Throughout the biological and biomedical sciences there is a growing need for, prescriptive ‘minimum information’ (MI) checklists specifying the key information to include when reporting experimental results are beginning to find favor with experimentalists, analysts, publishers and funders alike. Such checklists aim to ensure that methods, data, analyses and results are described to a level sufficient to support the unambiguous interpretation, sophisticated search, reanalysis and experimental corroboration and reuse of data sets, facilitating the extraction of maximum value from data sets (...) them. However, such ‘minimum information’ MI checklists are usually developed independently by groups working within representatives of particular biologically- or technologically-delineated domains. Consequently, an overview of the full range of checklists can be difficult to establish without intensive searching, and even tracking thetheir individual evolution of single checklists may be a non-trivial exercise. Checklists are also inevitably partially redundant when measured one against another, and where they overlap is far from straightforward. Furthermore, conflicts in scope and arbitrary decisions on wording and sub-structuring make integration difficult. This presents inhibit their use in combination. Overall, these issues present significant difficulties for the users of checklists, especially those in areas such as systems biology, who routinely combine information from multiple biological domains and technology platforms. To address all of the above, we present MIBBI (Minimum Information for Biological and Biomedical Investigations); a web-based communal resource for such checklists, designed to act as a ‘one-stop shop’ for those exploring the range of extant checklist projects, and to foster collaborative, integrative development and ultimately promote gradual integration of checklists. (shrink)

REPRODUÇÃO ANIMAL: TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES EM ANIMAIS, E A INDÚSTRIA DE EMBRIÕES NO BRASIL -/- ANIMAL BREEDING: EMBRYO TRANSFER IN ANIMALS, AND THE EMBRYO INDUSTRY IN BRAZIL Apoio: Emanuel Isaque Cordeiro da Silva Departamento de Zootecnia da UFRPE E-mail: [email protected] WhatsApp: (82)98143-8399 -/- 1. INTRODUÇÃO A técnica da inseminação artificial tornou possível aumentar o impacto na descendência de touros geneticamente superiores em termos de produção láctea das filhas. Com a transferência de embriões é possível aumentar o impacto da fêmea sobre (...) a população das filhas. A transferência de embriões data de 1890, ano em que Heape obteve o nascimento de coelhos transferindo ovócitos fecundados de uma fêmea para outra. A partir de 1930, é repetida uma série de experiências para desenvolver a técnica e aplicá-la em ovinos, caprinos (1934) e bovinos (1951) como espécies mais idôneas para a reprodução. A Inglaterra e os Estados Unidos estabeleceram as bases para o comércio de embriões durante os anos sessenta e setenta. De forma resumida, a transferência de embriões implica na estimulação da produção de ovócitos mediante a aplicação de hormônios: cerca de 6-8 dias após a cobrição dessas fêmeas ou da sua inseminação artificial, os óvulos fertilizados são extraídos dos órgãos genitais da fêmea doadora por perfusão ou lavagem com soluções biológicas controladas e testadas, originando-se uma deposição dos gametas fecundados nas fêmeas receptoras que serão encarregadas de levar adiante a gestação e o parto sem influência sobre as produções do novo indivíduo. 2. MANEJO DAS FÊMEAS DOADORAS É relativamente fácil obter um embrião, uma vez que pode origina-se a partir do cio natural das vacas cíclicas. No entanto, a fim de otimizar a técnica, o normal é «superovular» a fêmea doadora e obter um número superior de gametas fecundadas após cada lavagem ou perfusão das genitais. A maioria das fêmeas doadoras são tratadas com gonadotrofinas (PMSG) ou com hormônios estimuladores da foliculogênese (FSH). Estes hormônios invertem a atresia normal de folículos permitindo uma maturação, que em condições normais não se realizaria. O mecanismo exato do funcionamento destas hormonas não é totalmente claro. A superovulação multiplica por um fator de 10 o número de ovócitos recuperados no caso das vacas, ovelhas e cabras, mas apenas por um fator 2 ou 3 no caso das porcas. Existe um acordo geral sobre a utilização das gonadotrofinas; a PMSG deve ser aplicada durante a transição da fase luteica para a folicular, ou seja, no 16º dia do ciclo. As doses de gonadotrofinas variam entre 1500 e 3000 UI em bovinos, aumentando a resposta e a variabilidade individual com o aumento da dose. A resposta ao tratamento varia de acordo em função de diversos fatores. Neste contexto, merecem especial atenção a espécie, a raça, a época e a conformação corporal do animal, bem como o lote de fabricação da preparação hormonal (quadro 7.1). Estudos demonstram que, nos bovinos, as raças de corte respondem melhor ao tratamento do que as raças leiteiras. Tabela 1: Doses de gonadotrofinas em UI -/- Espécie Dia do ciclo Crescimento folicular_ ___ PMSG FSH Ovulação _____ PMSG FSH Bovinos 8 – 10 1500 – 3000 20 – 50 1500 – 2000 75 – 200 Caprinos 16 – 17 1000 – 1500 12 – 20 1000 – 1500 50 – 75 Ovinos 12 – 14 1000 – 2000 12 – 20 1000 – 1500 50 – 75 Suínos 15 – 17 750 – 1500 10 – 20 500 – 1000 25 – 50 Coelhos — 25 – 75 2 – 3 25 – 75 2 – 3 Fonte: HAFEZ, 2004. O FSH também é utilizado para superovulação em várias espécies. Nos ovinos, injetam-se 2 mg desta hormona 12 horas antes da retirada das esponjas, aplicando-se mais três injeções, com um intervalo de 12 horas, até 24 horas após a retirada das esponjas, o que corresponde a um total de 8 mg de FSH injetados por tratamento e animal. Às vezes, e dependendo do país, existem dificuldades para a obtenção desse hormônio em condições de pureza adequada para que o tratamento proporcione o resultado esperado. Nas vacas dadoras devem ter passado mais de 50 dias após o último parto: também ser animais cíclicos, encontrar-se num nível nutricional elevado e em aumento, sem deficiências especificas alimentares. Existe uma indicação de suplementação das fêmeas doadoras com minerais essenciais antes do tratamento. 3. OBTENÇÃO DE EMBRIÕES Uma vez as fêmeas doadoras inseminadas, entre o sexto e o oitavo dia, procede-se a coleta dos embriões. Para isso, atualmente se utilizam cateteres de obtenção transcervical (tipo Foley, Rusch. etc.) munidos de uma bola insuflável na sua extremidade que permite criar um compartimento estanque na parte distal do córneo uterino e proceder ao arrasto dos embriões ali localizados. Para obter esta «lavagem» utiliza-se uma solução aquosa tamponada: o meio mais frequentemente utilizado é o tampão fosfato salino (PBS: pH = 7; PO = 280 - 290 mOsm/kg) suplementado com antibióticos e proteínas. Depois de recuperado o meio de lavagem, os embriões devem ser isolados do volume total, avaliados segundo critérios do Manual da Sociedade Internacional de Transferência de Embriões de acordo com seu estado de desenvolvimento. Código numérico para determinar o grau de desenvolvimento embrionário: N° 1: ovócito não fertilizado ou embrião de uma célula (1 dia). N° 2: Identifica embriões com 2 a 16 células (2-4 dias). N° 3: Identifica mórulas adiantadas (5-6 dias). N° 4: Identifica mórulas compactas de 6 dias de idade. N° 5: blastocisto adiantado (7 dias). N° 6: blastocisto (7-8 dias). N° 7: blastocisto expandido (8-9 dias). N° 8: blastocisto eclodido (9 dias) a partir do nono ou décimo dia o blastocisto já está fora da zona pelúcida. Além da classificação por estado de desenvolvimento, a referida Sociedade Internacional estabeleceu uma categorização dos embriões com base na qualidade dos mesmos. Assim os denomina: 1: excelente; 2: bom; 3: regular; 4: degenerado. Segundo as investigações de diversos autores especialistas no tema não devem ser transferidos embriões que não tenham sido classificados como excelentes ou bons. A obtenção dos embriões pode ser realizada em uma clínica, em unidades móveis especializadas, ou na própria fazenda. Em todo o caso, a doadora não deve apresentar quaisquer sintomas clínicos de doença, sendo esta responsabilidade direta do veterinário. O rebanho de onde provém a doadora deve estar livre de medidas cautelares sanitárias. Os técnicos devem estar adequadamente limpos e preparados para esta atuação, em um lugar tranquilo e que permita a colocação de equipamentos e material em condições limpas e seguras. 4. TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES Recomenda-se que os embriões sejam transferidos o mais rápido possível depois da recuperação. A fêmea receptora deve apresentar um ambiente uterino o mais semelhante possível ao da fêmea doadora. Isto quer dizer que a receptora também será mantida num sistema de sincronização para que coincida o mais possível o estágio de desenvolvimento embrionário com seu correspondente estado uterino. A margem de assincronia para evitar efeitos indesejáveis é de ± 24 horas. Os métodos hormonais de sincronização são análogos aos das doadoras. As técnicas para a deposição dos embriões no seu novo habitat podem ser igualmente cirúrgicas e não cirúrgicas, mas devido aos problemas do uso de anestésicos em técnicas cirúrgicas, as transferências foram direcionadas para modelos não-cirúrgicos ou transcervicais. Este método é baseado na utilização do colo uterino de forma análoga como é realizada na inseminação artificial. Devido às relações entre o embrião e o ovário, as porcentagens de fertilidade são aumentadas ao serem depositadas no corno ipsilateral no ovário que se encontra ativo. A utilização desta técnica implica na obtenção de mais fêmeas gestantes. O uso de novilhas como fêmeas receptoras aumenta também a taxa de gestações a partir de uma maior facilidade de manejo, uniformidade na resposta hormonal e um custo mais baixo. O fator humano ou habilidade do técnico que realiza esta técnica também constitui um fator que influencia decisivamente no êxito da transferência, encontrando-se variações de 20 a 60% devidas a este fator. 5. CONTROLES SANITÁRIOS Com a utilização da inseminação artificial, verificou-se que, embora as tecnologias reprodutivas colaborativas fossem mais avançadas em termos de técnicas destinadas a aumentar a produtividade individual, da mesma forma, podem constituir um perigo de contaminação e de dispersão de doenças estrangeiras para o grupo ou rebanho para onde são transferidos os novos genes. Neste contexto, a transferência embrionária (TE) deve realizar-se tendo em conta os riscos que pode implicar uma manipulação inadequada. Uma vez mais, a Sociedade Internacional (IETS) na Reunião Regional da OIE (Oficina Internacional de Epizootias) estabeleceu as normas em 1985 para que a TE pudesse ser utilizada como meio para controle de doenças na pecuária. Para que a utilização da TE se realize sem risco para a saúde, é necessário ter em conta um certo número de regras e condições específicas que evitem os riscos de contaminação. O embrião está separado do meio externo por três barreiras de proteção: o corpo da mãe, o útero por si só e a terceira, e mais importante, pela zona pelúcida, a qual nos animais domésticos tem demonstrado ser totalmente impermeável a qualquer elemento patogênico, desde que fique intacta. Portanto, o risco de contaminação dos embriões pode vir por duas vias diferentes: a) Fatores extrínsecos - por invasão dos agentes patogênicos na cavidade uterina principalmente. Isto está relacionado com o estado sanitário médio do país, região ou rebanho de origem. b) Fatores intrínsecos - Segundo Thibier podemos considerar diferentes fontes potenciais de contaminação, que segundo o risco sanitário se classificam nas seguintes ordens: 1° Zigoto. 2° Penetração. 3° Absorção. 4° Armazenamento. 5° Exame. 6° Transferência. Os esforços para que os embriões se tornem livres de contaminação devem ser semelhantes aos que são efetuados com os animais vivos e com as doses seminais. O momento mais perigoso encontra-se entre a coleta das células fecundadas e a sua deposição, após seu exame, no trato reprodutivo da receptora. As condições em que o referido processo deve ser realizado encontram-se detalhadas no manual da Sociedade Internacional de Transferência de Embriões (IETS). 6. REGRAS DA IETS A transferência de embriões é a via mais segura para a troca de genes. No entanto, os técnicos devem esforçar-se por manter todas as regras e normas sanitárias para que a coleta e a manipulação dos embriões se realizem sob condições de absoluta garantia higiênica e sanitária. A transferência embrionária implica, pela primeira vez na história da medicina veterinária, que a vigilância sanitária não se aplica estritamente ao animal, uma vez que, na sua fase "in vitro", está inteiramente sob o controle do técnico. Por conseguinte, não haverá futuro para este tipo de biotecnologia se, paralelamente, não houver um elevado nível de garantia de que não «servirá» para não disseminar ou difundir doenças. As conclusões da Sociedade Internacional de Transferência de Embriões (IETS) na sua reunião anual de 14 de Janeiro de 1992 estabelecem, tendo em conta a revisão efetuada em 1991 pela Subdireção de Investigação e pelo Comitê de Importação e Exportação, uma classificação das doenças. Esta classificação corresponde às seguintes categorias: Categoria 1 - Doenças ou agentes de doenças para as quais foram recolhidas provas suficientes para afirmar que o risco de transmissão é negligenciável, desde que os embriões sejam corretamente manipulados entre a coleta e a transferência: a) Leucose bovina enzoótica. b) Febre aftosa (bovinos). c) Língua azul (bovinos). d) Brucelose bovina. e) Rintraqueíte infecciosa bovina. f) Doença de Aujeszky. Categoria 2 - Doenças para as quais foram recolhidas provas substanciais que indicam que o risco de transmissão é insignificante, desde que os embriões sejam corretamente manipulados entre a coleta e a transferência, mas para as quais é necessário verificar os dados existentes através de novas transferências: a) Peste suína clássica. Categoria 3 - Doenças ou agentes de doenças para as quais os resultados preliminares indicam que o risco de transmissão é insignificante, desde que os embriões sejam corretamente manipulados, entre a coleta e a transferência, mas para os quais essas verificações preliminares devem ser corroboradas por dados experimentais complementares "in vitro" e "in vivo": a) Peste bovina. b) Diarreia viral bovina. c) Língua azul (ovinos). d) Febre aftosa (suínos, ovelhas e cabras). e) Campylobacter fetus (ovinos). f) Doença vesicular do porco. g) Peste suína africana. h) Prurido lombar (ovinos). i) Haemophilus somnus. Categoria 4 - Doenças ou agentes de doenças que foram ou são objeto de trabalhos preliminares: a) Vírus Akabane (bovino). b) Estomatite vesicular (bovinos e suínos). c) Chlamydia psittaci (bovinos e suínos). d) Ureaplasma/micoplasmose (bovinos e caprinos). e) Maedi-visna (ovino). f) Adenomatosa pulmonar (ovino). g) Prurido lombar (caprinos). h) Língua azul (caprinos). i) Artrite e encefalite caprina. j) Parvovírus (suíno). k) Enterovírus (bovinos e suínos). I) Leptospirose (suíno). m) Herpesvírus 4 dos bovinos. n) Mycobacterium paratuberculose (bovinos). o) brucelose ovina. p) Doença de Border (ovinos). q) Vírus parainfluenza 3 (bovinos). r) Agente da encefalopatia espongiforme bovina. É interessante salientar que apenas seis doenças estão incluídas na categoria 1 (a mais segura). Isso não significa que as outras doenças tenham um risco maior, apenas indica que o risco de transmissão das doenças da categoria 1 é irrelevante, estatisticamente falando. É importante assinalar que as doenças mais importantes dos bovinos se situam na categoria 1. Isto significa que a incidência do embrião patogênico nos bovinos parece ser perfeitamente controlável, desde que sejam adotadas metodologias adequadas. Isto serve também como linha de defesa adicional para que o técnico centre sua atenção e cuidados entre a fase de obtenção e a de transferência. 7. SITUAÇÃO ATUAL DA TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES ANIMAIS NO BRASIL O Brasil é um dos grandes responsáveis mundiais pela implantação da tecnologia na reprodução animal, sendo assim, o país conseguiu inserir-se no mercado internacional como um dos maiores produtores de embriões in vivo e in vitro. Nas últimas duas décadas, especialmente entre os anos de 1997 e 2017 o país passou por importantes transformações nesse segmento, dentre essas transformações vale destacar a posição relativa do Brasil no contexto mundial. O Brasil passou de referência regional, nos anos 1990, para se tornar o maior produtor mundial de embriões entre os anos 2012 e 2013, sendo líder no uso e na produção de embriões in vitro. Os primeiros registros da TE produzidos in vivo no Brasil datam da década de 1980, e uma década depois o país já tornara-se referência e detinha um mercado consolidado de produção e TE na espécie bovina. Não obstante, no ano de 1997 o país ainda era referência apenas no contexto regional, detendo 68,3% dos embriões transferidos na América Latina, esse percentual corresponde a 24.085 embriões de um total de 35.254 produzidos na América Latina. Esse percentual regional representa apenas 6,6% de toda a produção mundial de embriões in vivo, que produziu, em 1997, 360.656 embriões in vivo. Nos últimos anos, o mercado de embriões, principalmente o bovino, teve retração moderada de -2,5% ao ano entre 2003 e 2018, porém essa retração contrasta com o ligeiro crescimento observado a partir dos anos 2000 conforme figura 1: Figura 1: Produção de embriões bovinos no Brasil no período 1996-2018, total e por tecnologia adotada (in vivo[IVD] ou in vitro [IVP]). Em 2018, o mercado de embriões bovinos manteve-se inalterado se compararmos com os três anos anteriores, houve reduções nós segmentos de corte, leite e no total comparado ao ano de 2017. Em 2014, a produção de embriões para melhoramento do gado leiteiro teve seu ápice, porém de lá para cá esse mercado manteve-se estagnado como demonstra a tabela 2. Tabela 2: Produção de embriões bovinos no Brasil em 2018, estratificada por segmento e por tecnologia adotada (in vivo ou in vitro). 7.1 Crise, economia e mercado de embriões A indústria de embriões reflete, em maior ou menor grau, o momento da economia brasileira. Apesar do segmento agropecuário ser um setor em constante crescimento no país, ao qual, sem dúvidas, em meio a inúmeras crises mantém-se em constante crescimento. Porém vale ressaltar que esse mercado é emergente e está refletido em paralelo com os bens produzidos pelo país, como demonstra a figura 2. Figura 2: Produção de embriões bovinos e variação no produto interno bruto (PIB) no Brasil, no período 1996-2018. Cada vez mais o setor agropecuário do Brasil investe em novas tecnologias que maximizem o mercado e que melhore a produção dos animais seja no segmento corte ou leite. Segundo a OCDE, 1997, essa indústria da produção de embriões é um conjunto de novas técnicas e processos, frutos do desenvolvimento técnico-científico, que chega ao mercado e - o mais importante - o transforma. Logo, todas essas técnicas e biotecnologias visam, além da alta produção e do lucro, o melhoramento e a suplementação alimentícia da população mundial que está em crescente avanço. A evolução da tecnologia embrionária no país, seja para o melhoramento dos equinos para os esportes como as vaquejadas, hipismo, corridas, etc., onde são investidos tempo, dedicação e dinheiro para formar um novo animal que apresente força, conformação, conversão alimentar e que custa milhões, em muitos casos, não só dos equinos, mas também dos caprinos, ovinos, suínos e até mesmo os bovinos onde o mercado da TE é mais presente e aquecida, venceu os estigmas do “modismo” e o chamado “elitismo”, porém deve enfrentar novos desafios, em especial num contexto de forte concentração do mercado de genética e de concorrência globalizada. Mesmo com todos esses avanços e retrocessos, essa relativização dos números demonstra que um percentual bastante reduzido das fêmeas bovinas que estão em idade reprodutiva é utilizado para a técnica da transferência de embriões, e que o mercado brasileiro ainda tem um grande potencial de crescimento no setor de produção in vivo e in vitro. 8. RESUMO E PRIMEIRAS CONCLUSÕES Ao longo deste trabalho pretendi realizar uma revisão sumária sobre um tema de grande importância presente, e sobretudo futura; referir-me à transferência embrionária. Atualmente, esta técnica atingiu um grau notável de penetração, a nível prático, no gado leiteiro. No entanto, num futuro mais ou menos longínquo, não temos dúvidas quanto a esta técnica, pelas vantagens indubitáveis que apresenta a nível de avanço genético, que será aplicada em outras espécies úteis ao homem. Na minha exposição, tentei dar especial ênfase a dois aspectos: as técnicas de transferência, incluindo as normas IETS e os controles sanitários a serem efetuados. Por fim, a indústria brasileira de embriões mostrou-se em retrocessos e avanços, porém o mercado ainda têm grandes desafios a serem enfrentados ao longo dos anos, mas que serão sanados mediante as técnicas desenvolvidas pelos inúmeros centros de pesquisa embrionárias e seus especialistas. -/- Realização -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva – Departamento de Zootecnia da UFRPE. Recife, 2020. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- BALL, Peter JH; PETERS, Andy R. Reproduction in cattle. Nova Jersey: John Wiley & Sons, 2008. BARUSELLI, Pietro Sampaio et al. Sêmen sexado: inseminação artificial e transferência de embriões. Revista Brasileira de Reprodução Animal, v. 31, n. 3, p. 374-381, 2007. BRACKELL, B. G.; JR SEIDEL, G. E.; SEIDEL, S. Avances en zootecnia nuevas técnicas de reproducción animal. Zaragoza: Acribia, 1988. COLE, H. H.; CUPPS, P. T. Reproduction in domestic animals. 1ª ed. Londres: Academic Press, 1977. CURTIS, John L. et al. Cattle embryo transfer procedure. 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In: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia-Artigo em anais de congresso (ALICE). Revista Brasileira de Reprodução Animal, v. 43, n. 2, p. 156-159, abr./jun. 2019., 2019. HAFEZ, E. S. E.; HAFEZ, B. Reprodução animal. São Paulo: Manole, 2004. HOPPER, Richard M. (Ed.). Bovine reproduction. Nova Jersey: John Wiley & Sons, 2014. PÉREZ PÉREZ, F.; PÉREZ GUTIÉRREZ, F. Reproducción animal, inseminación animal y transplante de embriones. Barcelona: Cientifico-medica, 1985. MANSOUR, R. T.; ABOULGHAR, M. A. Optimizing the embryo transfer technique. Human reproduction, v. 17, n. 5, p. 1149-1153, 2002. MARTINS, Carlos Frederico. O impacto da transferência de embriões e da fecundação in vitro na produção de bovinos no Brasil. Embrapa Cerrados-Artigo de divulgação na mídia (INFOTECA-E), 2010. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MCKINNON, A. O.; SQUIRES, E. L. Equine embryo transfer. Veterinary Clinics of North America: Equine Practice, v. 4, n. 2, p. 305-333, 1988. PALMA, G. A.; BREM, G. 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Certain puzzling cases have been discussed in the literature recently which appear to support the thought that knowledge can be obtained by way of deduction from a falsehood; moreover, these cases put pressure, prima facie, on the thesis of counter closure for knowledge. We argue that the cases do not involve knowledge from falsehood; despite appearances, the false beliefs in the cases in question are causally, and therefore epistemologically, incidental, and knowledge is achieved despite falsehood. We also show that the (...) principle of counter closure, and the concomitant denial of knowledge from falsehood, is well motivated by considerations in epistemological theory--in particular, by the view that knowledge is first in the epistemological order of things. (shrink)

It has long been widely agreed that some concepts can be possessed only by those who have undergone a certain type of phenomenal experience. Orthodoxy among contemporary philosophers of mind has it that these phenomenal concepts provide the key to understanding many disputes between physicalists and their opponents, and in particular offer an explanation of Mary’s predicament in the situation exploited by Frank Jackson's knowledge argument. I reject the orthodox view; I deny that there are phenomenal concepts. My arguments exploit (...) the sort of considerations that are typically used to motivate externalism about mental content. Although physicalists often appeal to phenomenal concepts to defend their view against the knowledge argument, I argue that this is a mistake. The knowledge argument depends on phenomenal concepts; if there are no phenomenal concepts, then the knowledge argument fails. (shrink)

This paper defends a conception of analysis on which analysis can be revisionary of ordinary or expert belief, without thereby changing meaning or replacing one concept with another. On this view, analyses play a role in determining not only what we will go on to mean, but also what we meant all along. The argument appeals to our epistemic engagement with revisionary theorising, focusing on Haslanger's ameliorative accounts of race and gender.

ABSTRACT Contemporary relativists often see their view as contributing to a semantic/post-semantic account of linguistic data about disagreement and retraction. I offer an independently motivated metasemantic account of the same data, that also handles a number of cases and empirical results that are problematic for the relativist. The key idea is that the content of assertions and beliefs is determined in part by facts about other times, including times after the assertion is made or the belief is formed. On this (...) temporal externalist view, speaker behaviours such as retraction of previous assertions play a role in making it the case that a past utterance has a given meaning. (shrink)

The idea that experts (especially scientific experts) play a privileged role in determining the meanings of our words and the contents of our concepts has become commonplace since the work of Hilary Putnam, Tyler Burge, and others in the 1970s. But if experts have the power to determine what our words mean, they can do so responsibly or irresponsibly, from good motivations or bad, justly or unjustly, with good or bad effects. This paper distinguishes three families of metasemantic views based (...) on their attitudes towards bad behaviour by meaning-fixing experts, and draws a series of distinctions relevant for the normative evaluation of meaning-determining actions. (shrink)

Stewart Cohen’s New Evil Demon argument raises familiar and widely discussed concerns for reliabilist accounts of epistemic justification. A now standard response to this argument, initiated by Alvin Goldman and Ernest Sosa, involves distinguishing different notions of justification. Juan Comesaña has recently and prominently claimed that his Indexical Reliabilism (IR) offers a novel solution in this tradition. We argue, however, that Comesaña’s proposal suffers serious difficulties from the perspective of the philosophy of language. More specifically, we show that the two (...) readings of sentences involving the word ‘justified’ which are required for Comesaña’s solution to the problem are not recoverable within the two-dimensional framework of Robert Stalnaker to which he appeals. We then consider, and reject, an attempt to overcome this difficulty by appeal to a complication of the theory involving counterfactuals, and conclude the paper by sketching our own preferred solution to Cohen’s New Evil Demon. (shrink)

Autonomy has been central to moral and political philosophy for millenia, and has been positioned as a critical aspect of both justice and wellbeing. Research in psychology supports this position, providing empirical evidence that autonomy is critical to motivation, personal growth and psychological wellness. Responsible AI will require an understanding of, and ability to effectively design for, human autonomy (rather than just machine autonomy) if it is to genuinely benefit humanity. Yet the effects on human autonomy of digital experiences are (...) neither straightforward nor consistent, and are complicated by commercial interests and tensions around compulsive overuse. This multi-layered reality requires an analysis that is itself multidimensional and that takes into account human experience at various levels of resolution. We borrow from HCI and psychological research to apply a model (“METUX”) that identifies six distinct spheres of technology experience. We demonstrate the value of the model for understanding human autonomy in a technology ethics context at multiple levels by applying it to the real-world case study of an AI-enhanced video recommender system. In the process we argue for the following three claims: 1) There are autonomy-related consequences to algorithms representing the interests of third parties, and they are not impartial and rational extensions of the self, as is often perceived; 2) Designing for autonomy is an ethical imperative critical to the future design of responsible AI; and 3) Autonomy-support must be analysed from at least six spheres of experience in order to approriately capture contradictory and downstream effects. (shrink)

By creating certain marks on paper, or by making certain sounds-breathing past a moving tongue-or by articulation of hands and bodies, language users can give expression to their mental lives. With language we command, assert, query, emote, insult, and inspire. Language has meaning. This fact can be quite mystifying, yet a science of linguistic meaning-semantics-has emerged at the intersection of a variety of disciplines: philosophy, linguistics, computer science, and psychology. Semantics is the study of meaning. But what exactly is "meaning"? (...) What is the exact target of semantic theory? Much of the early work in natural language semantics was accompanied by extensive reflection on the aims of semantic theory, and the form a theory must take to meet those aims. But this meta-theoretical reflection has not kept pace with recent theoretical innovations. This volume re-addresses these questions concerning the foundations of natural language semantics in light of the current state-of-the-art in semantic theorising. (shrink)

This paper is part of a book symposium for L. A. Paul (2014) Transformative Experience (OUP).

This article connects philosophical debates about cognitive enhancement and situated cognition. It does so by focusing on moral aspects of enhancing our cognitive abilities with the aid of external artifacts. Such artifacts have important moral dimensions that are addressed neither by the cognitive enhancement debate nor situated cognition theory. In order to fill this gap in the literature, three moral aspects of cognitive artifacts are singled out: their consequences for brains, cognition, and culture; their moral status; and their relation to (...) personal identity. (shrink)

The question of the cognitive role of fictionality is this: what is the correct cognitive attitude to take to p, when it is fictional that p? We began by considering one answer to this question, implicit in the work of Kendall Walton, that the correct response to a fictional proposition is to imagine that proposition. However, this approach is silent in cases of fictional incompleteness, where neither p nor its negation are fictional. We argue that that Waltonians should embrace a (...) pluralistic account of the cognitive role of fictional incompleteness: in some cases of fictional incompleteness, we are permitted to resolve the incompleteness during our engagement with the target fiction, and in other cases, we are obliged not to resolve the incompleteness. But though pluralism is accommodated by Walton’s wider account of fictionality, it puts tension on his motivating idea that fictionality stands to the imagination as truth stands to belief. And so we develop a rival conception of the cognitive role of fictionality that is built around a different analogy: on this evidentialist approach, (known) fictionality stands to the imagination as evidence stands to credence. (shrink)

Millians about proper names typically claim that it is knowable apriori that Hesperus is Phosphorus. We argue that they should claim instead that it is knowable only aposteriori that Hesperus is Hesperus, since the Kripke-Putnam epistemic arguments against descriptivism are special cases of Quinean arguments that nothing is knowable apriori, and Millians have no resources to resist the more general Quinean arguments.

This chapter defends a view of semantics on which developing a semantic theory closely resembles developing a scale of measurement. The view helps explain how semantics has made so much progress despite deep disagreements about the target of semantic theorizing (e.g., between those who maintain that semantics is characterizing something psychological, and those who maintain that it is characterizing something social), how appeals to set-theoretic abstracta make sense despite Benacerraf-style worries and despite the fact that set-theoretic entities fit badly with (...) standard (e.g., causal) metasemantic views, and why the threat of radical context sensitivity does not undermine the semantic project. (shrink)

This report by the WHO Consultative Group on Equity and Universal Health Coverage addresses how countries can make fair progress towards the goal of universal coverage. It explains the relevant tradeoffs between different desirable ends and offers guidance on how to make these tradeoffs.

It is widely believed that Twin-Earth-style thought experiments show that the contents of a person's thoughts fail to supervene on her intrinsic properties. Several recent philosophers have made the further claim that Twin-Earth-style thought experiments produce metaphysically necessary conditions for the possession of certain concepts. I argue that the latter view is false, and produce counterexamples to several proposed conditions. My thesis is of particular interest because it undermines some attempts to show that externalism is incompatible with privileged access.

We explore the ethics of deliberately exposing consenting adults to SARS-CoV-2 to induce immunity to the virus (“DEI” for short). We explain what a responsible DEI program might look like. We explore a consequentialist argument for DEI according to which DEI is a viable harm-reduction strategy. Then we consider a non-consequentialist argument for DEI that draws on the moral significance of consent. Additionally, we consider arguments for the view that DEI is unethical on the grounds that, given that large-scale DEI (...) would be highly likely to result in some severe illnesses and deaths, DEI amounts to a form of killing. Our thesis is that incorporating a DEI program alongside the status-quo “calibrate-the-curve” responses could have significant advantages at the early stages of pandemics. These potential advantages mean that, at a minimum, research into DEI would have been justified early in the COVID-19 pandemic, and that DEI programs should be explored as potential additions to our overall approach to emerging pandemics in the future. (shrink)

Critical notice of Derk Pereboom's "Consciousness and the Prospects of Physicalism". Discusses Pereboom's idea that conscious states might be misrepresented in introspection, and his idea that instantiations of mental properties are composed of instantiations of physical properties.

This paper develops and critiques the two-dimensionalist account of mental content developed by David Chalmers. I first explain Chalmers's account and show that it resists some popular criticisms. I then argue that the main interest of two-dimensionalism lies in its accounts of cognitive significance and of the connection between conceivability and possibility. These accounts hinge on the claim that some thoughts have a primary intension that is necessarily true. In this respect, they are Carnapian, and subject to broadly Quinean attack. (...) The remainder of the paper advances such an attack. I argue that there are possible thinkers who are willing to revise their beliefs in response to expert testimony, and that such thinkers will have no thoughts with necessary primary intensions. I even suggest that many actual humans may well be such thinkers. I go on to argue that these possible thinkers show that the two-dimensionalist accounts fail. (shrink)

This paper attempts to address the question what logical strength theories of truth have by considering such questions as: If you take a theory T and add a theory of truth to it, how strong is the resulting theory, as compared to T? Once the question has been properly formulated, the answer turns out to be about as elegant as one could want: Adding a theory of truth to a finitely axiomatized theory T is more or less equivalent to a (...) kind of abstract consistency statement. A large part of the interest of the paper lies in the way syntactic theories are 'disentangled' from object theories. (shrink)

How does logic relate to rational belief? Is logic normative for belief, as some say? What, if anything, do facts about logical consequence tell us about norms of doxastic rationality? In this paper, we consider a range of putative logic-rationality bridge principles. These purport to relate facts about logical consequence to norms that govern the rationality of our beliefs and credences. To investigate these principles, we deploy a novel approach, namely, epistemic utility theory. That is, we assume that doxastic attitudes (...) have different epistemic value depending on how accurately they represent the world. We then use the principles of decision theory to determine which of the putative logic-rationality bridge principles we can derive from considerations of epistemic utility. (shrink)

This article explores the ambivalent relationship of neo-Aristotelian naturalism to ethical supervenience. One of the main proponents of this approach, Michael Thompson, holds a position that leads to a rejection of local ethical supervenience. It is argued that this rejection implicitly undermines a premise held by other prominent neo-Aristotelian naturalists, such as Philippa Foot or Rosalind Hursthouse, who implemented Thompson’s species-relative logic of ethical evaluations into their theories. This premise—that there is a systematic connection between the virtuous life and the (...) benefit of the individual—could be re-established if neo-Aristotelian naturalism abandoned the species-essentialist understanding of life-forms and instead accepted local ethical supervenience as an ethical frame of reference. Although this article derives its problem from the main works of the aforementioned authors, its interest lies not mainly in exegesis, but in the systematic discussion of the logical status and the functionality of the concept of life-form in neo-Aristotelian naturalism. This discussion will be enriched by the inclusion of the logical distinctions and insights from modern philosophical biology. (shrink)

On what basis should we embrace a religious belief? In this article I argue that religious faith should be viewed, not as a conclusion we arrive at after reviewing the evidence, but as an existential decision we make through which we define ourselves.

Nietzsche announces his intentions to publish a “physiology of aesthetics”, namely a naturalistic explanation for how aesthetic judgements are grounded in the physiology of both the one experiencing the work, and the creator of it. But as well as the physiological reduction of aesthetic judgements, Nietzsche in many places across his oeuvre frames the apparatus of physiology, especially the prescriptive dimension of self-cultivation, in terms amenable to being treated as ‘aesthetic’. The first section will mount a (re-) defense of the (...) use of aestheticized language for discussing Nietzschean self-cultivation. The second section demonstrates an aesthetic evaluation of capacities that make possible the acquisition and removal of instinctual components, ultimately arguing for Nietzsche’s qualified indeterminism regarding the capacity for self-cultivation. The third section will assess the pres- ence of another aesthetic measure, this time in terms of envisaging one’s psycho-physiology by reference to an external spectacle. The final section discusses metaethical questions stemming from Nietzsche’s prescriptive language regarding the aestheticization of our physiology. (shrink)

Kaplan (1989) famously claimed that monsters--operators that shift the context--do not exist in English and "could not be added to it". Several recent theorists have pointed out a range of data that seem to refute Kaplan's claim, but others (most explicitly Stalnaker 2014) have offered a principled argument that monsters are impossible. This paper interprets and resolves the dispute. Contra appearances, this is no dry, technical matter: it cuts to the heart of a deep disagreement about the fundamental structure of (...) a semantic theory. We argue that: (i) the interesting notion of a monster is not an operator that shifts some formal parameter, but rather an operator that shifts parameters that play a certain theoretical role; (ii) one cannot determine whether a given semantic theory allows monsters simply by looking at the formal semantics; (iii) theories which forbid shifting the formal "context" parameter are perfectly compatible with the existence of monsters (in the interesting sense). We explain and defend these claims by contrasting two kinds of semantic theory--Kaplan's (1989) and Lewis's (1980). (shrink)

When the benefits of surgery do not outweigh the harms or where they do not clearly do so, surgical interventions become morally contested. Cutting to the Core examines a number of such surgeries, including infant male circumcision and cutting the genitals of female children, the separation of conjoined twins, surgical sex assignment of intersex children and the surgical re-assignment of transsexuals, limb and face transplantation, cosmetic surgery, and placebo surgery.

A letter to The Times of London, May 9, 1992 protesting the Cambridge University proposal to award an honorary degree to M. Jacques Derrida.

The Global Forum on Bioethics in Research (GFBR) served as a global platform for debate on ethical issues in international health research between 1999 and 2008, bringing together research ethics experts, researchers, policy makers and community members from developing and developed countries. In total, nine GFBR meetings were held on six continents. Work is currently underway to revive the GFBR. This paper describes the purpose and history of the GFBR and presents key elements for its reinstatement, future functioning and sustainability. (...) Potential participants and sponsors are encouraged to contribute actively to the future of this unique international research ethics event. (shrink)

Whilst media and political rhetoric in Britain is sceptical and often outright damning of the (presumed) morals and behaviours of the White marginalized poor, our aim is to explore the conditions under which successful communities are nevertheless built. Specifically, we examine the features of community and stress its importance both for belonging and bonding around shared norms and practices and for fostering the necessary bridging essential for interacting and cooperating with others. In considering what it means to foster a community (...) that acts as a breakwater against the tides of stigma or disadvantage, we pay special attention to what we will call enabling conditions – essential features that communities either can or should be able to provide or that exist independent of communities and are indispensable for accessing opportunities in the wider society. We detail the dynamics of White poverty and exclusion before turning our attention to possible responses to these challenges. In searching for viable responses to stigma and disadvantage, we compare some different typologies of community presently available to the White poor in Britain and examine whether these are sufficient to satisfy the enabling conditions associated with more robust forms of group membership. (shrink)

What we value, like, endorse, want, and prefer changes over the course of our lives. Richard Pettigrew presents a theory of rational decision making for agents who recognise that their values will change over time and whose decisions will affect those future times.

Public health is concerned with increasing the health of the community at whole. Insofar as health is a ‘good’ and the community constitutes a ‘public’, public health by definition promotes a ‘public good’. But ‘public good’ has a particular and much more narrow meaning in the economics literature, and some commentators have tried to limit the scope of public health to this more narrow meaning of a ‘public good’. While such a move makes the content of public health less controversial, (...) it also strips important goals from the realm of public health, goals that traditionally have been, and morally should be, a part of it. Instead, I will argue, while public health should be defined by public goods, it should be defined by a broader conception of public goods that I shall call ‘normative public goods’, goods that ought to be treated as if they were public goods in the more narrow sense. (shrink)

advanced directivesend-of-life decisionsharming the deadposthumous reproductiontransplant ethics.

Livro-texto de introdução à lógica, com (mais do que) pitadas de filosofia da lógica, produzido como uma versão revista e ampliada do livro Forallx: Calgary. Trata-se da versão de 13 de outubro de 2022. Comentários, críticas, correções e sugestões são muito bem-vindos.

The book is an attempt to identify the main principles of a new political philosophy corresponding to the parameters of the Anthropocene, i.e. the geological-climatic epoch of the planetary system in which the negative influence of man on planetary cycles and evolutionary processes exceeds the influence of geological forces. Humanity has become the dominant force affecting all components of the planetary ecosystem (biosphere, hydrosphere, atmosphere, cryosphere, lithosphere) and its activities bring with them problems that affect the social and political spheres. (...) An Introduction to Environmental Political Philosophy illustrates these problems, examines their causes and phenomena, and seeks to understand them in detail. The book does not formulate cheap populist solutions or serve as a political agenda. Rather, it presents philosophical analyses of ecologically, sociologically, politically, and economically contingent phenomena in order to achieve a comprehensive understanding of the socio-political situation of the Anthropocene. (shrink)

Whence comes the evil will? My paper examines Kant’s notion of radical evil and Kierkegaard’s analysis of sin in order to uncover the existential-ontological dynamic of the evil will. Ultimately, I argue, the evil will arises in response to the anxiety inherent in freedom itself. I conclude with an examination of Kierkegaard’s ‘formula of faith’ as a solution to the dilemma of freedom, and consider the role faith may play in freedom’s moral maturation.

I write as a Jew who has come to see the Jewish and Christian religious movements as complementary, at least as each may be ideally envisioned. This complementarity does not entail the ‘supersession’ of Judaism or the negation of Judaism. It does not in any way imply that Jews should abandon Judaism. On the contrary, rightly seen it can lead to a greater affirmation of Judaism and of the teachings at Judaism's heart. In this article I discuss the nature of (...) this complementarity and argue that its recognition can help further and deepen the spiritual missions of both traditions. (shrink)

C. Stephen Layman contends that an argument supporting theism over naturalism can be constructed based on three defensible, non–question-begging premises about the moral order. Previous critics of Layman’s argument have challenged the truth of these premises. We stipulate them arguendo but go on to show that there is a deeper problem: a fourth premise introduced to complete the argument—the “completion premise,” as we call it—is true only if we assume that God exists or we concede that there is no afterlife. (...) We close with suggestions for how Layman’s argument must be strengthened to meet with dialectical success. (shrink)

I employ William Carlos Williams' poem, "The Red Wheelbarrow" to provide a non-technical introduction to Heidegger's Being and Time. (Note: This Philpapers entry provides access to the full article.).

One goal of this paper is to argue that autobiographical memories are extended and distributed across embodied brains and environmental resources. This is important because such distributed memories play a constitutive role in our narrative identity. So, some of the building blocks of our narrative identity are not brain-bound but extended and distributed. Recognising the distributed nature of memory and narrative identity, invites us to find treatments and strategies focusing on the environment in which dementia patients are situated. A second (...) goal of this paper is to suggest various of such strategies, including lifelogging technologies such as SenseCams, life story books, multimedia biographies, memory boxes, ambient intelligence systems, and virtual reality applications. Such technologies allow dementia patients to remember their personal past in a way that wouldn’t be possible by merely relying on their biological memory, in that way aiding in preserving their narrative identity and positively contributing to their sense of well-being. (shrink)

In this chapter we explain what experimental philosophy of science is, how it relates to the philosophy of science, and STS more broadly, and what sorts of contributions is can make to ongoing research in the philosophy of science.

The purpose of my paper is to show the derivation of what is sometimes called the ‘new liberalism’ from the basic principles of classical liberalism, through a reading of John Locke’s treatment of the right to property in his Second Treatise of Government. Locke’s work sharply distinguishes between the natural right to property in the ‘state of nature’ and the societal right to property as established in a socio-economic political system. Whereas the former does not depend on the consent of (...) others, it is qualified by strict limits on the amount of property that may be rightly acquired. The societal right to property lifts these limits but is justified only under the principle of universal consent. This principle, I argue, implies the Rawlsian difference principle; i.e., that the regulation and distribution of property must be such as would elicit the freely proffered consent of society’s least advantaged members. (shrink)

In a series of papers over the past twenty years, and in a new book, Igor Douven has argued that Bayesians are too quick to reject versions of inference to the best explanation that cannot be accommodated within their framework. In this paper, I survey their worries and attempt to answer them using a series of pragmatic and purely epistemic arguments that I take to show that Bayes’ Rule really is the only rational way to respond to your evidence.

Priest has provided a simple tableau calculus for Chellas's conditional logic Ck. We provide rules which, when added to Priest's system, result in tableau calculi for Chellas's CK and Lewis's VC. Completeness of these tableaux, however, relies on the cut rule.

In an earlier paper, "Non-conceptual Content and the 'Space of Reasons'", I distinguished two forms of the view that perceptual content is non-conceptual, which I called the 'state view' and the 'content view'. On the latter, but not the former, perceptual states have a different kind of content than do cognitive states. Many have found it puzzling why anyone would want to make this claim and, indeed, what it might mean. This paper attempts to address these questions.