Is the societal-level of analysis sufficient today to understand the values of those in the global workforce? Or are individual-level analyses more appropriate for assessing the influence of values on ethical behaviors across country workforces? Using multi-level analyses for a 48-society sample, we test the utility of both the societal-level and individual-level dimensions of collectivism and individualism values for predicting ethical behaviors of business professionals. Our values-based behavioral analysis indicates that values at the individual-level make a more significant contribution to (...) explaining variance in ethical behaviors than do values at the societal-level. Implicitly, our findings question the soundness of using societal-level values measures. Implications for international business research are discussed. (shrink)

O presente artigo pretende mostrar como o filósofo e ensaísta de sobrenome árabe, origem judia e religião católica Fabrice Hadjadj se utiliza de dois autores italianos, a saber, Dante Alighieri e Lorenzo da Ponte, para aprofundar as suas reflexões sobre a noção de Paraíso. No primeiro caso, Hadjadj elabora um encontro entre Dante e Nietzsche, articulando uma compreensão de Paraíso que, na perspectiva hadjadjiana, ultrapassaria as críticas de Friedrich Nietzsche. No segundo, o autor explora o conceito de “redenção”, presente na (...) ópera “Don Giovanni”. Após a exposição da interpretação do filósofo em cada caso, constatamos que a leitura de Dante promove, para Hadjadj, um deslocamento do paraíso do exterior para o interior e que Don Giovanni explicita, segundo Hadjadj, a dinâmica redentora do Paraíso, à medida em que o convite à máxima felicidade não é fruto de uma conquista pessoal ou do cumprimento de um preceito moral, mas um dom que vem do Alto. Finalmente, constatamos o caráter transdisciplinar da leitura que Hadjadj faz de Da Ponte e Dante, considerando-os como autores cujas obras exprimem realidades profundas que precisam ser desveladas e que podem envolver e auxiliar àqueles que leem o texto contemporaneamente. (shrink)

Contributors: Steven Barbone, Laurent Bove, Edwin Curley, Valérie Debuiche, Michael Della Rocca, Simon B. Duffy, Daniel Garber, Pascale Gillot, Céline Hervet, Jonathan Israel, Chantal Jaquet, Mogens Lærke, Jacqueline Lagrée, Martin Lin, Yitzhak Y. Melamed, Pierre-François Moreau, Steven Nadler, Knox Peden, Alison Peterman, Charles Ramond, Michael A. Rosenthal, Pascal Sévérac, Hasana Sharp, Jack Stetter, Ariel Suhamy, Lorenzo Vinciguerra.

OBJETIVO -/- O estudante de Zootecnia e de Veterinária, quando se depara com a produção animal, um dos pilares importantes é a reprodução, uma vez que é a perpetuação da espécie, seja para gerar filhas de uma vaca campeã em produção leiteira e de um touro com rusticidade e com aptidão produtiva de corte, ou mesmo para reposição de um plantel, o mesmo deve estar consciente de que esse ramo é de extrema responsabilidade, já que estará intimamente lidando com a (...) vida e com um investimento que pode gerar lucros em demasia para a propriedade ou, se mal feito o manejo da reprodução, trazer sérios transtornos para a mesma. -/- Nesse trabalho, o estudante revisará os sucessos da puberdade e estacionalidade reprodutiva relacionando-os com os processos endócrinos e os fatores que afetam sua manifestação como os nutricionais, para compreender a maneira ao qual podem ser manipuladas. -/- -/- • _____INTRODUÇÃO -/- A puberdade marca o início da vida reprodutiva do animal, permitindo integrar o indivíduo ao seu ciclo produtivo. A estacionalidade é uma característica de adaptação que algumas espécies desenvolveram para fazer garantir a eficiência da reprodução e a sobrevivência dos filhotes. -/- -/- • _____PUBERDADE -/- A puberdade é atingida quando o animal é capaz de produzir e liberar gametas viáveis e funcionais (férteis). Na fêmea esse fato ocorre na primeira ovulação, que geralmente coincide com a manifestação do comportamento do cio; e nos machos durante a primeira ejaculação com espermatozoides viáveis. -/- Do ponto de vista da produção animal, puberdade prematura ou precoce, é importante para poder permitir a incorporação dos animais ao ciclo produtivo o mais rapidamente possível. No caso de touros holandeses, por exemplo, é desejável que produzam sêmen precocemente para incorporá-los a prova de progênie; nas fêmeas, entretanto, deve-se considerar que nem sempre é conveniente usar o primeiro ciclo ou cio para reprodução. É o caso das marrãs (porcas primíparas), onde é benéfico esperar até o segundo ou terceiro estro para aumentar o tamanho da ninhada. Também pode ser vantajoso esperar que o indivíduo alcance sua maturidade sexual, que ocorre quando a fêmea consegue se reproduzir sem sofrer efeitos adversos. A ovelha nascida na primavera, por exemplo, pode engravidar no outono seguinte e dar à luz no primeiro ano de vida, mas seu crescimento pode ser afetado; o mesmo ocorre com a novilha, em que o acasalamento precoce pode promover distorcia por falta de desenvolvimento pélvico. -/- A puberdade é um processo gradual e está intimamente relacionada à taxa de crescimento e ao metabolismo energético. O recém-nascido usa energia para funções vitais, principalmente termorregulação; esse feito se deve ao fato de os jovens possuírem uma superfície corporal muito elevada em relação ao seu volume. Durante o desenvolvi-mento subsequente dos tecidos também há prioridade no uso de nutrientes, que inicialmente favorecem o desenvolvimento do tecido ósseo e muscular, e uma vez que estes atingem determinado tamanho de acordo com as condições genéticas do indivíduo, inicia-se o desenvolvimento do tecido adiposo, que é indicativa de um reservatório de energia. É importante ressaltar que existe uma interação entre a genética e o meio ambiente, de forma que o potencial genético só será expresso se o meio ambiente for favorável. -/- Para que a ovulação ocorra, é necessário considerar o funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-gonodal. O aumento da frequência pulsátil do GnRH hipotalâmico e em consequência do LH hipofisário provoca a maturação do folículo em nível gonodal, o que aumenta a produção de estrógenos. O aumento dos estrogênios causa, por feedback positivo no hipotálamo, a liberação do pico pré-ovulatório de LH e, consequentemente, a ovulação. Na fase pré-púbere, a frequência dos pulsos de GnRH e LH é muito baixa e insuficiente para provocar a maturação folicular, pois o hipotálamo é inibido e, portanto, não ocorre ovulação. -/- A geração pulsátil de GnRH no momento reprodutivo adequado para desencadear o início da puberdade depende de uma rede neural complexa que, além dos neurônios GnRH, inclui outros neurônios e células da glia; ele também integra vários sinais internos e externos para o corpo. A morfologia dos neurônios GnRH também é única, uma vez que seus dendritos também podem funcionar como axônios, dando-lhes uma função distinta. A geração de pulsos também indica a necessidade de sincronização entre subpopulações de neurônios GnRH, que, acima de tudo, parece ser extrínseca a esses neurônios e envolve múltiplos hormônios e neurotransmissores -/- Se dois níveis de conexões aferentes são considerados, estima-se que cada neurônio de GnRH pode ser conectado a cerca de cinco milhões de outros neurônios; milhares de genes, então, podem estar envolvidos no processo da puberdade. A importância funcional e hierárquica de cada um desses genes no controle dos neurônios GnRH, juntamente com outros fatores neuronais e gliais, pode diferir entre as espécies. Existem, no entanto, componentes fundamentais que parecem ser comuns a todos os mamíferos e que se situam nos níveis hierárquicos mais elevados, ajudando a compreender a progressão do processo puberal. Assim, todas as espécies de mamíferos estudadas, por exemplo, têm aglomerados de neurônios kisspeptinérgicos (que secretam kisspeptina), envolvidos na regulação da secreção tônica e secreção cíclica de GnRH, que também se classifica como o elemento mais alto na hierarquia desse complexo neuronal após considerar os neurônios GnRH. -/- Sabe-se que o eixo hipotálamo-hipofisário-gonodal está ativo desde as primeiras fases da vida do indivíduo, mesmo antes do nascimento em certas espécies. A secreção de GnRH, no entanto, é suprimida mais tarde no desenvolvimento e permanece dessa forma até o período pré-púbere, quando será reativada gradualmente. -/- Por várias décadas, a supressão e reinicialização dos pulsos de GnRH foi atribuída a uma hipótese conhecida como teoria gonadostat que afirma que o centro tônico do hipotálamo é inibido devido à sua sensibilidade ao mecanismo de feedback negativo dos esteroides gonodais, é aumentado; portanto, o GnRH e a consequente secreção de gonadotrofinas (FSH e LH) são insuficientes para a ocorrência da maturação folicular e espermatogênese. Essa sensibilidade diminui progressivamente à medida que a puberdade se aproxima. -/- Sabe-se agora que existem fatores não gonodais que agem em paralelo com os esteroides para mediar mudanças no feedback negativo que também são específicos da espécie. -/- Na fêmea, o centro gerador de pulso cíclico também deve ser considerado, o qual é responsável por iniciar a primeira ovulação. O centro cíclico é composto por uma segunda subpopulação de neurônios GnRH que é reativada por meio de uma complexa interação entre vários sistemas neuronais inibitórios (que devem reduzir progressiva-mente sua influência) e outros sistemas excitatórios, que, por sua vez, operam por meio de diferentes neurotransmissores, como o ácido γ-amino-butírico (GABA) e seus receptores, glutamato, óxido nítrico e neuropeptídio Y (NPY). Esses fatores, juntamente com as alterações morfológicas observadas nos neurônios do GnRH à medida que a puberdade se aproxima, e com as interações e sinais aferentes das células gliais, levam a um padrão de progressão linear que culminará na reativação do centro cíclico. Esse processo era conhecido anteriormente como teoria da maturação central e faz parte das mudanças que configuram o processo para chegar à puberdade. A elevação nas concen-trações de estradiol subsequente à reativação gradual do centro gerador de pulso tônico GnRH provavelmente permitirá a maturação final do centro cíclico. -/- A forma como cada organismo estabelece o momento certo para iniciar as mudanças que levam à puberdade é conhecido; a existência de algum mecanismo neurobiológico que constitui um relógio interno pode ser considerada. No entanto, esse mecanismo afetaria principalmente o desenvolvimento neuronal no nível central; também seria difícil compará-lo com a maneira pela qual fatores externos ao indivíduo afetam o início da puberdade. Nessa perspectiva, um sistema que permita receber informações completas sobre o crescimento e desenvolvimento do indivíduo poderia ser mais prático. Os mediadores desse sistema incluem o hormônio do crescimento, IGF-I, leptina e outros substratos metabólicos. A leptina em particular, que sinaliza as reservas de tecido adiposo, é um dos elementos mais importantes e, embora não determine quando começa a puberdade, se atua como fator permissivo para que o processo progrida, uma vez que excede um nível limite. A consideração do estágio de desenvolvimento do animal para o início da puberdade era anteriormente conhecida como o peso corporal crítico ou teoria do lipostato. É importante considerar que as três teorias mencionadas não são exclusivas. -/- O mecanismo da puberdade nos machos é semelhante ao já descrito; entretanto, deve-se lembrar que no macho o centro cíclico não está ativo. À medida que a puberdade se aproxima, o crescimento testicular é desencadeado e, em ruminantes e suínos, o pênis que estava preso à mucosa prepucial é gradualmente liberado. -/- -/- • _____FATORES QUE INFLUENCIAM A PUBERDADE -/- Os animais podem manifestar a puberdade de três formas diferentes. Pode ser tardia e o animal demorar para estar apto a reprodução; precoce e o animal entrar na vida reprodutiva antes do esperado ou pode ser normal e o animal estar com boa conformação e idade. Para tanto, alguns fatores podem interferir à manifestação da puberdade pelos animais como a genética, idade e peso, nutrição, fotoperíodo e o próprio manejo adotado. -/- -/- Genética -/- O genótipo afeta a idade da puberdade, pois algumas raças são anteriores a outras. Nos bovinos, as raças europeias atingem a puberdade antes dos zebuínos, isto é, uma novilha ou novilho da raça holandesa atinge a puberdade primeiro que os animais da mesma idade e do mesmo peso da raça nelore, por exemplo. -/- Da mesma forma, as porcas da raça chinesa Meishan atingem a puberdade por volta dos 115 dias de idade, metade da idade das raças brancas. As ovelhas de raças de corte, da mesma forma, são mais precoces que os produtores de lã. As raças pequenas, da mesma forma, são geralmente mais precoces, pelo menos em bovinos (jersey x guzerá) e em caninos. Os híbridos, por outro lado, apresentam puberdade mais precoce que os puros, devido ao efeito da heterose. Por este motivo, em certas espécies são utilizadas linhas híbridas. -/- -/- Idade e peso -/- A tabela 1 mostra a idade média de início da puberdade em espécies domésticas. O peso vivo (PV) adulto é mais relevante para a idade na puberdade nos ruminantes, enquanto em suínos é menos decisivo. A tabela também apresenta a porcentagem de peso corporal necessária para a puberdade ocorrer de forma natural. -/- -/- Tabela 1: Idade e peso a puberdade das espécies domésticas -/- Espécie -/- Fêmea (meses) -/- Macho (meses) -/- PV adulto (%) -/- Gado holandês -/- 11 (8-15) -/- 11 (7-18) -/- 30-40 -/- Gado brahman -/- 19 -/- 17 -/- 45-60 -/- Caprinos e ovinos -/- 7 (4-14) -/- 7 (6-9) -/- 40-60 -/- Suínos -/- 6 (5-7) -/- 7 (5-8) -/- 75 -/- Equinos -/- 18 (12-19) -/- 14 (10-24) -/- - -/- Caninos -/- 12 (6-24) -/- 9 (5-12) -/- - -/- Felinos -/- 8 (4-12) -/- 9 (8-10) -/- - -/- Fonte: VALENCIA, 2018. -/- Nutrição -/- Como a puberdade está relacionada à taxa de crescimento, os animais que recebem uma nutrição adequada e balanceada apresentarão puberdade em uma idade mais jovem, ou seja, mais precocemente; ao contrário, a puberdade será tardia nos animais que sofreram restrição alimentar, que estão desnutridos ou que tiveram seu crescimento afetado por doenças infecciosas ou parasitárias. A superalimentação também não é recomendada, pois pode alterar tanto os sinais que são recebidos pelo hipotálamo quanto sua resposta a eles. -/- Logo, o manejo alimentar adotado deve estar de acordo com as normas estabeleci-das pelos especialistas na área, principalmente no tocante as exigências nutricionais que devem servir de regra na propriedade. Sendo assim, os animais entrarão em puberdade com as taxas de alta qualidade o que afetará positivamente na prole futura e dará retorno lucrativo ao proprietário. -/- -/- Época do ano (Fotoperíodo) -/- Em fêmeas de espécies sazonais, como ovelhas e cabras, existem certos requisitos de fotoperíodo que devem ser atendidos para que a puberdade ocorra. Nessas espécies, um período de exposição a dias longos é necessário, seguido por outro de exposição a dias curtos. Na verdade, os cordeiros e cabritos nascidos fora da estação, mesmo que tenham atingido o peso necessário, terão que esperar até o outono seguinte (a estação reprodutiva) para atingir a puberdade. Os machos, por outro lado, não estão sujeitos a essas limitações nos requisitos fotoperiódicos para apresentar a puberdade. -/- Em novilhas nascidas no outono, por outro lado, a puberdade ocorre antes de um ano de idade, no verão seguinte ou no início do outono, mais cedo do que nas nascidas na primavera, devido à exposição a longos dias durante os primeiros seis meses do ano após seu nascimento aceleram seu crescimento. Em gatos, o aumento do fotoperíodo também acelera o início da puberdade. -/- Em ovelhas e novilhas, a primeira ovulação que ocorre ao entrar na puberdade é silenciosa; ou seja, não é acompanhada de sinais comportamentais de cio como a micção frequente, inchamento da vulva, uma montando a outra e deixando-se montar etc., pois para que esse comportamento se manifeste, o sistema nervoso necessita de uma pré-sensibilização com progesterona que não estará presente até o próximo ciclo, após o desenvolvimento do corpo lúteo vindo desta primeira ovulação. -/- -/- Sociossexual -/- A interação de indivíduos da mesma espécie ou a presença ou ausência de sinais de bioestimulação, como feromônios, pode afetar o período de puberdade. A puberdade, por exemplo, é atrasada em porcas criadas individualmente em comparação com porcas criadas em grupo. Além disso, na porca, ovelha e cabra, a exposição ao macho estimula as fêmeas e a puberdade aparece mais precocemente. -/- -/- Manejo -/- Certas práticas de manejo podem acelerar a puberdade, especialmente no período pré-púbere. Em porcas próximas à puberdade, por exemplo, o estresse causado por procedimentos, como o transporte de um local para outro ou a exposição ao macho, faz com que apareça o estro em torno de sete dias após a realização do manejo mencionado. -/- -/- • _____ESTACIONALIDADE REPRODUTIVA -/- A estacionalidade ou sazonalidade reprodutiva é uma estratégia evolutiva que se desenvolveu em algumas espécies; tende a tornar a reprodução mais eficiente. Nos países de latitudes distantes do equador, o objetivo é que as crias nasçam na primavera, época do ano mais favorável, graças à abundância de alimentos e às amenas condições climáticas. No caso da ovelha, cuja gestação dura cinco meses, para que os partos ocorram na primavera, ela deve engravidar no outono (figura 1), quando os dias são curtos; enquanto a égua, tendo uma gestação de aproximadamente 11 meses, deve conceber na primavera, quando os dias são longos; assim, o parto ocorrerá na primavera do ano seguinte (figura 2). -/- -/- Figura 1: Esquema ilustrativo da estacionalidade reprodutiva na espécie ovina. Fonte: PIRES et al., 2011. -/- -/- Esta característica evolutiva desenvolvida pela seleção natural na maioria das espécies silvestres e ainda é conservado por algumas espécies domésticas, como ovelhas, cabras, cavalos e gatos. Em bovinos e suínos, ao contrário, a domesticação levou à perda quase total da estacionalidade reprodutiva. -/- A estacionalidade reprodutiva é codificada nos genes; significa então que a seleção natural favoreceu a propagação de genes que permitiam acoplar a hora do nascimento com a melhor época do ano, por isso passou a ser considerada um método anticoncepcional natural. -/- -/- Figura 2: ciclo reprodutivo anual em espécies estacionais; onde são apresentados os períodos de gestação e a forma como se agrupam os nascimentos, independentemente da época reprodutiva da espécie, em vermelho as fêmeas estão apresentando estro ou cio. Fonte: VALENCIA, 2018. -/- -/- Fotoperíodo -/- Para sincronizar o período fértil com a época mais favorável do ano, a maioria das espécies sazonais usa o fotoperíodo (quantidade de luz diária ao longo do ano). -/- Este sinal ambiental é seguro, confiável e se repete a cada ano. Ovinos e caprinos se reproduzem na época do ano em que os dias são curtos e os equinos quando são longos. O grau de sazonalidade depende da origem da raça. As raças nativas de países localizados em latitudes elevadas (> 50°,ovelhas: soay, blackface, suffolk; cabras: saanen, alpino francês, toggenburg; equinos: puro-sangue, hanoveriano) terão uma estacionalidade mais acentuada do que as latitudes menores ou mediterrâneas (ovelhas: merino; cabras: murciana granadina; equinos: quarto de milha). Também existem raças de latitudes próximas ao Equador cuja estacionalidade é baixa ou nula (ovelhas: raças de pelo, crioulas; cabras: raças africanas e asiáticas) (tabela 2). -/- Para a maioria das raças de ovinos e caprinos, a estação reprodutiva começa no final do verão e início do outono; caracteriza-se pela apresentação de ciclos estrais sucessivos, e termina no final do inverno, quando se inicia o anestro, que se caracteriza pela ausência de ovulação. Nos equinos, ocorre o contrário, uma vez que a estação reprodutiva ocorre na primavera e no verão. -/- -/- Tabela 2: Relação entre a origem da raça e o grau de estacionalidade ou sazonalidade -/- Espécie -/- Alta -/- Média -/- Baixa -/- Ovinos -/- Suffolk, raças britânicas de lã e corte -/- Merino -/- Pelibuey, crioulas -/- Caprinos -/- Saanen, alpino, toggenburg -/- Murciana granadina -/- Crioula -/- Equinos -/- Puro-sangue, hanoveriano, quarto de milha -/- - -/- Crioula, burros -/- Fonte: VALENCIA, 2018. -/- -/- Mecanismo neuroendócrino da estacionalidade -/- Durante o período de anestro, o fotoperíodo exerce efeito inibitório sobre o centro tônico do GnRH no hipotálamo, diminuindo a frequência de pulso. Consequentemente, a pulsatilidade do LH também diminui, que agora é incapaz de induzir a maturação folicular, o aumento dos estrogênios, o pico pré-ovulatório de LH e, portanto, a ovulação. -/- Isso ocorre porque durante o anestro a sensibilidade do hipotálamo ao mecanismo de feedback negativo dos estrogênios e de outros fatores de origem não gonodal é aumentada. Ao aproximar-se da estação reprodutiva, a sensibilidade hipotalâmica diminui e o aumento da pulsatilidade do GnRH causa as mudanças que culminam na ovulação. Portanto, o mecanismo endócrino do anestro estacional é semelhante ao do anestro pré-púbere e de alguns outros tipos de anestro. -/- A estacionalidade é um bom exemplo da interação entre o meio ambiente e o sistema neuroendócrino, pois o organismo é capaz de traduzir um sinal externo ambiental, como o fotoperíodo, em um sinal hormonal interno, que neste caso é a melatonina. -/- A glândula pineal secreta melatonina durante as horas de escuridão. Os animais sazonais apresentam um ritmo reprodutivo endógeno, que é regulado por janelas de fotossensibilidade, determinadas por mudanças na duração do dia. O sinal luminoso é captado pela retina e conduzido, via nervo, pelo trato retino-hipotalâmico até o núcleo supraquiasmático, que funciona como o relógio biológico do corpo. Daí o sinal viaja para o núcleo para-ventricular, depois para o gânglio cervical e, finalmente, para a glândula pineal, que responde secretando melatonina (figura 3). -/- Nas ovelhas, a estação reprodutiva começa quando a duração do dia diminui e, naturalmente, a noite aumenta; na égua, ocorre quando os dias se alongam. -/- A primavera não é necessariamente a melhor época do ano em todas as regiões do globo. Nas latitudes tropicais, a primavera coincide com a seca e não com a abundância de forragem, aspecto a ser levado em consideração ao programar a reprodução. -/- Outro ponto importante a considerar é que as raças europeias sazonais mantêm sua estacionalidade no Brasil. -/- -/- Figura 3: Mecanismo do fotoperíodo em ovinos e a melatonina. Fonte: HAFEZ, 2004. -/- -/- Estacionalidade no macho -/- O macho é menos afetado que a fêmea pelas mudanças típicas de cada época do ano, já que sua função reprodutiva não é necessariamente interrompida durante o anestro ou repouso sexual, embora a produção de hormônios reprodutivos, tamanho e tônus testicular, a libido, as características qualitativas e quantitativas do ejaculado e a fertilidade do esperma podem ser diminuídas. O nível de afetação depende do grau de sazonalidade da raça e da latitude. Por fim, os efeitos do fotoperíodo devem ser separados dos nutricionais, que também variam com a época do ano. -/- -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- -/- BEARDEN, Henry Joe et al. Reproducción animal aplicada. México: Manual Moderno, 1982. -/- BROOKS, P. H.; COLE, D. J. A. The effect of the presence of a boar on the attainment of puberty in gilts. Reproduction, v. 23, n. 3, p. 435-440, 1970. -/- CARDOSO, Daniel; DE PAULA NOGUEIRA, Guilherme. Mecanismos neuroendócrinos envolvidos na puberdade de novilhas. Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da Unipar, v. 10, n. 1, 2007. -/- CHEMINEAU, P. et al. Induction and persistence of pituitary and ovarian activity in the out-of-season lactating dairy goat after a treatment combining a skeleton photoperiod, melatonin and the male effect. Reproduction, v. 78, n. 2, p. 497-504, 1986. -/- CLARKE, Iain J. et al. Kisspeptin and seasonality in sheep. Peptides, v. 30, n. 1, p. 154-163, 2009. -/- CORTEEL, J. M. 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Blackwell Science Ltd, 1998. -/- -/- -/- FIXAÇÃO DO ASSUNTO -/- -/- 1. Defina o que é puberdade e como ela manifesta-se no corpo. -/- -/- -/- 2. Diferencie puberdade de maturidade sexual. -/- -/- -/- 3. Quais são os fenômenos que devem ser observados em fêmeas que estão entrando na puberdade? -/- -/- -/- 4. Qual o papel do GnRH e do IGF-I sobre a puberdade? -/- 5. Um produtor possui duas ovelhas e um carneiro reprodutor, as ovelhas possuem idade e peso, mas não manifestaram seu primeiro cio, quais elementos que você recomenda ao produtor para induzir a ciclicidade dessas fêmeas? -/- -/- -/- 6. De forma geral, quais os fatores que podem afetar a entrada na puberdade dos animais? -/- -/- -/- 7. Defina estacionalidade reprodutiva. -/- -/- -/- 8. O que é fotoperíodo e qual sua importância para a reprodução dos animais domésticos? -/- -/- -/- 9. Defina as relações existentes entre a origem da raça e o grau de estacionalidade e como tais teorias se aplicam ao rebanho brasileiro. -/- -/- -/- 10. Qual o papel da glândula pineal para a estacionalidade reprodutiva? -/- -/- -/- 11. Por que os machos são menos afetados pela sazonalidade reprodutiva do que as fêmeas? -/- -/- -/- 12. Sabendo-se sobre os termos de puberdade e estacionalidade e as características de ambos nas espécies domésticas, pede-se: um criador deseja obter 5 novas crias ovinas e 5 caprinas em seu plantel até o final do ano, para tanto ele ainda possui um ano e está na estação do verão, sabendo-se sobre a estacionalidade dessas espécies elabore um projeto reprodutivo de modo que essas 10 fêmeas possam gerar uma cria cada até a primavera. -/- -/- Dados: 10 fêmeas gerando 10 crias. 1 macho ovino e 1 caprino. Fêmeas com 1 ano de idade (2º cio) e peso corporal = 55% do peso adulto. Verão de 2020 para parir na primavera de 2020. (shrink)

Como tantas veces en filosofía, el título no sólo establece la línea de batalla, sino que expone los prejuicios y errores del autor, ya que si podemos o no dar sentido al juego de idiomas 'Ver las cosas como son' y si es posible tener una 'teoría filosófica' de percepción' (que sólo puede ser sobre cómo funciona el lenguaje de la percepción), a diferencia de uno científico, que es una teoría sobre cómo funciona el cerebro, son exactamente los problemas. Este (...) es el Clásico Searle, excelente y probablemente al menos tan bueno como cualquier otro puede producir, pero carente de una comprensión completa de las ideas fundamentales del Wittgenstein posterior y sin comprender los dos sistemas de marco de pensamiento, lo que podría haberlo hecho brillante. Al igual que en su trabajo anterior, Searle evita en gran medida la ciencia, pero hay lapsos frecuentes y no entiende que los problemas son siempre sobre los juegos de idiomas, un fracaso que comparte con casi todo el mundo. Después de proporcionar un marco que consiste en una Tabla de Intencionalidad basada en los dos sistemas de pensamiento y pensamiento y investigación de decisiones, doy un análisis detallado del libro. Aquellos que deseen un marco completo hasta la fecha para el comportamiento humano de la moderna dos sistemas punto de vista puede consultar mi libros Talking Monkeys 3ª ed (2019), Estructura Logica de Filosofia, Psicología, Mente y Lenguaje en Ludwig Wittgenstein y John Searle 2a ed (2019), Suicidio pela Democracia 4ª ed (2019), La Estructura Logica del Comportamiento Humano (2019), The Logical Structure de la Conciencia (2019), Comprender las Conexiones entre Ciencia, Filosofía, Psicología, Religión, Política , Economía, Hitoria y Literatura (2020) y Delirios Utópicos Suicidas en el siglo 21 5ª ed (2019), Observaciones sobre Imposibilidad, Incompletitud, Paraconsistencia, Indecidibilidad, Aleatoriedad, Computabilidad, Paradoja e Incertidumbre en Chaitin, Wittgenstein, Hofstadter, Wolpert, Doria, da Costa, Godel, Searle, Rodych Berto, Floyd, Moyal-Sharrock y Yanofsky (2019) y otras. Al igual que con Wittgenstein (en adelante W), todo lo que Searle (en adelante S) escribe es un tesoro y es maravilloso que permanezca afilado a medida que se acerca a los 80. A diferencia de la mayoría, incluso sus primeros trabajos siguen siendo relevantes y está trabajando en varios otros libros. También sugiero sus más de 100 conferencias y entrevistas en youtube, vimeo, etc., que, aunque inevitablemente un poco repetitivas, contienen muchas declaraciones que no están en sus escritos. He leído casi toda su obra, y he escuchado todas las conferencias, la mayoría de ellas 2 o 3 veces. Estos son de especial interés como (como Wittgenstein) que no lee de las notas, por lo que cada uno es único y no una réplica de un papel, y es un excelente orador extemporáneo que en su mayoría utiliza un lenguaje sin pretensiones (ambos tan diferentes de la mayoría de los demás). Las conferencias recientes dadas en las Universidades Europeas son magníficas, pero no te pierdas las antiguas como la conferencia de la BBC "Una realidad cambiante, la ciencia del comportamiento humano", que da un excelente relato de por qué la causalidad legítima y repetitiva del rápido cerebro sistema automático, no linguístico 1 (S1) es fundamentalmente diferente y no destacable de la misma manera que la complejidad ilimitada de razones que caracterizan el lento sistema deliberativo, consciente de la lengua 2 (S2), que genera una explosión combinatoria no generalmente representable de una manera útil por las leyes científicas. El sistema dual (S1, S2) método de describir el pensamiento utilizado en esta revisión, común a la investigación de razonamiento desde hace unos 20 años, es mío y no de Searle. Dado que recientemente he escrito un artículo de 75p analizando el trabajo de Searle en comparación con el de Wittgenstein (La estructura lógica de la filosofía, la psicología, la mente y el lenguaje como revelado por Ludwig Wittgenstein y John Searle) no lo repetiré y lo repetiré concentrarse en este libro solamente. (shrink)

According to Max Deutsch, conceptual engineers face a dilemma: either they target semantic meanings, in which case they are engaged in an infeasible activity (the “implementation challenge”), or they target speaker meanings, in which case they are engaged in a trivial enterprise (the “trivialization challenge”). Focusing on the first horn of the dilemma, I argue that the “transubstantiation version” of the implementation challenge only holds for representationalist approaches to conceptual engineering, according to which concepts are individuated by their representational relation (...) to phenomena or sets of objects in the world. From a non-representationalist (e.g. pragmatist) perspective, the dilemma is therefore dissolved. Nevertheless, Deutsch’s article still deserves a response from the pragmatist, since it raises a more general challenge to conceptual engineering that I dub the “practical implementation challenge”. I offer a pragmatist solution to that challenge, drawing on John Dewey’s theory of inquiry and Robert Brandom’s inferentialism. This solution includes recommendations distributed across all stages of the engineering process, in privileging projects that are (1) problem-driven, (2) bottom-up; ensuring that the proposal is (3) clearly justified, (4) maintains continuity with the existing inferential role; and finally, in (5) enforcing the novel concept in practices of deontic scorekeeping, (6) backed up by institutional or intellectual authority. (shrink)

Do physicists believe that general relativity is true, and that electrons and phonons exist, and if so, in what sense? To what extent does the spectrum of positions among physicists correspond to philosophical positions like scientific realism, instrumentalism, or perspectivism? Does agreement with these positions correlate with demographic factors, and are realist physicists more likely to support research projects purely aimed at increasing knowledge? We conducted a questionnaire study to scrutinize the philosophical stances of physicists. We received responses from 384 (...) physicists and 151 philosophers. Our main findings are (1) On average, physicists tend toward scientific realism, and slightly more so than philosophers of science. (2) Physicists can be clustered into five groups. Three show variants of scientific realism, one is instrumentalist, and one seems undecided or incoherent. (3) Agreement with realism weakly correlates with approval of building a bigger particle collider. (4) Agreement with realism weakly correlates with the seniority of physicists. (5) We did not find correlations with other factors, such as whether physicists focus on theoretical or experimental research and whether they engage with applied or basic research. (shrink)

Metaphysical rationalism, the doctrine which affirms the Principle of Sufficient Reason (the PSR), is out of favor today. The best argument against it is that it appears to lead to necessitarianism, the claim that all truths are necessarily true. Whatever the intuitive appeal of the PSR, the intuitive appeal of the claim that things could have been otherwise is greater. This problem did not go unnoticed by the great metaphysical rationalists Spinoza and Leibniz. Spinoza’s response was to embrace necessitarianism. Leibniz’s (...) response was to argue that, despite appearances, rationalism does not lead to necessitarianism. This paper examines the debate between these two rationalists and concludes that Leibniz has persuasive grounds for his opinion. This has significant implications both for the plausibility of the PSR and for our understanding of modality. (shrink)

In this article, I draw an important distinction between two kinds of inquiry. “Framed inquiries” take for granted and use a conceptual framework in order to ask and answer questions, while “framing inquiries” require the creation, revision, or expansion of the conceptual framework itself in order to address the problem at hand. This distinction has been largely ignored in epistemology, and collapsed by two radically opposed philosophical camps: representationalism and antirepresentationalism. While the former takes all inquiries to be in the (...) business of discovering mind-independent facts, the latter takes all inquiries to be primarily governed by pragmatic considerations. Against the objections raised by both camps, I defend a pragmatist and substantive distinction between framed and framing inquiry, inspired by Rudolf Carnap’s distinction between internal and external questions and reformulated in terms of John Dewey’s theory of inquiry. (shrink)

Conceptual engineering takes a distinctively normative and reconstructive approach to our conceptual repertoire. This approach is congenial to the ideas defended by philosophers belonging to the multifaceted tradition of American and Cambridge Pragmatism. This special issue is devoted to the investigation and development of these connections. Our introduction maps some of the historical and theoretical entanglements between the two fields and gives a short overview of the contributions to the special issue.

This article reviews and develops an epistemological tradition in philosophy of science, called convergentism, which holds that inference methods should be assessed in terms of their abilities to converge to the truth. This tradition is compared with three competing ones: (1) explanationism, which holds that theory choice should be guided by a theory's overall balance of explanatory virtues, such as simplicity and fit with data; (2) instrumentalism, according to which scientific inference should be driven by the goal of obtaining useful (...) models, rather than true theories; (3) Bayesianism, which features a shift of focus from all-or-nothing beliefs to degrees of belief. (shrink)

"What are you?" This question, whether explicitly raised by another or implied in his gaze, is one with which many persons perceived to be racially ambiguous struggle. This article centers on encounters with this question. Its aim is twofold: first, to describe the phenomenology of a particular type of racializing encounter, one in which one of the parties is perceived to be racially ambiguous; second, to investigate how these often alienating encounters can be better negotiated. In the course of this (...) investigation, this article examines the addressee's point of view and consider possible responses to the other's question. In addition, it discusses the addresser's perspective, both to probe the curiosity underlying the "What are you?" question and to explore alternatives to it. By describing the phenomenology of these encounters, this article hopes to show that racial ambiguity, as distinct from mixed-race, is a category of lived experience that calls for deeper philosophical scrutiny. (shrink)

Some cases show that counterfactual conditionals (‘counterfactuals’ for short) are inherently ambiguous, equivocating between forward-tracking and backtracking counterfactu- als. Elsewhere, I have proposed a causal modeling semantics, which takes this phenomenon to be generated by two kinds of causal manipulations. (Lee 2015; Lee 2016) In an important paper (Hiddleston 2005), Eric Hiddleston offers a different causal modeling semantics, which he claims to be able to explain away the inherent ambiguity of counterfactuals. In this paper, I discuss these two semantic treatments (...) and argue that my (bifurcated) semantics is theoretically more promising than Hiddleston’s (unified) semantics. (shrink)

Cover Date: July 2006.Source Info: 115(3), 317-354. Language: English. Journal Announcement: 41-2. Subject: ACTION; CAUSATION; METAPHYSICS; REPRESENTATION; TELEOLOGY. Subject Person: SPINOZA, BENEDICT DE (BARUCH). Update Code: 20130315.

This paper presents an original dialectical logic symbol system designed to transcend the limitations of traditional logical symbols in capturing subjectivity, qualitative aspects, and contradictions inherent in the human mind. By introducing new symbols, such as “ὄ” (being) and “⌀” (nothing), and arranging them based on principles of symmetry, the system’s operations capture complex dialectical relationships essential to both Hegelian philosophy and Buddhist thought. The operations of this system are primarily structured around the categories found in Hegel’s Logic, and it (...) allows users to incorporate their own subjectivity into the logical processes, opening up new possibilities in the philosophy of subjectivity. This symbol system also has the potential to help us explore fundamental questions of language and to precisely describe processes of consciousness transformation through symbols. This form of logic offers a new, irreducible tool for qualitative methods, and it will spark a new philosophical reflection on its relationship with traditional logic and mathematical symbols. (shrink)

This paper argues that phenomenal consciousness is what makes an entity a welfare subject. I develop a variety of motivations for this view, and then defend it from objections concerning death, non-conscious entities that have interests (such as plants), and conscious entities that necessarily have welfare level zero. I also explain how my theory of welfare subjects relates to experientialist and anti-experientialist theories of welfare goods.

: Perhaps the central problem which preoccupies Spinoza as a moral philosopher is the conflict between reason and passion. He belongs to a long tradition that sees the key to happiness and virtue as mastery and control by reason over the passions. This mastery, however, is hard won, as the passions often overwhelm its power and subvert its rule. When reason succumbs to passion, we act against our better judgment. Such action is often termed 'akratic'. Many commentators have complained that (...) the psychological principles that Spinoza appeals to in his account of akrasia are mere ad hoc modifications to his philosophical psychology. I show, on the contrary, that these principles follow from some of the most important and interesting aspects of Spinoza's philosophy of mind. (shrink)

The call to make artificial intelligence (AI) more democratic, or to “democratize AI,” is sometimes framed as a promising response for mitigating algorithmic injustice or making AI more aligned with social justice. However, the notion of “democratizing AI” is elusive, as the phrase has been associated with multiple meanings and practices, and the extent to which it may help mitigate algorithmic injustice is still underexplored. In this paper, based on a socio-technical understanding of algorithmic injustice, I examine three notable notions (...) of democratizing AI and their associated measures—democratizing AI use, democratizing AI development, and democratizing AI governance—regarding their respective prospects and limits in response to algorithmic injustice. My examinations reveal that while some versions of democratizing AI bear the prospect of mitigating the concern of algorithmic injustice, others are somewhat limited and might even function to perpetuate unjust power hierarchies. This analysis thus urges a more fine-grained discussion on how to democratize AI and suggests that closer scrutiny of the power dynamics embedded in the socio-technical structure can help guide such explorations. (shrink)

While I find Huaping Lu-Adler’s excavation of Kant’s long-overlooked linguistic Orientalism both enlightening and thought-provoking, I disagree with her diagnosis of its theoretical and practical relevance. On the one hand, while I agree that Kant’s positionality renders all his writings and teachings presumptively impactful, there is reason to doubt that his peculiar construction of the linguistic Oriental Other had much actual impact on his disciples. On the other hand, while I agree that the Kantian ideal of public reason is inapt (...) for rectifying the linguistic-epistemic injustices of global knowledge production, I disagree on why it is so. In particular, I argue for a shift in theoretical and practical focuses, from linguistic biases and prejudices, to the structural epistemic constraints of linguistic diversity, as well as to other political-structural conditions shaping global knowledge production. (shrink)

Let a "smooth experience" be an experience with perfectly gradual changes in phenomenal character. Consider, as examples, your visual experience of a blue sky or your auditory experience of a rising pitch. Do the phenomenal characters of smooth experiences have continuous or discrete structures? If we appeal merely to introspection, then it may seem that we should think that smooth experiences are continuous. This paper (1) uses formal tools to clarify what it means to say that an experience is continuous (...) or discrete, and (2) develops a discrete model of the phenomenal characters of smooth experiences. As a result, I'll argue that introspection leaves open whether smooth experiences are continuous or discrete. Yet I’ll also argue—perhaps surprisingly—that the discrete theory may better fit our introspective evidence. (shrink)

In this paper, I claim that live uterus donors ought to be considered for the possibility of compensation. I support my claim on the basis of comparable arguments which have already been applied to gamete donation, surrogacy, and other kinds of organ donation. However, I acknowledge that there are specificities associated with uterus donation, which make the issue of incentive and reward a harder ethical case relative to gamete donation, surrogacy, and other kinds of organ donation. Ultimately, I contend that (...) while reimbursement for the costs incurred by live uterus donors should be treated as a necessary ethical minimum, how much further we ought to remunerate uterus donations remains an open question. (shrink)

To address the rising concern that algorithmic decision-making may reinforce discriminatory biases, researchers have proposed many notions of fairness and corresponding mathematical formalizations. Each of these notions is often presented as a one-size-fits-all, absolute condition; however, in reality, the practical and ethical trade-offs are unavoidable and more complex. We introduce a new approach that considers fairness—not as a binary, absolute mathematical condition—but rather, as a relational notion in comparison to alternative decisionmaking processes. Using US mortgage lending as an example use (...) case, we discuss the ethical foundations of each definition of fairness and demonstrate that our proposed methodology more closely captures the ethical trade-offs of the decision-maker, as well as forcing a more explicit representation of which values and objectives are prioritised. (shrink)

In this article, I attempt to clarify all terms related to causality within Buddhist teachings and make the following bold claims: 1. ‘cause.’” 2. “The mere doctrinal explanation of Dependent Origination does not define “The sequence of ‘consciousness, contact, feeling, perception, and thought’ is based on the meaning of ‘accumulation’ (集) as aggregation, rather than being the true sequence of Dependent Origination.” 3. “Therefore, we have the terms ‘contact with ignorance’ (無明觸) and ‘contact with wisdom’ (明觸).”.

In discussing instrumentalism in philosophy of science, John Dewey is rarely studied, but rather mentioned in passing to credit him for coining the label. His instrumentalism is often interpreted as the view that science is an instrument designed to control the environment and satisfy our practical ends, or likened to the Duhemian view that scientific objects are useful fictions for organizing observable phenomena. Dewey was careful to qualify the first view and denied holding the second. Furthermore, the observable/unobservable distinction does (...) not play any significant role in Dewey’s instrumentalism. The question then arises: Was the inventor of instrumentalism himself an instrumentalist? I present the key aspects of Dewey’s instrumentalismand contrast his views with the instrumentalism of Mach, Duhem and Poincaré. Dewey’s epistemological instrumentalism is global and not local; nevertheless, it is fallibilist and optimistic, rather than skeptical and pessimistic. Dewey’s ontological instrumentalism concerns the nature of scientific objects, regardless of whether they are observable or unobservable, and is fully compatible with realism about atoms or electrons. Dewey’s practical instrumentalism holds that becausescience provides understanding of the workings of nature rather than an exhaustive picture of reality, it is thebest instrument we have for the enrichment of experience. (shrink)

While the traditional conception of inductive logic is Carnapian, I develop a Peircean alternative and use it to unify formal learning theory, statistics, and a significant part of machine learning: supervised learning. Some crucial standards for evaluating non-deductive inferences have been assumed separately in those areas, but can actually be justified by a unifying principle.

“A Phenomenology of Seeing and Affect in a Polarized Climate,” focuses on the polarized political climate that reflects racial and class differences in the wake of the Trump election. She explores how to see differently about those with whom one disagrees—that is in this specific scenario for Lee, the Trump supporters, including Asian American members of her own family. Understanding Maurice Merleau-Ponty’s exploration of the interstice between the visible and the invisible, if human beings are to see otherwise, we need (...) to disrupt the ready association between the visible and the invisible. Here, she explores the function of affect for the possibility of this break. The phenomenological understanding of emotion does not necessarily empower emotion with any sort of superlative force, especially over reason. But a subject’s emotion chiasmatically reflects the world and vice versa. The caustic and strong emotions felt by people about this presidency reflects the entrenched political climate in our society and chiasmatically the entrenched political climate embroils people in strong emotions that make it difficult to see those with whom we disagree as people we can trust and consider reasonable. To break out of this standoff, to see differently about Trump supporters, one needs to feel differently about them as well. (shrink)

In the science of consciousness, it’s oftentimes assumed that some creatures (or mental states) are more conscious than others. But in recent years, a number of philosophers have argued that the notion of degrees of consciousness is conceptually confused. This paper (1) argues that the most prominent objections to degrees of consciousness are unsustainable, (2) examines the semantics of ‘more conscious than’ expressions, (3) develops an analysis of what it is for a degreed property to count as degrees of consciousness, (...) and (4) applies the analysis to various theories of consciousness. I argue that whether consciousness comes in degrees ultimately depends on which theory of consciousness turns out to be correct. But I also argue that most theories of consciousness entail that consciousness comes in degrees. (shrink)

In ‘Equity and Marxist Buddhism,’ Tzu-wei Hung engages with the Marxist Buddhism developed by Taiwanese philosopher Lin Qiu-wu in the 1920s, brings this underexplored theory to the table and discusses a few merits and insights of the theory. Building on Hung’s analysis, this paper paper elaborates on the lessons and insights that Taiwanese Marxist Buddhism provides for modern times. The first three lessons are distinctive points that Taiwanese Marxist Buddhism brings to the discussion on combining Marxism and Buddhism: the connections (...) between the ethical and political, the responsibility for pursuing social justice and the nonviolence means towards social justice. The last lesson comes at the meta-philosophical level, focusing on how Hung’s engagement with Taiwanese Marxist Buddhism sheds light on the issue of diversifying the discipline philosophy. Overall, I argue that Taiwanese Marxist Buddhism not only makes contributions to theoretical frameworks while providing a practical means for pursuing equity and social justice, but it also manifests the epistemic and moral values for engaging with under-represented philosophical traditions. (shrink)

The translational research community, in general, and the Clinical and Translational Science Awards (CTSA) community, in particular, share the vision of repurposing EHRs for research that will improve the quality of clinical practice. Many members of these communities are also aware that electronic health records (EHRs) suffer limitations of data becoming poorly structured, biased, and unusable out of original context. This creates obstacles to the continuity of care, utility, quality improvement, and translational research. Analogous limitations to sharing objective data in (...) other areas of the natural sciences have been successfully overcome by developing and using common ontologies. This White Paper presents the authors’ rationale for the use of ontologies with computable semantics for the improvement of clinical data quality and EHR usability formulated for researchers with a stake in clinical and translational science and who are advocates for the use of information technology in medicine but at the same time are concerned by current major shortfalls. This White Paper outlines pitfalls, opportunities, and solutions and recommends increased investment in research and development of ontologies with computable semantics for a new generation of EHRs. (shrink)

This article examines the question of life's meaning in the Anthropocene, an era where the biosphere is significantly threatened by human activities. To introduce the existential dilemma posed by the Anthropocene, Leboeuf considers Samuel Scheffler's Death and the Afterlife. According to Scheffler, the existence of others after one's death shapes how one finds life meaningful. Thus, anyone who sees a connection between the meaning of life and the future of humanity should ask, why live in the Anthropocene? Leboeuf answers this (...) question via William James's lecture “Is Life Worth Living?” James, Leboeuf argues, would enjoin us not to waste time deliberating about life's worthwhileness. Instead, we must meet the challenges placed on us. Today we are summoned by our climate crisis to fight for our survival. Even if our collective future will have been shortened by our inaction, life is worth living in the Anthropocene. (shrink)

I assess a number of connected ideas about temporal experience that are introspectively plausible, but which I believe can be argued to be incorrect. These include the idea that temporal experiences are extended experiential processes, that they have an internal structure that in some way mirrors the structure of the apparent events they present, and the idea that time in experience is in some way represented by time itself. I explain how these ideas can be developed into more sharply defined (...) views, and then argue that these views are inconsistent with certain empirical facts about how time is represented in the brain. These facts instead support a kind of atomic view, on which temporal experiences are temporally unstructured atoms. (shrink)

The apparent chasm between two camps in metaphysics, analytic metaphysics and scientific metaphysics, is well recognized. I argue that the relationship between them is not necessarily a rivalry; a division of labour that resembles the relationship between pure mathematics and science is possible. As a case study, I look into the metaphysical underdetermination argument for ontic structural realism, a well‐known position in scientific metaphysics, together with an argument for the position in analytic metaphysics known as ontological nihilism. I argue that (...) we can ascribe the same schema to both arguments, which indicates that analytic metaphysics can offer an abstract model that scientific metaphysics may find useful. (shrink)

This paper addresses the always online behavior of the data owner in proxy re- encryption schemes for re-encryption keys issuing. We extend and adapt multi-authority ciphertext policy attribute based encryption techniques to type-based proxy re-encryption to build our solution. As a result, user authentication and user authorization are moved to the cloud server which does not require further interaction with the data owner, data owner and data users identities are hidden from the cloud server, and re-encryption keys are only issued (...) to legitimate users. An in depth analysis shows that our scheme is secure, flexible and efficient for mobile cloud computing. (shrink)

Structural injustice exists when the influence of social structure exposes some groups of people to undeserved burdens while conferring unearned power to others. It has been argued that the responsibility for addressing structural injustices should be shared among those participating in the social structure and can only be discharged through collective action; however, the proper form of collective action does not happen easily. To address structural injustice effectively, we need to gain clarity on the practical challenges that are involved and (...) explore possible means of implementing shared responsibility. This chapter thus aims to contribute to the study of addressing structural injustice in the following two ways. First, building on previous studies, I categorize three forms of practical challenges that have been encountered by existing proposals for discharging shared responsibility for structural injustice. Second, I offer an alternative proposal, which I will refer to as the deliberative mini-public proposal, and argue that it has the potential to mobilize structural change and better overcome the identified practical challenges. (shrink)

The desire-satisfaction theory of welfare says that what is basically good for a subject is the satisfaction of his desires. One challenge to this view is the existence of quirky desires, such as a desire to count blades of grass. It is hard to see why anyone would desire such things, and thus hard to believe that the satisfaction of such desires could be basically good for anyone. This suggests that only some desires are basically good when satisfied, and that (...) desire satisfactionists owe us an account of which desires these are, and why. In "Quirky Desires and Well-Being," Donald Bruckner proposes such an account: a desire is welfare-relevant (i.e., such that its satisfaction would be basically good for its subject) if and only if and because its subject could describe its object in a way that makes it comprehensible what about the object attracts him or appeals to him. We are inclined to view quirky desires as welfare-irrelevant because we assume that their objects cannot be described in such a way. But if there were a quirky desire whose object could be so described by the subject whose desire it is, then this desire would be relevant to that subject's welfare. I will argue that while Bruckner's view delivers plausible verdicts about the cases to which it is meant to apply, its account of what makes a desire welfare-relevant is unmotivated and implausible. Desire satisfactionists can retain what is plausible about his view while endorsing a better explanation of why welfare-relevant desires have that status if they accept the following account instead: a desire is welfare-relevant if and only if and because something about its object attracts, or appeals to, the subject who has the desire. (shrink)

The standard versions of predicativism are committed to the following two theses: proper names are count nouns in all their occurrences, and names do not refer to objects but express name-bearing properties. The main motivation for predicativism is to provide a uniform explanation of referential names and predicative names. According to predicativism, predicative names are fundamental and referential names are explained by appealing to a null determiner functioning like “the” or “that.” This paper has two goals. The first is to (...) reject the predicativists’ explanation of the two types of names. I present three syntactic counterexamples to the predicativists’ account of referential names: incorporation, modification, and measure phrase uses. The second goal is to present a novel strategy to explain the two types of names. I propose that referential names are fundamental but that there are null morphemes available for transforming a name into a count noun (and possibly into other syntactic categories). (shrink)

This paper summarizes the evolution of analytic philosophy in Taiwan, examines its impact within and beyond academia, and discusses the future of the discipline. The roots of modern philosophy in Taiwan can be traced back to the Japanese colonial era, and analytic philosophy was introduced to the country in the late 1940s when many intellectuals in China moved to Taiwan. However, massive curbs were imposed on philosophy during Chiang Kai-shek’s dictatorship, and the discipline began to thrive again only after Taiwan’s (...) democratization in the late 1980s. Nonetheless, since its introduction in the colonial era, modern philosophy has made significant contributions in Taiwan, encouraging interdisciplinary engagements, advancing civic education, and promoting the spirit of democracy and political liberation. Philosophy has played a key role in Taiwan’s remarkable transformation from an island colonized for hundreds of years to a country that recognizes democracy, freedom, and human rights. The themes of anti-colonialism and anti-domination seen in the works of modern Taiwanese philosophers not only reflect the discipline’s political and historical underpinnings but also signal how Taiwanese philosophy can acquire a distinct identity, despite being influenced by many other philosophical traditions. While still at a nascent stage, Taiwanese philosophy has the potential to join forces with other philosophical traditions in advancing the vision of decolonizing philosophy. (shrink)

This paper develops a theory of analog representation. We first argue that the mark of the analog is to be found in the nature of a representational system’s interpretation function, rather than in its vehicles or contents alone. We then develop the rulebound structure theory of analog representation, according to which analog systems are those that use interpretive rules to map syntactic structural features onto semantic structural features. The theory involves three degree-theoretic measures that capture three independent ways in which (...) a system can be more or less analog. We explain how our theory improves upon prior accounts of analog representation, provides plausible diagnoses for novel challenge cases, extends to hybrid systems that are partially analog and partially symbolic, and accounts for some of the advantages and disadvantages of representing analogically versus symbolically. (shrink)

Emotion is an important issue in Wittgenstein’s philosophy of psychology, yet the literature on this topic is quite small. Wittgenstein’s philosophical investigation is a grammatical one, and he tries to dissolve philosophical problems by using many philosophical methods. In this paper I examine the grammatical rules for some emotion words and the methods he employs in dealing with the philosophical problem of emotion. To facilitate this examination, I first analyze Wittgenstein’s treatment of the problem of sudden understanding, where the grammar (...) and methods are easier to comprehend. I will then show that the grammar and methods used by Wittgenstein in the cases of sudden understanding and emotion are rather similar. (shrink)

I sketch here an intuitive picture of repeatable artworks as created types, which are individuated in part by historical paths (re)production. Although attractive, this view has been rejected by a number of authors on the basis of general claims about abstract objects. On consideration, however, these general claims are overgeneralizations, which whilst true of some abstracta, are not true of all abstract objects, and in particular, are not true of created types. The intuitive picture of repeatable artworks as created types (...) is, then, left in place. (shrink)

The 2021 Nobel Prize in Economics recognizes a type of causal model known as the Rubin causal model, or potential outcome framework, which deserves far more attention from philosophers than it currently receives. To spark philosophers' interest, I develop a dialectic connecting the Rubin causal model to the Lewis-Stalnaker debate on a logical principle of counterfactuals: Conditional Excluded Middle (CEM). I begin by playing good cop for CEM, developing a new argument in its favor---a Quine-Putnam-style indispensability argument. This argument is (...) based on the observation that CEM seems to be indispensable to the Rubin causal model, which underpins our best scientific theory of causal inference in health and social sciences---a Nobel Prize-winning theory. Indeed, CEM has long remained a core assumption of the Rubin causal model, despite challenges from within the statistics and economics communities over twenty years ago. I then switch sides to play bad cop for CEM, undermining the indispensability argument by developing a new theory of causal inference that dispenses with CEM while preserving the successes of the original theory (thanks to a new theorem proved here). The key, somewhat surprisingly, is to integrate two approaches to causal modeling: the Rubin causal model, more familiar in health and social sciences, and the causal Bayes net, more familiar in philosophy. The good cop/bad cop dialectic is concluded with a connection to broader philosophical issues, including intertheory relations, the revisability of logic, and the role of background assumptions in justifying scientific inference. (shrink)

In the standard theory of deontic modals, ‘ought’ is understood as expressing a propositional operator. However, this view has been called into question by Almotahari and Rabern’s puzzle about deontic ‘ought’, according to which the ethical principle that one ought to be wronged by another person rather than wrong them is intuitively coherent but the standard theory makes it incoherent. In this paper, I take up Almotahari and Rabern’s challenge and offer a refinement of the standard theory to handle the (...) puzzle. I propose that ‘ought’ is evaluated relative to contextual parameters (e.g., Kratzer’s conversational backgrounds, Finlay and Snedegar’s alternative sets) and those contextual parameters are sensitive to agents as well as possible worlds. (shrink)

I develop and defend "metaethical experientialism," the thesis that phenomenal facts explain certain kinds of value facts. I argue, for example, that anyone who knows what it’s like to feel extreme pain is in a position to know that that kind of experience is bad. I argue that metaethical experientialism yields genuine counterexamples to the principle that no ethical conclusion can be derived from purely descriptive premises. I also discuss the prospects for a pluralistic metaethics, whereby different metaethical theories hold (...) for different classes of ethical facts. (shrink)

Locke is often thought to have introduced the topic of personal identity into philosophy when, in the second edition of theEssay,he distinguished the person from both the human being and the soul. Each of these entities differs from the others with respect to their identity conditions, and so they must be ontologically distinct. In particular, Locke claimed, a person cannot survive total memory loss, although a human being or a soul can.

In this paper, I respond to criticisms of my book Being and Reason recently made by Yitzhak Melamed.

In recent years, the science and the philosophy of consciousness has seen growing interest in structural questions about consciousness. This is the Editorial Introduction for a special volume for Philosophy and the Mind Sciences on “Structuralism in Consciousness Studies.”.