Today's realities require medical institutions to take more careful account of intangible factors that make up an irreplaceable component of cultural characteristics. Changes in the socio-economic conditions of economic activity have led to increased attention of the management of medical institutions to the need to form a corporate style that will provide additional competitive advantages. The purpose of the study is to identify the functions and elements of the corporate style of a medical institution and its subdivisions, to (...) find out its impact on the collective consciousness and behavior of consumers of medical services and to establish requirements for its development. The methodological basis of the study is modern research on the formation of corporate style and its impact on the reputation and successful development of organizations. The main hypothesis of the study is the assumption that corporate style influences the level of recognition and authority of a medical institution. Summary of the main research material. It is proved that an authentic, working corporate style for a modern medical institution is a necessary element of its organizational culture. It is determined that the corporate style contributes to creating a positive image of a medical institution in the eyes of consumers; allows distinguishing a medical institution from other medical institutions with a similar range of services; strengthens the organizational spirit of medical staff; increases the effectiveness of advertising; and creates a favorable image of a medical institution. The originality and practical significance of the study lies in the fact that a comparative analysis of the elements of corporate style of city clinical hospitals in Dnipro, which are clearly implemented on the official pages on the Internet, was carried out. Conclusions and prospects for further research. The conducted research has made it possible to state that the considered medical institutions of the city of Dnipro do not pay the necessary attention to the formation of their own corporate style. Sporadic initiatives and events create the appearance of the existence of a corporate style of a medical institution, but do not ensure the existence of such a corporate style that would work to increase the recognition and authority of a medical institution. (shrink)

-/- IFPE – Campus Belo Jardim Curso Técnico em Agropecuária -/- AVICULTURA: ANATOMIA DA GALINHA -/- AVICULTURA Anatomia básica da galinha -/- INTRODUÇÃO -/- A galinha é um animal vertebrado de sangue quente, parente evoluído dos répteis. Embora haja semelhanças entre ambas as espécies (aves e répteis), também existem grandes diferenças. Os répteis são seres pecilotérmicos, isto é, possuem sangue frio, o que significa que sua temperatura corporal não é regulada pelo seu próprio corpo para uma temperatura específica e, portanto, (...) é a temperatura do ambiente que geralmente a regula. Em contrapartida, as galinhas são homeotérmicas, elas possuem o sangue quente, o que significa que sua temperatura corporal é relativamente alta e, geralmente, quase constante. As galinhas, como qualquer outra ave, também são endotérmicas, ou seja, possuem a capacidade de gerar calor profundo, através dos nutrientes, para aumentar a temperatura do corpo. Em geral, as aves possuem uma média de 42 °C de temperatura corporal, o que é ideal para sua fisiologia normal, no entanto, quando estão em ambientes mais quentes as mesmas conseguem baixar sua temperatura através dos movimentos de batimento das asas para a expulsão do calor. Tanto os répteis quanto as galinhas põem ovos, ou seja, são animais ovíparos. Esses ovos são incubados, isto é, chocados com o fim de facilitar o desenvolvimento do feto embrião do corpo. O período de incubação dos ovos da galinha é de 21 dias. No entanto, a fêmea de réptil enterra seus ovos na areia ou no próprio solo, e a temperatura ao redor, do ambiente, é adequada para o crescimento do embrião em desenvolvimento. Durante o desenvolvimento embrionário natural, os ovos da galinha são cobertos (incubados) pela própria galinha e são mantidos a uma temperatura próxima da sua temperatura corporal durante todo o período de incubação. A temperatura ideal para a incubação dos ovos é de ± 37 °C (37,3 – 37,7 °C) e a umidade de 65%. Quando a galinha põe os ovos e percebe que está na hora de chocá-los essa passa por um período fisiológico de instinto materno para a incubação dos ovos, sendo denominado de “galinha choca”. Além de todas essas diferenças, a maioria das aves pode voar, enquanto os répteis não. -/- • EXTERIOR DA GALINHA -/- O corpo da galinha é coberto com uma combinação de pele, penas e escamas localizadas, sendo esta última uma derivação e/ou resquício dos répteis (Figuras 1 e 2). -/- PENAS -/- As aves estão quase que completamente cobertas por penas, o que é uma característica das mesmas, tornando-as diferentes de outros vertebrados. Durante o processo evolutivo da galinha, a maioria das escamas reptilianas transformaram-se em penas, apenas uma pequena parte se aproxima das escamas da pele dos répteis que é a das pernas. Ambas as escamas e penas são compostas principalmente da mesma proteína que é a queratina. As penas, dentre muitos propósitos, servem a muitas funções tais como: • Auxilia, juntamente com os ossos porosos (pneumáticos) na hora do voo; • Fornece a proteção contra as extremas temperaturas interiores e exteriores; • Repele a chuva e a neve; • Cria uma camuflagem natural contra os predadores; • Auxiliam na hora da reprodução; • Ajudam a atrair indivíduos da mesma espécie. Figura 1: nomenclatura do galo. Fonte: Adaptação da internet. Figura 2: nomenclatura exterior da galinha. Fonte: Adaptação da internet. -/- 1. Partes da pena Uma pena (figura 3) é composta de uma raiz chamada cálamo; uma longa pena ou eixo denominada raque para dar rigidez; farpas que se estendem a partir da pena; barba que se estendem a partir das farpas; e bárbulas que se estendem a partir da barba. Todas as partes, exceto o raque, tendem a entrelaçar na porção plana (a teia) da pena. A malha não é pronunciada na base da pena e a construção solta dá origem a penugem, muitas vezes diferente na cor da teia da pena. Figura 3: estrutura da pena de galinha. -/- Como as penas são estabelecidas? -/- Quando o pintainho nasce, ele é desprovido de penas. Exceto em suas asas e cauda, ele é coberto por uma leve penugem. Dentro de dias o poço entra em erupção e a teia da pena faz a aparição. Quando o animal tem entre 4 a 5 semanas ele está todo emplumado. As primeiras penas são fundidas, e um novo conjunto de penas nasce, ou seja, as penas mudam quando a ave tem cerca de 8 semanas de idade. Um outro conjunto de penas é concluído pouco antes da ave atingir a maturidade sexual, representando sua primeira plumagem madura. As penas representam entre 4 e 8% do peso vivo da ave, com diferenças relacionadas à idade, sexo e desgaste associados ao equipamento; aves mais velhas e machos têm uma porcentagem menor de penas do que as fêmeas e aves mais jovens. Figura 4: pintainho de 1 dia. Figura 5: frango com 45 dias. -/- Muda anual das penas -/- Como as penas velhas se desgastam, se quebram ou são arrancadas, a natureza proporcionou às aves adultas um método de renovação de rodas as suas penas uma vez por ano, soltando as penas restantes e criando um novo conjunto. O processo de queda e renovação das penas é conhecido como muda. Na natureza, as penas estão em constante queda em um padrão consistente para que a ave nunca esteja desprovida por completo de penas; a ave possuirá as penas velhas e as novas conforme forem surgindo. O processo normal de queda das penas velhas e de crescimento das novas requer de 3 a 4 meses. A muda e o crescimento de novas penas estão sob controle hormonal. Para a muda, as penas iniciam seu crescimento nós botões, isto é, na base das penas que, por sua vez, força as penas velhas a caírem naturalmente. Os níveis hormonais que induzem a produção de ovos e causam a ninhada inibem o crescimento dos botões das penas. Se a produção de ovos dor reduzida por meios artificiais, tais como a redução da ingestão de alimentos, a muda pode ser precipitada de forma mais rápida e completa, como ocorre nas denominadas mudas forçadas. Essas mudas são influenciadas pelo sistema alimentar ao qual as galinhas de postura, em especial, são submetidas a diminuição abrupta de ração, mudando o seu sistema fisiológico e demais funções. A galinha entra em estresse pela falta de alimento desavisado e começa um processo de mudança induzida artificialmente de suas penas. Esse método visa aumentar o tempo de postura das galinhas. -/- A forma da pena -/- As penas do corpo variam em tamanho sobre a superfície do corpo, o formato de ambas estão associadas com o sexo da ave. Os hormônios gonodais desempenham um papel crucial nessa variação sexual. Nos machos, esses hormônios são responsáveis pela ereção ou estreitamento das penas hackle, que ficam sobre o pescoço dos galos, da foice, sela e das penas falciformes menores dos machos. As penas não cobrem uniformemente o corpo, mas crescem em fileiras produzindo extensões de penas em áreas específicas do corpo. As principais penas estão localizadas no ombro, abdômen, coxa, costas, peito, pescoço, cabeça e nas asas. A ordem o tempo de aparecimento das penas são: Ombro e coxa 2 a 3 semanas Cauda e peito 3 a 4 semanas Pescoço, abdômen e perna 4 a 5 semanas Costas 5 a 6 semanas Coberturas da asa e cabeça 6 a 7 semanas Cor das penas -/- As penas podem ter muitas cores e padrões de cor. Em alguns casos, as diferenças de cor variam de acordo com a localização das penas no corpo. Os padrões de cor podem ser diferentes em ambos os sexos. As cores das penas e os padrões das penas são o resultado de diferenciações genéticas (a cor das penas está ligada ao sexo) e a presença de hormônios gonadotrópicos. Figura 6: penas do galo. Figura 7: penas da galinha. -/- Revestimento ceroso das penas -/- A glândula uropigial está localizada na área dorsal da cauda, e é a única glândula secretória presente na superfície das aves. Essa glândula segrega uma cera oleosa que a ave espalha sobre suas penas com o seu bico. O material faz com que as penas sejam resistentes à água; elas não absorvem água, e a água escorre rapidamente a partir das penas revestidas com esse óleo. -/- CABEÇA -/- A cabeça das aves é composta das seguintes partes: -/- 1. Crista -/- Existem vários tipos de cristas, mas apenas os três primeiros da seguinte lista são comuns nas aves comerciais, como é o caso da galinha. Os vários tipos de cristas incluem: -/- Figura 8: tipos de crista das aves. Fonte: Adaptação da internet. -/- O tipo de crista é resultado da interação gênica, conforme as leis de Mendel, mas o tamanho da crista está associado ao desenvolvimento gonodal bem como da intensidade da luz, seja ela artificial ou natural. A crista dos frangos de corte encontrados no Brasil, conforme as características genicas e/ou gonodais são a simples e a rosa. -/- 2. Olhos -/- As galinhas possuem a capacidade natural de discernimento de inúmeras cores, além da capacidade superior para concentrar e detectar os movimentos. Segundo o pesquisador STURKIE (1986) o olho da ave é o mais límpido órgão ocular de todo o reino animal. Nos olhos são encontradas ainda os anéis oculares, pálpebras e cílios compostos de penas cerdas de eixo reto. -/- Figura 9: olho de uma galinha. -/- 3. Orelhas -/- As espécies aviarias são conhecidas pelo seu profundo sentido auditivo. Sua produção de voz e capacidade de imitação de sons interfere na discriminação e intensidade de volume sobre a orelha. Na orelha também são encontrados os lóbulos que podem ser vermelho ou branco. -/- 4. Bico -/- O bico é um apêndice multifuncional de considerável importância. Ele está envolvido na apreensão de alimentos, defesa e agressão em comportamentos sociais, acasalamento, fabricação do ninho, preparação e comunicações entre os indivíduos. Suas funções normais são adversamente afetadas mediante a prática de manejo incorreta da debicagem, que consiste no corte do mesmo. Figura 10: cabeça de um galo. -/- Na cabeça das aves ainda são encontradas as barbelas, que são mais desenvolvidas nos machos e que, mediante a observação, podem indicar presença de doenças através da mudança de coloração. -/- PERNA -/- As canelas e a maioria dos pés são cobertos por escamas de algumas cores. A cor amarela é consequência dos pigmentos carotenoides dietéticos presentes na epiderme quando o pigmento de melanina encontra-se ausente. Os tons de preto são resultado do pigmento melânico presente na derme e na epiderme. Quando há uma pigmentação preta na derme e amarelada na epiderme a tonalidade fica esverdeada. Na ausência completa de ambos os pigmentos elas ficam esbranquiçadas. A coloração da perna das aves também pode ser ditada pela falta de nutrientes como o cálcio. As aves de postura depositam boa quantidade de cálcio dos ossos na casca do ovo, o que pode resultar na coloração branca da perna. As partes importantes da haste e do pé são o jarrete, canela e os dedos do pé. A maioria das galinhas possuem quatro dedos em cada pé, mas há algumas raças com cinco dedos. -/- PELE -/- A maior parte do corpo da ave é coberto com uma camada fina de pele. Com exceção da glândula uropigial (secretória) a pele é desprovida de demais glândulas. A ausência de glândulas sudoríparas torna impossível o resfriamento por evaporação da superfície do corpo da ave. A pele possui uma textura mais firme nas áreas da crista, lóbulos, bico, escamas, esporões e garras. Com exceção de certas áreas especializadas, a cor da pele é branca ou amarela. A coloração da pele também pode ser resultado de ingredientes adicionais da ração das aves, como o coloral. A densidade da cor amarela está indiretamente relacionada com a quantidade de xantofilas na dieta e inversamente correlacionada com a intensidade da produção de ovos. -/- • ESQUELETO -/- O esqueleto é a caixa de suporte do corpo ao qual os músculos estão ligados. A caixa torácica protege alguns dos órgãos vitais como o pulmão e o coração de impactos externos, e possui a capacidade de expansão e retração por meio da aspiração e/ou expiração do processo respiratório. Um exame minucioso da osteologia mostra que os ossos encontrados no esqueleto dos mamíferos também são encontrados no esqueleto das aves, como é o caso do fêmur. No entanto, alguns ossos da galinha são fundidos ou alongados. Outros são ocos para ajudar no voo, como os pneumáticos. A figura 11 ilustra os principais ossos encontrados no esqueleto da galinha. As vértebras do pescoço se movem livremente, mas ao contrário dos mamíferos, a porção restante da coluna vertebral é rígida, contendo vários ossos fundidos que conferem essa característica a coluna. Inúmeras vértebras torácicas estão unidas para formar uma base firme para a fixação das asas e seus músculos. Há também uma quilha pesada. As asas correspondem aos braços e mãos dos humanos com as pernas contendo os mesmos ossos encontrados na perna do homem, como o fêmur citado anteriormente. Os ossos do metatarso, comuns aos pés humanos, foram fundidos e alongados para formar a haste. -/- Figura 11: esqueleto da galinha. -/- Os ossos encontrados no crânio, úmero, quilha, clavícula e algumas vértebras são ocos, porosos e conectados ao sistema respiratório, com o ar movendo-se continuamente para dentro e para fora desses ossos especializados. A maioria dos ossos é leve, porém bastante resistentes. Há também um material ósseo macio e esponjoso conhecido como osso medular presente em quantidades variáveis nos ossos longos da perna (fíbula e tíbia), a alguns outros ossos do esqueleto de fêmeas que auxiliam o porte para a produção de ovos. Esse osso medular é usado para armazenamento de cálcio para uso posterior na produção de ovos, já que a casca do ovo é basicamente de cálcio. A quantidade de cálcio armazenada nesses ossos especializados é altamente variável, dependendo do comprimento e da taxa de produção de ovos; uma produção intensiva de ovos requer que esses ossos armazenam mais cálcio. A maior parte do cálcio necessidade para a produção da casca do ovo não é armazenada, mas vem diretamente da ração consumida pela galinha todos os dias. -/- • MÚSCULOS -/- Os músculos (figura 12) são classificados por sua função em voluntários e/ou involuntários. Os músculos voluntários são usados para o movimento e voo, enquanto que os músculos denominados involuntários (músculos lisos) são usadas no funcionamento de órgãos como o coração, intestinos, vasos sanguíneos e outros. Os músculos que movem a ave são especialmente importantes, mas aqueles que controlam a ação do coração, dos vasos sanguíneos, intestinos e outros órgãos vitais são tão importantes quanto, já que possuem uma função específica no bom funcionamento desses órgãos. Os músculos que movem as asas estão ligados à quilha (esterno). Esses músculos também suportam os órgãos vitais da cavidade abdominal. Esses músculos são bem desenvolvidos na maioria das aves, mas especialmente em frangos de corte, uma vez que a seleção genética produziu aves com peitos maiores. Os músculos são mais desenvolvidos e importantes em aves de corte, já que o músculo nada mais é do que a carne do animal, essa que é o consumo de bilhões de pessoas em todo o mundo. Nas galinhas pode-se encontrar tanto músculos brancos como vermelhos, dando origem a carne clara e a escura, pouco mais avermelhada. Na carne mais escura, é encontrado mais gordura e um composto de ferro e oxigênio denominado mioglobina, em comparação com a carne branca. Geralmente a atividade e função muscular determina sua cor. Na galinha, os músculos da perna são mais escuros do que os do peito, já que há um constante estresse nos músculos da perna que tem a função de manter o corpo ereto quando a ave está de pé. Nas aves voadoras selvagens, o músculo do peito é mais escuro porque o maior estresse é colocado sobre o mesmo durante o voo. Os frangos de corte possuem fibras musculares que são maiores em diâmetro e sua coloração é mais clara do que os de tipo camada. -/- • SISTEMA RESPIRATÓRIO -/- O sistema respiratório das aves é composto por: • cavidades nasais • laringe • traqueia • siringe (caixa de voz) • brônquios • pulmões • sacos de ar (9) • ossos contendo ar Os pulmões da galinha são pequenos em comparação com os dos mamíferos. Eles se expandem ou contraem ligeiramente conforme a expiração e aspiração, e não há um diafragma verdadeiro. Os pulmões são apoiados por nove sacos de ar e um grupo de ossos ocos, contendo ar. Há dois pares de sacos torácicos e dois pares de sacos na região abdominal, e um único saco de ar na região interclavicular. Figura 12: principais músculos da galinha. Fonte: FLORIANO, 2018. -/- Enquanto o ar se movimenta livremente dentro e fora dos sacos de ar, apenas os pulmões são responsáveis pela troca gasosa entre oxigênio e dióxido de carbono que ocorre durante a respiração. Tanto os pulmões quanto os sacos de ar funcionam como mecanismos de resfriamento à medida que a umidade de suas superfícies é exalada como vapor de água. A taxa respiratória é ditada pela concentração de dióxido de carbono presente no sangue; níveis maiores de CO2 aumentam a taxa, que varia entre 15 e 25 respirações por minuto na ave em repouso. -/- Figura 13: esquema do sistema respiratório da galinha. Fonte: SILVA. -/- • SISTEMA DIGESTIVO -/- A figura 14 apresenta o sistema digestivo simplificado da galinha. Os demais órgãos que o compõem são descritos abaixo. -/- BOCA -/- A galinha é desprovida de lábios, não possui paladar, bochechas ou dentes, mas possui uma mandíbula superior e inferior denominada bico que possui a função de apreensão da comida, defesa e outras específicas. A mandíbula superior está firmemente fixada ao crânio enquanto que a mandíbula inferior é articulada. O palato duro é dividido por uma longa fenda estreita no centro que está aberta para as passagens nasais. Essa abertura e ausência do paladar tornam impossíveis para a ave criar um vácuo para atrair água para sua boca. Portanto, para que possa beber água, a ave deve elevar sua cabeça para permitir que a água escorra pelo esôfago mediante a gravidade. A galinha possui uma língua em forma de punhal com uma superfície bastante áspera na região caudal da mesma, o que facilita a levar a comida para o canal do esôfago. A saliva, com sua enzima amilase que é usada na conversão dos amidos em açúcares durante o processo digestivo, é segregada pelas glândulas presentes na boca. Outra função da saliva de lubrificação dos alimentos que auxiliam no transporte das partículas dos alimentos para o esôfago e posteriormente ao papo onde transforma-se em bolo alimentar. -/- Figura 14: esquema do sistema digestório da galinha. Fonte: adaptação da internet. -/- As galinhas possuem menos papilas gustativas do que os mamíferos; enquanto o ser humano possui cerca de 9.000 as aves constam com apenas 250 a 350 papilas. As papilas gustativas da galinha estão localizadas em diversas regiões da boca e sob a língua. É difícil saber o sabor dos alimentos para as aves, no entanto os alimentos são consideradas como sendo ruins dentro da boca do animal, mas as aves respondem bem a gostos específicos como o sal e o açúcar. As galinhas possuem grande tolerância à acidez e alcalinidade da água de consumo, no entanto faz-se necessário oferecer uma água de qualidade e com pH próximo do 7. As aves conseguem discernir a temperatura da água, recusando a ingestão de água com temperaturas abaixo de 3 °C e com temperaturas acima dos 38 °C, a melhor temperatura gira em torno da ambiental (18 a 25 °C). -/- ESÔFAGO -/- O esôfago é o tubo pelo qual o alimento passa quando sai da paste traseira da boca (faringe) e vai para o proventrículo. É composto por duas regiões específicas, a parte superior que compreende a ligação entre a boca e o papo medindo aproximadamente 20 cm de comprimento na ave adulta e a parte inferior compreendendo o nexo entre o papo e o proventrículo medindo cerca de 16 cm de comprimento. -/- PAPO -/- Depois de ser engolido, o alimento sai da boca, entra no canal do esôfago e deposita-se em uma cavidade do corpo com características de uma bolsa denominada de papo, ao qual atua como o local de armazenamento do alimento transformando-o em bolo alimentar. No papo ocorre pouca ou nenhuma digestão, exceto a que envolve a secreção salivar da boca, que continua com sua atividade no papo, sendo assim o alimento é cada vez mais umedecido. Esse processo de alta salivação tanto na boca quanto no papo sobre os alimentos é para facilitar a total quebra do alimento em partículas menores, principalmente quando a ave possui uma dieta de milho em grão não triturado. -/- PROVENTRÍCULO -/- Um alargamento do esôfago pouco antes de sua ligação com a moela é conhecido como o proventrículo, às vezes alinhado de estômago glandular ou verdadeiro. É nesse compartimento ao qual os sucos gástricos são produzidos e segregados. A pepsina, uma enzima necessária no processo de digestão das proteínas, e o ácido clorídrico são segregados pelas células glandulares. A passagem do bolo alimentar pelo proventrículo é rápida, como consequência há pouca digestão do material alimentar nesse compartimento, no entanto o bolo alimentar vai para a moela, uma estômago mecânico que só é encontrado nas aves, na moela ocorre a ação enzimática sobre o bolo alimentar. -/- MOELA -/- A moela, às vezes denominada de estômago mecânico ou muscular das aves, fica entre o proventrículo e a porção superior do intestino delgado. Possui dois pares de músculos poderosos capazes de exercer grande força sobre os alimentos, triturando-os e formando partículas menores, além de possuir uma mucosa muito grossa, cuja superfície constantemente se desgasta e se desprende. A moela fica inativa quando está vazia, porém uma vez que o alimento entra nesse compartimento, as contrações musculares de suas paredes grosseiras entram em constante atividade. Quantos maiores as partículas dos alimentos mais rápidas são as contrações para quebrá-lo o mais rápido e eficientemente possível. Quando o material fino entra na moela sai em poucos minutos, mas quando o alimento é grosseiro pode permanecer nesta por várias horas. Para facilitar a quebra do alimento e a transformação do mesmo em partículas menores para a entrada no trato intestinal, as aves constantemente consomem pequenas pedras, cascalhos, areia e outros materiais que visam facilitar a moagem do alimento na moela. Atualmente, as práticas de moagem dos alimentos que formam as rações mais finas e o uso de fontes de cálcio com tamanho de partículas maiores para camadas praticamente eliminaram a necessidade de granulação nas dietas das aves comerciais de hoje. -/- INTESTINO DELGADO -/- O ID é composto por duas seções principais, a alça duodenal e o íleo. Dentro da alça duodenal encontra-se o pâncreas que segrega os sucos pancreáticos contendo as enzimas amilase, lipase e tripsina. Outras enzimas fundamentais do processo digestivo de açúcares e proteínas são produzidas e segregadas pelas paredes do ID. O ID é o local primário de absorção de nutrientes para a corrente sanguínea e, para as células. Na ave adulta, o IG pode chegar a medir aproximadamente 140 cm de comprimento. -/- CECO -/- Entre o ID e o intestino grosso encontram-se duas bolsas denominadas como ceco. Cada ceco tem aproximadamente 15 cm de comprimento na ave adulta. A função exata desse compartimento ainda não está bem definida, porém estudos concluíram que o ceco têm pouco a ver com a digestão, ele apenas participa em pequenas funções associadas à absorção de água. Uma pequena quantidade de digestão de carboidratos e proteínas, além da fermentação microbiana da fibra dietética também ocorre no ceco. -/- INTESTINO GROSSO -/- O IG é uma extensão relativamente curta do ID na ave, tendo cerca de 10 cm de comprimento na ave adulta. É duas vezes o diâmetro do ID. Estende-se a partir da extremidade do ID para a cloaca. O IG está envolvido no processo de reabsorção de água, e ao realizar esse processo, ajuda na manutenção do equilíbrio de água no organismo e em todo o corpo da ave. -/- CLOACA -/- A área bulbosa no final do trato alimentar (da boca até o ânus) é denominada de cloaca. Cloaca, no sentido comum, significa “esgoto comum” e, no caso da galinha, do aparelho digestivo, urinário e reprodutivo, todos desembocam na cloaca. É nesse compartimento que saem as fezes, o ovo, a urina, e por onde o galo deposita o esperma na galinha, porém em orifícios diferentes. Para facilitar a saída do ovo e para vedar os por presentes na casa contra microrganismos, na cloaca encontra-se uma glândula que secreta um óleo essencial para as funções citadas. O mesmo canal por onde são expelidas as fezes também sai a urina, logo as galinhas exoneram urina e fezes ao mesmo tempo e sobre o mesmo orifício. -/- ÂNUS -/- A abertura (ânus) é a abertura externa da cloaca. Seu tamanho varia muita nas fêmeas, dependendo se a mesma encontra-se ou não produzindo ovos, uma vez que fêmeas em produção possuem uma abertura mais dilatada para a passagem do ovo que é o feto do animal. É por esse orifício que passam as fezes e a urina. -/- ÓRGÃOS DIGESTIVOS SUPLEMENTARES -/- Certos órgãos estão intimamente associados a digestão nas aves, uma vez que suas secreções no trato gastrointestinal ajudam nos processos de quebra e absorção do material alimentar. São conhecidos como órgãos suplementares anexos e apêndices do sistema digestório. -/- 1. Pâncreas -/- O pâncreas encontra-se dentro da chamada alça duodenal do ID. É um órgão que segrega enzimas no duodeno por meio dos dutos pancreáticos. Essas enzimas ajudam na digestão de amidos, lipídios e proteínas. As enzimas, também conhecidas como sucos pancreáticos, neutralizam a condição ácida criada no proventrículo. -/- 2. Fígado -/- O fígado é composto por dois grandes lóbulos. Entre as funções do fígado está a secreção da bílis, um fluido ligeiramente pegajoso de coloração amarelo-verde ao qual contém ácidos biliares. Esses ácidos entram no ID sobre a extremidade inferior do duodeno e ajuda na digestão da gordura (lipídios). As secreções biliares não possuem enzimas digestivas. A função principal delas está associada a neutralização da condição ácida e ajuda na digestão da gordura formando emulsões. Além disso, o fígado está envolvido no metabolismo da gordura, proteínas e carboidratos. -/- 3. Vesícula biliar -/- Enquanto a galinha possui uma vesícula biliar, outras aves não. Como discutido supra, na seção do fígado, dois dutos biliares são usados na transferência da bile do fígado para os intestinos. O duro direitos através do qual a maior parte da bílis passa e é temporariamente armazenada, aumenta e forma a vesícula biliar. O duto esquerdo é menor, portanto, apenas uma pequena quantidade de bike passa através dele e vai diretamente para os intestinos. -/- • SISTEMA URINÁRIO -/- O sistema circulatório da galinha consiste em dois rins que se localizam logo atrás dos pulmões. Apenas um único ureter conecta cada rim com a cloaca. A urina das aves é composta basicamente de ácido úrico, que nada mais é do que o produto final do metabolismo proteico, que é misturado com as fezes na cloaca e expelido sobre as fezes como um material pastoso e branco. -/- • SISTEMA CIRCULATÓRIO -/- O objetivo do sistema circulatório é o transporte de oxigênio (O2) dos pulmões e os nutrientes que passam através das vilosidades presentes nas paredes intestinais para as células (sangue arterial). O sistema venoso transporta o dióxido de carbono (CO2) de volta para os pulmões e resíduos do metabolismo de volta para os rins para serem excretados do corpo através da urina. O coração da galinha, assim como o dos mamíferos, possui quatro câmaras, sendo dois átrios e dois ventrículos. A pulsação do coração na galinha pode chegar a uma taxa acelerada de cerca de 300 pulsações por minuto. Quanto menor a ave, mais rápidas são as contrações do coração, logo os batimentos são maiores. Os pintainhos mostram uma taxa aumentada à medida em que se desenvolvem. As aves sob a luz possuem uma frequência cardíaca mais acelerada, e na noite, sob baixa ou nenhuma luz, os batimentos diminuem consideravelmente. Estudos apontam que a taxa de galinhas individuais é mais baixa, porém pode acelerar mediante a excitação individual da mesma. -/- SANGUE -/- 1. Composição do sangue -/- O sangue é composto de plasma, sais e outros elementos, além de eritrócitos que são os glóbulos vermelhos e os leucócitos que são os glóbulos brancos (sistema imune). Na galinha, os eritrócitos possuem um núcleo em contraste com os dos mamíferos. O sangue da galinha contem cerca de 3 milhões de eritrócitos em cada milímetro cúbico. O baço serve como um local de armazenamento para os eritrócitos, expulsando o seu conteúdo para o sistema circulatório, conforme o necessário. O sangue constitui cerca de 12% do peso de um pintainho, e cerca de 6 a 8% em aves adultas. -/- 2. Função do sangue -/- O sangue possui inúmeras funções, dentre elas o transporte do oxigênio para as células do corpo; a remoção do dióxido de carbono a partir do O2 nas células; absorção de nutrientes do trato digestivo; transporte dos nutrientes para as células e tecidos; remoção de resíduos do metabolismo celular; transporte de hormônios produzidos pelas glândulas endócrinas para várias seções do corpo, além de ajudar na regulação do teor de água nos tecidos do corpo. -/- PRESSÃO ARTERIAL -/- A pressão arterial das aves de todas as idades pode ser estipulada através da medida de milímetros de mercúrio (mmHg). Mesmo a pressão do embrião em desenvolvimento pode ser medida. Tal como acontece com os seres humanos, a pressão arterial pode ser estimada segundo duas medidas separadas: 1. Pressão sistólica (arterial) 2. Pressão diastólica (como o sangue retorna ao coração) Seguindo essas medidas, a seguir estão apresentadas as pressões sanguíneas da galinha e do galo adultos: -/- Tabela 1: pressão arterial da galinha e do galo adultos Pressão sistólica (mmHg) Pressão diastólica (mmHg) Galinha adulta 145 – 180 133 – 160 Galo adulto 186 – 203 154 Fonte: STURKIE, 1986. -/- • SISTEMA NERVOSO -/- O sistema nervoso é o responsável pelo controle de todas as funções do corpo e consiste e inúmeras partes. O cérebro representa células nervosas altamente concentradas e serve como o alicerce de todos e quaisquer estímulos nervosos. A audição e a visão das aves são bem desenvolvidas, além disso a galinha possui a capacidade de discernir inúmeros sons e cores. A capacidade da galinha de distinguir os cheiros, no entanto, não é bem desenvolvido. As galinhas possuem a capacidade de aprendizagem; elas podem ser treinadas para seguir certos procedimentos físicos. Além disso, elas aprendem a reconhecer um grande número de companhias de terreno ainda jovens, e a capacidade de conhecer outras aves aumenta com a idade. -/- • GLÂNDULAS ENDÓCRINAS -/- Dentro do corpo encontram-se certas glândulas endócrinas além de certos tecidos que produzem produtos conhecidos como hormônios. Os hormônios passam diretamente para a corrente sanguínea e possui um efeito sobre as células e órgãos em muitas partes do corpo. Os hormônios são derivados primeiramente das proteínas e executam uma variedade de funções. Alguns aumentam a atividade de certos órgãos, outros diminuem a atividade dos órgãos, outros possuem um efeito sobre os processos metabólicos e reprodutivos. As glândulas produtoras de hormônios incluem: • Tireoide • Paratireoide • Hipófise • Hipotálamo • Testículo • Ovário • Pineal • Adrenal • Pâncreas Além das glândulas, os hormônios podem ser produzidos pela mucosa gástrica e intestinal. As funções e a interação dos hormônios são variadas e em grande número. A tiroxina, produzida pela tireoide, ajuda na regulação da taxa metabólica. O hormônio paratireoideo das paratireoides influencia o metabolismo do cálcio e do fósforo. Os hormônios hipofisários produzidas em uma pequena glândula na base do cérebro, ajudam no crescimento, e outros afetam a tireoide e a paratireoide; enquanto outros possuem um efeito pronunciado na ovulação, no oviduto, sobre a ninhada e na postura de ovos na fêmea, e na produção de sêmen no macho. Além de glândulas, hormônios também são produzidos pela mucosa gástrica e intestinal e um número de locais em todo o corpo. Os hormônios do ovário influenciam a deposição de gordura, aumentam a liberação de cálcio do osso medular e causam a ovulação. Os hormônios produzidos na glândula adrenal (suprarrenal) auxiliam na retenção de glicogênio pelo fígado e afetam o metabolismo mineral. Os produzidos pelo pâncreas produzem insulina e glicogênio, que regulam a utilização da glicose em seu nível na corrente sanguínea. Os hormônios do trato gastrointestinal aumentam a produção de suco gástrico, suco pancreático e da bílis. -/- • SISTEMA REPRODUTIVO -/- MACHO -/- O sistema reprodutor do galo (figura 15) consiste em dois testículos funcionais que localizam-se na área dorsal da cavidade corporal, em frente aos rins. Os dutos dos testículos desembocam no duto ou vaso deferente, que transporta o sêmen dos testículos para as papilas da área dorsal da cloaca e, em seguida, ao órgão copulatório localizado em uma das pregas da cloaca. Normalmente, o sêmen é armazenado no duto deferente onde é diluído através do fluido linfático; ambos são ejaculados como uma mistura durante a cópula. O pênis do galo é bastante pequeno. Uma linfa é produzida no pênis para formar uma suave ereção, todavia o pênis não penetra sobre a cloaca. Em vez disso, durante o processo copulatório, a cloaca da fêmea se abre e para expor a extremidade do oviduto onde o sêmen do galo é depositado. Uma vez que o sêmen plota-se no oviduto, ele é transportado do duto às bolsas, que são os locais de armazenamento do sêmen, onde é prendido antes do processo de fertilização do sêmen sobre o óvulo da fêmea. Os espermatozoides do galo possuem um capacete pontiagudo longo que é anexado a uma cauda longa (flagelo). O pH do sêmen deve ser neutro entre 7 e 7,4. O volume de sêmen ejaculado durante uma cópula pode ser alto chegando a 1,0 ml durante o primeiro acasalamento, volume que diminui para 0,1 ml conforme o número de acasalamentos. Figura 15: esquema dos órgãos reprodutivos do galo. Fonte: internet. -/- FÊMEA -/- O sistema reprodutor da galinha (figura 16) consiste em um ovário e oviduto funcional. A reprodução nas galinhas caracteriza-se, dentre outros pontos, pela ovoviviparidade, isto é, ao qual o embrião começa a se desenvolver dentro da galinha e termina seu desenvolvimento total de 21 dias fora do corpo da mãe, dentro do ovo. Algumas aves, como é o caso da galinha, nascem com os dois lados do ovário e oviduto, no entanto, apenas o ovário e o oviduto do lado esquerdo se desenvolvem e fincam funcionais. A galinha libera apenas 1 folículo (óvulo) a cada 25 horas, e esse óvulo (gema) é liberado todos os dias durante o ciclo da ave que é de 10 a 15 dias seguidos. Para suprir as necessidades do feto fora do corpo da mãe, o óvulo das aves é maior que o dos mamíferos. Os folículos possuem uma hierarquia entre eles, sendo assim, somente os que chegam a medir 8 mm de diâmetro continuam do desenvolvimento até a ovulação. O oviduto da ave é composto pelo infundíbulo, magno, istmo e útero. A vagina e a cloaca também fazem parte do trato reprodutivo da galinha. Detalhes específicos do trato reprodutivo da galinha será exposto no trabalho sobre formação do ovo. -/- • CRESCIMENTO DA GALINHA -/- O corpo da galinha é composto de grande número de células que são, geralmente, do mesmo tamanho em todas as raças, independentemente do peso corporal. A maioria dos desenvolvimento precoces no crescimento embrionário ocorrem como resultado da multiplicação celular, já que 1 célula se divide em 2, 2 em 4, 4 em 8, 8 em 16, 16 em 32, e assim por diante. Porém esse aumento rítmico não permanece por um período indefinido. Sendo assim, as células se especializam para a formação de diferentes componentes do corpo. A taxa de crescimento e a taxa de divisão celular das células especializadas varia de acordo com a função de cada célula e a idade do animal. Quando a ave é mais velha, a taxa de peso corporal diário é mais baixa, ou seja, o ganho de peso do animal será menor. -/- Figura 16: esquema do sistema reprodutor da galinha. Fonte: internet. -/- Após a eclosão, quando o número de fibras musculares (células únicas) já não aumenta, o crescimento das células musculares e nervosas passa a ser resultado do aumento das células e não da divisão celular. As fibras musculares possuem uma dimensão máxima que é controlada, principalmente, pela composição genética da ave, porém pode aumentar ou diminuírem de tamanho conforme quantidades variáveis de atividades. Tanto a síntese quanto a degradação de proteínas estão envolvidas e operam simultaneamente, com o resultado líquido determinando se os músculos aumentam ou diminuem de tamanho. Os músculos do peito são excepcionalmente bem desenvolvidos nas aves já que os mesmos são imprescindíveis para a movimentação das asas durante o voo, além de ser a parte da galinha com mais carne para o consumo. Atualmente, mediante o melhoramento genético, o peito e as coxas da galinha estão quase que 3 vezes maiores que os de frangos de 40 anos atrás (figura 17). A taxa de gordura de um frango está baseada em função do número de células que contém gordura. Algumas raças e linhagens de frangos possuem um número maior de células de gordura do que outras, uma consequência do melhoramento genético citado supra que aumentou a capacidade da carcaça (carne). As células de gordura atingem o desenvolvimento máximo no período inicial de crescimento. A capacidade de um frango de corte para ganhar peso rapidamente é principalmente o resultado de depósitos de células de gordura, em vez de aumentos no crescimento do esqueleto ou fibras musculares. Figura 17: desenvolvimento do frango de corte. Fonte: internet. -/- • ALTERAÇÃO CORPORAIS DURANTE A PRODUÇÃO DE OVOS -/- Durante algum tempo, as galinhas estão deitadas, isto é, no ciclo de postura, e em outro tempo elas estão sofrendo uma muda (figura 18) e certas alterações ocorrem em sua aparência. -/- MUDA -/- Algumas galinhas podem produzir alguns ovos após o início da muda, porém geralmente a cessação da produção de ovos se sobrepõe à muda. A duração do período da muda é variável. As boas produtoras de ovos passam pelo processo de muda no final da estação de postura, já os baixas produtoras de ovos mudam precocemente e lentamente. -/- Figura 18: galinha em processo de muda. Fonte: internet. Ordem da muda -/- Durante a muda, as penas caem das várias partes do corpo em uma ordem definida, geralmente a ordem é: 1° cabeça 2° pescoço 3° peito 4° costa 5° asas 6° cloaca/rabo Muitas vezes, um rebanho de aves vai experimentar um estresse temporário e abrupto resultante de uma possível doença ou mudança de ou no ambiente, o que causa uma muda parcial das penas da cabeça e do pescoço bem como das asas. Se a causa puder ser corrigida, não deve interferir na muda anual primária. -/- PIGMENTAÇÃO AMARELA -/- A coloração amarelada na pele e nas pernas da galinha pode ser em função de vários xantofilas (pigmentos hidroxicarotenoides) que são depositados na camada de gordura sob a pele. A única fonte de xantofilas casa aves é a dieta que ela come. Quanto mais xantofilas na ração, mais densa a cor da pele amarelada. Os xantofilas presentes nessa camada de gordura, sofrem continuamente uma degradação química, todavia são reabastecida a partir da alimentação da ave. -/- Branqueamento -/- Os xantofilas também são responsáveis pela cor amarela da gema do ovo. Porém, quando uma franga começa a colocar uma taxa elevada e rápida, a maioria dos xantofilas presentes na ração vai para as gemas dos ovos. Não sobra o suficiente para reabastecer aqueles que estão quimicamente perdidos na pele, em consequência da degradação, logo a pele começa a clarear. Quando mais tempo uma ave colocar os ovos, maior a taxa de clareamento (branqueamento). Quando a galinha tiver colocado cerca de 180 ovos, a pele terá uma coloração azul-branca. -/- OUTRAS MUDANÇAS RESULTANTES DA PRODUÇÃO DE OVOS -/- Há algumas mudanças relevantes na ave durante o curso da produção de ovos, as mais expressivas são: 1. A abertura do ânus torna-se grande e úmida; 2. Os ossos pubianos tornam-se mais finos; 3. O espaço entre os ossos pubianos aumenta; 4. A distância entre os ossos pubianos e a extremidade do osso da quilha aumenta. Essas características são fundamentais para a determinação do estado de postura das aves individuais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- Anotações de aulas. Disciplina: Avicultura. Prof. Me. Cléber Rondinelli Gomes de Freitas. IFPE Campus Belo Jardim, 2017. BELL, Donald D. Anatomy of the chicken. In: Commercial Chicken Meat and Egg Production. Springer, Boston, MA, 2002. p. 41-58. DYCE, Keith M.; WENSING, Cornelius JG; SACK, Wolfganf O. Tratado de anatomia veterinária. Elsevier Brasil, 2004. FLORIANO, Luciane Sperandio. Anatomia e fisiologia das aves domésticas. Ururaí: rede E-tec, 2018. GETTY, Robert. Anatomia dos animais domésticos. Rio de Janeiro: Interamericana, 1981. KOCH, Tankred et al. Anatomy of the chicken and domestic birds. Iowa State University Press. 1973. -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva Normalista pela EEFCC Técnico em Agropecuária pelo IFPE Campus Belo Jardim Acadêmico em Zootecnia pela UFRPE Assistente Técnico e Pesquisador da Embrapa Semiárido Assistente Técnico do Instituto Agronômico de Pernambuco E-mail: [email protected] Telefone: (82) 98143-8399 -/- Todos os direitos reservados Belo Jardim © 2020 -/- . (shrink)

Authors critical of corporate power focus almost exclusively on one solution: bringing it under democratic control. However important this is, there are at least two other options, which are rarely discussed: reducing powerful firms’ size and influence, or accepting corporate power as a necessary evil. This article provides a comparative perspective for evaluating all three options. It argues that the trade-offs we face in responding to corporate power have a trilemmatic structure. The pure strategies of accepting powerful (...) firms, breaking them up, or rendering them more accountable are each incompatible with one of three important values: power balance, economies of scale, and minimizing agency costs, respectively. While the latter two concepts are purely economic and efficiency-based, the value of power balance can be grounded in a variety of reasons. Different normative interpretations of power balance are discussed, along with their implications for policy choices within the trilemma. (shrink)

This paper illustrates what a philosophical and a logical investigation of colors amounts to in contrast to other kinds of color analysis such as physical, physiological, chemical, psychological or cultural analysis of colors. Neither a philosophical nor a logical analysis of colors is concerned with specific aspects of colors. Rather, these kinds of color analysis are concerned with what one might call “logical foundations of color theory”. I will illustrate this first by considering philosophical and then (...) logical analysis of colors. (shrink)

Corporate social responsibility (CSR) is one of the most prominent concepts in the literature and, in short, indicates the positive impacts of businesses on their stakeholders. Despite the growing body of literature on this concept, the measurement of CSR is still problematic. Although the literature provides several methods for measuring corporate social activities, almost all of them have some limitations. The purpose of this study is to provide an original, valid, and reliable measure of CSR reflecting the responsibilities (...) of a business to various stakeholders. Based on a proposed conceptual framework of CSR, a scale was developed through a systematic scale development process. In the study, exploratory factor analysis was conducted to determine the underlying factorial structure of the scale. Data was collected from 269 business professionals working in Turkey. The results of the analysis provided a four-dimensional structure of CSR, including CSR to social and nonsocial stakeholders, employees, customers, and government. (shrink)

Corporations have often been taken to be the paradigm of an organization whose agency is autonomous from that of the successive waves of people who occupy the pattern of roles that define its structure, which licenses saying that the corporation has attitudes, interests, goals, and beliefs which are not those of the role occupants. In this essay, I sketch a deflationary account of agency-discourse about corporations. I identify institutional roles with a special type of status function, a status role, in (...) which the collectively accepted function is expressed in part through its occupier’s intentional expression of her agency in that role. I identify institutions as systems of status roles and show how this is compatible with seeing the agency of institutions generally, even over time periods in which there is complete change in role occupiers, as a matter of the contributions only of individual agents. I explain how the reduction of the institution to its members is compatible with its potentially having had a completely different membership. I show in the case of the corporation in particular that, once we see its origins and function, the surface features of legal discourse about corporate agency are misleading and are compatible with a deflationary account of corporate agency. I show in connection with this that the corporation is to be identified with its shareholders, and that where a corporation separates ownership and control, its managers and employees are proxy agents of the shareholders doing business under the corporate form. Finally, I canvass the legitimate ways of construing ordinary talk about corporate intention, belief, and so on, in light of this, none of which support the attribution of genuine agency or intentionality to any group per se associated with the corporation. (shrink)

Recently, a number of people have argued that certain entities embodied by groups of agents themselves qualify as agents, with their own beliefs, desires, and intentions; even, some claim, as moral agents. However, others have independently argued that fully-fledged moral agency involves a capacity for reactive attitudes such as guilt and indignation, and these capacities might seem beyond the ken of “collective” or “ corporate ” agents. Individuals embodying such agents can of course be ashamed, proud, or indignant about (...) what the agent has done. But just as an entity needs to have its own beliefs, desires, and intentions to qualify as a bona fide agent, the required capacity for reactive attitudes is a capacity to have one’s own reactive attitudes. If fully-fledged moral agency requires reactive attitudes, the corporate agent must itself be capable of guilt and indignation. In this paper, we argue that at least certain corporate agents are. Or, more precisely, we argue that if there are bona fide corporate agents, these agents can have the capacities that are both associated with guilt and indignation and plausibly required for moral agency; in particular certain epistemic and motivational capacities. (shrink)

Color subjectivists claim that, despite appearances to the contrary, the world external to the mind is colorless. However, in giving an account of color perception, subjectivists about the nature of perceived color must address the nature of perceived spatial location as well. The argument here will be that subjectivists’ problems with coordinating the metaphysics of perceived color and perceived location render color perception implausibly mysterious. Consequently, some version of color realism, the view that colors are (physical, dispositional, functional, sui (...) generis, or some other) properties of physical objects, is correct. (shrink)

Double dissociations between perceivable colors and physical properties of colored objects have led many philosophers to endorse relationalist accounts of color. I argue that there are analogous double dissociations between attitudes of belief—the beliefs that people attribute to each other in everyday life—and intrinsic cognitive states of belief—the beliefs that some cognitive scientists posit as cogs in cognitive systems—pitched at every level of psychological explanation. These dissociations provide good reason to refrain from conflating attitudes of belief with intrinsic cognitive (...) states of belief. I suggest that interpretivism provides an attractive account of the former. Like colors, attitudes of belief evolved to be ecological signifiers, not cogs in cognitive systems. (shrink)

There seems to be a striking parallel between the features of psychopaths and those of agential groups, including states and corporations. Psychopaths are often thought to lack some of the capacities that are constitutive of moral agency. Two features of psychopaths are commonly identified as grounds for limiting their moral responsibility: (i) their lack of relevant emotional capacities and (ii) their flawed rational capacities. Roughly, the first argument is that the lack of moral emotions such as sympathy, guilt, or shame (...) negatively impacts moral perception and therewith an agent's capacity for moral reasoning. The second argument is that psychopaths are diminished in their agency as such, not just in their moral agency; they are erratic and impulsive and show other significant failures of rationality. Using the 2020 Juukan Gorge disaster in Western Australia as a case study, I conclude that deliberate or reckless corporate irrationality cannot be grounds for diminished corporate moral responsibility. Corporate agents are chiefly responsible for core aspects of their moral agency, including their internal epistemic structures and decision-making processes. They have obligations to establish or maintain internal epistemic integrity and consistency. (shrink)

Can a group be morally responsible instead of, or in addition to, its members? An influential defense of corporate responsibility is based on results in social choice theory suggesting that a group can form and act on attitudes held by few, or even none, of its members. The members therefore cannot be (fully) responsible for the group’s behavior; the group itself, as a corporate agent, must be responsible. In this paper, I reject this view of corporate responsibility (...) by showing how it pays insufficient attention to individual agency. By accounting for group members’ strategic behavior, we shall see how they control collective attitude formation and are therefore responsible for their group’s behavior. (shrink)

This is a commentary on Laurence Maloney’s chapter in Mausfeld R., and Heyer, D. (Eds.): Colour Perception: Mind and the Physical World. Oxford: Oxford University Press, 2003. I discuss two related proposals as to the nature of object color formulated by Maloney. On the first proposal colors are photoreceptor excitations; on the second, they are fundamental, universal reflectance characteristics of terrestrial surfaces. I argue that the second proposal is suitable for purposes of color objectivism, whereas the first one is (...) not. However, if we look at Maloney’s – and Brian Wandell’s – models of color vision and color constancy more thoroughly, not even the second version supports absolutist versions of color objectivism, according to which observer-independent reflectance properties determine, or are identical to, the phenomenal character of color experience. (shrink)

Over the past few decades, the dominant approach to explaining intentionality has been a naturalistic approach, one appealing only to non-mental ingredients condoned by the natural sciences. Karen Neander’s A Mark of the Mental (2017) is the latest installment in the naturalist project, proposing a detailed and systematic theory of intentionality that combines aspects of several naturalistic approaches, invoking causal relations, teleological functions, and relations of second-order similarity. In this paper, we consider the case of perceptual representations of colors, (...) which is a challenging case for Neander’s theory. This case will brings out a general methodological concern with Neander’s and other naturalistic theories: these theories generally rest on the assumption that the mental intentionality we are acquainted with in everyday life—the phenomenon exhibited by desires for cups of coffee, perceptual experiences of dogs playing in yards, and thoughts about the weather—is the very same kind of phenomenon that cognitive science studies under labels such as “mental representation” and, in some cases, “information processing.” This assumption is dubious, as the case of Neander’s theory illustrates. (shrink)

Proponents of corporate moral responsibility take certain corporations to be capable of being responsible in ways that do not reduce to the responsibility of their members. If correct, one follow-up question concerns what leads corporations to fail to meet their obligations. We often fail morally when we know what we should do and yet fail to do it, perhaps out of incontinence, akrasia, or weakness of will. However, this kind of failure is much less discussed in the corporate (...) case. And, where it is discussed, the view is that corporations are less prone to weakness. Here, I argue that proponents of corporate responsibility should say that corporations can and often do instantiate weakness of the will, and that this is important to recognize. Weakness of the will requires certain capacities that these proponents typically take corporations to have. And once this is appreciated, we can assess how corporate weakness might proceed differently than how it does for individuals. We can also begin a conversation about how best to meet the distinctive challenges for recognizing and correcting corporate weakness, using a number of resources from management scholarship. (shrink)

We present colorful illustrations of particular properties of functorial diamonds, in the sense of Scholze; namely profinite reflections as categorical colors.We discuss sight as site using representable functors in the condensed formalism. We illuminate diamonds using our novel constructions of categorical Ozma and Cinderella, the site of Oz, and condensed Through the Looking-Glass.

Most business ethicists maintain that corporate actors are subject to a variety of moral obligations. However, there is a persistent and underappreciated concern that the competitive pressures of the market somehow provide corporate actors with a far-reaching excuse from meeting these obligations. Here, we assess this concern. Blending resources from the history of philosophy and strategic management, we demonstrate the assumptions required for and limits of this excuse. Applying the idea of ‘the state of nature’ from Thomas Hobbes, (...) we suggest that corporate actors would be excused from duties if complying with them threatened their vital interests. We show how this excuse is not available for most individuals within firms; instead, it is an excuse perhaps available to firms themselves, but only given substantive assumptions about corporate personhood. For those willing to make these assumptions, we apply the competitive advantage construct to delimit the scope of this excuse. We suggest that firms are excused from fulfilling an obligation when complying leads to a competitive disadvantage, as this imperils the firm’s vital interests. After revealing why this excuse does not generalize, we conclude by considering when we should reform the market to avoid the legitimacy of this excuse. (shrink)

A recent report by the Swedish National Council for Crime Prevention in cooperation with the Swedish Security Service shows that the Internet has been extensively used to spread propaganda by proponents of violent political extremism, characterized by a worldview painted in black and white, an anti-democratic viewpoint, and intolerance towards persons with opposing ideas. We provide five arguments suggesting that philosophical dialogue with young persons would be beneficial to their acquisition of insights, attitudes and thinking tools for encountering such propaganda. (...) The arguments are based on stated requirements for problem solutions given by experts in violent political extremism, recent research about the effects of philosophical dialogue in young persons’ thinking skills, and parts of the basic theoretical framework of Philosophy for Children. Philosophical dialogues seem a promising way for young people to achieve a stronger democratic awareness and a more tenacious resistance against extremist views online. (shrink)

Since the global financial crisis in 2008, corporations have faced a crisis of trust, with growing sentiment against ‘elites and ‘big business’ and a feeling that ‘something ought to be done’ to re-establish public regard for corporations. Trust and trustworthiness are deeply moral significant. They provide the ‘glue or lubricant’ that begets reciprocity, decreases risk, secures dignity and respect, and safeguards against the subordination of the powerless to the powerful. However, in deciding how to restore trust, it is difficult to (...) determine precisely what should be done, by whom, and who will bear the cost, especially if any action involves a risk to overall market efficiency and corporate profitability. The paper explores whether corporations have a moral duty to be trustworthy, to bear the cost of being so and thus contribute to resolving the current crisis of trust. It also considers where the state and other social actors have strong reason to protect and enforce such moral rights, while acknowledging that other actors have similar obligations to be trustworthy. It outlines five ‘salient factors’ that trigger specific rights to trustworthiness and a concomitant duty on corporations to be trustworthy: market power, subordination (threat and intimidation), the absence of choice, the need to preserve systemic trust, and corporate political power which might undermine a state’s legitimacy. Absent these factors and corporations do not have a general duty to be trustworthy, since a responsible actor in fair market conditions should be able to choose between the costs and benefits of dealing with generally trustworthy corporations. (shrink)

The corporate meltdowns of this and the previous decade in the US - WorldCom, Enron, Tyco, and in Australia - FAI, HIH and AWB being among the many examples - have resulted in the governments of those two countries introducing legislation and policy guidelines aimed at minimising future corporate misbehaviour. -/- The US has introduced the Sarbanes Oxley Act, with requirements on corporate accountants and auditors, as well as its whistleblowing provisions. It has revised the Federal Sentencing (...) Guidelines for Organizations. New rules for the NYSE and NASDAQ have also been introduced. In addition, the U.S. Securities and Exchange Commission and U.S. Department of Justice have further strengthened the Foreign Corrupt Practices Act 1977, last revised in 1997. -/- Australia has revised the Corporations Act to include whistleblower protection clauses as well as adopted the ASX Corporate Governance guidelines. Standards Australia has issued its handbook on corporate governance. Although not a business issue, the Australian government has also announced that it will introduce whistleblower protection legislation for the public sector by the end of its first term in office. This legislation will likely influence whatever the private sector does in this respect. The inclusion of whistleblower protection in both Sarbanes–Oxley and the Corporations Act reflects a growing body of research that finds that people internal to an organisation are the most effective way to identify corporate wrongs. The Commonwealth Treasury has recently issued an options paper, stating that the Corporations Act has been ineffectual. It has sought submissions on revisions to the legislation that the Australian Government could take. This paper examines the policies advocated by over 20 organisations and academics concerned with whistleblowing issues. It draws the conclusion that on current indications, even after further reform, Australian legislation and policies are still likely to be less effectual than overseas practices. -/- --------------------------------- . (shrink)

While researchers in business ethics, moral philosophy, and jurisprudence have advanced the study of corporate agency, there have been very few attempts to bring together insights from these and other disciplines in the pages of the Journal of Business Ethics. By introducing to an audience of business ethics scholars the work of outstanding authors working outside the field, this interdisciplinary special issue addresses this lacuna. Its aim is to encourage the formulation of innovative arguments that reinvigorate the study of (...) corporate agency and stimulate further cross-fertilization of ideas between business ethics, law, philosophy, and other disciplines. (shrink)

If we accept that Kandinsky developed a systematic theory of the fundamentals of painting, we must ask what is the central concept underlying this attempt. This paper argues for the thesis that objectless vibration plays a central role in the reconstruction proposed Kandinsky’s first book, ”Concerning the Spiritual in Art”. This kind of vibration includes as a virtual field both shapes, sounds and colors. All these “fall” in an organized way from the virtual vibrations, and the purpose of abstract (...) painting is to lift the mind beyond the specific distinctions of the visible world of objects to the abstract level of primordial vibrations. The article examines the origin, functions, and the effect this concept has on color theory. (shrink)

This paper investigates the link between the consumer perception that a company is socially oriented and the consumer intention to buy products marketed by that company. We suggest that this link exists when at least two conditions prevail: (1) the products sold by that company comply with ethical and social requirements; (2) the company has an acknowledged commitment to protect consumer rights and interests. To test these hypotheses, we conducted a survey among the clients of retail chains offering Fair Trade (...) products. The results show that socially oriented companies can successfully leverage their reputation to market products with high symbolic values. (shrink)

Corporate bond appeared in 1992-1994 in Vietnamese capital markets. However, it is still not popular to both business sectors and academic circles. This paper explores different dimensions of Vietnamese corporate bond market using a unique and perhaps, most complete data set. State not only intervenes in the bond markets with its powerful budget and policies but also competes directly with enterprises. The dominance of state-owned enterprises and large corporations also prevents small and medium enterprises from this debt financing (...) vehicle. Whenever a convertible term is available, bondholders are more willing to accept lower fixed income payoff. But they would not likely stick to it. On the one hand, prospective bondholders could value the holdings of equity when realized favourably ex ante. On the other hand, the applicable coupon rate for such bonds could turn out negative inflation-adjusted payoff when tight monetary policy is exercised and the corresponding equity holding turns out valueless, ex post. Given the weak primary market and virtually non-existent secondary market, the corporate bond market in Vietnam reflects our perception of the relationship-based and rent-seeking behaviour in the financial markets. For the corporate bonds to really work, they critically need a higher level of liquidity to become truly tradeable financial assets. Updated entries in 2010 affirm the findings and conclusions. (shrink)

How can we know whether we are punishing the same corporation that committed some past crime? Though central to corporate criminal justice, legal theorists and philosophers have yet to address the basic question of how corporate identity persists through time. Simple cases, where crime and punishment are close in time and the corporation has changed little, can mislead us into thinking an answer is always easy to come by. The issue becomes more complicated when corporate criminals undergo (...) any number of transformations—rebranding, spinning-off a division, merging, changing ownership, changing management, swapping lines of business, etc. These changes are common among all corporations, including those trying to conceal or limit liability for past crimes. This article takes a first step toward developing a workable and philosophically satisfying theory of corporate personal identity and discusses its prospects for fulfilling the retributive, rehabilitative, and deterrent purposes of criminal law. (shrink)

In the correspondence with Arnauld, Leibniz contends that each corporeal substance has a substantial form. In support he argues that to be real a corporeal substance must be one and indivisible, a true unity. I will show how this argument precludes a tempting interpretation of corporeal substances as composite unities. Rather it mandates the interpretation that each corporeal substance is a single monad.

Because corporate social responsibility can be beneficial to both companies and its stakeholders, interest in factors that support CSR performance has grown in recent years. A thorough integration of CSR in core business processes is particularly important for achieving effective long-term CSR practices. Here, we explored the individual CSR-related competencies that support CSR implementation in a corporate context. First, a systematic literature review was performed in which relevant scientific articles were identified and analyzed. Next, 28 CSR directors and (...) managers were interviewed. The literature review complemented with interview data resulted in the following eight distinct CSR-related competencies: Anticipating CSR challenges; Understanding CSR-relevant systems and subsystems; Understanding CSR-relevant standards; CSR management competencies, including Leading CSR programs, Managing CSR programs, and Identifying and realizing CSR-related business opportunities; Realizing CSR-supportive interpersonal processes; Employing CSR-supportive personal characteristics and attitudes; Personal value-driven competencies, including Ethical normative competencies, Balancing personal ethical values and business objectives, and Realizing self-regulated CSR-related behaviors and active involvement; and Reflecting on personal CSR views and experiences. Based on these results, implications for further research on this topic, as well as implications for practitioners, are discussed. (shrink)

This paper seeks to determine the extent of anti-corruption information disclosure in the sustainability reports originating from Gulf countries. Focus primarily on the fight against corruption, this study utilizes a deeply-rooted content analysis technique of corporate sustainability reporting, covering 66 Gulf Cooperation Council (GCC) firms during 2014. Strengthened by the application of institutional theory, insight into the results points to a state of limited maturity regarding the disclosure of anti-corruption procedures in the region. More specifically, the results highlight the (...) compliance in the reporting of conduct code, while reporting information on whistle-blowing was significantly less in comparison. Firms in Qatar and UAE ultimately release better informed reports; inclusive of detailed information on internal anti-corruption practices. (shrink)

There are two main questions that any account of corporate lawyers’ moral obligations needs to answer: (1) Do corporate lawyers have moral obligations to third parties? and (2) In cases of conflict between obligations to the corporation and obligations to third parties, which should prevail? This Article offers answers to these questions in the context of lawyers working in medical corporations. I argue that lawyers do have moral obligations to third parties, and that in cases where patients’ rights (...) are being violated by a medical company, patients’ rights should prevail. Consequently, attorney–client confidentiality rules should be relaxed to allow for attorney disclosures in egregious cases of potential harm to third parties. (shrink)

ABSTRACTIn this article, we explore the debate on corporate citizenship and the role of business in global governance. In the debate on political corporate social responsibility it is assumed that under globalization business is taking up a greater political role. Apart from economic responsibilities firms assume political responsibilities taking up traditional governmental tasks such as regulation of business and provision of public goods. We contrast this with a subsidiarity-based approach to governance, in which firms are seen as intermediate (...) actors who have political co-responsibilities in society endowed upon them by national governmental institutions. We argue that both approaches face conceptual and empirical problems, and do not make clear the content and scope of political corporate responsibility. Based on Iris Marion Young’s account of political responsibility we argue that corporate actors and governmental actors have a shared responsibility to tackle societal problems. Taking political corporate responsibility not only entails engaging in private action or engaging in public–private partnerships, but it also includes aiding governmental actors to remedy injustice or even create public institutions where they do not yet exist. By adding this perspective we contribute to the debate on responsibility in corporate citizenship and clarify the political role business can play in global governance. (shrink)

In this paper, I propose a fictionalist approach to the problem of color. On my view, which I call prescriptive color fictionalism, we can continue to employ our color discourse as we have thus far even if it turns out that there are no colored objects. My proposal is a species of error theory. As such, it does not describe our current practices. It is rather proposed as a prescription to a problem, namely that the color theory we accept (according (...) to which there are colored objects) is false. By formulating a fictionalist account of color and showing that we can preserve ordinary color discourse in the absence of colored objects, I provide a solution to the problem of color. (shrink)

The Call for Papers for this conference suggests the topic, “international codes of business conduct.” This paper is intended to present a shift from a discussion of codes, or constraints to be placed upon business, to an entirely different topic: to responsibility, which yields duty, and the reciprocal concept, right. Beyond the framework of external regulation and codes of conduct, voluntary or otherwise, lies another possible accounting system: one of real corporate responsibility, which arises out of the evident capability (...) of businesses to engage in rationally self-regulated activity. If such responsibility can be shown to be comprehensible, then it could bind the activities of corporations ethically, and in rationally compelling legitimate law, just as your activities and mine are bound. Perhaps we can bind the officers of corporations as responsible persons, but I would like to introduce an undiminished conception of responsibility that will back legitimate law for the corporations themselves, as artificial persons. That is the purpose of Part 1 of this paper. In Part 2 I will turn to the case of multinational corporations in particular. I will draw conclusions regarding their general duties and rights, and will dip explicitly into ethical formulations, as well as the ground of legitimate law. I will also indicate a particular rational requirement, or duty, for politically and environmentally sustainable business practices of multinationals. In Part 3 I will discuss jurisdiction for instituting legal sanctions in multinational cases. I will argue that the national laws and civil suits that may be pursued within a court in one nation can actually stand as legitimate checks against abuses carried out by the arms of multinational corporations that reside in other nations. (shrink)

Any effort to specify identity conditions for corporations faces significant challenges. Corporations are amorphous. Nature draws no hard lines defining where they start or stop, whether in space or time. Corporations are also frustratingly dynamic. They often change the most basic aspects of their composition by exchanging parts, splitting and merging, changing ownership, and reworking fundamental internal operations. -/- Even so, we apply corporate identity conditions all the time. Both law and common intuition recognize that corporations do things—like pollute (...) environments or mislabel addictive medications—that call for judgment. Imposing judgment on corporations presupposes some implicit view of corporate identity that allows us to say, “This corporation that we now judge is the same one that misbehaved.” -/- This chapter draws on evidence from court decisions and experimental philosophy to unpack the fundamentally different visions of corporate identity implicitly encoded in law and in common intuition. The discrepancies suggest important lessons for lawmakers and corporate managers. (shrink)

The fear that business corporations have claimed unwarranted constitutional protections which have entrenched corporate power has produced a broad social movement demanding that constitutional rights be restricted to human beings and corporate personhood be abolished. We develop a critique of these proposals organized around the three salient rationales we identify in the accompanying narrative, which we argue reflect a narrow focus on large business corporations, a misunderstanding of the legal concept of personhood, and a failure to distinguish different (...) kinds of constitutional rights and the reasons for assigning them. Corporate personhood and corporate constitutional rights are not problematic per se once these notions are decoupled from biological, metaphysical, or moral considerations. The real challenge is that we need a principled way of thinking about the priority of human over corporate persons which does not reduce the efficacy of corporate institutions or harm liberal democracies. (shrink)

In its January 20th, 2010 decision in Citizens United vs. Federal Election Commission, the United States Supreme Court ruled that certain restrictions on independent expenditures by corporations for political advocacy violate the First Amendment of the Constitution, which provides that “Congress shall make no law […] abridging the freedom of speech, or of the press; or the right of the people peaceably to assemble, and to petition the Government for a redress of grievances.” Justice Kennedy, writing for the 5-4 majority, (...) held that “[b]y suppressing the speech of manifold corporations, both for-profit and non-profit, the Government prevents their voices and view-points from reaching the public and advising voters on which person or entities are hostile to their interests” (Citizens United vs. Federal Election Commission 558 U.S. 38-9 (2010); emphasis added). Much of the language of the opinion, and some of its reasoning, as this passage illustrates, presupposes that corporations are agents capable of speech, and that it is (at least in part) in the light of this that limitations on political advocacy by corporations are prohibited by the Constitution. -/- While there are other strands in the argument, they are interwoven with the conception of the corporation as agent and speaker, with its voice and its viewpoints. The dissenters on the court objected on precisely this point (among others). Justice Stevens wrote sarcastically in his dissent, joined by Justices Ginsburg, Breyer, and Sotomayor, that “[u]nder the majority’s view, I suppose it may be a First Amendment problem that corporations are not permitted to vote, given that voting is, among other things, a form of speech” (558 U.S. 33 (2010)). Justice Sotomayor suggested in oral argument that the Court’s century-old practice of treating corporations as persons rests on a conceptual mistake. -/- My concern in this essay is not with the question whether the restrictions violate the Constitution. There are many issues that bear on this which will be outside the scope of my discussion. My concern is with the proper conceptual framework for understanding the agency of corporations and corporate speech, and the role that conceptions of these play in the background of the majority’s reasoning. The issue is legal, but it also has philosophical, conceptual and semantic aspects. It will be the latter aspects, and their potential to shed light on legal reasoning, that are my main focus. An adequate framework requires saying what properly speaking the corporation is, how agency is expressed through the corporation, whose agency it is, centrally whether the corporation is an agent or person in its own right, and in what sense it can be said to be capable of speech. I draw on recent work in collective action theory, particularly with respect to the semantics of collective action sentences (Ludwig 2007) and the analysis of the proxy agency in collective action (Ludwig 2014), to show (i) that corporations are neither genuine agents nor (therefore) capable of engaging in genuine speech, (ii) that consequently the First Amendment does not apply to corporations per se, and (iii) that a better understanding of the mechanisms of corporate agency casts doubt on more indirect arguments for extending the First Amendment to “corporate speech” as well. (shrink)

DOI:10.20850/9781716645440 -/- An amazing exploration of the mind is now possible for everyone. With the Colors of The Sunrise, the first volume of the series The Psychotherapy of Whole: Aesthetics, Philosophy, Humanism, and Cognitive Science the reader has the opportunity to engage with a book that utilizes the methods and structure of self-help, popular science, and expressive therapies books. -/- Science, psychotherapy, philosophy, music, art and digital reality for the first time come together in a book phenomenon and a (...) series designed during 16 years to provide the first A.I Psychotherapy model internationally, focused on a profound study that has been evaluated by leading names from many of the areas analyzed around the world. -/- The book has been based on the background of advanced academic research, lending from the recent and updated investigations in an extraordinary number of areas. These include but are not limited to the disciplines of social sciences, psychiatry, philosophy, expressive art therapies, exact sciences, history, politics, artificial intelligence, and humanities that are presented from a global perspective. -/- Linguistics, neuroscience, anthropology, robotics, physics, and mathematics reconsidered as positive parts of the universal structures. It is explained the manner of uniting the cognition staying in perfect harmony with the today’s knowledge acquired by cognitive science, and the knowledge that traditionally contributes to the flourishing of the human mind through the philosophical approaches. -/- This manner discovered through the cutting-edge clinical and scientific study of the author. As a Licensed Social Worker and Cognitive Scientist, Anthony N. Skarvelakis devoted many years of professional investigation to reach a cognitive metaprogram as a model that expands human thought, giving the solution searched for years regarding the design of the first complete model of A.I Psychotherapy. (shrink)

While most discussions of corruption focus on administration, institutions, the law and public policy, little attention in the debate about societal reform is paid to the “internalities” of anti-corruption efforts, specifically to character-formation and issues of personal and corporate integrity. While the word “integrity” is frequently mentioned as the goal to be achieved through institutional reforms, even in criminal prosecutions, the specifically philosophical aspects of character-formation and the development of corporate and individual virtues in a rational and systematic (...) way tend to be neglected. This paper focuses on the “internalities” of anti-corruption work with special emphasis on the pre-requisites that need to be ensured on behalf of the social elites in order for proper individual and collective character- formation to take place throughout the society. The author argues that a systematic pursuit of socially recognised virtues, both those pertaining to society as a whole and those specific to particular professions and social groups, is the most comprehensive and strategically justified way of pursuing anti-corruption policy, while institutional and penal policies can only serve an auxiliary role. The pursuit of institutional and criminal justice policies against corruption in a society that is subject to increasing relativism with regard to values and morality is at best ineffective, and at worst socially destructive. Thus the paper suggests a re-examination of the social discourse on the level of what the author calls “value strategy” and the gradual building of a plan to create and solidify specifically designed features of “corporate character” for key sectors of the society. This approach can serve as the main long-term strategy to improve the public profile of integrity and reinforce morality in both the public and civil sectors. (shrink)

Along with hallucinations and illusions, afterimages have shaped the philosophical debate about the nature of perception. Often referred to as optical or visual illusions, experiences of afterimages have been abundantly exploited by philosophers to argue against naïve realism. This paper offers an alternative account to this traditional view by providing a tentative account of the colors of the afterimages from an objectivist perspective. Contrary to the widespread approach to afterimages, this paper explores the possibility that the colors of (...) afterimages are not ontologically different from “ordinary” colors and that experiences of afterimages fail to provide a motivation for rejecting naïve realism. (shrink)

We show that true colors as defined by Chevreul (1839) produce unsuspected simultaneous brightness induction effects on their immediate grey backgrounds when these are placed on a darker (black) general background surrounding two spatially separated configurations. Assimilation and apparent contrast may occur in one and the same stimulus display. We examined the possible link between these effects and the perceived depth of the color patterns which induce them as a function of their luminance contrast. Patterns of square-shaped inducers of (...) a single color (red, green, blue, yellow, or grey) were placed on background fields of a lighter and a darker grey, presented on a darker screen. Inducers were always darker on one side of the display and brighter on the other in a given trial. The intensity of the grey backgrounds varied between trials only. This permitted generating four inducer luminance contrasts, presented in random order, for each color. Background fields were either spatially separated or consisted of a single grey field on the black screen. Experiments were run under three environmental conditions: dark-adaptation, daylight, and rod-saturation after exposure to bright light. In a first task, we measured probabilities of contrast, assimilation, and no effect in a three-alternative forced-choice procedure (background appears brighter on the ‘left’, on the ‘right’ or the ‘same’). Visual adaptation and inducer contrast had no significant influence on the induction effects produced by colored inducers. Achromatic inducers produced significantly stronger contrast effects after dark-adaptation, and significantly stronger assimilation in daylight conditions. Grouping two backgrounds into a single one was found to significantly decrease probabilities of apparent contrast. Under the same conditions, we measured probabilities of the inducers to be perceived as nearer to the observer inducers. These, as predicted by Chevreul’s law of contrast, were determined by the luminance contrast of the inducers only, with significantly higher probabilities of brighter inducers to be seen as nearer, and a marked asymmetry between effects produced by inducers of opposite sign. Implications of these findings for theories which attempt to link simultaneous induction effects to the relative depth of object surfaces in the visual field are discussed. (shrink)

The urgency of the problem of climate change calls upon us to investigate the climate duties of agents beyond the state. Individuals are the most salient candidate in this respect. In section I, I argue that the idea that individuals might have duties to reduce their emissions raises difficult issues about individual difference-making. The rest of the chapter, then, focuses on what I take to be the third most-salient duty-bearer: large for-profit corporations. These entities have largely been overlooked in philosophical (...) discussions of climate-related duties. In Section II, I consider two possible reasons for this neglect, and argue that neither are good reasons. In Section III, I give a positive case for weighty and demanding duties for corporations, to cut back their present and planned emissions and to offset their past emissions. In Section IV, I bring the discussion full circle: corporations’ duties always imply duties for corporations’ members, that is, for the individuals who constitute the corporation. Drawing on earlier work, I give an account of who corporations’ members are and how their duties are structured. In heavily-emitting corporations, members prominently include managers, shareholders, and rank-and-file employees. So a range of individuals are on the hook after all, because the corporations that they constitute bear duties. Additionally, even non-members may have duties to act upon corporations, from the outside, with a view to inducing corporate duty-fulfillment. (shrink)

Rather than re-examine the question of whether doing good generally helps a company to do well, this study draws on contingency theory to empirically examine when doing good helps a company do as well as possible. Using panel data, we examine the effects of industry life cycle, munificence, and instability on the relationship between corporate social responsibility (CSR) and corporate financial performance (CFP). Our findings indicate that life cycle has a significant impact on the CSR-CFP relationship, as does (...) industry instability. These findings suggest that CSR helps the bottom line considerably – if it is applied at the right time. (shrink)

In a world characterised by intense global poverty, do active corporate efforts to help the global poor constitute discretionary acts of charity, to be praised but not to be thought of as mandatory? Or, conversely, are such efforts a matter of binding moral duty? The traditional position among business ethicists – and still, perhaps, the dominant one – is that there is no such duty, except perhaps in exceptional circumstances such as rescue cases. In recent years, however, several authors (...) have made the case that corporations have quite wide-ranging positive duties to the global poor. This entry outlines the contours of the various arguments given in favour of the latter position, before highlighting two theoretical challenges which arise if we are to embrace this position – first, the issue of determining what sorts of actions count as adequately fulfilling positive duties to the global poor, and, second, the question of what limits there are, if any, to the demandingness of corporations’ positive duties. (shrink)

Corporations are increasingly asked to specify a ‘purpose.’ Instead of focusing on profits, a company should adopt a substantive purpose for the good of society. This chapter analyses, historicises, and radicalises this call for purpose. It schematises the history of the corporation into two main purpose/power regimes, each combining a way of thinking about corporate purpose with specific institutions to hold corporate power to account. Under the special charter regime of the seventeenth to mid-nineteenth centuries, governments chartered companies (...) to pursue specific public purposes. Under criticism for corruption and lack of competition, the special charter regime gave way to the contemporary general incorporation regime, under which no particular purposes are demanded of corporations, and profit-seeking has become the norm. This regime has now come under criticism, with calls for a new social purpose regime. The analysis of these three regimes focuses on politicisation. The chapter argues that orienting companies to substantive social purposes requires politicising the business corporation, creating meaningful accountability mechanisms to align companies with the goals of the public. The purpose paradigm must overcome its political timorousness and be more institutionally radical. The difficulty is doing this without unacceptable corruption and inefficiency. A form of ‘proper politicisation’ is needed. At the end of the chapter, some directions for reform are discussed, which may deliver on that desideratum. (shrink)

Many corporations are large, powerful, and wealthy. There are massive shortfalls of global justice, with hundreds of millions of people in the world living below the threshold of extreme poverty, and billions more living not far above that threshold. Where injustice and needs shortfalls must be remediated, we often look towards agents’ capabilities to determine who ought to bear the costs of rectifying the situation. The combination of these three claims grounds what I call a ‘linkage-based’ account of why corporations (...) have demanding positive duties to the global poor. In this paper, I put forward a distinctive linkage-based account of corporations’ positive duties centred on the idea of dependence and the importance of meeting agents’ core needs. In addition to outlining and defending this account, I will show that we can utilise its basic conceptual components to make headway on questions that have received insufficient attention in the business ethics literature; specifically, we can say something substantive about the weighting of needy agents’ competing claims to assistance, and about the limits to the demands that can be lodged against corporations on the basis of others' unmet needs. Having integrated considerations of duties' grounding, their comparative weight, and the limits of their demandingness into a single account of corporate positive duty, I conclude by discussing a challenge to attributing to corporations duties owed to the worst-off amongst the global poor. (shrink)

Vices are often attributed to corporations. We hear that casinos are ‘greedy,’ mining companies are ‘ruthless,’ or tobacco companies are ‘dishonest.’ This chapter addresses two questions. First, are such corporate vices reducible to the vices of individual role-bearers? Second, which traits of corporations are properly labelled ‘vices’? The chapter argues that corporate vice is sometimes irreducible to the vices of role-bearers: corporations can be vicious ‘over and above’ the traits of role-bearers. It further argues that different corporations should (...) be held to different standards: what it means for a casino to be ‘vicious’ is different from what it means for a mining company to be ‘vicious,’ for example. (shrink)

Modern tourism is an industry which role in ensuring the economic development of individual states and the world economy as a whole cannot be overestimated. The success of tourism and travel enterprises often depends on their corporate reputation. This article is devoted to the study of the elements and their connection with the peculiarities of different segments behavior. To assess the consumer's response to the corporative reputation the ranking methods were used in course of decrease of exponent importance; Likert (...) five-grade scale. There were taken the constituent parts of corporate nature and the main elements of company reputation as the variables, which influence the consumer's decision on buying the service. Paper examines three issues: the possibility of a connection between the company's nature and corporative reputation elements; the factors affecting the purchase decision of tourism service; and the corporative reputation's place in the formation of consumer's behavior of the tourism company client. During the research there was found the connection between the company's nature and the corporate reputation elements, there were also found factors that effect the decision about buying the tourism product; the personal experience and the opinion of reference group turned out to be the most important. The essential influence of the corporate reputation on the client's behavior was found. Nevertheless, the obtained results differ for different groups, which were formed according to gender, age, income rate, belonging to a profession and the typical consumer behavior. The obtained results may be used by the companies of tourism and travel industry for identifying the target audience and for the development of the PR-campaigns. (shrink)

Boundary colors are observed when light from a scene is dispersed by a prism or diffraction grating. We discovered that patterns with repeating black and white stripes can produce repeating bands of boundary colors with two hues. These hues are virtually constant as measured by chromaticity or CIELAB. We found seven cases of this kind using a new appearance model for boundary colors. The model correctly predicts that green and magenta bands recur as stripe widths and dispersion (...) strength vary. The first green/magenta case in the sequence traces out an accurate ellipse in XYZ color space. Green and magenta bands are prominent in supernumerary rainbows and interference rings, and we explain why that might be the case. The explanation is based on an interesting property of the visible spectrum. In addition to the green/magenta cases, the other cases are orange/cyan, yellowish-green/purple, and yellow/violet. The success of the boundary color appearance model implies that bands are perceived as if the wavelength responses of the cones were essentially independent, which contradicts the actual behavior of cones. (shrink)

The Stoics are famously committed to the thesis that only bodies are, and for this reason they are rightly called “corporealists.” They are also famously compared to Plato’s earthborn Giants in the Sophist, and rightly so given their steadfast commitment to body as being. But the Stoics also notoriously turn the tables on Plato and coopt his “dunamis proposal” that being is whatever can act or be acted upon to underwrite their commitment to body rather than shrink from it as (...) the Giants do. The substance of Stoic corporealism, however, has not been fully appreciated. This paper argues that Stoic corporealism goes beyond the dunamis proposal, which is simply an ontological criterion for being, to the metaphysics of body. This involves, first, an account of body as metaphysically simple and hence fundamental; second, an account of body as malleable and continuous, hence fit for blending (krasis di’ holou) and composition. In addition, the metaphysics of body involves a distinction between this composition relation seen in the cosmology, and the constitution relation by which the four-fold schema called the Stoic Categories proceeds, e.g. the relation between a statue and its clay, or a fist and its underlying hand. It has not been appreciated that the cosmology and the Categories are distinct — and complementary — explanatory enterprises, the one accounting for generation and unity, the other taking those individuals once generated, and giving a mereological analysis of their identity and persistence conditions, kinds, and qualities. The result is an elegant division of Plato’s labor from the Battle of Gods and Giants. On the one hand, the Stoics rehabilitate the crude cosmology of the Presocratics to deliver generation and unity in completely corporeal terms, and that work is found in their Physics. On the other hand, they reform the Giants and “dare to corporealize,” delivering all manner of predication (from identity to the virtues), and that work is found in Stoic Logic. Recognizing the distinctness of these explanatory enterprises helps dissolve scholarly puzzles, and harmonizes the Stoics with themselves. (shrink)

In the correspondence with Arnauld, Leibniz contends that each corporeal substance has a substantial form. In support he argues that to be real a corporeal substance must be one and indivisible, a true unity. I will show how this argument precludes a tempting interpretation of corporeal substances as composite unities. Rather it mandates the interpretation that each corporeal substance is a single monad.