsed the Autonomy of Ethics, in the form of Hume’s No-Ought-From-Is (NOFI) but the later Prior developed a seemingly devastating counter-argument. I defend Prior's earlier logical thesis (albeit in a modified form) against his later self. However it is important to distinguish between three versions of the Autonomy of Ethics: Ontological, Semantic and Ontological. Ontological Autonomy is the thesis that moral judgments, to be true, must answer to a realm (...) of sui generis non-natural PROPERTIES. Semantic autonomy insists on a realm of sui generis non-natural PREDICATES which do not mean the same as any natural counterparts. Logical Autonomy maintains that moral conclusions cannot be derived from non-moral premises.-moral premises with the aid of logic alone. Logical Autonomy does not entail Semantic Autonomy and Semantic Autonomy does not entail Ontological Autonomy. But, given some plausible assumptions Ontological Autonomy entails Semantic Autonomy and given the conservativeness of logic – the idea that in a valid argument you don’t get out what you haven’t put in – Semantic Autonomy entails Logical Autonomy. So if Logical Autonomy is false – as Prior appears to prove – then Semantic and Ontological Autonomy would appear to be false too! I develop a version of Logical Autonomy (or NOFI) and vindicate it against Prior’s counterexamples, which are also counterexamples to the conservativeness of logic as traditionally conceived. The key concept here is an idea derived in part from Quine - that of INFERENCE-RELATIVE VACUITY. I prove that you cannot derive conclusions in which the moral terms appear non-vacuously from premises from which they are absent. But this is because you cannot derive conclusions in which ANY (non-logical) terms appear non-vacuously from premises from which they are absent Thus NOFI or Logical Autonomy comes out as an instance of the conservativeness of logic. This means that the reverse entailment that I have suggested turns out to be a mistake. The falsehood of Logical Autonomy would not entail either the falsehood Semantic Autonomy or the falsehood of Ontological Autonomy, since Semantic Autonomy only entails Logical Autonomy with the aid of the conservativeness of logic of which Logical Autonomy is simply an instance. Thus NOFI or Logical Autonomy is vindicated, but it turns out to be a less world-shattering thesis than some have supposed. It provides no support for either non-cognitivism or non-naturalism. (shrink)

I propose a narrative fabrication thesis of dream reports, according to which dream reports are often not accurate representations of experiences that occur during sleep. I begin with an overview of anti-experience theses of Norman Malcolm and Daniel Dennett who reject the received view of dreams, that dreams are experiences we have during sleep which are reported upon waking. Although rejection of the first claim of the received view, that dreams are experiences that occur during sleep, is implausible, I evaluate (...) in more detail the second assumption of the received view, that dream reports are generally accurate. I then propose a “narrative fabrication” view of dreams as an alternative to the received view. Dream reports are often confabulated or fabricated because of poor memory, bizarre dream content, and cognitive deficits. It is well documented that narratives can be altered between initial rapid eye movement sleep awakenings and subsequent reports. I argue that we have reason to suspect that initial reports are prone to inaccuracy. Experiments demonstrate that subjects rationalize strange elements in narratives, leaving out supernatural or bizarre components when reporting waking memories of stories. Inaccuracies in dream reports are exacerbated by rapid memory loss and bizarre dream content. Waking memory is a process of reconstruction and blending of elements, but unlike waking memory, we cannot reality-test for dream memories. Dream experiences involve imaginative elements, and dream content cannot be verified with external evidence. Some dreams may involve wake-like higher cognitive functions, such as lucid dreams. Such dreams are more likely to elicit accurate reports than cognitively deficient dreams. However, dream reports are generally less accurate than waking reports. I then propose methods which could verify the narrative fabrication view, and argue that although the theory cannot be tested with current methods, new techniques and technologies may be able to do so in the future. -/- . (shrink)

The values-based approach to welfare holds that it is good for one to realize goals, activities, and relationships with which one strongly (and stably) identifies. This approach preserves the subjectivity of welfare while affirming that a life well lived must be active, engaged, and subjectively meaningful. As opposed to more objective theories, it is unified, naturalistic, and ontologically parsimonious. However, it faces objections concerning the possibility of self-sacrifice, disinterested and paradoxical values, and values that are out of sync with physical (...) and emotional needs. This paper revises the values-based approach, emphasizing the important—but limited—role consciously held values play in human agency. The additional components of human agency in turn explain why it is important for one’s values to cohere with one’s fixed drives, hard-wired emotional responses, and nonvolitionally guided cognitive pro- cesses. This affords promising responses to the objections above. (shrink)

The intuitive view that memories are characterized by a feeling of pastness, perceptions by a feeling of presence, while imagination lacks either faces challenges from two sides. Some researchers complain that the “feeling of pastness” is either unclear, irrelevant or isn’t a real feature. Others point out that there are cases of memory without the feeling of pastness, perception without presence, and other cross-cutting cases. Here we argue that the feeling of pastness is indeed a real, useful feature, and although (...) this feeling does not define memory ontologically, it is a characteristic marker which helps us easily categorise a mental state first-personally. We outline several cognitive features that underlie this experience, including the feeling of past accessibility, ergonomic significance, immersion, objectivity and mental strength. Our account is distinctly phenomenal, rather than doxastic, although our web of beliefs may contribute to this experience. (shrink)

A fiction may prescribe imagining that a pig can talk or tell the future. A fiction may prescribe imagining that torturing innocent persons is a good thing. We generally comply with imaginative prescriptions like the former, but not always with prescriptions like the latter: we imagine non-evaluative fictions without difficulty but sometimes resist imagining value-rich fictions. Thus arises the puzzle of imaginative resistance. Most analyses of the phenomenon focus on the content of the relevant imaginings. The present analysis focuses instead (...) on the character of certain kinds of imaginings, arguing that we resist in such cases given the rich evaluative character of the imaginings prescribed, and the agent-dependent constraints on imagining in such ways. (shrink)

Exploitation and Economic Justice in the Liberal Capitalist State offers the first new, liberal theory of economic justice to appear in more than 30 years. The theory presented is designed to offer an alternative to the most popular liberal egalitarian theories of today and aims to be acceptable to both right and left libertarians too.

This article offers an argument of genocide denial as an injustice perpetrated not only against direct victims and survivors of genocide, but also against future members of the victim group. In particular, I argue that in cases of persistent and systematic denial, i.e. denialism, it perpetrates an epistemic injustice against them: testimonial oppression. First, I offer an account of testimonial oppression and introduce Kristie Dotson’s notion of testimonial smothering as one form of testimonial oppression, a mechanism of coerced silencing particularly (...) pertinent to genocide denialism. Secondly, I turn to the epistemology of genocide denialism and, using the example of Turkey’s denialism of the Armenian genocide, show how it presents what Linda Martín Alcoff calls a substantive practice of ignorance. Thirdly, I apply these considerations to individual practices of genocide denial and analyse the particular characteristics of testimony on genocide, the speaker vulnerabilities involved and the conditions under which hearers will reliably fail to meet the dependencies of a speaker testifying to genocide. Finally, I explore the harms that testimonial oppression perpetrates on members of the victim group, insofar as it systematically deprives them of epistemic recognition. (shrink)

In his celebrated 'Good and Evil' (l956) Professor Geach argues as against the non-naturalists that ‘good’ is attributive and that the predicative 'good', as used by Moore, is senseless.. 'Good' when properly used is attributive. 'There is no such thing as being just good or bad, [that is, no predicative 'good'] there is only being a good or bad so and so'. On the other hand, Geach insists, as against non-cognitivists, that good-judgments are entirely 'descriptive'. By a consideration of what (...) it is to be an A, we can determine what it is to be a good A, even where the ‘A’ in question is ‘human being’. These battles are fought on behalf of naturalism, indeed, of an up-to-date Aristotelianism. Geach plans to 'pass' from the 'purely descriptive' man to good/bad man, and from human act to good/bad human act. I argue: (l) That the predicative 'good' does have a genuine sense and that it is a mistake to suppose that ‘good’ is a purely attributive adjective. This does not entail that the predicative good (as used by Moore) denotes a non-natural property, but his mistake, if any is metaphysical or ontological not conceptual. (2) That the attributive 'good' cannot be used to generate a naturalistic ethic. It is difficult to extract a set of biologically based requirements out of human nature that are a) reasonably specific; b) rationally binding or at least highly persuasive; and c) morally credible. -/- On the way I protest against Geach’s tendency to try to win arguments by affecting not to understand things. -/- My views to some extent anticipate those of Kraut in *Against Absolute Goodness*. (shrink)

Genocide remembrance is a complex epistemological/ethical achievement, whereby survivors and descendants give meaning to the past in the quest for both personal-historical and social-historical truth. This paper offers an argument of epistemic injustice specifically as it occurs in relation to practices of (individual and collective) genocide remembrance. In particular, I argue that under conditions of genocide denialism, understood as collective genocide misremembrance and memory distortion, genocide survivors and descendants are confronted with hermeneutical oppression. Drawing on Sue Campbell’s relational, reconstructive account (...) of remembering, I argue that genocide denialism involves disrespectful challenges to memory, which systematically misrecognize rememberers. Adopting the case of Turkey’s denialism of the Armenian genocide, I discuss two interrelated mechanisms through which this can happen: i) through the systematic portrayal of survivors and descendants as vicious rememberers, and ii) through distortions of the very concept of ‘genocide’. Based on this, I show how hermeneutical and testimonial injustice are crucially interrelated when it comes to “contested” memories of historical injustice and the biographical testimony it gives rise to. (shrink)

Hvad der sker i vores sovende hjerner, kan være et mareridt at tyde for en drømmeforsker. Og vi er desværre elendige til at huske det, når vi vågner. Heldigvis kan teknologien hjælpe med at løfte sløret for, hvad der foregår, mens vi ligger og trækker torsk i land. Nogle drømme er dybt bizarre. Andre fører til Nobelpriser. Og så er der dem, som bare er pinlige. De sidste vil vi nødig sende i en hjernescanner. Ifølge Melanie Gillespie Rosen, lysvågen (...) filosof ved Aarhus Universitet, handler de fleste drømme om noget så søvndyssende som arbejde. (shrink)

When we dream, we feel emotions in response to objects and events that exist only in the dream. One key question is whether these emotions can be said to be “essentially unfitting”, that is, always inappropriate to the evoking scenario. However, how we evaluate dream emotions for fittingness may depend on the model of dreams we adopt: the imagination or the hallucination model. If fittingness requires a match between emotion and evaluative properties of objects or events, it is prima facie (...) plausible that dream emotions could fail to fit under the imagination model because it is unfitting to have an emotion toward an object we do not believe to be real. Under the hallucination model, dream emotions could be unfitting because their objects do not exist but we believe them to be real. More nuance, however, is required. By comparing dream emotions with the emotions we experience while imagining, engaging with fiction, and hallucinating, we conclude that although there are compelling arguments in support of the claim that dream emotions are essentially unfitting, these arguments are not entirely convincing, and it is more plausible that particular dream emotions can be assessed for fittingness under either model of dreaming. (shrink)

The Quine/Putnam indispensability argument is regarded by many as the chief argument for the existence of platonic objects. We argue that this argument cannot establish what its proponents intend. The form of our argument is simple. Suppose indispensability to science is the only good reason for believing in the existence of platonic objects. Either the dispensability of mathematical objects to science can be demonstrated and, hence, there is no good reason for believing in the existence of platonic objects, or their (...) dispensability cannot be demonstrated and, hence, there is no good reason for believing in the existence of mathematical objects which are genuinely platonic. Therefore, indispensability, whether true or false, does not support platonism. (shrink)

This is the introduction to the special issue "Themes from Testimonial Injustice and Trust" for the International Journal of Philosophical Studies.

When faced with multiple claims to a particular good, what does distributive justice require? To answer this question, we need a substantive moral theory that will enable us assign relative moral weights to the parties' claims. But this is not all we need. Once we have assessed the moral weight of each party's claim, we still need to decide what method of distribution to employ, for there are two methods open to us. We could take the winner-take-all approach, and award (...) the good to the party with the strongest claim. On the other hand, we could divide the good proportionally, according to the relative strength of each party's claim. Because the choice between these two methods of distribution can have a dramatic impact on the resulting pattern of distribution, the choice presents a question of justice. But this is a question of justice that is often overlooked. As a result, we currently employ the principle of proportionality far less often than justice actually requires. If we focus on the question of distributive method, however, we are not only better able to understand how certain reasons enter into our all-things-considered moral judgments, we are also able to explain some perplexing but common aspects of our moral beliefs: how rights can be said to have peremptory force, yet still be balanced against other important interests; how justice can sometimes require compromise, yet sometimes require victory; and how a moral theory can avoid being too demanding while still being demanding enough. Key Words: autonomy • equality • indivisibility • inviolability • weighted lotteries • rights. (shrink)

Liberalism is today under attack. This attack is being fought along two fronts, and so appears to be coming from different directions, but it is actually coming exclusively from the right. One source is Islamic fundamentalism, and the other is American neo-conservatism, which in turn unites elements of Christian fundamentalism with elements of neo-Platonic political philosophy and neo-Aristotelian moral theory. Both Islamic fundamentalism and American neo-conservatism are perfectionist views, and while perfectionist attacks on liberalism are nothing new, there is a (...) special danger in the position that liberalism currently finds itself. Although bitterly opposed to each other and divided by utterly incompatible substantive views, these two sources of attack share many similarities at a more fundamental level of political theory. The purpose of this paper is accordingly to focus our attention on the similarities between these seemingly opposing perfectionist views, and to defend liberalism against one of the most serious accusations that perfectionists from both camps make against it—the claim that liberalism leads to nihilism. (shrink)

In this introduction to the special issue ‘Epistemic Injustice and Collective Wrongdoing,’ we show how the eight contributions examine the collective dimensions of epistemic injustice. First, we contextualize the articles within theories of epistemic injustice. Second, we provide an overview of the eight articles by highlighting three central topics addressed by them: i) the effects of epistemic injustice and collective wrongdoing, ii) the underlying epistemic structures in collective wrongdoing, unjust relations and unjust societies, and iii) the remedies and strategies of (...) resistance to epistemic injustice. We close by pointing to connections and issues that may motivate further research. (shrink)

This article was developed as part of the forthcoming special issue on "Reparations" for the Journal of Social Philosophy and was accepted (with minor revisions) by the guest editors Christina Nick and Susan Stark in November 2021. The special issue article is available online open access for early view. -/- Abstract: The United Nations Commission on Human Rights acknowledges the Right to Know as part of state obligations to combat impunity and thereby protect and promote human rights in the aftermath (...) of “serious crimes under international law”. In light of such an institutionally acknowledged epistemic right of victims, this paper explores the normative foundations of the idea of epistemic reparation in the aftermath of genocide. I argue that such epistemic reparation requires not only fulfilment of the informational needs of victims, survivors and descendants, including access to knowledge about the violations. By taking into account epistemic injuries, which are part and parcel of genocide, it ought to also re-establish victims’ epistemic standing. This is because genocide is enabled, justified and even prescribed through a genocidal epistemology involving the propagation of falsehoods and misinformation about social reality as well as abuses of epistemic authority and epistemic authoritarianism. Hence, epistemic reparation ought to correct the dysfunctional epistemic practices that underlie and sustain a genocidal epistemology. It thereby provides victims, survivors and descendants with epistemic recognition that has been systematically withdrawn from them, making epistemic reparation a crucial element of restorative justice. (shrink)

Demonstrating that a developing norm is not yet well established in international law is frequently thought to show that states are not bound by the norm as law. More precisely, showing that a purported international legal norm has only limited support from well-established international legal sources is normally seen as sufficient to rebut an obligation on the part of subjects to comply with the norm in virtue of its legal status. I contend that this view is mistaken. Nascent norms of (...) international law (e.g., crystallizing norms of customary law) can be binding in much the same way as better-established doctrine. This point becomes perspicuous, I argue, once we get a clear sense of the plausible options for grounding the moral authority of international law generally. -/- This result is interesting in its own right, but it also reveals two other features of the character of state responsibility under international law. First, the distinction between legislation and compliance is less pronounced compared to domestic law. Consequently, the virtues of good governance will frequently be pertinent to determining the content of states’ obligations under international law. Second, normally more powerful and influential agents will be more strongly bound by international law than other subjects. This is an attractive result, addressing a concern that motivates many international lawyers to view international law as absolutely binding. An absolutist view international legal authority is unnecessary for showing that the most powerful and dangerous states are strongly bound by the terms of much existing law. (shrink)

A single mother is a person who is accountable for raising their children alone because they do not have a husband or live-in partner. Single mothers claim to have no co-parenting relationships at all, comparing single parents to those who are married, cohabiting, or without children, single parents experience the worst work-life balance. A single parent may feel overwhelmed by the demands of juggling child care, a career, paying bills, and maintaining household responsibilities. Single-parent households frequently deal with several extra (...) obligations and possible complications that other families would not. The study also emphasizes the difficulties and coping mechanisms faced by contractual single parents as well as their lived experiences. The study's findings, which were based on an Interpretative Phenomenological Analysis, were as follows: (1) Work-life balance can be difficult for single parents. They struggle to keep their jobs while taking care of their family because they are the only ones in charge of the children. (2) Single contractual mothers face particular difficulties due to a lack of resources for basic expenses. (3) Contractual single women lean on their kids, the good people in their lives, and their faith in God to get through problems. (shrink)

Statistics play a critical role in biological and clinical research. To promote logically consistent representation and classification of statistical entities, we have developed the Ontology of Biological and Clinical Statistics (OBCS). OBCS extends the Ontology of Biomedical Investigations (OBI), an OBO Foundry ontology supported by some 20 communities. Currently, OBCS contains 686 terms, including 381 classes imported from OBI and 147 classes specific to OBCS. The goal of this paper is to present OBCS for community critique and to describe a (...) number of use cases designed to illustrate its potential applications. The OBCS project and source code are available at http://obcs.googlecode.com. (shrink)

The paper is concerned with the semantics and metaphysics of events and facts, particularly when they are claimed to be causal relata. I relate these issues to various well-known analyses of causation. The approach to the analysis of events is the property exemplification theory. I defend Kim's fine-grained individuation of events against most of Bennett's objections to it, but agree with Bennett that it is too fine-grained to provide a description of our ordinary thought and talk about events, including causal (...) statements. In the final part of the paper, I attempt to show that we need to distinguish between two different senses of 'fact': the term can mean both a true proposition and a situation (truthmaker). I try to show that Bennett seems to hold that facts in the first sense are causal relata. I argue that this view either amounts to a causal irrealism or to a conflation of epistemology with ontology. (shrink)

This paper deals with what I take to be one woman’s literary response to a philosophical problem. The woman is Jane Austen, the problem is the rationality of Hume’s ‘sensible knave’, and Austen’s response is to deepen the problem. Despite his enthusiasm for virtue, Hume reluctantly concedes in the EPM that injustice can be a rational strategy for ‘sensible knaves’, intelligent but selfish agents who feel no aversion towards thoughts of villainy or baseness. Austen agrees, but adds that ABSENT CONSIDERATIONS (...) OF A FUTURE STATE, other vices besides injustice can be rationally indulged with tolerable prospects of worldly happiness. Austen’s creation Mr Elliot in Persuasion is just such an agent – sensible and knavish but not technically ‘unjust’. Despite and partly because of his vices – ingratitude, avarice and duplicity – he manages to be both successful and reasonably happy. There are plenty of other reasonably happy knaves in Jane Austen, some of whom are not particularly sensible. This is not to say that either Austen or Hume is in favor of knavery It is just that they both think that only those with the right sensibility can be argued out of it. (shrink)

Julius Kovesi was a moral philosopher contemporary with Alasdair MacIntyre, and dealing with many of the same questions as MacIntyre. In our view, Kovesi’s moral philosophy is rich in ideas and worth revisiting. MacIntyre agrees: Kovesi’s Moral Notions, he has said, is ‘a minor classic in moral philosophy that has not yet received its due’. Kovesi was not a thinker whose work fits readily into any one tradition. Unlike the later MacIntyre, he was not a Thomistic Aristotelian, nor even an (...) Aristotelian. He saw his viewpoint as Platonic, or perhaps more accurately as Socratic. His writings, unlike MacIntyre’s, have little to say about justice. However, Kovesi did offfer a theory of practical reason. His main contention was that all human social life embodies a set of concepts that govern and guide that life, concepts without which that life would be impossible. These include our moral concepts. For Kovesi, moral concepts are not external to, but constitutive of social life in any of its possible forms. But in the course of his argument he also developed a way of thinking about how concepts work, which we term ‘conceptual functionalism’, and which we will elucidate. (shrink)

This book delves into esoteric knowledge, describing the structure of the universe (Brahmanda or Cosmic Egg) as a series of astral biospheres. These biospheres, or lokas, are linked to spiritual consciousness and degrees of divine bliss (Ananda). Advanced spiritual figures, such as Rishis and Mahatmas, can navigate these realms and help others evolve. The article presents a detailed comparison between “Puranic Hinduism” and “Sanatana Dharma”, specifically addressing their differences in cosmogenesis and spiritual evolution. The difference between the cosmogenesis of Puranic (...) Hinduism and Sanatana Dharma is that while the former is founded on the concept of Trimurti as taught by the Puranas, the latter is a Manu-centric and Guru-centric spiritual system. This has a lot of significance concerning the rituals and the social order they have produced. Here, the Cosmic Purusha is identifiable with Manu, not with Trimurti or the God of Abrahamic religions, because of their different spiritual status in the cosmological hierarchy. (shrink)

Background: Increasing resistance of Pseudomonas aeruginosa to ciprofloxacin in ICU/burn units has created a problem in the treatment of infections caused by this microorganism. -/- Methods: Fifty P. aeruginosa strains were isolated from burn patients hospitalized in the Kerman Hospital during May 1999-April 2000 and were tested for in-vitro sensitivity to different antibiotics by disc diffusion breakpoint assay. The isolates were subjected to minimum inhibitory concentration (MIC) test by agar dilution method. Existence of the plasmids was also investigated in the (...) isolates. -/- Results: Thirty-four patients infected with ciprofloxacin strains showed MIC of 8 mg/ml [p<0.001]. Sixteen patients were infected with sensitive strains exhibiting MIC range of 0.0125-0.125 ± 0.033 mg/ml. The isolates were also also resistant to other antibiotics [p<0.001]. Plasmid isolation and agarose gel electrophoresis (0.7%) revealed three plasmid bands in strains 8 and 16, and one band in strain 35. -/- Conclusion: The emergence of ciprofloxacin resistance of P. aeruginosa in burn patients is alarming since this antibiotic has only recently been introduced onto the market in Iran. One important observation was that some isolates exhibited cross resistance to other antibiotics. Furthermore, some strains were carriers of plasmids which might have acted as the potential source of acquired resistance in the hospital setting. -/- . (shrink)

The main purpose of the study is to understand the mathematical problem-solving strategies among student teachers. This study used both quantitative and qualitative type of research. Aside from the semi-structured interviews, data were gathered through participant's actual mathematical problem-solving outputs and the videotaped interviews. Findings revealed that the problem-solving strategies among student teachers in the Problem-Solving subject are cognitive, metacognitive and other strategies. The cognitive strategies used by the student teachers are rehearsal, elaboration, and organization. The metacognitive strategies are critical (...) thinking and self-regulation. Other strategies are overlapping the cognitive and metacognitive strategies. These are prediction/orientation, planning, monitoring, and evaluating. The findings also suggest a significant influence of the strategies to the academic performance of the student teachers. (shrink)

Morality is often thought of as non-rational or sub-rational. In Moral Notions, first published in 1967, Julius Kovesi argues that the rationality of morality is built into the way we construct moral concepts. In showing this he also resolves the old Humean conundrum of the relation between 'facts' and 'values'. And he puts forward a method of reasoning that might make 'applied ethics' (at present largely a hodge-podge of opinions) into a constructive discipline. Kovesi's general theory of concepts - important (...) in its own right - is indebted to his interpretation of Plato, and his three papers on Plato, first published here, explain this debt. This new edition of Moral Notions also includes a foreward by Philippa Foot, a biography of the author, and a substantial afterword in which the editors, Robert Ewin and Alan Tapper, explain the signficance of Kovesi's work. (shrink)

"Nothing Better Than Death" is a comprehensive analysis of the near-death experiences profiled on my website at www.near-death.com. This book provides complete NDE testimonials, summaries of various NDEs, NDE research conclusions, a question and answer section, an analysis of NDEs and Christian doctrines, famous quotations about life and death, a NDE bibliography, book notes, a list of NDE resources on the Internet, and a list of NDE support groups associated with IANDS.org - the International Association for Near-Death Studies. -/- The (...) unusual title of this book, "Nothing Better Than Death," was inspired by NDE experiencer Dr. Dianne Morrissey who once said, "If I lived a billion years more, in my body or yours, there's not a single experience on Earth that could ever be as good as being dead. Nothing." -/- Having read every NDE book I could get my hands on, I didn't want to create just another NDE book. My motivation was to give readers a large variety of information about NDEs challenging both the seasoned NDE enthusiast as well as the novice. This book gives readers the means to understand the NDE phenomenon from the perspective of a large number of some of the most profound NDEs ever documented. My hope is that you will enjoy this book, my labor of love, and that you will be truly blessed by the heavenly insights within it. (shrink)

The Pomodoro technique is a timed-based strategy used in fighting procrastination and found to increase academic performance. However, its effect on academic learning in a synchronous remote learning modality has yet to be investigated. The study used a mixed triangulation semiexperimental design using a whole sample (N=46), following all ethical equivalence procedures. The genetics concept mastery of the students was tested using a researcher-made test. ANCOVA results revealed that students taught using Pomodoro yielded significantly better concept mastery in genetics than (...) the lecture method. This study contributes to the evaluation of one science teaching strategy compatible with remote learning modality. (shrink)

This study aimed to construct structural equation model of students’ competence in mathematics through selected students profile variables. The structural model revealed interesting influence of the profile variables to the competency in mathematics. It can be conveyed that better mother’s work status, higher educational level expected to complete, more confident and did not repeat kinder, have better competency in mathematics. The four variables that directly influenced the competence variables were also influenced with other profile variables such as family background. The (...) family background and confidence level consistently had the highest total effect and indirect effect to the competence in mathematics. Hence, this model can serve as a guide in making programs in the classroom or curriculum in mathematics. (shrink)

Dieser inter- und multidisziplinäre Band bietet einen Querschnitt durch die wissenschaftliche Auseinandersetzung mit dem über hundert Jahre zurückliegenden Armenier-Genozid, der bis heute von den türkischen Nachfolgeregierungen offiziell geleugnet wird. Beiträge aus unterschiedlichen Disziplinen weisen auf spezifische Probleme hin, die mit der Aufarbeitung dieses Genozids zusammenhängen: Beginnend mit einem (rechts-)historischen Teil über das Verbrechen sowie dessen zeitgenössische Bewertung, hin zu den direkten und indirekten psychologischen Folgen des Verbrechens bis heute, sowie moralphilosophische und rechtliche Fragestellungen in Bezug auf die Leugnung des Genozids.

Metacognition-related studies do often give focus on the regulation or experience components but little on the knowledge component. In particular and especially within the Philippine context, not much focus is given with regards to a clear and coherent academic framework that fortifies the metacognitive strategy knowledge in mathematical problem solving amongst students. Using an evolved grounded theory, the purpose of this study is to look closely into the metacognitive strategy knowledge of preservice teacher education students. Twenty-three students participated and initial (...) data were collected using the prepared problem solving test. Subsequently, interviews were conducted to supplement the initial data. Pandit’s grounded theory methodology and the constant comparison method were used to analyze the data collected. Findings revealed an emerging three-phased categorization of metacognitive strategy knowledge thru problem solving: preparatory, production, and evaluation. The multi-distinct yet related categorization were neither linear nor just cyclic in nature but is experienced and underwent by problem solvers with varying degree of creativity and flexibility depending on the problem at hand, beliefs, attitudes, and learning style. The findings shed some light on the distinct role of metacognitive strategy knowledge and some ensuing factors during authentic problem solving. (shrink)

The article “Philosophy is crucial in the age of AI” by Anthony Grayling and Brian Ball explores the significant role philosophy has played in the development of Artificial Intelligence (AI) and its continuing relevance in guiding the future of AI technologies. The authors trace the historical contributions of philosophers and logicians, such as Gottlob Frege, Kurt Godel, and Alan Turing, in shaping the foundational principles of AI. They argue that philosophical inquiry remains essential, especially in addressing complex issues like consciousness, (...) creativity, and the alignment of AI with human values. The article emphasizes the interdisciplinary collaboration needed to navigate the ethical and societal challenges posed by advancing AI systems, suggesting that philosophy is crucial in ensuring these technologies develop responsibly and ethically. (shrink)

The difficulty of the students in Statistics and Probability subject, and the pedagogical approaches used by the teachers, were the challenges encountered by both students and teachers due to the restrictions during the CoViD-19 pandemic. Hence, this study aimed to determine the pedagogical approaches used in teaching statistics and probability during the pandemic. The study used a qualitative approach, particularly document analysis. The main source of the data was the module in statistics and probability specifically the learning activity sheets in (...) the third quarter because this is the most convenient approach that can be used by the teachers during the pandemic. The pedagogical approaches were identified and validated by three inter-raters. Based on the findings, communication, and study skills, technology-aided instruction, problem-based learning, manipulatives, modules, models and multiple representations, and direct instruction were the identified pedagogical approaches used in the statistics and probability module. However, the effectiveness of the delivery of these approaches cannot be measured because the modality was limited to a modular approach. The teachers were able to use different pedagogical approaches, however, cooperative learning was not used because the CoViD-19pandemic restricted interactions between the teacher and students or students with their classmates. (shrink)

This introduction to the edited volume on "Testimonial Injustice and Trust" provides (a) a brief overview of the philosophical debate on the notion of ‘testimonial injustice’ and (b) a summary of the 18 chapters constituting this volume. The contributions are divided into four thematic sections. These are (I) Rethinking Testimonial Injustice, (II) Testimonial Injustice and the Question of Trust, (III) The Public Spheres of Testimonial Injustice, and (IV) Testimonial Injustice and Public Health. The contributions criticize, complement, or expand on Fricker’s (...) central case of testimonial injustice and the proposed virtue of testimonial justice, thereby contributing to its better understanding and extending its scope. Moreover, through the application of theories of epistemic injustice, and testimonial injustice in particular, to new real-world cases and contexts, they seek to render our theories and concepts more robust and valuable. (shrink)

Trigonometry serves as an important precursor to calculus as well as college level courses. However, a possible factor that affects students from learning is teachers’ strategies in teaching. Several studies reveal that cooperative learning such as study group can increase achievement of students in mathematics. This study focused on the effects of study groups on the grade 9 students’ achievement in trigonometric problems. It sought to identify the achievement of the students in problem solving before and after the interventions and (...) to compare the interventions, the group taught with study groups and taught with the existing method. The study used true experimental design particularly pretest-posttest control group design. The study was analyzed through frequency count and percentage of scores, Wilcoxon rank test, and t-test for independents samples. The subjects of the study were the Grade 9 students in a public high school in Nueva Vizcaya, Philippines. The results revealed that majority of the students’ achievements increased. Moreover, the intervention with a study group and the existing method can improve the students’ performance in solving trigonometric problems. Furthermore, the result suggests that study group method was more effective than the existing method. (shrink)

In the quest for mental peace and philosophical insight, the most profound approach is to let the mind function freely, without the interference of a controlling thinker. This essay explores the philosophical and cognitive implications of an unimpeded mind, drawing from Eastern traditions such as Zen Buddhism and Taoism, alongside contemporary cognitive science. It argues that the natural rhythm of thought is disrupted by the ego’s need for control, leading to mental fragmentation and turbulence. By embracing the concept of “no-mind” (...) or non-interference, individuals can achieve a harmonious flow of consciousness. Contemporary cognitive science supports this view, showing that reducing self-referential thinking enhances cognitive flexibility and emotional regulation. This harmonious state, akin to the flow experienced by top athletes and artists, offers a path to greater psychological well-being and deeper philosophical understanding. (shrink)

Today’s societies place challenging demands on individuals, who are confronted with complexity in many aspects of their lives. Individuals need to acquire a wide range of competencies in order to overcome the complex challenges of today’s world. Using real-world problems is important not only to hone students’ mathematical thinking and competency but also to prepare them in making well-grounded decisions that involve logical and mathematical reasoning. Thus, this study explored the competence of the students in applying mathematics in real world (...) problems and determined the predictors using the selected profile variables. Regression analysis was used to identify if there are predictors that determine the results of the assessment. The main tool of the study was the Programme for International Student Assessment (PISA) test in mathematics. Findings revealed that the predictors include confidence level, repeated kinder, mother work status and highest level of education to complete. This study could be a guide for determining the strengths and weaknesses of students in applying mathematics in the real world as framework in helping them handle the rigors of connecting math with their lives. (shrink)