This paper introduces the special issue on Logic and Philosophy of Religion of the journal Sophia: International Journal of Philosophy and Traditions (Springer). The issue contains the following articles: Logic and Philosophy of Religion, by Ricardo Sousa Silvestre and Jean-Yvez Béziau; The End of Eternity, by Jamie Carlin Watson; The Vagueness of the Muse—The Logic of Peirce’s Humble Argument for the Reality of God, by Cassiano Terra Rodrigues; Misunderstanding the Talk(s) of the Divine: Theodicy in the Wittgensteinian Tradition, by (...) Ondřej Beran; On the Concept of Theodicy, by Ricardo Sousa Silvestre; The Logical Problem of the Trinity and the Strong Theory of Relative Identity, by Daniel Molto; Thomas Aquinas on Logic, Being, and Power, and Contemporary Problems for Divine Omnipotence, by Errin D. Clark. -/- . (shrink)

When, if ever, do we wrong ourselves? The Self-Other Symmetric answer is: when we do to ourselves what would wrong a consenting other. The standard objection, which has gone unchallenged for decades, is that Symmetry seems to imply that we wrong ourselves in too many cases—where rights are unwaivable, or “self-consent” is lacking. We argue that Symmetry not only survives these would-be counterexamples; it explains and unifies them. The key to Symmetry is not, as critics have supposed, the bizarre claim (...) that we must literally give ourselves consent if we are to avoid wronging ourselves. Instead, it is that we authorize ourselves simply by making decisions, just as we can authorize others by making decisions jointly. (shrink)

Sometimes, learning about the origins of a belief can make it irrational to continue to hold that belief—a phenomenon we call ‘genealogical defeat’. According to explanationist accounts, genealogical defeat occurs when one learns that there is no appropriate explanatory connection between one’s belief and the truth. Flatfooted versions of explanationism have been widely and rightly rejected on the grounds that they would disallow beliefs about the future and other inductively-formed beliefs. After motivating the need for some explanationist account, we raise (...) some problems for recent versions of explanationism. Learning from their failures, we then produce and defend a more resilient explanationism. (shrink)

In this paper, I motivate the view that quantitative parsimony is a theoretical virtue: that is, we should be concerned not only to minimize the number of kinds of entities postulated by our theories (i. e. maximize qualitative parsimony), but we should also minimize the number of entities postulated which fall under those kinds. In order to motivate this view, I consider two cases from the history of science: the postulation of the neutrino and the proposal of Avogadro's hypothesis. I (...) also consider two issues concerning how a principle of quantitative parsimony should be framed. (shrink)

I make a proposal about what wondering is and how it differs from other mental phenomena like curiosity. I argue that, though it's tempting to analyze wondering as a desire to know the answer to the question one wonders about, that would be wrong, since wondering is an activity rather than a state, i.e., something we do. I also argue that wondering about a question needn't even essentially involve a desire to know the answer to that question, even as a (...) necessary part of what rationalizes the wondering. Instead, on my account, to wonder about a question is to consider various possible answers as possible answers, guided by mechanisms whose function is to make the subject epistemically better off with respect to those answers, and which considering ceases at least when a person is consciously certain of the answer to their question. This allows wondering to not be objectionably metacognitive, and allows us to make sense of cases in which the motivating desire isn't to know an answer but just to wonder itself. (shrink)

We provide three innovations to recent debates about whether topological or “network” explanations are a species of mechanistic explanation. First, we more precisely characterize the requirement that all topological explanations are mechanistic explanations and show scientific practice to belie such a requirement. Second, we provide an account that unifies mechanistic and non-mechanistic topological explanations, thereby enriching both the mechanist and autonomist programs by highlighting when and where topological explanations are mechanistic. Third, we defend this view against some powerful mechanist objections. (...) We conclude from this that topological explanations are autonomous from their mechanistic counterparts. (shrink)

How do we acquire moral obligations to others? The most straightforward cases are those where we acquire obligations as the result of particular actions which we voluntarily perform. If I promise you that I will trim your hedge, I face a moral Obligation to uphold my promise, and in the absence of some morally significant countervailing reason, I should indeed cut your hedge. Moral obligations which arise as a result of wrongdoing, as a function of corrective justice, are typically thought (...) to be of a similar nature. (shrink)

I argue that, insofar as we endorse the general idea that desires play an important role in well-being, we ought to believe that their significance for well-being is derived from a pair of more fundamental attitudes: attraction and aversion. Attraction has wholly positive significance for well-being, and aversion has wholly negative significance for well-being. Desire satisfaction and frustration have significance for well-being insofar as the relevant desires involve some combination of attraction and aversion. I defend these claims by illustrating how (...) our desires can be asymmetrical. They can have greater positive than negative significance for well-being, or vice versa. (shrink)

OBJETIVO -/- O estudante de Zootecnia e de Veterinária, quando se depara com a produção animal, um dos pilares importantes é a reprodução, uma vez que é a perpetuação da espécie, seja para gerar filhas de uma vaca campeã em produção leiteira e de um touro com rusticidade e com aptidão produtiva de corte, ou mesmo para reposição de um plantel, o mesmo deve estar consciente de que esse ramo é de extrema responsabilidade, já que estará intimamente lidando com a (...) vida e com um investimento que pode gerar lucros em demasia para a propriedade ou, se mal feito o manejo da reprodução, trazer sérios transtornos para a mesma. -/- Nesse trabalho, o estudante revisará os sucessos da puberdade e estacionalidade reprodutiva relacionando-os com os processos endócrinos e os fatores que afetam sua manifestação como os nutricionais, para compreender a maneira ao qual podem ser manipuladas. -/- -/- • _____INTRODUÇÃO -/- A puberdade marca o início da vida reprodutiva do animal, permitindo integrar o indivíduo ao seu ciclo produtivo. A estacionalidade é uma característica de adaptação que algumas espécies desenvolveram para fazer garantir a eficiência da reprodução e a sobrevivência dos filhotes. -/- -/- • _____PUBERDADE -/- A puberdade é atingida quando o animal é capaz de produzir e liberar gametas viáveis e funcionais (férteis). Na fêmea esse fato ocorre na primeira ovulação, que geralmente coincide com a manifestação do comportamento do cio; e nos machos durante a primeira ejaculação com espermatozoides viáveis. -/- Do ponto de vista da produção animal, puberdade prematura ou precoce, é importante para poder permitir a incorporação dos animais ao ciclo produtivo o mais rapidamente possível. No caso de touros holandeses, por exemplo, é desejável que produzam sêmen precocemente para incorporá-los a prova de progênie; nas fêmeas, entretanto, deve-se considerar que nem sempre é conveniente usar o primeiro ciclo ou cio para reprodução. É o caso das marrãs (porcas primíparas), onde é benéfico esperar até o segundo ou terceiro estro para aumentar o tamanho da ninhada. Também pode ser vantajoso esperar que o indivíduo alcance sua maturidade sexual, que ocorre quando a fêmea consegue se reproduzir sem sofrer efeitos adversos. A ovelha nascida na primavera, por exemplo, pode engravidar no outono seguinte e dar à luz no primeiro ano de vida, mas seu crescimento pode ser afetado; o mesmo ocorre com a novilha, em que o acasalamento precoce pode promover distorcia por falta de desenvolvimento pélvico. -/- A puberdade é um processo gradual e está intimamente relacionada à taxa de crescimento e ao metabolismo energético. O recém-nascido usa energia para funções vitais, principalmente termorregulação; esse feito se deve ao fato de os jovens possuírem uma superfície corporal muito elevada em relação ao seu volume. Durante o desenvolvi-mento subsequente dos tecidos também há prioridade no uso de nutrientes, que inicialmente favorecem o desenvolvimento do tecido ósseo e muscular, e uma vez que estes atingem determinado tamanho de acordo com as condições genéticas do indivíduo, inicia-se o desenvolvimento do tecido adiposo, que é indicativa de um reservatório de energia. É importante ressaltar que existe uma interação entre a genética e o meio ambiente, de forma que o potencial genético só será expresso se o meio ambiente for favorável. -/- Para que a ovulação ocorra, é necessário considerar o funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-gonodal. O aumento da frequência pulsátil do GnRH hipotalâmico e em consequência do LH hipofisário provoca a maturação do folículo em nível gonodal, o que aumenta a produção de estrógenos. O aumento dos estrogênios causa, por feedback positivo no hipotálamo, a liberação do pico pré-ovulatório de LH e, consequentemente, a ovulação. Na fase pré-púbere, a frequência dos pulsos de GnRH e LH é muito baixa e insuficiente para provocar a maturação folicular, pois o hipotálamo é inibido e, portanto, não ocorre ovulação. -/- A geração pulsátil de GnRH no momento reprodutivo adequado para desencadear o início da puberdade depende de uma rede neural complexa que, além dos neurônios GnRH, inclui outros neurônios e células da glia; ele também integra vários sinais internos e externos para o corpo. A morfologia dos neurônios GnRH também é única, uma vez que seus dendritos também podem funcionar como axônios, dando-lhes uma função distinta. A geração de pulsos também indica a necessidade de sincronização entre subpopulações de neurônios GnRH, que, acima de tudo, parece ser extrínseca a esses neurônios e envolve múltiplos hormônios e neurotransmissores -/- Se dois níveis de conexões aferentes são considerados, estima-se que cada neurônio de GnRH pode ser conectado a cerca de cinco milhões de outros neurônios; milhares de genes, então, podem estar envolvidos no processo da puberdade. A importância funcional e hierárquica de cada um desses genes no controle dos neurônios GnRH, juntamente com outros fatores neuronais e gliais, pode diferir entre as espécies. Existem, no entanto, componentes fundamentais que parecem ser comuns a todos os mamíferos e que se situam nos níveis hierárquicos mais elevados, ajudando a compreender a progressão do processo puberal. Assim, todas as espécies de mamíferos estudadas, por exemplo, têm aglomerados de neurônios kisspeptinérgicos (que secretam kisspeptina), envolvidos na regulação da secreção tônica e secreção cíclica de GnRH, que também se classifica como o elemento mais alto na hierarquia desse complexo neuronal após considerar os neurônios GnRH. -/- Sabe-se que o eixo hipotálamo-hipofisário-gonodal está ativo desde as primeiras fases da vida do indivíduo, mesmo antes do nascimento em certas espécies. A secreção de GnRH, no entanto, é suprimida mais tarde no desenvolvimento e permanece dessa forma até o período pré-púbere, quando será reativada gradualmente. -/- Por várias décadas, a supressão e reinicialização dos pulsos de GnRH foi atribuída a uma hipótese conhecida como teoria gonadostat que afirma que o centro tônico do hipotálamo é inibido devido à sua sensibilidade ao mecanismo de feedback negativo dos esteroides gonodais, é aumentado; portanto, o GnRH e a consequente secreção de gonadotrofinas (FSH e LH) são insuficientes para a ocorrência da maturação folicular e espermatogênese. Essa sensibilidade diminui progressivamente à medida que a puberdade se aproxima. -/- Sabe-se agora que existem fatores não gonodais que agem em paralelo com os esteroides para mediar mudanças no feedback negativo que também são específicos da espécie. -/- Na fêmea, o centro gerador de pulso cíclico também deve ser considerado, o qual é responsável por iniciar a primeira ovulação. O centro cíclico é composto por uma segunda subpopulação de neurônios GnRH que é reativada por meio de uma complexa interação entre vários sistemas neuronais inibitórios (que devem reduzir progressiva-mente sua influência) e outros sistemas excitatórios, que, por sua vez, operam por meio de diferentes neurotransmissores, como o ácido γ-amino-butírico (GABA) e seus receptores, glutamato, óxido nítrico e neuropeptídio Y (NPY). Esses fatores, juntamente com as alterações morfológicas observadas nos neurônios do GnRH à medida que a puberdade se aproxima, e com as interações e sinais aferentes das células gliais, levam a um padrão de progressão linear que culminará na reativação do centro cíclico. Esse processo era conhecido anteriormente como teoria da maturação central e faz parte das mudanças que configuram o processo para chegar à puberdade. A elevação nas concen-trações de estradiol subsequente à reativação gradual do centro gerador de pulso tônico GnRH provavelmente permitirá a maturação final do centro cíclico. -/- A forma como cada organismo estabelece o momento certo para iniciar as mudanças que levam à puberdade é conhecido; a existência de algum mecanismo neurobiológico que constitui um relógio interno pode ser considerada. No entanto, esse mecanismo afetaria principalmente o desenvolvimento neuronal no nível central; também seria difícil compará-lo com a maneira pela qual fatores externos ao indivíduo afetam o início da puberdade. Nessa perspectiva, um sistema que permita receber informações completas sobre o crescimento e desenvolvimento do indivíduo poderia ser mais prático. Os mediadores desse sistema incluem o hormônio do crescimento, IGF-I, leptina e outros substratos metabólicos. A leptina em particular, que sinaliza as reservas de tecido adiposo, é um dos elementos mais importantes e, embora não determine quando começa a puberdade, se atua como fator permissivo para que o processo progrida, uma vez que excede um nível limite. A consideração do estágio de desenvolvimento do animal para o início da puberdade era anteriormente conhecida como o peso corporal crítico ou teoria do lipostato. É importante considerar que as três teorias mencionadas não são exclusivas. -/- O mecanismo da puberdade nos machos é semelhante ao já descrito; entretanto, deve-se lembrar que no macho o centro cíclico não está ativo. À medida que a puberdade se aproxima, o crescimento testicular é desencadeado e, em ruminantes e suínos, o pênis que estava preso à mucosa prepucial é gradualmente liberado. -/- -/- • _____FATORES QUE INFLUENCIAM A PUBERDADE -/- Os animais podem manifestar a puberdade de três formas diferentes. Pode ser tardia e o animal demorar para estar apto a reprodução; precoce e o animal entrar na vida reprodutiva antes do esperado ou pode ser normal e o animal estar com boa conformação e idade. Para tanto, alguns fatores podem interferir à manifestação da puberdade pelos animais como a genética, idade e peso, nutrição, fotoperíodo e o próprio manejo adotado. -/- -/- Genética -/- O genótipo afeta a idade da puberdade, pois algumas raças são anteriores a outras. Nos bovinos, as raças europeias atingem a puberdade antes dos zebuínos, isto é, uma novilha ou novilho da raça holandesa atinge a puberdade primeiro que os animais da mesma idade e do mesmo peso da raça nelore, por exemplo. -/- Da mesma forma, as porcas da raça chinesa Meishan atingem a puberdade por volta dos 115 dias de idade, metade da idade das raças brancas. As ovelhas de raças de corte, da mesma forma, são mais precoces que os produtores de lã. As raças pequenas, da mesma forma, são geralmente mais precoces, pelo menos em bovinos (jersey x guzerá) e em caninos. Os híbridos, por outro lado, apresentam puberdade mais precoce que os puros, devido ao efeito da heterose. Por este motivo, em certas espécies são utilizadas linhas híbridas. -/- -/- Idade e peso -/- A tabela 1 mostra a idade média de início da puberdade em espécies domésticas. O peso vivo (PV) adulto é mais relevante para a idade na puberdade nos ruminantes, enquanto em suínos é menos decisivo. A tabela também apresenta a porcentagem de peso corporal necessária para a puberdade ocorrer de forma natural. -/- -/- Tabela 1: Idade e peso a puberdade das espécies domésticas -/- Espécie -/- Fêmea (meses) -/- Macho (meses) -/- PV adulto (%) -/- Gado holandês -/- 11 (8-15) -/- 11 (7-18) -/- 30-40 -/- Gado brahman -/- 19 -/- 17 -/- 45-60 -/- Caprinos e ovinos -/- 7 (4-14) -/- 7 (6-9) -/- 40-60 -/- Suínos -/- 6 (5-7) -/- 7 (5-8) -/- 75 -/- Equinos -/- 18 (12-19) -/- 14 (10-24) -/- - -/- Caninos -/- 12 (6-24) -/- 9 (5-12) -/- - -/- Felinos -/- 8 (4-12) -/- 9 (8-10) -/- - -/- Fonte: VALENCIA, 2018. -/- Nutrição -/- Como a puberdade está relacionada à taxa de crescimento, os animais que recebem uma nutrição adequada e balanceada apresentarão puberdade em uma idade mais jovem, ou seja, mais precocemente; ao contrário, a puberdade será tardia nos animais que sofreram restrição alimentar, que estão desnutridos ou que tiveram seu crescimento afetado por doenças infecciosas ou parasitárias. A superalimentação também não é recomendada, pois pode alterar tanto os sinais que são recebidos pelo hipotálamo quanto sua resposta a eles. -/- Logo, o manejo alimentar adotado deve estar de acordo com as normas estabeleci-das pelos especialistas na área, principalmente no tocante as exigências nutricionais que devem servir de regra na propriedade. Sendo assim, os animais entrarão em puberdade com as taxas de alta qualidade o que afetará positivamente na prole futura e dará retorno lucrativo ao proprietário. -/- -/- Época do ano (Fotoperíodo) -/- Em fêmeas de espécies sazonais, como ovelhas e cabras, existem certos requisitos de fotoperíodo que devem ser atendidos para que a puberdade ocorra. Nessas espécies, um período de exposição a dias longos é necessário, seguido por outro de exposição a dias curtos. Na verdade, os cordeiros e cabritos nascidos fora da estação, mesmo que tenham atingido o peso necessário, terão que esperar até o outono seguinte (a estação reprodutiva) para atingir a puberdade. Os machos, por outro lado, não estão sujeitos a essas limitações nos requisitos fotoperiódicos para apresentar a puberdade. -/- Em novilhas nascidas no outono, por outro lado, a puberdade ocorre antes de um ano de idade, no verão seguinte ou no início do outono, mais cedo do que nas nascidas na primavera, devido à exposição a longos dias durante os primeiros seis meses do ano após seu nascimento aceleram seu crescimento. Em gatos, o aumento do fotoperíodo também acelera o início da puberdade. -/- Em ovelhas e novilhas, a primeira ovulação que ocorre ao entrar na puberdade é silenciosa; ou seja, não é acompanhada de sinais comportamentais de cio como a micção frequente, inchamento da vulva, uma montando a outra e deixando-se montar etc., pois para que esse comportamento se manifeste, o sistema nervoso necessita de uma pré-sensibilização com progesterona que não estará presente até o próximo ciclo, após o desenvolvimento do corpo lúteo vindo desta primeira ovulação. -/- -/- Sociossexual -/- A interação de indivíduos da mesma espécie ou a presença ou ausência de sinais de bioestimulação, como feromônios, pode afetar o período de puberdade. A puberdade, por exemplo, é atrasada em porcas criadas individualmente em comparação com porcas criadas em grupo. Além disso, na porca, ovelha e cabra, a exposição ao macho estimula as fêmeas e a puberdade aparece mais precocemente. -/- -/- Manejo -/- Certas práticas de manejo podem acelerar a puberdade, especialmente no período pré-púbere. Em porcas próximas à puberdade, por exemplo, o estresse causado por procedimentos, como o transporte de um local para outro ou a exposição ao macho, faz com que apareça o estro em torno de sete dias após a realização do manejo mencionado. -/- -/- • _____ESTACIONALIDADE REPRODUTIVA -/- A estacionalidade ou sazonalidade reprodutiva é uma estratégia evolutiva que se desenvolveu em algumas espécies; tende a tornar a reprodução mais eficiente. Nos países de latitudes distantes do equador, o objetivo é que as crias nasçam na primavera, época do ano mais favorável, graças à abundância de alimentos e às amenas condições climáticas. No caso da ovelha, cuja gestação dura cinco meses, para que os partos ocorram na primavera, ela deve engravidar no outono (figura 1), quando os dias são curtos; enquanto a égua, tendo uma gestação de aproximadamente 11 meses, deve conceber na primavera, quando os dias são longos; assim, o parto ocorrerá na primavera do ano seguinte (figura 2). -/- -/- Figura 1: Esquema ilustrativo da estacionalidade reprodutiva na espécie ovina. Fonte: PIRES et al., 2011. -/- -/- Esta característica evolutiva desenvolvida pela seleção natural na maioria das espécies silvestres e ainda é conservado por algumas espécies domésticas, como ovelhas, cabras, cavalos e gatos. Em bovinos e suínos, ao contrário, a domesticação levou à perda quase total da estacionalidade reprodutiva. -/- A estacionalidade reprodutiva é codificada nos genes; significa então que a seleção natural favoreceu a propagação de genes que permitiam acoplar a hora do nascimento com a melhor época do ano, por isso passou a ser considerada um método anticoncepcional natural. -/- -/- Figura 2: ciclo reprodutivo anual em espécies estacionais; onde são apresentados os períodos de gestação e a forma como se agrupam os nascimentos, independentemente da época reprodutiva da espécie, em vermelho as fêmeas estão apresentando estro ou cio. Fonte: VALENCIA, 2018. -/- -/- Fotoperíodo -/- Para sincronizar o período fértil com a época mais favorável do ano, a maioria das espécies sazonais usa o fotoperíodo (quantidade de luz diária ao longo do ano). -/- Este sinal ambiental é seguro, confiável e se repete a cada ano. Ovinos e caprinos se reproduzem na época do ano em que os dias são curtos e os equinos quando são longos. O grau de sazonalidade depende da origem da raça. As raças nativas de países localizados em latitudes elevadas (> 50°,ovelhas: soay, blackface, suffolk; cabras: saanen, alpino francês, toggenburg; equinos: puro-sangue, hanoveriano) terão uma estacionalidade mais acentuada do que as latitudes menores ou mediterrâneas (ovelhas: merino; cabras: murciana granadina; equinos: quarto de milha). Também existem raças de latitudes próximas ao Equador cuja estacionalidade é baixa ou nula (ovelhas: raças de pelo, crioulas; cabras: raças africanas e asiáticas) (tabela 2). -/- Para a maioria das raças de ovinos e caprinos, a estação reprodutiva começa no final do verão e início do outono; caracteriza-se pela apresentação de ciclos estrais sucessivos, e termina no final do inverno, quando se inicia o anestro, que se caracteriza pela ausência de ovulação. Nos equinos, ocorre o contrário, uma vez que a estação reprodutiva ocorre na primavera e no verão. -/- -/- Tabela 2: Relação entre a origem da raça e o grau de estacionalidade ou sazonalidade -/- Espécie -/- Alta -/- Média -/- Baixa -/- Ovinos -/- Suffolk, raças britânicas de lã e corte -/- Merino -/- Pelibuey, crioulas -/- Caprinos -/- Saanen, alpino, toggenburg -/- Murciana granadina -/- Crioula -/- Equinos -/- Puro-sangue, hanoveriano, quarto de milha -/- - -/- Crioula, burros -/- Fonte: VALENCIA, 2018. -/- -/- Mecanismo neuroendócrino da estacionalidade -/- Durante o período de anestro, o fotoperíodo exerce efeito inibitório sobre o centro tônico do GnRH no hipotálamo, diminuindo a frequência de pulso. Consequentemente, a pulsatilidade do LH também diminui, que agora é incapaz de induzir a maturação folicular, o aumento dos estrogênios, o pico pré-ovulatório de LH e, portanto, a ovulação. -/- Isso ocorre porque durante o anestro a sensibilidade do hipotálamo ao mecanismo de feedback negativo dos estrogênios e de outros fatores de origem não gonodal é aumentada. Ao aproximar-se da estação reprodutiva, a sensibilidade hipotalâmica diminui e o aumento da pulsatilidade do GnRH causa as mudanças que culminam na ovulação. Portanto, o mecanismo endócrino do anestro estacional é semelhante ao do anestro pré-púbere e de alguns outros tipos de anestro. -/- A estacionalidade é um bom exemplo da interação entre o meio ambiente e o sistema neuroendócrino, pois o organismo é capaz de traduzir um sinal externo ambiental, como o fotoperíodo, em um sinal hormonal interno, que neste caso é a melatonina. -/- A glândula pineal secreta melatonina durante as horas de escuridão. Os animais sazonais apresentam um ritmo reprodutivo endógeno, que é regulado por janelas de fotossensibilidade, determinadas por mudanças na duração do dia. O sinal luminoso é captado pela retina e conduzido, via nervo, pelo trato retino-hipotalâmico até o núcleo supraquiasmático, que funciona como o relógio biológico do corpo. Daí o sinal viaja para o núcleo para-ventricular, depois para o gânglio cervical e, finalmente, para a glândula pineal, que responde secretando melatonina (figura 3). -/- Nas ovelhas, a estação reprodutiva começa quando a duração do dia diminui e, naturalmente, a noite aumenta; na égua, ocorre quando os dias se alongam. -/- A primavera não é necessariamente a melhor época do ano em todas as regiões do globo. Nas latitudes tropicais, a primavera coincide com a seca e não com a abundância de forragem, aspecto a ser levado em consideração ao programar a reprodução. -/- Outro ponto importante a considerar é que as raças europeias sazonais mantêm sua estacionalidade no Brasil. -/- -/- Figura 3: Mecanismo do fotoperíodo em ovinos e a melatonina. Fonte: HAFEZ, 2004. -/- -/- Estacionalidade no macho -/- O macho é menos afetado que a fêmea pelas mudanças típicas de cada época do ano, já que sua função reprodutiva não é necessariamente interrompida durante o anestro ou repouso sexual, embora a produção de hormônios reprodutivos, tamanho e tônus testicular, a libido, as características qualitativas e quantitativas do ejaculado e a fertilidade do esperma podem ser diminuídas. O nível de afetação depende do grau de sazonalidade da raça e da latitude. Por fim, os efeitos do fotoperíodo devem ser separados dos nutricionais, que também variam com a época do ano. -/- -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- -/- BEARDEN, Henry Joe et al. Reproducción animal aplicada. México: Manual Moderno, 1982. -/- BROOKS, P. H.; COLE, D. J. A. The effect of the presence of a boar on the attainment of puberty in gilts. Reproduction, v. 23, n. 3, p. 435-440, 1970. -/- CARDOSO, Daniel; DE PAULA NOGUEIRA, Guilherme. Mecanismos neuroendócrinos envolvidos na puberdade de novilhas. Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da Unipar, v. 10, n. 1, 2007. -/- CHEMINEAU, P. et al. Induction and persistence of pituitary and ovarian activity in the out-of-season lactating dairy goat after a treatment combining a skeleton photoperiod, melatonin and the male effect. Reproduction, v. 78, n. 2, p. 497-504, 1986. -/- CLARKE, Iain J. et al. Kisspeptin and seasonality in sheep. Peptides, v. 30, n. 1, p. 154-163, 2009. -/- CORTEEL, J. M. 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Reproduction in Domestic Animals, v. 45, n. 6, p. e495-e502, 2010. -/- MONTEIRO, Claudia Dias; BICUDO, Sony Dimas; TOMA, Hugo Shisei. Puberdade em fêmeas ovinas. Pubvet, v. 4, p. Art. 850-857, 2010. -/- OLIVEIRA, Daniel de Jesus Cardoso de. Mecanismos neuroendócrinos envolvidos na puberdade de novilhas da raça Nelore. 2006. Tese de Doutorado em Medicina Veterinária. Universidade de São Paulo. -/- OLSTER, DEBORAH H.; FOSTER, DOUGLAS L. Control of gonadotropin secretion in the male during puberty: a decrease in response to steroid inhibitory feedback in the absence of an increase in steroid-independent drive in the sheep. Endocrinology, v. 118, n. 6, p. 2225-2234, 1986. -/- PIRES, Bruno Carlos et al. Métodos para elevar o ritmo reprodutivo dos ovinos. PUBVET, Londrina, V. 5, N. 11, Ed. 158, Art. 1071, 2011. -/- PLANT, Tony M.; ZELEZNIK, Anthony J. (Ed.). Knobil and Neill's physiology of reproduction. New York: Academic Press, 2014. -/- RAMIREZ, Domingo V.; MCCANN, S. M. 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Blackwell Science Ltd, 1998. -/- -/- -/- FIXAÇÃO DO ASSUNTO -/- -/- 1. Defina o que é puberdade e como ela manifesta-se no corpo. -/- -/- -/- 2. Diferencie puberdade de maturidade sexual. -/- -/- -/- 3. Quais são os fenômenos que devem ser observados em fêmeas que estão entrando na puberdade? -/- -/- -/- 4. Qual o papel do GnRH e do IGF-I sobre a puberdade? -/- 5. Um produtor possui duas ovelhas e um carneiro reprodutor, as ovelhas possuem idade e peso, mas não manifestaram seu primeiro cio, quais elementos que você recomenda ao produtor para induzir a ciclicidade dessas fêmeas? -/- -/- -/- 6. De forma geral, quais os fatores que podem afetar a entrada na puberdade dos animais? -/- -/- -/- 7. Defina estacionalidade reprodutiva. -/- -/- -/- 8. O que é fotoperíodo e qual sua importância para a reprodução dos animais domésticos? -/- -/- -/- 9. Defina as relações existentes entre a origem da raça e o grau de estacionalidade e como tais teorias se aplicam ao rebanho brasileiro. -/- -/- -/- 10. Qual o papel da glândula pineal para a estacionalidade reprodutiva? -/- -/- -/- 11. Por que os machos são menos afetados pela sazonalidade reprodutiva do que as fêmeas? -/- -/- -/- 12. Sabendo-se sobre os termos de puberdade e estacionalidade e as características de ambos nas espécies domésticas, pede-se: um criador deseja obter 5 novas crias ovinas e 5 caprinas em seu plantel até o final do ano, para tanto ele ainda possui um ano e está na estação do verão, sabendo-se sobre a estacionalidade dessas espécies elabore um projeto reprodutivo de modo que essas 10 fêmeas possam gerar uma cria cada até a primavera. -/- -/- Dados: 10 fêmeas gerando 10 crias. 1 macho ovino e 1 caprino. Fêmeas com 1 ano de idade (2º cio) e peso corporal = 55% do peso adulto. Verão de 2020 para parir na primavera de 2020. (shrink)

Why should ‘better than’ be transitive? The leading answer in ethics is that values do not change with context. But this cannot be the entire source of transitivity, I argue, since transitivity can fail even if values never change, so long as they are complex, with multiple dimensions combined non-additively. I conclude by exploring a new hypothesis: that all alleged cases of nontransitive betterness, such as Parfit’s Repugnant Conclusion, can and should be modelled as the result of complexity, not context-relativity.

What is aesthetic appreciation? In this paper, I approach this question in an indirection fashion. First, I introduce the Kantian notion of moral worthy action and an influential analysis of it. Next, I generalise that analysis from the moral to the aesthetic domain, and from actions to affects. Aesthetic appreciation, I suggest, consists in an aesthetically worthy affective response. After unpacking the proposal, I show that it has non-trivial implications while cohering with a number of existing insights concerning the nature (...) of appreciation and the constraints to which it is subject. In closing, I note some limitations on the analogy between aesthetic appreciation and morally worthy action. (shrink)

What is commonly referred to as the Adoption Problem is a challenge to the idea that the principles of logic can be rationally revised. The argument is based on a reconstruction of unpublished work by Saul Kripke. As the reconstruction has it, Kripke extends the scope of Willard van Orman Quine's regress argument against conventionalism to the possibility of adopting new logical principles. In this paper we want to discuss the scope of this challenge. Are all revisions of logic subject (...) to the Adoption Problem? If not, are there significant cases of logical revision that are subject to the Adoption Problem? We will argue that both questions should be answered negatively. (shrink)

Can faith be valuable and, if so, under what conditions? We know of no theory-neutral way to address this question. So, we offer a theory of relational faith, and we supplement it with a complementary theory of relational faithfulness. We then turn to relationships of mutual faith and faithfulness with an eye toward exhibiting some of the ways in which, on our theory, faith and faithfulness can be valuable and disvaluable. We then extend the theory to other manifestations of faith (...) and faithfulness, propose a way to unify them under a theory of faith and faithfulness simpliciter, and explain how they can be neo-Aristotelian virtues and vices. We close with our solution to the value problem and avenues for further research. (shrink)

Particularists in material-object metaphysics hold that our intuitive judgments about which kinds of things there are and are not are largely correct. One common argument against particularism is the argument from arbitrariness, which turns on the claim that there is no ontologically significant difference between certain of the familiar kinds that we intuitively judge to exist (snowballs, islands, statues, solar systems) and certain of the strange kinds that we intuitively judge not to exist (snowdiscalls, incars, gollyswoggles, the fusion of the (...) my nose and the Eiffel Tower). Particularists frequently respond by conceding that there is no ontologically significant difference and embracing some sort of deflationary metaontology (relativism, constructivism, quantifier variance). I show -- by identifying ontologically significant differences -- that the argument can be resisted without retreating to any sort of deflationary metaontology. (shrink)

John Taurek argues that, in a choice between saving the many or the few, the numbers should not count. Some object that this view clashes with the transitivity of ‘better than’; others insist the clash can be avoided. I defend a middle ground: Taurek cannot have transitivity, but that doesn’t doom his view, given a suitable conception of value. I then formalize and explore two conceptions: one context-sensitive, one multidimensional.

I argue that we can reason not only to new beliefs but to basically any change in attitude we can think of, including the abandonment of belief (contra John Broome), the acquisition of non-belief attitudes like relief and admiration, and the elimination of the same. To argue for this position, which I call generalism, I defend a sufficient condition on reasoning, roughly that we can reason to any change in attitude that is expressed by the conclusion of an argument we (...) can be convinced by. I then produce examples of such arguments, and argue that they are indeed arguments. To produce such examples of the elimination of non-doxastic attitudes, I develop the idea of a state of attitudinal constraint acceptance, and show how it is useful for solving this problem, and useful in other parts of philosophy as well. (shrink)

The exclusion argument is widely thought to put considerable pressure on dualism if not to refute it outright. We argue to the contrary that, whether or not their position is ultimately true, dualists have a plausible response. The response focuses on the notion of ‘distinctness’ as it occurs in the argument: if 'distinctness' is understood one way, the exclusion principle on which the argument is founded can be denied by the dualist; if it is understood another way, the argument is (...) not persuasive. (shrink)

This paper defends Priorianism, a theory in the philosophy of time which combines three theses: first, that there is a metaphysical distinction between the present time and non-present times; second, that there are temporary propositions, that is, propositions that change in truth-value simpliciter over time; and third, that there is change over time only if there are temporary propositions. Priorianism is accepted by many Presentists, Growing Block Theorists, and Moving Spotlight Theorists. However, it is difficult to defend the view without (...) appealing to premises that those who reject the view find controversial. My aim in this paper is to defend Priorianism in a way that largely avoids appealing to such premises. I do three things: first (Section 1), I describe the component theses of Priorianism and the relations between them. Next (Section 2), I show how Priorians can respond to the argument that the B-theory implies that there are temporary propositions, and therefore satisfies the Priorian condition for there being change over time. Finally (Section 3), I defend the Priorian thesis that there is change over time only if there are temporary propositions against an alternative principle of change defended by Ross Cameron (The Moving Spotlight, 2015). (shrink)

There’s an argument around from so-called “linguistic theories of vagueness”, plus some relatively uncontroversial considerations, to powerful metaphysical conclusions. David Lewis employs this argument to support the mereological principle of unrestricted composition, and Theodore Sider employs a similar argument not just for unrestricted composition but also for the doctrine of temporal parts. This sort of argument could be generalised, to produce a lot of other less palatable metaphysical conclusions. However, arguments to Lewis’s and Sider’s conclusions on the basis of considerations (...) about vagueness are uncompelling, even if we accept the crucial premises about vagueness. And a good thing too, since the generalised form of the argument would prove far too much. (shrink)

Dry earth seems to its inhabitants (our intrinsic duplicates) just as earth seems to us, that is, it seems to them as though there are rivers and lakes and a clear, odorless liquid flowing from their faucets. But, in fact, this is an illusion; there is no such liquid anywhere on the planet. I address two objections to externalism concerning the nature of the concept that is expressed by the word 'water' in the mouths of the inhabitants of dry earth. (...) Gabriel Segal presents a dilemma for the externalist concerning the application conditions of the concept, and Paul Boghossian presents a dilemma for the externalist concerning the complexity of the concept. I show that, in both cases, the externalist may occupy the horn of his choice without departing from either the letter or spirit of externalism. (shrink)

This article examines Gilles Deleuze’s concept of the simulacrum, which Deleuze formulated in the context of his reading of Nietzsche’s project of “overturning Platonism.” The essential Platonic distinction, Deleuze argues, is more profound than the speculative distinction between model and copy, original and image. The deeper, practical distinction moves between two kinds of images or eidolon, for which the Platonic Idea is meant to provide a concrete criterion of selection “Copies” or icons (eikones) are well-grounded claimants to the transcendent Idea, (...) authenticated by their internal resemblance to the Idea, whereas “simulacra” (phantasmata) are like false claimants, built on a dissimilarity and implying an essential perversion or deviation from the Idea. If the goal of Platonism is the triumph of icons over simulacra, the inversion of Platonism would entail an affirmation of the simulacrum as such, which must thus be given its own concept. Deleuze consequently defines the simulacrum in terms of an internal dissimilitude or “disparateness,” which in turn implies a new conception of Ideas, no longer as self-identical qualities (the auto kath’hauto), but rather as constituting a pure concept of difference. An inverted Platonism would necessarily be based on a purely immanent and differential conception of Ideas. Starting from this new conception of the Idea, Deleuze proposes to take up the Platonic project anew, rethinking the fundamental figures of Platonism (selection, repetition, ungrounding, the question-problem complex) on a purely differential basis. In this sense, Deleuze’s inverted Platonism can at the same time be seen as a rejuvenated Platonism and even a completed Platonism. (shrink)

Chenyang Li argues, in an article originally published in Hypatia, that the ethics of care and Confucian ethics constitute similar approaches to ethics. The present paper takes issue with this claim. It is more accurate to view Confucian ethics as a kind of virtue ethics, rather than as a kind of care ethics. In the process of criticizing Li's claim, the distinctiveness of care ethics is defended, against attempts to assimilate it to virtue ethics.

One increasingly popular technique in philosophy might be called the "platitudes analysis": a set of widely accepted claims about a given subject matter are collected, adjustments are made to the body of claims, and this is taken to specify a “role” for the phenomenon in question. (Perhaps the best-known example is analytic functionalism about mental states, where platitudes about belief, desire, intention etc. are together taken to give us a "role" for states to fill if they are to count as (...) mental states.) We then look to our best theory of the world to see where this role is satisfied, if at all. Unfortunately, the platitudes analysis, so characterised, does not seem to help when we are doing fundamental metaphysics—when we want to know what, at base, our world is like (and not merely where things like e.g. the mental would be found in an already-specified ontology). Nevertheless, I will argue that the platitudes analysis, properly understood, does have the materials to help us answer questions in fundamental metaphysics as well. I will explore three different ways it can do so. (shrink)

Many of those who accept the universalist thesis that mereological composition is unrestricted also maintain that the folk typically restrict their quantifiers in such a way as to exclude strange fusions when they say things that appear to conflict with universalism. Despite its prima facie implausibility, there are powerful arguments for universalism. By contrast, there is remarkably little evidence for the thesis that strange fusions are excluded from the ordinary domain of quantification. Furthermore, this reconciliatory strategy seems hopeless when applied (...) to the more fundamental conflict between universalism and the intuitions that tell against it. (shrink)

Existing discussions about automated decision-making focus primarily on its inputs and outputs, raising questions about data collection and privacy on one hand and accuracy and fairness on the other. Less attention has been devoted to critically examining the temporality of decision-making processes—the speed at which automated decisions are reached. In this paper, I identify four dimensions of algorithmic speed that merit closer analysis. Duration (how much time it takes to reach a judgment), timing (when automated systems intervene in the activity (...) being evaluated), frequency (how often evaluations are performed), and lived time (the human experience of algorithmic speed) are interrelated, but distinct, features of automated decision-making. Choices about the temporal structure of automated decision-making systems have normative implications, which I describe in terms of "disruption," "displacement," "re-calibration," and "temporal fairness," with values such as accuracy, fairness, accountability, and legitimacy hanging in the balance. As computational tools are increasingly tasked with making judgments about human activities and practices, the designers of decision-making systems will have to reckon, I argue, with when—and how fast—judgments ought to be rendered. Though computers are capable of reaching decisions at incredible speeds, failing to account for the temporality of automated decision-making risks misapprehending the costs and benefits automation promises. (shrink)

Automated influence, delivered by digital targeting technologies such as targeted advertising, digital nudges, and recommender systems, has attracted significant interest from both empirical researchers, on one hand, and critical scholars and policymakers on the other. In this paper, we argue for closer integration of these efforts. Critical scholars and policymakers, who focus primarily on the social, ethical, and political effects of these technologies, need empirical evidence to substantiate and motivate their concerns. However, existing empirical research investigating the effectiveness of these (...) technologies (or lack thereof), neglects other morally relevant effects—which can be felt regardless of whether or not the technologies "work" in the sense of fulfilling the promises of their designers. Drawing from the ethics and policy literature, we enumerate a range of questions begging for empirical analysis—the outline of a research agenda bridging these fields—and issue a call to action for more empirical research that takes these urgent ethics and policy questions as their starting point. (shrink)

The cognitive sciences are facing questions of how to select from competing theories or develop those that suit their current needs. However, traditional accounts of theoretical virtues have not yet proven informative to theory development in these fields. We advance a pragmatic account by which theoretical virtues are heuristics we use to estimate a theory’s contribution to a field’s body of knowledge and the degree to which it increases that knowledge’s ability to solve problems in the field’s domain or problem (...) space. From this perspective, properties that are traditionally considered epistemic virtues, such as a theory’s fit to data or internal coherence, can be couched in terms of problem space coverage, and additional virtues come to light that reflect a theory’s alignment with problem-having agents and the context in a societally embedded scientific system. This approach helps us understand why the needs of different fields result in different kinds of theories and allows us to formulate the challenges facing cognitive science in terms that we hope will facilitate their resolution through further theoretical development. (shrink)

We claim that a moral obligation to take climate leadership by means of unilateral mitigation depends on the existence of a plausible follow-the-leader mechanism whereby unilateral mitigation by some increases the probability of sufficient mitigation by others to avert catastrophic climate impacts. By understanding these mechanisms, we can better articulate the obligation for climate leadership across various sectors, from government to individual actors, in the fight against climate change. [Open access].

We should not be creating conscious, humanoid agents but an entirely new sort of entity, rather like oracles, with no conscience, no fear of death, no distracting loves and hates.

You see a cherry and you experience it as red. A textbook explanation for why you have this sort of experience is going to cite such things as the cherry’s chemical surface properties and the distinctive mixture wavelengths of light it is disposed to reflect. What does not show up in this explanation is the redness of the cherry. Many allege that the availability of color-free explanations of color experience somehow calls into question our beliefs about the colors of objects (...) around us. We explore how such explanations are supposed to undermine color beliefs, and in particular whether evolutionary considerations have any special role to play. (shrink)

the virtues which are desirable for scientific theories to possess. In this paper I discuss the several species of theoretical virtues called 'fertility', and argue in each case that the desirability of 'fertility' can be explicated in terms of other, more fundamental theoretical virtues.

We address the ethics of scenarios in which one party entraps, intentionally tempts or intentionally tests the virtue of another. We classify, in a new manner, three distinct types of acts that are of concern, namely acts of entrapment, of intentional temptation and of virtue testing. Our classification is, for each kind of scenario, of itself neutral concerning the question whether the agent acts permissibly. We explain why acts of entrapment are more ethically objectionable than like acts of intentional temptation (...) and why these, in turn, are more ethically objectionable than like acts of virtue testing. Along the way, we scrutinize, and eventually reject, the view that acts of entrapment are ethically unacceptable because intentional temptation is involved in entrapment. (shrink)

The question of what truths are necessary in the broadest possible sense is a difficult one to answer, as is the question of what the limits are to what is possible. (Most people would see these two questions as different sides of the same coin, of course, since many think the question of what is possible is just the question of what is not necessarily ruled out). We have three general sorts of strategies for determining whether something is necessary (or (...) possible). We can identify it in a class that we were previously sure was a class of things that are necessary – we might show it is a theorem of a logical system that we have confidence in, or that the sentence appears to be true simply in virtue of the meanings of the words, or that it is a true statement involving names or about natural kinds of the “necessary a posteriori” sort discussed by Kripke and Putnam, and there are perhaps other classes of claims which we are prepared to accept are necessary if true.1 Likewise, we might establish the possibility of something occurring by reference to a class of well-established or uncontroversial possibilities: e.g. we are inclined to think that it is possible (in the broadest sense) for an event to occur in the future if one of the same kind has occurred in the past. (shrink)

Using Riemann’s Rearrangement Theorem, Øystein Linnebo (2020) argues that, if it were possible to apply an infinite positive weight and an infinite negative weight to a working scale, the resulting net weight could end up being any real number, depending on the procedure by which these weights are applied. Appealing to the First Postulate of Archimedes’ treatise on balance, I argue instead that the scale would always read 0 kg. Along the way, we stop to consider an infinitely jittery flea, (...) an infinitely protracted border conflict, and an infinitely electric glass rod. (shrink)

An increasingly popular theory of moral responsibility, Attributionism, identifies attitudes as the locus of direct responsibility. And yet, two agents with qualitatively identical attitudes may differ in their responsibility due to a difference in whether they act on those attitudes. On the most plausible interpretation of Attributionism, attitude duplicates differ in their responsibility only with respect to the scope of what they’re responsible for: one agent is responsible for only their attitudes, while the other is responsible for their attitudes and (...) for acting in a way that reflects those attitudes. Against this, I argue that attitude duplicates may also differ with respect to their degrees of praiseworthiness, and that this is best explained by either the effort or sacrifice instantiated in one’s actions—explanations unavailable to Attributionism. If this is correct, then Attributionism fails to provide an adequate account of praiseworthiness, and therefore fails as a theory of moral responsibility. (shrink)

To what extent do true predications correspond to truthmakers in virtue of which those predications are true? One sort of predicate which is often thought to not be susceptible to an ontological treatment is a predicate for instantiation, or some corresponding predication (trope-similarity or set-membership, for example). This paper discusses this question, and argues that an "ontological" approach is possible here too: where this ontological approach goes beyond merely finding a truthmaker for claims about instantiation. Along the way a version (...) of the problem of the regress of instantiation is posed and solved. (shrink)

This paper explores the generally overlooked relevance of an important contemporary debate in mainstream epistemology to philosophers working within ethics on questions concerning moral knowledge. It is argued that this debate, between internalists and externalists about the accessibility of epistemic justification, has the potential to be both significantly influenced by, and have a significant impact upon, the study of moral knowledge. The moral sphere provides a particular type of strong evidence in favour of externalism, and mainstream epistemologists might benefit from (...) paying attention to this fact. At the same time, the terrain of moral epistemology (approached as a sub-field of metaethics) needs to be reshaped by the realisation that externalists can steal the thunder of intuitionists when it comes to knowledge constituted by seemingly self-evident beliefs.1. (shrink)

Counterfactuals are somewhat tolerant. Had Socrates been at least six feet tall, he need not have been exactly six feet tall. He might have been a little taller—he might have been six one or six two. But while he might have been a little taller, there are limits to how tall he would have been. Had he been at least six feet tall, he would not have been more than a hundred feet tall, for example. Counterfactuals are not just tolerant, (...) then, but bounded. This paper presents a surprising paradox: If counterfactuals are tolerant and bounded, then we can prove a flat contradiction using natural rules of inference. Something has to go then. But what? (shrink)

Models of collective deliberation often assume that the chief aim of a deliberative exchange is the sharing of information. In this paper, we argue that an equally important role of deliberation is to draw participants’ attention to pertinent questions, which can aid the assembly and processing of distributed information by drawing deliberators’ attention to new issues. The assumption of logical omniscience renders classical models of agents’ informational states unsuitable for modelling this role of deliberation. Building on recent insights from psychology, (...) linguistics and philosophy about the role of questions in speech and thought, we propose a different model in which beliefs are treated as answers directed at specific questions. Here, questions are formally represented as partitions of the space of possibilities and individuals’ information states as sets of questions and corresponding partial answers to them. The state of conversation is then characterised by individuals’ information together with the questions under discussion, which can be steered by various deliberative inputs. Using this model, deliberation is then shown to shape collective decisions in ways that classical models cannot capture, allowing for novel explanations of how group consensus is achieved. (shrink)

The counterintuitive implications of law necessitarianism pose a far more serious threat than its proponents recognize. Law necessitarians are committed to scientific essentialism, the thesis that there are metaphysically necessary truths which can be known only a posteriori. The most frequently cited arguments for this position rely on modal intuitions. Rejection of intuition thus threatens to undermine it. I consider ways in which law necessitarians might try to defend scientific essentialism without invoking intuition. I then consider ways in which law (...) necessitarians who accept the general reliability of intuition might try to explain away the intuitions which conflict with their theory. (shrink)

This paper presents a new system of conditional logic B2, which is strictly intermediate in strength between the existing systems B1 and B3 from John Burgess (1981) and David Lewis (1973a). After presenting and motivating the new system, we will show that it is characterized by a natural class of frames. These frames correspond to the idea that conditionals are about which worlds are nearly closest, rather than which worlds are closest. Along the way, we will also give new characterization (...) results for B1 and B3, along with two other new systems B1.1 and B1.2. (shrink)

Many physicists have thought that absolute time became otiose with the introduction of Special Relativity. William Lane Craig disagrees. Craig argues that although relativity is empirically adequate within a domain of application, relativity is literally false and should be supplanted by a Neo-Lorentzian alternative that allows for absolute time. Meanwhile, Craig and co-author James Sinclair have argued that physical cosmology supports the conclusion that physical reality began to exist at a finite time in the past. However, on their view, the (...) beginning of physical reality requires the objective passage of absolute time, so that the beginning of physical reality stands or falls with Craig's Neo-Lorentzian metaphysics. Here, I raise doubts about whether, given Craig's NeoLorentzian metaphysics, physical cosmology could adequately support a beginning of physical reality within the finite past. Craig and Sinclair's conception of the beginning of the universe requires a past boundary to the universe. A past boundary to the universe cannot be directly observed and so must be inferred from the observed matter-energy distribution in conjunction with auxilary hypotheses drawn from a substantive physical theory. Craig's brand of Neo Lorentzianism has not been sufficiently well specified so as to infer either that there is a past boundary or that the boundary is located in the finite past. Consequently, Neo Lorentzianism implicitly introduces a form of skepticism that removes the ability that we might have otherwise had to infer a beginning of the universe. Furthermore, in analyzing traditional big bang models, I develop criteria that Neo-Lorentzians should deploy in thinking about the direction and duration of time in cosmological models generally. For my last task, I apply the same criteria to bounce cosmologies and show that Craig and Sinclair have been wrong to interpret bounce cosmologies as including a beginning of physical reality. (shrink)

Wie ist es wohl, eine Fledermaus zu sein? Wäre ein rein physikalisches Duplikat von mir nur ein empfindungsloser Zombie? Muss man sich seinem Schicksal ergeben, wenn man sich unfreiwillig als lebensnotwendige Blutwaschanlage eines weltberühmten Violinisten wieder findet? Kann man sich wünschen, der König von China zu sein? Bin ich vielleicht nur ein Gehirn in einem Tank mit Nährflüssigkeit, das die Welt von einer Computersimulation vorgegaukelt bekommt? Worauf beziehen sich die Menschen auf der Zwillingserde mit ihrem Wort 'Wasser', wenn es bei (...) ihnen gar kein H2O gibt? -/- Diese und weitere seltsame Fragen sind das tägliche Brot vieler professioneller Philosophen. Die abstrusen Umstände, die dabei geschildert werden, nennt man "Gedankenexperimente". -/- Was soll die Erörterung dieser Szenarien, die sich so weit von unserem alltäglichen Leben, z.T. außerhalb der Grenzen unserer Wirklichkeit abspielen? Welche Rolle spielen diese "Gedankenexperimente" in der philosophischen Methodologie? Ist diese Rolle überhaupt berechtigt? -/- Das vorliegende Buch gibt Antworten auf diese Fragen. Es stellt sich heraus, dass diese seltsamen Gedankenexperimente nicht nur berechtigte, sondern überaus wichtige Instrumente philosophischen Forschens darstellen. (shrink)