Op-ed in local paper about being warned I could be ticketed for a bumper sticker while going through a suburban police check point.

This op-ed examines the philosophical foundation of the debate over the 1972 Constitution of Bangladesh and whether it requires reform or a complete rewrite. Reform would involve specific amendments to address current issues while rewriting would involve a full reconsideration to eliminate authoritarian elements and restore alignment with the democratic ideals of the 1971 Liberation War. This perspective emphasizes the need to return to the roots of the 1971 Proclamation of Independence, issued on April 10, 1971, by the Provisional Government (...) of Bangladesh in Mujibnagar. The proclamation championed the values of equality, human dignity, and social justice. Philosophy provides a framework for evaluating the Constitution’s core principles—nationalism, socialism, democracy, and secularism—and exposes how their misapplication has weakened democracy and marginalized citizens. A complete rewrite grounded in the first principles of equality, human dignity, and social justice could restore the Constitution’s role as both a moral and legal guide. Such an effort would ensure ethical governance and a democratic framework, providing stability and realigning the nation’s governance with its founding ideals. This perspective emphasizes the vital role of philosophy in advancing justice and democracy. (shrink)

Op-ed on value of majoring in one of the traditional liberal arts.

As a retired professor, I join in the growing concerns among educators, and others, about plagiarism, especially now that AI tools like ChatGPT are so readily available. However, I feel more caution is needed, regarding temptations to rely on supposed automatic detection tools, like Turnitin, to solve the problems. Students can be unfairly accused if such tools are used unreflectingly. The Toronto Star's online version of this published Op Ed is available at the link shown below. The version attached here (...) is a pre-print, which also includes annotations for my references, which are not displayed in the published version. (shrink)

Recently, there have been significant advances in the development of language-transformer models that enable statistical analysis of co-occurring words (word prediction) and text generation. One example is the Generative Pre-trained Transformer 3 (GPT-3) by OpenAI, which was used to generate an opinion article (op-ed) published in “The Guardian” in Septem- ber 2020. The publication and reception of the op-ed highlights the difficulty for human readers to differentiate a machine-produced text; it also calls attention to the challenge of perceiving such a (...) text as a synthetic text even when its origins are made explicit. This article offers a critical examination of the process behind the generation and the interpretation of a synthetic text, framing it as an example of generative literature. Lotman’s concept of the text and its sociocommunicative functions offers a framework for understanding how and why the output of a natural language generator may be interpreted as a (human-written) text. This article also inquires whether the generative output can be called a text in a Lotmanian sense and how the output is textualized (attributed meaning) in the process of interpretation. (shrink)

US Senate is considering legislation designed to immunize small businesses from lawsuits brought by customers alleging to have been infected with COVID-19 while on the premises. The legislation seeks to subsidize reopening small businesses by reducing their vulnerability to liability. I argue that the legislation produces worse public health outcomes than existing liability regimes, obliterates claims to redress supported by corrective justice, and unfairly burdens victims by forcing them to become de facto insurers of their injurers. In the US, where (...) health insurance is inextricably linked with employment, and during the pandemic with the consequent loss of employment, the legislation is cruel in addition to being ineffective, unjust, unfair and inappropriate. Since I first uploaded this manuscript to Philpapers, Senate Republicans have in fact introduced specific legislation that is marginally different than the one I discuss in the manuscript. Instead of offering blanket immunity, the current Republican proposal offers a series of substantial barriers both to filing lawsuits and to securing a successful verdict at trial. I discuss these as an addendum to the main paper. In short, though the changes impact some features of my argument, they do not alter any of the conclusions. The current proposal produces worse public health outcomes than would existing tort regime; it leaves the vast majority of those with legitimate claims to repair in corrective justice without a remedy, when providing the opportunity to secure a remedy for wrongs is in large measure, the essential nature of tort liability. Worse still, it continues to render victims the de facto insurers of those who have wronged them; it imposes the burden of spreading risks on victims who are considerably less efficient risk spreaders than are businesses and hospitals; it constitutes an inappropriate response to the challenge it seeks to address, i.e. subsidizing various sectors of the economy by reducing their overall costs; and given the fact that in the US health insurance is too closely linked to employment, it shifts the costs of the pandemic to those who are most at risk of losing their health insurance, rendering the proposal cruel in addition to inefficient, unjust, unfair and inappropriate. For those interested, I am considering a short op-ed piece assessing the particular legislative proposal. If I follow through I will let the readership know where that can be found. (shrink)

Trang nghiên cứu kinh tế và chính sách nổi tiếng thế giới Project Syndicate đã đăng bài Op Ed của tác giả Hong-Kong Nguyen [1] với tiêu điểm là nghiên cứu COVID-19 mới xuất bản trên Sustainability (doi:10.3390/su12072931 [2]) của Trung tâm ISR, Phenikaa University, sử dụng dữ liệu của A.I. for Social Data Lab (AISDL).

TUCÍDIDES: GUERRA DO PELOPONESO E A BUSCA DA OBJETIVIDADE1 TUCÍDIDES: PELOPONNESE WAR AND THE SEARCH OF OBJECTIVITY Emanuel Isaque Cordeiro da Silva2 IFPE - Belo Jardim 1 CONTEXTO HISTÓRICO: GUERRA DE PELOPONESO Os gregos liderados por Atenas e Esparta venceram os persas na batalha naval, em Salamina (480 a.C.), e terrestre, em Plateia (479 a.C.), expulsando-os definitivamente da sua terra. Nos anos seguintes, Atenas consolidou seu poder sobre outras cidades, especialmente nas ilhas do Mar Jônico, formando a Confederação de Delos. (...) Ressentindo-se com a ascensão da rival, Esparta começou a bloquear o desenvolvimento do império ateniense. Temístocles,3 que assumiu papel preponderante nas guerras persas, começou a alertar a seus compatriotas das intenções da grande cidade do Peloponeso. Não obstante, foi derrubada por uma oligarquia, sendo exilado em seguida. Surgiu, então, uma nova liderança do partido democrático, Péricles, que, em 441 a.C., assumiu o governo de Atenas. 4 TUCÍDIDES nasceu, por volta de 465 a 460 a.C., em data incerta, em Halinute, 5 próximo de Atenas, descendente de rica família ateniense, sendo filho de Oberós. Sofreu muito com a grave epidemia de 430 a 427 a.C., na qual faleceu Péricles, mas a ela sobreviveu. Em 424 a.C., era comandante naval das tropas ateniense na Trácia, estacionada na ilha de Samos, mas não conseguiu impedir que o comandante espartano Brasidas ocupasse Anfípolis, cidade de grande importância para o fornecimento de trigo para Atenas, razão pela 6 qual foi exilado no mesmo ano.7 Depois de vinte anos, com o fim da guerra de Peloponeso, pôde retornar do ostracismo, falecendo em 400 a.C., sem ter terminado a sua obra História da Guerra do Peloponeso. Foi educado e influenciado pelas personalidades mais ilustres de Atenas, como Péricles e pelos sofistas, tendo ainda convivido com Eurípedes. Existia narração de encontro seu, ainda adolescente, com HERÔDOTOS, historiador da guerra com os persas e já 8 conhecido em sua época. Este lia trechos de sua História, por ocasião de concurso literário, durante a realização de Jogos Olímpicos, tendo TUCÍDIDES chegado às lágrimas, ao ouvir as narrativas, demonstrando seu pendor para a história.9 O autor escolheu como tema de sua obra a Guerra do Peloponeso, por ele considerada a mais importante até então, como expunha no início de sua obra: “1. O ateniense Tucídides escreveu a história da guerra entre os peloponesos e os atenienses, começando desde os primeiros sinais, na expectativa de que ela seria grande e mais importante que todas as anteriores, pois viu que ambas as partes estavam preparadas em todos os sentidos; além disto, observava os demais helenos aderindo a um lado ou ao outro, uns imediatamente, os restantes pensando em fazê-lo. Com efeito, tratava-se do maior movimento jamais realizado pelos helenos, estendendo-se também a alguns povos bárbaros, bem dizer à maior parte da humanidade”. 10 As relações entre Atenas e Esparta continuaram tensas, principalmente depois que aquela, ignorando essa, levantou uma nova e extensa muralha em sua volta, com a desculpa de precisar de defesa contra os persas. A Confederação de Delos, ao longo dos anos, serviu apenas para fortalecer seu poder marítimo e embelezar a cidade, que tinha sido destruída pelos persas. As cidades-estados que integravam a Confederação como aliadas passaram logo à condição de súditas, perdendo a liberdade. O estopim para a guerra foi a ajuda que os atenienses deram a Córcira, contra sua metrópole, Corinto, aliada dos espartanos, em 431 a.C. No começo, com a força de Atenas, na frota marítima, e de sua rival, com suas falanges, houve apenas incursões periódicas. Contudo, a grande peste de 429 a.C., que levou Péricles, bem como as desastrosas campanhas contra Siracura, na Sicília, em 415 a.C., cidade dória, que fornecia trigo para Esparta, enfraqueceu os atenienses. Logo seus aliados começaram a se revoltar e os espartanos levaram a guerra para a Ática, fazendo com que Atenas capitulasse em 404 a.C., sendo destruída suas muralhas e sua frota naval. O esforço de guerra foi tão grande que todo o mundo grego se enfraqueceu, permitindo que a Macedônia dominasse toda a Grécia, em 338 a.C. A única obra de TUCÍDIDES foi marcada pela objetividade e busca da verdade, evitando as fábulas e as lendas. A História da Guerra do Peloponeso compunha-se de cinco partes: a primeira, o Livro I, tratava da importância dessa guerra e do método histórico do autor; a segunda, os Livros II, III, IV e parte do V, versava sobre a chamada Guerra dos Dez Anos; a terceira, fim do Livro V, descrevia a paz precária; a quarta, Livros VI e VII, cobria a guerra na Sicília; e a quinta, Livro VIII, tratava da chamada Guerra de Decêleia e da operação na Ásia Menor. Faleceu antes de terminar sua obra, deixando-a inacabada, em 400 a.C. Não podia deixar de haver comparações entre as obras de TUCÍDIDES e HERÔDOTOS, pois enquanto este escreveu sobre amplo tema envolvendo várias regiões, povos e época, aquele restringiu seu assunto à Guerra de Peloponeso. O método de 11 TUCÍDIDES foi mais neutro e racional, sendo considerado mais objetivo do que o do outro, pois escrevia apenas com base no conhecimento pessoal ou em informações cuidadosamente verificadas. A exatidão e a objetividade levaram-no a ser considerado um dos maiores historiadores da Antiguidade e, até hoje, admirado pela precisão e pesquisa empreendida. 2 TUCÍDIDES E O MÉTODO: A BUSCA DA OBJETIVIDADE A obra de TUCÍDIDES tem fundamentação teórica no racionalismo de Anaxágora e 12 na visão crítica dos sofistas. Estava voltado para o rigor de exatidão, tanto nos fatos históricos, como na apreciação dos homens e nas descrições do espaço geográfico. Existia em sua obra um método, voltado para a aferição da verdade e a imparcialidade de julgamento, excluindo os mitos e as lendas. O autor procurou, inicialmente, separar seu método do utilizado por HERÔDOTOS ao denunciar que “20 [...] Os homens, na verdade, aceitam uns dos outros relatos de segunda mão dos eventos passados, negligenciando pô-los à prova ainda que tais eventos se relacionem com sua própria terra. [...] A tal ponto chegou a aversão de certos homens pela pesquisa meticulosa da verdade e tão grande é a predisposição para valer-se apenas do que está ao alcance da mão”.14 TUCÍDIDES procurou elaborar sua análise das ações históricas, como a movimentação de tropas e os combates, as matérias relativas à opinião pública, as discussões dos dirigentes sobre a estratégia adequada ou o confronto entre as delegações diplomáticas. Procurou, então, explicar a complexidade da situação política e a dificuldade de se escolher a opção adequada. Para ele, o conflito era permanente entre as soluções adequadas aos problemas apresentados, com base na influência sofista. O método utilizado significava exprimir a complexidade da situação e a dificuldade de escolha, dentro de um mesmo contexto. A discussão contraditória entre os oponentes representava as opções extremadas das soluções de problemas.15 Para Jackeline de Romilly, o método utilizado foi o da antiloquia, que consistia em opor discursos. Essa autora indicava que a metodologia de TUCÍDIDES estava perfeitamente exemplificada, nos dois discursos pronunciados em Camerina, por Heróncrates e pelo ateniense Eufemos, no Livro VI (§§ 75 a 87). Usava a prática jurídica, pois entre os gregos havia o hábito de sempre se ouvir duas teorias adversas, apresentadas como o maior vigor possível, de modo que da relação entre os dois discursos pudesse sair a verdade.16 Coube a TUCÍDIDES, ainda, a paternidade da investigação do passado, em um trabalho quase de arqueologia, ainda que ele não se tivesse preocupado em fazer escavações. Não obstante, trouxe para a história novas provas e informações. O autor afirmava, então, que: “22. [...] O empenho em apurar os fatos se constitui numa tarefa laboriosa, pois as testemunhas oculares de vários eventos nem sempre faziam os mesmos relatos a respeito das mesmas coisas, mas variavam de acordo com suas simpatias por um lado ou pelo outro, ou de acordo com sua memória. Pode acontecer que a ausência do fabuloso em minha narrativa pareça menos agradável ao ouvido, mas quem quer que deseje ter uma ideia clara tanto dos eventos ocorridos quanto daqueles que algum dia voltarão a ocorrer em circunstâncias idênticas ou semelhante em consequência de seu conteúdo humano, julgará minha história útil e isto me bastará. Na verdade, ela foi feita para ser patrimônio sempre útil, e não uma composição a ser ouvida no momento da competição por algum prêmio”. 17 A obra de TUCÍDIDES tinha seus problemas, pois às vezes era lenta e cansativa, sem a graça e a criatividade de HERÔDOTOS, mas a objetividade obtida representava um marco na análise histórica e política da humanidade. Precedera em dois mil anos a própria criação da ciência, podendo dizer que sua pesquisa tinha rigor científico e busca da verdade. Por outro lado, várias de suas antilogias foram criadas pelo autor, a partir de informações orais, com o uso da contradição, mas sem chegar exatamente a uma síntese, apenas informando as posições contrárias, sem qualquer opção pessoal. Notas: 1 In. COSTA, N. N. Ciência Política. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2012. p. 68-74. 2 Tecnólogo em agropecuária pelo Instituto Federal de Pernambuco campus Belo Jardim. Normalista pela Escola Frei Cassiano Comacchio. Pesquisador assíduo de assuntos com cunho filosófico, com ênfase em política. 3 “Temístocles, general e político ateniense (Atenas, c. 525 – Magnésia do Menandro, c. 460 a.C.). Chefe do partido democrático, havia aconselhado osateniensesa voltarem todasas suasatividades paraaexpansão marítima, encontrado neste ponto a oposição de Aristides, chefe do partido aristocrático. Tendo obtido a condenação deste ao ostracismo, Temístocles fez construir o porto de Pireu e equipou excelente frota. Ao ser invadidaa Grécia por Xerxes, obrigou os persas a aceitar um combate naval, antes que o exército grego se retirasse para o Peloponeso, daí resultando a vitória de Salamina (480). Apesar da oposição de Esparta, rival de Atenas, Temístocles fez reconstruir as muralhas de Atenas, fortificou a parte de Pireu e de Muníquia. Contado, em decorrência das intrigas de Esparta, foiacusado de peculato e condenado ao ostracismo (471)” (KOOGAN/HOUAISS. Enciclopédia e Dicionário Ilustrado, op. cit., p. 1558). 4 Vide nota 7 do capítulo II, Herôdotos. 5 “Tucídides em gr. Thoukidídes, historiador grego (Atenas c. 465 – 395 a.C.). Eleito estratego em 424 a.C., foi encarregado da defesa do litoral da Trácia durante a Guerra do Peloponeso. Derrotado, viu-se forçado a partir para o exílio e só regressou à sua pátria por volta de 404 a.C. No exílio começou aescrever (431 a.C.) suas Histórias da Guerra do Peloponeso, que não chegou a terminar e que é uma profundareflexão políticasobrea natureza do poder indo em busca das causas profundas dosacontecimentos. O desenvolvimento do conflito éaí narrado em estilo simples e direto, por vezes entremeados de trechos de grande força emotiva, como o discurso de Péricles sobre atenienses mortos na guerra. Além de ter sido o compilador de um relato concreto dos acontecimentos. Túcides é considerado o primeiro historiador a adotar uma postura críticaem relação aeles” (Grande Enciclopédia Larousse Cultural, op. cit., vol. 23, p. 5734). 6 “104. [...] E mandaram um mensageiro ao outro comandante para o território fronteiro à Trácia; ele era Tucídides filho de Oloros, o autor desta História, na época estacionado em Tasos, ilha situada a aproximadamente meio-dia de viagem por mar de Anfípolis e colônia de Paros, e lhe pediam para socorrê-los. Recebendo a mensagem, ele partiu imediatamente com sete naus que se encontravam lá, pois queriam chegar o mais depressa possível, principalmente para socorrer Anfípolis antes dela render-se, ou, se isto não fosse possível para ocupar Êion. 105. Nesse ínterim Brasidas, temendo a vinda dos de Tasos, e tendo ouvido dizer que Tucídides, um detentor dos direitos de exploração das minas de ouro naquela parte da Trácia, exercendo por isso grande influência sobre os homens mais importantes do continente, apressou-se em capturar a cidade” (TUCÍDIDES. A Guerra do Peloponeso. 3ª ed. Brasília: Universidade de Brasília, 1987, pp. 228-9). 7 “26. [...] Vivi a guerra inteira, tendo umaidade que me permitiaformar meu próprio juízo, e segui-aatentamente, de modo a obter informações precisas. Atingiu-me também uma condenação ao exílio que me manteve longe de minha terra por vinte anos após meu período de comando em Anfípolis e, diante de minhafamiliaridade com asatividades de ambos os lados, especialmente aquelas do Peloponeso em consequência de meu banimento, graças ao meu ócio pude acompanhar melhor o curso dos acontecimentos” (TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso, op. cit., p. 255). 8 Vide nota 12 do capítulo II, Herôdotos. 9 KURY, Mário Gama (Introdução. In: TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso, op. cit., p. 13) cita com referência dos fatos a obra de Marcelino, que escreveu a Vida de Tucídides, na época do imperador bizantino Justiniano. 10 TUCÍDIDES. A Guerra do Peloponeso, op. cit., p. 19. 11 “Tucídides começou do ponto em que Herôdotos deixou a narração – o termo de Guerra Persa. [...] Herôdotos escrevia com o fito de entreter o leitor culto; Tucídides escreve visando fornecer informaçõesaos futuros historiadores e orientar com a experiência do passado aos futuros estadistas. Herôdotos narra em estilo solto e fluente, inspirado talvez pelo modo dos poemas de Homero; Tucídides, como alguém que tinha ouvido filósofos, oradores e dramaturgos, escreve em estilo frequentemente complicado e obscuro. [...] Herôdotos abrangia os mais remotos lugares, e as mais variadas épocas; Tucídides força a sua história numa severa moldura cronológica de estações e anos sacrificando a continuidade da narrativa. Herôdotos escrevia mais à luz das personalidades do que dos processos, sentindo que estes se operam através daqueles; Tucídides, [...] inclina-se mais para o relato impessoal e para a consideração das causas, desenvolvimentos e resultado. Herôdotos descrevia acontecimentos remotos, a ele narrados, na maioria das vezes, de segunda e terceira mão; Tucídides com frequênciase exprime baseado na própriatestemunha, no de quem informa ou em documentos originais, em vários trechos reproduz os documentos citados” (DURANT, Will. A História da Civilização. nossa herança clássica, op. cit., vol. II, p. 341). 12 Vide nota 8 do capítulo II, Herôdotos. 13 “Os primeiros desses novos humanistas, os Sofistas, salientaram-se no tempo da grande eclosão do individualismo que se referem às Guerras Persas e da difusão da democracia por todo o mundo grego e os sofistas consideravam perda de tempo a busca de uma vaga e fugitiva verdade a respeito do universo. Achavam muito melhor estudar o problema, bem mais prático, do homem e da sociedade. Como mestres, sua finalidade ideal era preparar jovens para assumirem sua responsabilidade de cidadão” (SAVELLE, Max (coord.), História da Civilização Mundial: as primeiras culturas humanas, op. cit., vol. I, p. 203). 14 TUCÍDIDES. História de Guerra do Peloponeso, op. cit., p. 27. 15 CHÂTELLET, François. Tucídides: a guerra do peloponeso. In: CHÂTELLET, François, DUHAMEL, Olivier, e PISIER, Evelyne. Dicionário de Obras Políticas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1993, p. 1.221. 16 “Os Gregos sempre viram no princípio daantilogiaa própria condição dasabedoriae da compreensão. A antilogiaé a deliberação” (ROMILLY, Jackeline de. História e Razão em Tucídides. Brasília: Universidade de Brasília, 1998, p. 143). 17 TUCÍDIDES. História da Guerra de Peloponeso, Livro Primeiro, op. cit., p. 28. (shrink)

Ciência Política: Introdução à Sófocles*1 -/- Science Politics: Introduction to Sophocles -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva*2 -/- Sófocles (496/4-406 a.C.) -/- 1 CONTEXTO HISTÓRICO: TEATRO E POLÍTICA -/- Na Grécia antiga, o teatro fazia parte das celebrações religiosas, especialmente nos rituais e representações dos festivais em homenagem ao deus Dionísio. A tragédia nasceu de tais circunstâncias, culminando seu apogeu no século V a.C., com as peças de Ésquilo*3 (525-456a.C.), SÓFOCLES*4 (496/4-406 a.C.) e Eurípedes*5 (480-406 a.C.). Pode-se dizer que, contrário (...) ao que ocorre normalmente, a arte não se deixou preceder pela filosofia, pois os poetas eram filósofos, pensando com sua própria mente e constituindo-se na vanguarda intelectual do seu tempo. -/- SÓFOCLES, em 468 a.C., ganhou do já consagrado Ésquilo, seu primeiro prêmio de tragédia, quando tinha vinte e sete anos. Ele nasceu em Colono, nas imediações de Atenas, filho de fabricante de espadas, que, com as guerras da Pérsia e do Peloponeso, aumentou seus serviços consideravelmente, enriquecendo a família. Não obstante, os demais atenienses empobreceram miseravelmente. SÓFOCLES era considerado bonito, inclusive sua estátua, que o representa na velhice, indica-lhe como um vigoroso homem. Era muito habilidoso em tudo o que fazia, tanto nas tragédias, como nas guerras e nos esportes. -/- Foi contemporâneo e amigo de Péricles*6 (495-429 a.C.), grande líder de Atenas, que lhe 6 ajudou a ocupar altos cargos, como o de tesoureiro e general, em 443 a.C. Em 440 a.C., encontrava-se entre os generais e comandantes das forças atenienses contra Pomos. Foi, ainda, membro do Comitê de Segurança Pública, votando a favor da Constituição oligárquica, em 411 a.C. Exerceu, também, funções de sacerdote. Era um homem alegre e amante dos prazeres, emanando encanto e simpatia, que lhes faziam perdoar os erros, envolvido com rapazes e cortesãs, inclusive teve um filho da célebre hetera Têoris.*7 Foi também contemporâneo de Eurípedes, ainda que nascido bem antes deste, mas ambos morreram no mesmo ano, em 406 a.C. -/- SÓFOCLES escreveu cento e treze peças, das quais só nos chegaram sete, nesta ordem de procedência, Ajax (c. 445 a.C.) As Traquínias (c. 445 a.C.), Antígona (c. 442), Édipo Rei (c. 425), Electra (c. 415), Filoteuto (409) e Édipo em Colono (401). Ganhou o primeiro prêmio de teatro, por dezenove vezes, tendo vinte e sete anos na primeira, e oitenta e cinco, na última. Governou o teatro ateniense por mais de trinta anos, da mesma maneira que seu amigo Péricles governava Atenas. -/- Escreveu uma trilogia não intencional, com as tragédias Édipo Rei (425 a.C.), Édipo em Colono (401 a.C.) e Antígona (442 a.C.). A primeira foi o mais famoso dos dramas gregos, tendo uma abertura impressionante, com a população diante do palácio real de Tebas. Havia uma peste que assolava a cidade, e isso os oráculos identificaram como decorrência de um grande crime. A clássica narrativa tratava de um filho, Édipo, que inadvertidamente matara o pai, Laio, e se casara com a mãe, Jocasta, com a qual teve quatro filhos: Antígona, Polinice, Etéocles e Ismênia. Quando tudo fora descoberto, Jocasta se enforcara e Édipo, enlouquecido, arrancara os próprios olhos e abandonara Tebas, partindo para o exílio em companhia apenas de Antígona. Já em Édipo em Colonos, este estava envelhecido a mendigar em Colono, perto de Atenas, apoiado apenas pela filha. -/- Antígona foi a última peça da trilogia, ainda que tenha sido a primeira a ser escrita. Ao tomar conhecimento de que seus irmãos Polinice e Etéocles estavam em guerra pelo trono de Tebas, regressou apressada para tentar apaziguá-los. Não obstante, eles lutaram até a morte. Creonte aliado de Etéocles, tomou o reino e puniu a rebeldia de Polinice, proibindo que fosse sepultado. Antígona, evocando a crença de que o espírito de um morto só se livrava das torturas da morte depois do corpo ser enterrado, violou o decreto de Creonte e sepultou seu irmão Polinice. Houve, então, o conflito entre as leis dos homens com as leis dos deuses, optando ela por esta, como esperavam as pessoas dignas de se comportarem. Antígona foi condenada pelo tio a ser enterrada viva, colocada em uma catacumba. Seu noivo, Hêmam, filho de Creonte, que desaparecera quando ela desobedecera o decreto real, voltou e encontrou sua prometida morta, suicidando-se em seguida.*8 O drama era denso em todos os seus elementos, mas se elevava quando discutia o comportamento que o cidadão devia ter frente às leis opressivas. -/- 2 DESOBEDIÊNCIA CIVIL: RECUSA DE ANTÍGONA -/- Antígona e sua irmã Ismênia representavam, respectivamente, os símbolos de resistência à tirania e de obediência à razão, colocando a lei de Creonte frente à lei da justiça. Diante do édito que impedia Antígona de sepultar Polinice, considerava a existência do direito natural de enterrá-lo, sendo este o seu drama político. Devia obedecer às leis da polis ou da consciência e dos princípios religiosos? Este drama é representado pelo magnífico texto de SÓFOCLES, quando Creonte perguntou se Antígona tripudiava sobre suas leis. Antígona lhe respondeu que: -/- “Essas leis não foram promulgadas por Zeus, nem mesmo a Justiça, que convive com os deuses do inferno, foi a que estabeleceu tais princípios para os homens. Ele ainda afirmou que os anúncios das leis de Creonte não tinham o poder que eles imaginavam que o tinha, e que um simples mortal pudesse suplantar os preceitos, não escritos e imutáveis dos deuses. Antígona ainda afirma que tais preceitos não foram de hora, como também não fora de ontem, mas que sempre vigoraram no mundo sensível, e que ninguém sabia ao certo de sua existência. Antígona afronta Creonte dizendo que por causa das leis do mesmo, não queria ser ela castigada perante os deuses por ter, de alguma forma, medo da ira e afronta de um reles mortal. Ainda diz que sua morte é algo inevitável, uma vez que é a única certeza dos homens, e que ela há de vir em um tempo, pois isso não se pode ignorar, todavia se sua morte não a tivesse sido anunciada antes, e que com isso morrera antes do tempo, o tomaria como vantagem, uma vez que, submetido as mais variadas intempéries da vida, como não iria considerar sua morte um benefício? E com isso, essa dor de nada vale no tocante de seu destino. Antígona continua dizendo que em nada o afeta ao ver o cadáver do filho morto de sua mãe na condição de insepulto, uma vez que isso não lhe causa dor . O mesmo conclui dizendo que se achara que ele cometera um ato de loucura após a proclamação de sua resposta, talvez o achasse louco aquele que viera a condená-lo.”*9 -/- O conflito entre a lei positiva, enunciava o drama grego, e a lei natural, significava que esta identificava-se com a Justiça dos deuses, que era superior à lei da terra.*10 Para Antígona, aquela deveria sempre prevalecer, mas a sua morte representou o triunfo, mesmo que trágico, da lei da polis.*11 SÓFOCLES foi quem primeiro falou do direito de resistência, inclusive com a possibilidade de se sofrer uma grave sanção, como ocorreu com Antígona, e ainda assim sabendo suportar a dor.*12 A teoria não logrou desenvolvimento na Grécia antiga, nem na teoria política antiga. Deixou, porém, uma indagação que só no século XVIII começou a ser respondida, pela forma clássica do direito de resistência. -/- NOTAS: *1: In. COSTA, N. N. Ciência Política. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2012. p. 61-67. *2: Tecnólogo em agropecuária pelo Instituto Federal de Pernambuco campus Belo Jardim. Normalista pela Escola Frei Cassiano Comacchio. Pesquisador assíduo de assuntos de cunho filosófico, com ênfase em política. *3: “Ésquilo, poeta grego (Elêusis, c. 525 – Gela, Sicília, 456 a.C.). Suas obras, As Suplicantes (c. 490), Os Persas (472), Os Sete contra Tebas (467), Prometeu Acorrentado (depois de 467) e a trilogia da Oréstia(Agamênom, Os Coéforos, As Eumênides) (458), fazem dele o verdadeiro criador da tragédia grega” (KOOGAN/HOUAISS. Enciclopédia e Dicionário Ilustrado, op. cit., p. 622). *4: “Sofócles, o poeta trágico grego (Colono, perto de Atenas, entre 496 e 494 a.C., Atenas 406 a.C.). Amigo de Péricles e Heródoto, cidadão completo, obteve, durante sua carreira excepcional, mais de 20 vitórias em concursos dramáticos. De sua obra, apenas sete tragédias, entre as mais de uma centena, e um drama satírico, do qual só restam longos fragmentos, Os Cães de Caça, chegaram até nós: Ajax (c. 445 a.C.), Trachiniani (c. 445?), Antígona(442), Édipo rei (c. 425), Electra (c. 415), Filotecto (409), Édipo em Colono (401). Deu à tragédia sua configuração definitiva: elevando de 12 para 15 o número de integrantes do coro,acrescentou um terceiro ator e substituiu atrilogia unida pela trilogia livre, onde cada drama forma um todo. Em Sófocles, a ação da tragédia é levada a termo pela vontade e pelas paixões do herói, indivíduo excepcional que, em luta contra um destino que o oprime, continua livre” (Grande Enciclopédia Larousse Cultural, op. cit., vol. 22, p. 5.441). *5: “Eurípedes, poeta trágico grego (Salamina, 480 – Macedônia, 406,a.C.), cujas obras mais célebres são: Alcestes (438), Medeia (431), Hipólito (428), Andrômaca (c. 426), Hécuba (c. 424), Íon (c. 418), Ifigênia em Áulida, As Bacantes. Eurípedes introduziu várias inovações na tragédia: ênfase na análise psicológica, preocupações científica e filosóficas, coros independentes da ação, introdução de personagens do povo” (KOOGAN/HOUAISS. Enciclopédia e Dicionário Ilustrado, op. cit., p. 642). *6: Vide nota 7 do capítulo II, Herôdotos. *7: “Más-línguas afirmam que Sófocles consumou sua velhice com a hetera Têoris, tendo um filho. Seu filho legítimo Iófas, talvez temendo que o poeta legasse ao filho de Têoris, levantou contra ele uma ação judicial,acusando-o de servil e incapaz da administração dos bens, Sófocles, para provar sua lucidez, fez perante os juízes a leitura de certos trechos da peça que na ocasião estava escrevendo, e que se julgou ser Édipo em Colono, ao término da leitura, os juízes não só o absolveram como o acompanharam até sua casa” (DURANT, Will. História da Civilização Mundial: nossa herança clássica, op. cit., vol. II, p. 314). *8: SÓFOCLES. Antígona. Brasília: Universidade de Brasília, 1997, p. 45. *9: Idem, op. cit., pp. 41-2. *10: “Aquela (Antígona), porém, prefere ficar com as ordens mais altas dos deuses, inacessíveis à maldade humana” (MACHADO PAUPÉRIO, A. O Direito Político de Resistência. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1978, p. 38). *11: “Antígona, entretanto, rebelou-se contra o edital de Creonte, considerando o sepultamento um dever mais forte que as leis dos homens, principalmente em se tratando de parentes, e cumpriu, embora sumariamente, os ritos fúnebres de Polinice” (KURY, Mário da Gama. Dicionário de Mitologia Grega e Romana. Rio de Janeiro: Jorge Sales, 1990, p. 35). *12: “No século V a.C., os grandes trágicos gregos, Ésquilo, Sófocles e Eurípedes, empregavam os mitos antigos para explorar os mais profundos temas da condição humana” (TARNAS, Richard. A Epopeia do Pensamento Ocidental: para compreender as ideias que molduram nossa visão de mundo. 2ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000, p. 33). -/- . (shrink)

The problems with grace and free will have prompted long-standing theological conflicts, chiefly revolving around certain disagreements over the nature of divine causality in respect to the free will's of creatures and His foreknowledge of free acts. Eleonore Stump offers a new interpretation of divine action on the will that holds God only acts by way of formal causality and that human cooperation with grace is only by way of "quiescence." I argue that this account lacks coherence in certain important (...) respects, especially in how human beings freely decide upon conversion - a process impossible on this model. I also argue that any model of divine causality cannot escape the dichotomy of holding a Molinist or a Banezian model of efficacious grace. In response, I offer a new interpretation of classical Thomist models of grace that preserves human freedom and divine sovereignty in grace. (shrink)

I remain unsatisfied by a lack of philosophical clarity among Báñezian authors on the nature of freedom. In a recent paper, I therefore posed a problem for Báñezianism that resembles what is called the “grounding problem” for Molinism: where do the truths about alternative possibilities come from? And I illustrated the problem in the context of the account of grace given by one famous defender of the view, Fr. Réginald Garrigou-Lagrange, whose work in turn was recently promoted by Taylor Patrick (...) O’Neill. O’Neill responds in this present journal issue to that paper, arguing that I failed to be attentive to distinctions drawn by Garrigou-Lagrange which would resolve the dilemma. However, I fear that O’Neill’s presentation of both the dilemma and his own resolution is conceptually confused. I will try to illustrate that O’Neill’s own responses are at many points either a concession to a certain fork of the dilemma that I posed in the original paper, or change the subject and fail to address my concerns except superficially. However, since at many points O’Neill implies that I reject Báñezianism, despite my explicit qualification in the paper that I do not, I will end by proposing what would constitute a sufficient response to the dilemma. (shrink)

Smell 'sensations' are among the most mysterious of conscious experiences, and have been cited in defense of the thesis that the character of perceptual experience is independent of the physical events that seem to give rise to it. Here we review the scientific literature on olfaction, and we argue that olfaction has a distinctive profile in relation to the other modalities, on four counts: in the physical nature of the stimulus, in the sensorimotor interactions that characterize its use, in the (...) structure of its intramodal distinctions and in the functional role that it plays in people's behaviour. We present two thought experiments in which we detail what would be involved in transforming sounds into smells, and also smells into colours. Through these thought-experiments, we argue that the experiential character of smell derives precisely from the structural features of olfaction, and that an embodied account of olfactory phenomenology is called for. (shrink)

ABSTRACT In order to explore what it means to pursue philosophical investigations for theological reasons, this paper argues that Ludwig Wittgenstein continues and corrects Pseudo-Denys’ project in The Divine Names. I first argue that The Divine Names should be interpreted as attempting to render human thought transparent to the divine by relativizing our concepts. The success of this project is compromised because the concept of ‘unity’ is not relativized. I then develop the claim that Wittgenstein does relativize unity in a (...) similar way and for similar religious reasons to Pseudo-Denys. As such, he can be read as continuing and correcting the Pseudo-Dionysian project. I conclude by reflecting on several of this argument’s implications for the relationship between philosophy and Christian systematic theology. (shrink)

What might it mean to read video games as a source for critical theological reflection? This project explores the extent to which FromSoftware’s 2015 classic Bloodborne can be read in just this way for at least two reasons. Firstly, the game makes visible foundational but often taken-for-granted Christian themes, as well as their internal paradoxes. Secondly, Bloodborne’s gameplay is structured through these themes in ways that invite the player to take on a mode of theological reflection which allows them to (...) think creatively beyond the conditions giving rise to these paradoxes. (shrink)

The paper charts both the interpersonal connections between historical anarchist figures and the beat poets as well as the philosophical similarities between them. Almost all the beat poets were anarchists, though their politics was secondary to their attempts to transform consciousness. Among the anarchists, the romantic socialist Gustav Landauer, who was especially popular in post-war American anarchist circles, came closest to the political perspective of the beat poets. Like the beats, Landauer was a poet, a pacifist, an anarchist, a communitarian, (...) a romantic, and a mystic. In northern California, the circle of anarchists surrounding Kenneth Rexroth provided support and inspiration to the early beat movement. In New York, the beats had an affinity with anarchists such as David Thoreau Wieck and the publication "Why?" (later "Resistance"), as well as Dwight Macdonald's "politics" and Holley Cantine's "Retort". (shrink)

Hortense Spillers asserts the imperative for black writers to reconfigure the languages they inherit. One way of doing so is to craft counter-myths against dominative mythologies. Spillers casts myth as an integration of form and concept which overdetermines the significance of what it is used to talk about. One crucial effect of America’s racialising mythos has been to deny black women the ability to determine that significance. She then describes how this mythos is crafted through a double wounding that creates (...) at least two ‘interstices’—first between home and market, then between blackness and humanity—which are covered up by mythological terms. Finally, Spillers shows how counter-mythologies can be crafted by speaking from within these interstices to reconfigure the conditions of possibility governing meaningful speech, taking the 19th- century African-American preaching tradition as her example. The article concludes by reflecting on what it might mean to practice Christian theology as counter-mythology in light of Spillers’ work through a reading of Edwidge Danticat’s The Dew Breaker. (shrink)

It is unknown to what extent medical researchers generalize study findings beyond their samples when their sample size, sample diversity, or knowledge of conditions that support external validity do not warrant it. It is also unknown to what extent medical researchers describe their results with precise quantifications or unquantified generalizations, i.e., generics, that can obscure variations between individuals. We therefore systematically reviewed all prospective studies (n = 533) published in the top four highest ranking medical journals, Lancet, New England Journal (...) of Medicine (NEJM), Journal of the American Medical Association (JAMA), and the British Medical Journal (BMJ), from January 2022 to May 2023. We additionally reviewed all NEJM Journal Watch clinical research summaries (n = 143) published during the same time. Of all research articles reporting prospective studies, 52.5% included generalizations beyond specific national study populations, with the numbers of articles with generics varying significantly between journals (JAMA = 12%; Lancet = 77%) (p < 0.001, V = 0.48). There was no evidence that articles containing broader generalizations or generics were correlated with larger or more nationally diverse samples. Moreover, only 10.2% of articles with generalizations beyond specific national populations reported external validity strengthening factors that could potentially support such extrapolations. There was no evidence that original research articles and NEJM Journal Watch summaries intended for practitioners differed in their use of broad generalizations, including generics. Finally, from the journal with the highest citation impact, articles containing broader conclusions were correlated with more citations. Since there was no evidence that studies with generalizations beyond specific national study populations or with generics were associated with larger, more nationally diverse samples, or with reports of population similarity that may permit extensions of conclusions, our findings suggest that the generalizations in many articles were insufficiently supported. Caution against overly broad generalizations in medical research is warranted. (shrink)

Theorists such as Stuart Hall have problematised the idea that identity is something that remains essentially the same across time. Since doctrine has been cast as that which safeguards Christian identity, this provokes the question: what role can doctrine play if this is the case? Critiquing George Lindbeck's The Nature of Doctrine in light of Kathryn Tanner's work on rules suggests that doctrine cannot regulate, constitute or generate the necessary conditions for Christian identity. Doctrine can, however, still play a role (...) in generating Christian meaning without regulating identity by determining how concepts are formed in Christian community. (shrink)

The War on Drugs has been waged primarily for cultural reasons, i.e., to enforce the Protestant Work Ethic. It does not serve a rational utilitarian function.

A Study of Perennial Philosophy and Psychedelic Experience, with a Proposal to Revise W. T. Stace’s Core Characteristics of Mystical Experience ©Ed D’Angelo 2018 -/- Abstract -/- According to the prevailing paradigm in psychedelic research today, when used within an appropriate set and setting, psychedelics can reliably produce an authentic mystical experience. According to the prevailing paradigm, an authentic mystical experience is one that possesses the common or universal characteristics of mystical experience as identified by the philosopher W. T. Stace (...) in his 1960 work Mysticism and Philosophy. Stace’s common characteristics of mystical experience are the basis for the Hood Mysticism Questionnaire, which is the most widely used quantitative measure of mystical experience in experimental studies of psychedelic experience. In this paper, I trace the historical roots of Stace’s common characteristics of mystical experience back to Christian Neoplatonism and apophatic theology, and I trace those, in turn, back to Plato’s concept of the Good and to Aristotle’s concept of God as active intellect. I argue that Stace’s common characteristics of mystical experience are not universal or culturally invariant but are the product of a specifically Christian religious and moral tradition that has its roots in ancient Greek metaphysics. My paper concludes with a revised list of common characteristics of psychedelic experience that is a better candidate for a list of invariant structures of psychedelic experience than Stace’s common characteristics of Christian mystical experience. (shrink)

Whether collective agency is a coherent concept depends on the theory of agency that we choose to adopt. We argue that the enactive theory of agency developed by Barandiaran, Di Paolo and Rohde (2009) provides a principled way of grounding agency in biological organisms. However the importance of biological embodiment for the enactive approach might lead one to be skeptical as to whether artificial systems or collectives of individuals could instantiate genuine agency. To explore this issue we contrast the concept (...) of collective agency with multi-agent systems and multi-system agents, and argue that genuinely collective agents instantiate agency at both the collective level and at the level of the component parts. Developing the enactive model, we propose understanding agency – both at the level of the individual and of the collective – as spectra that are constituted by dimensions that vary across time. Finally, we consider whether collectives that are not merely metaphorically ‘agents’ but rather are genuinely agentive also instantiate subjectivity at the collective level. We propose that investigations using the perceptual crossing paradigm suggest that a shared lived perspective can indeed emerge but this should not be conflated with a collective first-person perspective, for which material integration in a living body may be required. (shrink)

There is a need to rapidly assess the impact of new technology initiatives on the Counter Improvised Explosive Device battle in Iraq and Afghanistan. The immediate challenge is the need for rapid decisions, and a lack of engineering test data to support the assessment. The rapid assessment methodology exploits available information to build a probabilistic model that provides an explicit executable representation of the initiative’s likely impact. The model is used to provide a consistent, explicit, explanation to decision makers on (...) the likely impact of the initiative. Sensitivity analysis on the model provides analytic information to support development of informative test plans. (shrink)

The book answers long-standing questions on scientific modeling and inference across multiple perspectives and disciplines, including logic, mathematics, physics and medicine. The different chapters cover a variety of issues, such as the role models play in scientific practice; the way science shapes our concept of models; ways of modeling the pursuit of scientific knowledge; the relationship between our concept of models and our concept of science. The book also discusses models and scientific explanations; models in the semantic view of theories; (...) the applicability of mathematical models to the real world and their effectiveness; the links between models and inferences; and models as a means for acquiring new knowledge. It analyzes different examples of models in physics, biology, mathematics and engineering. Written for researchers and graduate students, it provides a cross-disciplinary reference guide to the notion and the use of models and inferences in science. (shrink)

This is a greatly expanded version of my article "Anarchism and the Beats," which was published in the book, The Philosophy of the Beats, by the University Press of Kentucky in 2012. It is both an historical and a philosophical analysis of the postwar American counterculture. It charts the historical origins of the postwar American counterculture from the anarchists and romantic poets of the early nineteenth century to a complex network of beat poets and pacifist anarchists in the early decades (...) after World War II. The beat poets understood themselves to be religious prophets of a new form of liberated consciousness. Poetry was both a means to achieve this new form of consciousness and a means to express that consciousness once it was achieved by other means including travel, psychedelic drugs, sex or meditation. The transformation of consciousness sought by the beats was therefore primarily religious in nature, not political or ideological. However, that does not mean that the beats believed that the transformation of consciousness they sought had no political or social implications. On the contrary, the beats were almost all anarchists. It merely means that, for them, political ideology follows consciousness, not the reverse. (shrink)

This is a 2020 revision of my 1988 dissertation "The Choreography of the Soul" with a new Foreword, a new Conclusion, a substantially revised Preface and Introduction, and many improvements to the body of the work. However, the thesis remains the same. A theory of consciousness and trance states--including psychedelic experience--is developed. Consciousness can be analyzed into two distinct but generally interrelated systems, which I call System X and System Y. System X is the emotional-visceral-kinaesthetic body. System X is a (...) harmonic system of "endokinetic" (internal bodily) and "ectokinetic" (emotionally expressive) movement. System Y is a "teleokinetic" (goal directed) system that includes language, cognition, perception, voluntary motor control, manipulation of the environment, etc. Contrary to theories of consciousness prevalent in the Western philosophical traditions that begin with Plato, I argue that System Y is secondary to and dependent upon System X, not the reverse. In building my thesis I draw upon the work of Friedrich Nietzsche, psychoanalysis, Jungian depth psychology, political anthropology, modern neuroscience, Pythagorean music theory, and the mathematical theory of harmonic systems. (shrink)

From famous figures in the history of philosophy to questions in religious theology to the relationship between knowledge and power, The Handy Western Philosophy Answer Book: Ancient Greek to Its Influence on Philosophy Today takes the sometimes esoteric ideas and the jumble of names and makes them easy to understand, enriching readers' lives and answering the question "What do the ancient Greek philosophers have to teach us about contemporary culture?".

Philosophical accounts of joint action are often prefaced by the observation that there are two different senses in which several agents can intentionally perform an action Φ, such as go for a walk or capture the prey. The agents might intentionally Φ together, as a collective, or they might intentionally Φ in parallel, where Φ is distributively assigned to the agents, considered as a set of individuals. The accounts are supposed to characterise what is distinctive about activities in which several (...) agents intentionally Φ collectively rather than distributively. This dualism between joint and parallel action also crops up outside philosophy. For instance, it has been imported into a debate about whether or not group hunting among chimpanzees is a form of joint cooperative hunting. I offer an account of a form of joint action that falls short of what most philosophers take to be required for genuine joint action, but which is not merely parallel activity. This shows that the dualism between the genuinely joint and the merely parallel is false. I offer my account as an explication of an influential definition of “cooperative behaviour” given by the primatologists Christophe and Hedwig Boesch. (shrink)

I explore a challenge that idealisations pose to scientific realism and argue that the realist can best accommodate idealisations by capitalising on certain modal features of idealised models that are underwritten by laws of nature.

Science continually contributes new models and rethinks old ones. The way inferences are made is constantly being re-evaluated. The practice and achievements of science are both shaped by this process, so it is important to understand how models and inferences are made. But, despite the relevance of models and inference in scientific practice, these concepts still remain contro-versial in many respects. The attempt to understand the ways models and infer-ences are made basically opens two roads. The first one is to (...) produce an analy-sis of the role that models and inferences play in science. The second one is to produce an analysis of the way models and inferences are constructed, especial-ly in the light of what science tells us about our cognitive abilities. The papers collected in this volume go both ways. (shrink)

The semantic view of theories is normally considered to be an ac-count of theories congenial to Scientific Realism. Recently, it has been argued that Ontic Structural Realism could be fruitfully applied, in combination with the semantic view, to some of the philosophical issues peculiarly related to bi-ology. Given the central role that models have in the semantic view, and the relevance that mathematics has in the definition of the concept of model, the fo-cus will be on population genetics, which is (...) one of the most mathematized areas in biology. We will analyse some of the difficulties which arise when trying to use Ontic Structural Realism to account for evolutionary biology. (shrink)

MY CHAPTER CONTRIBUTION: "Paul Tillich's Enduring Relevance to Ecophilosophy and Environmental Ethics" *** -/- BOOK DESCRIPTION: Paul Tillich's ideas and methods continue to inspire and guide students, teachers, and professionals in all fields. He crosses boundaries between the academy and the community, religions and spiritualities, cultures and societies, taking leaders deeper and further than they ever imagined. Tillich is a master of conversation. His thought bridges social polarizations, program silos, and educational specialization. His ideas cannot be contained in a closed (...) system. His methodology has the power to engage other philosophies of life, religions and spiritualities, scientific research, culture shifts, and lifestyle diversity critically and appreciatively. Tillich is also a master of confrontation. His thought challenges political structures, racial and gender inequalities, and social injustice. He is an acute observer of social change and struggles courageously with moral quandaries. He inspires action for today and hope for tomorrow. Each essay explores another facet of Tillich's influence in education, religion, popular culture, science, health, social reform, and political action. They are chosen to be "snapshots" of his ongoing influence, accessible to both undergraduate and graduate students, and relevant to corporate and non-profit leaders alike. Reading this book will open your eyes to discern Tillich's hidden presence in academic curricula, contemporary research, political speeches and social policies, entertainment and internet, books and podcasts, and social media. Tillich can be your intellectual companion in whatever endeavor you choose to pursue. -/- . (shrink)

El lenguaje o la actividad cognoscitiva del ser humano que se debate en su lucha contra la circunstancia en la que le ha tocado vivir es hablar, decir y conocer. El hombre habla porque tiene algo que decir, dice porque se define a sí mismo ante la circunstancia en la que vive en cada momento, y esto es posible porque conoce de forma creativa. En este sentido el decir determina el hablar, por arriba, y el conocer por abajo. El conocer (...) humano empieza en una sensación sensible, la aísthesis, la cual es transformada en un universal, extracto o concepto, logos, el cual es el fruto de una serie de operaciones intelectivas realizadas por el propio sujeto en u solo acto, el acto único de hablar, decir y conocer. (shrink)

Interview met Babs van den Bergh over haar studie filosofie en de daaropvolgende carrière.

In this article, I respond to critiques of my book Kant’s Radical Subjectivism: Perspectives on the Transcendental Deduction (London: Palgrave Macmillan, 2017). I address issues that are raised concerning objectivity, the nature of the object, the role of transcendental apperception and the imagination, and idealism. More in particular I respond to an objection against my reading of the necessary existence of things in themselves and their relation to appearances. I also briefly respond to a question that relates to the debate (...) on Kantian nonconceptualism, more in particular, the question whether Kant allows animals objective intentionality. Lastly, I respond to one objection against my reading of Hegel’s critique of Kant. (The copy uploaded here is an English translation of the original Dutch version that is published in the journal.). (shrink)

Iconic photographs are visual arguments depicting an, often dramatic, particular situation showing victims of disasters. Spectators watching the photo of the particular situation, empathise with it, and project the feelings evoked onto the events that form the context for the scene in the picture. This mobilises them into political action. In the process, however, the depicted personal misery is perused to exemplify the larger events. The tragedy of iconic photographs is analysed not as the misery experienced by the depicted persons, (...) but as the breach of their right to shame which is required for the photo to acquire iconicity. Examples are addressed, as well as the contrast classes of the self-portrait and Byzantine icons. (shrink)

Internationale vergelijkingen vormen een waardvolle bron van inzicht bij het analyseren van maatschappelijke problemen en het beoordelen van beleidsmatige antwoorden op die problemen. Vergelijkend onderzoek levert vaak interessante of nuttige informatie op doordat er verschillen én overeenkomsten worden geconstrueerd, bijvoorbeeld: hoe ‘leefbaar’ is Toronto vergeleken met Berlijn? Zelfs wanneer de definities verschillen en de gebruikte meeteenheden enigszins onnauwkeurig kunnen zijn – bijvoorbeeld “leefbaar voor wie en ten opzichte van wat?” – zijn vergelijkingen leerrijk en aanleiding voor verdere reflectie. Maar internationale (...) vergelijkingen kunnen op verschillende manieren ook problematisch zijn. (shrink)

William Faulkner (1897-1962), one of the United States’ most renowned authors, was born on Sept. 25, 1897, in New Albany, Mississippi. He initially focused on poetry, culminating in his first publication: The Marble Faun (1924). Subsequently, he transitioned to prose, producing novels such as The Sound and the Fury (1929), As I lay Dying (1930), Light in August (1932) and Absalom, Absalom! (1936), which are considered his most significant works. Like most of his oeuvre, these novels are set in a (...) fictional Southern region that Faulkner termed ‘Yoknapatawpha county.’ Nearly all works set in this fictional county are characterized by themes of race, incest, the American Civil War, and the decline of the antebellum South. Faulkner frequently employs diverse perspectives and techniques that directly represent the consciousness of his characters. Recognition for his literary achievements came relatively late in his career. The primary catalyst for this recognition was the Nobel Prize for Literature awarded to him in 1949, when he had arguably passed the zenith of his writing career. Faulkner’s extensive oeuvre, which spans from 1924 to 1962, also encompasses lesser-known works, such as Sanctuary (1931) and Intruder in the Dust (1948). In addition to novels, Faulkner authored numerous short stories that are considered among the finest in American literature. These include the story translated here, “Barn Burningr” originally published in 1939, in the June issue of Harper’s magazine. Faulkner died July 6 in Byhalia, Mississippi, of a heart attack. -/- In Dutch: William Faulkner (1897-1962) …, een van de beroemdste schrijvers uit de Verenigde Staten, werd geboren op 25 september 1897 in New Albany, Mississippi. Hij begon aanvankelijk met het schrijven van poëzie, wat resulteerde in zijn eerste publicatie: The Marble Faun (1924). Kort daarna liet hij poëzie voor wat het was en stortte hij zich op het proza. Dit leidde tot romans als The Sound and the Fury (1929), As I lay Dying (1930), Light in August (1932) en Absalom, Absalom! (1936) die als zijn belangrijkste werken worden beschouwd. Net als het merendeel van zijn oeuvre spelen deze romans zich af in een fictioneel Zuiden dat door Faulkner ‘Yoknapatawpha county’ genoemd werd. Vrijwel alle werken die zich in deze fictieve streek afspelen, worden gekenmerkt door thema’s als ras, incest, de Amerikaanse burgeroorlog en de teloorgang van het oude Zuiden. Faulkner maakt vaak gebruik van verschillende perspectieven en technieken die direct het bewustzijn van zijn personages representeren. Pas relatief laat in zijn carrière kreeg hij erkenning voor zijn literaire verdiensten. De belangrijkste stimulans hiervoor was de Nobelprijs voor de literatuur die hem werd toegekend in 1949, toen hij als schrijver eigenlijk al over zijn toppunt heen was. Faulkners omvangrijke oeuvre, dat ontstond in de periode van 1924 tot 1962, omvat ook minder bekende werken, zoals Sanctuary (1931) en Intruder in the Dust (1948). Naast romans schreef Faulkner echter ook nog een groot aantal korte verhalen die tot de absolute top van het Amerikaanse verhaal gerekend worden. Daartoe behoort ook het hier vertaalde verhaal ‘In vlammen op’ (‘Barn Burning’), dat oorspronkelijk werd gepubliceerd in 1939, in het juninummer van het tijdschrift Harper’s. Faulkner stierf op 6 juli in Byhalia, Mississippi, aan een hartaanval. -/- . (shrink)

In dit artikel delen wij onze ervaringen met het ontwikkelen van de onderwijsmodule: we_mind. Binnen deze module gaan minor- en masterstudenten aan de slag met een innovatievraagstuk uit de eigen beroepspraktijk. Hierbij gaan studenten met medeburgers een publieke dialoog aan over de gevolgen van deze innovatie voor de samenleving. De beschreven ervaringen in dit artikel zijn gebaseerd op een pilot met masterstudenten, een zelfevaluatie en de doorontwikkeling van het moduleontwerp. Met dit artikel nodigen we docenten, onderwijsontwikkelaars, bestuurders, opleidingsverantwoordelijken en beleidsmedewerkers (...) uit om niet alleen maar te ‘werken, werken, werken’. Door onze ervaringen te delen en de lezer mee te nemen in het gedachtegoed van Hannah Arendt hopen we hen te inspireren om met elkaar het gesprek aan te gaan over de volgende vragen: Wat maakt een goede publieke professional? Wat is er nodig om deze op te leiden en hoe uit zich dat in onze opleidingen? (shrink)

Hub Zwart's latest book, "The Truth on the Wall: A Psychoanalysis of Knowledge," establishes compelling connections between the literary and the scientific imagination. The author explores how seemingly fantastical literary tropes can serve as reflections of scientific progress. A notable example is the vampire archetype, traditionally depicted as a nocturnal, undead entity that sustains itself by consuming the blood of the living. This imagery, Zwart argues, can be interpreted as a metaphorical representation of scientific developments. He analyzes the central motif (...) of blood exchange between vampire and victim as an allegory for the scientific discourse surrounding blood transfusion in the late 19th century. During this period, blood transfusion posed significant challenges due to the undiscovered nature of blood groups. Furthermore, Zwart draws parallels between vampire-hunting strategies and scientific efforts to combat mysterious, potentially epidemic diseases, viewing both as attempts to control unknown and threatening forces. -/- [In Dutch: In "De waarheid op de wand: psychoanalyse van het weten", het nieuwste boek van Hub Zwart, worden de literaire en de wetenschappelijke verbeelding op inspirerende wijze aan elkaar gekoppeld. Zo blijkt het schijnbaar fantastische beeld van de vampier, de levende dode die in de nachtelijke uren tevoorschijn komt om zich te voeden met het bloed van de levenden, gelezen te kunnen worden als een reflectie op wetenschappelijke ontwikkelingen. De eerste associatie die het beeld van de vampier oproept, de uitwisseling van bloed tussen prooi en slachtoffer, interpreteert Zwart als een verbeelding van het wetenschappelijke debat over bloedtransfusie aan het eind van de 19e eeuw. Bloedtransfusie was destijds nog zeer problematisch omdat men nog niet wist van het bestaan van bloedgroepen. De strategieën die worden ingezet bij het bestrijden van vampiers, ziet Zwart als een beeld voor het wetenschappelijke gevecht tegen onbekende, geheimzinnige ziektes die uit kunnen groeien tot een nauwelijks te bestrijden epidemie. (shrink)

In wisselende mate van virtuositeit beheersen wij drie talen: de taal van de beelden, de taal van de woorden en de taal van de getallen. In wetenschappelijk onderzoek tekent zich echter een onmiskenbaar verlangen af om beelden door woorden en, uiteindelijk, door getallen te vervangen. Vigerende beeldvorming en gevestigde wereldbeelden moeten plaats maken voor geijkte termen en voor cijfers en symbolen (aanduidingen van getallen), Daarin berust de arbeid die wetenschap verricht. Paradoxalerwijze echter heeft juist ook wetenschap behoefte aan inspirerende en (...) oriënterende beelden. Juist wetenschappers blijken door de eeuwen heen bijzonder creatieve leveranciers van krachtig en invloedrijk beeldmateriaal. Beelden die aanvankelijk uit het wetenschappelijke vertoog worden verdrongen, doen (gerevitaliseerd en gezuiverd) vroeg of laat weer van zich spreken. Deze studie onderzoekt de fundamentele beelden (archetypen) die de wil tot weten (de cupido sciendi) door de eeuwen heen structureerden. Van het antieke beeld van het universum als een serie concentrische sferen (bollen) via de monsterbeelden van de moderne levenswetenschappen (zoals de gigantische gedrochten van het fossielenonderzoek of de minuscule monstertjes van de virologie) tot en met de hardnekkige gedachte dat we aan de vooravond staan van een door onszelf bewerkstelligde catastrofe, een beeld dat zich in de loop van de geschiedenis telkens weer aan nieuwe vormen van collectieve bezorgdheid weet te hechten: van Zondvloed en atoomoorlog via millenniumwisseling tot en met klimaatverandering. Dergelijke beelden moeten kritisch worden benaderd, ze kunnen de werkelijkheid vertekenen en verhullen, maar ons ook op risico’s attenderen. Zo zullen laboratoriumonderzoekers bij tijd en wijle daadwerkelijk monsters in de wereld zetten, die domesticatie en inburgering vergen, terwijl mondiale rampen bij tijd en wijle harde werkelijkheid worden. (shrink)

Articolo divulgativo pubblicato su Club Theologicum il 12 dicembre 2022. La prima sezione collega il problema dell'identità personale al paradosso delle sorite. La seconda approfondisce il problema, rifacendosi agli esperimenti mentali di Parfit in Ragioni e Persone. Si conclude sposando un ecceitismo coerente con la teologia cristiana. La terza parte espone alcune argomentazioni tipiche di filosofia della mente per analizzare la possibilità di assegnare una soggettività a una macchina. Nella quarta parte, concludo sottolineando i più comuni dilemmi etici legati all'intelligenza (...) artificiale, come il facilitare il ricorso all'opzione militare nella risoluzione delle controversie internazionali. (shrink)

Human rights treaties are often attached and complemented with Optional Protocols. The Optional protocol instruments are adopted after careful deliberation between different stakeholders including member states to human rights treaties. -/- The present document on Introduction to the International Covenant on Economic Social and Cultural Rights- Optional Protocol [OP-ICESCR] is an addition to the on-going work on the Human Rights Framework on ESC Rights. It covers basic information on the objectives of the OP and the key provisions dealing with the (...) redressal mechanisms and processes. Much emphasis is given to highlighting the expansion of the normative framework through the works of the Committee under the ICESCR. The document highlights a few of the important standards developed, interpreted and applied by the Committee in its dealing with member states. The document also mentions a few areas that need further study and analysis in order to understand the impact of the OP-ICESCR mechanisms within domestic jurisdictions, particularly of the member states. (shrink)

Heidegger’s ontologische Differenz imposes methodological limits which strictly mark his philosophy for rigor and determinacy. If it is not possible to think Being from the categories of the entity, it is also true that the difference is a tank of possibilities and developments to which Heidegger himself hints at. From the accuracy of the early works to the overturning of the problem in the later works, the ontological difference is a constant of Heideggerian thought. This paper seeks to push Existenz (...) from a mode of being of Dasein to a mode of giving of Seiende. In accordance with his late writings, bringing the question of the Being­-existence bond towards the perspective of the entity – and not only the entity among entities that poses the question –, the development of the problem in Heidegger’s meditation is analysed through the questions of ontological difference – the mode of negation, the between of distinction, the specific situatedness that defines experience, the Being, as a member of ontological difference, in its connection to the Nichts, the Event as a relaxation of the connection between Sein and Seiende. The entity that is exist­ent is the convergence point of the Event where Being and existent, Being and existence, are not in contrast, but protrude (ragen) towards each other revealing the traits of a Seyende des Seyns, of the entity of Being. (shrink)

Attraverso una breve e veloce premessa storico-critica e storico-filosofica il testo proposto fa emergere il tema del rapporto problematico sussistente fra l'attuale ideologia che sorregge il fenomeno economico, sociale e politico della globalizzazione internazionale dei capitali (soprattutto finanziari) ed i riflessi di ordine umano e naturale che ne sono l'effettiva conseguenza. Da un punto di vista psicologico, sociale ed educativo l'impianto ideologico neoliberista viene allora contrastato dalla ripresa di un pensiero critico, radicale e rivoluzionario, che riutilizza il principio dell'infinito creativo (...) e doppiamente dialettico, di lontana matrice presocratica e bruniana. Il testo analizza la progressione di avvicinamento a tale principio preparata dalle riflessioni di H. Marcuse, W. Reich, G. Deleuze, C. Castoriadis e A. Badiou. (shrink)

Since Hume, there has been broad consensus that if the notion of the good has any intelligible foundation, it is not “ontological”, in the natures of things. Today however this view is being challenged. After a sketch of the positions of Kant and Hume, and a glance at some of the recent challenges, the paper examines a key element in Thomas Aquinas’s ontol- ogy of the good: the notion of nal causality. For Thomas nal causality presupposes formal and e cient (...) causality. Hume’s denial of the intelligibility of the good, it is su ested, presup- poses his denial of that of these other causes. (shrink)

Kilala si Carlos Bulosan (1913-1956), higit sa lahat ang kaniyang isinulat na semi-autobiograpiya na America is in the Heart (1946), kung saan kaniyang ipinamalas ang karanasan bilang isang lider-manggagawa sa Estados Unidos sa kontekstong sosyo-politikal at proletaryadong internasyonal sa panahon ng Pandaigdigang Depresiyon (1929-1939). Gayundin ang kaniyang kinaharap na diskriminasyon at rasismo sa dayuhang bansa. Gayumpaman, sa kaliwa’t kanang pag-aaral ukol sa kaniyang buhay at kaisipan, na pawang itinuon at pinagkaabalahan ng mga nahihirati sa Marxismo, Sosyalismo, panitikan, at iba pang (...) kaugnay na perspektiba, hindi gaanong napagtuonan ng pansin ang bayang sinilangan ni Bulosan—ang Pangasinan. Bago pa man “isapuso” ni Bulosan ang Amerika, higit sa malamang, namulat siya sa kaganapang panlipunang mayroon ang mga Pangasinense. Mahalaga ang Pangasinan sa buhay ni Bulosan, una sa lahat, kung bakit niya piniling makibaka sa dayuhang lupain ng Estados Unidos. Tuturulin at tutugunan ng pag-aaral na ito ang dalawang sangay ng Bagong Kasaysayan—ang Kasaysayang Buhay at Kasaysayang Pampook. Samakatuwid, tutuon ito sa pagsasalaysay ng saysay ng isang indibiduwal sa unang banda, habang isinasakonteksto ang kasaysayang pampook bilang “bahagi ng higit na masaklaw na kasaysayang bayan” sa kabilang dako. Sa unang labindalawang kabanata ng America is in the Heart, tatahiin at palalawigin ang halaga at lugar ng kasaysayan ng Pangasinan sa formatibong panahon ni Bulosan bilang isang Pangasinense. (shrink)

I sketch a history of the evolving relationship between ethics and economics as discourse, and I venture a few conjectures on interactions between such evolution and the evolving relationship between economic subsystem and moralities qua sub-systems in ancient, early modern and modern societies.

What does it mean to be conservative? What could it mean in the arts? Whoever merely conserves works of art may be a collector but is not an artist. Brahms’s trio op. 40 conserves the hand horn idiom. Yet its aesthetics will not be captured by the opposition of ‘conservative’ versus ‘progressive’. What is superior in terms of technology, Brahms maintained, need not be superior in terms of art.