TRANSPORTE DE GAMETAS, FERTILIZAÇÃO E SEGMENTAÇÃO -/- • _____OBJETIVO -/- O entendimento do desenvolvimento embrionário nos estágios iniciais, desde a deposição dos espermatozoides na fêmea, passando pela fertilização deste no ovócito e na formação do zigoto, é de suma importância para diferenciar especialistas em reprodução e manejo reprodutivo no mercado de trabalho e, também, durante a vida acadêmica. Compreender os processos que levam à formação do zigoto na fêmea é essencial para avaliar a capacidade reprodutiva dos animais e, mediante técnicas, (...) avaliar o trato reprodutivo da fêmea e o desenvolvimento do embrião até a formação do feto e, por fim, em um novo animal sadio na propriedade. Com esse trabalho, o estudante de veterinária ou zootecnia, que deseja se aprofundar na fisiologia da reprodução animal, identificará os mecanismos que são envolvidos no transporte dos gametas, bem como os processos que estes últimos devem completar para alcançar a fertilização e para desencadear as divisões iniciais do embrião. -/- • _____INTRODUÇÃO -/- A fertilização ou fecundação é o processo pelo qual os gametas masculino (espermatozoide) e feminino (ovócito) se fundem para gerar um novo indivíduo. Seu êxito depende da culminação adequada dos diferentes processos que devem sofrer os gametas durante sua maduração e percurso; do transporte oportuno destes no trato reprodutivo da fêmea, assim como de uma série de adaptações dos órgãos genitais internos da mãe. A segmentação refere-se às primeiras divisões celulares do embrião. -/- • _____TRANSPORTE DO OVÓCITO -/- O ovócito que é liberado na ovulação, e que se encontra coberto pelas células do cumulus (figura 1), é capturado pela fímbria do infundíbulo ao aderir aos cílios. Esse processo é altamente eficaz, inclusive em espécies onde os ovários possuem várias formações globosas, por exemplo nas porcas, onde os ovidutos capturam entre 95 e 100% dos ovócitos que são ovulados. As contrações das camadas musculares do oviduto e o movimento intenso dos cílios da mucosa faz com que as secreções fluam em direção ao útero, transportando assim o complexo cumulus-ovócito. Esse transporte é relativamente rápido até alcançar a junção da ampola com o istmo (que é considerado o local de fertilização do espermatozoide e ovócito) a partir do qual se torna lento. Devido a fêmea estar em estro, o processo está sob controle endócrino, isto é, controle hormonal através do estradiol. Nas fêmeas domésticas, ao contrário das mulheres, o transporte ao longo do oviduto é extremamente eficiente, pois os embriões passam para o útero sem dificuldade, de modo que gestações ectópicas (tubárias ou em cavidade) são quase inexistentes. A égua, frequentemente, retém por muito tempo os ovócitos não fertilizados no oviduto, provavelmente devido a não secreção de substâncias (como a prostaglandina E) que poderiam favorecer sua passagem, como se propõe que aconteça com os embriões. A figura 2 apresenta um ovócito com suas respectivas estruturas. Figura 1: ovócitos de uma vaca madurados in vitro. Nota-se as células do cumulus que os recobre. -/- Figura 2: estruturas do ovócito de uma ovelha que se encontra na etapa de ovócito secundário, depois da ovulação. Elaborado pelo autor. • _____TRANSPORTE ESPERMÁTICO -/- Para que os espermatozoides sejam capazes de fertilizar o ovócito, deverão sofrer uma série de mudanças bioquímicas e morfológicas ao longo de sua passagem pelo aparelho reprodutor tanto masculino como feminino. Uma vez produzidos na parede do túbulo seminífero, os espermatozoides são liberados em direção ao lúmen tubular e transportados passivamente para uma estrutura ramificada conhecida como rede testicular (rete testis). Dessa rede são conduzidos em direção ao epidídimo passando através de 10 a 20 ductos eferentes localizados no polo superior do testículo. O epidídimo é dividido em três seções denominadas cabeça, corpo e cauda; é constituído por um só ducto longo e tortuoso que continua com o canal deferente. Ao final desemboca nas ampolas seminais, no ducto ejaculatório e na uretra. As funções do epidídimo são as de maduração, transporte e armazenamento dos espermatozoides. O transporte através do epidídimo é lento, aproximadamente de 10 dias em touros, e segue sendo passivo. Os espermatozoides tomados da cabeça do epidídimo são ainda imaturos e incapazes de fertilizar, enquanto os armazenados na cauda são completamente maduros. Durante o trânsito pelo epidídimo os espermatozoides adquirem motilidade e o potencial para fertilizar, o acrossomo é remodelado e a gota citoplasmática migra para o flagelo e é liberada. Quando um macho ejacula com muita frequência, é possível observar espermatozoides com gota citoplasmática no sêmen, já que não há tempo suficiente para que completem sua maduração. Os espermatozoides são expulsados fora do organismo durante a cópula, na masturbação ou em emissões espontâneas. Na ejaculação, os espermatozoides que se encontram suspensos nos fluidos do testículo e do epidídimo, misturam-se ao chegar na uretra com as secreções das glândulas acessórias para formar o sêmen. Essas secreções denominadas plasma seminal, proporcionam substâncias para manter o metabolismo energético das células espermáticas, e integram suas membranas elementos que impedem uma capacitação prematura. Durante a cópula, o sêmen é depositado na vagina ou no útero, variando entre as espécies (tabela 1). Na monta natural, geralmente, o serviço ocorre no momento propício, já que está definido pela fase do ciclo estral em que a fêmea é receptiva ao macho. No entanto, na inseminação artificial, é o macho que deverá determinar o momento ideal, e para isso é importante considerar a vida média dos gametas, ao qual é muito curta no caso dos ovócitos (tabela 1). -/- Tabela 1: local de depósito do sêmen, volume da ejaculação e vida média dos gametas. Espécie Local de deposição Volume (ml) Velocidade de ejaculação Vida média do ovócito Vida média do espermatozoide Bovinos Intravaginal 2 1 – 3 seg 8 h 30 – 48 h Caninos Intravaginal 2 – 30 (10 média) 6 – 45 min 48 – 72 h 9 – 11 d Equinos Intrauterina 50 – 200 20 – 60 seg 6 – 8 h 72 – 120 h Humanos Intravaginal 3 - - 5 – 6 d Ovinos Intravaginal 1 1 – 2 seg 16 – 24 h 30 – 48 h Suínos Intrauterina 200 – 400 5 – 20 min 8 – 10 h 24 – 48 h Onde d = dias; h = horas. A vida fértil do ovócito é muito curta, portanto, o momento do serviço é de grande importância para obter altos índices de fertilização. -/- Independentemente do local em que os espermatozoides sejam depositados no aparelho reprodutor feminino, serão expostos às secreções genitais e sofrem uma série de mudanças em seu trajeto até o local de fertilização antes de penetrar no ovócito. Nas espécies em que o sêmen é depositado na parte cranial da vagina, uma parte do mesmo penetra através da cérvix, enquanto outra parte é eliminada do aparelho genital da fêmea, em pouco tempo, através do fluxo retrógrado. O meio vaginal não é adequado e imobiliza os espermatozoides em pouco tempo, pelo qual deverão entrar no útero onde o ambiente é mais propício. O transporte espermático na fêmea é o resultado da alta contratilidade, do movimento ciliar e o fluido do aparelho genital durante o estro, ao qual está sob controle endócrino e do sistema nervoso. Esse transporte é favorecido pelas características especiais do muco estral, cujas moléculas formam uma espécie de canais que facilitam a passagem dos espermatozoides. Pelo contrário, durante a fase lútea seu transporte é dificultado. Além do meio vaginal, a cérvix também atua como barreira natural para limitar a passagem dos espermatozoides, diminuindo assim a possibilidade de polispermia. Funciona, também, como um filtro que seleciona os espermatozoides aptos dos que não o são, uma vez que somente os primeiros possuem uma motilidade vigorosa que lhes permite passar pelo muco altamente hidratado. Na vaca a cérvix é considerada como um reservatório espermático. Quando atravessam a cérvix, os espermatozoides seguem sua deslocação tanto por movimento próprio como pelas contrações uterinas e tubárias. Nas espécies em que o local de depósito do sêmen do macho na fêmea é intrauterino, como equinos, a principal barreira que os espermatozoides enfrentam é a união ou junção útero-tubárica. A união entre o útero e o oviduto (istmo do oviduto) serve como reservatório funcional dos espermatozoides nas espécies domésticas. Poucos minutos depois da cópula, é possível encontrar alguns espermatozoides no oviduto, que é conhecido como fase de transporte rápido. No entanto, esses espermato-zoides não são os que participam do processo de fertilização e podem apresentar certas anormalidades. Existe um segundo tipo de transporte denominado fase sustentada, a qual consiste na migração prolongada dos espermatozoides em direção as partes mais craniais do aparelho genital feminino, que conduzem à colonização do reservatório funcional e na liberação gradual dos espermatozoides dos reservatórios espermáticos, incluindo este último. O reservatório do istmo fornece aos espermatozoides um ambiente propício, protegendo-os contra a fagocitose, prolongando assim a sua viabilidade. Aqui os esper-matozoides permanecem aderidos a superfície das células ciliadas do epitélio até a finalização de sua capacitação, depois da qual são liberados quando alteram seu padrão de motilidade flagelada, fenômeno conhecido como hipermotilidade, e migram em ondas em direção ao local da fertilização. Dos milhões de espermatozoides ejaculados, somente alguns milhares alcançarão o istmo do oviduto e um número sumamente pequeno será encontrado nas imediações do ovócito no momento da fertilização. -/- • _____CAPACITAÇÃO ESPERMÁTICA E REAÇÃO ACROSSÔMICA -/- A capacitação é um processo gradual e essencial para a fertilização. Os espermato-zoides devem passar por um dado tempo de “incubação” no aparelho genital da fêmea e sofrer uma série de mudanças antes de serem capazes de fecundar o ovócito. A capacita-ção dos espermatozoides começa quando eles entram em contato com as secreções do aparelho genital da fêmea e termina no istmo do oviduto. Durante esse percurso a superfície da cabeça do espermatozoide se modifica já que algumas moléculas como o colesterol são removidas da membrana plasmática, aumentando sua fluidez e alterando suas propriedades bioquímicas. Entre outras coisas, essa reorganização dos lipídios facilita a entrada de cálcio extracelular pelos canais iônicos e ocasiona a desestabilização da membrana, tornando-a mais fusogênica. Também são eliminados outros fatores (conhecidos genericamente como fatores descapacitantes) que expõem receptores membranais indispensáveis para a realização da união entre o espermatozoide e o ovócito durante a fertilização. Os espermatozoides capacitados apresentam um padrão de hipermotilidade e uma maior atividade metabólica, características que devem obter para que sejam capazes de penetrar as camadas do ovócito. A capacitação é necessária para que ocorra a reação acrossômica. A reação acrossomal ou acrossômica (RA) é um fenômeno de exocitose que é desencadeada pela ligação entre as proteínas e receptores localizados na membrana do espermatozoide e a zona pelúcida do ovócito (figura 3). Envolve a fusão da membrana plasmática do espermatozoide com a membrana externa de seu acrossomo; formando, assim, pequenas vesículas, cujo conteúdo de enzimas hidrolíticas, como a hialuronidase e a acrosina, é liberado em direção ao seu exterior, facilitando a penetração da zona pelúcida. A adesão do espermatozoide à zona pelúcida é específica da espécie e depende de glicoproteínas presentes na membrana dos ovócitos maduros; a cabeça do espermatozoide se une com essas glicoproteínas mediante receptores específicos e atravessam em direção oblíqua a zona pelúcida até chegar ao espaço perivitelino. Nos mamíferos, particularmente em roedores e nos humanos, algumas dessas glicoproteínas são conhecidas como ZP1, ZP2 e ZP3. Pensa-se que a união da membrana espermática a esta última é o que desencadeia a reação acrossomal. Posteriormente, as vilosidades do ovócito entram em contato com o espermatozoide e a membrana presente na secreção equatorial da cabeça do espermatozoide, que tem proteínas fusogênicas específicas, une-se a membrana plasmática do ovócito, fusionando-se e permitindo a entrada do núcleo espermático ao citoplasma (figura 4). A capacitação dos espermatozoides é fundamental para o êxito da fertilização, uma vez que apenas os aptos estarão perfeitos e íntegros para que a união e percepção das glicoproteínas presentes nos mesmos possam ocorrer de forma ideal para a penetração deste no ovócito, fertilizá-lo e formar um zigoto. Figura 3: estrutura do espermatozoide. Nota: a membrana é acrossomal e não acrossonal. Elaborado pelo autor. -/- Figura 4: eventos que ocorrem durante a fertilização. A – depois de passar através das células do cumulus, o espermatozoide entra em contato com a zona pelúcida, onde receptores da membrana plasmática reconhecem as proteínas da zona pelúcida; B – é desencadeada, então, a reação acrossomal; C – para que o espermatozoide penetre na zona pelúcida; D – ao atravessar a zona pelúcida e entrar no espaço perivitelino, a cabeça do espermatozoide entra em contato com a membrana vitelina; ambas membranas se fusionam graças ao reconhecimento de proteínas fusogênicas que estão no segmento equatorial. E – ocorre, então, que o núcleo do espermatozoide penetra no citoplasma do ovócito; uma das consequências da fusão da membrana com a cabeça do espermatozoide é a reação cortical, em que os grânulos corticais do ovócito liberam seu conteúdo em direção ao espaço perivitelino, o que resulta na alteração da estrutura da zona pelúcida e da membrana vitelina para bloquear a polispermia. Elaborado pelo autor. • _____CONSEQUÊNCIAS DA PENETRAÇÃO -/- Bloqueio da polispermia -/- A fusão das membranas dos gametas durante a penetração permite a entrada da fosfolipase C zeta (PLCζ) – fator solúvel que provém do espermatozoide – que desencadeia liberação e oscilações de Ca2+ no retículo endoplasmático. Isso, por sua vez, provoca a migração e fusão dos grânulos corticais, com a consequente liberação de enzimas, que mudam tanto a estrutura da zona pelúcida (por exemplo a inativação de ZP3), como a da membrana vitelina. Desse modo, impede-se que outros espermatozoides as penetrem, evitando assim a polispermia (figura 5). -/- Figura 5: os grânulos corticais que encontram-se na periferia do citoplasma, debaixo da superfície da membrana do ovócito, migram e fusionam-se sobre a mesma, liberando seu conteúdo no espaço perivitelino imediatamente depois da penetração do espermatozoide. A – como conse-quência, tanto a membrana vitelina como a zona pelúcida são modificadas, impedindo a entrada de mais espermatozoides, o que evita a polispermia. B – o ovócito retoma, então, sua segunda divisão meiótica, que ocasiona a expulsão do segundo corpúsculo polar, e na formação dos pronúcleos feminino e masculino. C – continuando, os pronúcleos migram, suas membranas se dissolvem e os cromossomos de ambos se condensam e se unem. Completa-se, assim, a singamia e forma-se, então, o zigoto. Elaborado pelo autor baseado nos livros de embriologia e fisiologia da reprodução conforme vida bibliografia. -/- Ativação do ovócito e formação de pronúcleos -/- Na maioria das fêmeas domésticas, com exceção da cadela, o ovócito encontra-se suspenso na metáfase II da segunda meiose no momento da ovulação. A entrada da PLCζ do espermatozoide no citoplasma do ovócito, e a consequente liberação de Ca2+, faz com que o ovócito se ative, terminando a segunda divisão meiótica e expulse o segundo corpo polar. Posteriormente, o material nuclear do ovócito se reorganiza para formar o pronú-cleo feminino. Entretanto, a membrana nuclear do espermatozoide se dissolve, a cromatina descondensa-se, as protaminas são substituídas por histonas, e se forma uma nova membrana nuclear, dando lugar ao pronúcleo masculino. -/- Singamia -/- Uma vez que os pronúcleos feminino e masculino são formados, migram para o centro do ovócito, aproximam-se, suas membranas se dispersam e os cromossomos paternos e maternos se associam, com o qual recupera a condição diploide e dá origem ao zigoto (figura 5). -/- • _____DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO -/- Poucas horas após a fertilização ocorre a primeira divisão do zigoto em duas, depois em 4, 8, 16 e 32 células, denominadas blastômeros. Essas divisões mitóticas são conhecidas como divisões de segmentação ou clivagem (figura 6), uma vez que são realizadas sem aumento do citoplasma, de modo que com cada divisão os blastômeros se tornam menores. A partir das 16 células o embrião se chama mórula, e é visto como uma massa celular compacta. A compactação deve-se a informação de proteínas de ligação entre os blastômeros. O embrião acumula líquido em seu interior, formando uma cavidade denominada blastocele. Esse processo é conhecido como blastulação; o embrião, assim, passa a ser chamado de blastocisto. Nessa etapa é possível diferenciar duas populações de células embrionárias: a massa celular interna, embrioblasto ou botão embrionário (que dará origem ao embrião), e a massa celular externa, células superficiais ou trofoblasto, do qual se originam a maioria das membranas fetais. Ao continuar a multiplicação das células e a acumulação de líquido, o blastocisto aumenta de tamanho, convertendo-se em blastocisto expandido. A zona pelúcida torna-se mais fina e, finalmente, o embrião eclode; isto é, o embrião é liberado da zona pelúcida. -/- • _____FERTILIZAÇÕES ATÍPICAS -/- Polispermia -/- É a penetração de dois ou mais espermatozoides no óvulo. Esta condição é letal nos mamíferos, já que o número cromossômico desse zigoto é maior que 2n, o envelheci-mento do ovócito da porca, como consequência do serviço tardio, favorece a apresentação da polispermia, por isso, é comum ver números de nascimentos de média de 10 a 12 leitões por parição nessa espécie. Nas aves, no entanto, a penetração de mais de um espermatozoide é normal, embora apenas um pronúcleo masculino se formará, fundindo-se com o feminino. -/- Figura 6: etapas do processo de segmentação/clivagem. Fonte: aula de reprodução da professora Domenica Palomaris, UFT. -/- Ginogênese -/- É o desenvolvimento de um embrião a partir de um óvulo normal fecundado por um espermatozoide, mas sem a fusão dos cromossomos masculinos com os da fêmea. A função do espermatozoide, nesse caso, é a de ativação do ovócito para que este inicie seu desenvolvimento, mas não há fusão com o núcleo do espermatozoide. Ocorre em plantas, em nematódeos e em algumas espécies de peixes, por exemplo a Poecilia formosa, espécie em que os ovócitos das fêmeas são ativados por machos de outra espécie relacio-nada. -/- Partenogênese -/- Consiste no desenvolvimento do embrião sem a participação do espermatozoide. Ocorre em alguns insetos, o zangão, por exemplo, é partenogenético. Também pode apresentar-se em perus, cujos embriões são machos e, geralmente, morrem antes da eclosão. -/- • _____GÊMEOS -/- Existem dois tipos de gêmeos: idênticos ou monozigóticos e os não idênticos ou dizigóticos. -/- Idênticos ou monozigóticos -/- Originam-se do mesmo zigoto, sendo assim, possuem o mesmo genótipo e um fenótipo similar e, portanto, são do mesmo sexo. Em laboratório é possível gerá-los ao seccionar uma mórula em duas ou mais partes, por meio de um micromanipulador. Uma vez que possuem o mesmo genótipo, os produtos resultantes são clones. -/- Não idênticos ou dizigóticos -/- Provêm da fertilização de dois óvulos distintos por espermatozoides diferentes. Possuem, portanto, genótipos e fenótipos diferentes, e podem ser de sexo diferente. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. Artmed Editora, 2010. AUSTIN, Colin Russell; SHORT, Roger Valentine. Reproduction in Mammals, Book I: Germ Cells and Fertilization. 1982. BEARDEN, Henry Joe et al. Reproducción animal aplicada. México: Manual Moderno, 1982. BOSCH, P.; WRIGHT JR, R. W. The oviductal sperm reservoir in domestic mammals. Archivos de medicina veterinaria, v. 37, n. 2, p. 95-105, 2005. CAPALLEJAS, Roberto Brito; RODRÍGUEZ, Lourdes Tagle. Fisiología de la reproducción animal: con elementos de biotecnología. Editorial Félix Varela, 2010. CROXATTO, Horacio B. Physiology of gamete and embryo transport through the fallopian tube. Reproductive biomedicine online, v. 4, n. 2, p. 160-169, 2002. CUPPS, Perry T. (Ed.). Reproduction in domestic animals. Elsevier, 1991. DIEDRICH, Smidt et al. Endocrinología y Fisiología de la Reproducción de los Animales Zootécnicos. 1972. DUKES, Henry Hugh; SWENSON, Melvin J.; REECE, William O. Dukes fisiologia dos animais domésticos. Editora Guanabara Koogan, 1996. FERREIRA, A. de M. Reprodução da fêmea bovina: fisiologia aplicada e problemas mais comuns (causas e tratamentos). Juiz de Fora: Minas Gerais–Brasil, p. 422, 2010. HAFEZ, Elsayed Saad Eldin; HAFEZ, Bahaa. Reprodução animal. São Paulo: Manole, 2004. HUNTER, Ronald Henry Fraser. The Fallopian tubes in domestic mammals: how vital is their physiological activity?. Reproduction Nutrition Development, v. 45, n. 3, p. 281-290, 2005. HUNTER, R. H. F.; RODRIGUEZ‐MARTINEZ, H. 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Fale sobre a eficiência do transporte do gameta no trato genital da fêmea e sobre a retenção de ovócitos pela égua. -/- 4. Defina as células do cumulus e explique seu papel sobre o ovócito. -/- 5. Quais as estruturas que compõem o ovócito? Qual a função de cada uma? -/- 6. Todos os ovócitos das fêmeas domésticas são iguais? Justifique. -/- 7. Disserte sobre o papel dos hormônios e das secreções sobre o transporte do ovócito no trato genital da fêmea. -/- 8. Disserte sobre o transporte do espermatozoide. Por que há transporte rápido e lento dos espermatozoides? -/- 9. Fale sobre o local de deposição do sêmen nas espécies domésticas e como esse influen-cia na eficiência da reprodução. -/- 10. Por que a vida média do espermatozoide canino é maior que as outras espécies? -/- 11. Quais as mudanças que os espermatozoides precisam sofrer para conseguir êxito na fertilização e por quê? -/- 12. Defina fase de transporte rápido, fase sustentada e hipermotilidade. Qual a importân-cia de cada um? -/- 13. Como ocorre a reação acrossômica? -/- 14. O que é polispermia e como ocorre seu bloqueio? 15. Como ocorre a ativação do ovócito e como se formam os pronúcleos? -/- 16. O que é e qual a importância da singamia? -/- 17. Disserte sobre as divisões de segmentação e qual a importância destas para o êxito da reprodução. -/- 18. Defina e diferencia mórula e blastocisto. -/- 19. Defina e diferencie ginogênese e partenogênese. -/- 20. Qual o papel endócrino e quais hormônios e enzimas atuam sobre o transporte de gametas, sobre a fertilização e sobre a segmentação? (shrink)

Dialogamos con Cintia Rodríguez Garat, quien obtuvo el Primer Premio Bioética 2023 de la Fundación Jaime Roca por su trabajo “Resiliencia y salud pública de las mujeres mapuce ante el cambio climático. Un análisis desde una perspectiva intercultural, participativa y de derechos humanos”.

Consider a certain red rose. The proposition that the rose is red is true because the rose is red. One might say as well that the proposition that the rose is red is made true by the rose’s being red. This, it has been thought, does not commit one to a truthmaker of the proposition that the rose is red. For there is no entity that makes the proposition true. What makes it true is how the rose is, and how (...) the rose is is not an entity over and above the rose. It is against this view that I shall argue in this paper. I shall argue that a significant class of true propositions, including inessential predications like the proposition that the rose is red, are made true by entities. "No truthmaking without truthmakers" is my slogan. Although I have my view about what kinds of entities are truthmakers, I shall not argue for or presuppose that view here. All I shall argue for here is that if a proposition is made true by something, it is made true by some thing, but my argument will leave it open what kind of thing that thing is: it could be a fact or state of affairs, a trope, or any other sort of entity. (shrink)

The paper deals with polymodal languages combined with standard semantics defined by means of some conditions on the frames. So, a notion of "polymodal base" arises which provides various enrichments of the classical modal language. One of these enrichments, viz. the base £(R,-R), with modalities over a relation and over its complement, is the paper's main paradigm. The modal definability (in the spirit of van Benthem's correspondence theory) of arbitrary and ~-elementary classes of frames in this base and in some (...) of its extensions, e.g., £(R,-R,R-1 ,_R-1), £(R,-R,=I=) etc., is described, and numerous examples of conditions definable there, as well as undefinable ones, are adduced. (shrink)

1. The Bundle Theory I shall discuss is a theory about the nature of substances or concrete particulars, like apples, chairs, atoms, stars and people. The point of the Bundle Theory is to avoid undesirable entities like substrata that allegedly constitute particulars. The version of the Bundle Theory I shall discuss takes particulars to be entirely constituted by the universals they instantiate.' Thus particulars are said to be just bundles of universals. Together with the claim that it is necessary that (...) particulars have constituents, the fundamental claim of the Bundle Theory is: (BT) Necessarily, for every particular x and every entity y, y constitutes x if and only ify is a universal and x instantiates y. 2 The standard and supposedly devastating objection to the Bundle Theory is that it entails or is committed to a false version of the Principle of Identity of Indiscernibles (Armstrong 1978: 91, Loux 1998: 107), namely: (Pll) Necessarily, for all particulars x and y and every universal z, if z is instantiated by x if and only if z is instantiated byy, then x is numerically identical with y. The most famous counterexample to the Identity of Indiscernibles is that put forward by Max Black, consisting of a world where there are only two iron spheres two miles apart from each other, having the same diameter, temperature, colour, shape, size, etc (Black 1952: 156). Let us from now on think of the properties of the spheres in this world as universals. The possibility of this world, which I shall hereafter refer to as 'Black's world', makes (Pll) false.' And according to common philosophical opinion this means that the Bundle Theory is false.. (shrink)

Among others, the recent work of Janine Idziak presents Andrew of Neufchateau (†1400) as a fervent advocate of “divine command ethics,” a promoter of radical voluntarism, according to which moral values depend solely on the divine will. One example that illustrates this theory is the “hatred of God” (odium Dei ), often discussed in the fourteenth century. Since moral values depend on the divine will, it can be morally good to hate God if that is his command. Andrew has been (...) seen and is still seen today as a supporter of this view. The present paper aims to reconsider this interpretation. (shrink)

In this article, I critically reassess Iris Marion Young's late works, which centre on the distinction between liability and social connection responsibility. I concur with Young's diagnosis that structural injustices call for a new conception of responsibility, but I reject several core assumptions that underpin her distinction between two models and argue for a different way of conceptualising responsibility to address structural injustices. I show that Young's categorical separation of guilt and responsibility is not supported by the writings of Hannah (...) Arendt, which Young draws on, and that it is also untenable on independent systematic grounds. Furthermore, I argue that several of Young's other criteria fail to clearly demarcate two distinct phenomena. I therefore propose to transcend Young's distinction between two models in favour of a related, but conceptually different distinction between two forms of responsibility: interactional and structural. Embracing this terminology facilitates the conceptualisation of the general features of responsibility that are shared by both forms, including their retrospective and prospective time-direction and their applicability to individual, joint and group agency. The distinction between interactional and structural responsibility also yields a more compelling general account of the role of background structures, and of blame within ascriptions of political responsibility. (shrink)

We give a complete axiomatization of the identities of the basic game algebra valid with respect to the abstract game board semantics. We also show that the additional conditions of termination and determinacy of game boards do not introduce new valid identities.En route we introduce a simple translation of game terms into plain modal logic and thus translate, while preserving validity both ways, game identities into modal formulae.The completeness proof is based on reduction of game terms to a certain ‘minimal (...) canonical form’, by using only the axiomatic identities, and on showing that the equivalence of two minimal canonical terms can be established from these identities. (shrink)

Complete deductive systems are constructed for the non-valid (refutable) formulae and sequents of some propositional modal logics. Thus, complete syntactic characterizations in the sense of Lukasiewicz are established for these logics and, in particular, purely syntactic decision procedures for them are obtained. The paper also contains some historical remarks and a general discussion on refutation systems.

We generalize and extend the class of Sahlqvist formulae in arbitrary polyadic modal languages, to the class of so called inductive formulae. To introduce them we use a representation of modal polyadic languages in a combinatorial style and thus, in particular, develop what we believe to be a better syntactic approach to elementary canonical formulae altogether. By generalizing the method of minimal valuations à la Sahlqvist–van Benthem and the topological approach of Sambin and Vaccaro we prove that all inductive formulae (...) are elementary canonical and thus extend Sahlqvist’s theorem over them. In particular, we give a simple example of an inductive formula which is not frame-equivalent to any Sahlqvist formula. Then, after a deeper analysis of the inductive formulae as set-theoretic operators in descriptive and Kripke frames, we establish a somewhat stronger model-theoretic characterization of these formulae in terms of a suitable equivalence to syntactically simpler formulae in the extension of the language with reversive modalities. Lastly, we study and characterize the elementary canonical formulae in reversive languages with nominals, where the relevant notion of persistence is with respect to discrete frames. (shrink)

We introduce and study hierarchies of extensions of the propositional modal and temporal languages with pairs of new syntactic devices: point of reference-reference pointer which enable semantic references to be made within a formula. We propose three different but equivalent semantics for the extended languages, discuss and compare their expressiveness. The languages with reference pointers are shown to have great expressive power (especially when their frugal syntax is taken into account), perspicuous semantics, and simple deductive systems. For instance, Kamp's and (...) Stavi's temporal operators, as well as nominals (names, clock variables), are definable in them. Universal validity in these languages is proved undecidable. The basic modal and temporal logics with reference pointers are uniformly axiomatized and a strong completeness theorem is proved for them and extended to some classes of their extensions. (shrink)

The learning process of both students and teachers can be predicted based on the learning mode. Therefore, because of the COVID-19 pandemic, schools must start using online learning and abandon more traditional teaching techniques. Thus, this study investigates the relationship between self-efficacy and academic resilience among 150 senior high school students. Thus, the researchers employed General Self-Efficacy and Resilience Scale. Finally, the statistical analysis reveals that the r coefficient of 0.78 indicates a high positive correlation between the variables. The p-value (...) of 0.00, which is less than 0.05, leads to the decision to reject the null hypothesis. Hence, a significant relationship exists between self-efficacy and resilience among senior high school students. (shrink)

This study used a partial least squares structural equation modelling (PLS-SEM) to estimate curriculum management's direct and indirect effects on university graduate programmes' viability. The study also examined the role of institutional effectiveness in mediating the nexus between the predictor and response variables. This is a correlational study with a factorial research design. The study's participants comprised 149 higher education administrators (23 Faculty Deans and 126 HODs) from two public universities in Nigeria. A structured questionnaire designed by the researchers was (...) used for data collection. The questionnaire was duly validated with an acceptable scale and item content validity indices. The dimensionality of the instrument was determined using exploratory factor analysis (EFA). Convergent validity was based on Average Variance Extracted (AVE), whereas discriminant validity was based on Fornell-Lacker criteria and the Hetero-Trait Mono-Trait (HTMT) ratio. Acceptable composite reliability estimates of internal consistency were reached for the three sub-scales. Following ethical practices, the questionnaire was physically administered to respondents and retrieved afterwards. Smart PLS (version 3.2.9) and SPSS (version 26.0) programs were used for all the statistical analyses. This study uncovered significant direct and indirect effects of curriculum management on the viability of graduate programmes. Institutional effectiveness significantly impacted graduate programmes’ viability while mediating the nexus between curriculum management and graduate programmes’ viability. Curriculum management and institutional effectiveness jointly explained a significant proportion of graduate programmes’ viability variance. The result of this study proved that graduate programmes’ viability depends, to a great extent, on how much curriculum is managed and how effective institutions are with their services. The result of this study can enable institutions seeking to run viable graduate programmes to re-evaluate their curriculum management practices and the effectiveness of their services. (shrink)

Aristotelian conceptions of the good life are often criticized from several ethical positions, like G.E. Moore’s anti-naturalism or emotivism and prescriptivism. Aristotelians are accused of committing the naturalistic fallacy when they make a moral evaluation of features, actions, intentions and faculties of human beings. In this paper, I examine and refute AlfonsoGómez-Lobo’s strategy to reject that accusation; then, I propose another strategy and I argue that inclusivist Aristotelian conceptions of the good life could be freed from such criticism if they (...) appeal to the concept of “brute facts relative to” as proposed by G.E. Anscombe. (shrink)

This paper is a response to replies by Dan López de Sa and Mark Jago to my ‘Truthmaking, Entailment, and the Conjuction Thesis’. In that paper, my main aim was to argue against the Entailment Principle by arguing against the Conjunction Thesis, which is entailed by the Entailment Principle. In the course of so doing, although not essential for my project in that paper, I defended the Disjunction Thesis. López de Sa has objected both to my defence of the Disjunction (...) Thesis and my case against the Conjunction Thesis. I shall show that his objections are unfounded and based on serious misunderstandings of my position, what the relevant debate is, and some fundamental notions of Truthmaker Theory. Jago argues that accepting the Disjunction Thesis and rejecting the Conjunction Thesis is hard to maintain. But I show that Jago has not shown that accepting the Disjunction Thesis while rejecting the Conjunction Thesis is impossible or even hard to maintain. Jago believes that, to accept the Disjunction Thesis while rejecting the Conjunction Thesis, one needs to reject his axiom (T3), which says that all the truthmakers for <P&P> are truthmakers for <P>. I argue that there are reasons to reject such a principle, and the version of it that says that what makes <P&P> true makes <P> true. (shrink)

This paper deals with, prepositional calculi with strong negation (N-logics) in which the Craig interpolation theorem holds. N-logics are defined to be axiomatic strengthenings of the intuitionistic calculus enriched with a unary connective called strong negation. There exists continuum of N-logics, but the Craig interpolation theorem holds only in 14 of them.

This bulletin contains a summary of the main topics of discussion in truthmaker theory, namely: the definition of truthmakers, problems with Truthmaker Necessitarianism and Truthmaker Maximalism, the ontological burden of truthmakers and the recalcitrant topic of truthmakers for negative truths.

El objetivo de este artículo es realizar una historización del sistema sanitario de Neuquén, concretamente atendiendo a los programas de salud aplicados en esta provincia desde su surgimiento hasta el año 2020. En este marco, en primer lugar, me enfocaré en los lineamientos políticos que definieron las bases ideológicas de las políticas públicas llevadas a cabo en la atención sanitaria neuquina, y, en segundo lugar, examinaré las variables estadísticas publicadas por el sistema de salud provincial referidas a las condiciones materiales (...) de atención médica de la población en general, y de las mujeres indígenas mapuce en particular. Para efectuar dicho abordaje, analizaré específicamente la localidad de Las Coloradas. -/- . (shrink)

Consumer boycotts have become a frequent form of social protest in the digital age. The corporate malpractices motivating them are varied, including environmental pollution, lack of minimum labour standards, severe mistreatment of animals, lobbying and misinformation campaigns, collaboration or complicity with illegitimate political regimes, and systematic tax evasion and tax fraud. In this article, I argue that organised consumer boycotts should be regarded as a legitimate and purposeful instrument for structural change, provided they conform to a number of normative criteria. (...) In order to show this, the practice and empirical context of consumer boycotts are first outlined. I then lay out and refute three general objections to this practice. Although each of these objections fails, their discussion generates insights concerning the normative standards with which boycotters must comply if they want their campaigns to be both legitimate and successful. These normative criteria are detailed along the lines of two guiding principles, proportionality and transparency. In the final step, I elaborate on structural change as the deeper purpose of consumer boycotts. (shrink)

Research assessment and grant funding are vital to higher education. However, the reliance on quantitative metrics in these processes has raised concerns about their validity and potential negative consequences. This study aims to investigate the game of numbers in research assessment and grant funding, focusing on the perspectives of experienced researchers from around the globe. Accidental sampling elicited responses from more than 15 experienced researchers across different academic disciplines, institutions, and countries. The data were collected from the popular “Reviewer 2 (...) Must be Stopped!” Facebook platform, which includes more than 135,000 members across the globe. Two posts were made, allowing participants to share their experiences, perspectives, and concerns related to metrics and numbers in research assessment and grant funding. The results from the thematic analysis revealed diverse perspectives among experienced researchers. Some participants expressed concerns about the dominance of quantitative metrics, highlighting the limitations and potential biases associated with their use. Others acknowledged the value of certain indicators in showcasing research impact. Moreover, the impact of metrics on grant funding awards was also documented. The study highlights the necessity for a more balanced and context-aware approach to research assessment and grant funding, incorporating qualitative measures and acknowledging the diverse nature of research impact. (shrink)

We survey main developments, results, and open problems on interval temporal logics and duration calculi. We present various formal systems studied in the literature and discuss their distinctive features, emphasizing on expressiveness, axiomatic systems, and (un)decidability results.

A certain type of inference rules in modal logics, generalizing Gabbay's Irreflexivity rule, is introduced and some general completeness results about modal logics axiomatized with such rules are proved.

The paper argues that grounding is neither irreflexive, nor asymmetric, nor transitive. In arguing for that conclusion the paper also arguesthat truthmaking is neither irreflexive, nor asymmetric, nor transitive.

Nuestro objetivo consiste en caracterizar la ontología corporal de las mujeres indígenas mapuce desde el esquema epistemológico sujeto-sujeto, propio de las teorías decoloniales. En este aspecto, nos interesa desnaturalizar ciertos mecanismos de subalternización, en tanto huellas de la colonialidad, que siguen operando no solo en la construcción de sentidos, sino también como reproductores de la opresión interseccional que experimentan estas mujeres. Preliminarmente, para este planteo, nos enfocaremos en la delimitación del concepto de interseccionalidad. Luego, intentaremos articular, desde un planteo feminista (...) decolonial, diversas narrativas de estas mujeres mapuce, vinculadas a la precarización de sus vidas y su salud, como parte de las violencias instituidas por la cultura hegemónica. Finalmente, nos resulta fundamental poner de relieve la resiliencia de las culturas subalternizadas, como forma horizontalizada de narrativizar un sentir decolonial desde la memoria performativa del cuerpo, contra ciertos dispositivos de subalternización, a partir de la clara referencia a las luchas y re-existencias de las mujeres indígenas mapuce, en el marco de una perspectiva situada en la decolonización, la emancipación y la liberación de los pueblos oprimidos. (shrink)

Accusations of hypocrisy are a recurring theme in the public debate on climate change, but their significance remains poorly understood. Different motivations are associated with this accusation, which is leveled by proponents and opponents of climate action. In this article, I undertake a systematic assessment of climate hypocrisy, with a focus on lifestyle and political hypocrisy. I contextualize the corresponding accusation, introduce criteria for the conceptual analysis of climate hypocrisy, and develop an evaluative framework that allows us to determine its (...) moral significance. I argue that different instances of climate hypocrisy are problematic to different degrees, depending on how detrimental they are to an agent's attainment of environmental integrity. The resulting framework helps clear the confusion caused by disinformation campaigners, by distinguishing objectionable uses of the climate hypocrisy charge from constructive ones motivated by genuine concern for integrity. (shrink)

Peter Milne has tried to refure Truthmaker Maximalism. the thesis that every truth has a truthmaker, by producing a simple and direct counterexample to it, the sentence M: This sentence has no truthmaker. I argue that, contrary to what Milne argues, on Truthmaker Maximalism M is equivalent to the Liar, which gives the truthmaker maximalist a way to defend his position from Milne's counterexample: to argue that M expresses no proposition.

In this chapter I shall reply to a pair of articles in which the main contention of my “Why truthmakers” – namely, that an important class of synthetic true propositions have entities as truth-makers – is rejected. In §§1–5 I reply to Jennifer Hornsby’s “Truth without Truthmaking Entities” (2005) and in §§6–7 I reply to Julian Dodd’s “Negative Truths and Truthmaker Principles” (2007).

In this article, I set out Suárez's conception of the demon's obstinacy. For Suárez, the demons’ obstinacy is a divine punishment. It is the result of the free and awful choice to turn away from God that the demons have decided to make, the main consequence of which is the loss of the freedom to will and to do the good. Taking up Aquinas’s conception, Suárez considers that the demonic nature is irredeemably corrupt and obstinate in evil. Demons are provided (...) only with a miserable freedom, consisting of the possibility to choose between different evils. Perpetually sinful and eternally constrained to remain so, they are condemned to wretchedness, to complacency in evil, and to the unremitting torments of hell. (shrink)

how does one inquire into the truth of first principles? Where does one begin when deciding where to begin? Aristotle recognizes a series of difficulties when it comes to understanding the starting points of a scientific or philosophical system, and contemporary scholars have encountered their own difficulties in understanding his response. I will argue that Aristotle was aware of a Platonic solution that can help us uncover his own attitude toward the problem.Aristotle's central problem with first principles arises from the (...) fact that they cannot be demonstrated in the same way as other propositions. Since demonstrations proceed from prior and better-known principles, if the principles themselves were in need of... (shrink)

The co-evolutionary concept of Three-modal stable evolutionary strategy of Homo sapiens is developed. The concept based on the principle of evolutionary complementarity of anthropogenesis: value of evolutionary risk and evolutionary path of human evolution are defined by descriptive (evolutionary efficiency) and creative-teleological (evolutionary correctly) parameters simultaneously, that cannot be instrumental reduced to others ones. Resulting volume of both parameters define the trends of biological, social, cultural and techno-rationalistic human evolution by two gear mechanism ˗ gene-cultural co-evolution and techno- humanitarian balance. (...) The resultant each of them can estimated by the ratio of socio-psychological predispositions of humanization/dehumanization in mentality. Explanatory model and methodology of evaluation of creatively teleological evolutionary risk component of NBIC technological complex is proposed. Integral part of the model is evolutionary semantics (time-varying semantic code, the compliance of the biological, socio-cultural and techno-rationalist adaptive modules of human stable evolutionary strategy). (shrink)

Mechanisms to ensure the integrity of the system stable evolutionary strategy Homo sapiens – genetic and cultural coevolution techno-cultural balance – are analyzed. оe main content of the study can be summarized in the following the- ses: stable adaptive strategy of Homo sapiens includes superposition of three basic types (biological, cultural and technological) of adaptations, the integrity of the system provides by two coevolutionary ligament its elements – the genetic-cultural coevolution and techno-cultural balance, the system takes as result of by (...) develop- ment of genetic and information technologies by advent of genetic and informa- tion technologies extremely unstable conūguration; a harbinger of a radical change in the mechanisms of global evolution religion is a consequence of structural and functional organization of the human psyche; it played (along with science and technology) the role of socio-cultural adaptation of the human mind are present a number of ideas or concepts (the idea of God, including) the genesis of that ideas is associated with the interaction of two information systems, that appear to each other as information substrates – emotional, and verbal-logical (discursive) forms; evolution of the mentality has two nodes, that corresponding to the dominance of rationalism or religion in spiritual culture; the problem of rational justiūcation of religion in modern science is presented by two alternative methodologies – evo- lutionary epistemological and metaphysical-ontological ones; both methodologies are incompatible in a logical perspective; in the evolutionary epistemological im- pact concept of religion and science are equal and alternative building blocks of a stable evolutionary strategy of Homo sapiens, and their balance sheet pro. (shrink)

This paper investigates logical aspects of combining linear orders as semantics for modal and temporal logics, with modalities for possible paths, resulting in a variety of branching time logics over classes of trees. Here we adopt a unified approach to the Priorean, Peircean and Ockhamist semantics for branching time logics, by considering them all as fragments of the latter, obtained as combinations, in various degrees, of languages and semantics for linear time with a modality for possible paths. We then consider (...) a hierarchy of natural classes of trees and bundled trees arising from a given class of linear orders and show that in general they provide different semantics. We also discuss transfer of definability from linear orders to trees and introduce a uniform translation from Priorean to Peircean formulae which transfers definability of properties of linear orders to definability of properties of all paths in trees. (shrink)

At a crucial juncture in Plato’s Sophist, when the interlocutors have reached their deepest confusion about being and not-being, the Eleatic Visitor proclaims that there is yet hope. Insofar as they clarify one, he maintains, they will equally clarify the other. But what justifies the Visitor’s seemingly oracular prediction? A new interpretation explains how the Visitor’s hope is in fact warranted by the peculiar aporia they find themselves in. The passage describes a broader pattern of ‘exploring both sides’ that lends (...) insight into Plato’s aporetic method. (shrink)

Given a class of linear order types C, we identify and study several different classes of trees, naturally associated with C in terms of how the paths in those trees are related to the order types belonging to C. We investigate and completely determine the set-theoretic relationships between these classes of trees and between their corresponding first-order theories. We then obtain some general results about the axiomatization of the first-order theories of some of these classes of trees in terms of (...) the first-order theory of the generating class C, and indicate the problems obstructing such general results for the other classes. These problems arise from the possible existence of nondefinable paths in trees, that need not satisfy the first-order theory of C, so we have started analysing first order definable and undefinable paths in trees. (shrink)

Interdisciplinary research collaboration is crucial for addressing complex global challenges, and measuring researchers' perceptions of it is vital. The Perception of Interdisciplinary Research Collaboration (PIRC) Scale was meticulously developed and validated in this study to enable researchers to assess these perceptions comprehensively. The scale was developed in line with the team science theory. This cross-sectional study involved concept analysis, face and content validity, item pretesting, and pilot testing. A panel of eight specialists from relevant fields meticulously reviewed the items in (...) the instrument, and their inputs and suggestions were followed to refine the instrument, resulting in a 64-item questionnaire. A sample of 1,932 academic staff members with interdisciplinary research experience were selected from six universities in South-South Nigeria for a pilot study. A simple random sampling technique was employed in selecting these participants. Exploratory factor analysis yielded six underlying dimensions within the PIRC Scale, such as: "challenges of Interdisciplinary Disciplinary Research (IDR) collaboration," "IDR collaborative experiences," "motivations for IDR collaboration," "benefits of IDR collaboration," "career impact of IDR collaboration," and "IDR team dynamics." Confirmatory factor analysis confirmed this structure and revealed the bifactor model as the best-fitting model over the unidimensional, oblique and higher-order models. Utilising the Fornell-Larcker approach, strong convergent and discriminant validity was established across all dimensions, with Average Variance Extracted (AVE) above .50 and the square root of the AVE for all factors being greater than the correlation coefficients of each factor with other factors. Cronbach's alpha and McDonald's omega values exceeded the acceptable threshold of 0.70, with item-total correlation analyses further supporting the reliability of each sub-scale and the overall instrument. In conclusion, the PIRC scale can be valuable for researchers, institutions, and policymakers to assess and enhance interdisciplinary research collaboration. It can empower stakeholders to obtain useful information about researchers' perceptions of interdisciplinary research, promote effective collaboration, allocate resources efficiently, and foster innovation. (shrink)

Hyperboolean algebras are Boolean algebras with operators, constructed as algebras of complexes (or, power structures) of Boolean algebras. They provide an algebraic semantics for a modal logic (called here a {\em hyperboolean modal logic}) with a Kripke semantics accordingly based on frames in which the worlds are elements of Boolean algebras and the relations correspond to the Boolean operations. We introduce the hyperboolean modal logic, give a complete axiomatization of it, and show that it lacks the finite model property. The (...) method of axiomatization hinges upon the fact that a "difference" operator is definable in hyperboolean algebras, and makes use of additional non-Hilbert-style rules. Finally, we discuss a number of open questions and directions for further research. (shrink)

We propose a generalization of Sahlqvist formulae to polyadic modal languages by representing modal polyadic languages in a combinatorial style and thus, in particular, developing what we believe to be the right approach to Sahlqvist formulae at all. The class of polyadic Sahlqvist formulae PSF defined here expands essentially the so far known one. We prove first-order definability and canonicity for the class PSF.

This note considers deductive systems for the operator a of unprovability in some particular propositional normal modal logics. We give thus complete syntactic characterization of these logics in the sense of Lukasiewicz: for every formula  either `  or a  (but not both) is derivable. In particular, purely syntactic decision procedure is provided for the logics under considerations.

Interview of Katrin Flikschuh, Rainer Forst and Darrel Moellendorf by Valentin Beck and Julian Culp for Global Justice: Theory Practice Rhetoric.

En el presente artículo se abordarán los aportes realizados por Gramsci en la construcción de la figura del intelectual. Para ello, se caracterizarán los rasgos distintivos del determinismo histórico marxista, para luego enfocarnos en el pensamiento gramsciano. A partir de allí nos centraremos de manera expresa en los argumentos desplegados por Gramsci al procurarle una función activa a la figura del intelectual, en tanto intelectual colectivo que se va conformando encarnado en el partido revolucionario de la clase obrera. De esta (...) manera, plantearemos que esta disposición del intelectual colectivo se enlaza con los problemas de la vida social en la búsqueda de unificar teoría y praxis, y pretende crear así una nueva hegemonía, puesto que admite la indeterminabilidad de la historia según leyes. (shrink)

The object of this paper is to provide a solution to Nelson Goodman’s Imperfect Community difficulty as it arises for Resemblance Nominalism, the view that properties are classes of resembling particulars. The Imperfect Community difficulty consists in that every two members of a class resembling each other is not sufficient for it to be a class such that there is some property common to all their members, even if ‘x resembles y’ is understood as ‘x and y share some property’. (...) In the paper I explain and criticise several solutions to the difficulty. Then I develop my own solution, which is not subject to the objections I make to the other solutions, and which accords completely with the basic tenets of Resemblance Nominalism. (shrink)

ABSTRACT A complete axiomatic system CTLrp is introduced for a temporal logic for finitely branching ω+ -trees in a language extended with so called reference pointers. Syntactic and semantic interpretations are constructed for the branching time computation tree logic CTL* into CTLrp. In particular, that yields a complete axiomatization for the translations of all valid CTL*-formulae. Thus, the temporal logic with reference pointers is brought forward as a simpler (with no path quantifiers), but in a way more expressive medium for (...) reasoning about branching time. (shrink)

This article focuses on the challenge of determining the relative weight of domestic and global justice demands. This problem concerns a variety of views that differ on the metric, function, scope, grounds and fundamental interpretation of justice norms. I argue that domestic and global economic justice are irreducibly interdependent. In order to address their exact relation, I discuss and compare three theoretical models: (i) the bottom-up-approach, which prioritizes domestic justice; (ii) the top-down-approach, which prioritizes global justice; and (iii) the horizontal (...) framework, according to which both domestic and global principles pose equally stringent demands that are to be implemented horizontally, without attributing a simple priority to one over the other. I argue that the third model represents the best overall framework, although more complex normative criteria need to be elaborated on the basis of this approach, affecting issues such as justice in climate change mitigation and adaption, development cooperation, trade, finance, taxation and immigration. (shrink)

Bertrand Russell argued that any attempt to get rid of universals in favor of resemblances fails. He argued that no resemblance theory could avoid postulating a universal of resemblance without falling prey to a vicious infinite regress. He added that admitting such a universal of resemblance made it pointless to avoid other universals. In this paper I defend resemblance nominalism from both of Russell's points by arguing that (a) resemblance nominalism can avoid the postulation of a universal of resemblance without (...) falling into a vicious infinite regress, and (b) even if resemblance nominalism had to admit a universal of resemblance, this would not make it pointless to avoid postulating other universals. (shrink)

There are some arguments supporting the pessimistic meta-induction, coming from the direction of quantum theory (A. Kukla and J. Walmsley), from the direction of Laudan’s list with successful but false theories, and from the specific direction of the phlogiston theory (whom Kukla Walmsley, and S. Psillos consider to be false). Against these arguments we believe we can successfully oppose, in the first case the interactive quantum realism of I. Niiniluoto, in the second case the realism of the theoretical theoretical constituents (...) responsible for the empirical success of the theories of S. Psillos, and in the third case the analysis of the phlogiston theory done by V. Verronen, R. Vihalemm and E. McMullin (who suggested that this theory was simultaneously insufficiently mature and approximately true). Our conclusion does not necessary prove that the perspective of the scientific realism is true, but rather that the pessimistic meta-induction attack against it proves to be unconvincing. (shrink)

Peter van Inwagen has given an answer to the question ‘Why is there something rather than nothing?’. His answer is: Because there being nothing is as improbable as anything can be: it has probability 0. Here I shall examine his argument for this answer and I shall argue that it does not work because no good reasons have been given for two of the argument’s premises and that the conclusion of the argument does not constitute an answer to the question (...) van Inwagen wanted to answer. (shrink)

The goal of this piece is to put some pressure on Brian O’Shaughnessy’s claim that perceptual experiences are necessarily mental processes. The author targets two motivations behind the development of that view. First, O’Shaughnessy resorts to pure conceptual analysis to argue that perceptual experiences are processes. The author argues that this line of reasoning is inconclusive. Secondly, he repeatedly invokes a thought experiment concerning the total freeze of a subject’s experiential life. Even if this case is coherent, however, it does (...) not show that perceptual experiences are processes. (shrink)