Esse texto procura investigar a seguinte questão: como pode ser conduzido um processo de Esclarecimento que não seja apenas individual, mas social e político? Uma resposta para esta questão pode ser obtida na medida em que concebemos o conceito de autonomia como fundamento da estratégia do Esclarecimento, que aqui será compreendido como um processo arquetípico de educação da humanidade. Nosso objetivo é mostrar que a proposta de educação elaborada por Kant tem de ser compreendida de um ponto de vista cosmopolita.

-/- OS NOVOS CAMINHOS OPOSTOS DA UTOPIA: O HOMEM ENTRE DEUS E ANIMAL -/- THE NEW OPPOSITE WAYS OF UTOPIA: THE MAN BETWEEN GOD AND ANIMAL -/- Por: Emanuel Isaque Cordeiro da Silva -/- Na Antiguidade, em particular em Aristóteles, os homens eram definidos por duas grandes oposições. Acima deles, havia os deuses; abaixo deles, havia os animais. O que os homens tinham em comum com um opunha-os ao outro; e o que os distinguia de um ligava-os ao outro. Os (...) homens tinham em comum com os deuses o fato de serem racionais — o que os opunha aos animais, que não podem argumentar ou raciocinar. Mas os homens tinham em comum com os animais o fato de serem viventes mortais — o que os opunha aos deuses, que são viventes imortais. Havia, portanto, três tipos de viventes (zôa) ou, por assim dizer, três "faunas": os viventes imortais racionais, os viventes mortais irracionais e o homem, entre seus dois "Outros": nem irracional como os animais nem imortal como os deuses. Isso garantia a natureza humana. O homem está no centro do mundo, não no sentido de que é a espécie superior, mas no sentido de que sua natureza, por mais imperfeita que seja, está encerrada, e como que a meio caminho, entre duas outras naturezas perfeitas: o animal e o deus. Sabíamos o que tínhamos de fazer, pois sabíamos o que somos. Mas porque sabíamos que não somos nem animais nem deuses, sabíamos também o que não podíamos fazer. Querer subir ao céu dos deuses era pecar por húbris, pela "desmedida" daquele que quer ultrapassar seus limites naturais. Inversamente, tender a descer ao nível dos animais, abandonar sua faculdade racional, era cair na vergonhosa bestialidade. Hoje, porque não sabemos mais quem somos, nós, seres humanos, ora nos identificamos com os animais (liberais), ora com os deuses (libertarianos). Essas são as duas utopias de nossa Modernidade. Não utopias de quem imagina viver em outro lugar, mas utopias de quem imagina ser outro. Não podemos mais pensar o que somos: seres humanos. Perdemos as duas referências que nos definiam: nossos limites superior e inferior. Como os outros animais, somos fruto da evolução natural e o que nos diferencia deles não é nem uma diferença absoluta nem uma oposição de natureza. Hoje sabemos que existe consciência na maioria dos animais superiores; que há modos de comunicação em muitas espécies sociais e de inteligência nos primatas; e que há modos de transmissão de conhecimentos culturais em certas espécies de chimpanzés etc. Por outro lado, não acreditamos mais que o Céu seja habitado por deuses imortais. Para boa parte da Modernidade, o Céu é vazio: é o que chamamos de secularização do mundo; e para outra parte da Modernidade, para a qual Deus ainda é mestre absoluto, Ele é tão inconcebivelmente grande, tão elevado e tão distante de nós que não podemos mais nos definir em relação a Ele. Portanto, não há nenhuma distinção que nos separe dos animais, mas ao mesmo tempo há uma distância infinita que nos separa do além. Surgem então as duas grandes utopias que hoje se contrapõem no horizonte humano. De um lado, a utopia pós-humanista é herdeira do ideal libertário do gozo; ela sonha como um novo "eu", mais poderoso do que jamais foi, e triunfante sobre sua própria animalidade e mortalidade. De outro lado, a utopia animalista é herdeira das grandes esperanças de libertação coletiva do século XX; ela sonha com um novo "nós", uma nova comunidade além da política, a comunidade de todos os animais sensíveis. Sonhamos para o homem um futuro divino ou um destino animal. Haveria lugar para uma utopia humanista entre essas duas utopias anti-humanistas? Ainda é possível sonhar para a humanidade um destino à sua medida? É muito tarde para uma nova utopia política ou ainda não é hora para uma utopia humanista, para a revolução cosmopolítica? Seria possível deduzir a priori esses três ideais a partir de uma única certeza: nós nos tornamos indivíduos. Mas como seriam os programas revolucionários na era dos direitos subjetivos? Livrar-nos do Mal. Nós quem? Talvez você e eu. Ou os habitantes de uma nova Cidade pós-política. O primeiro tipo de programa seria o de uma utopia libertariana: o Mal seria tudo que obstrui e limita a ação, o pensamento e a vida individuais: a doença, a velhice, a morte, em resumo: a animalidade. O direito seria o privilégio de viver melhor, viver mais, viver sempre. Eu tenho esse direito! Quem seríamos nós? Seríamos apenas, e para sempre, eus. Nossa ética seria na primeira pessoa: ser eu plenamente. Pós-humanismo. Quanto ao segundo tipo de programa, das duas uma. Ou os habitantes da nova Cidade seriam de um gênero novo ou então a própria Cidade é que seria de um gênero novo. No primeiro caso, os indivíduos não seriam mais humanos, pois a Cidade seria estendida a todos os seres sensíveis. O Mal seria o sofrimento ou a dominação. A Cidade ideal, a Calípolis de Platão, seria uma Zoópolis. Todos os seres sensíveis seriam detentores dos mesmos direitos, isto é, de imunidades. Quem seríamos nós? Seríamos animais sensíveis aos animais sensíveis. Nossa ética seria na segunda pessoa: compaixão, culpa. Animalismo. No segundo caso, os indivíduos seriam humanos, pois a Cidade seria estendida a todos os homens. O Mal seria a guerra ou a condição de estrangeiro. A Cidade boa, a Calípolis de Platão, seria uma Cosmópolis. Todos os seres humanos seriam detentores dos mesmos direitos, isto é, de liberdades iguais. Quem seríamos nós? Seríamos a humanidade. Nossa ética seria na terceira pessoa: justiça. Cosmopolitismo. -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva – Agropecuarista, Autodidata, Escritor, Estudante, Pesquisador e Professor. Acadêmico do curso de Zootecnia na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). WhatsApp: (82) 9.8143-8399. (shrink)

Cidadania Formal e Cidadania Real: Divergências e Direitos Infantis -/- 1 Introdução sobre o que seria cidadania -/- Para o clássico sociólogo francês Durkheim, a ideia de cidadania é questão de coesão social, isto é, essa coesão social nada mais é do que uma ideia de um Estado que mantém os indivíduos unidos (mais parecido com a ideia do fascismo em seus primórdios, que consistia basicamente na união do povo como um feixe), integrados a um grupo social, ou simplesmente, um (...) Estado de integração coesa do grupo social. Isso nos dá uma ideia genérica do que seria um cidadão para o pensador. -/- Na perspectiva de sociedade como um conjunto integrado, Dallari afirma que a sociedade humana é um conjunto de pessoas, ligadas entre si pela necessidade de se ajudarem umas às outras… a fim de que possam garantir a continuidade da vida e satisfazer seus interesses e desejos . -/- Já constitucionalmente, a cidadania está ligada ao direito, e a mesma é garantida e estabelecida em lei conforme a Constituição de um determinado país. O conceito, tal qual aceitado nas Ciências Sociais, é definido a partir dos conjuntos de direitos e deveres que foram conquistados ao longo de anos, mediante insistentes lutas para garantir e assegurar esses direitos. A cidadania também está ligada às condições sociais e locais dos indivíduos. Nessa perspectiva, a cidadania como estudo praxista, é dividida em duas esferas sociais divergenciadas em toda sua totalidade: Cidadania Formal e Cidadania Real. Logo, faz-se necessário desmembrar acerca de ambas para uma melhor análise e compreensão do texto. -/- 2 Breve divergência acerca das cidadanias formal e real -/- Sob um estudo superficial acerca do tema, podemos conceituar a cidadania formal como sendo a cidadania descrita em papel, isto é, a cidadania como ela deveria ser teoricamente, descrita sob lei universal onde descreve a igualdade entre todos, liberdade dos indivíduos e que garante a capacidade de lutar pelos direitos através do âmbito jurídico. Exemplo: o Estado deve priorizar proteção física, psicológica, etc a crianças e adolescentes, bem como outros direitos, como educação básica de qualidade conforme prescrita no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Uma vez que o Estado desobedeça tais regras constitucionais, o mesmo fere a universalidade dos direitos dos seus cidadãos que estão assegurados em lei. Então, pela cidadania formal, tais cidadãos negligenciados pelo governo, podem lutar pela proteção, educação, etc dos indivíduos que compõem a comunidade territorial, uma vez que a cidadania formal garante a possibilidade de luta pelos direitos no espaço jurídico. -/- Segundo Correa a cidadania formal nada mais é do que, conforme o direito universal, um indicativo de nacionalidade . Ainda ressalta que o termo ganha mais relevância no campo das Ciências Sociais e que se define mediante a posse dos direitos civis, políticos e sociais. A cidadania formal para a conformação infantil brasileira é platônica, isto é, está mais ligada a ideia utópica de teoria das ideias teóricas do que esperava-se da vida pragmática dessas crianças. -/- Em contrapartida, a cidadania real, por vezes alcunhada de substantiva, está ligada a vida tal qual ela é vivenciada; em termos sociais é concernente a vida pragmática dos indivíduos, em que os mesmos participam da arenga social, do debate de ideias, etc. Em contradição a formal que diz que todos os indivíduos são iguais, na vida real é observada uma sociedade estruturada sob uma divergência totalitária em diferentes ordens, seja a social, monetária, educacional, política, cultural, etc e, com isso, é levado ao grande problema social do Brasil e demais países, em que determinados grupos ditos “inferiores” sofrem os mais diversos tipos de preconceito. -/- É na cidadania real que se explicita todas as contradições sociais entre brancos e negros, ricos e pobres, homens e mulheres, etc. Por lei, todos esses indivíduos de diferentes classes e status social como elenca Marshall, são iguais e, por fim, são cidadãos aptos a receber os mesmos tratos, os mesmos privilégios, etc, só que no Brasil, como em demais países brancos agridem verbalmente e fisicamente os negros que todos os dias sofrem racismos e preconceitos; pobres ficam cada vez mais pobres, uma vez que o dinheiro cada vez se concentra nas mãos dos mais ricos e com maior poder e influência social e mulheres que trabalham igual ou até mais que os homens e não recebem o mesmo salário por serem “inferiores” dentro da cultura e sociedade machista e patriarcalista. -/- Exemplo claro: Um estudante de ensino público que não consegue pleitear uma competição em condições de igualdade com um estudante de ensino privado, tem sua cidadania “formal” conquistada, uma vez que a lei lhe garante acesso à educação de boa qualidade tal qual oferecida em escolas particulares, contudo, a cidadania “real” está bem longe de ser alcançada. E o mesmo acontece com negros e deficientes que conquistaram direitos formalmente, todavia tem um longo caminho para alcançar a cidadania real. Para que todos os indivíduos possam assegurar e garantir seus direitos na vida pragmática, direitos pelo qual encontram-se previstos em lei pela cidadania formal, é necessário uma “luta” entre os divergentes grupos sociais, como dizia Karl Marx, visando a justiça e a soberania social. -/- 3 Cidadania e Direitos Infantis -/- Para garantir e assegurar uma melhor faculdade de vida para as crianças -e também adolescentes-, bem como caucionar os direitos dos mesmos como cidadãos, a partir de 1990, pós Constituição brasileira, entrou em firmeza o ECA -Estatuto da Criança e do Adolescente-. Na produção e institucionalização do ECA, priorizou-se a ideia de que as crianças estão em processo de desenvolvimento e, com isso, demandam de mais necessidades específicas que demais camadas etárias, e que tais necessidades devem ser identificadas e respeitadas, sobretudo pelas leis. -/- Com toda essa institucionalização de direitos infantis, a camada etária de até 12 anos de idade -crianças-, passaram a ter adjutório integral reconhecida por lei como um direito. E que, a partir de tais prescritos, nenhuma criança pode sofrer violência das mais variadas possíveis, nenhum tipo de negligência, falta de cuidado, certo tipos de crueldade, discriminação, nenhum tipo de preconceito e nenhum tipo de exploração seja para trabalho ou demais áreas e que cabem aos adultos respeitar e fazer valer as regras estabelecidas pelo ECA. -/- O ECA, institucionalizou e definiu os direitos à vida, ao lazer, à nutrição, à liberdade, à altivez, à educação de boa qualidade, à profissionalização, ao respeito acima de tudo, à cultura e ao convívio e vivenciamento familiar e em comunhão. Não obstante, mesmo com todos esses direitos assegurados e garantidos em lei, crianças de todo os países sofrem por faltas de cuidados, sobretudo pelos pais e que gera um grande problema social que é o do suicídio; crianças são exploradas para labotar nos mais diversos ramos e até mesmo na prostituição; crianças são vítimas de violência e agressões físicas e verbais em casa ou na escola; crianças se envolvem com o tráfico e uso de drogas e entorpecentes; enfim, cabe aos familiares e ao Estado, garantir a integridade física e mental da camada infantil, com acompanhamento pedagógico, psicológico, etc, e que punam os responsáveis pela denigração física, motora e mental das crianças. -/- O que nos leva a questões de discussão social. As crianças gozam de todos os direitos essenciais inerentes à pessoa humana? “Menores drogados ameaçam quem passa pelo entorno da Rodoviária Laura Machado | Rio+ | 19/06/2011 10h33” -/- Esses menores, não têm direito real à cidadania? Como explanado anteriormente, a comunidade de infantes está amparada pelas leis e instituições do ECA em todo o país, no entanto, cabe aos adultos garantir a prioridade e o acompanhamento desses menores que, com toda a maldade do mundo e propriamente das pessoas, perdem o direito de gozar de sua infância. -/- . (shrink)

Objectives: Inferior oblique muscle overaction (IOOA) is a common ocular motility disorder. Ocular Vestibular Evoked Myogenic Potentials (oVEMP) are tests that evaluate the reflex pathway between the utricular macula and the inferior oblique muscle to detect vestibular diseases. Our study is of great importance as it is the first study in the literature to evaluate the effect of inferior oblique muscle overaction on oVEMP parameters. -/- Methods: Thirty-five patients with unilateral inferior oblique muscle overaction (IOOA group) and 18 healthy volunteers (...) without any neurological or vestibulocochlear disease were included in this study. All patients and healthy volunteers were evaluated with oVEMP. -/- Results: No statistically significant difference was found between the n1 latency, p1 latency, n1-p1 latency measurement values of the participants included in the study (p>0,05). A statistically significant difference was found between the n1-p1 amplitude measurement values of the participants in patient groups (non-squint eyes, squint eyes) and control groups (p-value was 0.038). -/- Conclusion: In IOOA patients, vestibulo-ocular reflex pathway may be affected, vestibular symptoms may develop thus o-VEMP responses may be affected. A careful anamnesis should be taken in IOOA patients, and it should be kept in mind that n1-p1 amplitudes and asymmetries may be significantly higher when o-VEMP is performed. (shrink)

RESUMO Neste artigo, busco identificar, por meio de algumas passagens da "Fundamentação da Metafísica dos Costumes" e da "Crítica da Razão Prática", o debate de Kant com a Filosofia Prática Universal de Wolff. Em um primeiro momento, apresento, de forma sucinta, alguns aspectos gerais da metafísica e da ética wolffiana com o intuito de, em um segundo momento, explicitar como algumas considerações de Kant, em suas duas primeiras obras morais, incidem diretamente nas teses de seu predecessor. A crítica de Kant (...) é apresentada nas seguintes etapas. Primeiro, destaco, diante das teses de Wolff, o argumento kantiano sobre a impossibilidade de se estabelecerem os princípios da faculdade superior de apetição e da obrigação moral a partir do prazer baseado nas representações e, por conseguinte, no princípio da felicidade. Em um segundo momento, sublinho a reivindicação kantiana de uma razão prática pura como a única base da faculdade superior de apetição. A partir disso, é notável o surgimento dos novos conceitos kantianos de lei formal, de liberdade e de perfeição moral. Por último, destaco, ainda em diálogo com Wolff, como a razão prática pura, compreendida como faculdade superior de apetição, pode representar não apenas as bases da necessidade moral, mas também uma fonte adequada de motivação. ABSTRACT In this Paper, I seek to identify Kant's debate with Wolff`s Universal Practical Philosophy in some passages of the "Foundations of Metaphysics of Morals" and of the "Critique of Practical Reason". At first, I briefly present some general aspects of Wolff`s metaphysics and ethics aiming at, in a second step, stressing how some of Kant's considerations, in his first two moral works, have a direct impact on the theses of his predecessor. First, stressing the discussion with Wolff, I highlight Kant's argument about the impossibility of establishing the principles of the superior faculty of desire and of moral obligation from the pleasure on the representations and, therefore, in the principle of happiness. In a second step, I stress the Kantian claim of pure practical reason as the basis of the superior faculty of desire. Thence, I show how the new Kantian concepts of formal law, freedom and moral perfection emerge. Finally, I highlight, still in a dialogue with Wolff, how the pure practical reason may represent not only the foundations of moral necessity, but also how it may be a proper source of motivation. (shrink)

La afectividad humana es compleja y muchas veces se ha cometido el error de considerarla como desligada de otras facultades, especialmente de la inteligencia, como si fueran actos completamente separados e independientes. Las manifestaciones afectivas son de diverso grado, ya en mi tesis doctoral mostré la conveniencia de hablar al menos de tres dimensiones afectivas, cada una de ellas según su relación más o menos directa con las facultades superiores y con la persistencia de su presencia a lo largo de (...) nuestra vida. -/- La primera dimensión trataría de los afectos inferiores, más conocidos como pasiones o emociones. Su característica principal consiste en ser intensas, pasajeras y causar inmutaciones corporales en nosotros. La segunda trata de los afectos intermedios, donde intervienen más directamente tanto la voluntad como la inteligencia. Son más continuos y estables en el tiempo, y suelen presentar aspectos positivos o negativos desde un punto de vista ético; son los sentimientos. Así, la amistad es un sentimiento, pero también lo son los celos o el rencor. Finalmente, la tercera dimensión afectiva está dada por los afectos superiores del hombre, son los que se encuentran tan radicalmente asentados en nosotros que, de alguna manera, indican nuestra forma de ser y ordenan y desordenan los afectos de niveles inferiores. Aquí estaríamos hablando, por ejemplo, del amor espiritual, aquél que lleva a dar la vida por algo alguien. Y también de la desesperación que impulsa al hombre a la sensación de vacío existencial que cierra su horizonte y muchas veces lo lleva por la senda de la depresión psicológica. -/- En este estudio nos centramos en los afectos de la primera dimensión: los afectos inferiores. (shrink)

Aristotle’s claim that poetry is ‘a more philosophic and better thing’ than history (Poet 9.1451b5-6) and his description of the ‘poetic universal’ have been the source of much scholarly discussion. Although many scholars have mined Poetics 9 as a source for Aristotle’s views towards history, in my contribution I caution against doing so. Critics of Aristotle’s remarks have often failed to appreciate the expository principle which governs Poetics 6-12, which begins with a definition of tragedy and then elucidates the terms (...) of that definition by means of a series of juxtapositions. The juxtaposition between poetry and history is one such instance which seeks to elucidate what sort of plot exemplifies a causal unity such that the events of a play unfold with likelihood or necessity. Within that context, Aristotle compares history and poetry in order to elucidate the object of poetic mimesis rather than criticize history as a discipline. Viewing Aristotle as antagonistic towards history fails to appreciate the expository structure of the Poetics and obscures the resource which history provides to the poet, a point which I explore by considering what Aristotle would have thought of an ‘historical’ tragedy like Aeschylus’ Persians. (shrink)

One of the strongest critiques against Fanon’s work centers on the idea that Fanon leaves black subjects caught in slavish regard of whites. Such a depiction of the black subject does not explain Fanon’s own life and his ability to escape slavish regard of whites and become a formative intellectual. Such slavish regard of whites, in other words, the idea of an inferiority complex has been challenged by notable current black philosophers, including Lucius Outlaw. In autobiographical references within Fanon and (...) Outlaw’s work, the two scholars share similar childhood experiences but draw very different conclusions on the development of an inferiority complex. I argue that this estrangement in slavish regard of whites occurs when reading Fanon’s work only through a dialectic framework. A phenomenological reading of Fanon’s work illuminates the ambiguous possibilities of experience. In a phenomenological reading of experience, admitting inferiority complexes does not necessarily debilitate and trap subjects in perpetuity. (shrink)

To test the hypothesis of a participation of inner speech in self-referential activity we reviewed 59 studies measuring brain activity during processing of self-information in the following self-domains: agency, self-recognition, emotions, personality traits, autobiographical memory, preference judgments, and REST. The left inferior frontal gyrus (LIFG) has been shown to sustain inner speech use. We calculated the percentage of studies reporting LIFG activity for each self-dimension. 55.9% of all studies reviewed identified LIFG (and presumably inner speech) activity during self-awareness tasks. Furthermore, (...) the LIFG was more frequently recruited during conceptual tasks (e.g., emotions, traits) than during perceptual tasks (e.g., agency, self-recognition). This supports the view of a relative involvement of inner speech in self-reflective processes. Crown Copyright © 2007 Published by Elsevier Inc. All rights reserved. (shrink)

Predictive syntactic processing plays an essential role in language comprehension. In our previous study using Japanese object-verb (OV) sentences, we showed that the left inferior frontal gyrus (IFG) responses to a verb increased at 120–140 ms after the verb onset, indicating predictive effects caused by a preceding object. To further elucidate the automaticity of the predictive effects in the present magnetoencephalography study, we examined whether a subliminally presented verb (“subliminal verb”) enhanced the predictive effects on the sentence-final verb (“target verb”) (...) unconsciously, i.e., without awareness. By presenting a subliminal verb after the object, enhanced predictive effects on the target verb would be detected in the OV sentences when the transitivity of the target verb matched with that of the subliminal verb (“congruent condition”), because the subliminal verb just after the object could determine the grammaticality of the sentence. For the OV sentences under the congruent condition, we observed significantly increased left IFG responses at 140–160 ms after the target verb onset. In contrast, responses in the precuneus and midcingulate cortex (MCC) were significantly reduced for the OV sentences under the congruent condition at 110–140 and 280–300 ms, respectively. By using partial Granger causality analyses for the OV sentences under the congruent condition, we revealed a bidirectional interaction between the left IFG and MCC at 60–160 ms, as well as a significant influence from the MCC to the precuneus. These results indicate that a top-down influence from the left IFG to the MCC, and then to the precuneus, is critical in syntactic decisions, whereas the MCC shares its task-set information with the left IFG to achieve automatic and predictive processes of syntax. (shrink)

In 2001 soon after the Asian Crises of 1997-1998, the DotcomBubble, 9/11, the Enron crises triggered a fraud crisis in Wall Street that impacted the market to the core. Since then scandals such as the Lehman Brothers and WorldCom in 2007-2008 and the Great Recession have surpassed it, Enron still remains one of the most important cases of fraudulent accounting. In 2000’s even though the financial industry had become highly regulated, deregulation of the energy industry allowed companies to place bets (...) on future prices. At the peak of the dotcom bubble Enron was named as a star innovator but when the dotcom bubble burst, Enron’s plan to build high speed internet did not flourish and investors started to realize losses. Furthermore, the financial losses of the operations were hid using the market to market accounting technique instead of book value and using special purpose entities to hide debt. The root cause that was identified as a company with a toxic corporate culture focused on officer compensation rather than social responsibility and hence faulty leadership. Is it possible then that; ethical accounting practices, social responsibility and ethics all become inferior goods as income rises in an ‘irrationally exuberant’era? (shrink)

Num primeiro momento, por forma a dar palco ao espetáculo dos números e ocasionar a realidade de um módico exemplo daquilo que pode ser um exercício de compilação de dados, ensaiamos uma análise de benchmarking. Num segundo momento, aquilo que se pretendeu foi fixar a memória do Instituto que nos recebeu (doravante referido como IEF) e resgatar episódios relativos à sua constituição; isto, devemo-lo sobretudo a António Manuel Martins. Como resultado, veio a lume uma lacónica narração que permitirá uma leitura (...) sobre os antecedentes e a génese do IEF. Finalmente, antes de expor o tecido de uma secção de desfecho, um Quadro FOFA foi desenhado, retratando o Coro SWOT que conduzimos e que pode ser escutado em anexo. (shrink)

Despite its pertinence to every field of study, no systematic theory exists for the exploration of the unknown world of new knowledge. In order to construct such a theory, this paper draws on the unique and highly refined principles of military strategy, in the process demonstrating the universal applicability of such principles and developing an effective analogy for the process of research. Such principles include diverging advance, converging attack, and selecting the superior and eliminating the inferior. In seeking further discoveries, (...) one should search for more possibilities, attack more aims, and confound the front line. The theory presented in this paper is also a means to further the unification of science. For no matter what the individuals look like, (soldiers, particles, cells, consumers, producers, stockholders, or concepts), what they pursue, (victory, negative action, viability, pleasure, profit, investment return, or knowledge), or what relationship exists between opponents, (hostile, mysterious, adaptive, reciprocal, cooperative, or explanatory), the result is always an unknown world in which individuals are exploring. It is reasonable to suppose that the exploration of the unknown world is a common property among individuals. (shrink)

O objetivo do trabalho é auxiliar o jurista desocupado responsável pelo ensino da cadeira de filosofia do direito. A situação mais frequente nas faculdades de direito são as aulas de filosofia e de outras cadeiras do eixo fundamental serem tapeadas por qualquer bacharel sem nada melhor para fazer. Ocorre que tais ociosos juristas muitas vezes se veem receosos quando instituídos nos seus cargos, isso porque não possuem qualquer conhecimento na matéria em que lecionam, ao mesmo tempo em que são lançados (...) em sala de aula expostos às dúvidas e críticas dos alunos. Nesse sentido apresento a esses professores, juristas desocupados, uma técnica pedagógica resumida e de fácil compreensão para ministrarem sem maiores sobressaltos a cadeira de filosofia do direito. Seguindo os passos propostos, o jurista desocupado não terá riscos de ser questionado pelos alunos ou pela instituição, mantendo seu complemento de renda garantido. (shrink)

In the Philebus, Socrates argues that some anticipatory pleasures can be false. The main argument at 38b6-41a4 has perplexed readers, however, and scholars have developed several different ways to understand the falsity of false anticipatory pleasures. I argue that the anticipation argument should be read in conjunction with a later distinction in the Philebus between intense pleasures mixed with pain and pure pleasures free from pain. I suggest that anticipatory pleasures taken in intense pleasures are false because they misidentify an (...) intense pleasure as a genuine pleasure when in fact intense pleasures are inferior and non-genuine due to being mixed with pain. I contend that the example of a false anticipatory pleasure supports recognizing this kind of falsity, and that doing so helps to resolve several challenges that face existing interpretations. (shrink)

Neste trabalho abordamos as contribuições de Larry Laudan para a questão do progresso científico. O modelo proposto, baseado na eficácia das teorias na resolução de problemas, serve de ponto de partida para uma breve reflexão sobre a influência contemporânea que as dificuldades de visão do mundo exercem sobre o desenvolvimento das ciências. Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Filosofia das Ciências II, parte do curso de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Portugal.

Studying the neural correlates of conscious awareness depends on a reliable comparison between activations associated with awareness and unawareness. One particularly difficult confound to remove is task performance capacity, i.e. the difference in performance between the conditions of interest. While ideally task performance capacity should be matched across different conditions, this is difficult to achieve experimentally. However, differences in performance could theoretically be corrected for mathematically. One such proposal is found in a recent paper by Lamy, Salti and Bar-Haim [Lamy (...) D, Salti M, Bar-Haim Y. Neural correlates of subjective awareness and unconscious processing: an ERP study. J Cognitive Neurosci 2009,21:1435-46], who put forward a corrective method for an electroencephalography experiment. We argue that their analysis is essentially grounded in a version of High Threshold Theory, which has been shown to be inferior in general to Signal Detection Theory. We show through a series of computer simulations that their correction method only partially removes the influence of perfor- mance capacity, which can yield misleading results. We present a mathematical correction method based on Signal Detection Theory that is theoretically capable of removing performance capacity confounds. We discuss the limitations of mathemati- cally correcting for performance capacity confounds in imaging studies and its impact for theories about consciousness. (shrink)

What differentiates scientific research from non-scientific inquiry? Philosophers addressing this question have typically been inspired by the exalted social place and intellectual achievements of science. They have hence tended to point to some epistemic virtue or methodological feature of science that sets it apart. Our discussion on the other hand is motivated by the case of commercial research, which we argue is distinct from (and often epistemically inferior to) academic research. We consider a deflationary view in which science refers to (...) whatever is regarded as epistemically successful, but find that this does not leave room for the important notion of scientific error and fails to capture distinctive social elements of science. This leads us to the view that a demarcation criterion should be a widely upheld social norm without immediate epistemic connotations. Our tentative answer is the communist norm, which calls on scientists to share their work widely for public scrutiny and evaluation. (shrink)

In a recent article, Bernáth and Tőzsér (2021) defend what they call the Bias Argument, a new skeptical argument from expert peer disagreement. They argue that the best contrastive causal explanation for disagreement among leading experts in philosophy is that they adopt their positions in a biased way. But if the leading experts are biased, non-experts either are also biased or only avoid bias through epistemic inferiority. Recognizing this is expected to prompt one to decrease one‘s confidence in one‘s philosophical (...) beliefs. This paper argues that some beliefs are immune to a key premise of the Bias Argument. To show this, the paper develops the concepts of self-favoring theories, decisive support, and standing-incommensurable disagreements. A plausible example of a self-favoring theory, dubbed Mere Reformed Protestantism, is sketched. Many disagreements over self-favoring theories and over beliefs decisively supported by self-favoring theories are shown to be standing-incommensurable. It is then argued that when non-experts are in standing-incommensurable disagreements with experts, the standards of assessing expertise are themselves controverted. This result undercuts the move in the Bias Argument from expert bias to non-expert bias. Finally, a couple reservations about the role of self-favoring theories in philosophy are addressed. (shrink)

Many philosophers believe that the criteria of identity over time for ordinary objects entail that such objects are permanent members of certain sortal kinds. The sortal kinds in question have come to be known as substance sortal kinds. But in this article, I defend a criterion of identity that is suited to phasalism, the view that alleged substance sortals are in fact phase sortals. The criterion I defend is a sortal‐weighted version of a change‐minimizing criterion first discussed by Eli Hirsch. (...) I present this criterion and then argue that it withstands attempts to show that it is inferior to non‐phasalist rivals. (shrink)

Relational egalitarians differ from distributive egalitarians by focusing on the structure of social relationships—a just society is one in which citizens relate as equals. While we can relate (un)equally along different dimensions, the importance of relating as aesthetic equals has been underexplored. Here, I offer an account of aesthetic equality in relational egalitarian terms. I argue that, to relate as aesthetic equals, individuals must be subject to the same basic normative aesthetic rules, not be stigmatized or feel inferior because of (...) their aesthetic standing, and not suffer certain material harms because of their aesthetic standing. Thus, a society of aesthetic equals would not have oppressive beauty norms. It would also address discrimination against the aesthetically disadvantaged, or lookism. The distinctly relational egalitarian conception of aesthetic equality considered here provides a novel framework for distinguishing between permissible and unjust inequalities of bodily beauty. The relational approach also reveals that while redistribution may not be sufficient to fully address lookism, aesthetic equality can be achieved without radical revision or total rejection of our current conception of beauty. (shrink)

Neste breve ensaio, exploramos alguns caminhos de uma controvérsia milenar em torno do estatuto dos entes matemáticos e apresentamos alguns argumentos a favor de uma posição platonista, aproximadamente clássica, sobre o tema. Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Filosofia das Ciências II, parte do curso de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Portugal.

Para benefício da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), foi transladada para Portugal uma cópia física da mais recente monografia da autoria de...

Plato’s attitude towards women in his major political works, the Republic and Laws, is complex. On the one hand, Plato argues that in well-run cities, women should hold positions of rule; but on the other, he suggests that women are inferior to men with respect to virtue. To reconcile these conflicting attitudes, some scholars argue that Plato’s progressive proposals are about women as they could be given the right education and environment, while his derogatory comments are about women as they (...) are. Surprisingly, however, commentators who defend this line of thought fail to identify which aspect or aspects of women’s current social position is the problem. I argue that a central problem is women’s role in the private family. More specifically, I argue that Plato thinks the institution of the private family and household is an impediment to virtue; since the private family and household is the primary domain of women, they will be particularly susceptible to its ill effects. In short, individuals’ characters are shaped by the institutions they inhabit; the private family and household is a character-shaping institution that is the primary domain for women, and as a result their characters will be shaped for the worse. (shrink)

Neste trabalho abordamos a obra de Francis Bacon e as suas contribuições para a Filosofia da Ciência, incluindo a sua proposta de método científico e o seu posicionamento crítico face à anterior versão aristotélica e a influência que o pensamento baconiano exerceu na promoção de um novo quadro filosófico para o desenvolvimento científico na modernidade. Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Filosofia das Ciências I, parte do curso de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade do (...) Porto, Portugal. (shrink)

O foco deste trabalho repousa sobre um certo caminho histórico percorrido pela ciência, como um todo, no sentido desta se despir de qualquer revestimento metafísico e que teve como marco incontornável a criação, em 1929, do Círculo de Viena. Abordamos algumas tendências e limitações desse movimento e argumentamos que o metafísico terá sempre um espaço no seio mais íntimo da reflexão científica. Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Filosofia das Ciências I, parte do curso de Filosofia da (...) Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Portugal. (shrink)

Tainted political symbols ought to be confronted, removed, or at least recontextualized. Despite the best efforts to achieve this, however, official actions on tainted symbols often fail to take place. In such cases, I argue that political vandalism—the unauthorized defacement, destruction, or removal of political symbols—may be morally permissible or even obligatory. This is when, and insofar as, political vandalism serves as fitting counter-speech that undermines the authority of tainted symbols in ways that match their publicity, refuses to let them (...) speak in our name, and challenges the derogatory messages expressed through a mechanism I call derogatory pedestalling: the glorification or honoring of certain individuals or ideologies that can only make sense when members of a targeted group are taken to be inferior. (shrink)

Disagreement is a ubiquitous feature of human life, and philosophers have dutifully attended to it. One important question related to disagreement is epistemological: How does a rational person change her beliefs (if at all) in light of disagreement from others? The typical methodology for answering this question is to endorse a steadfast or conciliatory disagreement norm (and not both) on a priori grounds and selected intuitive cases. In this paper, I argue that this methodology is misguided. Instead, a thoroughgoingly Bayesian (...) strategy is what's needed. Such a strategy provides conciliatory norms in appropriate cases and steadfast norms in appropriate cases. I argue, further, that the few extant efforts to address disagreement in the Bayesian spirit are laudable but uncompelling. A modelling, rather than a functional, approach gets us the right norms and is highly general, allowing the epistemologist to deal with (1) multiple epistemic interlocutors, (2) epistemic superiors and inferiors (i.e. not just epistemic peers), and (3) dependence between interlocutors. (shrink)

Visual imagery is a form of sensory imagination, involving subjective experiences typically described as similar to perception, but which occur in the absence of corresponding external stimuli. We used the Activation Likelihood Estimation algorithm (ALE) to identify regions consistently activated by visual imagery across 40 neuroimaging studies, the first such meta-analysis. We also employed a recently developed multi-modal parcellation of the human brain to attribute stereotactic co-ordinates to one of 180 anatomical regions, the first time this approach has been combined (...) with the ALE algorithm. We identified a total 634 foci, based on measurements from 464 participants. Our overall comparison identified activation in the superior parietal lobule, particularly in the left hemisphere, consistent with the proposed ‘top-down’ role for this brain region in imagery. Inferior premotor areas and the inferior frontal sulcus were reliably activated, a finding consistent with the prominent semantic demands made by many visual imagery tasks. We observed bilateral activation in several areas associated with the integration of eye movements and visual information, including the supplementary and cingulate eye fields (SCEFs) and the frontal eye fields (FEFs), suggesting that enactive processes are important in visual imagery. V1 was typically activated during visual imagery, even when participants have their eyes closed, consistent with influential depictive theories of visual imagery. Temporal lobe activation was restricted to area PH and regions of the fusiform gyrus, adjacent to the fusiform face complex (FFC). These results provide a secure foundation for future work to characterise in greater detail the functional contributions of specific areas to visual imagery. (shrink)

Recently, it has been debated as to whether understanding is a species of explanatory knowledge. Those who deny this claim frequently argue that understanding, unlike knowledge, can be lucky. In this paper I argue that current arguments do not support this alleged compatibility between understanding and epistemic luck. First, I argue that understanding requires reliable explanatory evaluation, yet the putative examples of lucky understanding underspecify the extent to which subjects possess this ability. In the course of defending this claim, I (...) also provide a new account of the kind of ‘grasping’ taken to be central to understanding. Second, I show that putative examples of lucky understanding unwittingly deploy a kind of luck that is compatible with knowledge. Finally, appealing to a number of works on explanation and its attendant epistemology, I argue that alleged instances of lucky understanding that overcome these two obstacles will invariably violate certain norms of explanatory inquiry – our paradigmatic understanding-oriented practice. By contrast, knowledge of the same information is immune to these criticisms. Consequently, if understanding is environmentally lucky, it is always inferior to the understanding that a corresponding case of knowledge would provide. (shrink)

O objetivo deste trabalho é investigar o coerentismo, enquanto resposta filosófica às questões da verdade e da justificação epistémica, com particular ênfase na teoria proposta por Donald Davidson. Este trabalho foi desenvolvido no âmbito da disciplina de Filosofia do Conhecimento II, parte do curso de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Portugal.

The “detection” of God by humans is based on the supernatural nature of human reasoning in which the inferior supernatural being “detects” the infinitely superior supernatural Being. Purely physical devices cannot accomplish that.

A Grã-Bretanha setecentista foi um dos períodos mais preocupados e que mais escreveu sobre galanteria, moral, modéstia, virtudes, cavalheirismo e boas maneiras; em uma palavra: polidez. Uma das razões que justifica a preocupação de grande parte dos autores britânicos com esse tema (Hume, Chesterfield, Gregory, Mandeville, Wollstonecraft, Fordyce, Shaftesbury – só para citar alguns) estaria atrelada a uma necessidade de evidenciar a diferença entre os povos bárbaros e os civilizados. As boas maneiras seriam um dos principais divisores de águas entre (...) a barbárie e a civilização, inculcadas principalmente através de textos de morais práticas, refletiriam a superioridade de caráter, o acúmulo de virtudes e de conhecimentos, tornando as faculdades mentais aptas para agirem sempre da melhor forma possível. Um dos pontos que usualmente são esquecidos ou ignorados por esses autores – e por seus comentadores – diz respeito ao caráter da hipocrisia exposto por Davidson. Meu objetivo será apresentar de que forma estas relações se constituíam através da compreensão da formação de caráter proporcionada aos considerados cavalheiros e mulheres de mérito e em que medida pode-se caracterizá-los como hipocrisia. (shrink)

Envy is, roughly, the disposition to desire that another lose a perceived good so that one can, by comparison, feel better about one’s self. The divisiveness of envy follows not just from one’s willing against the good of the other, but also from the other vices that spring from it. It is for this second reason that envy is a capital vice. This chapter begins by arguing for a definition of envy similar to that given by Aquinas and then considers (...) its relationship to other vices (e.g. jealousy, schadenfreude, and hate). At the heart of envy is a disposition to make relative comparisons which lead to a sense of inferiority. This is turn can lead a person to feel and act in ways destructive of community and the self. The present chapter also addresses recent work in both psychology and economics related to envy. (shrink)

Philosophy and religion were the two important sources of knowledge for medieval Arab Muslim polymaths. Owing to the difference between the nature of philosophy and religion, the interplay between philosophy and religion often takes the form of conflict in medieval Muslim thought as exemplified by the Al-Ghazali versus Averroes (Ibn Rusd) polemic. Unlike the Al-Ghazali versus Averroes (Ibn Rushd) polemic, the interplay between philosophy and religion in the political philosophy of Abu Nasr Alfarabi takes the form of harmonious co-existence. Although, (...) for Alfarabi, religion is an inferior form of knowledge as compared to philosophy, the present article will show that philosophy and religion play equally significant roles in Alfarabi’s virtuous city and that in the absence of either philosophy or religion, the political system proposed by Alfarabi cannot exist. (shrink)

This study focuses on implementing electric vehicles (EVs) in developing countries where energy production is mainly based on fossil fuels. Although for these countries the environmental short-run benefits of the EVs cannot offset the short-run costs, it may still be the best option to implement the EVs as soon as possible. Hence, it is necessary to evaluate the alternatives to introducing EVs to the market due to the environmental concerns that created an opportunity for some developing countries to catch up (...) with the international competition. Therefore, we develop a case scenario to explore the decision-making process in implementing the EVs with three alter natives and twelve criteria. We solve the decision-making problem by using Type-2 neutrosophic numbers (T2NNs) based on the RAFSI (Ranking of Alternatives through Functional mapping of criterion sub-intervals into a Single Interval) method. The proposed model combines the advantages of the RAFSI technique, and it applies T2NNs to address the uncertainties. The results show that the alternatives that may suspend the implementation of the EVs are inferior. Direct implementation of EVs is prioritized. The policy implications of the results are discussed in the study. (shrink)

Examinamos as respostas apresentadas por Cícero, Plutarco e Galeno, representantes da filosofia da época imperial, à pergunta pela possibilidade e legitimidade de uma therapeia das paixões. Tomando como ponto de partida uma reflexão sobre a natureza da alma e o estatuto das paixões, eles reacenderam o debate que remonta à poesia épica, na cena em que Aquiles se vê às voltas com o apelo de Atena para que acalme seu coração. Para tanto elegemos os seguintes textos: de Cícero, o livro (...) IV das Tusculanas, de Plutarco, os tratados Se as paixões da alma são mais nefastas que aquelas do corpo e Como refrear a cólera, e de Galeno, os tratados As paixões e os erros da alma e As faculdades da alma seguem os temperamentos do corpo.In this paper we examine the answers given by Cicero, Plutarch andGalen, all noted representatives of imperial Philosophy, to the question of thepossibility and legitimacy of a therapeia of the passions. Taking reflection on thenature of the soul and the status of the passions as starting point, they revivedthe debate that goes back to the scene in epic poetry where Achiles has todeal with Pallas Athene’s appeal to him to calm his heart. To that end we havechosen the following texts: Cicero’s Tusculans, book IV; Plutarch’s Whether thepassions of the soul are worse than those of the body and On the control of anger; and Galen’s On the passions and errors of the soul and That the faculties of the soul follow the temperaments of the body. (shrink)

In “Are Certain Knowledge Frameworks More Congenial to the Aims of Cross-Cultural Philosophy? A Qualified Yes,” Leigh Jenco responds to an article in which I had argued for a similar conclusion. I had contended roughly that the positing of objective truth combined with a fallibilist epistemology best explains why a philosopher from one culture could learn something substantial from another culture. In her response, Jenco contends that this knowledge framework does not account adequately for the intuition that various philosophical traditions (...) have an equal standing and that traditions other than one’s own are not to be considered inferior. In addition, according to Jenco, an appeal to objective truth on the part of one epistemic culture is unavoidably oppressive, or overly risks being so, with regard to another one. In this brief reply, I argue that an appeal to objective truth in the realms of epistemology and morality in fact makes the most sense of Jenco’s concerns about inegalitarianism and oppression. (shrink)

visão tradicional da fi losofi a moderna considera a distinção entre o homem e os animais como resultante da posse da razão. Isto está de acordo com uma concepção do lugar do ser humano na natureza como um lugar de destaque e superioridade em relação às outras formas de vida. Por outro lado, a gradual substituição desta postura leva a uma aproximação entre os seres vivos e a uma destituição do lugar de domínio que se julgava ser ao homem devido. (...) Tudo isso, naturalmente, vai resultar em uma crítica ao conceito tradicional de razão, como a faculdade exclusivamente humana de encontrar a verdade. Ao que parece, a fi losofi a não está em condições de, sozinha, julgar até que ponto a origem comum com os outros seres vivos é relevante para a teoria do conhecimento. Entretanto, é do maior interesse descobrir até que ponto se pode estender esta analogia entre o ser humano e os animais. Diante das similaridades reveladas pelas ciências, procurar este elemento de distinção no meio ambiente cultural parece bem mais viável do que procurar entre as capacidades cognitivas do sujeito. (shrink)

O Agreste de Pernambuco é conhecido como a bacia leiteira do estado, por possuir não apenas um efetivo bovino leiteiro significativo, mas por apresentar características edafoclimáticas que tornaram possível o desenvolvimento da atividade leiteira. Entretanto, uma vez que possui um clima Semiárido, o cruzamento de raças taurinas com zebuínas é de suma importância, logo, um dos métodos de cruzamento mais abrangente e expressivo no estado é acasalar touro holandês PO com vacas Gir, obtendo F1 ½ HG, que são acasaladas com (...) touro holandês PO, obtendo-se F2 ¾ H + ¼ G, que são os animais de maior efetivo na região. Esse tipo de cruzamento foi essencial para manter o gado produtivo em situações de escassez alimentar e enfrentamento de secas, uma das características inerentes da região. Mesmo com um gado cruzado com bons índices zootécnicos, muitas propriedades não realizam um manejo de administração básica do rebanho como, por exemplo, uma escrituração zootécnica, tampouco um controle leiteiro para descarte de vacas com baixa produção, repetidoras de estro, secas, vazias etc. Essa escassez de informações do rebanho configura a região da bacia leiteira como uma região em que as vacas possuem potencial leiteiro, mas que não são totalmente aproveitadas no que tange seu potencial genético. Desta forma, buscou-se avaliar o manejo nutricional de 15 propriedades leiteiras da região fazendo um balanço do impacto da alimentação do rebanho sobre os índices de produção e reprodução das vacas no sistema de produção e como, através da alimentação, tais índices zootécnicos poderiam ser melhorados através de medidas de manejo básicas na propriedade. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AIRES, P. R. R. Diagnóstico do manejo alimentar e qualidade do leite na bacia leiteira do Agreste de Pernambuco. Trabalho de conclusão de curso (Técnico em Agropecuária) - IFPE Campus Belo Jardim. Belo Jardim, 2019. 56 p. AUAD, A. M. et al. Manual de bovinocultura leiteira. 1ª ed. Brasília: LK Editora, 2010. 607 p. CARDOSO, Y. G. F. Manejo reprodutivo e nutricional de bovinos. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Medicina Veterinária) - Faculdade Anhanguera, Anápolis, 2022. CARVALHO, J. S. B.; SOUZA, W. M. (Eds.). Anais Congresso de Iniciação Científica – CIC, Congresso de Pós-graduação – CPG. v, 3. Garanhuns: UFAPE, 2023. DA SILVA EIC. A água na nutrição animal. 1ª ed. Recife, PE: Instituto Agronômico de Pernambuco, 2023. DA SILVA, Emanuel Isaque Cordeiro. Fisiologia da Reprodução de Bovinos Leiteiros: Aspectos Básicos e Clínicos. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva, 2022. DA SILVA, Emanuel Isaque Cordeiro. Formulação e fabricação de rações para ruminantes. 1ª ed. Belo Jardim: Emanuel Isaque Cordeiro da Silva, 2021. DA SILVA, Emanuel Isaque Cordeiro. Formulação e Fabricação de Rações Para Ruminantes: Bovinos, Caprinos e Ovinos. 2021. DA SILVA, Emanuel Isaque Cordeiro. Manejo Reprodutivo e Índices Zootécnicos em Gado de Leite. 2023. DA SILVA, Emanuel Isaque Cordeiro. Métodos de Formulação e Balanceamento de Rações para Bovinos. Belo Jardim: Emanuel Isaque Cordeiro da Silva, 2021. DA SILVA, Emanuel Isaque Cordeiro. Nutrição Sobre a Reprodução e Fertilidade dos Bovinos. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva, 2021. DA SILVA, Emanuel Isaque Cordeiro. Opções de concentrados para vacas em lactação no Semiárido. 2022. DA SILVA, E. I. C. Suplementação e formulação de sal mineral e mistura múltipla para bovinos. Revista Universitária Brasileira, v. 2, n. 1, 2024. 27-52. GOMES, T. B. B. Diagnóstico de índices zootécnicos e produtivos do rebanho leiteiro do departamento de zootecnia/CCA/UFPB. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Zootecnia) - Centro de Ciências Agrárias. UFPB, Areia, 2018. GONSALVES NETO, J. Manual do produtor de leite. 1ª ed. Viçosa: Aprenda Fácil, 2012. 860 p. MACEDO, S. F. Manejo geral de propriedades de leite e corte da cidade de Bom Conselho/PE. Trabalho de ESO (Estágio Supervisionado Obrigatório - Zootecnia) – UFAPE. Garanhuns, 2018. 49 p. MELO, G. C. S. Proposta de um sistema de produção de leite com dietas à base de palma forrageira. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Zootecnia) - UFRPE. Recife, 2023. 31 p. MONTEIRO, A. A. et al. Características da produção leiteira da região do agreste do estado de Pernambuco, Brasil. Semina: Ciências Agrárias. v. 28, n. 4. 2007. 665-674. NÓBREGA, K. S. Caracterização produtiva e tecnológica de propriedades rurais em três estados da região do Semiárido nordestino brasileiro. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Medicina Veterinária) - IFPE Campus Sousa. Sousa, 2020. 41 p. PEREIRA, J. C. Vacas leiteiras: aspectos práticos da alimentação. 1ª ed. Viçosa: Aprenda Fácil, 2000. 198 p. RAMOS, J. E. S. et al. Eficiência técnica e desempenho econômico de produtores de leite no Agreste Pernambucano. In: IV Simpósio da Ciência do Agronegócio. Anais. Faculdade de Agronomia - UFRGS. Porto Alegre, RS, 2018. RAMOS, J. E. S. et al. Identificando Benchmarks na produção de leite no Agreste de Pernambuco. In: I Congresso Internacional das Ciências Agrárias - COINTER. PDVAgro 2016. Anais. Vitória de Santo Antão, PE, 2016. SILVA, E. J. et al. Estudo dos índices de desempenho reprodutivo de bovinos de três propriedades situadas no Agreste e Zona da Mata do Estado de Pernambuco. Scientia Plena, v. 11, n. 4. 2015. 1-4. SILVA, S. S. et al. Viabilidade econômica em sistemas de produção de leite da Agricultura familiar em Pernambuco. Custos e @agronegócio. v. 15, n. 3. 2019. 460-484. ZEOLITA, M. A. A. Manejo nutricional e índices zootécnicos do rebanho leiteiro do Agreste de Pernambuco. Tese (Doutorado em Zootecnia) - UFAPE. Garanhuns, 2023. 86 p. (shrink)

Othering is the construction and identification of the self or in-group and the other or out-group in mutual, unequal opposition by attributing relative inferiority and/or radical alienness to the other/out-group. The notion of othering spread from feminist theory and post-colonial studies to other areas of the humanities and social sciences, but is originally rooted in Hegel’s dialectic of identification and distantiation in the encounter of the self with some other in his “Master-Slave dialectic”. In this paper, after reviewing the philosophical (...) and psychological background of othering, I distinguish two kinds of othering, “crude” and “sophisticated”, that differ in the logical form of their underlying arguments. The essential difference is that the former is merely self-other distantiating, while the latter – as in Hegel’s dialectic – partially depends on self-other identification. While crude othering is closer to the paradigmatic notion of othering, sophisticated othering is closer to Hegel’s, but so is quasi-othering, which is nearly identical in form to sophisticated othering, but which misses the defining feature of othering – attributing relative inferiority and/or radical alienness. Because Hegel’s dialectic applies to any encounter of an interpreting self with some other, sophisticated or quasi-othering is at least potentially a very common occurrence in the interpretation of others, especially of those who do not belong to the in-group. However, although othering is usually undesirable, the Hegelian varieties can provide a “mirror”, which can be used as a tool to improve understanding of both the other and the interpreting self, and the malignant aspects of othering can be avoided through charity. (shrink)

Leibniz has long faced a challenge about the coherence of the distinction between necessary and contingent truths in his philosophy. In this paper, I propose and examine a new way to save genuine contingency within a Leibnizian framework. I conclude that it succeeds in formally solving the problem, but at unbearable cost. I present Leibniz’s challenge by considering God’s choice of the best possible world (Sect. 2). God necessarily exists and necessarily chooses to actualise the best possible world. The actual (...) world therefore could not be different, for if it were different it would be a distinct and inferior world and hence would not be created. In Sect. 3 I defend Leibniz from this challenge. I argue that while it is necessary for God to choose to create the best possible world, it is not necessary for any world to be the best possible. This is because the criterion for judging perfection can itself be contingent. Different criteria will judge different worlds as the best. Thus it is necessary for God to create the best, but not necessary which is the best. Distinguishing between possible worlds in Leibniz’s sense and in the modern sense allows a fuller exposition of this position. There are worries that can arise with the claim that the criterion of perfection is contingent. I consider two of the most pressing (Sect. 4). The first argues that the criterion is in God’s understanding and hence is necessary; the second alleges that a contingent criterion of perfection violates Leibniz’s cherished Principle of Sufficient Reason. These worries are well-grounded, and examining them reveals a deep incompatibility between this solution and Leibniz’s metaphysical views. I conclude that there is a real solution available, but that it is unacceptable to Leibniz or a Leibnizian. The search for a genuine solution that is genuinely Leibnizian goes on. (shrink)

The dispute about the role of class in understanding the life situations of people of color has tended to be overpolarized, between a class reductionism and an “it's only race” position. Class processes shape racial groups’ life situations. Race and class are also distinct axes of injustice; but class injustice informs racial injustice. Some aspects of racial injustice can be expressed only in concepts associated with class (e.g., material deprivation, inferior education). But other aspects of racial injustice or other harms, (...) such as racial discrimination or stigma, are not reducible to class concepts and cannot be fully addressed through class-focused policies. Overall, any attempt to fully secure racial justice for a racial group will require a combination of race-focused and class-focused policies. Anti-racist outlooks often neglect or downplay either the normative or the explanatory significance of class, or both—for example, by overlooking or downplaying the dignitary harms of class and the material harms of race; missing the historical dimension of class injustice; masking class by a narrowing of the complex normative structure of racial disparities; or not recognizing that a class-focused initiative (like raising the minimum wage) can address substantial racial justice concerns, even though not all of them. “Systemic racism” terminology recognizes class explanatorily but suppresses it normatively. Charles Mills's influential notion of “white supremacy,” while a powerful tool for conceptualizing and illuminating racial injustice, can also contribute to minimizing or masking the justice-related impact of class, as do some of Mills's specific discussions of class in various writings. (shrink)

In what respects is Western civilization superior or inferior to its rivals? In raising this question we are addressing a particularly strong form of the problem of relativism. For in order to compare civilizations one with another we would need to be in possession of a framework that is neutral and objective, a framework based on principles of evaluation which would be acceptable, in principle, to all human beings. Morality will surely provide one axis of such a framework (and we (...) note in passing that believers in Islam might quite reasonably claim that their fellow-believers are characteristically more moral than are many in the West). Criteria such as material wellbeing, too, will need to play a role, as also will happiness or pleasure (and again we note that it is not clear a priori that there is more happiness in the West than there is among the citizens of other civilizations). Since, however, these axes of evaluation do not run in tandem, we cannot expect to be able to formulate some single criterion which would enable us to rank civilizations in a simple unilinear order. Even happiness (pace some proponents of the utilitarian philosophy) comes in different types, and to count in the civilization stakes the happiness involved would presumably need to be of the right kind. Thus it is not clear that happiness derived from, say, taking drugs or torturing small animals is going to be able to count in favor of a civilization as much as, say, happiness derived from reading poetry or planting corn. Hence, for these and other reasons, we will have to deal with a multidimensional framework, in which some civilizations may excel along some axes but do badly on others. A further problem turns on the fact that there is no such relation as better than. Rather, when A is better than B then this is always in some respect C. Yet even when we compare one thing with another in some given respect we are not always dealing with a simple linear order. This is because the relation ‘being better than in respect C’ is not in every case transitive.. (shrink)

One of the key insights of Simone de Beauvoir’s The Second Sex is the idea that gender-based subordination is not just something done to women, but also something women do to themselves. This raises a question about ethical responsibility: if women are complicit, or actively implicated in their own oppression, are they at fault? Recent Beauvoir scholarship remains divided on this point. Here, I argue that Beauvoir did, in fact, ethically criticize many women for their complicity, as a sign of (...) what she called “bad faith”. I challenge recent accounts by Nancy Bauer and Manon Garcia, who both read Beauvoir as exonerating complicit women. According to this reading, women emerge as human “freedoms” within a social world where a “destiny” of inferiority is already prepared for them. Their self-subordination is then an inevitable product of acting in a patriarchal world. I argue, however, that this interpretation generates a crucial tension, leading Bauer and Garcia to call on women to stop being complicit, while also claiming they cannot avoid complicity. I propose instead a different interpretation, on which feminine complicity is often fueled by criticizable ethical attitudes that are far from inevitable. By revisiting Beauvoir’s notion of “bad faith”, I show that this account is compatible with recognizing the limitations imposed on women’s agency and I show that this feminist ethical criticism is itself an important part of a collective project of social transformation. (shrink)

Many philosophers claim that interesting forms of epistemic evaluation are insensitive to truth in a very specific way. Suppose that two possible agents believe the same proposition based on the same evidence. Either both are justified or neither is; either both have good evidence for holding the belief or neither does. This does not change if, on this particular occasion, it turns out that only one of the two agents has a true belief. Epitomizing this line of thought are thought (...) experiments about radically deceived “brains in vats.” It is widely and uncritically assumed that such a brain is equally justified as its normally embodied human “twin.” This “parity” intuition is the heart of truth-insensitive theories of core epistemological properties such as justification and rationality. Rejecting the parity intuition is considered radical and revisionist. In this paper, I show that exactly the opposite is true. The parity intuition is idiosyncratic and widely rejected. A brain in a vat is not justified and has worse evidence than its normally embodied counterpart. On nearly every ordinary way of evaluating beliefs, a false belief is significantly inferior to a true belief. Of all the evaluations studied here, only blamelessness is truth-insensitive. (shrink)

O presente manual tem como intenção constituir um guia para uma disciplina introdutória de filosofia da linguagem. Foi elaborado a partir da leccionação da disciplina de Filosofia da Linguagem I na Faculdade de Letras da Universidade do Porto desde 2001. A disciplina de Filosofia da Linguagem I ocupa um semestre lectivo e proporciona aos estudantes o primeiro contacto sistemático com a área da filosofia da linguagem. Pretende-se que este manual ofereça aos estudantes os instrumentos necessários não apenas para acompanhar (...) uma iniciação ao campo da filosofia da linguagem mas também para o estudo e a investigação autónomos posteriores. Para isso é percorrido um trajecto que conduz das intuições pré-teóricas acerca de linguagem, de que todos dispomos, até um conhecimento disciplinar específico, histórico e temático, da filosofia da linguagem. Em termos práticos, são considerados como precedentes da disciplina de Filosofia da Linguagem I – mesmo se, pelo existem actualmente precedências em sentido estrito – as disciplinas de Lógica I e II e de Filosofia do Conhecimento I e II. Os programas dessas disciplinas nos últimos anos estiveram presentes por trás da elaboração do manual. (shrink)

Le XI.ème Congrès International de Philosophie Médiévale de la Société Internationale pour l’Étude de la Philosophie Médiévale (S.I.E.P.M..) s’est déroulé à Porto (Portugal), du 26 au 30 août 2002, sous le thème général: Intellect et Imagination dans la Philosophie Médiévale. A partir des héritages platonicien, aristotélicien, stoïcien, ou néo-platonicien (dans leurs variantes grecques, latines, arabes, juives), la conceptualisation et la problématisation de l’imagination et de l’intellect, ou même des facultés de l’âme en général, apparaissaient comme une ouverture possible pour aborder (...) les principaux points de la pensée médiévale. Les Actes du congrès montrent que « imagination » et « intellect » sont porteurs d’une richesse philosophique extraordinaire dans l’économie de la philosophie médiévale et de la constitution de ses spécificités historiques. Dans sa signification la plus large, la théorisation de ces deux facultés de l’âme permet de dédoubler le débat en au moins six grands domaines: — la relation avec le sensible, où la fantaisie/l’imagination joue le rôle de médiation dans la perception du monde et dans la constitution de la connaissance ; — la réflexion sur l’acte de connaître et la découverte de soi en tant que sujet de pensée ; — la position dans la nature, dans le cosmos, et dans le temps de celui qui pense et qui connaît par les sens externes, internes et par l’intellect ; — la recherche d’un fondement pour la connaissance et l’action, par la possibilité du dépassement de la distante proximité du transcendant, de l’absolu, de la vérité et du bien ; — la réalisation de la félicité en tant qu’objectif ultime, de même que la découverte d’une tendance au dépassement actif ou mystique de toutes les limites naturelles et des facultés de l’âme ; — la constitution de théories de l’image, sensible ou intellectuelle, et de ses fonctions. Les 3 volumes d’Actes incluent les 16 leçons plénières et 112 communications, ainsi que les index correspondants (manuscrits ; noms anciens et médiévaux ; noms modernes ; auteurs). Le volume IV des Actes, contenant 39 communications et des index, est publié par la revue " Mediaevalia. Textos e Estudos ", du Gabinete de Filosofia Medieval de l’Universidade do Porto (volume 23, de 2004). Ouvrage publié avec l’appui de l’Universidade do Porto, de la Faculdade de Letras da U.P., du Departamento de Filosofia - F.L.U.P. et de la Fundação para a Ciência e a Tecnologia (Portugal). (shrink)

The view that it is better for life to be created free of disability is pervasive in both common sense and philosophy. We cast doubt on this view by focusing on an influential line of thinking that manifests it. That thinking begins with a widely-discussed principle, Procreative Beneficence, and draws conclusions about parental choice and disability. After reconstructing two versions of this argument, we critique the first by exploring the relationship between different understandings of well-being and disability, and the second (...) by more briefly focusing on the idea of a significant reason. By placing these results against the broader historical and ongoing contexts in which the lives of those with disabilities have been deemed of inferior quality, we conclude with a call for greater humility about disability and well-being in thought and practice. (shrink)

I recently argued that critical realists ought to adopt transcendental idealism in favour of Bhaskar’s transcendental realism. In response, Dustin McWherter presents two arguments against transcendental idealism: it is inferior to transcendental realism because it cannot account for the epistemic significance of experimentation, and it is internally inconsistent because it affirms the existence of things-in-themselves. This brief reply defends transcendental idealism against both objections.