In this paper, we introduce the notion of single-valued neutrosophic soft uniform spaces as a view point of the entourage approach. We investigate the relationship among single-valued neutrosophic soft uniformities, single-valued neutrosophic soft topologies and single-valued neutrosophic soft interior operators. Also, we study several single-valued neutrosophic soft topologies induced by a single-valued neutrosophic soft uniform space.

The urgent need of developing novel teaching methods in education to improve the critical thinking skills has been widely discussed by educational experts. The present study aims to investigate the effectiveness of Fermi problem solving with flipped learning techniques in teaching physics on the improvement of critical thinking skills among Emirati tenth graders. The sample of the study consists of 40 male and female secondary students from two secondary schools belonging to Abu Dhabi Department of Education and Knowledge in United (...) Arab Emirates divided into two groups; the control group consists of 20 students (10 male and 10 female) taught the physics unit by traditional methods, the experimental group consists of 20 students (10 males and 10 females) taught the physics unit by Fermi problem solving with flipped learning techniques. The quasi-experimental design was used, where the modified critical thinking skills test was prepared and administered on the two groups as a pre-test before the students start the treatment and as a post-test once they are finished. The MANCOVA and Two-Way ANCOVA tests were employed to analyze the data. The findings showed that there were statistically significant differences at (α = 0.05) in student’s critical thinking skills test (in favor of experimental group), indicating that the performance of students in treatment group was better than the control group in the post-test. This means that the Fermi problem solving with flipped learning techniques has significant effectiveness on improvement of critical thinking skills among the United Arab Emirates secondary students. Also there were no statistically significant differences between male and female students. (shrink)

Mi concepción sobre el lenguaje parte de tres realidades ciertas: el hablar (Coseriu), el decir (Ortega y Gasset), y el conocer (Descartes, Kant, Ortega y Gasset), tres realidades tan ciertas como que yo vivo porque estoy haciendo algo ahora mismo. Y este hacer algo constituye mi vida (Ortega y Gasset). Yo soy porque vivo y porque tengo la necesidad de hablar con otros seres humanos, quienes constituyen mi circunstancia, para definirme a mí mismo (decir) sobre aquello de lo que hablo (...) para conseguir un fin, aunque este sólo sea pasajero y volátil. La aparición del hablar, decir y conocer en el acto lingüístico nos revela el pensamiento y lo que llamamos el lenguaje y la lengua. Además, estas realidades radican en mí, en el ser humano, y manifiestan la condición de ser del ser humano, quien es capaz de conocer creativamente, definirse ante la situación que analiza antes de hablar (=decir), y de hablar utilizando palabras que no son suyas sino de la comunidad lingüística (=la lengua, Coseriu) en la que vive (Ortega y Gasset). Así, pues, considero el lenguaje como realidad que subyace en la conciencia del ser humano individual que habla, dice y conoce. (shrink)

Neste artigo defendo a tese de que o direito de não saber é independente do direito à privacidade. Há duas diferenças fundamentais entre esses dois direitos que os tornam independentes: (1) a direção da informação do direito de não saber é oposta a do direito à privacidade e (2) o âmbito do direito de não saber é maior do que o do direito à privacidade. Pretendo clarificar essas diferenças e fazer algumas qualificações sobre o direito de não (...) saber, tal como os requisitos para o seu exercício e os limites desse direito. Apesar de o foco da análise não ser sobre um direito jurídico de não saber, ela traz implicações relevantes para o tratamento jurídico tanto do direito de não saber, quanto para o direito à privacidade. (shrink)

This paper presents an impact evaluation of the policies for teacher education programs within the framework of the National Development Plan 2014-2018. The programs were compelled to obtain high-quality accreditation, increase the credits in school practices, and the English level, among other requirements. Relying on multivariable regression, it shows that, for the year 2021, there is no association between high-quality accreditation in most modules of the Saber Pro tests, or it is negative in the global score and quantitative reasoning. (...) In a second step, using Differences–in–Differences, it evidences how the changes made by the programs had positive effects on the performance of students compared to other professional programs. The results show significant improvement in most modules of the Saber Pro test, except for the English module. The effects were homogeneous by characteristics of the students and institutions, but heterogeneous by area of knowledge, indicating that the effect is mainly due to the curricular changes of the programs. (shrink)

O que são práticas baseadas em evidências? Por que isso é importante para a Psicologia? Neste ebook Danielle de Souza Costa, Bruno Rezende de Souza, Clarice de Medeiros Chaves Ferreira e Leandro Fernandes Malloy-Diniz fazem uma breve introdução ao tema, conceituando o significado de termos chave como "evidências", "ciência" e "pseudociência", discutindo algumas das dificuldades que encontramos hoje na avaliação da confiabilidade dos estudos científicos, oferecendo dicas para os iniciantes, e destacando a importância do estudo de uma psicologia científica.

Author: Thomas Sören Hoffmann. Translated by Pedro Sepúlveda Zambrano.

O ceticismo é por vezes descartado como uma doutrina absurda e merecedora do seu lugar distante na antiguidade. Nada poderia ser menos correto. O ceticismo continua extremamente relevante para o pensamento filosófico e científico de hoje, servindo como um lembrete de que a sabedoria não é barata nem segura. Nesse texto, o meu objetivo principal é reproduzir o raciocínio das discussões clássicas sobre o ceticismo, mas de uma maneira coloquial e contemporânea. Após seguir as linhas de pensamento de Sexto Empírico, (...) René Descartes, e David Hume, eu vou extrair e identificar claramente as teses centrais que marcam as suas ideias. A minha intenção, porém, não é a de sugerir que as suas teses são auto-evidentes, ou incontestáveis, ou até hoje ainda incontestadas. Muito pelo contrário. A minha intenção é produzir um aperitivo ao debate e um convite a discussão. (shrink)

to know how to forgive, besides hollywood films.

El presente escrito ofrece una serie de reflexiones acerca del concepto especulativo del saber. Con este fin, son reconstruidas las doctrinas del ser y del concepto en sus dimensiones sistemáticas. El acto de “decidirse a filosofar” y la noción de totalidad exhibirán, al final del camino, el sentido circular del “discurso del método hegeliano”.

La Hipótesis del Continuo (HC) es la suposición de que dado el primer transfinito, ℵ0 , el cardinal de los naturales; el siguiente cardinal, ℵ1 , es el cardinal de los números reales. La Hipótesis Generalizada del Continuo es que dado un transfinito ℵn , el siguiente transfinito es el conjunto potencia de dicho transfinito ℵn+1 = P(ℵn). Desde la teoría intuitiva de conjuntos cantoriana se ha tratado conocer si en dicha teoría se sigue HC. Sin embargo Cantor no pudo (...) probar HC. Tiempo después Gödel y Cohen probarán que HC es independiente a la teoría de conjuntos ZF ó ZFC, si se acepta eleccíon. Después del trabajo de Cohen, Gödel planteo un programa para extender, axiomáticamente, ZFC con el cual se pudiera conocer sí en ZFC HC se sigue, o se sigue ¬HC. Hoy en día aun se desconoce una extensíon HC ó ¬HC en ZFC. Gutiérrez plantea que de hecho posiblemente hoy en día no hay extensíon axiomática filosóficamente adecuada que pueda determinar si en ZFC se sigue HC ó ¬HC. Desde la perspectiva de Gutiérrez, dado que no existe una extensíon adecuada en ZFC para determinar HC, se puede decir que HC es absolutamente indecidible. Esta conferencia se tratará de entender los conceptos de absoluta indecidibilidad planteada por Gutiérrez, el porqué considera que sucede esto con respecto a HC en ZFC y algunas posibles soluciones que podrían explorarse. (shrink)

O artigo em questão se detém no método baconiano, que emerge através do Novum Organum (ou Verdadeiras Indicações acerca da Interpretação da Natureza) e acena com a pretensão de possibilitar o verdadeiro progresso da ciência, que demanda, em suma, a erradicação das predisposições para o erro, dos preconceitos e das noções falsas que impedem o acesso à verdade, dos “ídolos”, enfim, segundo a leitura de Bacon, que propõe o controle científico sobre a natureza como fator determinante da harmonia e do (...) bem-estar dos homens, conforme o ideal exposto no trabalho intitulado Nova Atlântida, que converge para caracterizar o saber como uma construção coletiva, desenhando um horizonte que se impõe ao processo formativo-educacional, à medida que estabelece uma relação envolvendo conhecimento e poder que guarda raízes nas fronteiras da experiência, em cuja perspectiva a investigação em referência dialoga com a metodologia freinetiana, que sublinha a articulação entre teoria e prática e assinala o papel que cumpre o trabalho em uma aprendizagem que traz como fundamento a ação. (shrink)

This paper intends to validate the hermeneutic relevance of three core theses: José Matias (i) is demonstrably an “open work”, (ii) it constitutes a philosophical short story and (iii) it illustrates the failure of panlogism. With regard to the first thesis, it is necessary to concede up front that this interpretation of José Matias does not purport to be unique nor does it encompass the richness of the work’s content. Yet, given the second thesis, the paper intends to defy the (...) common notion among critics that the philosophical references that pervade the Queirozian text fulfill a merely rhetorical function, in the pejorative sense of this expression. Finally, the third thesis seeks to bring the reader to realize that after all, in this narrative, we have a subtle literary incarnation of the nineteenth-century crisis of reason, of which ‘scientism’, far from a cure, was nothing but a symptom. (shrink)

This study takes up the discussion held by Philippe Sabot in Foucault, Sade and the Enlightenment when it came the Marquis de Sade's work uses in studies conducted by Michel Foucault from Madness and Civilization to The Will to Knowledge. What interests us know of this relationship? This is the main question that guided our study.

El presente artículo propone una clave de lectura para entender el rol estructural de saber y verdad, expuesto por Hegel en la introducción de la Fenomenología del espíritu, a partir del principio de apercepción kantiano y la noción de múltiple sin más. Se verá que esto desemboca en una escisión originaria que Hegel primeramente rechaza en el escrito sobre la Diferencia, pero que luego debe suponer en la introducción de la Fenomenología para que este proyecto cobre consistencia.

El siguiente trabajo es un análisis que sigue la interpretación de Max Scheler, acerca del trabajo, el saber, la moral y el conocer. La obra del autor en la que nos basamos se llama Conocimiento y Trabajo, obra donde expone y critica la teoría del conocimiento del pragmatismo; lo que llevó a Scheler a escribir esta obra fue, principalmente la estimación del valor de la teoría pragmatista del conocimiento. Igualmente, es un análisis a la interpretación del sentido de la (...) filosofía y del carácter moral que para Scheler tiene este conocimiento. El texto a este respecto es: Sobre la Esencia de la Filosofía y de la Condición Moral del Conocimiento Filosófico, conferencia que apareció publicada por vez primera en 1917. En otras ediciones aparece como parte de la obra de lo eterno en el hombre. (shrink)

Este trabajo despliega la pertenencia “específica” o “más propia” de ciertas maneras del ser (p.e. existencia, ser-a-la-mano) a ciertos entes, tema que Heidegger menciona, pero no profundiza. La exposición se articula en cuatro pasos. Primero, se aclara la confusa con-ceptualidad de las maneras del ser. Segundo, se indaga el vínculo entre las maneras del ser y los entes, considerando a ambos como fenómenos y mostrando en ello la imposibilidad de captar este vínculo y la consecuente pertenencia específica según un “subjetivismo” (...) u “objetivismo”. Tercero, se acredita la propuesta principal de esta investigación, a saber, el rasgo fenoménico, ni subjetivo ni objetivo, de la pertenencia específica de las maneras del ser a los entes y la posibilidad de su modificabilidad. Cuarto, se aborda el existir preteoré-tico del Dasein en cuanto el suelo analítico en que se explicita hermenéutico-fenomenológicamente la pertenencia específica y su modificabilidad. (shrink)

El presente escrito traza el camino del logos en tres figuras centrales de la filosofía clásica alemana. Luego de recorrer el problema de los antecedentes, es planteada la querella ante la cual quedó puesto el logos moderno. Se trata, en primer lugar, de poner de manifiesto la función del logos en la respuesta kantiana a la cuestión del fundamento del saber, tematizada principalmente en los Paralogismos de la segunda edición de la Crítica de la razón pura. En segundo lugar, (...) será reconstruida la respuesta de Fichte a dicha pregunta, desarrollada de manera específica en la Primera y Segunda Introducción a la Doctrina de la Ciencia. En tercer lugar, será tematizado el sentido del logos expuesto en la Introducción y la División General de la Ciencia de la lógica de Hegel. A lo largo de este derrotero, será formalizada de tres modos la energía fundante de toda objetividad. (shrink)

Este trabajo tiene la finalidad de fundamentar las razones que conducen al personaje Juan Pablo Castel de la novela de Ernesto Sabato El túnel (1948) a la psicosis, entendida esta como una estrategia involuntaria para interpretar la realidad y actuar en función de la cosmovisión que le genera. Para explicar esa adopción identitaria, retomo la taxonomía elaborada por Donald Shaw con respecto al contexto influyente del boom latinoamericano (que repercute negativamente en la psicología social) y la epistemología psicoanalítica de Jacques (...) Lacan al hacer referencia a nociones afines que configuran al protagonista como una entidad desligada del mundo real y que cuenta con un potencial saber infundado hacia la destrucción del ser. (shrink)

A comemoração dos 150 anos de nascimento de Max Weber foi considerada uma data promissora para novos debates sobre o pensamento deste intelectual, cuja obra representa um dos fundamentos do pensamento social contemporâneo. Com a realização do Colóquio Max Weber: 150 anos, foi possível reunir diferentes pesquisadores que têm estudado o seu pensamento ou investigado temas weberianos no Brasil. Uma das características marcantes do evento é que ele foi multidisciplinar e teria de sê-lo, uma vez que a obra de Max (...) Weber percorre diferentes áreas do saber. Por isso participaram do colóquio filósofos, historiadores, sociólogos, cientistas políticos e antropólogos. Este livro é resultado das contribuições de diferentes especialistas que participaram daquele encontro, e tem por escopo apresentar as pesquisas recentes no campo da crítica weberiana. (shrink)

El objetivo de este artículo es presentar una reconstrucción de la teoría de los grupos dereferencia. La teoría, desarrollada por Robert K. Merton, ha sido largamente utilizada enlos más variados campos de las ciencias sociales, aunque con escasa o nula consideraciónmetateórica hasta ahora. La reconstrucción atenderá a la presentación que de la misma serecoge en sendos artículos de su libro Social Theory and Social Structure, de 1968, a saber:“Contributions to the theory of reference group behavior” y “Continuities in the (...) theory ofreference groups and social structure”. Para presentar esta reconstrucción me apoyaré en elinstrumental de la Metateoría Estructuralista. Después de una consideración informal de lateoría, serán presentados sus modelos potenciales, modelos, modelos potenciales parciales,sus aplicaciones intencionales y algunos comentarios acerca de la noción de “grupo de referencia”en lo que respeta su carácter relacional y disposicional. (shrink)

El objetivo de este trabajo es dar cuenta de lo que en la discusión filosófica latinoamericana se ha entendido en las últimas décadas por “filosofía indígena”. Para este fin, se realiza un metaanálisis a partir de una revisión sistemática de los artículos académicos que mencionan categorías conceptuales vinculadas a aspectos noéticos de lo indígena, considerando una base de datos compuesta por las revistas latinoamericanas indexadas al catálogo SCOPUS en el área de filosofía. Teniendo en cuenta el material contenido en 42 (...) revistas académicas entre 1984 y 2023, se observó que un total de 142 artículos mencionan al menos una vez conceptos como conocimiento/saber indígena, cosmovisión indígena, pensamiento indígena, filosofía/sabiduría indígena, y valores indígenas, u otras denominaciones similares. A partir de esta sistematización, el trabajo presenta una propuesta de ordenamiento de las categorías asociadas a lo indígena señalando los principales desafíos conceptuales que reviste la propuesta de una filosofía indígena latinoamericana. (shrink)

A questão de saber se existe ou não pode ser encontrada em todos além do Estado tem sido o tema central da disputa acadêmica nas últimas décadas. Essa contribuição deriva do insight histórico que tem formas extensas de ordenar posses, qualidades constitucionais sempre existiram abaixo, ao lado e acima do estado. Nas últimas décadas, o debate sobre o constitucionalismo além do Estado se desdobrou em dois discursos separados: O primeiro é dirigido principalmente por cientistas políticos e pelo direito público (...) e é caracterizado por uma tentativa de criar um estado nacional Este último está sistematicamente subestimando a dimensão política das estruturas transnacionais. A fim de colmatar esta lacuna para o número de figuras-chave de um conceito transnacional específico do político está sendo concretizada. (shrink)

“Hay momentos en la vida en los que la cuestión de saber si se puede pensar distinto de como se piensa o percibir distinto de como se ve es indispensable para seguir contemplando o reflexionando” (Foucault, 2003, p. 8). Esta declaración foucaultiana es la que impulsa la voluntad genealógica que presenta este ensayo, así como su pretensión proyectiva para pensar hoy la educación. El momento filosófico crítico consiste en volver sobre las prácticas que día a día llevamos a cabo (...) y configuran nuestras vidas y nuestras instituciones. Este es necesario para realimentar y reorientar la savia de las instituciones, y especialmente la savia de nuestras instituciones académicas, suelo en el cual se teje la sustancia ética que posteriormente dará lugar a la articulación social. Si se aplica el elemento crítico que la actividad filosófica supone a la experiencia de la educación, entendiendo por ella la correlación dentro de una cultura entre campos de saber, tipos de normatividad y formas de subjetividad, podemos preguntarnos: qué es la educación y qué función desempeña hoy con respecto al ejercicio mismo del pensamiento en un contexto atravesado por las nuevas tecnologías y la IA. (shrink)

Este trabalho tem como objetivo examinar a obra As Palavras e as Coisas, do filósofo francês Michel Foucault. Buscaremos destacar esta nova fase de seus estudos que se concentram em descrever uma arqueologia do saber, que repousa sobre uma pesada crítica ao modo de se pensar da modernidade. A centralidade do homem é uma destas características modernas e ele discorre sobre três áreas relativas ao homem em especial: o trabalho, a linguagem e a vida. As atenções do século XIX (...) se voltam ao estudo de novos objetos, dando origem a novos saberes e novas ciências. Em mais uma de suas genealogias, Foucault Analisa as camadas dos conhecimentos que foram construídos desde a Renascença, passando pela era Clássica e findando seu estudo na Modernidade. (shrink)

La epistemología bayesiana tiene como concepto capital la condicionalización simple. Para comprender de buena forma cómo opera esta regla, se debe dar cuenta de la concepción subjetiva de la probabilidad. Sobre la base de lo anterior es posible esclarecer alcances y límites de la condicionalización simple. En general, cuando esta regla enfrenta una dificultad se hacen esfuerzos por resolver dicha particular cuestión, pero no es usual encontrar propuestas unificadas con la intención de resolver varias de las complicaciones subyacentes al bayesianismo (...) ortodoxo. Por lo mismo, el propósito de esta investigación es justamente proponer aquello: un marco bayesiano ampliado que tendrá por objeto solucionar más de una cuestión particular. Más específicamente, el problema de la incorregibilidad, el problema del surgimiento del cero, el problema de la evidencia antigua y el problema de las teorías nuevas. Lo anterior se logrará adicionando al bayesianismo ortodoxo dos cuestiones, a saber, la condicionalización épsilon y una reconstrucción racional. Palabras clave: Probabilidad Subjetiva, Grados de Creencia, Dogmatismo Bayesiano, Evidencia Antigua, Nuevas Teorías. (shrink)

Comenzamos este texto con una pregunta, por algo que podríamos llamar un signo propio de la época, a saber, la proliferación de aproximaciones espaciales a los más diversos problemas y desde las más diversas disciplinas. No podemos dejar de notar que eso, cuyos signos se dejan recoger a pesar de su dispersión, en algo que llamamos época, sobreviene después de un agotamiento de la radicalización del historicismo y de un pensamiento del tiempo.

Trata-se de um trabalho de natureza didática cujo propósito é introduzir o leitor à teoria da história de Jörn Rüsen. O texto inicia-se com uma introdução que situa este autor no contexto do desenvolvimento histórico da disciplina “teoria da história. Está dividido em três capítulos, nos quais os cinco componentes da sua “matriz disciplinar da ciência histórica são apresentados e discutidos, a saber (1) as carências de orientação e funções orientativas; (2) perspectivas diretoras da interpretação histórica e métodos de (...) pesquisa empírica; e (3) as formas de apresentação histórica. O trabalho finaliza-se com uma lista bibliográfica, da qual constam os títulos mais importantes de Rüsen, bem como uma série de comentários à sua teoria da história. (shrink)

In this review, we present some ethical imperatives observed in this pandemic from a data ethics perspective. Our exposition connects recurrent ethical problems in the discipline, such as, privacy, surveillance, transparency, accountability, and trust, to broader societal concerns about equality, discrimination, and justice. We acknowledge data ethics role as significant to develop technological, inclusive, and pluralist societies. - - - Resumen: En esta revisión, exponemos algunos de los imperativos éticos observados desde la ética de datos en esta pandemia. Nuestra exposición (...) busca conectar problemas éticos típicos dentro de esta disciplina, a saber, privacidad, vigilancia, transparencia, responsabilidad y confianza, con preocupaciones a nivel social relacionadas con la igualdad, discrimi nación y justicia. Consideramos que la ética de datos tiene un rol significativo para desarrollar sociedades tecnificadas, inclusivas y pluralistas. (shrink)

Suele ser decepcionante asistir a la conferencia de algún/a filósofo/a u otro/a pensador/a, artista si es que uno ya lo ha leído, estudiado o seguido su obra por algún tiempo. Leer Sin miedo no ha sido la excepción. De ahí el valor de una reseña de libro, a saber: definir la audiencia para la cual el texto comentado podría ser un aporte. En este sentido, Sin miedo es perfecto para un público poco familiarizado con la obra de Butler o (...) que todavía no la ha estudiado en profundidad, aunque sí le interesa conocerla. Probablemente este libro abre el apetito por ahondar en la propuesta de Butler, que se desarrolla prolíficamente en su vasta escritura. Sin miedo es una publicación que agrupa cinco conferencias que la filósofa dictó entre los años 2018 y 2019, en ciudades como Berlín, Guadalajara, Ciudad de México, La Habana, Buenos Aires y Santiago de Chile. En cada una de ellas, Judith Butler hace un guiño al lugar en el que habla. Es respetuosa de la audiencia y eso marca sus dichos, que concilian el pensamiento elaborado y complejo con una escucha menos enmarcada en el canon académico. Es fácil detectar en estas conferencias ciertos temas que las recorren transversalmente y de los que la autora ha dado cuenta en sus últimas publicaciones: la violencia política que se ejerce hacia determinados grupos de nuestra sociedad, la común vulnerabilidad como un factor que pone en evidencia tanto la interdependencia como la posibilidad de la acción política, y el énfasis que expone respecto de la desigual distribución de la vulnerabilidad, así como de la necesidad de luchar por una democracia que Butler define como radical. (shrink)

Quien enseña sin emancipar no solo embrutece, predicaba Joseph Jacotot, sino que también adoctrina. Pasado un siglo y medio desde entonces, el filósofo y esteta francés emérito de la Universidad de París VIII y European Graduate School Jacques Rancière, en un ejercicio característico de la filosofía de la educación, publica en 1987 El maestro ignorante a partir de la experiencia de Jacotot. A lo largo de su vida y producción literaria, Rancière reflexiona concienzudamente sobre la naturaleza del proceso de enseñanza (...) y aprendizaje humano y se pregunta: ¿es posible enseñar? ¿qué decide el alumnado en su proceso de aprendizaje? ¿Cuáles son los límites de la palabra transmitida en el aprendizaje? ¿Es la determinación del saber un ejercicio del poder? ¿Son todos los seres humanos capaces de comprender lo que otros hacen y saben? ¿Qué relación hay entre el poder del maestro y el poder de la palabra? (shrink)

En este artículo se examina de qué forma los investigadores de la Inteligencia Artificial han asumido un desafío propuesto por Descartes: la imposibilidad de construir máquinas programadas que, al entender lenguaje, evidencien que son pensantes. Tal desafío, que se enmarca en la filosofía metafísica cartesiana, distingue entre cosa pensante y extensa, siendo imposible la existencia de pensamiento en esta última. El lenguaje evidencia la imposibilidad de la inteligencia de máquina, de hecho. Como se examina, al enfrentar el desafío cartesiano, dichos (...) investigadores han debido suponer como verdadera parte de la teoría cartesiana, a saber, que el uso flexible de lenguaje implica la existencia de pensamiento. Por ello califico de ambivalente la relación que tiene la Inteligencia Artificial con el filósofo francés: por una parte, rechazan la imposibilidad en principio de la inteligencia de máquina; por otra, están de acuerdo con Descartes en que el uso flexible de lenguaje es suficiente para mostrar que alguien piensa. Si bien el carácter ambivalente entre la IA y Descartes parece anecdótico, no lo es. El hecho de que aún se considere el Test de Turing como una evaluación adecuada de la inteligencia corrobora la compleja relación entre la IA y el pensamiento cartesiano. (shrink)

En este artículo se toma en consideración la noción de providencia en Alejandro de Afrodisias, como hito principal de los esfuerzos del aristotelismo para responder a la noción estoica de “destino” o “hado”. Se tienen en cuenta los precedentes aristotélicos sobre este tema, sobre todo el tratado _De mundo_. El aristotelismo siempre ha recalcado la mayor sujeción al poder divino de los cielos respecto del mundo sublunar, pero será Alejandro quien convierta esta providencia primariamente concentrada en el cielo en una (...) “providencia general” en sentido estricto. Ahora bien, si los dioses sólo conocen las especies y no los particulares, entonces es preciso rechazar la interpretación de Sharples. Según él, la concepción de providencia sostenida por Alejandro pretendía responder a una línea de crítica como la de Ático; pero, de acuerdo con Alejandro, los dioses seguirían sin saber la calidad de la conducta humana, luego no se daría satisfacción a las objeciones de Ático. Se finaliza atendiendo al parentesco de la concepción de Alejandro con el medioplatonismo, una semejanza que podría justificar este viraje adoptado por el filósofo peripatético. (shrink)

Não é pensando que criamos mundos. É compreendendo o mundo que aprendemos a pensar. Cosmovisão é um termo que deve significar um conjunto de fundamentos dos quais emerge uma compreensão sistêmica do Universo, seus componentes como a vida, o mundo em que vivemos, a natureza, o fenômeno humano e suas relações. Trata-se, portanto, de um campo da filosofia analítica alimentado pelas ciências, cujo objetivo é esse conhecimento agregado e epistemologicamente sustentável sobre tudo o que somos e contemos, que nos cerca (...) e que nos relaciona de alguma forma. É algo tão antigo quanto o pensamento humano e, além de utilizar elementos da cosmologia científica, engloba tudo na filosofia e na ciência que se refere ao universo e à vida. Uma cosmovisão não é um conjunto de ideias, hipóteses e suposições, mas um sistema baseado em observação, análise, evidência e demonstração. Nenhuma cosmovisão pretende definir, estabelecer, propor, mas apenas compreender, analisar e interpretar. Cada um de nós constrói e transporta sua cosmovisão ao longo da vida, sem estabelecer formas, como pano de fundo para nosso pensamento e comportamento. Linguisticamente, o termo “cosmovisão” derivaria do alemão, equivalente ao conceito de “ Weltanschauung”, usado por vários filósofos. No entanto, essa relação linguística não é aplicável porque contraria o que propomos como cosmovisão. Esta palavra alemã refere-se a uma visão pré-lógica ou proto-experimental da realidade, com um contexto intuitivo e longe de um conhecimento crítico ainda inexistente no momento da sua formulação. Sem dúvida, as cosmovisões , no sentido em que as entendemos, abrigam e utilizam esses elementos protoexperimentais ou pré-lógicos que incluem a história, o inconsciente coletivo e todos os arquétipos que carregamos. No entanto, no conceito que aqui aplicamos, a cosmovisão vai muito além desse conteúdo, primeiro por submetê-lo constantemente ao pensamento crítico presente e, finalmente, por tornar a experiência analítica (e não o próprio pensamento ou intuição) seu universo real. António Lopes expõe a amplitude deste conteúdo: -/- “Cosmovisões não são o produto do pensamento. Não nascem do simples desejo de saber. A apreensão da realidade é um momento importante em sua configuração, mas, no entanto, é apenas um. Vem da conduta vital, da experiência da vida, da estrutura de nossa totalidade psíquica. A elevação da vida à consciência no conhecimento da realidade, na valorização da vida e na realidade volitiva é o trabalho lento e árduo que a humanidade tem feito no desenvolvimento das concepções de vida. (W. Dilthey, 1992 [1911]: 120)” Neste trabalho, buscamos traçar uma cosmovisão baseada nas realidades que a ciência oferece hoje. Não nos propomos, em nenhum momento, a fazer ciência ou teorizar a filosofia, mas sempre buscaremos ser apoiados por elas ou, pelo menos, protegidos por elas das distorções cognitivas que costumamos carregar. (shrink)

This sixth volume of Collected Papers includes 74 papers comprising 974 pages on (theoretic and applied) neutrosophics, written between 2015-2021 by the author alone or in collaboration with the following 121 co-authors from 19 countries: Mohamed Abdel-Basset, Abdel Nasser H. Zaied, Abduallah Gamal, Amir Abdullah, Firoz Ahmad, Nadeem Ahmad, Ahmad Yusuf Adhami, Ahmed Aboelfetouh, Ahmed Mostafa Khalil, Shariful Alam, W. Alharbi, Ali Hassan, Mumtaz Ali, Amira S. Ashour, Asmaa Atef, Assia Bakali, Ayoub Bahnasse, A. A. Azzam, Willem K.M. Brauers, Bui (...) Cong Cuong, Fausto Cavallaro, Ahmet Çevik, Robby I. Chandra, Kalaivani Chandran, Victor Chang, Chang Su Kim, Jyotir Moy Chatterjee, Victor Christianto, Chunxin Bo, Mihaela Colhon, Shyamal Dalapati, Arindam Dey, Dunqian Cao, Fahad Alsharari, Faruk Karaaslan, Aleksandra Fedajev, Daniela Gîfu, Hina Gulzar, Haitham A. El-Ghareeb, Masooma Raza Hashmi, Hewayda El-Ghawalby, Hoang Viet Long, Le Hoang Son, F. Nirmala Irudayam, Branislav Ivanov, S. Jafari, Jeong Gon Lee, Milena Jevtić, Sudan Jha, Junhui Kim, Ilanthenral Kandasamy, W.B. Vasantha Kandasamy, Darjan Karabašević, Songül Karabatak, Abdullah Kargın, M. Karthika, Ieva Meidute-Kavaliauskiene, Madad Khan, Majid Khan, Manju Khari, Kifayat Ullah, K. Kishore, Kul Hur, Santanu Kumar Patro, Prem Kumar Singh, Raghvendra Kumar, Tapan Kumar Roy, Malayalan Lathamaheswari, Luu Quoc Dat, T. Madhumathi, Tahir Mahmood, Mladjan Maksimovic, Gunasekaran Manogaran, Nivetha Martin, M. Kasi Mayan, Mai Mohamed, Mohamed Talea, Muhammad Akram, Muhammad Gulistan, Raja Muhammad Hashim, Muhammad Riaz, Muhammad Saeed, Rana Muhammad Zulqarnain, Nada A. Nabeeh, Deivanayagampillai Nagarajan, Xenia Negrea, Nguyen Xuan Thao, Jagan M. Obbineni, Angelo de Oliveira, M. Parimala, Gabrijela Popovic, Ishaani Priyadarshini, Yaser Saber, Mehmet Șahin, Said Broumi, A. A. Salama, M. Saleh, Ganeshsree Selvachandran, Dönüș Șengür, Shio Gai Quek, Songtao Shao, Dragiša Stanujkić, Surapati Pramanik, Swathi Sundari Sundaramoorthy, Mirela Teodorescu, Selçuk Topal, Muhammed Turhan, Alptekin Ulutaș, Luige Vlădăreanu, Victor Vlădăreanu, Ştefan Vlăduţescu, Dan Valeriu Voinea, Volkan Duran, Navneet Yadav, Yanhui Guo, Naveed Yaqoob, Yongquan Zhou, Young Bae Jun, Xiaohong Zhang, Xiao Long Xin, Edmundas Kazimieras Zavadskas. (shrink)

This seventh volume of Collected Papers includes 70 papers comprising 974 pages on (theoretic and applied) neutrosophics, written between 2013-2021 by the author alone or in collaboration with the following 122 co-authors from 22 countries: Mohamed Abdel-Basset, Abdel-Nasser Hussian, C. Alexander, Mumtaz Ali, Yaman Akbulut, Amir Abdullah, Amira S. Ashour, Assia Bakali, Kousik Bhattacharya, Kainat Bibi, R. N. Boyd, Ümit Budak, Lulu Cai, Cenap Özel, Chang Su Kim, Victor Christianto, Chunlai Du, Chunxin Bo, Rituparna Chutia, Cu Nguyen Giap, Dao The (...) Son, Vinayak Devvrat, Arindam Dey, Partha Pratim Dey, Fahad Alsharari, Feng Yongfei, S. Ganesan, Shivam Ghildiyal, Bibhas C. Giri, Masooma Raza Hashmi, Ahmed Refaat Hawas, Hoang Viet Long, Le Hoang Son, Hongbo Wang, Hongnian Yu, Mihaiela Iliescu, Saeid Jafari, Temitope Gbolahan Jaiyeola, Naeem Jan, R. Jeevitha, Jun Ye, Anup Khan, Madad Khan, Salma Khan, Ilanthenral Kandasamy, W.B. Vasantha Kandasamy, Darjan Karabašević, Kifayat Ullah, Kishore Kumar P.K., Sujit Kumar De, Prasun Kumar Nayak, Malayalan Lathamaheswari, Luong Thi Hong Lan, Anam Luqman, Luu Quoc Dat, Tahir Mahmood, Hafsa M. Malik, Nivetha Martin, Mai Mohamed, Parimala Mani, Mingcong Deng, Mohammed A. Al Shumrani, Mohammad Hamidi, Mohamed Talea, Kalyan Mondal, Muhammad Akram, Muhammad Gulistan, Farshid Mofidnakhaei, Muhammad Shoaib, Muhammad Riaz, Karthika Muthusamy, Nabeela Ishfaq, Deivanayagampillai Nagarajan, Sumera Naz, Nguyen Dinh Hoa, Nguyen Tho Thong, Nguyen Xuan Thao, Noor ul Amin, Dragan Pamučar, Gabrijela Popović, S. Krishna Prabha, Surapati Pramanik, Priya R, Qiaoyan Li, Yaser Saber, Said Broumi, Saima Anis, Saleem Abdullah, Ganeshsree Selvachandran, Abdulkadir Sengür, Seyed Ahmad Edalatpanah, Shahbaz Ali, Shahzaib Ashraf, Shouzhen Zeng, Shio Gai Quek, Shuangwu Zhu, Shumaiza, Sidra Sayed, Sohail Iqbal, Songtao Shao, Sundas Shahzadi, Dragiša Stanujkić, Željko Stević, Udhayakumar Ramalingam, Zunaira Rashid, Hossein Rashmanlou, Rajkumar Verma, Luige Vlădăreanu, Victor Vlădăreanu, Desmond Jun Yi Tey, Selçuk Topal, Naveed Yaqoob, Yanhui Guo, Yee Fei Gan, Yingcang Ma, Young Bae Jun, Yuping Lai, Hafiz Abdul Wahab, Wei Yang, Xiaohong Zhang, Edmundas Kazimieras Zavadskas, Lemnaouar Zedam. (shrink)

El intento de estas páginas es el de seleccionar dentro de la semántica del miedo que contribuye a organizar la imagen moderna del orden político y jurídico el elemento específico del pánico, en la hipótesis de que este último constituya una diferencia que es asimismo un recurso epistémico. Dicho de un modo directo: si el miedo se presenta como una referencia constitutiva del orden, de su constitución como de su mantenimiento, el pánico parece, en cambio, cargado de un signo contrario; (...) nos habla de la disolución de un agregado dado por supuesto y es inclusivo en el perimetrar los límites y las condiciones de posibilidad. El objetivo es aquel de repasar algunos momentos de la historia del pánico buscando argumentar que el pánico es una pasión política, en el sentido de que se refiere a aquello de lo que la político está hecha, y al mismo tiempo es expresión de un límite "pasional" de la política, en tanto que define políticamente un límite interno. Respecto a tal objetivo, esta aportación no reivindica más que los caracteres de un hilvanado necesitante de un desarrollo ulterior por lo que se refiere no solo a aquello que no se incluye (y es obviamente mucho), sino también a los nudos que de forma conscientemente provisional se indican. Además, se limita a una periodizacion histórica que es de alguna manera preliminar, deteniéndose en el umbral de la fase en la cual el pánico es una palabra de un discurso disciplinar, es parte del objeto de un saber codificado (psicología, sociología, ciencia política), incluso si no desempeña necesariamente un rol apaciguador. (shrink)

Resumo: Neste artigo, apresentamos uma versão de uma teoria que eu chamarei de Contextualismo Epistêmico ‒ a visão de que o contexto e os padrões determinados por ele desempenham um papel central na avaliação de se um agente epistêmico tem, ou não, justificação e, portanto, conhecimento ‒ para tentar resolver um dos problemas mais influentes em epistemologia, a saber, o Problema do Regresso epistêmico. O primeiro passo será o de caracterizar o problema do regresso epistêmico. Em seguida, apresentaremos uma (...) importante distinção que é útil para um melhor entendimento da nossa tese, isto é, a distinção entre justificação proposicional e doxástica. Então, abordaremos as visões tradicionais que supostamente alegam resolver este problema, mostrando que todas são problemáticas. Por fim, apresentaremos a visão que pretendemos defender, mostrando como ela pode oferecer uma resposta ao problema do regresso epistêmico, de uma maneira que as outras visões não podem. Palavras-chave: Regresso Epistêmico, Justificação, Conhecimento, Contextualismo Epistêmico. Abstract: In this paper we present a version of a theory that we will call Epistemic Contextualism - the view that the context and the standards that it determines, play a central role in evaluating whether, or not, a subject has justification, and therefore knowledge - to try to solve one of the most influential problems in epistemology, namely, the Epistemic Regress Problem. The first step will be to characterize the epistemic regress problem. Next, we present an important distinction that is useful to a better understanding of our view, that is, the distinction between propositional and doxastic justification. Then, we present traditional views that allegedly claim to solve this problem showing that all are problematic. The final step concerns the exposition of the view we want to defend, showing how it can solve the epistemic regress problem in a way that the other views cannot. Keywords: Epistemic Regress, Justification, Knowledge, Epistemic Contextualism. (shrink)

Na Metafísica, Aristóteles se debruça sobre a questão fundamental do ser, colocando que a substância primeira é expressamente sinônima de essência. Este artigo examina o critério para essência, partindo das Categorias e do livro Z da Metafísica. O conceito de essência desempenha um papel fundamental no entendimento da estrutura da metafísica aristotélica. Na Metafísica, Aristóteles se debruça sobre a questão fundamental do ser, colocando que a substância primeira é expressamente sinônima de essência. Este artigo examina o critério para essência, partindo (...) das Categorias e do livro Z da Metafísica. Duas perspectivas distintas do essencialismo são analisadas, a saber, essencialismo individual, alinhada com a abordagem modal contemporânea de essência, e essencialismo de tipo. Por meio de uma análise crítica, esse artigo defende que ambos os essencialismos não são suficientes para elucidar o conceito aristotélico de essência. Consequentemente, essa noção fundamental, governada por critérios aristotélicos, continua enigmática, desafiando tentativas contemporâneas a tentarem entender sua complexidade. (shrink)

Sobrepondo uma concepção crítica envolvendo os fundamentos do saber às ontologias dogmáticas que se impõem ao trabalho que implica a apreensão das questões filosóficas, o projeto kantiano propõe o fim da filosofia como construção metafísica e a necessidade de se lhe atribuir uma tarefa teórica de caráter essencialmente genealógico e crítico, no sentido que encerra a legitimação do conhecimento racional através da análise das faculdades que se lhe estão atreladas, conforme assinala o artigo, que se detém nos direitos da (...) razão cuja legitimidade a lógica da verdade reconhece e cuja ilegitimidade a lógica da aparência denuncia, convergindo para as fronteiras que encerram a possibilidade da construção do conhecimento científico, à medida que, tornando o entendimento o legislador universal da natureza e circunscrevendo a utilização das categorias aos limites da experiência possível, propõe as condições necessárias para fundá-lo sobre os juízos sintéticos a priori. (shrink)

Este estudo tem como objetivo principal discutir qual o lugar da memória nas pesquisas históricas empreendidas pelo filósofo francês Michel Foucault, o qual foi responsável pelo desenvolvimento de duas frentes metodológicas de trabalho: a arqueologia do saber e a genealogia do poder, conhecidas hoje como arqueogenealogia foucaultiana. Ao longo de mais de 30 anos dedicados a estas pesquisas, Michel Foucault ganhou projeção nacional e internacional pela sua inquietante forma de aliar a militância política com o trabalho acadêmico, demonstrando, com (...) isso, qual era o papel do intelectual frente aos desafios e demandas no mundo do pós-guerra. Recebeu a maior honraria no mundo da intelectualidade francesa ao ser eleito professor do célebre Collège de France, assumindo, por mais de uma década, a cátedra história dos sistemas de pensamentos. Em uma de suas últimas entrevistas, declarou que todos os seus gestos tinham como principal objetivo: criar a história como os seres humanos se tornam sujeitos em nossa cultura. Esta declaração deixa evidente qual o lugar que a história ocupa em sua obra, mas qual seria o lugar da memória nesses seus empreendimentos? Por que a história aparece em seu trabalho como lugar privilegiado enquanto a memória tem um lugar de coadjuvante? São estas as reflexões iniciais que buscamos realizar neste nosso trabalho. (shrink)

Os escritos de Francis Bacon dedicados à filosofia abundam em imagens, metáforas, comparações e alegorias destinadas a ilustrar e apresentar com eloquência suas ideias. Solidamente formado na cultura humanista de seu tempo, Bacon adotou com destreza os recursos da retórica e nutriu-se de um amplo espectro da literatura clássica greco-latina, assim como também dos escritos bíblicos. Em especial, a mitologia clássica (a que dedicou seu De sapientia veterum (1609) - Da sabedoria dos antigos) foi um de seus recursos predilteos na (...) hora de valer-se de alegorias para tornar acessível a um público amplo e não especializado os conteúdos mais inovadores, profundos e abstrusos de sua filosofia.1 Tudo isso converte algumas de suas obras em excelentes peças da literatura filosófica, nas quais Bacon põe em prática sua grande plasticidade como escritor, que, delicadamente e sem tropeços, transporta seus leitores da beleza da poesia e fantasia para os conceitos mais abstratos, sempre em busca de representar suas ideias filosóficas e de transformar a realidade por meio delas. Neste texto, apresentarei brevemente algumas das imagens pelas quais ele quis retratar aspectos fundamentais do seu projeto de restauração do saber. (shrink)

Hegel ofrece dos formas -en su filosofía en último análisis complementarias- de caracterizar al idealismo: La primera es próxima a la concepción habitual de idealismo previa a Kant, a saber: como una posición que considera que aquello que conocemos es una modificación de la propia conciencia. La segunda descansa en la tesis de la nulidad de lo finito; según esto, ?idealista? es la filosofía que considera que lo finito no tiene en cuanto tal realidad; ?realista?, a la inversa, es (...) la filosofía que toma el ser de las cosas determinadas como algo fijo y definitivo. Hegel denomina a este idealismo ?absoluto?.El idealismo absoluto es el modelo teórico que interrelaciona la tesis del carácter intrínsecamente ideal de los objetos de conocimiento y la tesis de que las cosas singulares que constituyen el mundo real surgen como una autodeterminación del ser. La premisa que permite tal vínculo es la tesis defendida por Hegel de que ser y pensar nunca se han separado y que su separación es el resultado de una concepción posterior errónea de la mente humana sobre la naturaleza de su actividad cognitiva. La hipostasiación de la disociación que la forma cognitiva de la representación introduce en la unidad indiferenciada de ser y pensar de la que parte la actividad de conocimiento en el sentimiento y la intuición sensibles es para Hegel la que provoca la ilusión retroactiva de que ambos -ser y pensar, mundo conocido y mente que conoce- se diferencian y contraponen. Por el contrario, desde el momento que la sensación es también ella misma un modo particular de la actividad continua e ininterrumpida del pensamiento, en el itinerario que va de la percepción sensible a la comprensión del objeto no hay para Hegel un punto en donde pueda introducirse una fractura que disuelva la unidad primigenia entre el ser y el pensar. En esta precisa medida, el momento final de la actividad de conocimiento, es decir, la actividad de comprender el mundo, es a un tiempo la singularización de los contenidos universales que constituyen la teoría del sujeto sobre el mundo y la autodeterminación de la unidad ser-pensar de la que parte y en todo momento permanece el sujeto que elabora esa teoría. Arribados al punto de vista del concepto, la dicotomía realismo-idealismo queda develada como un corolario de la autoconcepción representacionalista de la subjetividad cognoscente. Esta concepción define al paradigma general del realismo, el cual incluye para Hegel como el anverso y reverso de un mismo modelo teórico tanto lo que tradicionalmente ha sido entendido como realismo como al idealismo que resulta de una universalización de la idealidad de la conciencia singular, ya sea en la variante propuesta por Berkeley, ya sea en la del idealismo trascendental de Kant. A ojos de Hegel, por el contrario, el idealismo no puede ser sino absoluto, es decir, debe incluir en sí mismo el momento del ser y, con él, la realidad de las cosas que el sujeto conoce: la tarea esencial de la filosofía no consiste para Hegel más que en tomar conciencia de la co-pertenencia y unidad intrínseca de ambos. (shrink)

RESUMEN: La muerte del hombre anunciada por Foucault está en estrecha relación con la muerte de Dios anunciada por Nietzsche. El retorno del lenguaje conlleva la desaparición del hombre como figura cardinal del saber moderno. La historia es discontinua. Foucault dudó de las verdades de cada época y de las verdades intemporales. En este artículo trazo el recorrido del hombre en Les mots et les choses, mostrando la tensión entre el lenguaje y la desaparición del hombre, hablo de la (...) discontinuidad de la historia y los “jeux de vérité”, y muestro que Foucault se consideraba, por encima de todo, un pensador escéptico. / ABSTRACT: The death of man proclaimed by Foucault is in close relationship with the death of God proclaimed by Nietzsche. The return of language is linked with the disappearance of man. History is discontinuos. Foucault doubted the truths of each era as well as the timeless truths. In this article I present man’s journey in Foucault’s Les mots et les choses, showing the tension between language and the disappearance of man, I talk about historical discontinuity and the “jeux de vérité”, and I argue that Foucault considered himself, above all, a skeptical thinker. (shrink)

Neste ensaio, exploro como os princípios filosóficos de Kant podem oferecer uma abordagem que aindahoje é relevante para lidar com discursos intolerantes. Apresento a distinção entre o uso público e o uso privado darazão para Kant, visando demonstrar que, segundo o autor, um representante público eleito democraticamente quedefende ideias antidemocráticas deveria renunciar ao seu cargo. Utilizando-me do raciocínio do paradoxo datolerância de Popper, mostro que ser intolerante com discursos antidemocráticos é uma condição necessária parauma democracia existir. Porém, a partir de (...) um argumento parcialmente transcendental, mostro que isso não pode seaplicar a um indivíduo que acredita em um discurso antidemocrático. Ainda assim, mostro que podemos extrairconsiderações importantes a partir disso, a saber: o indivíduo antidemocrático está lutando pelo seu “direito” deexpressar somente seu próprio ponto de vista, enquanto o indivíduo genuinamente tolerante/democrático defende apossibilidade de vários pontos de vistas divergentes coexistirem. (shrink)