Throughout the biological and biomedical sciences there is a growing need for, prescriptive ‘minimum information’ (MI) checklists specifying the key information to include when reporting experimental results are beginning to find favor with experimentalists, analysts, publishers and funders alike. Such checklists aim to ensure that methods, data, analyses and results are described to a level sufficient to support the unambiguous interpretation, sophisticated search, reanalysis and experimental corroboration and reuse of data sets, facilitating the extraction of maximum value from data sets (...) them. However, such ‘minimum information’ MI checklists are usually developed independently by groups working within representatives of particular biologically- or technologically-delineated domains. Consequently, an overview of the full range of checklists can be difficult to establish without intensive searching, and even tracking thetheir individual evolution of single checklists may be a non-trivial exercise. Checklists are also inevitably partially redundant when measured one against another, and where they overlap is far from straightforward. Furthermore, conflicts in scope and arbitrary decisions on wording and sub-structuring make integration difficult. This presents inhibit their use in combination. Overall, these issues present significant difficulties for the users of checklists, especially those in areas such as systems biology, who routinely combine information from multiple biological domains and technology platforms. To address all of the above, we present MIBBI (Minimum Information for Biological and Biomedical Investigations); a web-based communal resource for such checklists, designed to act as a ‘one-stop shop’ for those exploring the range of extant checklist projects, and to foster collaborative, integrative development and ultimately promote gradual integration of checklists. (shrink)
TRANSPORTE DE GAMETAS, FERTILIZAÇÃO E SEGMENTAÇÃO -/- • _____OBJETIVO -/- O entendimento do desenvolvimento embrionário nos estágios iniciais, desde a deposição dos espermatozoides na fêmea, passando pela fertilização deste no ovócito e na formação do zigoto, é de suma importância para diferenciar especialistas em reprodução e manejo reprodutivo no mercado de trabalho e, também, durante a vida acadêmica. Compreender os processos que levam à formação do zigoto na fêmea é essencial para avaliar a capacidade reprodutiva dos animais e, mediante técnicas, (...) avaliar o trato reprodutivo da fêmea e o desenvolvimento do embrião até a formação do feto e, por fim, em um novo animal sadio na propriedade. Com esse trabalho, o estudante de veterinária ou zootecnia, que deseja se aprofundar na fisiologia da reprodução animal, identificará os mecanismos que são envolvidos no transporte dos gametas, bem como os processos que estes últimos devem completar para alcançar a fertilização e para desencadear as divisões iniciais do embrião. -/- • _____INTRODUÇÃO -/- A fertilização ou fecundação é o processo pelo qual os gametas masculino (espermatozoide) e feminino (ovócito) se fundem para gerar um novo indivíduo. Seu êxito depende da culminação adequada dos diferentes processos que devem sofrer os gametas durante sua maduração e percurso; do transporte oportuno destes no trato reprodutivo da fêmea, assim como de uma série de adaptações dos órgãos genitais internos da mãe. A segmentação refere-se às primeiras divisões celulares do embrião. -/- • _____TRANSPORTE DO OVÓCITO -/- O ovócito que é liberado na ovulação, e que se encontra coberto pelas células do cumulus (figura 1), é capturado pela fímbria do infundíbulo ao aderir aos cílios. Esse processo é altamente eficaz, inclusive em espécies onde os ovários possuem várias formações globosas, por exemplo nas porcas, onde os ovidutos capturam entre 95 e 100% dos ovócitos que são ovulados. As contrações das camadas musculares do oviduto e o movimento intenso dos cílios da mucosa faz com que as secreções fluam em direção ao útero, transportando assim o complexo cumulus-ovócito. Esse transporte é relativamente rápido até alcançar a junção da ampola com o istmo (que é considerado o local de fertilização do espermatozoide e ovócito) a partir do qual se torna lento. Devido a fêmea estar em estro, o processo está sob controle endócrino, isto é, controle hormonal através do estradiol. Nas fêmeas domésticas, ao contrário das mulheres, o transporte ao longo do oviduto é extremamente eficiente, pois os embriões passam para o útero sem dificuldade, de modo que gestações ectópicas (tubárias ou em cavidade) são quase inexistentes. A égua, frequentemente, retém por muito tempo os ovócitos não fertilizados no oviduto, provavelmente devido a não secreção de substâncias (como a prostaglandina E) que poderiam favorecer sua passagem, como se propõe que aconteça com os embriões. A figura 2 apresenta um ovócito com suas respectivas estruturas. Figura 1: ovócitos de uma vaca madurados in vitro. Nota-se as células do cumulus que os recobre. -/- Figura 2: estruturas do ovócito de uma ovelha que se encontra na etapa de ovócito secundário, depois da ovulação. Elaborado pelo autor. • _____TRANSPORTE ESPERMÁTICO -/- Para que os espermatozoides sejam capazes de fertilizar o ovócito, deverão sofrer uma série de mudanças bioquímicas e morfológicas ao longo de sua passagem pelo aparelho reprodutor tanto masculino como feminino. Uma vez produzidos na parede do túbulo seminífero, os espermatozoides são liberados em direção ao lúmen tubular e transportados passivamente para uma estrutura ramificada conhecida como rede testicular (rete testis). Dessa rede são conduzidos em direção ao epidídimo passando através de 10 a 20 ductos eferentes localizados no polo superior do testículo. O epidídimo é dividido em três seções denominadas cabeça, corpo e cauda; é constituído por um só ducto longo e tortuoso que continua com o canal deferente. Ao final desemboca nas ampolas seminais, no ducto ejaculatório e na uretra. As funções do epidídimo são as de maduração, transporte e armazenamento dos espermatozoides. O transporte através do epidídimo é lento, aproximadamente de 10 dias em touros, e segue sendo passivo. Os espermatozoides tomados da cabeça do epidídimo são ainda imaturos e incapazes de fertilizar, enquanto os armazenados na cauda são completamente maduros. Durante o trânsito pelo epidídimo os espermatozoides adquirem motilidade e o potencial para fertilizar, o acrossomo é remodelado e a gota citoplasmática migra para o flagelo e é liberada. Quando um macho ejacula com muita frequência, é possível observar espermatozoides com gota citoplasmática no sêmen, já que não há tempo suficiente para que completem sua maduração. Os espermatozoides são expulsados fora do organismo durante a cópula, na masturbação ou em emissões espontâneas. Na ejaculação, os espermatozoides que se encontram suspensos nos fluidos do testículo e do epidídimo, misturam-se ao chegar na uretra com as secreções das glândulas acessórias para formar o sêmen. Essas secreções denominadas plasma seminal, proporcionam substâncias para manter o metabolismo energético das células espermáticas, e integram suas membranas elementos que impedem uma capacitação prematura. Durante a cópula, o sêmen é depositado na vagina ou no útero, variando entre as espécies (tabela 1). Na monta natural, geralmente, o serviço ocorre no momento propício, já que está definido pela fase do ciclo estral em que a fêmea é receptiva ao macho. No entanto, na inseminação artificial, é o macho que deverá determinar o momento ideal, e para isso é importante considerar a vida média dos gametas, ao qual é muito curta no caso dos ovócitos (tabela 1). -/- Tabela 1: local de depósito do sêmen, volume da ejaculação e vida média dos gametas. Espécie Local de deposição Volume (ml) Velocidade de ejaculação Vida média do ovócito Vida média do espermatozoide Bovinos Intravaginal 2 1 – 3 seg 8 h 30 – 48 h Caninos Intravaginal 2 – 30 (10 média) 6 – 45 min 48 – 72 h 9 – 11 d Equinos Intrauterina 50 – 200 20 – 60 seg 6 – 8 h 72 – 120 h Humanos Intravaginal 3 - - 5 – 6 d Ovinos Intravaginal 1 1 – 2 seg 16 – 24 h 30 – 48 h Suínos Intrauterina 200 – 400 5 – 20 min 8 – 10 h 24 – 48 h Onde d = dias; h = horas. A vida fértil do ovócito é muito curta, portanto, o momento do serviço é de grande importância para obter altos índices de fertilização. -/- Independentemente do local em que os espermatozoides sejam depositados no aparelho reprodutor feminino, serão expostos às secreções genitais e sofrem uma série de mudanças em seu trajeto até o local de fertilização antes de penetrar no ovócito. Nas espécies em que o sêmen é depositado na parte cranial da vagina, uma parte do mesmo penetra através da cérvix, enquanto outra parte é eliminada do aparelho genital da fêmea, em pouco tempo, através do fluxo retrógrado. O meio vaginal não é adequado e imobiliza os espermatozoides em pouco tempo, pelo qual deverão entrar no útero onde o ambiente é mais propício. O transporte espermático na fêmea é o resultado da alta contratilidade, do movimento ciliar e o fluido do aparelho genital durante o estro, ao qual está sob controle endócrino e do sistema nervoso. Esse transporte é favorecido pelas características especiais do muco estral, cujas moléculas formam uma espécie de canais que facilitam a passagem dos espermatozoides. Pelo contrário, durante a fase lútea seu transporte é dificultado. Além do meio vaginal, a cérvix também atua como barreira natural para limitar a passagem dos espermatozoides, diminuindo assim a possibilidade de polispermia. Funciona, também, como um filtro que seleciona os espermatozoides aptos dos que não o são, uma vez que somente os primeiros possuem uma motilidade vigorosa que lhes permite passar pelo muco altamente hidratado. Na vaca a cérvix é considerada como um reservatório espermático. Quando atravessam a cérvix, os espermatozoides seguem sua deslocação tanto por movimento próprio como pelas contrações uterinas e tubárias. Nas espécies em que o local de depósito do sêmen do macho na fêmea é intrauterino, como equinos, a principal barreira que os espermatozoides enfrentam é a união ou junção útero-tubárica. A união entre o útero e o oviduto (istmo do oviduto) serve como reservatório funcional dos espermatozoides nas espécies domésticas. Poucos minutos depois da cópula, é possível encontrar alguns espermatozoides no oviduto, que é conhecido como fase de transporte rápido. No entanto, esses espermato-zoides não são os que participam do processo de fertilização e podem apresentar certas anormalidades. Existe um segundo tipo de transporte denominado fase sustentada, a qual consiste na migração prolongada dos espermatozoides em direção as partes mais craniais do aparelho genital feminino, que conduzem à colonização do reservatório funcional e na liberação gradual dos espermatozoides dos reservatórios espermáticos, incluindo este último. O reservatório do istmo fornece aos espermatozoides um ambiente propício, protegendo-os contra a fagocitose, prolongando assim a sua viabilidade. Aqui os esper-matozoides permanecem aderidos a superfície das células ciliadas do epitélio até a finalização de sua capacitação, depois da qual são liberados quando alteram seu padrão de motilidade flagelada, fenômeno conhecido como hipermotilidade, e migram em ondas em direção ao local da fertilização. Dos milhões de espermatozoides ejaculados, somente alguns milhares alcançarão o istmo do oviduto e um número sumamente pequeno será encontrado nas imediações do ovócito no momento da fertilização. -/- • _____CAPACITAÇÃO ESPERMÁTICA E REAÇÃO ACROSSÔMICA -/- A capacitação é um processo gradual e essencial para a fertilização. Os espermato-zoides devem passar por um dado tempo de “incubação” no aparelho genital da fêmea e sofrer uma série de mudanças antes de serem capazes de fecundar o ovócito. A capacita-ção dos espermatozoides começa quando eles entram em contato com as secreções do aparelho genital da fêmea e termina no istmo do oviduto. Durante esse percurso a superfície da cabeça do espermatozoide se modifica já que algumas moléculas como o colesterol são removidas da membrana plasmática, aumentando sua fluidez e alterando suas propriedades bioquímicas. Entre outras coisas, essa reorganização dos lipídios facilita a entrada de cálcio extracelular pelos canais iônicos e ocasiona a desestabilização da membrana, tornando-a mais fusogênica. Também são eliminados outros fatores (conhecidos genericamente como fatores descapacitantes) que expõem receptores membranais indispensáveis para a realização da união entre o espermatozoide e o ovócito durante a fertilização. Os espermatozoides capacitados apresentam um padrão de hipermotilidade e uma maior atividade metabólica, características que devem obter para que sejam capazes de penetrar as camadas do ovócito. A capacitação é necessária para que ocorra a reação acrossômica. A reação acrossomal ou acrossômica (RA) é um fenômeno de exocitose que é desencadeada pela ligação entre as proteínas e receptores localizados na membrana do espermatozoide e a zona pelúcida do ovócito (figura 3). Envolve a fusão da membrana plasmática do espermatozoide com a membrana externa de seu acrossomo; formando, assim, pequenas vesículas, cujo conteúdo de enzimas hidrolíticas, como a hialuronidase e a acrosina, é liberado em direção ao seu exterior, facilitando a penetração da zona pelúcida. A adesão do espermatozoide à zona pelúcida é específica da espécie e depende de glicoproteínas presentes na membrana dos ovócitos maduros; a cabeça do espermatozoide se une com essas glicoproteínas mediante receptores específicos e atravessam em direção oblíqua a zona pelúcida até chegar ao espaço perivitelino. Nos mamíferos, particularmente em roedores e nos humanos, algumas dessas glicoproteínas são conhecidas como ZP1, ZP2 e ZP3. Pensa-se que a união da membrana espermática a esta última é o que desencadeia a reação acrossomal. Posteriormente, as vilosidades do ovócito entram em contato com o espermatozoide e a membrana presente na secreção equatorial da cabeça do espermatozoide, que tem proteínas fusogênicas específicas, une-se a membrana plasmática do ovócito, fusionando-se e permitindo a entrada do núcleo espermático ao citoplasma (figura 4). A capacitação dos espermatozoides é fundamental para o êxito da fertilização, uma vez que apenas os aptos estarão perfeitos e íntegros para que a união e percepção das glicoproteínas presentes nos mesmos possam ocorrer de forma ideal para a penetração deste no ovócito, fertilizá-lo e formar um zigoto. Figura 3: estrutura do espermatozoide. Nota: a membrana é acrossomal e não acrossonal. Elaborado pelo autor. -/- Figura 4: eventos que ocorrem durante a fertilização. A – depois de passar através das células do cumulus, o espermatozoide entra em contato com a zona pelúcida, onde receptores da membrana plasmática reconhecem as proteínas da zona pelúcida; B – é desencadeada, então, a reação acrossomal; C – para que o espermatozoide penetre na zona pelúcida; D – ao atravessar a zona pelúcida e entrar no espaço perivitelino, a cabeça do espermatozoide entra em contato com a membrana vitelina; ambas membranas se fusionam graças ao reconhecimento de proteínas fusogênicas que estão no segmento equatorial. E – ocorre, então, que o núcleo do espermatozoide penetra no citoplasma do ovócito; uma das consequências da fusão da membrana com a cabeça do espermatozoide é a reação cortical, em que os grânulos corticais do ovócito liberam seu conteúdo em direção ao espaço perivitelino, o que resulta na alteração da estrutura da zona pelúcida e da membrana vitelina para bloquear a polispermia. Elaborado pelo autor. • _____CONSEQUÊNCIAS DA PENETRAÇÃO -/- Bloqueio da polispermia -/- A fusão das membranas dos gametas durante a penetração permite a entrada da fosfolipase C zeta (PLCζ) – fator solúvel que provém do espermatozoide – que desencadeia liberação e oscilações de Ca2+ no retículo endoplasmático. Isso, por sua vez, provoca a migração e fusão dos grânulos corticais, com a consequente liberação de enzimas, que mudam tanto a estrutura da zona pelúcida (por exemplo a inativação de ZP3), como a da membrana vitelina. Desse modo, impede-se que outros espermatozoides as penetrem, evitando assim a polispermia (figura 5). -/- Figura 5: os grânulos corticais que encontram-se na periferia do citoplasma, debaixo da superfície da membrana do ovócito, migram e fusionam-se sobre a mesma, liberando seu conteúdo no espaço perivitelino imediatamente depois da penetração do espermatozoide. A – como conse-quência, tanto a membrana vitelina como a zona pelúcida são modificadas, impedindo a entrada de mais espermatozoides, o que evita a polispermia. B – o ovócito retoma, então, sua segunda divisão meiótica, que ocasiona a expulsão do segundo corpúsculo polar, e na formação dos pronúcleos feminino e masculino. C – continuando, os pronúcleos migram, suas membranas se dissolvem e os cromossomos de ambos se condensam e se unem. Completa-se, assim, a singamia e forma-se, então, o zigoto. Elaborado pelo autor baseado nos livros de embriologia e fisiologia da reprodução conforme vida bibliografia. -/- Ativação do ovócito e formação de pronúcleos -/- Na maioria das fêmeas domésticas, com exceção da cadela, o ovócito encontra-se suspenso na metáfase II da segunda meiose no momento da ovulação. A entrada da PLCζ do espermatozoide no citoplasma do ovócito, e a consequente liberação de Ca2+, faz com que o ovócito se ative, terminando a segunda divisão meiótica e expulse o segundo corpo polar. Posteriormente, o material nuclear do ovócito se reorganiza para formar o pronú-cleo feminino. Entretanto, a membrana nuclear do espermatozoide se dissolve, a cromatina descondensa-se, as protaminas são substituídas por histonas, e se forma uma nova membrana nuclear, dando lugar ao pronúcleo masculino. -/- Singamia -/- Uma vez que os pronúcleos feminino e masculino são formados, migram para o centro do ovócito, aproximam-se, suas membranas se dispersam e os cromossomos paternos e maternos se associam, com o qual recupera a condição diploide e dá origem ao zigoto (figura 5). -/- • _____DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO -/- Poucas horas após a fertilização ocorre a primeira divisão do zigoto em duas, depois em 4, 8, 16 e 32 células, denominadas blastômeros. Essas divisões mitóticas são conhecidas como divisões de segmentação ou clivagem (figura 6), uma vez que são realizadas sem aumento do citoplasma, de modo que com cada divisão os blastômeros se tornam menores. A partir das 16 células o embrião se chama mórula, e é visto como uma massa celular compacta. A compactação deve-se a informação de proteínas de ligação entre os blastômeros. O embrião acumula líquido em seu interior, formando uma cavidade denominada blastocele. Esse processo é conhecido como blastulação; o embrião, assim, passa a ser chamado de blastocisto. Nessa etapa é possível diferenciar duas populações de células embrionárias: a massa celular interna, embrioblasto ou botão embrionário (que dará origem ao embrião), e a massa celular externa, células superficiais ou trofoblasto, do qual se originam a maioria das membranas fetais. Ao continuar a multiplicação das células e a acumulação de líquido, o blastocisto aumenta de tamanho, convertendo-se em blastocisto expandido. A zona pelúcida torna-se mais fina e, finalmente, o embrião eclode; isto é, o embrião é liberado da zona pelúcida. -/- • _____FERTILIZAÇÕES ATÍPICAS -/- Polispermia -/- É a penetração de dois ou mais espermatozoides no óvulo. Esta condição é letal nos mamíferos, já que o número cromossômico desse zigoto é maior que 2n, o envelheci-mento do ovócito da porca, como consequência do serviço tardio, favorece a apresentação da polispermia, por isso, é comum ver números de nascimentos de média de 10 a 12 leitões por parição nessa espécie. Nas aves, no entanto, a penetração de mais de um espermatozoide é normal, embora apenas um pronúcleo masculino se formará, fundindo-se com o feminino. -/- Figura 6: etapas do processo de segmentação/clivagem. Fonte: aula de reprodução da professora Domenica Palomaris, UFT. -/- Ginogênese -/- É o desenvolvimento de um embrião a partir de um óvulo normal fecundado por um espermatozoide, mas sem a fusão dos cromossomos masculinos com os da fêmea. A função do espermatozoide, nesse caso, é a de ativação do ovócito para que este inicie seu desenvolvimento, mas não há fusão com o núcleo do espermatozoide. Ocorre em plantas, em nematódeos e em algumas espécies de peixes, por exemplo a Poecilia formosa, espécie em que os ovócitos das fêmeas são ativados por machos de outra espécie relacio-nada. -/- Partenogênese -/- Consiste no desenvolvimento do embrião sem a participação do espermatozoide. Ocorre em alguns insetos, o zangão, por exemplo, é partenogenético. Também pode apresentar-se em perus, cujos embriões são machos e, geralmente, morrem antes da eclosão. -/- • _____GÊMEOS -/- Existem dois tipos de gêmeos: idênticos ou monozigóticos e os não idênticos ou dizigóticos. -/- Idênticos ou monozigóticos -/- Originam-se do mesmo zigoto, sendo assim, possuem o mesmo genótipo e um fenótipo similar e, portanto, são do mesmo sexo. Em laboratório é possível gerá-los ao seccionar uma mórula em duas ou mais partes, por meio de um micromanipulador. Uma vez que possuem o mesmo genótipo, os produtos resultantes são clones. -/- Não idênticos ou dizigóticos -/- Provêm da fertilização de dois óvulos distintos por espermatozoides diferentes. Possuem, portanto, genótipos e fenótipos diferentes, e podem ser de sexo diferente. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. Artmed Editora, 2010. AUSTIN, Colin Russell; SHORT, Roger Valentine. Reproduction in Mammals, Book I: Germ Cells and Fertilization. 1982. BEARDEN, Henry Joe et al. Reproducción animal aplicada. México: Manual Moderno, 1982. BOSCH, P.; WRIGHT JR, R. W. The oviductal sperm reservoir in domestic mammals. Archivos de medicina veterinaria, v. 37, n. 2, p. 95-105, 2005. CAPALLEJAS, Roberto Brito; RODRÍGUEZ, Lourdes Tagle. Fisiología de la reproducción animal: con elementos de biotecnología. Editorial Félix Varela, 2010. CROXATTO, Horacio B. Physiology of gamete and embryo transport through the fallopian tube. Reproductive biomedicine online, v. 4, n. 2, p. 160-169, 2002. CUPPS, Perry T. (Ed.). Reproduction in domestic animals. Elsevier, 1991. DIEDRICH, Smidt et al. Endocrinología y Fisiología de la Reproducción de los Animales Zootécnicos. 1972. DUKES, Henry Hugh; SWENSON, Melvin J.; REECE, William O. Dukes fisiologia dos animais domésticos. Editora Guanabara Koogan, 1996. FERREIRA, A. de M. Reprodução da fêmea bovina: fisiologia aplicada e problemas mais comuns (causas e tratamentos). Juiz de Fora: Minas Gerais–Brasil, p. 422, 2010. HAFEZ, Elsayed Saad Eldin; HAFEZ, Bahaa. Reprodução animal. São Paulo: Manole, 2004. HUNTER, Ronald Henry Fraser. The Fallopian tubes in domestic mammals: how vital is their physiological activity?. Reproduction Nutrition Development, v. 45, n. 3, p. 281-290, 2005. HUNTER, R. H. F.; RODRIGUEZ‐MARTINEZ, H. Capacitation of mammalian spermatozoa in vivo, with a specific focus on events in the Fallopian tubes. Molecular Reproduction and Development: Incorporating Gamete Research, v. 67, n. 2, p. 243-250, 2004. GALINA, Carlos; VALENCIA, Javier. Reproducción de los animales domésticos. 2006. HOPPER, Richard M. (Ed.). Bovine reproduction. John Wiley & Sons, 2014. HYTTEL, Poul; SINOWATZ, Fred; VEJLSTED, Morten. Embriologia veterinária. Elsevier Brasil, 2012. KÖLLE, Sabine; REESE, Sven; KUMMER, Wolfgang. New aspects of gamete transport, fertilization, and embryonic development in the oviduct gained by means of live cell imaging. Theriogenology, v. 73, n. 6, p. 786-795, 2010. MCKINNON, Angus O. et al. (Ed.). Equine reproduction. John Wiley & Sons, 2011. OLIVERA, Martha et al. El espermatozoide, desde la eyaculación hasta la fertilización. Revista Colombiana de Ciencias Pecuarias, v. 19, n. 4, p. 426-436, 2006. PLANT, Tony M.; ZELEZNIK, Anthony J. (Ed.). Knobil and Neill's physiology of reproduction. New York: Academic Press, 2014. RODRIGUEZ-MARTINEZ, Heriberto. Role of the oviduct in sperm capacitation. Theriogenology, v. 68, p. S138-S146, 2007. SAAVEDRA LEOS, María Dolores. Estudio de la composición de los gránulos corticales y del oolema de ovocitos porcinos y bovinos madurados y fecundados in vitro. Proyecto de investigación:, 2010. SENGER, Phillip L. et al. Pathways to pregnancy and parturition. Current Conceptions, Inc, 2004. SUAREZ, Susan S. The oviductal sperm reservoir in mammals: mechanisms of formation. Biology of Reproduction, v. 58, n. 5, p. 1105-1107, 1998. VALENCIA MÉNDEZ, Javier de J. Fisiología de la reproducción porcina. 1986. -/- FIXAÇÃO DO ASSUNTO -/- 1. Defina e diferencie fertilização e segmentação. -/- 2. Disserte sobre o transporte do ovócito. Por que no istmo o transporte do ovócito se torna lento? -/- 3. Fale sobre a eficiência do transporte do gameta no trato genital da fêmea e sobre a retenção de ovócitos pela égua. -/- 4. Defina as células do cumulus e explique seu papel sobre o ovócito. -/- 5. Quais as estruturas que compõem o ovócito? Qual a função de cada uma? -/- 6. Todos os ovócitos das fêmeas domésticas são iguais? Justifique. -/- 7. Disserte sobre o papel dos hormônios e das secreções sobre o transporte do ovócito no trato genital da fêmea. -/- 8. Disserte sobre o transporte do espermatozoide. Por que há transporte rápido e lento dos espermatozoides? -/- 9. Fale sobre o local de deposição do sêmen nas espécies domésticas e como esse influen-cia na eficiência da reprodução. -/- 10. Por que a vida média do espermatozoide canino é maior que as outras espécies? -/- 11. Quais as mudanças que os espermatozoides precisam sofrer para conseguir êxito na fertilização e por quê? -/- 12. Defina fase de transporte rápido, fase sustentada e hipermotilidade. Qual a importân-cia de cada um? -/- 13. Como ocorre a reação acrossômica? -/- 14. O que é polispermia e como ocorre seu bloqueio? 15. Como ocorre a ativação do ovócito e como se formam os pronúcleos? -/- 16. O que é e qual a importância da singamia? -/- 17. Disserte sobre as divisões de segmentação e qual a importância destas para o êxito da reprodução. -/- 18. Defina e diferencia mórula e blastocisto. -/- 19. Defina e diferencie ginogênese e partenogênese. -/- 20. Qual o papel endócrino e quais hormônios e enzimas atuam sobre o transporte de gametas, sobre a fertilização e sobre a segmentação? (shrink)
Henri Lefebvre has considerable claims to be the greatest living philosopher. His work spans some sixty years and includes original work on a diverse range of subjects, from dialectical materialism to architecture, urbanism and the experience of everyday life. The Production of Space is his major philosophical work and its translation has been long awaited by scholars in many different fields. The book is a search for a reconciliation between mental space and real space. In the course of his exploration, (...) Henri Lefebvre moves from metaphysical and ideological considerations of the meaning of space to its experience in the everyday life of home and city. He seeks, in other words, to bridge the gap between the realms of theory and practice, between the mental and the social, and between philosophy and reality. In doing so, he ranges through art, literature, architecture and economics, and further provides a powerful antidote to the sterile and obfuscatory methods and theories characteristic of much recent continental philosophy. This is a work of great vision and incisiveness. It is also characterized by its author's wit and by anecdote, as well as by a deftness of style which Donald Nicholson-Smith's sensitive translation precisely captures. (shrink)
1. The Bundle Theory I shall discuss is a theory about the nature of substances or concrete particulars, like apples, chairs, atoms, stars and people. The point of the Bundle Theory is to avoid undesirable entities like substrata that allegedly constitute particulars. The version of the Bundle Theory I shall discuss takes particulars to be entirely constituted by the universals they instantiate.' Thus particulars are said to be just bundles of universals. Together with the claim that it is necessary that (...) particulars have constituents, the fundamental claim of the Bundle Theory is: (BT) Necessarily, for every particular x and every entity y, y constitutes x if and only ify is a universal and x instantiates y. 2 The standard and supposedly devastating objection to the Bundle Theory is that it entails or is committed to a false version of the Principle of Identity of Indiscernibles (Armstrong 1978: 91, Loux 1998: 107), namely: (Pll) Necessarily, for all particulars x and y and every universal z, if z is instantiated by x if and only if z is instantiated byy, then x is numerically identical with y. The most famous counterexample to the Identity of Indiscernibles is that put forward by Max Black, consisting of a world where there are only two iron spheres two miles apart from each other, having the same diameter, temperature, colour, shape, size, etc (Black 1952: 156). Let us from now on think of the properties of the spheres in this world as universals. The possibility of this world, which I shall hereafter refer to as 'Black's world', makes (Pll) false.' And according to common philosophical opinion this means that the Bundle Theory is false.. (shrink)
Gonzalo Rodriguez-Pereyra offers a fresh philosophical account of properties. How is it that two different things (such as two red roses) can share the same property (redness)? According to resemblance nominalism, things have their properties in virtue of resembling other things. This unfashionable view is championed with clarity and rigor.
The philosophy of biomimicry, I argue, consists of four main areas of inquiry. The first, which has already been explored by Freya Mathews, concerns the “deep” question of what Nature ultimately is. The second, third, and fourth areas correspond to the three basic principles of biomimicry as laid out by Janine Benyus. “Nature as model” is the poetic principle of biomimicry, for it tells us how it is that things are to be “brought forth”. “Nature as measure” is the ethical (...) principle of biomimicry, for it tells us that Nature places ethical limits or standards on what it is possible for us to accomplish. And “Nature as mentor” is the epistemological principle of biomimicry, for it affirms that Nature is the ultimate source of truth, wisdom, and freedom from error. Within this overall framework, I argue that seeing Nature as physis—understood as “self-production” or “self-placing-into-the-open”—constitutes the requisite ground for the poetic, ethical, and epistemological principles of biomimicry, and that biomimicry thus conceived involves a new philosophical paradigm, which I call “enlightened naturalism”. (shrink)
Gardeners, poets, lovers, and philosophers are all interested in the redness of roses; but only philosophers wonder how it is that two different roses can share the same property. Are red things red because they resemble each other? Or do they resemble each other because they are red? Since the 1970s philosophers have tended to favour the latter view, and held that a satisfactory account of properties must involve the postulation of either universals or tropes. But Gonzalo Rodriguez-Pereyra revives (...) the dormant alternative theory of resemblance nominalism, showing first that it can withstand the attacks of such eminent opponents as Goodman and Armstrong, and then that there are reasons to prefer it to its rival theories. The clarity and rigour of his arguments will challenge metaphysicians to rethink their views on properties. (shrink)
El artículo analiza el papel del resentimiento en la Teoría de los sentimientos morales de Adam Smith y su conexión con el proceso de la simpatía mutua por medio del cual el “espectador imparcial” asume plenamente el resentimiento de la víctima, al considerar que su pasión se rige por los principios de la propiedad y la justicia. Se sostiene que el resentimiento no solo cumple un rol central en la teoría del castigo de Adam Smith, en la medida en que (...) permite retribuir, disuadir y rehabilitar al victimario sino que, además, aporta a la discusión contemporánea sobre el perdón y la reconciliación, pues convoca la posibilidad de superar el resentimiento y restablecer las relaciones sociales entre el agresor y la víctima. (shrink)
According to one of Leibniz's theories of contingency a proposition is contingent if and only if it cannot be proved in a finite number of steps. It has been argued that this faces the Problem of Lucky Proof , namely that we could begin by analysing the concept ‘Peter’ by saying that ‘Peter is a denier of Christ and …’, thereby having proved the proposition ‘Peter denies Christ’ in a finite number of steps. It also faces a more general but (...) related problem that we dub the Problem of Guaranteed Proof . We argue that Leibniz has an answer to these problems since for him one has not proved that ‘Peter denies Christ’ unless one has also proved that ‘Peter’ is a consistent concept, an impossible task since it requires the full decomposition of the infinite concept ‘Peter’. We defend this view from objections found in the literature and maintain that for Leibniz all truths about created individual beings are contingent. (shrink)
In this essay I defend the view that Henry Sidgwick’s moral epistemology is a form of intuitionist foundationalism that grants common-sense morality no evidentiary role. In §1, I outline both the problematic of The Methods of Ethics and the main elements of its argument for utilitarianism. In §§2-4 I provide my interpretation of Sidgwick’s moral epistemology. In §§ 5-8 I refute rival interpretations, including the Rawlsian view that Sidgwick endorses some version of reflective equilibrium and the view that he (...) is committed to some kind of pluralistic epistemology. In§ 9 I contend with some remaining objections to my view. (shrink)
ABSTRACT Act-based theories of content hold that propositions are identical to acts of predication that we perform in thought and talk. To undergo an occurrent thought with a particular content is just to perform the act of predication that individuates that content. But identifying the content of a thought with the performance of an act of predication makes it difficult to explain the intentionality of bouletic mental activity, like wanting and desiring. In this paper, I argue that this difficulty is (...) insurmountable: the contents of occurrent desires cannot be determined by acts of predication. (shrink)
A picture of the world as chiefly one of discrete objects, distributed in space and time, has sometimes seemed compelling. It is however one of the main targets of Henry Laycock's book; for it is seriously incomplete. The picture, he argues, leaves no space for "stuff" like air and water. With discrete objects, we may always ask "how many?," but with stuff the question has to be "how much?" Laycock's fascinating exploration also addresses key logical and linguistic questions about (...) the way we categorize the many and the much. (shrink)
En los últimos tiempos el derecho ambiental ha ganado un puesto importante en el ámbito jurídico, hecho que refleja la preocupación que hoy se tiene por la relación del hombre con su entorno. Desde hace quince años, la Universidad Colegio Mayor de Nuestra señora del Rosario, por intermedio de su Facultad de Jurisprudencia y concretamente de la Especialización y la línea de investigación en Derecho Ambiental, ha propuesto a través de diversos proyectos avanzar en el conocimiento y análisis del ordenamiento (...) jurídico ambiental, aportando así al desarrollo, estructura y consolidación de esta rama jurídica. Bajo estos parámetros, el objetivo de esta publicación es hacer algunas reflexiones en torno a distintos temas que dentro del derecho público impactan o influyen al derecho ambiental y responder a los enormes desafíos que se presentan en la materia. Por tanto, el programa quiere contribuir desde la academia al diálogo crítico y propositivo que permita dar solución a los problemas encontrados en la aplicación del derecho ambiental. En el primer capítulo, Gloria Amparo Rodriguez describe los ordenamientos jurídicos constitucionales de Colombia, Ecuador y Bolivia a fin de analizar la forma en que cada uno de ellos consagra el derecho a un ambiente sano. A continuación, Martha Ovalle y Zelba Nidia Castro de Perez realizan un estudio de los principios de precaución y prevención, exponiendo su alcance, su fundamento desde el derecho internacional y cómo vienen siendo entendidos por nuestro ordenamiento jurídico, tanto jurisprudencial como legal. Luis Adolfo Diazgranados se ocupa de la responsabilidad de los funcionarios públicos en materia ambiental, para lo cual realiza un análisis de los deberes consagrados en la normatividad vigente. Continuando con esta temática, el profesor Jorge Agudo Gonzalez, de la Universidad Autónoma de Madrid, explora la incidencia del ambiente y los recursos naturales en los procesos contractuales, a fin de mostrar cómo estas materias se han constituido en variable fundamental en el devenir de la formación, celebración y ejecución de los contratos, desde un punto de vista crítico, los aspectos importantes del proceso sancionatorio ambiental, evidenciando las falencias y vacios del a Ley 1333 de 2009. Jairo Cabrera plantea algunas reflexiones sobre la responsabilidad, valiéndose de la doctrina internacional, sobre la problemática de la reparación por daño ambiental. Por su parte, Leonardo Güiza Suárez explica el régimen general de la responsabilidad ambiental en el ordenamiento jurídico a partir del daño de los bosques naturales y su incidencia sobre los derechos humanos. Andres Gomez Rey, desde la teoría del acto administrativo, desarrolla el análisis crítico del régimen jurídico de las aguas superficiales en el derecho ambiental. Giovani J. Herrera Carrascal realiza una disertación sobre los recursos naturales y el ambiente como elementos del espacio público que a su vez constituye en un componente del medio ambiente urbano a partir de la jurisprudencia y de las competencias respectivas. Por último, Marybell Ochoa Miranda trate el tema de los residuos hospitalarios en Colombia, exponiendo su régimen jurídico, las competencias de las autoridades ambientales, los deberes que en estos asuntos tienen los ciudadanos, proponiendo lineamientos para avanzar en la consolidación de la gestión integral de residuos hospitalarios y similares. (shrink)
A number of philosophers have become interested in the ways that individuals are subject to harm as the performers of illocutionary acts. This paper offers an account of the underlying structure of such harms: I argue that speakers are the subjects of illocutionary harm when there is interference in the entitlement structure of their linguistic activities. This interference comes in two forms: denial and incapacitation. In cases of denial, a speaker is prevented from achieving the outcomes to which they are (...) entitled by their speech. In cases of incapacitation, a speaker’s standing to expect certain outcomes is itself undermined. I also discuss how individual speakers are subject to interference along two dimensions: as exercisers of certain non-linguistic capacities, and as producers of meaningful speech. (shrink)
Los intereses contrapuestos en relación con el manejo, uso, utilización y aprovechamiento de los recursos naturales de los territorios indígenas, generan conflictos ambientales en donde uno de los escenarios privilegiados de expresión de los mismos es el de la consulta previa: cuando se adelanta o por el contrario, cuando aunque sea obligatoria, no se impulsa o se hace de manera inadecuada, es decir, sin el cumplimiento de los requisitos mínimos establecidos.
The paper argues that grounding is neither irreflexive, nor asymmetric, nor transitive. In arguing for that conclusion the paper also arguesthat truthmaking is neither irreflexive, nor asymmetric, nor transitive.
In der Kritik der Urteilskraft vertritt Kant noch die analogische Beziehung zwischen Schönheit und Sittlichkeit (KU, AA 05: 351–354). Aber wir befinden uns hier in einem ganz anderen Zusammenhang. Und dies nicht nur, weil die Erörterung dieser analogischen Beziehung eine Lösung für das Problem der Verknüpfung zwischen theoretischer und praktischer Vernunft beansprucht. Die Reflexionen in den Vorlesungen über Anthropologie über die pragmatische Dimension des Geschmacks setzten die Möglichkeit dieser Verknüpfung bereits voraus, bevor Kant eine kritische Begründung derselben erreichte. Wir dürfen (...) aber diese Reflexionen nicht als das Ergebnis unreifer Versuche zur Lösung dieses kritischen Problems der Rationalitätstheorie Kants deuten. Während der Paragraph 59 der Kritik der Urteilskraft Teil der spekulativen Philosophie ist, wird die Kritik des Geschmacks in den Vorlesungen über Anthropologie vielmehr insofern sinnvoll, da sie zu einem pragmatischen, populären und aufgeklärten Bildungsprogramm der Anthropologie Kants gehört. (shrink)
There are few philosophers who have been so influential in their own lifetimes and had so much influence, only to be subsequently ignored, as Henri Bergson (1859-1941). When in April 1922, Bergson debated Einstein on the nature of time, it was Bergson who was far better known and respected. Now Einstein’s achievements are known to everyone, but very few people outside philosophy departments have even heard of Bergson. Following Friedrich Schelling and those he influenced, Bergson targeted the Cartesian dualism that (...) permeates the culture of modernity. In doing so, he challenged deep assumptions rooted in and cemented in place by Descartes’ philosophy. It this article I will argue that Bergson made considerable progress in this attack on Cartesian dualism, and diverse philosophers subsequently built on his ideas. However, failure to appreciate the source of these ideas has weakened their impact, being scattered among different disciplines by diverse philosophers and scientists who drew upon Bergson’s work while forgetting details of his philosophy. This article is an effort to rectify this situation. (shrink)
How seriously should we take the idea that the mind employs mental files? Goodman and Gray (2022) argue that mental filing – a thinker rationally treating her cognitive states as being about the same thing – can be explained without files. Instead, they argue that the standard commitments of mental file theory, as represented by Recanati’s indexical model, are better seen in terms of a relational representational feature of object representations, which in turn is based on the epistemic links a (...) thinker bears to objects. This paper argues that this revision is misguided. Neither the representational property nor any basic role for epistemic links are needed for an adequate explanatory theory that makes use of the image of a mental filing system. A better alternative to the indexical model does posit files, albeit as causal-functional entities. This makes additional representational features redundant, and shows that epistemic links play a secondary role. (shrink)
Ascriptions of content are sensitive not only to our physical and social environment, but also to unforeseeable developments in the subsequent usage of our terms. This paper argues that the problems that may seem to come from endorsing such 'temporally sensitive' ascriptions either already follow from accepting the socially and historically sensitive ascriptions Burge and Kripke appeal to, or disappear when the view is developed in detail. If one accepts that one's society's past and current usage contributes to what one's (...) terms mean, there is little reason not to let its future usage to do so as well. (shrink)
Aunque no es posible ofrecer aquí un análisis detallado de las diferentes cues tionesimplicadas en la teoría de las representaciones en la Modernidad, sí pode mos atender auno de sus aspectos más relevantes, presente en la exposición de Leibniz, Wolff,Baumgarten y Kant, a saber: el reconocimiento progresivo y la vin dicación de unconocimiento específicamente sensible como un tipo específico de conocimiento en lafilosofía escolar alemana del siglo XVIII. A pesar de que Leibniz atribuye al conocimiento claro y confuso el grado (...) más bajo en su esquema de los niveles del conocimiento, tambiénes cierto que su exposición apunta ya a la irre ductibilidad de este ámbito en unconocimiento finito como el humano. Por lo demás, lo confuso aquí adquiere sentido en elsistema del saber en la medida en que Leibniz considera que todos los conocimientos obre cuestiones de hecho, si bien falibles, se encuentran en conexión con la verdad en lamedida en que parti cipan de la misma, al expresar el fundamento último de lo real y sersusceptibles de perfectibilidad en el seno de una subjetividad dinámica que comienza aser entendida como unidad vital. En Wolff y Baumgarten se profundiza en la vía que esabierta ya por Leibniz: la exposición de los niveles de conocimiento en el marco de unaimbricación de la lógica de la representación con una psicología vitalista, en la que sereconocerá la experiencia del sentimiento como expresión subjetiva de la perfectibilidaddel conocimiento humano. Aunque la filosofía de Kant supondrá una ruptura con laexposición escolar de esta teoría de los niveles de conocimiento o los tipos derepresentación, lo cierto es que el nacimiento de su teoría de la sensi bilidad tiene lugar enel marco histórico de esta concepción tradicional. (shrink)
The Razor says: do not multiply entities without necessity! The Laser says: do not multiply fundamental entities without necessity! Behind the Laser lies a deep insight. This is a distinction between the costs and the commitments of a theory. According to the Razor, every commitment is a cost. Not so according to the Laser. According to the Laser, derivative entities are an ontological free lunch: that is, they are a commitment without a cost. Jonathan Schaffer (2015) has argued that the (...) Laser should replace the Razor. In Sections 2-4 we shall discuss and argue against Schaffer’s arguments for replacing the Razor with the Laser. Schaffer considers several objections to his views, and in Sections 5-7 we shall argue that Schaffer does not deal successfully with two of them. In Section 8 we shall present a probabilistic argument for the Laser. However, the argument has a limitation and does not support the replacement of the Razor with the Laser. Indeed, it supports only the claim that, given certain assumptions, the multiplication of explanatorily relevant derivative entities does not matter; but, as we argue in the same section, there is an argument that multiplying explanatorily superfluous derivative entities does makes a theory less rationally acceptable. Our conclusion is that the Laser cannot replace the Razor and that derivative entities are not an ontological free lunch. (shrink)
En la vida democrática moderna la participación ha adquirido una importancia fundamental. La idea de la participación indirecta y del papel inactivo de las personas y de las comunidades mostró su carácter insuficiente para resolver las complejidades de los asuntos contemporáneos y las necesidades de las naciones. Los cambios que se han dado en los últimos tiempos proponen un Estado que se relaciona de manera más directa con el ciudadano, con el cual toma además las decisiones a través de procedimientos (...) de incidencia real y eficiente. La participación pasa a ocupar un puesto muy importante en la gestión del Estado, no solo en lo que tiene que ver con la toma de decisiones, sino también con la cogestión, el seguimiento y la evaluación de las mismas. Sin embargo, no basta con que el derecho a la participación sea reconocido: también se hace necesario el establecimiento de escenarios para su ejercicio como una obligación por parte del Estado. La participación es el cimiento del Estado y de la democracia; un deber y un derecho que se sustenta en el principio de solidaridad y en la unión de las comunidades en pos de un objetivo o de la integración de todas las personas en la construcción de un mejor país. El derecho a la participación es un derecho de primera generación correspondiente a los derechos civiles y políticos. En temas ambientales, una regla importante para orientar la actividad del Estado es la incidencia ciudadana en todos los ámbitos, desde las acciones de ordenamiento ambiental hasta las que tienen que ver con la investigación, con programas de control y protección de recursos, en el otorgamiento de licencias y permisos ambientales y en la planeación ambiental, entre otros. De esto se ha tenido conciencia desde la expedición del Código de Recursos Naturales en 1974, cuando se señaló que la actividad del Estado debería inducir a un manejo participativo, por cuanto se postula como regla de administración que debe promoverse la formación de asociaciones y de grupos cívicos para lograr la protección de los recursos naturales renovables y su utilización adecuada, con base en el estudio de las relaciones de la comunidad con tales recursos. (shrink)
We are often justified in acting on the basis of evidential confirmation. I argue that such evidence supports belief in non-quantificational generic generalizations, rather than universally quantified generalizations. I show how this account supports, rather than undermines, a Bayesian account of confirmation. Induction from confirming instances of a generalization to belief in the corresponding generic is part of a reasoning instinct that is typically (but not always) correct, and allows us to approximate the predictions that formal epistemology would make.
Triviality arguments against the computational theory of mind claim that computational implementation is trivial and thus does not serve as an adequate metaphysical basis for mental states. It is common to take computational implementation to consist in a mapping from physical states to abstract computational states. In this paper, I propose a novel constraint on the kinds of physical states that can implement computational states, which helps to specify what it is for two physical states to non-trivially implement the same (...) computational state. (shrink)
The paper presents the notion of “Spirit of Nature” in Henry More and describes its position within More’s philosophical system. Through a thorough analysis, it tries to show in what respects it can be considered a scientific object and in what respects it cannot. In the second part of this paper, More’s “Spirit of Nature” is compared to Newton’s various attempts at presenting a metaphysical cause of the force of gravity, using the similarities between the two to see this (...) notorious problem of Newton scholarship in a new light. One thus sees that if Newton drew from Stoic and Neo-Platonic theories of aether or soul of the world, we need to fully acknowledge the fact that these substances were traditionally of a non-dualistic, half-corporeal, half-spiritual nature. Both More’s “Spirit of Nature” and Newton’s aether can thus be understood as different attempts at incorporating such a pneumatic theory into the framework of modern physics, as it was then being formed. (shrink)
En el presente trabajo reflexionamos en torno a una serie de textos en los que Michel Foucault se pregunta por estatuto de la crítica. La cuestión nos parece volverse reflexivamente sobre el propio Foucualt y por ello intentaremos evaluar de qué manera, con sus propios recursos conceptuales, se puede determinar el estatuto de su propio discurso. Para ello recorreremos dos caminos: (i) su rechazo de la noción de ideología que lo pone en tensión con algunas de las tradiciones mayores del (...) pensamiento crítico. La cuestión es aquí: ¿cómo es posible la crítica sin la ideología y sin la verdad?; (ii) la recuperación foucaultiana de la actitud crítica (en los textos sobre Kant y la pregunta Was ist Aufklärung?). A partir de allí Foucault recupera la problemática de la modernidad en términos de una “ontología histórica del presente”. Ambos caminos se cruzan, ya que las observaciones sobre una “política de la verdad” (lo otro de la crítica de la ideología comprometida con una verdad aséptica) se refuerzan con las de la cuestión del gobierno en términos de una “inservidumbre voluntaria”. En ambos casos, la práctica de la crítica, que subjetiviza desujetando, plantea la cuestión de la libertad. -/- We analyze Michel Foucault’s question for the status of critique and its reflexive return over Foucault himself: How Foucault’s discourse, qua critique, should be understood? We will drive two paths: (i) the refusal of the notion of ideology, where the question is: How to think of critique without ideology and truth?; (ii) the Foucauldian recovery of the “critical attitude” (in the texts on Kant’s answer to the question Was ist Aufklärung?) and of the problem of modernity, along the lines of a “historical ontology of the present”. There is a crossroad of (i) and (ii), since the remarks on a “politics of truth” (as opposite to an “ideology critique” committed with an aseptic truth) reinforces mutually with the problem of the government, faced along the lines of an art of the “voluntary inservitude”. In both cases, practice of criticism that subjectifies desubjugating, poses the question of liberty. (shrink)
En este texto se presenta un espacio de intercambio de conocimientos desde una perspectiva científica, técnica y jurídica, para contribuir a la protección de los recursos naturales. Debido a la importancia de establecer mecanismos para proteger la biodiversidad y posibilitar la preservación de los conocimientos asociados especialmente al uso de la flora medicinal, la Línea de Investigación en Política y Legislación, del Grupo de Estudios en Sistemas Tradicionales de Salud de la Facultad de Medicina, y la Línea de Derecho Ambiental (...) y Grupos Étnicos, del Grupo de Derechos Humanos de Jurisprudencia de la Universidad del Rosario, desarrollaron este libro a través del cual la Universidad se propone profundizar en el panorama actual de la reglamentación y política –Internacional, nacional y local—respecto a la flora medicinal y al patrimonio cultural inmaterial asociado a ésta. (shrink)
Este proyecto responde a un momento histórico de gran importancia, que por supuesto no pudo ser más oportuno. Colombia celebra en el año 2006 los quince años de la promulgación de su Constitución Política, y los cambios de trascendentales surgidos a partir de su aplicación has sido prolíficos, Particularmente, el tema ambiental ha sobresalido dentro de las grandes transformaciones del país, y por ello no en vano hoy se afirma que tenemos una verdades Constitución ecológica. De igual forma, la Facultad (...) de Jurisprudencia de la Universidad del Rosario conmemora los die años de la creación de la especialización en Derecho Ambiental, y tal coincidencia histórica fue una motivación adicional para proponer la realización de un análisis de la evolución normativa surtida para proponer la realización de un análisis de la evolución normativa surtida en este decenio, una evaluación de la gestión ambiental colombiana y de sus distintos impactos en una sociedad que cuenta hoy en día con herramientas constitucionales legales para la defensa de sus derechos e interese colectivos. La Universidad del Rosario ha sido parte de esta evolución, desarrollando un rol activo con el cual se han abierto espacios de discusión y de proposición de alternativas, herramientas y experiencias en pro de la protección integral de la diversidad étnica, cultural y natural de la Nación colombiana. Así, se ha constituido como facilitadora del proceso de la formación de los nuevos actores y ha tenido gran posicionamiento en procesos de participación y de estructuración de proyectos institucionales ambientales. (shrink)
El derecho internacional surgió para regular las relaciones entre Estados, dejando por fuera a otro tipo de organizaciones, comunidades y personas. Con el paso del tiempo, se fue ampliando la posibilidad de hacer parte en esos escenarios restringidos cuando surgieron las organizaciones internacionales que son creadas por los Estaos, que tienen la capacidad de participar en las relaciones internacionales de manera limitada. Posteriormente el derecho internacional ha dejado participar con ciertas restricciones, a las Organizaciones no Gubernamentales - ONG y a (...) las personas. Los pueblos indígenas, a pesar de contar con más de 300 millones de personas alrededor del mundo y de contribuir con la diversidad cultural y la protección de la biodiversidad, han sido ignorados y excluidos de los escenarios internacionales. Sin embargo después de un largo y lento proceso de reivindicación han logrado hacer sentir su voz y hoy en día han empezado a ser considerados en algunos de estos escenarios internacionales. En este documento se presentará un breve recuento de algunos de esos espacios en el ámbito de los organismos internacionales, en donde se han desarrollado temas relativos al medio ambiento en los cuales tienen interés los pueblos indígenas. *El mismo se encuentra dividido en dos partes, la primera corresponde a los organismos internacionales universales que involucran la Organización de Naciones Unidad ONU y sus diferentes órganos y organismos especializados en temáticas ambientales. ** Además hace referencia a las declaraciones y los principales convenios internacionales sobre medio ambiente y conocimiento tradicional, adicionalmente se incluyen las organizaciones y acuerdos conexos que corresponden a la Organización Mundial del Comercio y a los tratados de libre comercio. La segunda parte corresponde a los escenarios de protección del medio ambiente a nivel regional que son relevantes para los pueblos indígenas, entre ellos, la Organización de Estados Americanos OEA, el Bando Interamericano de Desarrollo BID, la Organización Panamericana de la Salud OPS, la Comunidad Andina de Naciones CAN y se incluyen adicionalmente los tratados y declaraciones importantes en la materia. El objetivo al realizar este documento es ofrecer un panorama sobre las funciones de estos organismos y mencionar la manera como puede darse la participación de los pueblos indígenas en los mismos, mediante una obra de divulgación que sirva como material de consulta para líderes, autoridades de pueblos y organizaciones indígenas, funcionarios de organizaciones internacionales y sociales que apoyan a los pueblos indígenas. (shrink)
La obra de la filósofa cubana Zaira Rodríguez Ugidos (1941-1985) se inserta con derecho propio en la evolución histórica del pensamiento latinoamericano en múltiples sentidos. Especial relevancia, tienen sus ideas de corte axiológico. Motivada en lo fundamental por develar el componente ideológico de toda filosofía, el partidismo evidente del conocimiento social, el enlace de la ciencia con la realidad humana en la que se produce, la eminente profesora cubana se cruza en su camino indagatorio con el tema de los valores, (...) se detiene en él y nos ofrece una propuesta teórica que, sin proponérselo, ocupa un lugar de reconocible importancia en la evolución del pensamiento axiológico latinoamericano. (shrink)
Consider a certain red rose. The proposition that the rose is red is true because the rose is red. One might say as well that the proposition that the rose is red is made true by the rose’s being red. This, it has been thought, does not commit one to a truthmaker of the proposition that the rose is red. For there is no entity that makes the proposition true. What makes it true is how the rose is, and how (...) the rose is is not an entity over and above the rose. It is against this view that I shall argue in this paper. I shall argue that a significant class of true propositions, including inessential predications like the proposition that the rose is red, are made true by entities. "No truthmaking without truthmakers" is my slogan. Although I have my view about what kinds of entities are truthmakers, I shall not argue for or presuppose that view here. All I shall argue for here is that if a proposition is made true by something, it is made true by some thing, but my argument will leave it open what kind of thing that thing is: it could be a fact or state of affairs, a trope, or any other sort of entity. (shrink)
In this paper, I argue against a dispositional account of the intentionality of belief states that has been endorsed by proponents of phenomenal intentionality. Specifically, I argue that the best characterization of a dispositional account of intentionality is one that takes beliefs to be dispositions to undergo occurrent judgments. I argue that there are cases where an agent believes that p, but fails to have a disposition to judge that p.
Background: Several countries have recently changed their model of consent for organ donation from opt-in to opt-out. We undertook a systematic review to determine public knowledge and attitudes towards these models in Europe. Methods: Six databases were explored between 1 January 2008 and 15 December 2017. We selected empirical studies addressing either knowledge or attitudes towards the systems of consent for deceased organ donation by lay people in Europe, including students. Study selection, data extraction, and quality assessment were conducted by (...) two or more reviewers independently. Findings: Awareness of the consent model was lower in opt-out countries than in opt-in countries. A majority of the public agrees with opt-in, regardless of the law in their own country. There are ambivalent attitudes regarding the opt-out system. The public tend to prefer opt-in and mandatory choice over opt-out when several options are offered. Interpretation: The assumption that people in opt-out countries are aware of the legal requirements to be excluded from the pool of potential donors is not supported by the results of this review. This is a concern, since ignorance hinders people's autonomy regarding organ donation decision-making. Higher awareness of consent model in opt-in countries may reflect greater efforts to inform the public through campaigns to motivate donation. Legal moves towards opt-out are at odds with people's expressed preferences. Main limitations of this review are the lack of data from some countries, study population heterogeneity, and methodological shortcomings. (shrink)
¿Cómo es posible encontrar una constante en una obra que tiene en la ruptura su principal argumento? Una primera línea se puede percibir en el trabajo de Žižek sobre una política del goce cuya trayectoria circula desde el deseo a la pulsión. Desde una investigación muy orientada en el problema del sujeto, en el carácter sintomático del mismo, Žižek se ha desplazado hacia un análisis de la relación entre el objeto a y la pulsión en el marco del capitalismo actual. (...) En conexión con esta problemática se encuentra una segunda línea que tiene como punto central el trabajo crítico sobre las relaciones entre economía y política; frente al desafío que supone hoy en día la circulación espontánea del capital y el abandono del ámbito económico por parte de la teoría política. Por un lado nos encontramos con los dos sentidos del término escatología, el económico y el teológico-político, que convergen en la noción de exceso, sea de la pulsión o sea del objeto a. Al mismo tiempo, Žižek considera que no es posible traducir la atención sobre el exceso capitalista y su propia revolución inmanente en términos de dominación política.Ambas secuencias se encuentran, en definitiva, íntimamente vinculadas en la crítica de la economía política del discurso que Žižek lleva a cabo. La introducción del término paralaje puede servir como alternativa para entender la oscilación permanente que se produce en su obra entre síntoma y escatología. Una opción para leer a Žižek en función de sus incesantes desplazamientos, comenzando por el más fundamental: la paralaje entre lectura y escritura. (shrink)
I argue that there is a hitherto unrecognized connection between Henry of Ghent’s general theory of real relations and his Trinitarian theology, namely the notion of numerical sameness without identity. A real relation (relatio) is numerically the same thing (res) as its absolute (non-relative) foundation, without being identical to its foundation. This not only holds for creaturely real relations but also for the divine persons’ distinguishing real relations. A divine person who is constituted by a real relation (relatio) and (...) the divine essence is numerically the same thing (res) as the divine essence without being identical to it. Further, I compare Mark Henninger’s and Jos Decorte’s interpretations of Henry’s general theory of real relations and show that Henninger’s is to be preferred and how it is consistent with my interpretation. I argue that the difficulty with Decorte’s interpretation stems, in part, from his misrepresentation of Henry’s Trinitarian theology. Subsequently, I fill in some missing pieces to Decorte’s presentation of Henry’s Trinitarian theology, and this in turn shows why Henninger’s interpretation in conjunction with mine is to be preferred. (shrink)
Since 1968, the irreversible loss of functioning of the whole brain, called brain death, is assimilated to individual’s death. The almost universal acceptance of this neurological criterion of death had decisive consequences for the contemporary medicine, such as the withdrawal of mechanical ventilation in these patients and organ retrieval for transplantation. The new criterion was successfully accepted in part because the assimilation of brain death state to death was presented by medicine --and acritically assumed by most of societies-- as a (...) scientific and objective fact. Nevertheless, many people do not think that the patients suffering brain death are actually dead. We show here that those people are not necessarily wrong. It can be argued that, in fact, the justification of the neurological criterion is not scientific but moral. We outline the thesis that the problem surrounding the vital status of brain dead patients is due to a confusion between factual and normative questions. Furthermore, we claim that the donation of organs and the withdrawal of life-support could be ethically acceptable even if the patients suffering brain death are considered as alive. As an alternative to the dead donor rule, we propose a justification for organ donation of brain-dead patients based on the (moral) concepts of harm and consent : what truly justifies the procurement of organs on those patients is not that they are dead, but that they wish to donate their organs and that, since they have irreversibly lost their brain, they cannot be harmed. (shrink)
This is a two page handout, briefly summarizing late nineteenth and early twentieth century philosopher Henry Sidgwick's objections to giving all citizens a right to as much equal freedom as possible. H.L.A. Hart, who uses the material in a notable paper, also figures.
While philosophers of language have traditionally relied upon their intuitions about cases when developing theories of reference, this methodology has recently been attacked on the grounds that intuitions about reference, far from being universal, show significant cultural variation, thus undermining their relevance for semantic theory. I’ll attempt to demonstrate that (1) such criticisms do not, in fact, undermine the traditional philosophical methodology, and (2) our underlying intuitions about the nature of reference may be more universal than the authors suppose.
There has frequently been taken to be a tension, if not an incompatibility, between "externalist" theories of content (which allow the make-up of one's physical environment and the linguistic usage of one's community to contribute to the contents of one's thoughts and utterances) and the "methodologically individualist" intuition that whatever contributes to the content of one's thoughts and utterances must ultimately be grounded in facts about one's own attitudes and behavior. In this dissertation I argue that one can underwrite such (...) externalist theories within a methodologically individualistic framework by understanding semantic norms in terms of the need to reach, for each of one's terms, a type of "equilibrium." Each speaker's commitment to making her _own_ beliefs and applications consistent allows one to incorporate these 'external' factors into the contents of their thoughts and utterances in a way that remains methodologically individualistic. Methodologically individualistic accounts are typically taken to be unable to incorporate 'external' factors such as the world's physical make-up or communal usage because of arguments suggesting that the individual's own beliefs and usage underdetermine or even misidentify what, according to externalist accounts, they mean by their terms. These arguments, however, only seem plausible if one presupposes a comparatively impoverished conception of the individual's beliefs. The beliefs a speaker associates with a given term extend far beyond the handful of sentences they would produce if asked to list such beliefs. In particular, speakers have an implicit, but rich, understanding of their language, their world, and the relation between them. Speakers typically understand languages as shared temporally extended practices about which they can be, both individually and collectively, mistaken. Once this conception of language is taken into account, the ascriptions which purportedly forced 'non-individualistic' conceptions of content upon us (particularly ascriptions which seemed to tie what we meant to social use rather than our own beliefs) turn out to be ultimately grounded in the individual's own beliefs. Indeed, our self-conception does much more than merely underwrite 'non-individualistic' ascriptions.. (shrink)
Historically embryogenesis has been among the most philosophically intriguing phenomena. In this paper I focus on one aspect of biological development that was particularly perplexing to the ancients: self-organisation. For many ancients, the fact that an organism determines the important features of its own development required a special model for understanding how this was possible. This was especially true for Aristotle, Alexander, and Simplicius, who all looked to contemporary technology to supply that model. However, they did not all agree on (...) what kind of device should be used. In this paper I explore the way these ancients made use of technology as a model for the developing embryo. I argue that their different choices of device reveal fundamental differences in the way each thinker understood the nature of biological development itself. In the final section of the paper I challenge the traditional view (dating back to Alexander's interpretation of Aristotle) that the use of automata in GA can simply be read off from their use in the de motu. (shrink)
This paper argues that popular criticisms of semantic holism (such as that it leaves the ideas of translation, disagreement and change of mind problematic) are more properly directed at an "instability assumption" which, while often associated with holism, can be separated from it. The versions of holism that follow from 'interpretational' account of meaning are not committed to the instability assumption and can thus avoid many of the problems traditionally associated with holism.
The Nyāya school of classical Indian epistemology defended (by today’s standards) a radical version of epistemic externalism. They also gave arguments from their epistemological positions to an early version of disjunctivism about perceptual experience. In this paper I assess the value of such an argument, concluding that a modified version of the Nyāya argument may be defensible.
I introduce game-theoretic models for threats to the discussion of threats in speech act theory. I first distinguish three categories of verbal threats: conditional threats, categorical threats, and covert threats. I establish that all categories of threats can be characterized in terms of an underlying conditional structure. I argue that the aim—or illocutionary point—of a threat is to change the conditions under which an agent makes decisions in a game. Threats are moves in a game that instantiate a subgame in (...) which the addressee is ‘under threat’. (shrink)
It is often assumed that singular thought requires that an agent be epistemically acquainted with the object the thought is about. However, it can sometimes truthfully be said of someone that they have a belief about an object, despite not being interestingly epistemically acquainted with that object. In defense of an epistemic acquaintance constraint on singular thought, it is thus often claimed that belief ascriptions are context sensitive and do not always track the contents of an agent’s mental states. This (...) paper uses first-person attitude reports to argue that contextualism about belief ascriptions does not present an adequate defense of an acquaintance constraint on singular thought. (shrink)
This study constitutes an ethical analysis through the lens of distributive justice in the case of the Troubled Asset Relief Program (TARP), which was enacted in the midst of the Great Recession of 2007–2009. It begins by engaging with the visions of justice constructed by John Rawls and Robert Nozick, using their insights to locate the injustices of TARP according to their moral imaginations. However, this study argues that Rawls’ and Nozick’s theories of justice primarily envision the nature of law (...) as being restrictive of vice, not as instructors of virtue. Thus, it resources the legal philosophy of St. Thomas Aquinas to demonstrate how the positive pedagogy of law can enable a more just construction of economic rescue legislation, one that not only prevents future repetitions of economic vices and injustice, but is also formative for a society that prizes economic justice and virtues. In doing so, the study proposes two criteria for a more just consideration of economic rescue legislation that embraces law’s positive pedagogy. (shrink)
Reformed catholicity suffers from a fragility that causes it to easily fragment over comparatively small differences. This study wagers that an important resource that can be useful for addressing this problem is the Chinese philosophy of tianxia. The article introduces the idea of a ‘Reformed catholicity under Heaven’ by placing a more liberal interpretation of tianxia in conversation with the problems in Reformed approaches to the church’s catholicity. In doing so, the article demonstrates tianxia’s ecclesiological usefulness while articulating two dimensions (...) of ‘Reformed catholicity under Heaven’ that can deepen how Reformed churches inhabit catholicity in ways that promote unity. (shrink)
The purpose of this paper is to motivate and defend a recognizable version of N. L. Wilson's "Principle of Charity" Doing so will involve: (1) distinguishing it fromthe significantly different versions of the Principle familiar through the work of Quine and Davidson; (2) showing that it is compatible with, among other things, both semantic externalism and "simulation" accounts of interpretation; and (3) explaining how it follows from plausible constraints relating to the connection between interpretation and self-interpretation. Finally, it will be (...) argued that Charity represents a type of "minimal individualism" that is closely tied to first person authority, and that endorsing Charity in our interpretations of others reflects a commitment to capturing, from the third-person starting point, their first-personal point of view. (shrink)
Create an account to enable off-campus access through your institution's proxy server.
Monitor this page
Be alerted of all new items appearing on this page. Choose how you want to monitor it:
Email
RSS feed
About us
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum.