Ian James has carved a rigorous analysis of four philosophers—Jean-Luc Nancy, François Laruelle, Catherine Malabou and Bernard Stiegler—who not only engage with the limits of thought through variegated, albeit embedded, disciplinary tendencies but have also, arguably, spearheaded a critical reorientation of continental philosophy, slowly opening the doors for transcending the traditional terms of the analytic-continental divide by engaging with a pluralized understanding of the sciences. A parallel plexus of American naturalist philosophy accompanies James’ analysis, as he stakes the (...) claim that these four thinkers engage with pluralist ontologies and the limit-conditions of the real to stoke a proximal entanglement between philosophy and science. However, The Technique of Thought is by no means a synoptic account of Nancy, Laruelle, Malabou and Stiegler, as James surveys discourses in philosophy of mind, quantum gravity, causality and biosemiology to index various recent horizons of thought and their developments. The rigor and deft with which James approaches scientific-realist perspectives produce a rich picture of post-metaphysical thinking. (shrink)

Bernard McGinn was a great historian of Christianity. But in this book under review he fails to do justice to the history of the Summa. He fails to understand the ontologies of the economic theories of Bernard Lonergan and the theology of Karl Rahner, for examples. The book is patchy and seems under-researched. McGinn does not do justice to the influence of the Summa as a text which forms a bridge between St. Augustine of Hippo and Hannah Arendt (...) and Jean Lyotard. The review is marred by a typos which the proofreader(s) of Prabuddha Bharata overlooked. Of course, the onus of the error lies with the reviewer. (shrink)

Samuel Buchoul, dans « Homo Scribens : vers une bio-graphie qui ne recherche plus rien », cherche à articuler écriture et vie en se demandant pourquoi la vie écrit-elle. Dès lors que les concepts de biographie et de biologie s’entrelacent tout au long de La vie la mort, Buchoul interroge le concept derridien d’écriture à travers l’étude croisée de Jacob, Heidegger, Nietzsche et Freud, et le relit à la lumière de quelques arguments de Jean-Paul Sartre et de Bernard (...) Stiegler. Son analyse débouche sur l’hypothèse d’une liaison conceptuelle aussi bien qu’historique entre la pratique de l’écriture et la condition existentielle de l’homme. (shrink)

DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E DIFERENCIAÇÃO SEXUAL -/- E. I. C. da Silva Departamento de Agropecuária – IFPE Campus Belo Jardim Departamento de Zootecnia – UFRPE sede -/- 1.1 INTRODUÇÃO O sexo foi definido como a soma das diferenças morfológicas, fisiológicas e psicológicas que distinguem o macho da fêmea permitindo a reprodução sexual e assegurando a continuidade das espécies. Os processos de diferenciação sexual são realizados durante o desenvolvimento embrionário, onde ocorre a proliferação, diferenciação e maturação das células germinativas e primordiais, precursoras (...) de ovócitos e espermatozoides em fêmeas e machos, respectivamente. Assim, os embriões machos e fêmeas iniciam o seu desenvolvimento de forma semelhante, de modo que em ambos os sexos se estabelecem em estruturas idênticas a partir das quais se formarão os órgãos reprodutores correspondentes a cada sexo. O conhecimento da origem e do desenvolvimento do aparelho genital é indispensável para entender sua função e as alterações que produzem infertilidade ou esterilidade. 1.2 DETERMINAÇÃO DO SEXO CROMOSSÔMICO Nos mamíferos, o sexo cromossômico é determinado no momento da fertilização, quando um óvulo, que contém um cromossomo X, é fecundado por um espermatozoide portador de um cromossomo X ou um cromossomo Y. No primeiro caso, o complemento cromossômico seria XX, o que originaria uma fêmea (sexo homogamético), e no segundo daria como resultado um macho com a fórmula cromossômica XY (sexo heterogâmico). 1.3 A GÔNADA INDIFERENCIADA A primeira manifestação das gônadas se aprecia no embrião em forma de um par de eminências longitudinais chamadas cristas ou dobras gonodais, situadas em ambos os lados da linha média entre os mesonefros (rins em desenvolvimento) e do mesentério dorsal. Nos embriões dos mamíferos, as células germinativas primordiais (CGP) manifestam-se em estágios precoces do desenvolvimento, podendo ser detectadas pela primeira vez na metade da gastrulação. As CGP são células grandes, de citoplasma claro e núcleo grande e redondo, localizadas na parede do saco vitelino, perto do alantoide. Essas células possuem grande capacidade de proliferação e vão migrar desde o endoderma do intestino e o epitélio do saco vitelino, através do mesentério, até as cristas gonodais. Isso ocorre por volta do 26° dia da gestação no bovino. Sua migração realiza-se graças aos movimentos de translocação passiva e deslocamento ameboide ativo. Desconhece-se o mecanismo pelo qual estas células são dirigidas para as cristas gonodais, porém foram estudadas algumas moléculas que se expressam durante sua migração e que poderiam desempenhar um papel importante na diferenciação deste tipo celular. A fosfatase alcalina é uma enzima que tem sido usada como marcador de CGP para determinar a sua origem e migração. Num estudo recente, foi inserido um marcador fluorescente que se exprime unicamente nas células germinativas primordiais de embriões transgênicos, e utilizando este marcador e a fosfatase alcalina determinou-se a origem e o padrão de migração destas células. O primeiro sinal de diferenciação das células germinativas primordiais é a expressão de fosfatase alcalina, e esta apareceu pela primeira vez na parte mais posterior da linha primitiva. No sétimo dia de desenvolvimento no embrião do camundongo, o endoderma visceral (AF+) é substituído pelo endoderma definitivo (AF-) originado na parte anterior da linha primitiva. O fator de transcrição Oct-4 é expresso nas CGP de ambos os sexos, pelo que acredita-se estar envolvido na mantença a totipotêncialidade das células. O receptor tirosina quinase, cujo ligante é o fator de Steel, é outra das moléculas que expressam as CGP. Tem sido demonstrado que este receptor possui um papel muito importante na sobrevivência deste tipo celular. Existem outros fatores que promovem a sobrevivência e/ou proliferação de CGP in vitro. Em experiências realizadas com o fator de transformação beta I (TGFβ-I), observou-se que este tem um efeito negativo sobre a proliferação das CGP. Outra atividade que tem sido postulada a este fator é o de um agente quimioatraente que possivelmente possa direcionar a migração destas células para a gônada. a) Um formado pelas células germinativas primordiais (precursoras dos gametas masculinos ou femininos), rodeadas de células somáticas das quais posteriormente se derivarão as células de Sertoli no macho e as células da granulosa na fêmea. b) O tecido que formará o estroma da gônada: tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e as células intersticiais com atividade esteroidogênica (células de Leydig no testículo e a teca interna do ovário). As células somáticas do primórdio gonodal originam-se do mesoderma. Inicialmente são de três tipos: mesenquimáticas, mesoteliais e endoteliais. As células mesenquimáticas e mesoteliais iniciam grande atividade proliferativa ao chegar as CGP. Observa-se então uma condensação de células de origem mesotelial e mesenquimatoso que forma um agregado compacto denominado "blastema gonodal". A partir deste primórdio embrionário, diferenciam-se dois tecidos gonodais: os cordões sexuais e o estroma. Os cordões sexuais são arranjos epiteliais que se encontram delimitados por uma folha basal, e dentro deles encontramos as CGP. Por sua vez, no estroma encontram-se células do tipo mesenquimático e vasos sanguíneos. Neste momento, as gônadas são indiferenciadas e bipotencialmente sexuais, sendo impossível diferenciar, morfologicamente, uma gônada masculina de uma feminina, mas no caso dos machos genéticos já existe uma diferenciação da gônada a nível molecular. Nesta fase já se encontram presentes as estruturas das quais se desenvolvem os dutos mesonéfricos ou de Wolff precursores do aparelho genital masculino e os dutos paramesonéfricos ou de Müller que darão origem ao aparelho reprodutor feminino. Há uma série de fatores envolvidos no desenvolvimento precoce da gônada, entre os quais o fator esteroidogênico I (SFI: Steroidogenic fator l), que é um membro da subfamília de receptores nucleares, receptores órfãos. Este fator de transcrição tem um local de ligação ao DNA composto por dois dedos-de-Zinc. O SFI foi identificado como um ativador de genes envolvidos na biossíntese de esteroides em diferentes células. O SFI está presente durante o desenvolvimento embrionário em regiões associadas com funções endócrinas como gônadas, adrenais, pituitárias e hipotálamos. Os animais homozigotos para o gene SFI defeituoso, necessitam de gônadas e adrenais e têm a função gonadotrófica alterada. Os ratos sem SFI carecem de gonadotrofos e têm um desenvolvimento anormal do núcleo ventro-medial do hipotálamo; em particular as gônadas deixam de se desenvolver entre os dias 11 a 15 e degeneram-se por apoptose. No entanto, a crista genital forma-se e é colonizada pelas células germinativas, o que indica que estas continuam a receber o sinal adequado para a sua migração. Portanto, o SFI não está envolvido no desenvolvimento precoce da gônada e do sistema urogenital, mas parece estar envolvido na manutenção do crescimento das células somáticas presentes na gônada indiferenciada. O gene associado ao tumor de Wilms (WTI: Wilm's tumor Associated) está envolvido no desenvolvimento da gônada e do rim. Durante o desenvolvimento embrionário, WTI se expressa em todo o mesoderma intermediário e posteriormente na gônada indiferenciada, bem como no rim em formação. WTI regula o sinal indutivo do mesênquima para o epitélio celômico dos mesonefros. Se este for o caso, então WTI é responsável pelo crescimento da crista genital ao dirigir a entrada do epitélio celômico. Dado que estas células darão origem às células de Sertoli, a carência de WTI pode causar o desenvolvimento de embriões XY como fêmeas simplesmente porque não se formam as células de Sertoli. Em geral, todos os genes importantes na diferenciação do mesoderma intermediário e do sistema urogenital intervêm no desenvolvimento da gônada precoce. 1.4 DIFERENCIAÇÃO GONODAL O desenvolvimento das gônadas e ductos genitais descritos até o momento, é o mesmo para ambos os sexos. Igualmente, os genes descritos, que estão envolvidos no desenvolvimento das gônadas, ductos genitais e migração das células germinativas, afetam igualmente os embriões com genótipo XX ou XY. A gônada primitiva consiste anatomicamente de uma medula (interna) e uma crosta (externa), e de acordo com o local onde ocorre a colonização das células germinativas, diferenciara em testículo ou um ovário, respectivamente. Nos mamíferos, a primeira manifestação estrutural de diferenciação sexual é detectada na gônada dos machos, onde as células germinativas estão localizadas na medula. A diferenciação do testículo inicia-se quando os cordões sexuais se separam do epitélio celômico como consequência dos arranjos produzidos por uma invasão do mesênquima e vasos sanguíneos que provoca a compactação dos cordões, agora denominados cordões testiculares. As células que rodeiam os cordões se achatam e formam as células mioides, que são responsáveis pela formação das membranas basais. As células do epitélio interno, ou seja, as células de Sertoli, têm duas funções principais: o suporte das CGP e a síntese da hormona antimulleriana, responsável pela regressão dos ductos de Müller e secretada durante o período de diferenciação sexual. As células do estroma que rodeiam os cordões testiculares diferenciam-se para formar vários tipos de células: células mioides, fibroblastos, endotélio e células de Leydig, que são as mais importantes pela sua atividade endócrina. Posteriormente, os cordões testiculares dão origem aos túbulos seminíferos, que contêm o epitélio que produzirá os espermatozoides ao chegar à puberdade. Na fêmea, durante os estágios iniciais de diferenciação gonodal, não se observam mudanças em relação à gônada indiferenciada, só pode-se observar um certo crescimento devido à proliferação de células somáticas e germinativas. As células germinativas iniciam um período de proliferação, que termina com o início da meiose. Iniciada a meiose, dá-se o processo de foliculogênese; neste momento os cordões epiteliais se fragmentam, de tal maneira que cada ovócito fica rodeado de células epiteliais cobertas por uma folha basal fina (figura 1). Para que a gônada primitiva se desenvolva em testículo é indispensável a presença do cromossoma Y, independentemente do número de cromossomas X que contenha o genoma de um indivíduo. O gene determinante do testículo encontra-se localizado no cromossoma Y, denominado sry em ratos e SRY em humanos. O gene sry se expressa durante o desenvolvimento embrionário na crista genital de embriões de camundongos. A expressão é detectável no dia 10,5, pouco depois do aparecimento das cristas genitais, atinge o seu máximo durante o dia 11,5 e mantém-se até pouco depois de ocorrerem os primeiros sinais morfológicos de diferenciação testicular no dia 12,5. Este padrão de expressão é compatível com a teoria de que sry atua induzindo a ativação dos genes (figura 2) que conduzem ao desenvolvimento testicular, sem que exista a necessidade da expressão contínua de sry para manter a diferenciação do testículo após o dia 12,5. Como mencionado anteriormente, a gônada primitiva é composta por vários tipos de células. No entanto, as células germinativas primordiais não são o local de expressão do sry, já que os embriões que necessitam de células germinativas mantêm a expressão de sry e desenvolvem o sexo gonodal normalmente. As células somáticas na gônada em desenvolvimento incluem também as células de suporte. Sabe-se que é nestas células que o sry é expresso para que se diferenciem em células de Sertoli, e a expressão transitória de sry indica que deve ativar a outros genes para a manutenção das células de Sertoli. Uma vez diferenciadas as células de Sertoli, elas se encarregarão da diferenciação do resto das células na gônada. -/- Figura 1: Representação da diferenciação dos órgãos genitais internos. Adaptado de BRONSON, 1989. Figura 2: Cascada de genes envolvidos na diferenciação sexual, adaptado de KOOPMAN, 1999. O fator sry é necessário para a diferenciação do testículo. Embora não se conheçam os genes que provavelmente regulam esse gene, estudos realizados em camundongos demonstram que este gene parece coordenar-se com certos genes autossômicos. Entre estes genes autossômicos, o sox9, que é produzido pelas células de Sertoli uma vez que são estimuladas por sry, de modo que sox9 é um dos genes relacionados estruturalmente com sry. O Sox9 funciona como um fator de transcrição, mas não se sabe se a proteína tem qualquer outra função estrutural; este gene exprime-se abundantemente nos condrócitos e está relacionado com defeitos do aparelho ósseo chamados displasia campomélica. Curiosamente, os pacientes XY com esta condição sofrem frequentemente de reversão do sexo. O Sox9 é um dos poucos genes, além do SRY, do qual as mutações demonstraram interferir com a determinação sexual masculina. No entanto, apenas 75% dos pacientes com anomalias esqueléticas de tipo displasia campomélica têm reversão sexual e não foram encontrados casos de reversão sexual devido a um defeito de Sox9 que não seja acompanhado de defeitos esqueléticos. Isso indica que o Sox9 é apenas um membro da rede de genes que são ativados para determinar a diferenciação sexual, enquanto a rota que rege a condrogênese é mais sensível a perturbações deste. O momento em que se detecta a expressão do gene Sox9 (11dpc em ratos) coincide com a máxima expressão de sry, o que poderia indicar a possibilidade de que sry regule positivamente a Sox9. De fato, na região do promotor de Sox9 há um local de união ao que potencialmente se pode unir o sry. A expressão de Sox9 durante a diferenciação sexual sugere um papel abaixo de sry na diferenciação das células de Sertoli. O cromossoma X também é importante na diferenciação gonodal. O gene DAX-I foi isolado do lócus DSS (Dosage sensitive sex reversal) do cromossoma X. DAX-I é parte da cascata de determinação sexual, mas não é necessário para a formação do testículo. DAX-I é um membro dos receptores nucleares conhecidos como receptores órfãos. Este gene demonstrou ser um poderoso repressor da transcrição de SFI e de vários genes. Os padrões de expressão de DAX-I são complementares daqueles de SFI, ambos expressos nas cristas genitais. Em resumo, dada a evidência exposta, desenvolveu-se a hipótese de que DAX-I é um antagonista de sry; esse antagonismo é dependente dos níveis relativos de DAX-I e sry e de um limiar que varia de espécie para espécie. A DAX-I foi classificada como o gene antitestículo. Na fêmea (cariótipo XX) é importante que ocorra a inativação de um dos cromossomas sexuais X para que se mantenha o equilíbrio genético ao igualar o conteúdo de DNA dos cromossomas. Esse cromossoma inativado constitui o chamado corpúsculo de Barr. No entanto, para que a meiose se realize, é necessário dos dois cromossomas X ativos nos ovócitos para assegurar a diferenciação ovárica e a fertilidade. 1.5 DIFERENCIAÇÃO DOS DUCTOS SEXUAIS O embrião possui, além das gônadas indiferenciadas, dois sistemas de ductos: os de potencialidade masculina denominam-se ductos de Wolff ou mesonéfricos, e os de potencialidade feminina se chamam ductos de Müller ou paramesonéfricos (figura 1). Se a diferenciação gonodal levou à formação de um testículo, a partir do ducto mesonéfrico ou de Wolff se desenvolverão os ductos eferentes, o epidídimo, os ductos deferentes e as vesículas seminais. As hormonas importantes no desenvolvimento do aparelho genital masculino são a testosterona, produzida pelas células de Leydig, e sua forma 5α reduzida, a 5α di-hidrotestosterona. Acredita-se que a testosterona é responsável pela virilização dos ductos de Wolff, e a di-hidrotestosterona dos órgãos genitais externos. No macho, os canais de Müller atrofiam-se devido à ação de uma hormona fetal de origem testicular denominada hormona inibidora das estruturas de Müller (HIM) ou hormona antimulleriana. Este processo começa assim que os cordões espermáticos se formam e se diferenciam as células de Sertoli. A existência de HIM foi proposta baseada em estudos realizados em bezerras freemartin, devido à existência de uma hormona responsável pela atresia dos ductos de Müller que na fêmea dá origem ao útero e aos ovidutos. Essa hormona provoca a involução do aparelho genital do bovino nas gestações gemelares nas quais os produtos de diferente sexo têm comunicação sanguínea por ter ocorrido a anastomose dos vasos de ambas as placentas (figura 3). A HIM é uma glicoproteína pertencente à subfamília de TGFβ, é expressa pelas células que darão origem às células de Sertoli e é um dos primeiros marcadores de diferenciação nestas células. A HIM é secretada na vida adulta pelas células de Sertoli no testículo e por células da granulosa no ovário. No rato a HIM é expressa-se no 12° dia em um teste padrão que segue muito de perto o aumento na expressão de sry. No macho, esta secreção de HIM continua durante a vida fetal e adulta, contudo os níveis de HIM declinam na puberdade devido a um aumento na secreção de testosterona. Vários fatores intervêm na regulação do gene de HIM, incluindo os acima descritos SFI e Sox9. O gene HIM contém segmentos de DNA que são conservados em várias espécies de vertebrados. Existe um nexo de ligação para SFI, que ativa a transcrição de HIM. A mutação no local de ligação de SFI resulta em reversão do sexo em indivíduos XY incluindo genitais femininos normais, presença de um útero formado enfatizando a importância de SFI na determinação sexual e na expressão de HIM. Embora SFI seja um bom candidato como regulador de HIM, é expresso em outras células, como as de Leydig e adrenais, que não expressam HIM. Em contrapartida, Sox9 é expresso unicamente nas células de Sertoli que são as produtoras de HIM. O gene HIM também tem um nexo de ligação para Sox9. Além disso, Sox9 pode atuar sinergicamente com SFI para promover a secreção de HIM. Ao contrário destes dois fatores de transcrição, DAX-I antagoniza a ação de Sox9 e provavelmente SFI sobre o promotor de HIM. Assim, para que as células de Sertoli secretem HIM, a transcrição de DAX-I deve diminuir. Figura 3: Representação da diferenciação dos órgãos genitais externos. Adaptado de BRONSON, 1989. Os ductos de Wolff tornam-se o sistema de ejaculação do macho. A porção mais próxima dos testículos dá origem ao epidídimo, a parte central ao ducto deferente e a porção mais distal às vesículas seminais. A próstata e a parte membranosa da uretra do macho desenvolvem-se a partir da porção pélvica do seio urogenital. A virilização e diferenciação dos ductos de Wolff dependem da produção de testosterona pelo testículo. Quanto aos órgãos genitais externos do macho, o tubérculo genital é ampliado e as dobras uretrais se fundem para formar a uretra peniana. A fusão das dobras uretrais aproxima os tubérculos genitais para formar o escroto (figura 4). Figura 4: Diferenciação do aparelho genital da fêmea e do macho. Adaptado de KOOPMAN, 1989. A diferenciação dos órgãos genitais da fêmea ocorre de forma passiva, já que a ausência de testículos e por isso da hormona inibidora dos ductos de Müller (HIM), assim como dos andrógenos virilizantes, favorece o desenvolvimento dos ductos de Müller, enquanto os de Wolff sofrem atrofia. A porção cefálica dos ductos de Müller dá origem aos ovidutos, que na sua terminação caudal se fundem com o útero. O contato dos ductos de Müller com o seio urogenital induz uma intensa proliferação celular que resulta na formação da área uterovaginal localizado entre o seio urogenital e os ductos de Müller. As células do prato uterovaginal proliferam e aumentam a distância entre as duas estruturas criando o espaço que formará a vagina quando o prato é canalizado e forma um lúmen. Em contraste com o que ocorre no macho, na fêmea a maior parte do seio urogenital se mantém exposta na superfície da abertura onde desembocam a vagina e a uretra. O tubérculo urogenital da fêmea tem um crescimento limitado e forma o clitóris. A sequência de passos da diferenciação sexual do aparelho genital é resumida na tabela 1. Tabela 1: Destino em desenvolvimento dos rudimentos sexuais dos fetos macho e fêmea dos mamíferos -/- Rudimento sexual Macho Fêmea Gônada Testículo Ovário Ductos de Müller (Paramesonéfricos) Vestígios Útero, parte da vagina, ovidutos Ductos de Wolff (Mesonéfricos) Ductos eferentes deferentes, epidídimo, vesículas seminais Vestígios Seio urogenital Uretra, próstata, glândulas bulbouretrais Parte da vagina, uretra, vestíbulo, glândulas vestibulares Tubérculo genital Pênis Clitóris Pregas vestibulares Escroto Lábios vulvares Fonte: HAFEZ, 2004. 1.6 DIFERENCIAÇÃO SEXUAL DO HIPOTÁLAMO Os processos de diferenciação sexual não se limitam apenas às células somáticas do organismo do feto, mas incluem também os centros nervosos superiores do cérebro. Assim, da mesma maneira que a gônada e os ductos sexuais se desenvolvem para o tipo feminino ou masculino, propôs-se que o cérebro pode ser "masculinizado" ou permanecer "Feminizado". A diferenciação do hipotálamo vai depender do ambiente esteroidal do neonato e ocorre na fase perinatal. Estes eventos serão de grande transcendência na vida reprodutiva do indivíduo. Tanto a fêmea como o macho nascem com a capacidade de secreção de gonadotropinas de acordo com um padrão cíclico; contudo, no macho, a exposição do hipotálamo à ação dos andrógenos testiculares durante os primeiros dias da vida extrauterina provoca a masculinização, com o qual o hipotálamo do macho é programado para que a secreção de gonadotropinas se realize a um ritmo relativamente constante por parte da hipófise (secreção tônica). Na fêmea, tanto a secreção tônica como a cíclica se conservam. No entanto, observou-se que a injeção de testosterona ou o transplante de testículo na rata fêmea durante os primeiros dias de vida, suprime a sua futura atividade estral (secreção cíclica). Por outro lado, se os ovários forem transplantados para o rato macho normal castrado na idade adulta, o animal não desenvolve qualquer atividade cíclica, mas se os machos transplantados forem castrados ao nascer, o ovário é capaz de efetuar mudanças cíclicas e ovulações. Isto foi demonstrado em roedores, mas não em animais domésticos ou na espécie humana. Portanto, o padrão de secreção de gonadotropinas, seja cíclico ou tônico, não depende da hipófise, mas do hipotálamo e sua correta diferenciação. 1.7 CONCLUSÕES A maioria dos conhecimentos no campo da biologia do desenvolvimento e, muito especificamente, dos processos de diferenciação sexual têm sido originados de estudos relacionados com desordens congênitas, que na sua maioria devem-se a defeitos de genes específicos. A análise detalhada destas desordens permitiu entender alguns mecanismos endócrinos, moleculares e genéticos envolvidos na diferenciação sexual. A identificação do gene sry como determinante do testículo foi uma contribuição crucial e abriu as portas à compreensão dos mecanismos moleculares e celulares relacionados com o desenvolvimento do testículo. Se este gene não estiver presente, é criado um programa genético alternativo para levar a cabo a diferenciação gonodal para o ovário. Finalmente, devemos ter presente que é necessária uma correlação entre mudanças morfológicas e expressão de genes durante o desenvolvimento para entender os mecanismos relacionados com a diferenciação. -/- Apoio -/- Realização -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDERSON, Robert et al. The onset of germ cell migration in the mouse embryo. Mechanisms of development, v. 91, n. 1-2, p. 61-68, 2000. AUSTIN, Colin Russell; SHORT, R. V. Reproduction in Mammals: Volume 1, Germ Cells and Fertilization. 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This summary is not exactly the way I would have done it myself but I must admit that my writing is sometimes a challenge to read. So I asked an AI to do this summary expecting that it will give an easily understandable although not totally accurate view on Ontology of Knowledge and from this general understanding help the reader to read the original papers. Jean-Louis Boucon’s works, "Introduction to the Ontology of Knowledge" and "Time, Space, and World as (...) Knowledge," delve into the intricate nature of reality, meaning, and the process of knowing. Boucon challenges traditional dichotomies in philosophy and science, presenting a cohesive framework where the knowing subject and the world are intertwined aspects of a single dynamic reality. His ideas provide a robust foundation for exploring ontological and epistemological questions, including the interpretation of quantum mechanics. (shrink)

Translated by Bernard Linsky This is the first English translation of Roman Ingarden’s paper presented at the 8th World Congress of Philosophy held in Prague in 1934: “Der Logistische Versuch einer Neugestaltung der Philosophie: Eine Kritische Bemerkung”, translated here as “The Logical Attempt at a New Formulation of Philosophy: A Critical Remark”. Also translated here are brief discussions by Rudolf Carnap and Otto Neurath. These essays were published in the original German in the Proceedings of the Congress in 1936. (...) This statement of Ingarden’s criticisms of the doctrines of the Vienna Circle has been mentioned in print, but his views have not been discussed, or indeed accurately reported to date. (shrink)

We develop an approach to the problem of de se belief usually expressed with the question, what does the shopper with the leaky sugar bag have to learn to know that s/he is the one making the mess. Where one might have thought that some special kind of “de se” belief explains the triggering of action, we maintain that this gets the order of explanation wrong. We sketch a very simple cognitive architecture that yields de se-like behavior on which the (...) action-triggering functionality of the belief-state is what counts it as de se rather than some prior property of being “de se” explaining the triggering of action. This functionality shows that action-triggering change in belief-state also undergirds a correlative change in the objective involved in the triggered action. This model is far too simple to have any claim to showing how the de se works for humans, but it shows, by illustration, that nothing mysteriously “subjective”” need be involved in this aspect of self-conception. While our exposition is very different from those of Perry and Recanati, all three of us are developing the same kind of view. (shrink)

The representational theory of measurement has long been the central paradigm in the philosophy of measurement. Such is not the case anymore, partly under the influence of the critique according to which RTM offers too poor descriptions of the measurement procedures actually followed in science. This can be called the metrological critique of RTM. I claim that the critique is partly irrelevant. This is because, in general, RTM is not in the business of describing measurement procedures, be it in idealized (...) form. To support this claim, I present various cases where RTM can be said to investigate measurement without providing any measurement procedure. Such limit cases lead to a better understanding of the RTM project. They also illustrate some of the questions which the philosophy of measurement can explore, when it is ready to go beyond the metrological viewpoint. (shrink)

Supra-Bayesianism is the Bayesian response to learning the opinions of others. Probability pooling constitutes an alternative response. One natural question is whether there are cases where probability pooling gives the supra-Bayesian result. This has been called the problem of Bayes-compatibility for pooling functions. It is known that in a common prior setting, under standard assumptions, linear pooling cannot be nontrivially Bayes-compatible. We show by contrast that geometric pooling can be nontrivially Bayes-compatible. Indeed, we show that, under certain assumptions, geometric and (...) Bayes-compatible pooling are equivalent. Granting supra-Bayesianism its usual normative status, one upshot of our study is thus that, in a certain class of epistemic contexts, geometric pooling enjoys a normative advantage over linear pooling as a social learning mechanism. We discuss the philosophical ramifications of this advantage, which we show to be robust to variations in our statement of the Bayes-compatibility problem. (shrink)

State-dependent utility is a problem for the behavioural branch of decision theory under uncertainty. It questions the very possibility that beliefs be revealed by choice data. According to the current literature, all models of beliefs are equally exposed to the problem. Moreover, the problem is solvable only when the decision-maker can influence the resolution of uncertainty. This article gives grounds to reject these two views. The various models of beliefs can be shown to be unequally exposed to the problem of (...) state-dependent utility. The problem can be argued to be solved even when the decision-maker has no influence over the resolution of uncertainty. The implications of such reappraisal for a philosophical appreciation of the revealed preference methodology are discussed. (shrink)

It is popular to hold that emotions are evaluative. On the standard account, the evaluative character of emotion is understood in epistemic terms: emotions apprehend or make us aware of value properties. As this account is commonly elaborated, emotions are experiences with evaluative intentional content. In this paper, I am concerned with a recent alternative proposal on how emotions afford awareness of value. This proposal does not ascribe evaluative content to emotions, but instead conceives of them as evaluative at the (...) level of intentional mode or attitude. I first argue that this proposal fails to make emotions intelligible as value apprehensions. There are reasons to suppose that emotions do not apprehend value to begin with, but are related to values in a different, non-epistemic sense. I then go on to show that the notion of an evaluative intentional mode can still help elucidate the evaluative character of emotion. I argue that there is a plausible non-epistemic understanding of the view that emotions are evaluative modes. On this account, emotions are not ways of apprehending values, but ways of acknowledging values. (shrink)

A prominent version of emotional cognitivism is the view that emotions are preceded by awareness of value. In a recent paper, Jonathan Mitchell (2019) has attacked this view (which he calls the content-priority view). According to him, extant suggestions for the relevant type of pre-emotional evaluative awareness are all problematic. Unless these problems can be overcome, he argues, the view does not represent a plausible competitor to rivaling cognitivist views. As Mitchell supposes, the view is not mandatory since its core (...) motivations can be accommodated by competing views, too. I argue that Mitchell's case against the content-priority view is unconvincing as it misconceives the principal motivation for the view. As I show, properly reconstructed, this motivation provides a strong case for the indispensability of the view to any adequate cognitivist treatment of emotion. Moreover, Mitchell's survey of candidates for pre-emotional value awareness can be seen to rest on problematic phenomenological assumptions. (shrink)

Est-il possible de parler de ce qui n’est pas ou d’y penser sans présupposer une forme d’être pour cela même que nous pensons ne pas exister? La vieille énigme parménidienne, qui hante toujours la philosophie contemporaine, est au cœur non seulement de la philosophie médiévale mais aussi des études médiévales, comme en témoigne le récent ouvrage d’Alain de Libera sur la référence vide. L’objet de cette étude est en comparaison beaucoup plus...

The problem of time involves an overlap between physics, philosophy, psychology and neuroscience. My talk will discuss the role of time in physics but also emphasize that physics may need to expand to address issues usually regarded as being in the other domains. I will first review the mainstream physics view of time, as it arises in Newtonian theory, relativity theory and quantum theory. I will then discuss the various arrows of time, the most fundamental of which is the passage (...) of time associated with consciousness. I will argue that this goes beyond both relativity theory and quantum theory, so that one needs some new physical paradigm to accommodate it. A new paradigm is required anyway to describe quantum gravity and this may elucidate the nature of both time and consciousness. (shrink)

Artykuł, opublikowany po raz pierwszy w 1979 r., jest jednym z najczęściej cytowanych tekstów filozoficznych z drugiej połowy XX wieku. Tekst Bernarda Williamsa zainicjował kilka ważnych debat, toczących się do dziś w etyce i filozofii działania. Zaproponowana przez niego interpretacja pojęcia racji działania jest, z jednej strony, niezwykle wpływowa, ale z drugiej bardzo niejednoznaczna i często krytykowana. Williams broni stanowiska, które z czasem zaczęto określać jako internalizm racji: pewne względy są racjami działania dla danego podmiotu tylko wtedy, gdy mają ścisły (...) związek z "subiektywnym układem motywacyjnym" tego podmiotu, czyli z jakimiś aspektami jego psychiki, charakteru, celów, pragnień, planów, relacji z innymi itd. Stwierdzenie, że ktoś ma rację, by coś zrobić (a jeśli uznajemy, że jest to racja przeważająca - to, że powinien to coś zrobić), znaczy więc wedle tego stanowiska tyle, że ten ktoś jest w stanie być motywowany, by to coś zrobić. W przeciwieństwie do tego stanowisko określane obecnie ako eksternalizm racji głosi, że pewne względy mogą być racjami działania dla danego podmiotu także wtedy, gdy odwołują się do niezależnych od jego układu motywacyjnego własności świata. Williams wychodzi od modelu działania nawiązującego do koncepcji Hume'owskiej, następnie przedstawia jego bardziej rozbudowaną wersję, omawia rolę namysłu, naturę potrzeb, a także przedstawia argument za internalizmem racji, określany jako argument z wyjaśniania działania. Głosi on, że nawet gdyby istniały zewnętrzne racje działania, niezwiązane z subiektywnym układem motywacyjnym danego podmiotu, to odwołanie się do nich nie byłoby w stanie wyjaśnić, dlaczego dany podmiot postąpił tak, a nie inaczej, gdyż "nic nie jest w stanie wyjaśnić (zamierzonych) działań podmiotu za wyjątkiem czegoś, co motywuje go działania". (shrink)

Ian Stevenson's achievements lay not only in the corpus of his written works but also in the influence he had on colleagues whom he exhorted to take an interest in the subject from other fields. One of them is Bernard Carr. Stevenson showed much enthusiasm talking about Carr's two experiments with the Cambridge University Society for Psychical Research, one involving an attempt to detect the telepathic transmission of emotion using hypnotized subjects and psychogalvanic skin response and the other was (...) an investigation of the relative roles of telepathy and clairvoyance in extrasensory perception. Stevenson meticulously read and commented on his work and even invited him to visit his group with the intention of preparing reports for publication. Carr was grateful for the passion he instilled in him for psychical research as a result of these experiences. (shrink)

It is argued that physics must eventually expand to accommodate mind and consciousness but that this will require a new paradigm. The paradigm required will impinge on two problems on the borders of physics and philosophy: the relationship between physical space and perceptual space and the nature of the passage of time. It is argued that the resolution of both these problems may involve a 5-dimensional model, with the 5th dimension being associated with mental time, and this proposal may relate (...) to recent developments in brane cosmology. A description of consciousness must also entail a proper understanding of the specious present, the minimum timescale of conscious experience, this possibly being associated with a compactified extra dimension. There could even be a hierarchy of levels of consciousness, associated with a hierarchy of extra dimensions. (shrink)

The Sure-Thing Principle famously appears in Savage’s axiomatization of Subjective Expected Utility. Yet Savage introduces it only as an informal, overarching dominance condition motivating his separability postulate P2 and his state-independence postulate P3. Once these axioms are introduced, by and large, he does not discuss the principle any more. In this note, we pick up the analysis of the Sure-Thing Principle where Savage left it. In particular, we show that each of P2 and P3 is equivalent to a dominance condition; (...) that they strengthen in different directions a common, basic dominance axiom; and that they can be explicitly combined in a unified dominance condition that is a candidate formal statement for the Sure-Thing Principle. Based on elementary proofs, our results shed light on some of the most fundamental properties of rational choice under uncertainty. In particular they imply, as corollaries, potential simplifications for Savage’s and the Anscombe- Aumann axiomatizations of Subjective Expected Utility. Most surprisingly perhaps, they reveal that in Savage’s axiomatization, P3 can be weakened to a natural strengthening of so-called Obvious Dominance. (shrink)

It is a popular thought that emotions play an important epistemic role. Thus, a considerable number of philosophers find it compelling to suppose that emotions apprehend the value of objects and events in our surroundings. I refer to this view as the Epistemic View of emotion. In this paper, my concern is with a rivaling picture of emotion, which has so far received much less attention. On this account, emotions do not constitute a form of epistemic access to specific axiological (...) aspects of their objects. Instead it proposes that they are ways of taking a stand or position on the world. I refer to this as the Position-Taking View of emotion. Whilst some authors seem sympathetic to this view, this it has so far not been systematically motivated and elaborated. In this paper, I fill this gap and propose a more adequate account of our emotional engagement with the world than the predominant epistemic paradigm. I start by highlighting the specific way in which emotions are directed at something, which I contrast with the intentionality of perception and other forms of apprehension. I then go on to offer a specific account of the valence of emotion and show how this account and the directedness of emotions makes them intelligible as a way of taking a position on something. (shrink)

Results: We analyzed 1,402 surveys and 15 in-depth interviews. Many (32%) CL participants reported greater difficulty refilling medications and a minority (14%) reported greater difficulty accessing HIV care during the pandemic. Most (99%) Opt4Mamas participants reported no difficulty refilling medications or accessing HIV/pregnancy care. Among the CL participants, older women were less likely (aOR = 0.95, 95% CI: 0.92–0.98) and women with more children were more likely (aOR = 1.13, 95% CI: 1.00–1.28) to report difficulty refilling medications. Only 2% of (...) CL participants reported greater difficulty managing FP and most (95%) reported no change in likelihood of using FP or desire to get pregnant. Qualitative analysis revealed three major themes: (1) adverse organizational/economic implications of the pandemic, (2) increased importance of pregnancy prevention during the pandemic, and (3) fear of contracting COVID-19. (shrink)

It is popular to hold that our primary epistemic access to specific response-dependent properties like the fearsome or admirable (or so-called ‘affective properties’) is constituted by the corresponding emotion. I argue that this view is incompatible with a widely held meta-ethical view, according to which affective properties have deontic force. More specifically, I argue that this view cannot accommodate for the requirement that deontic entities provide guidance. If affective properties are to guide the formation of the corresponding emotion, our primary (...) access to them cannot be provided by that same emotion. (shrink)

There is a wide range of things we do out of emotion. For example, we smile with pleasure, our voices drop when we are sad, we recoil in shock or jump for joy, we apologize to others out of remorse. It is uncontroversial that some of these behaviors are actions. Clearly, apologizing is an action if anything is. Things seem less clear in the case of other emotional behaviors. Intuitively, the drop in a sad person’s voice is something that happens (...) to her, rather than something she actively performs. Perhaps more interestingly, even jumping for joy can seem a problematic case: although its execution involves the active performance of certain movements, it has been argued to contrast, e.g., with an act of apology, in that it is not performed in order to achieve some end, such as repairing a relationship. This can make this behavior seem considerably different from paradigm actions. Our central concern in this paper is with which emotional behaviors should be classed as actions and why... (shrink)

I examine Bayle's infamous statement that Christian mysteries are not only "above" human reason, but are "against" it. I put it back in the context of 16th-17th century Reformed thought. I then discuss the relation between reason and faith according to Bayle.

The text “The Ontology of Knowledge, Logic, Arithmetic, Set Theory, and Geometry” by Jean-Louis Boucon explores a deeply philosophical interpretation of knowledge, its logical structure, and the foundational elements of mathematical and scientific reasoning. -/- Here’s an overview condensed by an AI of the key themes and ideas, summarized into a quite general conceptual structure. These two pages are instructive on their own, but their main purpose is to facilitate the reading of the entire article, allowing the reader to (...) situate in the coherence of the whole both the meaning and the usefulness of each proposed idea. (shrink)

It is widely held that under ordinal utility, utility differences are ill-defined. Allegedly, for these to be well-defined (without turning to choice under risk or the like), one should adopt as a new kind of primitive quaternary relations, instead of the traditional binary relations underlying ordinal utility functions. Correlatively, it is also widely held that the key structural properties of quaternary relations are entirely arbitrary from an ordinal point of view. These properties would be, in a nutshell, the hallmark of (...) cardinal utility. While much is obviously true in these two tenets, this note explains why, as stated, they should be abandoned. Any ordinal utility function induces a rich quaternary relation. There is such a thing as ordinal utility differences. Furthermore, this induced quaternary relation respects, apart from completeness, the most standard structural properties of quaternary relations. These properties are, from an ordinal point of view, anything but arbitrary; from a quaternary perspective only completeness should be considered the hallmark—if any—of cardinal utility. These facts are explained to be especially relevant to the critical appreciation of the ordinalist methodology. (shrink)

I examine the once popular claim according to which interpersonal comparisons of welfare are necessary for social choice. I side with current social choice theorists in emphasizing that, on a narrow construal, this necessity claim is refuted beyond appeal. However, I depart from the opinion presently prevailing in social choice theory in highlighting that on a broader construal, this claim proves not only compatible with, but even comforted by, the current state of the field. I submit that all in all, (...) the most accurate philosophical assessment consists not in flatly rejecting this necessity claim, but in accepting it in a suitably revised form. (shrink)

In this paper, following the claims made by various mathematicians, I try to construct a theory of levels of abstraction. I first try to clarify the basic components of the abstract method as it developed in the first quarter of the 20th century. I then submit an explication of the notion of levels of abstraction. In the final section, I briefly explore some of main philosophical consequences of the theory.

The paper challenges the assumption, common amongst philosophers, that the reality described in the fundamental theories of microphysics is all the reality we have. It will be argued that this assumption is in fact incompatible with the nature of such theories. It will be shown further that the macro-world of three-dimensional bodies and of such qualitative structures as colour and sound can be treated scientifically on its own terms, which is to say not only from the perspective of psychology but (...) also ontologically. A new sort of emergentist position will be defended, one which yields the basis of a method for describing the perceptually salient macroscopic world in mathematical terms. Broadly, it will be argued that the macroscopic world exists in virtue of certain specific sorts of boundary-patterns in the field of what is captured by the theories of microphysics. (shrink)

Parapsychology will only be accepted as part of mainstream science if physics can be extended to accommodate at least some so-called psychic phenomena. This paper disagrees with the argument of Reber and Alcock that these phenomena can be excluded a priori because they are incompatible with physics. On the other hand, it agrees with their claim that the phenomena cannot be explained in terms of current physics (eg. relativity theory and quantum theory). Rather one needs an extension of physics which (...) amalgamates these theories, this being an aim of mainstream physics anyway, with the new theory also linking to consciousness if this is regarded as a fundamental rather than incidental feature of the universe. One possible extension involves the idea that perceptual space and physical space are amalgamated as part of a 5-dimensional reality structure, the extra dimension being associated with mental (rather than physical) time. Such a model may be required to accommodate even normal mind and incorporating further dimensions might then allow some paranormal phenomena. This could also relate to the extra dimensions invoked in some models of particle physics. (shrink)

In this paper, I ask whether mishpat ivri (Jewish Law) is appropriately conceived as a “legal system”. I review Menachem Elon’s use of a “Sources” Theory of Law (based on Salmond) in his account of Mishpat Ivri; the status of religious law from the viewpoint of jurisprudence itself (Bentham, Austin and Kelsen); then the use of sources (and the approach to “dogmatic error”) by halakhic authorities in discussing the problems of the agunah (“chained wife”), which I suggest points to a (...) theory more radical than the “sources” theory of law, one more akin to the ultimate phase of the thought of Kelsen (the “non-logical” Kelsen) or indeed to some form of Legal Realism (with which that phase of Kelsen’s thought has indeed been compared)? I finally juxtapose an account based on internal theological resources (a “Jurisprudence of Revelation”). Downloadable at at http://www.biu.ac.il/JS/JSIJ/jsij1.html. (shrink)

To help clarify the concept of «teaching practice», this article analyzes a repository of professional skills of the teacher. It then examines how two groups of teacher educators attempting to use this repository to evaluate two teaching sessions (one secondary and one primary). Analyses revealed the difficulty in assessing a session from elements determined a priori from a list of skills. The evaluation of a teaching session seems to require the inclusion of its organic whole. Afin de contribuer à préciser (...) la notion de « pratique enseignante », le présent article analyse un référentiel de compétences professionnelles de l’enseignant. Il examine ensuite la manière dont deux groupes de formateurs d’enseignants tentent d’utiliser ce référentiel pour évaluer deux séances d’enseignement (une dans le secondaire et une dans le primaire). Les analyses révèlent la difficulté à évaluer une séance à partir d’éléments déterminés a priori dans une liste de compétences. L’évaluation d’une séance d’enseignement semble requérir la prise en compte de sa totalité organique. (shrink)

It is widely assumed that emotions are evaluative. Moreover, many authors suppose that emotions are important or valuable as evaluations. According to the currently dominant version of cognitivism, emotions are evaluative insofar as they make us aware of value properties of their intentional objects. In attributing to emotions an epistemic role, this view conceives of them as epistemically valuable. In this paper, I argue that proponents of this account mischaracterize the evaluative character of emotions and, a fortiori, their value. Moreover, (...) I propose an alternative view of emotional evaluation, according to which emotions are practically rather than epistemically important. As I argue, emotions are ways of acknowledging their intentional objects as (dis)valuable. As such, they do not apprehend values but make them count. I elaborate this idea by drawing an analogy with legal and political sanctions. The resulting view has it that emotions are practically important in that they affirm the cares and concerns which serve as standards of emotional evaluation. (shrink)

Original title : 「ドガの『舞姫』」『深田康算全集』[Œuvres complètes de Fukada Yasukazu]. Machida, Tamagawa Daigaku Shuppanbu, 1972–1973, 3 : 9–15.

The aim of this paper is to clarify the role of category theory in the foundations of mathematics. There is a good deal of confusion surrounding this issue. A standard philosophical strategy in the face of a situation of this kind is to draw various distinctions and in this way show that the confusion rests on divergent conceptions of what the foundations of mathematics ought to be. This is the strategy adopted in the present paper. It is divided into 5 (...) sections. We first show that already in the set theoretical framework, there are different dimensions to the expression foundations of. We then explore these dimensions more thoroughly. After a very short discussion of the links between these dimensions, we move to some of the arguments presented for and against category theory in the foundational landscape. We end up on a more speculative note by examining the relationships between category theory and set theory. (shrink)

In this paper, I explore Bunge’s fictionism in philosophy of mathematics. After an overview of Bunge’s views, in particular his mathematical structuralism, I argue that the comparison between mathematical objects and fictions ultimately fails. I then sketch a different ontology for mathematics, based on Thomasson’s metaphysical work. I conclude that mathematics deserves its own ontology, and that, in the end, much work remains to be done to clarify the various forms of dependence that are involved in mathematical knowledge, in particular (...) its dependence on mental/brain states and material objects. (shrink)

Advocates of the use of intuitions in philosophy argue that they are treated as evidence because they are evidential. Their opponents agree that they are treated as evidence, but argue that they should not be so used, since they are the wrong kinds of things. In contrast to both, we argue that, despite appearances, intuitions are not treated as evidence in philosophy whether or not they should be. Our positive account is that intuitions are a subclass of inclinations to believe. (...) Our thesis explains why intuitions play a role in persuasion and inquiry, without conceding that they are evidential. The account also makes predictions about the structure of intuitions that are confirmed by independent arguments. (shrink)

Even if all of the content of conscious experience is encoded in the brain, there is a considerable difference between the view that consciousness does independent processing and the view that it does not. If all processing is done by the brain, then conscious experience is unnecessary and irrelevant to behavior. If consciousness performs a function, then its association with particular aspects of brain processing reflect its functional use in determining behavior. However, if consciousness does perform a function, it cannot (...) be described entirely by known physical laws. Rather, even if the content of conscious experience follows physical encoding in the brain, consciousness must then be governed in part by a principle which is different from any known physical principle. (shrink)

Maurice Merleau-Ponty was an important twentieth century contributor to the theory of recognition, even though he made literal reference to the concept only sparingly. He emphasized the importance of recognition, not only at the level of inter-personal relations and in the individual’s inclusion in the social, but also in terms of the capacity of human beings to communicate across cultures and across historical distances. The shift towards ontology in his later work provided a renewed grounding for his interest in intersubjectivity (...) and cross-cultural communication. Such continuity might be traced to lasting Hegelian and Marxian legacies in his thinking, which inflected his political interpretation of recognition. (shrink)

The basic axioms or formal conditions of decision theory, especially the ordering condition put on preferences and the axioms underlying the expected utility formula, are subject to a number of counter-examples, some of which can be endowed with normative value and thus fall within the ambit of a philosophical reflection on practical rationality. Against such counter-examples, a defensive strategy has been developed which consists in redescribing the outcomes of the available options in such a way that the threatened axioms or (...) conditions continue to hold. We examine how this strategy performs in three major cases: Sen's counterexamples to the binariness property of preferences, the Allais paradox of EU theory under risk, and the Ellsberg paradox of EU theory under uncertainty. We find that the strategy typically proves to be lacking in several major respects, suffering from logical triviality, incompleteness, and theoretical insularity. To give the strategy more structure, philosophers have developed “principles of individuation”; but we observe that these do not address the aforementioned defects. Instead, we propose the method of checking whether the strategy can overcome its typical defects once it is given a proper theoretical expansion. We find that the strategy passes the test imperfectly in Sen's case and not at all in Allais's. In Ellsberg's case, however, it comes close to meeting our requirement. But even the analysis of this more promising application suggests that the strategy ought to address the decision problem as a whole, rather than just the outcomes, and that it should extend its revision process to the very statements it is meant to protect. Thus, by and large, the same cautionary tale against redescription practices runs through the analysis of all three cases. A more general lesson, simply put, is that there is no easy way out from the paradoxes of decision theory. (shrink)