Results for 'Necessidade'

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  1. A necessidade do conhecimento científico : Um estudo sobre os segundos analíticos de Aristóteles.Breno Zuppolini - 2011 - Dissertation, University of Campinas (Unicamp)
    No tratado intitulado Segundos Analíticos, Aristóteles desenvolve uma teoria da demonstração científica e da ciência demonstrativa. Ali, o conhecimento científico é descrito pelo filósofo como envolvendo uma certa "necessidade". Alguns intérpretes associam esta noção de necessidade à necessidade modal, pertinente à silogística modal de Aristóteles. Esta interpretação, todavia, tornaria o modelo de ciência proposto nos Analíticos incompatível com os explananda das ciências da natureza, cuja cientificidade o próprio Aristóteles reiteradamente defendeu. A fim de evitar este inconveniente, abordamos (...)
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  2. Necessidade, Teleologia e Hilemorfismo em Aristóteles.Lucas Angioni - 2006 - Cadernos de História E Filosofia da Ciéncia 16 (1):33-57.
    I argue that Aristotle’s teleology in natural science (more specifically, in biology) is not incompatible with his admissions of the “brute necessity” of the movements of matter. Aristotle thinks that the brute necessity emerging from the movements of matter is not sufficient to explain why living beings are what they are and behave the way they behave. Nevertheless, Aristotle takes this brute necessity to be a sine qua non condition in biological explanations. The full explanation of the features of living (...)
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  3. Necessidade e contigencia a partir da potencia racional em Aristoteles.Reinaldo Sampaio Pereira - 2006 - Dissertation, University of Campinas
    Advertimos que não temos como propósito a releitura de algum ponto específico de alguma parte da obra de Aristóteles ou uma nova interpretação acerca de alguma passagem, conceito ou ‘doutrina’ do corpus. Pretendemos tão somente estabelecer certo percurso de análise de um dos importantes conceitos da sua filosofia, a saber, o lógos, a partir da investigação de outro conceito de fundamental importância nos seus textos, a potência, percurso esse que conduz a um aparente paradoxo (o qual constituir-se-á no objeto norteador (...)
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  4. A necessidade no processo constitutivo das composições naturais em Aristóteles.Rodrigo Romão De Carvalho - 2019 - Griot 19 (1):115-126.
    Com este artigo, pretendo examinar a maneira pela qual ocorreria a necessidade natural, em seus diversos aspectos, nos distintos processos gerativos composicionais em Aristóteles. Em um caso, a necessidade natural se daria de um modo "sem mais", ou de um modo absoluto, por meio da qual se geram os agregados. Em outro, a necessidade natural se realizaria a partir de um princípio anterior regulativo ou determinante, que Aristóteles denomina de necessidade ex hupoteseos, com relação aos processos (...)
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  5. Necessidade e Teleologia na Teoria da Natureza em Empédocles e Aristóteles.Isabel Cristina Rocha Hipólito Gonçalves - 2014 - Pensando: Revista de Filosofia 5 (9):146-166.
    This paper presents a discussion about how the necessity and teleology are present in the theory of nature in Empedocles and Aristotle. For this task we go through the fragments relate to the thought of Empedocles in the Poem From Nature as a central reference to the work The presocratic philosophers of Kirk and Raven, and the work Physics I and II of Aristotle.
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  6. Entre ética e ciência: necessidade e contingência na teoria da ação em Aristóteles.Jaqueline Stefani - 2023 - Journal of Ancient Philosophy 17 (2):71-89.
    Este artigo investiga a possibilidade de questões morais possuírem a mesma natureza de ocorrências no mais das vezes (ὡς ἐπὶ τὸ πολύ) discutidas na Física, Metafísica e nos Analíticos, em contraste com as categorias de necessário sem mais e de acaso/acidente. Tal categoria (ὡς ἐπὶ τὸ πολύ) ora é aproximada daquilo que é necessário (necessidade sem mais), quando Aristóteles realça a exclusão do acaso/acidente da ciência, ora é afastada do necessário sem mais, quando busca especificar as diferenças entre essas (...)
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  7. Necessidade Simples, Necessidade Complexa e Acidente.Jaqueline Stefani - 2017 - Síntese: Revista de Filosofia 44 (138):19-38.
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  8. Aristóteles e a necessidade do conhecimento científico.Lucas Angioni - 2020 - Discurso 50 (2):193-238.
    I discuss the exact meaning of the thesis according to which the object of scientific knowledge is necessary. The thesis is expressed by Aristotle in the Posterior Analytics, in his definition of scientific knowledge. The traditional interpretation understands this definition as depending on two parallel and independent requirements, the causality requirement and the necessity requirement. Against this interpretation, I try to show, through the examination of several passages that refer to the definition of scientific knowledge, that the necessity requirement specifies (...)
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  9. A Necessidade da Privação na Física de Aristóteles.Patrícia Mara Rodrigues Silva - 2021 - Inconfidentia: Revista Eletrônica de Filosofia 5 (10):7-19.
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  10. Essencialismo e Necessidade Modal em Aristóteles: uma análise de Segundos Analíticos I 6.Breno A. Zuppolini - 2011 - Filogenese 4 (1):21-35.
    At the beginning of the first book of Posterior Analytics, Aristotle‟s feature of demonstrative knowledge involves a certain concept of “necessity”. The traditional interpretation tends to associate this concept with modal necessity, which is found in the Prior Analytics and De interpretatione. The present article aims to show in which way the sixth chapter of book A of Posterior Analytics presupposes a set of essentialist theses that claims to base the necessity of scientific knowledge on predicative relations of essential character. (...)
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  11. Necessidade, mediação e o papel do 'toi tauta einai' nos Primeiros Analíticos I.4 e I.7 de Aristóteles.Felipe Weinmann - 2013 - Revista Do Seminário Dos Alunos Do PPGLM/UFRJ 4 (1):70-87.
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  12. Aplicação da Teoria da Diferença ao Estado de Necessidade Excludente da Ilicitude Penal.Ricardo Tavares Da Silva - manuscript
    Começo por distinguir entre proibição em abstrato (tipicidade) e proibição em concreto (ilicitude), situando o estado de necessidade justificante ao nível das causas de exclusão da ilicitude. Relaciono a exclusão da ilicitude resultante do estado de necessidade com a noção de ‘bem’ em sentido integral ou agregado. Depois, passo ao ponto principal deste ensaio, aplicando a teoria da diferença, usada no cálculo da indemnização em sede de responsabilidade civil, para aferir se há ou não superioridade do interesse salvaguardado (...)
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  13. O conhecimento científico nos Segundos Analíticos de Aristóteles : causa e necessidade na demonstração.Francine Maria Ribeiro - 2011 - Dissertation, University of Campinas (Unicamp)
    De acordo com Aristóteles, conhecemos algo cientificamente quando apreendemos a causa pela qual essa coisa é e apreendemos, também, certa relação necessária entre aquilo que pretendemos conhecer e o que descobrimos ser a causa adequada que explica por que tal fato é o caso. Além disso, o filósofo identifica o conhecimento científico com a posse de um silogismo científico ou demonstração. Neste trabalho, analisamos a relação entre a teoria demonstrativa que Aristóteles desenvolve, principalmente, no livro I dos Segundos Analíticos e (...)
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  14. Demonstração e Necessidade nos Segundos Analíticos de Aristóteles.Cecília Soares Azeredo - 2022 - Dissertation, Universidade Federal da Paraíba
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  15. A vontade geral e o sistema autogestionário: necessidade, possibilidade e desafios.Luiz Carlos Mariano da Rosa - 2017 - Revista Opinião Filosófica 8 (1):476-509.
    Consistindo em um processo ético-jurídico de deliberação coletiva, o que se impõe à manifestação da Vontade Geral como um fenômeno histórico-cultural é a condição de imanência que a caracteriza em um movimento dinâmico-dialético que demanda uma formação econômico-social que possibilite a emergência de valores e práticas, condutas e comportamentos, necessidades e objetivos que, tendo como fundamento o interesse comum, se lhe correspondam, convergindo para uma forma de autodeterminação que guarda possibilidade de promover a superação da alienação das capacidades humanas no (...)
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  16. Necessity is not truth in all possible worlds / A necessidade não é a verdade em todos os mundos possíveis.Rodrigo Cid - 2013 - Fundamento: Revista de Pesquisa Em Filosofia 6:79-87.
    My main purpose in this article is to present an argument for the idea that necessity qua truth in all possible worlds, without other qualifications, leads us to contradiction. If we do not want to accept the contradiction, we will face a dilemma: or accepting that everything we take as contingent is in fact necessary, or accepting that we cannot translate some sentences – at least the indexed to worlds sentences – to the possible worlds vocabulary. We have an intuition (...)
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  17. Against the metaphysical necessity of the law 'salt dissolves in water' / Contra a necessidade metafísica da lei 'o sal se dissolve em água'.Rodrigo Cid - 2010 - Abstracta : Linguagem, Mente E Ação 6:65-70.
    In this paper, I intend to argue against Alexander Bird‟s thesis (2001) that the law salt dissolves in water is metaphysically necessary. I briefly indicate Bird‟s argument for the necessity of such law, and then I provide a counter-argument to his thesis. In a general way, Bird wants to show that the existence of certain substances depends on the truth of certain laws, and that because of this the existence of such substances implies the existence of such laws. That would (...)
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  18. Filosofia da Natureza em Aristóteles: A Teoria das Quatro Causas e a Necessidade Teleológica.Mário Henrique Miguel Pereira - 2017 - São Paulo: Paulus.
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    Contradição ou contrariedade? : Cirne-Lima e a necessidade de correção do suposto sistema circular de Hegel.Felipe Taufer - 2024 - Revista Estudos Hegelianos 21 (39):161-189.
    This is a challenge to one of the cen-tral interpretational theses that Cirne-Lima de-fends on Hegel: that we should read “contradic-tion” as “contrariety”. At first, I reconstruct Cirne-Lima’s interpretation and raise two cri-tiques: (I) Cirne-Lima ignores the origin of the concept “contradiction” as applied to statements of conceptual identity; (ii) Cirne-Lima only pays attention to one type of incompatibility involved in the “negation” that constitutes contradiction and forgets Hegel’s thesis on the “bound return to the ground”. In the final parts (...)
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  20. Necessity, possibility, and laws of nature / A necessidade, a possibilidade e as leis da natureza.Rodrigo Cid - 2010 - Investigação Filosófica 1:paper 1.
    We intend at this article to show some reasons to think the laws of nature as metaphysically necessary: to distinguish the metaphysical modality from the epistemical modality, and to have an absolute modality to face the relative physical and logical modalities. Lately, we indicate what does it mean to talk about metaphysically necessary laws, distinguishing two kinds of metaphysical modalities, and we account for the question about if the laws of nature are metaphysically necessary. The conclusion we get is that (...)
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  21. Suppositio, implicação e modalidade relativa: a ‘necessidade’ das proposições científicas na lógica assertórica e modal de Jerónimo Pardo e Alonso de Vera Cruz.Marcus Paulo Rycembel Boeira - 2023 - Classica Boliviana 12:109-141.
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  22. Introdução às noções de essência, necessidade e predicação em Aristóteles.Thiago Silva Freitas Oliveira - 2018 - Argumentos 10 (20):50-63.
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  23. Marxismo e História: O Sentido de Essência e Necessidade na obra de Maturidade de Marx.Cesar Mangolin de Barros - 2017 - Dissertation, University of Campinas, Brazil
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  24. Objetividade Ética e a Morte da Ontologia em Putnam.Luca Nogueira Igansi - 2020 - Cognitio 21 (2):246-259.
    Rastrearemos a refutação da necessidade de fundamentos ontológicos para teorias éticas de Putnam analisando sua trajetória por autores como Quine, Moore e Wittgenstein. Partiremos do naturalismo epistemológico de Quine para estabelecer sua base coerentista pragmática. Então, investigaremos seu distanciamento da ontologia conforme sua perspectiva wittgensteiniana do conceitualismo mooreano e platônico. Caracterizando Heidegger como alvo primário de sua crítica a uma necessidade de ontologia, afasta-se mesmo de Quine ao abraçar uma relatividade conceitual inspirada na mereologia e em jogos de (...)
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  25.  79
    Subjetividade e Constituição (3rd edition).Tássia Vianna Carvalho - 2023 - Itaca 39 (Husserl, Phenomenology, Subjecti):151-167.
    Este artigo tem como objetivo circunscrever os níveis constitutivos da consciência fenomenológica, a partir de uma perspectiva da fenomenologia genética husserliana. Nos ocuparemos, aqui, de apresentar os três níveis de constituição da consciência – a saber, a temporalidade originária, as sínteses associativas, e o momento propriamente ativo, doador de sentido. Visto isto, mostraremos que o nível de constituição originário, a síntese de unificação da temporalidade, já é ele próprio subjetivo, de modo tal que não haveria a necessidade de generalizar (...)
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  26. Será Procedente o Argumento de Kripke Contra a Teoria da Identidade Tipo-Tipo?Domingos Faria - 2014 - Revista Portuguesa de Filosofia 70 (1):112-131.
    Resumo O meu objetivo neste artigo é examinar criticamente o argumento de Kripke contra a teoria da identidade tipo-tipo. Assumindo a tese da necessidade da identidade, bem como a tese da designação rígida, Kripke sustenta que se a dor é idêntica à estimulação das fibras C, então a dor é necessariamente idêntica à estimulação das fibras C. No entanto, precisamente porque a proposição expressa pela frase “a dor não é idêntica à estimulação das fibras C” é uma possibilidade metafísica, (...)
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  27. Redução Plena do Deôntico ao Ôntico.Diogo Lindner - 2008 - Dissertation, Universidade Federal de Santa Maria
    A presente dissertação tem como objetivo uma apresentação da proposta de Charles Kielkopf, de tradução da lógica deôntica standard em uma lógica normal alética e de seusresultados quanto à construção de um sistema de lógica deôntica que capture conceitos eprincípios kantianos como necessidade causal e as formulações do Imperativo Categórico acerca do Reino da Natureza e do Reino dos Fins. Uma vez que este processo resulta em uma interpretação de aspectos da filosofia kantiana, optou-se inicialmente por uma apresentação em (...)
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  28. 9 de fevereiro de 1645. Os “novos” rumos da concepção cartesiana de liberdade.Lia Levy - 2000 - Discurso 31:201-228.
    Este artigo apresenta a maneira pela qual atualmente compreendo um dos pontos mais controverso: da doutrina cartesiana, a saber, sua concepção de liberdade. Meu interesse nas concepções cartesianas de vontade e de liberdade é exclusivamente epistêmico, e não prático; ou melhor, trata-se de pensar esses conceitos, bem como sua relação a partir do ponto de vista estrito do problema do conhecimento, embora - aparentemente - o próprio Descartes não acreditasse que tal separação fosse possível. Através da análise das relações entre (...)
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  29. Liberdade, segurança e polícia: uma abordagem filosófica sob a ótica contratualista.Fabiana Amaro de Brito - 2022 - Filosofia E Educação 14 (2):204-215.
    O presente artigo aborda a instituição de órgãos de polícia como representantes do poder e da autoridade do Estado sob a ótica da filosofia, sobretudo no contexto do contrato social, fundamentada em revisão bibliográfica. Ainda que o homem tenha preterido sua liberdade natural em prol de uma liberdade assistida, e sendo a polícia um dos órgãos responsáveis por essa assistência, não há como afirmar que esse trabalho está correspondendo aos anseios da sociedade, sobretudo ao se analisar os índices de violência (...)
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  30. Conhecimento Prévio e Conhecimento Científico em Aristóteles.Carlos Alexandre Terra - 2009 - Dissertation, University of Campinas
    Pretendemos averiguar como Aristóteles concebe a passagem do nosso conhecimento prévio do mundo ao conhecimento científico, avaliando os pressupostos e consequências de sua resposta ao paradoxo de Mênon e atentando para a metodologia científica defendida nos Segundos Analíticos. Quanto ao conhecimento preliminar necessário à edificação da ciência, procuraremos caracterizar seus tipos e também os meios pelos quais ele pode vir a ser adquirido por nós. Buscaremos estabelecer também as propriedades que o conhecimento científico deve possuir em relação à sua (...), universalidade e caráter explanatório. Buscaremos marcar, com precisão, a natureza da conclusão científica segundo a teoria científica aristotélica, argumentando que, nas conclusões, o atributo demonstrado, em relação com seu substrato, representa uma propriedade por si concomitante. Pretendemos averiguar como os diferentes tipos de demonstração e definição respondem a diferentes estágios de organização do saber prévio e a diferentes estágios na estruturação das demonstrações propriamente científicas, e, por conseguinte, como esses se organizam de modo a responder as quatro perguntas que toda investigação científica deve abarcar em seus dois estágios. (shrink)
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  31. Sobre Uma faculdade superior de apetição compreendida como razão prática: Kant em diálogo com Wolff.Bruno Cunha - 2016 - Kriterion: Journal of Philosophy 57 (135):641-657.
    RESUMO Neste artigo, busco identificar, por meio de algumas passagens da "Fundamentação da Metafísica dos Costumes" e da "Crítica da Razão Prática", o debate de Kant com a Filosofia Prática Universal de Wolff. Em um primeiro momento, apresento, de forma sucinta, alguns aspectos gerais da metafísica e da ética wolffiana com o intuito de, em um segundo momento, explicitar como algumas considerações de Kant, em suas duas primeiras obras morais, incidem diretamente nas teses de seu predecessor. A crítica de Kant (...)
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  32. Wolff e Kant sobre obrigação e lei natural: a rejeição do voluntarismo teológico na moral.Cunha Bruno - 2015 - Trans/Form/Ação 38 (3):99-116.
    RESUMO:O objetivo deste artigo é discutir sobre os conceitos de obrigação e lei natural, tendo como referência o polêmico debate moderno envolvendo intelectualismo e voluntarismo. Em um primeiro momento, destacaremos a rejeição de Wolff ao voluntarismo de Pufendorf e sua orientação em direção ao intelectualismo de Leibniz. Conforme essa nova orientação, uma teoria da lei natural não deve basear seu conceito de obrigação na autoridade das leis e em seu poder coercitivo, mas, por outro lado, unicamente na ideia de (...) moral, interpretada como expressão da ligação natural universal dos seres racionais com o dever. Em um segundo momento, apresentaremos os efeitos dessa discussão no pensamento inicial de Kant, que, se posicionando diante mesmo de Wolff e Baumgarten, vai empreender a superação de seus predecessores, através de uma revisão conceitual do problema, a qual culminará nos pressupostos de sua doutrina ética madura. -/- ABSTRACT:This paper highlights the debate around the concepts of obligationand natural law, with reference to the controversial modern discussion involving intellectualism and voluntarism. Firstly, we highlight Wolff’s rejection of the voluntarism of Pufendorf and Wolff’s orientation toward the intellectualism of Leibniz. For intellectualism, a theory of natural law should not ground the concept of obligation in the authority of laws and in their coercive power, but in the idea of moral necessity, understood as an expression of the universal natural connection of rational beings with duty. We then present the effects of this discussion on Kant’s early thought. Kant undertook to go beyond Wolff and Baumgarten through a conceptual review of the problem, which culminated in the assumptions of his mature ethics -/- This paper highlights the debate around the concepts of obligation and natural law , with reference to the controversial modern discussion involving intellectualism and voluntarism. Firstly, we highlight Wolff’s rejection of the voluntarism of Pufendorf and Wolff’s orientation toward the intellectualism of Leibniz. For intellectualism, a theory of natural law should not ground the concept of obligation in the authority of laws (established as an arbitrary decree of God) and in their coercive power (interpreted as fear of punishment), but in the idea of moral necessity, understood as an expression of the universal natural connection of rational beings with duty. We then present the effects of this discussion on Kant’s early thought. Kant undertook to go beyond Wolff and Baumgarten through a conceptual review of the problem, which culminated in the assumptions of his mature ethics. (shrink)
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  33. Sobre a Formalização Lógica de Mudança de Teorias e Anomalias Científicas.Ricardo Silvestre - 2017 - ARGUMENTOS - Revista de Filosofia 1 (17):72-91.
    Neste trabalho, é apresentada uma investigação do que poderia ser chamado de formalização lógica do processo de mudança de teorias devido a anomalias. Por anomalia entende-se um fato observado que faz parte do escopo explanatório de uma teoria, mas que vai de encontro à previsão da mesma. Uma abordagem clássica para restaurar o poder explicativo de uma teoria ameaçada por uma anomalia é a postulação de hipóteses novas e provisórias que, em conjunto com as demais hipóteses auxiliares originais, sejam capazes (...)
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  34. Consequências para o empirismo construtivo da adoção de um padrão internalista na caracterização do processo de observação.Alessio Gava - 2015 - In Marcelo Carvalho Jr Fátima R. Évora Claudemir Roque Tossato Oswaldo Pessoa (ed.), Filosofia da Ciência e da Natureza. Coleção XVI Encontro ANPOF. ANPOF. pp. 239-250.
    Discutindo acerca das centenas de detecções de planetas extrassolares, que supostamente aconteceram desde 1989 e que ele considera (incorretamente) como instâncias de observações, Peter Kosso disse, justamente, que segundo os parâmetros de Bas van Fraassen esses objetos celestes seriam observáveis. Ora, tais astros poderiam sem dúvida ser observados diretamente (sem a necessidade de instrumentos), nas condições apropriadas. Mas, acrescenta Kosso, “esse tipo de epistemologia externalista, que permite que a justificação se baseie em informação que não temos a disposição (nós (...)
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  35. A Catástrofe do Humanismo: agonismo e perfeccionismo em Nietzsche.Rogerio Lopes - 2013 - In Ruy Carvalho, Gustavo Costa & Thiago Mota (eds.), Nietzsche - Schopenhauer Ecologia Cinza Natureza Agônica. pp. 297-331.
    Embora não o desenvolva na exposição que se segue, o argumento subjacente à minha contribuição para este volume é bastante simples: há duas vias pelas quais a filosofia de Nietzsche pode contribuir positivamente para uma revisão do modo como os seres humanos no ocidente definiram sua relação com o não humano: (1) a primeira via é a agonística – a tese agonística pode ser mobilizada para combater o viés especista que caracteriza boa parte da reflexão normativa do ocidente sem que (...)
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  36.  49
    Bioética Interseccional na América Latina Agência Política, Autonomia Relacional e Cuidado com a Vida.Cintia Rodríguez Garat & Graciela de Ortuzar - 2024 - Cadernos de Campo 24 (2):1-16.
    O objetivo deste trabalho é desafiar as correntes tradicionais da bioética, que fundamentam ideais abstratos de imparcialidade, cidadania universal e autonomia absoluta; confrontá-los a partir do conhecimento situado e do reconhecimento da matriz de dominação interseccional vigente na América Latina. Procura investigar como transformar múltiplas desigualdades, repolitizando a justiça interseccional, a agência política em momentos críticos de progresso e colonização dos nossos bens comuns. Nossa proposta final é uma bioética crítica interseccional, representativa e participativa, que inclua de forma não subordinada (...)
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  37. (2 other versions)Da Educação enquanto Afirmação da Vida entre a Arte e a Filosofia segundo Nietzsche no Filme “Sociedade dos Poetas Mortos”.Luiz Carlos Mariano Da Rosa - 2022 - Griot 22 (2):121-138.
    Baseado no filme “Sociedade dos Poetas Mortos” (1989), o artigo assinala o caos instaurado no âmbito da escola tradicional norte-americana Welton através do trabalho do professor John Keating na instauração de novos métodos de ensino e aprendizagem para a literatura, na medida em que tende a fomentar o questionamento acerca do sentido e do valor da vida e o cultivo de si como possibilidade de produção de um conteúdo novo e extemporâneo e o conhecimento enquanto afirmação das forças da vida. (...)
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  38. Hans Kelsen e o reconhecimento internacional das constituições nacionais.Rubin Souza - manuscript
    A teoria do Direito internacional de Kelsen é monista, ou seja, o autor reúne a legislação nacional e internacional em um único sistema normativo. Com isso, descarta o dualismo e promove uma tese fundada no princípio lógico da não-contradição, traduzido juridicamente para o princípio da imputação. Por essa afirmação, o Direito internacional, considerando o primado estadual, existe a partir do reconhecimento interno da validade da legislação externa; mais, a recepção dos acordos internacionais na legislação nacional acopla internamente o Direito internacional, (...)
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  39. Nietzsche e a exigência de uma filosofia retoricamente consciente.Rogerio Lopes - 2023 - In Helcira Maria Rodrigues Lima & Maria Cecília Miranda N. Coelho (eds.), Percursos Retóricos: antigos e contemporâneos. Pontes Editores. pp. 411-436.
    Nietzsche mobiliza recursos retóricos de natureza heterogênea em sua obra, que podem ser distribuídos em pelo menos quatro grandes rubricas: elementos que (1) incidem sobre a materialidade sonora e rítmica da linguagem (dimensão expressiva associada à prova ética); (2) orientam a adoção de um conjunto de estratégias argumentativas que variam conforme as necessidades filosóficas do momento (dimensão argumentativa ou dialética); (3) dizem respeito a escolhas relativas à forma de apresentação dos argumentos, ou à sua inserção no interior de diferentes gêneros (...)
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  40. Opções de concentrados para vacas em lactação no Semiárido.Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - 2022 - Instrução Técnica Para o Produtor Rural de Pernambuco 2 (1518-3254):01-04.
    A região semiárida do Nordeste brasileiro possui uma vasta disponibilidade de alimentos com alto potencial nutricional para vacas em lactação. O produtor poderá produzir leite através dos ingredientes da caatinga utilizados na alimentação das vacas; não obstante, algumas forrageiras não fornecem os nutrientes exigidos pelo animal, sendo a suplementação concentrada viável quando se deseja continuar a produção. É fato que alguns ingredientes podem ser tóxicos ou apresentar fatores antinutricionais aos animais, como o trigo e seu efeito laxativo; o milho em (...)
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  41. Seitas: New Age.Eduardo Duque - 1998 - APPACDM.
    Com a forte influência das ideias iluministas vai-se acentuando, gradativamente, o processo de privatização social da religião, expressa de forma viva na fragmentação das instituições tradicionais e na perda de domínio dos grandes sistemas religiosos. Por sua vez, este processo é combinado com uma nova forma de recomposição das representações religiosas e pelo crescente sucesso das chamadas formas “alternativas” de vivência do religioso. A desintegração de hierarquias, a valorização da experiência individual, a necessidade de uma espiritualidade mais próxima e (...)
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  42. Popper e a Falsificabilidade do Evolucionismo Darwinista.Francisco Abreu - 2007 - Revista Portuguesa de Filosofia 63 (1/3):351 - 389.
    Objectivo principal do presente artigo é mostrar até que ponto o evolucionismo darwinista inclui proposições centrais testáveis, para além de várias proposições acessórias também elas testáveis. Nesse sentido, o autor constrói um argumento no sentido de mostrar que as alegações de Karl Popper, segundo as quais não pode ser concedido estatuto de cientificidade ao darwinismo, carecem de fundamento. O autor defende também a necessidade de um questionamento firme em relação a todo e qualquer argumento fornecido pela ciência, pois nem (...)
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  43. Duas teorias realistas para a interpretação da semântica dos mundos possíveis.Renato Mendes Rocha - 2010 - Inquietude 1 (1):72-79.
    O discurso a respeito dos Mundos Possíveis pode ser uma ferramenta bastante útil para a filosofia. Pode ser útil, por exemplo, para a compreensão das modalidades, da necessidade e da possibilidade. No entanto, para utilizar o discurso dos Mundos Possíveis devemos ter uma explicação satisfatória do caráter ontológico da Semântica dos Mundos Possíveis. Para isso, precisamos responder a questões do tipo: O que é um Mundo Possível? De que forma eles existem? Em quantos Mundos Possíveis podemos falar? Há diversas (...)
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  44. Duas traduções e um argumento - o 'sonho' do livre arbítrio segundo Espinosa.Lia Levy - 2012 - In Ana Carolina Fonseca, Eduardo Pohlmann & Gabriel Goldmeier (eds.), Ética, política e esclarecimento público: ensaios em homenagem a Nelson Boeira. Bestiário. pp. 257-278.
    Um argumento esquecido em um verdadeiro arsenal de guerra que Espinosa se dedicou a reunir contra o que considerava um dos maiores, senão o maior, empecilho para que os homens alcançassem a verdadeira felicidade, a saber, o falso conceito que possuem da liberdade humana quando a tomam por uma liberdade de arbítrio, contrária a toda e qualquer necessidade. Argumento forjado, certamente, com boa dose de ironia e ânimo polemista contra um objetor que se diz defensor do cartesianismo, e, portanto, (...)
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  45. Cidadania Formal e Cidadania Real: Divergências e Direitos Infantis.Emanuel Isaque Cordeiro da Silva - manuscript
    Cidadania Formal e Cidadania Real: Divergências e Direitos Infantis -/- 1 Introdução sobre o que seria cidadania -/- Para o clássico sociólogo francês Durkheim, a ideia de cidadania é questão de coesão social, isto é, essa coesão social nada mais é do que uma ideia de um Estado que mantém os indivíduos unidos (mais parecido com a ideia do fascismo em seus primórdios, que consistia basicamente na união do povo como um feixe), integrados a um grupo social, ou simplesmente, um (...)
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  46. DA EDUCAÇÃO ENTRE UM NIILISMO RADICAL E UMA “VONTADE DE ARTE” NO FILME INSTITUTO BENJAMENTA E A SUPERAÇÃO DAS IMAGENS DOGMÁTICAS DO PENSAMENTO EM DELEUZE E GUATTARI.Luiz Carlos Mariano da Rosa - 2021 - Revista SCIAS Arte/Educação 2 (10):p. 51-79.
    Baseado na perspectiva da geofilosofia de Deleuze e Guattari em um processo que se sobrepõe à relação envolvendo sujeito e objeto enquanto fronteira do pensamento e que implica o pensamento como desdobramento de uma violência e as formações genealógicas do saber, o artigo se detém na análise do paradoxal mundo do Instituto Benjamenta (1995) em uma construção fílmica adaptada do romance Jakob von Gunten, de Robert Walser, que encerra um movimento que traz como conteúdo a matéria que se impõe ao (...)
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  47. Análise da interpretação possível do geocentrismo através das tradições de pesquisa.Douglas Antonio Bassani - 2023 - Griot : Revista de Filosofia 23:59-69.
    A pesquisa tem como objetivo analisar aspectos/elementos da cosmologia de Aristóteles a partir da filosofia da ciência de Larry Laudan. A tentativa é apresentar neste artigo uma interpretação possível sobre o processo evolutivo da cosmologia da época sob o enfoque da filosofia de Laudan, baseado nas tradições de pesquisa, teorias específicas, modelo reticulado, progresso científico, metodologia, axiologia, etc. Abordaremos sobre a questão da aceitação das teorias específicas, a questão da eficácia na resolução de problemas, entre outras questões importantes para a (...)
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  48. O escopo da psicologia (Tradução de William James).Carlos Eduardo Lopes - 2016 - Cognitio 17 (2):363-371.
    Nota do tradutor: O escopo da psicologia é o primeiro capítulo do tratado The principles of psychology (Os princípios de psicologia) de William James (1842-1910), publicado originalmente em 1890. Nesse capítulo inaugural, James enfrenta uma questão central e perene na psicologia: a necessidade (e dificuldade) da demarcação do campo psicológico. Como representante de uma tradição que ainda falava da psicologia no singular, James vê na multiplicidade de assuntos, métodos e problemas da psicologia um desafio para uma disciplina que se (...)
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  49. ESTADO E GOVERNO NO PENSAMENTO DE MARSÍLIO DE PÁDUA: RAÍZES MEDIEVAIS DE UMA TEORIA MODERNA.J. L. Ames - 2003 - Ética and Filosofia Política 6 (2):0-0.
    This study brings light to the concepts of State and Government in the thought of Marsilio de Padua pointing out to profoundly modern institutions present in the reflection of this medieval philosopher. We attempt to show that Marsilio de Padua reflects based on Aristotle´s categories, but proposes a State and Government conception different from that common place of medieval politics as he insists on the need of the popular consent as a criterion of political legitimacy. -/- O estudo explicita os (...)
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  50. Fundamentos Schelerianos da Logoterapia.Nathalie de la Cadena & Gustavo Castañon - 2020 - Phenomenology, Humanities and Sciences 1 (1):121-131.
    Resumo: A Logoterapia proposta por Viktor Frankl está fundamentada na teoria dos valores e antropologia de Max Scheler. Frankl constrói seu pensamento psicológico baseado em conceitos-chave do pensamento scheleriano como (i) o valor e os bens, (ii) o querer e os sentimentos, (iii) a hierarquia de valores e (iv) a ideia de pessoa. É com eles que desenvolve suas teses originais da (i) motivação espiritual da ação humana, (ii) busca de sentido e (iii) inconsciente espiritual. Ao fazê-lo, ofereceu não só (...)
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