This paper attempts to provide a clearer formulation of the paradox presented by Annette B. Weiner, in terms of a requirement to keep certain objects within a social group and also a requirement to exchange them with another social group.

RESUMO A alimentação é o fator que mais onera um sistema de produção animal. Assim, a utilização de diferentes estratégias de alimentação dos animais ainda é o grande desafio da nutrição animal, principalmente, levando em consideração as exigências nutricionais de diferentes categorias de ruminantes, em especial bovinos em regiões tropicais, haja vista que a sazonalidade na produção de forragens afeta diretamente a produção bovina, promovendo inadequação no atendimento das exigências nutricionais dos animais principalmente em minerais e vitaminas. Uma alimentação que (...) não atenda as exigências nutricionais dos ruminantes gera prejuízos no sistema de produção, além de, em casos mais graves, ocasionar a perda do animal. Estudos que abordam o efeito e a importância de vitaminas e minerais na nutrição bovina são escassos e necessários. Recentemente a National Research Council (NRC) apresentou novos registros das exigências nutricionais das vitaminas e minerais. Essas alterações proporcionam um impacto econômico significativo em relação à nutrição animal. Nesse sentido, objetivou-se com esta revisão trazer informações acerca de vitaminas e minerais na nutrição de bovinos em pastejo. -/- Palavras-chave: Alimentação animal; forragem; pastagem; requerimentos nutricionais; ruminantes; vitaminas lipossolúveis (Source: AGROVOC). -/- ABSTRACT Animal feed is the factor that most burdens a production system. Thus, the use of different animal feeding strategies is still the great challenge of animal nutrition, taking into account the nutritional requirements of different categories of ruminants, especially cattle in tropical regions, given that seasonality in forage production directly affects cattle production, promoting inadequacy in meeting the nutritional requirements of animals, mainly in minerals and vitamins. A diet that does not meet the nutritional requirements of ruminants generates losses in the production system, in addition to, in more serious cases, causing the loss of the animal. Studies that address the effect and importance of vitamins and minerals in bovine nutrition are scarce and necessary. Recently the National Research Council (NRC) presented new records of the nutritional requirements of vitamins and minerals. These changes provide a significant economic impact on animal nutrition. In this sense, the objective of this review was to bring information about vitamins and minerals in the nutrition of grazing cattle. -/- Keywords: Animal feeding; fat soluble vitamins; forage; nutritional requirements; pasture feeding; ruminants (Source: AGROVOC). -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- 1. Cavalcanti CPL, Silva e Macedo TJ, Gois GC, Menezes VG, Monte APO, Silva AD, Silva DJM, Silva EO, Araújo GGL, Rodrigues RTS, Wischral A, Matos MHT, Queiroz MAA. 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INTRODUÇÃO Segundo Pond (1975), os antepassados mais remotos dos suínos remontam há 40 milhões de anos, e parece que seu parente mais distante é o porco-do-cabo (Orycteropus afer), que viveu na região da Etiópia. Este é da ordem dos tubulidentados com focinho e orelhas alongadas, de hábitos noturnos e que se alimenta de insetos e raízes. Embora não exista um consenso unânime ao respeito, estima-se que a domesticação do porco doméstico atual iniciou-se na Europa entre os anos 7.000 e 3.000 (...) a. C., embora investigadores chineses reivindiquem a origem chinesa do porco doméstico atual que havia iniciado na região sul do país entre o ano 10.000 a. C. Aceita-se que a domesticação tenha se realizado de maneira lenta e progressiva e que os primeiros porcos eram pequenos e estavam em rebanhos pouco numerosos. Os porcos atuais pertencem ao gênero Sus e compreendem os porcos asiáticos (Sus vittatus) de tamanho pequeno; os célticos (Sus scrofa) provenientes do javali europeu e os porcos ibéricos (Sus mediterraneaus) de origem africana, de tamanho maior que os anteriores e introduzidos em todas as regiões do sul da Europa. A capacidade de adaptação do porco às diferentes condições climáticas determinou que sua exploração se realize em todos os continentes e em quase todos os países do mundo, com exceção daqueles onde, por razões de ordem cultural e religiosa, a sua exploração é vedada. O seu caráter cosmopolita está relacionado a sua grande capacidade de adaptação aos variados regimes alimentares, já que sua qualidade de onívoro lhes permite transformar diferentes produtos e subprodutos, alimentando-se tanto de recursos vegetais quanto de animais. Pode ser explorado de forma tradicional com recursos limitados ou de forma intensiva, combinando as mais sofisticadas técnicas de manejo relacionado à alimentação, sanidade, reprodução, transformação e comercialização. POPULAÇÃO MUNDIAL DE SUÍNOS DE RAÇAS LOCAIS Não existem estatísticas diferenciadas para a população mundial de suínos de raças locais. A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), estima que a população mundial de suínos em 2018 foi de 781,3 milhões de cabeças, que compreendem 460 milhões de cabeças na Ásia, 155 milhões na União Europeia, 75 milhões na América do Norte, 70 milhões na América Central e do Sul e 21 milhões de cabeças na África e Oceania. Observe o anexo e o gráfico: Figura 1: População mundial de suínos de produção industrial em 2018. Fonte: FAO, 2019. -/- G 1: Efetivo suíno mundial em 2018. FAO, 2019. G 2: 11 maiores países criadores de suínos em 2018. FAO, 2019. A elevada população de suínos no continente asiático é um indicador da importância que estes animais têm na alimentação dos habitantes dessa região. Na China, que possui o maior efetivo suíno do mundo, 440 milhões (FAO, 2019), os porcos estão geralmente incorporados sob sistemas integrados com a agricultura. O mesmo ocorre no Vietnã, onde a maior parte dos milhões de cabeças também estão em sistemas tradicionais de produção. Sobressaem, em importância, as raças Mong Cai, Thouc Nhieu e Ba Xuyen ambas com milhares e até milhões de exemplares cada uma. Na Indonésia, dados desatualizados obtidos por Aritonang et. al. 1993, a população de suínos chegou a 8,6 milhões de cabeças, e que esses porcos locais representavam mais de 95% da população de distritos como Deli Serdang, North Tapanuli e Nias em Sumatra. As raças asiáticas, com as suas múltiplas características, foram objeto, nos respectivos países, de programas especiais para melhorar a sua produção. Outros países, principalmente a França e os Estados Unidos da América, iniciaram estudos sobre as raças asiáticas com o propósito de aproveitar alguns fatores genéticos próprios destas, como a alta fertilidade. Na Europa, países como Portugal e Espanha, tentaram conservar alguns genótipos de raças locais. Segundo dados do Anuário Estatístico do Ministério da Agricultura (1985), citado por Paz Saez e Hernández Crespo (Sf.), a Espanha tinha em 1996 uma população suína local estimada em 1,5 milhões de cabeças das raças ibérica, celta, morcego e suas cruzes. As referências relativas à presença de suínos locais são escassas na África. Sarniguet, citado por D’Orgeval Dubouchet (1997), dava conta que em 1985 existiam apenas 564 porcos exóticos, o que põe em evidência a importância do rebanho local. No Burkina Faso (Kabore, 1996), a exploração de suínos ocupa o quarto lugar entre as explorações animais e, em 1994, contava com uma população de 552,3 mil cabeças, sendo ao dizer da autora, «a raça local de maior presença». Tal como noutros países, a informação é genérica e a maioria dos autores sustenta que os suínos locais apresentam uma grande variedade e que se distinguem em três tipos: pequenos, grandes e pesados. Os genótipos são de grande rusticidade e de baixa produtividade, mas de boa adaptação às mais variadas formas de manejo e sistemas de alimentação. A América Latina, conta com uma população significativa de porcos locais, provenientes dos porcos introduzidos por Colombo, em sua segunda viagem ao Novo Continente em 1493, e de outros que foram introduzidos posteriormente à medida que se generalizou a conquista do continente. Infelizmente, não existem dados precisos sobre a população de suínos locais em cada um dos países e os dados oficiais generalizam, quando sustentam que estas populações são «maioritárias». Na Colômbia, um trabalho realizado por C. Espinosa (comunicação pessoal em 1997) indica que o porco local, conhecido como crioulo ou "zungo" provém dos porcos ibéricos conhecidos como lisos ou pelados e que estes localizaram-se inicialmente no departamento de Córdoba e depois no resto do país. Demonstra que os suínos locais estão a desaparecer rapidamente em consequência da introdução de "raças modernas". No entanto, não se quantifica o seu número e sustenta-se que, até há algumas décadas, constituíam a maioria dos animais explorados pelos camponeses das regiões afastadas. Na Bolívia, Amurrio (1996) indica que, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas, a população suína total era de 2,2 milhões de cabeças, que forneceram 25% da carne consumida. Embora não precise da população local, considera-se que este genótipo «é menor do que no passado» e que os animais que se encontram com maior frequência provém de cruzamentos com raças importadas. No Equador, os trabalhos realizados por Alvarado e Gómez (1982) e por Molina (1988-1995), põem em evidência que os rebanhos locais estão compostos em 50% dos casos por 1-4 mães e que contribuem com 25% da produção nacional de carne e com 30% da gordura. Iaso indica a sua importância na alimentação. Em um trabalho realizado por Benítez (1995), descobriu-se que no país existiam 2,1 milhões de suínos explorados no sistema tradicional, e que desta população tão somente de 3 a 5%, segundo a região, eram animais provenientes das raças ibéricas. Na zona central e no sul do país encontram-se genótipos provenientes dos suínos ibéricos conhecidos como «runas», «jungas» ou «crioulos». A população de suínos tende a aumentar em quase todos os países da América Latina como resultado dos cruzamentos entre as populações de raças ibéricas e as raças modernas. No Equador, há uma população de porcos de 2,7 milhões de cabeças (FAO, 2000). O Banco Central do Equador, no Boletim Anuário 19 (1997), assinala que em 1996 existiam 2,7 milhões de suínos e que produziram 36 mil toneladas de carne. Quanto ao Brasil, a deficiência de dados acerca do plantel de suínos locais é resultado das grandes críticas relativas aos sistemas de produção tradicionais e integrados. No entanto, dados obtidos pela FAO revelam que o efetivo total de suínos em 2018 foi de 38,8 milhões de cabeças, fazendo do país o quarto maior criador e produtor de suínos do mundo, gerando movimentação de toda cadeia produtiva de R$ 150 bilhões de reais, um produto bruto de R$ 62 bilhões de reais e 1,1 milhões de empregos diretos e indiretos (ABCS, 2016). É indiscutível que, pelas suas características zootécnicas e por terem sido explorados de maneira tradicional, sem investimentos maiores de tempo, recursos e tecnologia, os suínos locais não foram objeto de muitos estudos que permitam conhecer o seu verdadeiro potencial genético e a sua capacidade produtiva. -/- IMPORTÂNCIA DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO INTEGRADOS Desde os primórdios da civilização, o homem tem tentado obter alimentos suficientes. Infelizmente, em muitos países, por variadas razões, ainda há muita gente mal alimentada e que sofre com a fome. No início do século XXI, a subordinação afetou 800 milhões de habitantes e mais de 100 milhões têm uma alimentação desequilibrada (FAO, 1995). Enquanto, nos países industrializados, os excedentes produtivos tornam-se elementos desestabilizadores da economia e dão lugar à especulação. Geralmente, os animais, principalmente os monogástricos, são considerados como concorrentes do homem por recursos alimentares. Esquece-se que são também importantes transformadores de produtos e subprodutos não comestíveis diretamente pelos seres humanos e que uma adequada e racional exploração deles pode realizar-se a complementação das necessidades alimentares das populações. Os sistemas produtivos compreendem uma série de elementos que interagem com a finalidade de aumentar a produção. Os sistemas pecuários integram um território, as forragens e outros alimentos, as práticas, os rebanhos, as instalações, os recursos financeiros e a comercialização. Diversas espécies animais que coexistem na mesma exploração constituem subsistemas (Gibon, 1981). Os sistemas integrados de produção permitem a participação de diferentes espécies domésticas, incluindo os suínos. Sua capacidade de transformação digestiva assegura a eliminação, segundo Ensminger (1976), de até 36 toneladas de excrementos para cada 1.000 kg de peso vivo por ano, isto é, 3.600 kg anuais de excremento por animal de 100 kg. Por exemplo, um animal de 45 kg, peso aproximado dos porcos locais, elimina diariamente 3,5 kg entre fezes e urina, conforme Jensen (1974). Estes resíduos são de grande utilidade para manter a fertilidade dos solos, bem como para servir de alimento a espécies com grande poder de transformação como os peixes (Little e Edwars, 2001) e palmípedes, além de servir para o mercado de produção de gás através dos biodigestores. Nos sistemas tradicionais, a sua utilização adequada permitiu a exploração de sistemas integrados com várias espécies de peixes como a tilápia (Tilapia spp.), carpas (Cyprinus spp.) e peixes-gato (Clarias spp.). Segundo Holmess (1991), entre cinquenta e sessenta suínos produzem suficientes efluentes para satisfazer as necessidades alimentares de 20 mil a 50 mil peixes por hectare, com uma produção anual de 3,5 a 5,0 ton./ha/ano de peixes. Em algumas explorações, em particular nos países asiáticos, os suínos desempenham um papel importante nos sistemas integrados. Além de transformar produtos e subprodutos agrícolas e agroindustriais, suas excreções recicladas para a agricultura são utilizadas para gerar biogás em biodigestores (FAO). A energia produzida por este meio, satisfaz as necessidades das famílias tanto para a preparação de alimentos, usos artesanais e até mesmo aquecimento de moradias. Holnees (1991), sustenta que sete porcos são suficientes para produzir o biogás necessário como combustível para uma família de cinco membros. A necessidade de aprofundar-se em estudos relacionados com a integração de sistemas, é mais evidente se tiver em conta que os sistemas intensivos requerem um elevado investimento econômico e tecnológico, e que muitas vezes originam uma grande contaminação. Chirgwin et. al. (1997) expressam que no balanço de «eficiência» esses fatores se mostram pouco rentáveis, se considerar a «energia consumida em insumos e serviços requerida para gerar o produto». As experiências acumuladas nos países asiáticos (FAO), e em alguns outros países da África e da América Latina, mostram que os sistemas integrados de produção estão mais próximos de cumprir com os postulados universais de produzir para garantir um adequado nível nutricional da população, através da utilização de tecnologias que não alteram nem deterioram o ambiente. Não há dúvida de que ainda são necessários grandes esforços como o empreendido pela FAO, que permita a combinação de tecnologias, de programas sanitários, de produção e de marketing. A abordagem holística deve constituir a base de futuros programas para uma adequada utilização da energia para converter o porco, e outros animais, em transformadores de produtos e subprodutos com rendimento para a população humana. CONCENTRADORES DE NUTRIENTES A conformação gástrica do porco, em particular a estrutura anatômica do seu intestino e a sua qualidade de onívoro, permite-lhe consumir todos os tipos de alimentos. Dotado de um estômago com uma capacidade de armazenamento de 6 kg (para um porco de 100 kg), dispõe de um intestino delgado que pode atingir até 14 vezes o comprimento do corpo do animal e de um fígado volumoso que permite um adequado metabolismo, garantindo uma grande capacidade de transformação dos alimentos e de assimilação. Proporcionalmente, tem um intestino equivalente ao dobro do de um homem adulto (Serres, 1973). No porco, a baixa transformação do azoto inorgânico é compensada pela disponibilidade de uma variada e rica microflora intestinal, localizada ao longo do intestino, o que lhe permite uma excelente utilização de amidos e de gorduras, provenientes de cereais e leguminosas. Os porcos nos sistemas tradicionais, na maioria das vezes, recebem uma alimentação desequilibrada. No entanto, a sua rusticidade e o seu instinto de sobrevivência permitem-lhes encontrar uma dieta que assegure, além de sua mantença, a sua reprodução e produção, fornecendo energia e proteínas à dieta humana. Esta grande capacidade transformadora de alimentos é o que permitiu ao porco, de maneira ancestral e às novas raças, a integração nos sistemas industriais com grandes benefícios econômicos, como consequência da melhoria das taxas de conversão alimentar. SUÍNOS LOCAIS E A ECONOMIA RURAL A economia dos camponeses, em particular dos países em desenvolvimento, é majoritariamente rural, com disponibilidade de pequenas parcelas e onde os cultivos e as espécies animais exploradas são adaptadas às mais variadas condições climáticas. Nestas unidades de produção, a tecnologia utilizada é ancestral, os ciclos produtivos são regidos pelo costume, os calendários astrais de suas respectivas culturas e condicionados às condições climáticas. A tecnologia utilizada não foi inovada senão de uma forma muito parcial. Não são efetuados investimentos em fatores de produção externos e, muitas vezes, grande parte das colheitas perdem-se durante o armazenamento. Em muitos casos, apesar da grande variedade de culturas por parcela (CATER, 1982), a produtividade é baixa e apenas satisfaz as necessidades familiares com escassos remanescentes para ao câmbio ou «troca» e com uma quase nula disponibilidade de excedentes para a comercialização (Benitez et. al., 1987). A pecuária, nestas unidades de produção, caracteriza-se pela diversidade de espécies, entre as quais predominam os animais menores: porcos, cabras, galinhas, patos, e espécies autóctones, como os cuyes e camelídeos nos países andinos (Benitez, 1987), roedores como a capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) nos países amazônicos e pequenos ruminantes e roedores nos países africanos (Malaisse In. CIUF, 1987). Neste contexto, os suínos, alimentados com produtos e subprodutos provenientes da propriedade, com desperdícios de cozinha e de restaurantes, com resíduos de plantações industriais, de fábricas e mesmo das lixeiras das pequenas e grandes cidades, constituem-se na esperança econômica das populações de baixos rendimentos que assentam sua economia na possibilidade de economizar por este mecanismo (Benitez, 1995). Com o propósito de dispor de recursos para satisfazer urgentes necessidades derivadas de suas atividades religiosas, sociais e culturais, os moradores contam com pequenos rebanhos de animais de 1 a 4 matrizes (Alvarado e Gómez, 1982; Benitez, 1995), ou pequenos rebanhos de 2,5 animais em média (Proaño e Chávez, 1998), que são alimentados com os recursos alimentares locais. Quando os excedentes são suficientes, os pequenos produtores mantêm um ou mais animais para engorda, mas a grande maioria das crias é destinada à venda. Os suínos destinados a criação ou engorda são uma fonte de poupança para a família. As fêmeas em gestação, como os animais de acabamento, quando alimentados com milho ou com produtos regionais: banana, tubérculos, cana e outros produtos geralmente pobres em proteínas, tentam satisfazer as suas necessidades nutricionais escavando a terra em busca de raízes, insetos e pequenos animais ricos em proteínas. Os animais entram em engorda quando deixam de ser utilizados como reprodutores e os machos são, geralmente castrados. O ciclo de engorda ou de acabamento pode durar entre dois e quatro meses, dependendo da disponibilidade de alimentos, depois são destinados à venda em feiras ou na unidade de produção até onde chegam os intermediários e compradores. A vida média destes animais ultrapassa largamente um ano de idade e pode chegar aos sete e nove anos, como no caso dos reprodutores que são engordados quando terminam o seu ciclo reprodutivo. Em todo o caso, a poupança, a disponibilidade de gordura e de proteínas são a contribuição substancial para uma família de escassos recursos. ZOONOSES E ANTROPOZOONOSES Embora uma grande variedade de doenças parasitárias, bacterianas, virais, micóticas e até nutricionais possam afetar os porcos, sua curta vida produtiva faz com que estas tenham uma mínima expressão nos ciclos produtivos, principalmente quando são prestados os cuidados necessários. Está provado que os suínos, e outros animais explorados extensivamente, não são atacados por doenças infectocontagiosas como acontece nas explorações intensivas com densidades elevadas. No entanto, estas doenças podem existir, como foi o caso dos suínos ibéricos que sofreram da Peste Suína Africana com graves perdas nos rebanhos e na economia dos produtores. Somente um trabalho organizado e grandes investimentos do Estado permitiram sua erradicação e declarar a Espanha livre dela em 1995. No entanto, existem algumas doenças zoonóticas que merecem a atenção dos criadores para evitar o contágio, entre as quais destaco: 1. Enfermidades bacterianas Tuberculose: Tem como agente etiológico no homem o Mycobacterium tuberculosis, entretanto, algumas outras espécies como M. bovis, M. avium, M. intracelular e M. tuberculose, podem atacar o porco. M. bovis é a causa de até 90% da doença em suínos, produzindo lesões hiperplásicas a nível intestinal, inflamação na região orofaríngea e nos gânglios submaxilares. O contágio ocorre geralmente em contato com pessoas ou bovinos doentes, através de alimentos para animais, de resíduos alimentares de leitaria, de cozinha, de hospitais e de outros produtos contaminados. A vacinação nas áreas endêmicas reduziu a incidência desta doença. Brucelose: É uma doença generalizada em todo o mundo, causada pelas bactérias do gênero Brucella, do qual se conhecem seis espécies e múltiplos biotipos, sendo as mais difundidas: B. abortus, B. melitensis e B. suis, na sua ordem. Os suínos são atacados pela B. suis, principalmente, mas as outras espécies de brucelas podem também produzir a doença. Os animais são infectados no coito. Os sintomas são abortos e baixa fertilidade do rebanho. Os casos de artrite e a presença de nodulações, também podem ser indicadores da doença. Um reconhecimento atempado da doença e o destino adequado dos animais doentes pode evitar a presença de portadores e o contágio. 2 Enfermidades virais Febre aftosa: É uma doença que ataca o porco na sua qualidade de animal biungulado, produzida pelos vírus do genoma ARN, gênero Aphtovirus, com sete tipos: A, O, C; SAT1, SAT2, SAT3 e Ásia 1, facilmente modificáveis. Em todo o mundo, existem áreas que se livraram da doença com a vacinação, controles migratórios e abate de animais, principalmente. Entretanto, uma grande superfície do planeta fica sob observação permanente. A presença de vesículas na cavidade bucal, inflamação ou perda dos cascos e dificuldade ao caminhar, põem em evidência a doença. A introdução de animais contaminados e de produtos à base de carne pode acelerar a disseminação da doença, ao passo que a vacinação da maioria dos animais com a estirpe adequada evita as epizootias. 3. Enfermidades parasitárias Cisticercose: É uma parasitose associada às condições higiênicas e à pobreza, encontra-se em todos os países onde o porco é explorado de maneira tradicional. Os animais são infestados pelo consumo de excrementos de seres humanos contendo os embriões hexacantos da Taenia solium. Estes embriões, também conhecidos como óvulos, ao penetrar no intestino passam por via sanguínea aos diferentes músculos onde continuam seu desenvolvimento embrionário para logo se transformarem em cisticercos. A parasitose é assintomática nos porcos, mas podem-se palpar ou observar nodulações, in vivo, na língua do animal e em algumas ocasiões na pálpebra interna, enquanto que a inspeção, post morten, podem ser observados cisticercos na língua, coração, diafragma, masseteres, glúteos, dorsais e músculo psoas, principalmente. As pessoas adquirem a tênia consumindo carne parasitada na qual os cisticercos estão vivos. A teníase é a causa da terrível parasitose humana, conhecida como neurocisticercose, que é estabelecida como resultado do alojamento de cistos no cérebro humano, derme, epiderme e região ocular. Pode causar graves transtornos patológicos no homem e inclusive a morte. O portador de T. solium se converte no transmissor da neurocisticercose já que as proglotis da tênia adulta, que são expulsos em número de 3 a 7 diariamente, contêm entre 40 e 60 mil filhotes, que, por contato ou contágio de alimentos, podem ser transmitidos às pessoas. Em muitos casos, o fecalismo ao ar livre, ou próximo das vertentes de água, pode causar contaminação de porcos coprofágicos e das culturas, principalmente hortaliças ou outras de sistema radicular e caule curto. Triquinose: A triquinose do porco é produzida por um nematódeo conhecido como Trichinella spiralis. As pessoas são infestadas com carne de porco que contém larvas de triquina. As larvas entram no intestino onde amadurecem rapidamente e se reproduzem para depois, por meio dos vasos linfáticos, chegar aos músculos estriados onde se encapsulam. As larvas alojadas nos músculos lisos geralmente morrem. Os suínos são contaminados pelo consumo de resíduos de alimentos à base de carne contendo triquinas. A emaciação e a dor muscular das extremidades posteriores servem para dificultar o diagnóstico. Segundo Acha e Szyfres (1986), um porco de 100 kg parasitado pode infestar 360 pessoas. Estes autores também sustentam que a parasitose tende a desaparecer no mundo, sendo sua incidência, em muitos países europeus, inferior a 0,1%, e que em países como Brasil, Paraguai, Colômbia, Venezuela e Equador não se detectou esta parasitose. No caso equatoriano, os trabalhos realizados por Ayabaca e Vizuete (1997) confirmam a inexistência da doença no país. CONCLUSÃO A criação de suínos é de extrema importância para o mundo agropecuário. Seja nas criações de pequenos produtores, ou mesmo de grandes produtores, os suínos têm papel importante na obtenção de proteína para a alimentação humana, de emprego para milhões de pessoas, de renda, de produtos diversos, de gordura, de biogás etc. O sistema consorciado da criação de suínos com o meio agrícola é uma criação majoritária e presente em todos os países. Os suínos beneficiam o solo com suas excretas; o homem, por meio delas obtém o biogás necessário para produção de energia, de aquecimento etc. Milhões de camponeses criadores de suínos consorciados com outras culturas animais e vegetais, demonstram a eficiência da modalidade para o mundo contemporâneo e que podem, em muitos casos, obter renda necessária para sustento de suas famílias e da comunidade local. Todavia, vale salientar que os suínos tradicionais são resistentes à inúmeros agentes patogênicos, porém além de serem resistentes, a falta de higiene e profilaxia, além da medicina preventiva, podem ser cruciais para a disseminação da doença e morte total do plantel de animais. Os suínos produzem carne, produzem renda, produzem emprego, produzem a comunhão local, os suínos são animais peculiares, transformadores e contemporâneos. Pense, crie, recrie! (shrink)

It is becoming more common that the decision-makers in private and public institutions are predictive algorithmic systems, not humans. This article argues that relying on algorithmic systems is procedurally unjust in contexts involving background conditions of structural injustice. Under such nonideal conditions, algorithmic systems, if left to their own devices, cannot meet a necessary condition of procedural justice, because they fail to provide a sufficiently nuanced model of which cases count as relevantly similar. Resolving this problem requires deliberative capacities uniquely (...) available to human agents. After exploring the limitations of existing formal algorithmic fairness strategies, the article argues that procedural justice requires that human agents relying wholly or in part on algorithmic systems proceed with caution: by avoiding doxastic negligence about algorithmic outputs, by exercising deliberative capacities when making similarity judgments, and by suspending belief and gathering additional information in light of higher-order uncertainty. (shrink)

In this paper, I identify a theoretical and political role for ‘white ignorance’, present three alternative accounts of white ignorance, and assess how well each fulfils this role. On the Willful Ignorance View, white ignorance refers to white individuals’ willful ignorance about racial injustice. On the Cognitivist View, white ignorance refers to ignorance resulting from social practices that distribute faulty cognitive resources. On the Structuralist View, white ignorance refers to ignorance that (1) results as part of a social process that (...) systematically gives rise to racial injustice, and (2) is an active player in the process. I argue that, because of its greater power and flexibility, the Structuralist View better explains the patterns of ignorance that we observe, better illuminates the connection to white racial domination, and is overall better suited to the project of ameliorating racial injustice. As such, the Structuralist View should be preferred. (shrink)

The paper investigates whether it is plausible to hold the late stage demented criminally responsible for past actions. The concern is based on the fact that policy makers in the United States and in Britain are starting to wonder what to do with prison inmates in the later stages of dementia who do not remember their crimes anymore. The problem has to be expected to become more urgent as the population ages and the number of dementia patients increases. This paper (...) argues that the late-stage demented should not be punished for past crimes. Applicable theories of punishment, especially theories with an appropriate expressivist, or communicative element, fail to justify the imprisonment of the late-stage demented. Further imprisonment would require a capacity for comprehension on the part of the punished, and, under certain narrowly specified conditions, even a capacity to be at least in principle capable of recalling the crime again. (shrink)

Bettina Schöne-Seifert and Marco Stier present a host of detailed and intriguing arguments to the effect that potentiality arguments have to be viewed as outdated due to developments in stem cell research, in particular the possibility of re-setting the development potential of differentiated cells, such as skin cells. However, their argument leaves them without an explanation of the intuitive difference between skin cells and human beings, which seems to be based on the assumption that a skin cell is merely part (...) of a human organism, while an embryo is at some point a human organism. An appropriately designed concept of the human organism can explain the difference, but also has the potential of re-dividing the argumentative landscape along familiar lines. (shrink)

This paper addresses the so-called Taurek debate on whether or not to save the greater number of victims in rescue conflicts. In this controversy we take a consequentialist and aggregationist pro-numbers position and defend it against various objections. In particular, we consider it to be compatible with the principle of equal concern. Given that the pro-numbers position hinges to a significant extent on the acceptance of the person-neutral value of personal well-being, we offer a coherentist justification for this value claim. (...) Systematically though, we argue that neither pure welfare aggregationism nor its strict rejection are convincing. Rather, rejoining the two ethical dimensions of individual claims and collective well-being requires a hybrid position. Identifying three possible ways of constructing such a position, we briefly defend them against a recent version of the charge that they cannot be coherently expressed in a rational choice framework. -/- / Zusammenfassung: Im Rahmen der sogenannten Taurek-Debatte wird die Frage diskutiert, ob in Rettungskonflikten die größere Anzahl an Opfern gerettet werden sollte oder nicht. Wir beziehen in dieser Kontroverse eine konsequentialistische und aggregationistische Pro-Anzahl-Position und verteidigen diese gegen verschiedene Einwände. Insbesondere halten wir die Position für kompatibel mit dem Prinzip gleicher Achtung. Angesichts des Umstandes, dass die Pro-Anzahl-Position in maßgeblicher Weise von der Annahme eines personenneutralen Wertes persönlichen Wohlergehens abhängt, bieten wir eine kohärentistische Rechtfertigung für diese Wertbehauptung. Systematisch argumentieren wir, dass weder ein reiner Wohlergehensaggregationismus noch seine komplette Zurückweisung überzeugend sein können. Die Vereinigung der beiden ethischen Dimensionen individueller Ansprüche und kollektiven Wohlergehens erfordert stattdessen eine hybride Position. Wir identifizieren drei mögliche Wege für die Konstruktion einer solchen Hybridposition und verteidigen diese abschließend kurz gegen einen aktuellen Vorwurf, demzufolge diese nicht auf kohärente Weise im Rahmen der rationalen Entscheidungstheorie abgebildet werden können. (shrink)

The most well-known goal of non-invasive prenatal testing (NIPT) is still to determine whether or not a fetus has trisomy 21. Since women often terminate the pregnancy upon a positive result, there is concern that the use of NIPT contributes to discrimination against persons with disabilities. If this concern is justified, it could have an impact on the wider social acceptability of existing testing practices and their potential further expansion. This paper demonstrates four different versions of the discrimination worry, indicates (...) how international policy papers have reacted to them, and identifies the ethically most relevant feature of the concern. (shrink)

There is a widespread consensus that a commodification of body parts is to be prevented. Numerous policy papers by international organizations extend this view to the blood supply and recommend a system of uncompensated volunteers in this area—often, however, without making the arguments for this view explicit. This situation seems to indicate that a relevant source of justified worry or unease about the blood supply system has to do with the issue of commodification. As a result, the current health minister (...) of Ontario is proposing a ban on compensation even for blood plasma—despite the fact that Canada can only generate 30 % of the plasma needed for fractionation into important plasma protein products and has to purchase the rest abroad. In the following, I am going to suggest a number of alternative perspectives on the debate in order to facilitate a less dogmatic and more differentiated debate about the matter. Especially in light of the often over-simplified notions of altruism and commodification, I conclude that the debate has not conclusively established that it would be morally objectionable to provide blood plasma donors with monetary compensation or with other forms of explicit social recognition as an incentive. This is especially true of donations for fractionation into medicinal products by profit-oriented pharmaceutical companies. (shrink)

Many countries have adopted new triage recommendations for use in the event that intensive care beds become scarce during the COVID‐19 pandemic. In addition to establishing the exact criteria regarding whether treatment for a newly arriving patient shows a sufficient likelihood of success, it is also necessary to ask whether patients already undergoing treatment whose prospects are low should be moved into palliative care if new patients with better prospects arrive. This question has led to divergent ethical guidelines. This paper (...) explores the distinction between withholding and withdrawing medical treatment during times of scarcity. As a first central point, the paper argues that a revival of the ethical distinction between doing and allowing would have a revisionary impact on cases of voluntary treatment withdrawal. A second systematic focus lies in the concern that withdrawal due to scarcity might be considered a physical transgression and therefore more problematic than not treating someone in the first place. In light of the persistent disagreement, especially concerning the second issue, the paper concludes with two pragmatic proposals for how to handle the ethical uncertainty: (1) triage protocols should explicitly require that intensive care attempts are designed as time‐limited trials based on specified treatment goals, and this intent should be documented very clearly at the beginning of each treatment; and (2) lower survival prospects can be accepted for treatments that have already begun, compared with the respective triage rules for the initial access of patients to intensive care. (shrink)

The democratic boundary problem raises the question of who has democratic participation rights in a given polity and why. One possible solution to this problem is the all-affected principle, according to which a polity ought to enfranchise all persons whose interests are affected by the polity’s decisions in a morally significant way. While AAP offers a plausible principle of democratic enfranchisement, its supporters have so far not paid sufficient attention to economic participation rights. I argue that if one commits oneself (...) to AAP, one must also commit oneself to the view that political participation rights are not necessarily the only, and not necessarily the best, way to protect morally weighty interests. I also argue that economic participation rights raise important worries about democratic accountability, which is why their exercise must be constrained by a number of moral duties. (shrink)

The increasing number of dementia cases has led to renewed interest in philosophical theories of personal identity, because these patients seem to “drop out” of their own identities in some ways. Philosophical positions that try to account for the phenomenon of identity loss include numerical theories of identity which argue for a psychological or a biological continuity criterion, narrative theories of identity, as well as reflections about different forms of memory, some of which have had influence in modern psychology and (...) in the neurosciences. This special issue brings together current articles by experts in these areas. / Die zunehmende Verbreitung von Demenzerkrankungen hat zu einem erhöhten Interesse an philosophischen Theorien der personalen Identität geführt, da diese Patienten in manchen Hinsichten aus ihrer eigenen Identität „herauszufallen“ scheinen. Zu den philosophischen Ansätzen, die sich hiermit beschäftigen, gehören Theorien der numerischen Identität, wie etwa das psychologische oder das biologische Kontinuitätskriterium, narrative Theorien der Identität, aber auch Refl exionen über verschiedene Formen des Erinnerns, die sich zum Teil in der modernen Psychologie und in den Neurowissenschaften niederschlagen. Dieses Schwerpunktheft enthält aktuelle Beiträge von Experten aus den genannten Bereichen. ​The increasing number of dementia cases has led to renewed interest in philosophical theories of personal identity, because these patients seem to “drop out” of their own identities in some ways. Philosophical positions that try to account for the phenomenon of identity loss include numerical theories of identity which argue for a psychological or a biological continuity criterion, narrative theories of identity, as well as reflections about different forms of memory, some of which have had influence in modern psychology and in the neurosciences. This special issue brings together current articles by experts in these areas. (shrink)

This paper argues that Henry Sidgwick's theory of the good is a form of enlightened preference hedonism. In order to support this conclusion, the paper argues that the correct interpretation of his notorious passage about the 'ideal element' of the good should get tied to his views about weakness of the will. Sidgwick believes that reaching your own good requires overcoming weakness of the will. An applied section illustrates the practical significance of this finding. In cases in which shooting down (...) a passenger plane can save a greater number of people on the ground, and no other relevant considerations apply, the passengers should desire their own destruction-not only to promote the general good, but also in order to reach the only good they can still secure for themselves: giving their inevitable deaths a positive meaning. This utilitarian position regarding some one-versusthe-many cases has been overlooked in the German Supreme Court ruling on the destruction of 9/11 airplanes in 2006. (shrink)

Dieser Beitrag befasst sich mit der Befürchtung, dass eine Erweiterung der DNA-Analyse von Tatortspuren für Zwecke der Polizeiarbeit zu Diskriminierungen führen wird. Diese Erwartung bezieht sich insbesondere auf die Ermittlung der sogenannten biogeografischen Abstammung und der Hautschattierung. In dieser Untersuchung werden einige Stellen im Ermittlungsprozess, an denen auf Grundlage solcher Analysen Diskriminierungspotential auftreten könnte, zunächst gesammelt und dargelegt. Im zweiten Teil wird dann der Diskriminierungsbegriff genauer beleuchtet. Dabei wird sich zeigen, dass verschiedene Positionen zu der Frage, was genau eine Diskriminierung (...) moralisch problematisch macht, zu unterschiedlichen Einschätzungen der DNA-Phänotypisierung in der Polizeiarbeit führen. / There is a concern according to which analyzing crime scene DNA to determine biogeographic origin and skin color of suspects can lead to discrimination against minority populations. This article summarizes and explains some of those parts of the investigation process that can give rise to discrimination. The second part of the paper offers an analysis of the notion of discrimination and presents different accounts of the exact ground of its moral wrongness. As it will emerge, these different accounts lead to different assessments of the use of DNA phenotype analyses in police investigations. (shrink)

Michael Quante’s book Person offers a systematic and argumentative assessment of the question what a person is and accounts for the multiple aspects that play a role in our everyday understanding of the term. Quante is skeptical about the possibility of constructing a purely psychological account of the person and proposes to base the diachronic unity conditions of persons on the human organism. At the same time he acknowledges that psychological considerations, including the notion of a person’s personality, are important (...) for practical purposes. However, one may wonder why he proposes the human organism as the remedy for the alleged shortcomings of the psychological approach, rather than introducing an additional physical continuity requirement of the cerebrum or other parts of the brain. (shrink)

Mental and behavioral disorders represent a significant portion of the public health burden in all countries. The human cost of these disorders is immense, yet treatment options for sufferers are currently limited, with many patients failing to respond sufficiently to available interventions and drugs. High quality ontologies facilitate data aggregation and comparison across different disciplines, and may therefore speed up the translation of primary research into novel therapeutics. Realism-based ontologies describe entities in reality and the relationships between them in such (...) a way that – once formulated in a suitable formal language – the ontologies can be used for sophisticated automated reasoning applications. Reference ontologies can be applied across different contexts in which different, and often mutually incompatible, domain-specific vocabularies have traditionally been used. In this contribution we describe the Mental Functioning Ontology (MF) and Mental Disease Ontology (MD), two realism-based ontologies currently under development for the description of humanmental functioning and disease. We describe the structure and upper levels of the ontologies and preliminary application scenarios, and identify some open questions. (shrink)

We are developing the Neurological Disease Ontology (ND) to provide a framework to enable representation of aspects of neurological diseases that are relevant to their treatment and study. ND is a representational tool that addresses the need for unambiguous annotation, storage, and retrieval of data associated with the treatment and study of neurological diseases. ND is being developed in compliance with the Open Biomedical Ontology Foundry principles and builds upon the paradigm established by the Ontology for General Medical Science (OGMS) (...) for the representation of entities in the domain of disease and medical practice. Initial applications of ND will include the annotation and analysis of large data sets and patient records for Alzheimer’s disease, multiple sclerosis, and stroke. (shrink)

McDowell and Merleau-Ponty share a critical attitude towards a certain Cartesian picture of the mind. According to the picture in question nothing which properly belongs to subjectivity can be hidden to the subject herself. Nevertheless there is a striking asymmetry in how the two philosophers portray the problematic consequences of such a picture. They can seem to offer exact opposite views of these consequences, which, given the almost identical characterization of the transparency claim, is puzzling. I argue that a closer (...) look at the prima facie puzzling asymmetry dissolves the apparent disagreement and reveals a deeper agreement concerning both the nature and the origin of the problems haunting the Cartesian picture in question. Both McDowell and Merleau-Ponty argue that on the picture of the relation of between mind and world in question, we lose our grip on the very idea of a perceptual appearance. Furthermore, the two authors regard a certain conception of nature as conceived in the image of science, as one of the crucial elements in making the picture of the mind in question look attractive. (shrink)

We have begun work on two separate but related ontologies for the study of neurological diseases. The first, the Neurological Disease Ontology (ND), is intended to provide a set of controlled, logically connected classes to describe the range of neurological diseases and their associated signs and symptoms, assessments, diagnoses, and interventions that are encountered in the course of clinical practice. ND is built as an extension of the Ontology for General Medical Sciences — a high-level candidate OBO Foundry ontology that (...) provides a set of general classes that can be used to describe general aspects of medical science. ND is being built with classes utilizing both textual and axiomatized definitions that describe and formalize the relations between instances of other classes within the ontology itself as well as to external ontologies such as the Gene Ontology, Cell Ontology, Protein Ontology, and Chemical Entities of Biological Interest. In addition, references to similar or associated terms in external ontologies, vocabularies and terminologies are included when possible. Initial work on ND is focused on the areas of Alzheimer’s and other diseases associated with dementia, multiple sclerosis, and stroke and cerebrovascular disease. Extensions to additional groups of neurological diseases are planned. The second ontology, the Neuro-Psychological Testing Ontology (NPT), is intended to provide a set of classes for the annotation of neuropsychological testing data. The intention of this ontology is to allow for the integration of results from a variety of neuropsychological tests that assay similar measures of cognitive functioning. Neuro-psychological testing is an important component in developing the clinical picture used in the diagnosis of patients with a range of neurological diseases, such as Alzheimer’s disease and multiple sclerosis, and following stroke or traumatic brain injury. NPT is being developed as an extension to the Ontology for Biomedical Investigations. (shrink)

The Neurological Disease Ontology (ND) is being developed to provide a comprehensive framework for the representation of neurological diseases (Diehl et al., 2013). ND utilizes the model established by the Ontology for General Medical Science (OGMS) for the representation of entities in medicine and disease (Scheuermann et al., 2009). The goal of ND is to include information for each disease concerning its molecular, genetic, and environmental origins, the processes involved in its etiology and realization, as well as its clinical presentation (...) including signs and symptoms. (shrink)

This essay offers some thoughts on the editors' (Annette w. Balkema and Henk Slager) project "Exploding Aesthetics" with the goal of extending aesthetics based on a specific type of artistic output. Both artists--Orlan and Morimura--have already expanded the normal parameters of artistic inquiry and the resulting critical discourse. As an aesthetician, I merely offer some elaboration and philosophical backdrop to their creative enterprise. They constitute the paradigm of the avant-garde artist extraordinaire leading us into the uncharted realm of cyberspace (...) and offering us a provocative glimpse of virtual beauty in which artistic insight complements philosophical inquiry. Motivated by their creativity, this essay explores contrasting definitions of real and virtual beauty as well as suggest some reasons why these definitions may prove useful in stimulating discussions about art and the philosophy of art. (shrink)

Purpose. The purpose of this study is to investigate how professionals learn from varying experiences with errors in health-care digitalization and develop and use negative knowledge and digital ignorance in efforts to improve digitalized health care. Design/methodology/approach. A two-year qualitative field study was conducted in the context of a public health-care organization working with digital patient communication. The data consisted of participant observation, semistructured interviews and document data. Inductive coding and a theoretically informed generation of themes were applied. Findings. The (...) findings show that both health-care and digital communication professionals learn through experiences with digital “rule-” and “knowledge-based” errors in patient communication and develop negative knowledge and awareness of digital ignorance. In their joint efforts, they use negative knowledge to “bend the rules” and to explore digital ignorance in efforts to improve patient communication. Originality/value. This study provides insight into the importance of collaboration between professionals with varying experience of errors in digitalizing patient communication. Such collaboration is required to acknowledge own shortcomings and create complementary negative knowledge to improve digital patient communication. This is particularly important when working with innovative digitalization in health care. (shrink)

This essay centers on the notion of the symbolic and its impact as developed by Claude Lévi-Strauss in his Introduction to the Work of Marcel Mauss. I examine Lévi-Strauss’ formulation of the “floating signifier” and its influence in French thought, particularly in the work of Jacques Lacan and Jacques Derrida. In doing so, I argue that Lévi-Strauss’ notion may be a misreading of the structural linguistics of Ferdinand de Saussure that has important implications for contemporary political issues on the left (...) in both theory and practice. (shrink)

This essay reads acclaimed poet James Galvin’s 1992 semi-autobiographical novel through the lenses of Martin Heidegger’s notion of authenticity and Patrick Wolfe’s discussion of settler-colonialism. I argue that Lyle, arguably the novel’s main character, is portrayed as living “authentically” in contrast to the deep inauthenticity of Ferris. I connect Western authentic dwelling with settler-colonial logic, centering my account on the figures of the “lazy” and “magical” “Indian.” Ultimately, I find that far from rejecting settler-colonial logic Galvin’s text plays out of (...) a return of the repressed of the present absence of indigenous persons in the land and the text. (shrink)

Đáp án không phải Blanche-Neige. Thực tế, ở nước ta cũng không có tuyết. Đúng ra là quá hiếm. Giữa núi rừng miền Bắc rét mướt ngày mùa đông, ruộng ngô trổ cờ xung quanh hoa hậu ruộng.

The current ethical and regulatory framework for research is often charged with burdening investigators and impeding socially valuable research. To address these concerns, a growing number of research ethicists argue that informed consent should be adapted to the risks of research participation. This would require less rigorous consent standards in low-risk research than in high-risk research. However, the current discussion is restricted to cases of research in which the risks of research participation are outweighed by the potential clinical benefits for (...) the individual research participant. Furthermore, current proposals do not address the worry that risk-adapted informed consent may result in enrolling participants into research without their autonomous authorization. In this paper, we show how the standard view of informed consent – consent as autonomous authorization – can be adapted to risk even when the research does not have a favourable risk-benefit profile for the participant. Our argument has two important implications: first, it implies that current and proposed consent standards are not adequately calibrated to risk and, second, that consent standards also need to be adapted to factors other than risk. (shrink)

Complex problem solving (CPS) and related topics such as dynamic decision-making (DDM) and complex dynamic control (CDC) represent multifaceted psychological phenomena. In a broad sense, CPS encompasses learning, decision-making, and acting in complex and dynamic situations. Moreover, solutions to problems that people face in such situations are often generated in teams or groups. In turn, this adds another layer of complexity to the situation itself because of the emerging issues that arise from the social dynamics of group interactions. This framing (...) of CPS means that it is not a single construct that can be measured by using a particular type of CPS task (e.g. minimal complex system tests), which is a view taken by the psychometric community. The proposed approach taken here is that because CPS is multifaceted, multiple approaches need to be taken to fully capture and understand what it is and how the different cognitive processes associated with it complement each other. (shrink)

The Ontology for Biomedical Investigations (OBI) is an ontology that provides terms with precisely defined meanings to describe all aspects of how investigations in the biological and medical domains are conducted. OBI re-uses ontologies that provide a representation of biomedical knowledge from the Open Biological and Biomedical Ontologies (OBO) project and adds the ability to describe how this knowledge was derived. We here describe the state of OBI and several applications that are using it, such as adding semantic expressivity to (...) existing databases, building data entry forms, and enabling interoperability between knowledge resources. OBI covers all phases of the investigation process, such as planning, execution and reporting. It represents information and material entities that participate in these processes, as well as roles and functions. Prior to OBI, it was not possible to use a single internally consistent resource that could be applied to multiple types of experiments for these applications. OBI has made this possible by creating terms for entities involved in biological and medical investigations and by importing parts of other biomedical ontologies such as GO, Chemical Entities of Biological Interest (ChEBI) and Phenotype Attribute and Trait Ontology (PATO) without altering their meaning. OBI is being used in a wide range of projects covering genomics, multi-omics, immunology, and catalogs of services. OBI has also spawned other ontologies (Information Artifact Ontology) and methods for importing parts of ontologies (Minimum information to reference an external ontology term (MIREOT)). The OBI project is an open cross-disciplinary collaborative effort, encompassing multiple research communities from around the globe. To date, OBI has created 2366 classes and 40 relations along with textual and formal definitions. The OBI Consortium maintains a web resource providing details on the people, policies, and issues being addressed in association with OBI. (shrink)

I argue that we find the articulation of a problem concerning bodily agency in the early works of the Merleau-Ponty which he explicates as analogous to what he explicitly calls the problem of perception. The problem of perception is the problem of seeing how we can have the object given in person through it perspectival appearances. The problem concerning bodily agency is the problem of seeing how our bodily movements can be the direct manifestation of a person’s intentions in the (...) world. In both cases what, according to Merleau-Ponty, obscures a recognition of the phenomenon in question is a conception of our bodily capacities, i.e. our sensibility and our motility, which reduces these to the workings of mechanisms that are blind to meaning. I argue that both the problem concerning perception and the problem concerning bodily agency can be properly called transcendental. The problem of perception is transcendental because it concerns the very intelligibility of appearances and judgements with empirical content. The problem of bodily agency is transcendental in the sense that it concerns the very intelligibility of our bodily capacity to carry out intentions and by implication the intelligibility of our intentions as such. (shrink)

In common with traditional forms of epistemic internalism, epistemological disjunctivism attempts to incorporate an awareness condition on justification. Unlike traditional forms of internalism, however, epistemological disjunctivism rejects the so-called New Evil Genius thesis. In so far as epistemological disjunctivism rejects the New Evil Genius thesis, it is revisionary. -/- After explaining what epistemological disjunctivism is, and how it relates to traditional forms of epistemic internalism / externalism, I shall argue that the epistemological disjunctivist’s account of the intuitions underlying the New (...) Evil Genius thought experiment is at best incomplete. As presented, therefore, epistemological disjunctivism is unable to accommodate the core guiding intuitions of epistemic internalism. Given the stated aim of not being revisionary on this score, the view is at a dialectical disadvantage over the traditional forms of epistemic internalism the position is meant to replace. Unfortunately, therefore, at present, the impasse between internalism and externalism remains. (shrink)

Embedding ethics modules within computer science courses has become a popular response to the growing recognition that CS programs need to better equip their students to navigate the ethical dimensions of computing technologies like AI, machine learning, and big data analytics. However, the popularity of this approach has outpaced the evidence of its positive outcomes. To help close that gap, this empirical study reports positive results from Northeastern’s program that embeds values analysis modules into CS courses. The resulting data suggest (...) that such modules have a positive effect on students’ moral attitudes and that students leave the modules believing they are more prepared to navigate the ethical dimensions they’ll likely face in their eventual careers. Importantly, these gains were accomplished at an institution without a philosophy doctoral program, suggesting this strategy can be effectively employed by a wider range of institutions than many have thought. (shrink)

In this introduction, we cover some ways in which the topic of noise is discussed today, and then point to some important open questions about noise and its experience. We then provide a synopsis of the papers collected in the volume.

Although other animals can make simple tools, the expanded and complex material culture of humans is unprecedented in the animal kingdom. Tool making is a slow and late-developing ability in humans, and preschool children find making tools to solve problems very challenging. This difficulty in tool making might be related to the lack of familiarity with the tools and may be overcome by children's long term perceptual-motor knowledge. Thus, in this study, the effect of tool familiarity on tool making was (...) investigated with a task in which 5-to-6-year-old children (n = 75) were asked to remove a small bucket from a vertical tube. The results show that children are better at tool making if the tool and its relation to the task are familiar to them (e.g., soda straw). Moreover, we also replicated the finding that hierarchical complexity and tool making were significantly related. Results are discussed in light of the ideomotor approach. (shrink)

My interest lies in offering a phenomenological perspective on how noise is experienced, with particular attention to what may be common to different sorts of noise phenomena. As a counterpoint to the notion that noise is an empty or constructed notion, I argue for two desiderata of a phenomenological account of noise; accommodating a plurality of noise experiences, on the one hand, and clarifying their specific phenomenal character, on the other. I then pursue these desiderata by turning to an examination (...) of some contemporary views of perception that have implications for how the phenomenal character of perceptual noise in particular is to be understood; an epistemic misfire view and a sensory misfire view. After clarifying each and its appeal, I convey concerns about the one and the other. I propose a third alternative for further exploration - a perceptual disjoint view - and point to how it ought to explored. On the premise that there is something like a unity of consciousness or experience, I lay out the idea that there may then be many forms of 'disunities' of experience. From an analysis of the latter, I suggest, one may account for many different types of experiences of noise, though with a common ‘phenomenal’ thread running through them. (shrink)

The New Evil Demon problem has been hotly debated since the case was introduced in the early 1980’s (e.g. Lehrer and Cohen 1983; Cohen 1984), and there seems to be recent increased interest in the topic. In a forthcoming collection of papers on the New Evil Demon problem (Dutant and Dorsch, forthcoming), at least two of the papers, both by prominent epistemologists, attempt to resist the problem by appealing to the distinction between justification and excuses. My primary aim here is (...) to critically evaluate this new excuse maneuver as a response to the New Evil Demon problem. -/- Their response attempts to give us reason to reject the idea that victims of the New Evil Demon have justification for believing as they do. I shall argue that this approach is ultimately unsuccessful, however much of value can be learned from these attempts. In particular, progress in the debate can be made by following those who advance the excuse maneuver and make explicit the connection between epistemic justification and epistemic norms. By doing so, the questions being debated are clarified, as is the methodology being used to attempt to answer them. (shrink)

Early Heidegger argues that a “homogenous space of nature” can be revealed by stripping away the intelligibility of Dasein's everyday world, a process he calls “deworlding.” Given this, some interpreters have suggested that Heidegger, despite not having worked out the details himself, is also committed to a notion of deworlded time. Such a “natural time” would amount to an endogenous sequentiality in which events are ordered independently of Dasein and the stand it takes on its being. I show that Heidegger (...) was indeed committed to such a temporal realism even though his treatment of these issues is somewhat scattered and pulled in different directions. In the course of my reconstruction, I renew an interpretation of Heidegger that stresses Dasein's thrownness into nature and I answer William Blattner's powerful interpretation of Heidegger as a failed temporal idealist who was unable to derive the sequentiality of ordinary time from Dasein's non-sequential originary temporality. Heidegger did not attempt to derive sequentiality; instead, he understood it as a built-in feature of the natural universe by which Dasein's activities are constrained. World-time turns out to be a co-production of Dasein's non-sequential originary temporality and the endogenous sequentiality of events in nature. (shrink)

Das deutsche Gesundheitswesen steht durch die schnell steigende Anzahl an CO- VID-19-Erkrankten vor erheblichen Herausforderungen. In dieser Krisensituation sind alle Beteiligten mit ethischen Fragen konfrontiert, beispielsweise nach gerech- ten Verteilungskriterien bei begrenzten Ressourcen und dem gesundheitlichen Schutz des Personals angesichts einer bisher nicht therapierbaren Erkrankung. Daher werden schon jetzt klinische und ambulante Ethikberatungsangebote verstärkt mit Anfragen nach Unterstützung konfrontiert. Wie können Ethikberater*innen Entscheidungen in der Krankenversorgung im Rahmen der COVID-19-Pandemie unterstützen? Welche Grenzen von Ethikberatung sind zu beachten? Bislang liegen hierzu (...) noch wenige praktische Erfahrungen vor. Angesichts der dynamischen Entwicklung erscheint es der Akademie für Ethik in der Medizin (AEM) wichtig, einen Diskurs über die angemessene Rolle der Ethikberatung bei der Bewältigung der vielfachen Heraus- forderungen durch die COVID-19-Pandemie zu führen und professionelle Hinweise zu geben. Mit dem vorliegenden Diskussionspapier möchte die AEM einen Beitrag zur Beantwortung wesentlicher Fragen leisten, die sich für die Ethikberatung in den verschiedenen Bereichen des Gesundheitswesens stellen. Sie regt an, diesen Dis- kurs weiter zu führen und hat ein Online-Forum (s. unten) eingerichtet, in dem Ethikberater*innen ihre Erfahrungen teilen und die professionelle Selbstreflexion der Ethikberatung in Pandemiezeiten mit Anregungen fördern können. (shrink)

In this paper, we propose a framework for fostering argumentative skills in a systematic way in Philosophy and Ethics classes. We start with a review of curricula and teaching materials from the German-speaking world to show that there is an urgent need for standards for the teaching and learning of argumentation. Against this backdrop, we present a framework for such standards that is intended to tackle these difficulties. The spiral-curricular model of argumentative competences we sketch helps teachers introduce the relevant (...) concepts and skills to students early on in their school career. The focus is on secondary schools, but the proposal can also be of use for learning and teaching in universities, especially in introductory classes. (shrink)

In this article I argue that the value of epistemic justification cannot be adequately explained as being instrumental to truth. I intend to show that false belief, which is no means to truth, can nevertheless still be of epistemic value. This in turn will make a good prima facie case that justification is valuable for its own sake. If this is right, we will have also found reason to think that truth value monism is false: assuming that true belief does (...) have value, there is more of final epistemic value than mere true belief. (shrink)

Mid-level ontologies are used to integrate data across disparate domains using vocabularies more specific than top-level ontologies and more general than domain-level ontologies. There are no clear, defensible criteria for determining whether a given ontology should count as mid-level, because we lack a rigorous characterization of what the middle level of generality is supposed to contain. Attempts to provide such a characterization have failed, we believe, because they have focused on the goal of specifying what is characteristic of those single (...) ontologies that have been advanced as mid-level ontologies. Unfortunately, single ontologies of this sort are generally a mixture of top- and mid-level, and sometimes even of domainlevel terms. To gain clarity, we aim to specify conditions for membership in what we call the middle architecture, which consists solely of mid-level ontologies. (shrink)