Most theories of slurs fall into one of two families: those which understand slurring terms to involve special descriptive/informational content (however conveyed), and those which understand them to encode special emotive/expressive content. Our view is that both offer essential insights, but that part of what sets slurs apart is use-theoretic content. In particular, we urge that slurring words belong at the intersection of a number of categories in a sociolinguistic register taxonomy, one that usually includes [+slang] and [+vulgar] and always (...) includes [-polite] and [+derogatory]. Thus, e.g., what distinguishes ‘Chinese’ from ‘chink’ is neither a peculiar sort of descriptive nor emotional content, but rather the fact that ‘chink’ is lexically marked as belonging to different registers than ‘Chinese’. It is, moreover, partly such facts which makes slurring ethically unacceptable. (shrink)

This is a review of Classic Philosophical Questions (CPQ), 6th edition, published in 1989. First published in 1971, Gould alone edited the anthology for many years. About 2001 Mulvaney joined Gould as coeditor; Mulvaney has been the sole editor since ca. 2009. I infer these dates from the Library of Congress online catalog and worldcat. org; these sources list all the editions. The anthology is now (2019) in its 14th edition. My review may be valuable to those considering a current (...) edition for classroom adoption. Comparing the edition I reviewed with its current counterpart will reveal what selections remained through the years and which have been replaced. These changes perhaps predict what may remain and what will change in future versions. The review also lists six anthologies competitors to CPQ; some are still available in later editions. UPDATE: Had it been published, my review would have mentioned the following anthology along with those I compared with CPQ: Perry , J., Bratman, M., & Fischer, J. M. (2018). Introduction to Philosophy: Classical and Contemporary Readings (8 ed.). New York: Oxford University Press. -/- . (shrink)

Este trabalho tem como objetivo analisar a relação entre os conceitos de percepção-ação e cognição incorporada (CI) no âmbito das críticas desenvolvidas por Varela ao realismo ecológico gibsoniano. No livro The embodied mind, Varela, Thompson e Rosh (1993) elaboram o conceito de enaction, o qual expressa que a percepção consiste em ação guiada através de estruturas cognitivas que emergem dos padrões sensoriomotores na relação corpo-ambiente. Essas estruturas cognitivas não são representadas, mas incorporadas na ação que surge do acoplamento (...) da nossa estrutura corporal com o ambiente. Nesse sentido, apesar da abordagem de Varela et al (1993) em relação à percepção ser anti-representacionista semelhante proposta por Gibson, há divergências entre ambos no que concerne à concepção de percepção direta gibsoniana e à relação de mutualidade organismo-ambiente. Tais concepções envolvem os conceitos de invariantes, os quais segundo Gibson, são propriedades informacionais do ambiente que constituem as affordances, que por sua vez, podem ser caracterizadas como possibilidades de ação que o ambiente proporciona aos organismos. Desse modo, segundo Varela, na concepção gibsoniana, o ambiente independe do organismo, diferentemente do conceito de enaction, para o qual ambiente e organismo estão acoplados, construindo histórias evolutivas. Varela critica a posição gibsoniana devido ao fato de que para ele, Gibson elaborou a teoria da percepção a partir do ambiente, mas não do acoplamento organismo-ambiente. Nesse sentido, a relação de mutualidade entre organismo-ambiente proposta por Gibson para designar o conceito anti-representacionista de percepção direta não é adequado dado que tal conceito prioriza somente um lado relacionado ao do ambiente, deixando pendente a relação que deveria ser de mutualidade ou de acoplamento. Nessa apresentação, procuro argumentar que, ao contrário do que afirma Varela, a CI oferece uma teoria da percepção direta na medida em que focaliza as capacidades sensório-motoras dos organismos na sua relação de mutualidade com o ambiente. Para isso, ressalto as características ontológicas e epistemológicas do conceito de affordance no contexto da teoria ecológica gibsoniana, de forma a mostrar suas implicações para a relação de mutualidade organismo-ambiente no contexto do realismo ecológico proposto por Gibson (1986). (shrink)

There can be no doubt that discrimination based on sex, race, ethnicity, religion or beliefs should not be tolerated in academia. Surprisingly, however, in recent years, policies of Diversity, Inclusion and Equity(DIE), officially introduced to counteract discrimination, have increasingly led to quite the opposite result: the exclusion of individuals who do not share a radical 'woke' ideology on identity politics (feminism, other gender activisms, critical race theory, etc.), and to the suppression of the academic freedom to discuss such dogmas. This (...) subversion of academia ― disguised Trojan-horse style as universal human rights advocacy ― is unacceptable because academia must be politically neutral and protect freedom of speech, a cornerstone of professional scholarly activity without which universities as we know them will slowly but surely suffocate. -/- Our purpose here is to put together some particularly illustrative cases of such repression in a single book, testifying to a ubiquitous trend within western culture, irreducible to a few isolated complaints. The essays contained here illustrate the abuse of power, censorship and witch-hunts at many universities and research centres in the name of DIE. -/- List of coauthors in alphabetical order: Dorian Abbot, Tomonori Agoh, Gerhard Amendt, Ivar Arpi, David Benatar, Peter Boghossian, Civitas Research Team, David Díaz Pardo de Vera, Pedro Domingos, Janice Fiamengo, Étienne Forest, Jorge Gibert Galassi, Norman Goldstuck, José L. González Quirós, Lawrence M. Krauss, Patrick LaBelle, Martín López Corredoira, Heather Mac Donald, Martin Malmgren, Erik. J. Olsson, Jordan Peterson, Constantin Polychronakos, Philip C. Salzman, Alessandro Strumia, Tom Todd, Andrei Yafaev. (shrink)

This essay argues that, despite the potential for an encounter between Stanley Cavell’s thought and found-footage experimental filmmaking, this has not yet taken place because the early Cavell’s picture of films as autonomous “wholes,” together with his "global-holistic" conception of modernism, prevented him from appreciating the expressive possibilities of filmic fragments. I then argue that these impediments to an encounter with found footage recede in Cavell’s later thought, as he moves away from a concern with modernism and as J. L. (...) Austin’s How to Do Things with Words comes to play a greater role in his film writing. In this late period, Cavell no longer conceives of topics of film criticism as filmic “wholes” but rather, more loosely, along the lines of what Austin called “total speech situations.” I claim that the culmination of this turn lies in Cavell’s writing on the expressive powers of collections. In closing, I demonstrate the possibilities of the late Cavell’s thinking about collections and “passionate utterances” for found-footage filmmaking by discussing Mexican experimental filmmaker Bruno Varela’s Monolito (2019), with particular attention to how Varela uses archival footage to fulfill the exigencies of finding new modes of expression at just the moment when a world is receding from view. (shrink)

TRANSPORTE DE GAMETAS, FERTILIZAÇÃO E SEGMENTAÇÃO -/- • _____OBJETIVO -/- O entendimento do desenvolvimento embrionário nos estágios iniciais, desde a deposição dos espermatozoides na fêmea, passando pela fertilização deste no ovócito e na formação do zigoto, é de suma importância para diferenciar especialistas em reprodução e manejo reprodutivo no mercado de trabalho e, também, durante a vida acadêmica. Compreender os processos que levam à formação do zigoto na fêmea é essencial para avaliar a capacidade reprodutiva dos animais e, mediante técnicas, (...) avaliar o trato reprodutivo da fêmea e o desenvolvimento do embrião até a formação do feto e, por fim, em um novo animal sadio na propriedade. Com esse trabalho, o estudante de veterinária ou zootecnia, que deseja se aprofundar na fisiologia da reprodução animal, identificará os mecanismos que são envolvidos no transporte dos gametas, bem como os processos que estes últimos devem completar para alcançar a fertilização e para desencadear as divisões iniciais do embrião. -/- • _____INTRODUÇÃO -/- A fertilização ou fecundação é o processo pelo qual os gametas masculino (espermatozoide) e feminino (ovócito) se fundem para gerar um novo indivíduo. Seu êxito depende da culminação adequada dos diferentes processos que devem sofrer os gametas durante sua maduração e percurso; do transporte oportuno destes no trato reprodutivo da fêmea, assim como de uma série de adaptações dos órgãos genitais internos da mãe. A segmentação refere-se às primeiras divisões celulares do embrião. -/- • _____TRANSPORTE DO OVÓCITO -/- O ovócito que é liberado na ovulação, e que se encontra coberto pelas células do cumulus (figura 1), é capturado pela fímbria do infundíbulo ao aderir aos cílios. Esse processo é altamente eficaz, inclusive em espécies onde os ovários possuem várias formações globosas, por exemplo nas porcas, onde os ovidutos capturam entre 95 e 100% dos ovócitos que são ovulados. As contrações das camadas musculares do oviduto e o movimento intenso dos cílios da mucosa faz com que as secreções fluam em direção ao útero, transportando assim o complexo cumulus-ovócito. Esse transporte é relativamente rápido até alcançar a junção da ampola com o istmo (que é considerado o local de fertilização do espermatozoide e ovócito) a partir do qual se torna lento. Devido a fêmea estar em estro, o processo está sob controle endócrino, isto é, controle hormonal através do estradiol. Nas fêmeas domésticas, ao contrário das mulheres, o transporte ao longo do oviduto é extremamente eficiente, pois os embriões passam para o útero sem dificuldade, de modo que gestações ectópicas (tubárias ou em cavidade) são quase inexistentes. A égua, frequentemente, retém por muito tempo os ovócitos não fertilizados no oviduto, provavelmente devido a não secreção de substâncias (como a prostaglandina E) que poderiam favorecer sua passagem, como se propõe que aconteça com os embriões. A figura 2 apresenta um ovócito com suas respectivas estruturas. Figura 1: ovócitos de uma vaca madurados in vitro. Nota-se as células do cumulus que os recobre. -/- Figura 2: estruturas do ovócito de uma ovelha que se encontra na etapa de ovócito secundário, depois da ovulação. Elaborado pelo autor. • _____TRANSPORTE ESPERMÁTICO -/- Para que os espermatozoides sejam capazes de fertilizar o ovócito, deverão sofrer uma série de mudanças bioquímicas e morfológicas ao longo de sua passagem pelo aparelho reprodutor tanto masculino como feminino. Uma vez produzidos na parede do túbulo seminífero, os espermatozoides são liberados em direção ao lúmen tubular e transportados passivamente para uma estrutura ramificada conhecida como rede testicular (rete testis). Dessa rede são conduzidos em direção ao epidídimo passando através de 10 a 20 ductos eferentes localizados no polo superior do testículo. O epidídimo é dividido em três seções denominadas cabeça, corpo e cauda; é constituído por um só ducto longo e tortuoso que continua com o canal deferente. Ao final desemboca nas ampolas seminais, no ducto ejaculatório e na uretra. As funções do epidídimo são as de maduração, transporte e armazenamento dos espermatozoides. O transporte através do epidídimo é lento, aproximadamente de 10 dias em touros, e segue sendo passivo. Os espermatozoides tomados da cabeça do epidídimo são ainda imaturos e incapazes de fertilizar, enquanto os armazenados na cauda são completamente maduros. Durante o trânsito pelo epidídimo os espermatozoides adquirem motilidade e o potencial para fertilizar, o acrossomo é remodelado e a gota citoplasmática migra para o flagelo e é liberada. Quando um macho ejacula com muita frequência, é possível observar espermatozoides com gota citoplasmática no sêmen, já que não há tempo suficiente para que completem sua maduração. Os espermatozoides são expulsados fora do organismo durante a cópula, na masturbação ou em emissões espontâneas. Na ejaculação, os espermatozoides que se encontram suspensos nos fluidos do testículo e do epidídimo, misturam-se ao chegar na uretra com as secreções das glândulas acessórias para formar o sêmen. Essas secreções denominadas plasma seminal, proporcionam substâncias para manter o metabolismo energético das células espermáticas, e integram suas membranas elementos que impedem uma capacitação prematura. Durante a cópula, o sêmen é depositado na vagina ou no útero, variando entre as espécies (tabela 1). Na monta natural, geralmente, o serviço ocorre no momento propício, já que está definido pela fase do ciclo estral em que a fêmea é receptiva ao macho. No entanto, na inseminação artificial, é o macho que deverá determinar o momento ideal, e para isso é importante considerar a vida média dos gametas, ao qual é muito curta no caso dos ovócitos (tabela 1). -/- Tabela 1: local de depósito do sêmen, volume da ejaculação e vida média dos gametas. Espécie Local de deposição Volume (ml) Velocidade de ejaculação Vida média do ovócito Vida média do espermatozoide Bovinos Intravaginal 2 1 – 3 seg 8 h 30 – 48 h Caninos Intravaginal 2 – 30 (10 média) 6 – 45 min 48 – 72 h 9 – 11 d Equinos Intrauterina 50 – 200 20 – 60 seg 6 – 8 h 72 – 120 h Humanos Intravaginal 3 - - 5 – 6 d Ovinos Intravaginal 1 1 – 2 seg 16 – 24 h 30 – 48 h Suínos Intrauterina 200 – 400 5 – 20 min 8 – 10 h 24 – 48 h Onde d = dias; h = horas. A vida fértil do ovócito é muito curta, portanto, o momento do serviço é de grande importância para obter altos índices de fertilização. -/- Independentemente do local em que os espermatozoides sejam depositados no aparelho reprodutor feminino, serão expostos às secreções genitais e sofrem uma série de mudanças em seu trajeto até o local de fertilização antes de penetrar no ovócito. Nas espécies em que o sêmen é depositado na parte cranial da vagina, uma parte do mesmo penetra através da cérvix, enquanto outra parte é eliminada do aparelho genital da fêmea, em pouco tempo, através do fluxo retrógrado. O meio vaginal não é adequado e imobiliza os espermatozoides em pouco tempo, pelo qual deverão entrar no útero onde o ambiente é mais propício. O transporte espermático na fêmea é o resultado da alta contratilidade, do movimento ciliar e o fluido do aparelho genital durante o estro, ao qual está sob controle endócrino e do sistema nervoso. Esse transporte é favorecido pelas características especiais do muco estral, cujas moléculas formam uma espécie de canais que facilitam a passagem dos espermatozoides. Pelo contrário, durante a fase lútea seu transporte é dificultado. Além do meio vaginal, a cérvix também atua como barreira natural para limitar a passagem dos espermatozoides, diminuindo assim a possibilidade de polispermia. Funciona, também, como um filtro que seleciona os espermatozoides aptos dos que não o são, uma vez que somente os primeiros possuem uma motilidade vigorosa que lhes permite passar pelo muco altamente hidratado. Na vaca a cérvix é considerada como um reservatório espermático. Quando atravessam a cérvix, os espermatozoides seguem sua deslocação tanto por movimento próprio como pelas contrações uterinas e tubárias. Nas espécies em que o local de depósito do sêmen do macho na fêmea é intrauterino, como equinos, a principal barreira que os espermatozoides enfrentam é a união ou junção útero-tubárica. A união entre o útero e o oviduto (istmo do oviduto) serve como reservatório funcional dos espermatozoides nas espécies domésticas. Poucos minutos depois da cópula, é possível encontrar alguns espermatozoides no oviduto, que é conhecido como fase de transporte rápido. No entanto, esses espermato-zoides não são os que participam do processo de fertilização e podem apresentar certas anormalidades. Existe um segundo tipo de transporte denominado fase sustentada, a qual consiste na migração prolongada dos espermatozoides em direção as partes mais craniais do aparelho genital feminino, que conduzem à colonização do reservatório funcional e na liberação gradual dos espermatozoides dos reservatórios espermáticos, incluindo este último. O reservatório do istmo fornece aos espermatozoides um ambiente propício, protegendo-os contra a fagocitose, prolongando assim a sua viabilidade. Aqui os esper-matozoides permanecem aderidos a superfície das células ciliadas do epitélio até a finalização de sua capacitação, depois da qual são liberados quando alteram seu padrão de motilidade flagelada, fenômeno conhecido como hipermotilidade, e migram em ondas em direção ao local da fertilização. Dos milhões de espermatozoides ejaculados, somente alguns milhares alcançarão o istmo do oviduto e um número sumamente pequeno será encontrado nas imediações do ovócito no momento da fertilização. -/- • _____CAPACITAÇÃO ESPERMÁTICA E REAÇÃO ACROSSÔMICA -/- A capacitação é um processo gradual e essencial para a fertilização. Os espermato-zoides devem passar por um dado tempo de “incubação” no aparelho genital da fêmea e sofrer uma série de mudanças antes de serem capazes de fecundar o ovócito. A capacita-ção dos espermatozoides começa quando eles entram em contato com as secreções do aparelho genital da fêmea e termina no istmo do oviduto. Durante esse percurso a superfície da cabeça do espermatozoide se modifica já que algumas moléculas como o colesterol são removidas da membrana plasmática, aumentando sua fluidez e alterando suas propriedades bioquímicas. Entre outras coisas, essa reorganização dos lipídios facilita a entrada de cálcio extracelular pelos canais iônicos e ocasiona a desestabilização da membrana, tornando-a mais fusogênica. Também são eliminados outros fatores (conhecidos genericamente como fatores descapacitantes) que expõem receptores membranais indispensáveis para a realização da união entre o espermatozoide e o ovócito durante a fertilização. Os espermatozoides capacitados apresentam um padrão de hipermotilidade e uma maior atividade metabólica, características que devem obter para que sejam capazes de penetrar as camadas do ovócito. A capacitação é necessária para que ocorra a reação acrossômica. A reação acrossomal ou acrossômica (RA) é um fenômeno de exocitose que é desencadeada pela ligação entre as proteínas e receptores localizados na membrana do espermatozoide e a zona pelúcida do ovócito (figura 3). Envolve a fusão da membrana plasmática do espermatozoide com a membrana externa de seu acrossomo; formando, assim, pequenas vesículas, cujo conteúdo de enzimas hidrolíticas, como a hialuronidase e a acrosina, é liberado em direção ao seu exterior, facilitando a penetração da zona pelúcida. A adesão do espermatozoide à zona pelúcida é específica da espécie e depende de glicoproteínas presentes na membrana dos ovócitos maduros; a cabeça do espermatozoide se une com essas glicoproteínas mediante receptores específicos e atravessam em direção oblíqua a zona pelúcida até chegar ao espaço perivitelino. Nos mamíferos, particularmente em roedores e nos humanos, algumas dessas glicoproteínas são conhecidas como ZP1, ZP2 e ZP3. Pensa-se que a união da membrana espermática a esta última é o que desencadeia a reação acrossomal. Posteriormente, as vilosidades do ovócito entram em contato com o espermatozoide e a membrana presente na secreção equatorial da cabeça do espermatozoide, que tem proteínas fusogênicas específicas, une-se a membrana plasmática do ovócito, fusionando-se e permitindo a entrada do núcleo espermático ao citoplasma (figura 4). A capacitação dos espermatozoides é fundamental para o êxito da fertilização, uma vez que apenas os aptos estarão perfeitos e íntegros para que a união e percepção das glicoproteínas presentes nos mesmos possam ocorrer de forma ideal para a penetração deste no ovócito, fertilizá-lo e formar um zigoto. Figura 3: estrutura do espermatozoide. Nota: a membrana é acrossomal e não acrossonal. Elaborado pelo autor. -/- Figura 4: eventos que ocorrem durante a fertilização. A – depois de passar através das células do cumulus, o espermatozoide entra em contato com a zona pelúcida, onde receptores da membrana plasmática reconhecem as proteínas da zona pelúcida; B – é desencadeada, então, a reação acrossomal; C – para que o espermatozoide penetre na zona pelúcida; D – ao atravessar a zona pelúcida e entrar no espaço perivitelino, a cabeça do espermatozoide entra em contato com a membrana vitelina; ambas membranas se fusionam graças ao reconhecimento de proteínas fusogênicas que estão no segmento equatorial. E – ocorre, então, que o núcleo do espermatozoide penetra no citoplasma do ovócito; uma das consequências da fusão da membrana com a cabeça do espermatozoide é a reação cortical, em que os grânulos corticais do ovócito liberam seu conteúdo em direção ao espaço perivitelino, o que resulta na alteração da estrutura da zona pelúcida e da membrana vitelina para bloquear a polispermia. Elaborado pelo autor. • _____CONSEQUÊNCIAS DA PENETRAÇÃO -/- Bloqueio da polispermia -/- A fusão das membranas dos gametas durante a penetração permite a entrada da fosfolipase C zeta (PLCζ) – fator solúvel que provém do espermatozoide – que desencadeia liberação e oscilações de Ca2+ no retículo endoplasmático. Isso, por sua vez, provoca a migração e fusão dos grânulos corticais, com a consequente liberação de enzimas, que mudam tanto a estrutura da zona pelúcida (por exemplo a inativação de ZP3), como a da membrana vitelina. Desse modo, impede-se que outros espermatozoides as penetrem, evitando assim a polispermia (figura 5). -/- Figura 5: os grânulos corticais que encontram-se na periferia do citoplasma, debaixo da superfície da membrana do ovócito, migram e fusionam-se sobre a mesma, liberando seu conteúdo no espaço perivitelino imediatamente depois da penetração do espermatozoide. A – como conse-quência, tanto a membrana vitelina como a zona pelúcida são modificadas, impedindo a entrada de mais espermatozoides, o que evita a polispermia. B – o ovócito retoma, então, sua segunda divisão meiótica, que ocasiona a expulsão do segundo corpúsculo polar, e na formação dos pronúcleos feminino e masculino. C – continuando, os pronúcleos migram, suas membranas se dissolvem e os cromossomos de ambos se condensam e se unem. Completa-se, assim, a singamia e forma-se, então, o zigoto. Elaborado pelo autor baseado nos livros de embriologia e fisiologia da reprodução conforme vida bibliografia. -/- Ativação do ovócito e formação de pronúcleos -/- Na maioria das fêmeas domésticas, com exceção da cadela, o ovócito encontra-se suspenso na metáfase II da segunda meiose no momento da ovulação. A entrada da PLCζ do espermatozoide no citoplasma do ovócito, e a consequente liberação de Ca2+, faz com que o ovócito se ative, terminando a segunda divisão meiótica e expulse o segundo corpo polar. Posteriormente, o material nuclear do ovócito se reorganiza para formar o pronú-cleo feminino. Entretanto, a membrana nuclear do espermatozoide se dissolve, a cromatina descondensa-se, as protaminas são substituídas por histonas, e se forma uma nova membrana nuclear, dando lugar ao pronúcleo masculino. -/- Singamia -/- Uma vez que os pronúcleos feminino e masculino são formados, migram para o centro do ovócito, aproximam-se, suas membranas se dispersam e os cromossomos paternos e maternos se associam, com o qual recupera a condição diploide e dá origem ao zigoto (figura 5). -/- • _____DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO -/- Poucas horas após a fertilização ocorre a primeira divisão do zigoto em duas, depois em 4, 8, 16 e 32 células, denominadas blastômeros. Essas divisões mitóticas são conhecidas como divisões de segmentação ou clivagem (figura 6), uma vez que são realizadas sem aumento do citoplasma, de modo que com cada divisão os blastômeros se tornam menores. A partir das 16 células o embrião se chama mórula, e é visto como uma massa celular compacta. A compactação deve-se a informação de proteínas de ligação entre os blastômeros. O embrião acumula líquido em seu interior, formando uma cavidade denominada blastocele. Esse processo é conhecido como blastulação; o embrião, assim, passa a ser chamado de blastocisto. Nessa etapa é possível diferenciar duas populações de células embrionárias: a massa celular interna, embrioblasto ou botão embrionário (que dará origem ao embrião), e a massa celular externa, células superficiais ou trofoblasto, do qual se originam a maioria das membranas fetais. Ao continuar a multiplicação das células e a acumulação de líquido, o blastocisto aumenta de tamanho, convertendo-se em blastocisto expandido. A zona pelúcida torna-se mais fina e, finalmente, o embrião eclode; isto é, o embrião é liberado da zona pelúcida. -/- • _____FERTILIZAÇÕES ATÍPICAS -/- Polispermia -/- É a penetração de dois ou mais espermatozoides no óvulo. Esta condição é letal nos mamíferos, já que o número cromossômico desse zigoto é maior que 2n, o envelheci-mento do ovócito da porca, como consequência do serviço tardio, favorece a apresentação da polispermia, por isso, é comum ver números de nascimentos de média de 10 a 12 leitões por parição nessa espécie. Nas aves, no entanto, a penetração de mais de um espermatozoide é normal, embora apenas um pronúcleo masculino se formará, fundindo-se com o feminino. -/- Figura 6: etapas do processo de segmentação/clivagem. Fonte: aula de reprodução da professora Domenica Palomaris, UFT. -/- Ginogênese -/- É o desenvolvimento de um embrião a partir de um óvulo normal fecundado por um espermatozoide, mas sem a fusão dos cromossomos masculinos com os da fêmea. A função do espermatozoide, nesse caso, é a de ativação do ovócito para que este inicie seu desenvolvimento, mas não há fusão com o núcleo do espermatozoide. Ocorre em plantas, em nematódeos e em algumas espécies de peixes, por exemplo a Poecilia formosa, espécie em que os ovócitos das fêmeas são ativados por machos de outra espécie relacio-nada. -/- Partenogênese -/- Consiste no desenvolvimento do embrião sem a participação do espermatozoide. Ocorre em alguns insetos, o zangão, por exemplo, é partenogenético. Também pode apresentar-se em perus, cujos embriões são machos e, geralmente, morrem antes da eclosão. -/- • _____GÊMEOS -/- Existem dois tipos de gêmeos: idênticos ou monozigóticos e os não idênticos ou dizigóticos. -/- Idênticos ou monozigóticos -/- Originam-se do mesmo zigoto, sendo assim, possuem o mesmo genótipo e um fenótipo similar e, portanto, são do mesmo sexo. Em laboratório é possível gerá-los ao seccionar uma mórula em duas ou mais partes, por meio de um micromanipulador. Uma vez que possuem o mesmo genótipo, os produtos resultantes são clones. -/- Não idênticos ou dizigóticos -/- Provêm da fertilização de dois óvulos distintos por espermatozoides diferentes. Possuem, portanto, genótipos e fenótipos diferentes, e podem ser de sexo diferente. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. Artmed Editora, 2010. AUSTIN, Colin Russell; SHORT, Roger Valentine. Reproduction in Mammals, Book I: Germ Cells and Fertilization. 1982. BEARDEN, Henry Joe et al. Reproducción animal aplicada. México: Manual Moderno, 1982. BOSCH, P.; WRIGHT JR, R. W. The oviductal sperm reservoir in domestic mammals. Archivos de medicina veterinaria, v. 37, n. 2, p. 95-105, 2005. CAPALLEJAS, Roberto Brito; RODRÍGUEZ, Lourdes Tagle. Fisiología de la reproducción animal: con elementos de biotecnología. Editorial Félix Varela, 2010. CROXATTO, Horacio B. Physiology of gamete and embryo transport through the fallopian tube. Reproductive biomedicine online, v. 4, n. 2, p. 160-169, 2002. CUPPS, Perry T. (Ed.). Reproduction in domestic animals. Elsevier, 1991. DIEDRICH, Smidt et al. Endocrinología y Fisiología de la Reproducción de los Animales Zootécnicos. 1972. DUKES, Henry Hugh; SWENSON, Melvin J.; REECE, William O. Dukes fisiologia dos animais domésticos. Editora Guanabara Koogan, 1996. FERREIRA, A. de M. Reprodução da fêmea bovina: fisiologia aplicada e problemas mais comuns (causas e tratamentos). Juiz de Fora: Minas Gerais–Brasil, p. 422, 2010. HAFEZ, Elsayed Saad Eldin; HAFEZ, Bahaa. Reprodução animal. São Paulo: Manole, 2004. HUNTER, Ronald Henry Fraser. The Fallopian tubes in domestic mammals: how vital is their physiological activity?. Reproduction Nutrition Development, v. 45, n. 3, p. 281-290, 2005. HUNTER, R. H. F.; RODRIGUEZ‐MARTINEZ, H. 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Fale sobre a eficiência do transporte do gameta no trato genital da fêmea e sobre a retenção de ovócitos pela égua. -/- 4. Defina as células do cumulus e explique seu papel sobre o ovócito. -/- 5. Quais as estruturas que compõem o ovócito? Qual a função de cada uma? -/- 6. Todos os ovócitos das fêmeas domésticas são iguais? Justifique. -/- 7. Disserte sobre o papel dos hormônios e das secreções sobre o transporte do ovócito no trato genital da fêmea. -/- 8. Disserte sobre o transporte do espermatozoide. Por que há transporte rápido e lento dos espermatozoides? -/- 9. Fale sobre o local de deposição do sêmen nas espécies domésticas e como esse influen-cia na eficiência da reprodução. -/- 10. Por que a vida média do espermatozoide canino é maior que as outras espécies? -/- 11. Quais as mudanças que os espermatozoides precisam sofrer para conseguir êxito na fertilização e por quê? -/- 12. Defina fase de transporte rápido, fase sustentada e hipermotilidade. Qual a importân-cia de cada um? -/- 13. Como ocorre a reação acrossômica? -/- 14. O que é polispermia e como ocorre seu bloqueio? 15. Como ocorre a ativação do ovócito e como se formam os pronúcleos? -/- 16. O que é e qual a importância da singamia? -/- 17. Disserte sobre as divisões de segmentação e qual a importância destas para o êxito da reprodução. -/- 18. Defina e diferencia mórula e blastocisto. -/- 19. Defina e diferencie ginogênese e partenogênese. -/- 20. Qual o papel endócrino e quais hormônios e enzimas atuam sobre o transporte de gametas, sobre a fertilização e sobre a segmentação? (shrink)

In Brazil, the social demand for veterinary expertise is growing. However, there is still a shortage of professionals trained in this area to apply specific knowledge to each case. Studies and research into forensic veterinary medicine are necessary for veterinary experts to assist in investigations and legal proceedings. Veterinary medicine has subjects on its curriculum that cover the knowledge needed to apply in the fields of animal health, public health and the environment. The interaction between human and veterinary medicine, as (...) well as other areas of health, is of great importance in the prevention and control of various diseases, both in animals and humans. Some cases of infectious bovine abortion have a major impact not only on cattle farming and animal health, but also on public and environmental health. The concept of "One Health" integrates human medicine and health professionals. In this context, knowledge of infectious abortive diseases that affect animal, human and environmental health is fundamental. Cattle are affected by specific infectious abortive diseases, caused by pathogens with different forms of presentation and transmission mechanisms. These include brucellosis, leptospirosis and listeriosis, which are potentially zoonotic diseases. Controlling these diseases can contribute to effective public health actions and reduce global health risks. In order to establish the diagnosis of these diseases, it is essential to properly collect specimens from live or dead animals under biosafety and biosecurity conditions, following the chain of custody for each case. These procedures allow for greater success in diagnosing the suspected agent and facilitate the investigation of other causes. Animal health standards for the prophylaxis and control of these diseases are established by specific legislation, including those of the Ministry of Agriculture, Livestock and Supply (MALS). This literature review was based on current knowledge on the Pubmed platform, Google Scholar, articles and textbooks. The aim of this article is to identify, understand and discuss the main infectious abortive diseases of cattle in the legal and forensic context, which have an impact on cattle farming, animal health, food safety, public and environmental health. -/- Referências bibliográficas Abdullah, N. M., Mohammad, W. M. Z. W., Shafei, M. N., Sukeri, S., Idris, Z., Arifin, W. N., Nozmi, N., Saudi, S. N. S., Samsudin, S., & Zainudin, A.-W. (2019). Leptospirosis and its prevention: knowledge, attitude and practice of urban community in Selangor, Malaysia. BMC Public Health, 19(1), 1–8. Agrimani, D. S. R., Rui, B. R., Cruz, I. V, Romano, R. M., & Lopes, H. C. (2011). 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Buildings energy consumption is growing gradually and put away around 40% of total energy use. Predicting heating and cooling loads of a building in the initial phase of the design to find out optimal solutions amongst different designs is very important, as ell as in the operating phase after the building has been finished for efficient energy. In this study, an artificial neural network model was designed and developed for predicting heating and cooling loads of a building based on a (...) dataset for building energy performance. The main factors for input variables are: relative compactness, roof area, overall height, surface area, glazing are a, wall area, glazing area distribution of a building, orientation, and the output variables: heating and cooling loads of the building. The dataset used for training are the data published in the literature for various 768 residential buildings. The model was trained and validated, most important factors affecting heating load and cooling load are identified, and the accuracy for the validation was 99.60%. (shrink)

Are feelings an essential part or aspect of emotion? Cases of unconscious emotion suggest that this is not the case. However, it has been claimed that unconscious emotions are better understood as either (a) emotions that are phenomenally conscious but not reflectively conscious, or (b) dispositions to have emotions rather than emotions proper. Here, I argue that these ways of accounting for unconscious emotions are inadequate, and propose a view of emotions as non-phenomenal attitudes that regard their contents as relevant (...) to one's motivations. (shrink)

This paper empirically investigates one aspect of the folk concept of time by testing how the presence or absence of directedness impacts judgements about whether there is time in a world. Experiment 1 found that dynamists, showed significantly higher levels of agreement that there is time in dynamically directed worlds than in non-dynamical non-directed worlds. Comparing our results to those we describe in Latham et al., we report that while ~ 70% of dynamists say there is time in B-theory worlds, (...) only ~ 45% say there is time in C-theory worlds. Thus, while the presence of directedness makes dynamists more inclined to say there is time in a world, a substantial subpopulation of dynamists judge that there is time in non-directed worlds. By contrast, a majority of non-dynamists judged that there was time in both growing block worlds and C-theory worlds, with no significant differences between the means. Experiment 2 found that when participants are only presented with non-dynamical worlds—namely, a directed world and a non-directed world—they report significantly higher levels of agreement that there is time in B-theory worlds. However, the majority of participants still judge that there is time in C-theory worlds. We conclude that while the presence of directedness bolsters judgements that there is time, most people do not judge it to be necessary for time. (shrink)

In this article, we propose the Fair Priority Model for COVID-19 vaccine distribution, and emphasize three fundamental values we believe should be considered when distributing a COVID-19 vaccine among countries: Benefiting people and limiting harm, prioritizing the disadvantaged, and equal moral concern for all individuals. The Priority Model addresses these values by focusing on mitigating three types of harms caused by COVID-19: death and permanent organ damage, indirect health consequences, such as health care system strain and stress, as well as (...) economic destruction. It proposes proceeding in three phases: the first addresses premature death, the second long-term health issues and economic harms, and the third aims to contain viral transmission fully and restore pre-pandemic activity. -/- To those who may deem an ethical framework irrelevant because of the belief that many countries will pursue "vaccine nationalism," we argue such a framework still has broad relevance. Reasonable national partiality would permit countries to focus on vaccine distribution within their borders up until the rate of transmission is below 1, at which point there would not be sufficient vaccine-preventable harm to justify retaining a vaccine. When a government reaches the limit of national partiality, it should release vaccines for other countries. -/- We also argue against two other recent proposals. Distributing a vaccine proportional to a country's population mistakenly assumes that equality requires treating differently situated countries identically. Prioritizing countries according to the number of front-line health care workers, the proportion of the population over 65, and the number of people with comorbidities within each country may exacerbate disadvantage and end up giving the vaccine in large part to wealthy nations. (shrink)

Recent research (Latham, Miller and Norton, forthcoming) reveals that a majority of people represent actual time as dynamical. But do they, as suggested by McTaggart and Gödel, represent time as essentially dynamical? This paper distinguishes three interrelated questions. We ask (a) whether the folk representation of time is sensitive or insensitive: i.e., does what satisfies the folk representation of time in counterfactual worlds depend on what satisfies it actually—sensitive—or does is not depend on what satisfies it actually—insensitive, and (b) do (...) those who represent actual time as dynamical, represent time in all possible worlds as dynamical—what we call insensitive dynamism—or do they represent time in all possible worlds as dynamical only conditional on the actual world in fact being dynamical—what we call sensitive dynamism and (c) do dynamists and non-dynamists deploy two different representations of time, or deploy the same representation, but disagree about what actually satisfies that representation? We found no evidence that the folk representation of time is sensitive, or that the folk representation of time is essentially dynamical in either sense, though we did find evidence of a shared representation, on which dynamical features are sufficient, but not necessary, for time. (shrink)

Philosophers have long noted, and empirical psychology has lately confirmed, that most people are “biased toward the future”: we prefer to have positive experiences in the future, and negative experiences in the past. At least two explanations have been offered for this bias: belief in temporal passage and the practical irrelevance of the past resulting from our inability to influence past events. We set out to test the latter explanation. In a large survey, we find that participants exhibit significantly less (...) future bias when asked to consider scenarios where they can affect their own past experiences. This supports the “practical irrelevance” explanation of future bias. It also suggests that future bias is not an inflexible preference hardwired by evolution, but results from a more general disposition to “accept the things we cannot change”. However, participants still exhibited substantial future bias in scenarios in which they could affect the past, leaving room for complementary explanations. Beyond the main finding, our results also indicate that future bias is stake-sensitive and that participants endorse the normative correctness of their future-biased preferences and choices. In combination, these results shed light on philosophical debates over the rationality of future bias, suggesting that it may be a rational response to empirical realities rather than a brute, arational disposition. (shrink)

The paper provides a critical review of the debate on the foundations of Computer Ethics (CE). Starting from a discussion of Moor’s classic interpretation of the need for CE caused by a policy and conceptual vacuum, five positions in the literature are identified and discussed: the “no resolution approach”, according to which CE can have no foundation; the professional approach, according to which CE is solely a professional ethics; the radical approach, according to which CE deals with absolutely unique issues, (...) in need of a unique approach; the conservative approach, according to which CE is only a particular applied ethics, discussing new species of traditional moral issues; and the innovative approach, according to which theoretical CE can expand the metaethical discourse with a substantially new perspective. In the course of the analysis, it is argued that, although CE issues are not uncontroversially unique, they are sufficiently novel to render inadequate the adoption of standard macroethics, such as Utilitarianism and Deontologism, as the foundation of CE and hence to prompt the search for a robust ethical theory. Information Ethics (IE) is proposed for that theory, as the satisfactory foundation for CE. IE is characterised as a biologically unbiased extension of environmental ethics, based on the concepts of information object/infosphere/entropy rather than life/ecosystem/pain. In light of the discussion provided in this paper, it is suggested that CE is worthy of independent study because it requires its own application-specific knowledge and is capable of supporting a methodological foundation, IE. (shrink)

Although Husserlian phenomenology appears to require that practitioners bracket all metaphysical questions and claims, this requirement runs against the evidence of experience in which objects themselves are presented as constituents of experience. Moreover, to completely bracket metaphysical considerations would suggest that phenomenology is compatible with metaphysical views it should in principle deny. Nonetheless, permitting metaphysical claims threatens to contravene the critical limits of phenomenology, to invite claims that would require a perspective different in kind than our own to verify. These (...) tensions raise an important question, namely, what are the metaphysical implications of the phenomenologically intuitive claim that objects themselves are constituents of experience? To answer this question, I draw on a broad swath of thought on transcendental idealism and phenomenology. I argue that a modest metaphysics of appearance is warranted within the critical limits of Husserlian phenomenology. Through discussing and addressing the problems that typically plague transcendental arguments, I show that Husserlian phenomenology permits stronger claims about objects of experience than deflationary accounts allow but does not permit claims about intrinsic properties allowed by some forms of transcendental idealism. (shrink)

Do moral beliefs motivate action? To answer this question, extant arguments have considered hypothetical cases of association (dissociation) between agents’ moral beliefs and actions. In this paper, I argue that this approach can be improved by studying people’s actual moral beliefs and actions using empirical research methods. I present three new studies showing that, when the stakes are high, associations between participants’ moral beliefs and actions are actually explained by co-occurring but independent moral emotions. These findings suggest that moral beliefs (...) themselves have little or no motivational force, supporting the Humean picture of moral motivation. (shrink)

Many philosophers hold that ‘one-instant worlds’—worlds that contain a single instant—fail to contain time. We experimentally investigate whether these worlds satisfy the folk concept of time. We found that ~50% of participants hold that there is time in such worlds. We argue that this suggests one of two possibilities. First, the population disagree about whether at least one of the A-, B-, or C-series is necessary for time, with there being a substantial sub-population for whom the presence of neither an (...) A-, B-, nor C-series, is necessary for time, and hence those folk have a radically more minimal concept of time than has been attributed to them by philosophers. Or, second, the population do not disagree about whether at least one of the A-, B-, or C-series is necessary for time, but disagree about what it takes for a world to fail to contain even a C-series. (shrink)

This chapter defends the account of metaphysical indeterminacy of Barnes and Williams against Eklund's objections.

Evaluative judgments imply positive or negative regard. But there are different ways in which something can be positive or negative. How do we tell them apart? According to Evaluative Sentimentalism, different evaluations (e.g., dangerousness vs. offensiveness) are grounded on different emotions (e.g., fear vs. anger). If this is the case, evaluation differentiation requires emotional awareness. Here, we test this hypothesis by looking at alexithymia, a deficit in emotional awareness consisting of problems identifying, describing, and thinking about emotions. The results of (...) Study 1 suggest that high alexithymia is not only related to problems distinguishing emotions, but also to problems distinguishing evaluations. Study 2 replicated this latter effect after controlling for individual differences in attentional impulsiveness and reflective reasoning, and found that reasoning makes an independent contribution to evaluation differentiation. These results suggest that emotional sensibilities play an irreducible role in evaluative judgment while affording a role for reasoning. (shrink)

This paper empirically investigates the contention that the folk concept of time is a functional concept: a concept according to which time is whatever plays a certain functional role or roles. This hypothesis could explain why, in previous research, surprisingly large percentages of participants judge that there is time at worlds that contain no one-dimensional substructure of ordered instants. If it seems to participants that even in those worlds the relevant functional role is played, then this could explain why they (...) judge that there is time in those worlds. While our experiment supported the finding that participants are reticent to judge that there is no time, actually, we found no evidence that this is because they deploy a functionalist concept, at least of the kind proposed in recent research. Our findings are, however, consistent with the folk deploying a much more minimal functionalist concept according to which time is just whatever it is—regardless of its nature—that plays the role of grounding our temporal phenomenology. (shrink)

El presente artículo tiene como objeto llevar a cabo un estudio pragmático y analítico sobre la acción de valoración, el valor y los valores a la luz de la ciencia semiótica y de la ciencia cibernética. Por ello, se desarrollará un proceso axiológico que ilustre cómo sucede el ingreso, la transición y la salida de códigos morales en función de un esquema cognitivo. Así pues, el proceso axiológico se postula, primero, en fundamento de tres sistemas: de mentalidad, de valores y (...) de biomoralidad y, segundo, conforme a la teoría de la información y de la teoría general de sistemas. (shrink)

Human persons can act with libertarian freedom in heaven according to one prominent view, because they have freely acquired perfect virtue in their pre-heavenly lives such that acting rightly in heaven is volitionally necessary. But since the character of human persons is not perfect at death, how is their character perfected? On the unilateral model, God alone completes the perfection of their character, and, on the cooperative model, God continues to work with them in purgatory to perfect their own character. (...) I argue that although both models can make sense of all human persons enjoying free will in heaven on various assumptions, the cooperative model allows all human persons in heaven to enjoy a greater degree of freedom. This consideration about the degree of heavenly freedom provides a reason for God to implement the cooperative model. (shrink)

This paper argues for a view of free will that I will call the conceptual impossibility of the truth of free will error theory - the conceptual impossibility thesis. I will argue that given the concept of free will we in fact deploy, it is impossible for our free will judgements - judgements regarding whether some action is free or not - to be systematically false. Since we do judge many of our actions to be free, it follows from the (...) conceptual impossibility thesis that many of our actions are in fact free. Hence it follows that free will error theory - the view that no judgement of the form ‘action A was performed freely’ - is false. I will show taking seriously the conceptual impossibility thesis helps makes good sense of some seemingly inconsistent results in recent experimental philosophy work on determinism and our concept of free will. Further, I will present some reasons why we should expect to find similar results for every other factor we might have thought was important for free will. (shrink)

If you want to understand McDowell's spatial metaphors when he talks about perceptual knowledge, place him side-by-side with Dretske on perceptual knowledge. Though McDowell shows no evidence of reading Dretske's writings on knowledge from the late 1960s onwards (McDowell mentions "Epistemic Operators" once in passing), McDowell gives the same four arguments as Dretske for the conclusion that knowledge requires "conclusive" reasons that rule of the possibility of mistake. Despite various differences, we think it is best to read McDowell as re-discovering (...) Dretske on perceptual knowledge. Since Dretske is easy to understand, all of McDowell's metaphors become easy to understand. But what about McDowell's disjunctivism? Turns out McDowell is not an ontological disjunctivist, and his epistemological disjunctivism is really just the banal point that some perceptual experiences provide conclusive reasons for perceptual belief and some do not. Perceptual experiences are either conclusive or inconclusive. Dretske would agree. (shrink)

In a recent paper in this journal, David Chalmers introduced the meta-problem of consciousness as “the problem of explaining why we think consciousness poses a hard problem” (Chalmers, 2018, p. 6). A solution to the meta-problem could shed light on the hard problem of consciousness. In particular, it would be relevant to elucidate whether people’s problem intuitions (i.e. intuitions holding that conscious experience cannot be reduced to physical processes) are driven by factors related to the nature of consciousness, or rather (...) by factors that are independent of consciousness. Whether people hold problem intuitions, and what factors drive those intuitions, are largely empirical questions. However, there is a lack of empirical research on these issues to date. The results of four studies will show that (1) problem intuitions are not widespread, and (2) when they arise, they do so because of factors that are unrelated to the nature of consciousness. This suggests that consciousness is, after all, not so problematic. (shrink)

A naturalistic theory of intentionality is proposed that differs from previous evolutionary and tracking theories. Full-blown intentionality is constructed through a series of evolvable refinements. A first, minimal version of intentionality originates from a conjectured internal process that estimates an organism’s own fitness and that continually modifies the organism. This process produces the directedness of intentionality. The internal estimator can be parsed into intentional components that point to components of the process that produces fitness. It is argued that such intentional (...) components can point to mistaken or non-existing entities. Different Fregian senses of the same reference correspond to different components that have different roles in the estimator. Intentional components that point to intentional components in other organisms produce directedness towards semi-abstract entities. Finally, adding a general, population-wide means of communication enables intentional components that point to fully abstract entities. Intentionality thus naturalized has all of its expected properties: being directed; potentially making errors; possibly pointing to non-existent, abstract, or rigid entities; capable of pointing many-to-one and one-to-many; distinguishing sense and reference; having perspective and grain; and having determinate content. Several examples, such as ‘swampman’ and ‘brain-in-a-vat’, illustrate how the theory can be applied. (shrink)

It is generally assumed that emotion concepts are purely descriptive. However, recent investigations suggest that the concept of happiness includes information about the morality of the agent's life. In this study, we argue that normative influences on emotion concepts are not restricted to happiness and are not about moral norms. In a series of studies, we show that emotion attribution is influenced by whether the agent's psychological and bodily states fit the situation in which they are experienced. People consider that (...) emotions are not just about feeling in certain ways, but also about feeling the right way. (shrink)

Se aplicó el asistente de prueba Tree Proof Generator (TPG) para determinar la corrección lógica de la primera vía tomista sobre la existencia de Dios, así como la corrección de algunas relaciones conceptuales en metafísica modal (necesidad y posibilidad), en epistemología (conocimiento) y en la formulación estructural del árbol de Porfirio. La investigación procura no solo abordar las tesis en cuestión desde el punto de vista computacional, sino que ofrece un marco reflexivo sobre tres condiciones necesarias para una filosofía asistida (...) por computadora; en tal sentido, la investigación se compromete con la idea de que la filosofía es análisis conceptual y argumentación, que pensar filosóficamente no supone un privilegio epistémico o cognitivo y que se requiere de un lenguaje formalmente especificable para ‘hacer’ filosofía. (shrink)

Various psychopathologies of self-awareness, such as somatoparaphrenia and thought insertion in schizophrenia, might seem to threaten the viability of the higher-order thought (HOT) theory of consciousness since it requires a HOT about one’s own mental state to accompany every conscious state. The HOT theory of consciousness says that what makes a mental state a conscious mental state is that there is a HOT to the effect that “I am in mental state M.” I have argued in previous work that a (...) HOT theorist can adequately respond to this concern with respect to somatoparaphrenia and thought insertion. There is also Cotard syndrome which is a rare neuropsychiatric disorder in which people hold the delusional belief that they are dead, do not exist, or have lost their blood or internal organs. In this paper, I argue that HOT theory has nothing to fear from it either and can consistently account for what happens in such unusual cases. I analyze Cotard syndrome in light of my previous discussion of somatoparaphrenia and thought insertion, and argue that HOT theory can provide a somewhat analogous account without the worry of inconsistency. It is crucial to recognize that there are multiple “self-concepts” and levels of HOTs which can help to provide a more nuanced explanation. With regard to the connection between consciousness and self-consciousness, it is proposed that Cotard patients are indeed capable of having some “I-thoughts” about their bodies and mental states. (shrink)

An analysis of the identity issues involved in facial allograft transplantation is provided in this paper. The identity issues involved in organ transplantation in general, under both theoretical accounts of personal identity and subjective accounts provided by organ recipients, are examined. It is argued that the identity issues involved in facial allograft transplantation are similar to those involved in organ transplantation in general, but much stronger because the face is so closely linked with personal identity. Recipients of facial allograft transplantation (...) have the potential to feel that their identity is a mix between their own and the donor’s, and the donor’s family is potentially likely to feel that their loved one ‘‘lives on’’. It is also argued that facial allograft transplantation allows the recipients to regain an identity, because they can now be seen in the social world. Moreover, they may regain expressivity, allowing for them to be seen even more by others, and to regain an identity to an even greater extent. Informing both recipients and donors about the role that identity plays in facial allograft transplantation could enhance the consent process for facial allograft transplantation and donation. (shrink)

In this paper significant challenges are raised with respect to the view that explanation essentially involves unification. These objections are raised specifically with respect to the well-known versions of unificationism developed and defended by Michael Friedman and Philip Kitcher. The objections involve the explanatory regress argument and the concepts of reduction and scientific understanding. Essentially, the contention made here is that these versions of unificationism wrongly assume that reduction secures understanding.

In emotion research, both conceptual analyses and empirical studies commonly rely on emotion reports. But what do people mean when they say that they are angry, afraid, joyful, etc.? Building on extant theories of emotion, this paper presents four new studies (including a pre-registered replication) measuring the weight of cognitive evaluations, bodily changes, and action tendencies in people’s use of emotion concepts. The results of these studies suggest that the presence or absence of cognitive evaluations has the largest impact on (...) people’s emotion attributions, and that bodily changes and action tendencies are considered to depend on cognitive evaluations. Implications for theories of emotion (concepts) and the interpretation of emotion reports are discussed. (shrink)

This paper presents a novel account of focal stress and pitch contour in English dialogue. We argue that one should analyse and treat focus and pitch contour jointly, since (i) some pragmatic interpretations vary with contour (e.g., whether an utterance accepts or rejects; or whether it implicates a positive or negative answer); and (ii) there are utterances with identical prosodic focus that in the same context are infelicitous with one contour, but felicitous with another. We offer an account of two (...) distinct pitch contours that predicts the correct felicity judgements and implicatures, outclassing other models in empirical coverage or formality. Prosodic focus triggers a presupposition, where what is presupposed and how the presupposition is resolved depends on prosodic contour. If resolving the presupposition entails the proffered content, then the proffered content is uninteresting and hence the utterance is in-felicitous. Otherwise, resolving the presupposition may lead to an implicature. We regiment this account in SDRT. (shrink)

In this chapter, we consider ethical and philosophical aspects of trust in the practice of medicine. We focus on trust within the patient-physician relationship, trust and professionalism, and trust in Western (allopathic) institutions of medicine and medical research. Philosophical approaches to trust contain important insights into medicine as an ethical and social practice. In what follows we explain several philosophical approaches and discuss their strengths and weaknesses in this context. We also highlight some relevant empirical work in the section on (...) trust in the institutions of medicine. It is hoped that the approaches discussed here can be extended to nursing and other topics in the philosophy of medicine. (shrink)

Background: Moral Growth Mindset (MGM) is a belief about whether one can become a morally better person through efforts. Prior research showed that MGM is positively associated with promotion of moral motivation among adolescents and young adults. We developed and tested the English version of the MGM measure in this study with data collected from college student participants. Methods: In Study 1, we tested the reliability and validity of the MGM measure with two-wave data (N = 212, Age mean = (...) 24.18 years, SD = 7.82 years). In Study 2, we retested the construct validity of the MGM measure once again and its association with other moral and positive psychological indicators to test its convergent and discriminant validity (N = 275, Age mean = 22.02 years, SD = 6.34 years). Results: We found that the MGM measure was reliable and valid from Study 1. In Study 2, the results indicated that the MGM was well correlated with other moral and positive psychological indicators as expected. Conclusions: We developed and validated the English version of the MGM measure in the present study. The results from studies 1 and 2 supported the reliability and validity of the MGM measure. Given this, we found that the English version of the MGM measure can measure one’s MGM as we intended. (shrink)

In actuarial parlance, the price of an insurance policy is considered fair if customers bearing the same risk are charged the same price. The estimate of this fair amount hinges on the expected value obtained by weighting the different claims by their probability. We argue that, historically, this concept of actuarial fairness originates in an Aristotelian principle of justice in exchange (equality in risk). We will examine how this principle was formalized in the 16th century and shaped in life insurance (...) during the following two hundred years, in two different interpretations. The Domatian account of actuarial fairness relied on subjective uncertainty: An agreement on risk was fair if both parties were equally ignorant about the chances of an uncertain event. The objectivist version grounded any agreement on an objective risk estimate drawn from a mortality table. We will show how the objectivist approach collapsed in the market for life annuities during the 18th century, leaving open the question of why we still speak of actuarial fairness as if it were an objective expected value. (shrink)

What it would take to vindicate folk temporal error theory? This question is significant against a backdrop of new views in quantum gravity—so-called timeless physical theories—that claim to eliminate time by eliminating a one-dimensional substructure of ordered temporal instants. Ought we to conclude that if these views are correct, nothing satisfies the folk concept of time and hence that folk temporal error theory is true? In light of evidence we gathered, we argue that physical theories that entirely eliminate an ordered (...) substructure vindicate folk temporal error theory. (shrink)

Can we experience emotion without the feeling of accelerated heartbeats, perspiration, or other changes in the body? In his paper “What is an emotion”, William James famously claimed that “if we fancy some strong emotion and then try to abstract from our consciousness of it all the feelings of its bodily symptoms, we find we have nothing left behind” (1884, p. 193). Thus, bodily changes are essential to emotion. This is known as the Subtraction Argument. The Subtraction Argument is still (...) used to support Embodied theories of emotion. Proponents of Disembodied theories, however, have different intuitions regarding the role of bodily changes in the experience of emotion. In order to advance this debate, I conducted a series of studies testing people’s intuitions regarding the Subtraction Argument. Results show that, against James’ claims, most people consider that their hypothetical (Study 1) and actual (Study 2) emotions persist in the absence of bodily feelings. Furthermore, Study 1 found that participants’ responses were not related to individual differences in reflection or interoceptive awareness. These results pose a problem for Embodied theories of emotion and challenge extant explanations for the persistence of emotional experience in cases of impaired interoception. (shrink)

Possible worlds models of belief have difficulties accounting for unawareness, the inability to entertain (and hence believe) certain propositions. Accommodating unawareness is important for adequately modelling epistemic states, and representing the informational content to which agents have in principle access given their explicit beliefs. In this paper, I develop a model of explicit belief, awareness, and informational content, along with an sound and complete axiomatisation. I furthermore defend the model against the seminal impossibility result of Dekel, Lipman and Rustichini, according (...) to which three intuitive conditions preclude non-trivial unawareness on any possible worlds model of belief. (shrink)

Emergency situations require individuals to make important changes in their behavior. In the case of the COVID-19 pandemic, official recommendations to avoid the spread of the virus include costly behaviors such as self-quarantining or drastically diminishing social contacts. Compliance (or lack thereof) with these recommendations is a controversial and divisive topic, and lay hypotheses abound regarding what underlies this divide. This paper investigates which cognitive, moral, and emotional traits separate people who comply with official recommendations from those who don't. In (...) four studies (three pre-registered) on both U.S. and French samples, we found that individuals' self-reported compliance with official recommendations during the COVID-19 pandemic was partly driven by individual differences in moral values, disgust sensitivity, and psychological reactance. We discuss the limitations of our studies and suggest possible applications in the context of health communication. (shrink)

In this paper, I argue that although Kant’s account of empirical schemata in the Critique of Pure Reason is primarily used to explain the shared content of intuitions and empirical concepts, it is also informed by methodological problems in natural history. I argue that empirical schemata, which are rules for determining the spatiotemporal form of objects, not only serve to connect individual intuitions with concepts, but also concern the very features of objects on the basis of which they were connected (...) and ordered in taxonomic systems based on similarity of form. I then suggest that Kant likely had scientific illustrations in mind in his discussion of empirical images in the Schematism chapter and that his account of schemata can help explain the epistemic function of these images in early modern science. (shrink)

Husserlian phenomenology, as the study of conscious experience, has often been accused of solipsism. Husserl’s method, it is argued, does not have the resources to provide an account of consciousness of other minds. This chapter will address this issue by providing a brief overview of the multiple angles from which Husserl approached the theme of intersubjectivity, with specific focus on the details of his account of the concrete interpersonal encounter – “empathy.” Husserl understood empathy as a direct, quasi-perceptual form of (...) intentionality through which the sense of the Other is constituted. Furthermore, his account of empathy is holistically integrated with his overall theory of intersubjectivity, including his discussions of the objectivity of nature, and the social, historical, and communal aspects of subjectivity. Husserl’s theory of empathy continues to cast a long shadow, influencing both the analytic and continental approaches to the problem of other minds, as well as contemporary account of social cognition in the cognitive sciences. (shrink)

In this paper, I discuss whether different interpretations of the ‘aim’ of belief—both the teleological and normative interpretations—have the resources to explain certain descriptive and normative features of suspended belief (suspension). I argue that, despite the recent efforts of theorists to extend these theories to account for suspension, they ultimately fail. The implication is that we must either develop alternative theories of belief that can account for suspension, or we must abandon the assumption that these theories ought to be able (...) to account for suspension. To close, I briefly consider some of the reasons we have in favour of pursing each of these options, and I suggest that it is worth exploring the possibility that suspension is best understood as its own attitude, independently of theories of belief’s ‘aim’. (shrink)

Employing the ideas of modern mathematics and biology, seen in the context of Ernst Cassirer's "Symbolic Forms, the author presents an entirely new and novel solution to the classical mind-brain problem. This is a "hard" book, I'm sorry, but it is the problem itself, and not me which has made it so. I say that Dennett, and, indeed, the whole of academia is wrong.

In 1926, Haldane published an essay titled 'On Being the Right Size' in which he argued that the structure, function, and behavior of an organism are strongly conditioned by the physical forces that exert the greatest impact at the scale at which it exists. This chapter puts Haldane’s insight to work in the context of contemporary cell and molecular biology. Owing to their minuscule size, cells and molecules are subject to very different forces than macroscopic organisms. In a sense, macroscopic (...) and microscopic entities inhabit different “worlds”: the former is ruled by gravity and inertia, whereas the latter is governed by Brownian motion. One implication is that we should be extremely skeptical of models and analogies that seek to explain properties of microscopic entities by appealing to properties of macroscopic ones. Unfortunately, this is precisely what the appeal to engineering metaphors in molecular biology attempts to do. Molecular biologists routinely resort to such metaphors because they are familiar and intuitively intelligible. But if our machines were the size of molecules it would be impossible for them to function the way they do. It follows that we should avoid distorting biological reality by construing it in engineering terms. In this chapter I examine four key metaphors in molecular biology – “genetic program,” “cellular circuitry,” “molecular machine,” and “molecular motor” – and I argue that their deficiencies derive from their neglect of scale. I also try to explain why many biologists today appear to have forgotten the importance of scale that Haldane drew attention to in his essay. I suggest that the reason has to do with the influence of Schrödinger’s argument in 'What is Life?' regarding the stability of the gene. (shrink)

ABSTRACT Average utilitarianism and several related axiologies, when paired with the standard expectational theory of decision-making under risk and with reasonable empirical credences, can find their practical prescriptions overwhelmingly determined by the minuscule probability that the agent assigns to solipsism—that is, to the hypothesis that there is only one welfare subject in the world, namely, herself. This either (i) constitutes a reductio of these axiologies, (ii) suggests that they require bespoke decision theories, or (iii) furnishes an unexpected argument for ethical (...) egoism. (shrink)

This paper argues that the current discourse on epistemic injustice in social epistemology itself perpetuates epistemic injustice, namely hermeneutic injustice with regards to class and classism. The main reason is that debates on epistemic injustice have foremost focussed on issues related to gender, race, and disability while mostly ignoring class issues. I suggest that this is due to (largely unwarranted) fears about looming class reductionism. More importantly, this is omission is not innocuous, but problematic insofar as it has an unlikely (...) ally in neoliberal propaganda which features as one main goal stifling class consciousness. While this “allyship” is unwitting, this presents grounds for the discourse of epistemic injustice to consider re-centring class issues and classism. (shrink)